Observatório Económico e Social de Trás-os-Montes

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1 Observatório Económico e Social de Trás-os-Montes

2 1 Nota Introdutória O Observatório Económico e Social é uma iniciativa da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIM-TTM), a qual adjudicou ao Instituto Politécnico de Bragança o seu desenvolvimento. O Observatório tem por missão a recolha, tratamento, sistematização e divulgação de informação relativa a aspetos relevantes para o conhecimento do Território das Terras de Trás-os- Montes e para a promoção do seu desenvolvimento. O Observatório pretende atingir os seguintes objetivos: 1.Disponibilizar com uma periodicidade regular um conjunto de indicadores estatísticos caracterizadores da realidade socioeconómica do território das TTM; 2.Elaborar estudos temáticos, de caracterização e/ou de prospetiva, tendo em vista conhecer com maior detalhe ou perspetivar a evolução futura de algum setor ou aspeto particular do tecido económico e social regional; 3.Promover ações de divulgação, de debate e de reflexão sobre a economia e a sociedade da região; 4.Divulgar a informação estatística produzida através de meios adequados. O Observatório tem como principais instrumentos de divulgação da informação um site na Internet com disponibilização on-line e em permanência de bases de dados e indicadores de informação estatística. Para além disso o Observatório elabora boletins estatísticos semestrais, com a disponibilização e análise da evolução de alguns indicadores mais relevantes O Documento que agora se apresenta é o primeiro desta série de Boletins periódicos e, por esse motivo, é mais extenso e analisa um conjunto mais alargado e indicadores do que aqueles que se lhe seguirão. O Documento divide-se em dois volumes, o primeiro relativo à população e condições de vida e o segundo à Economia Regional.

3 2 Índice Nota Introdutória 1 1 População População residente e densidade populacional Natalidade, mortalidade e saldo populacional Migrações: população estrangeira Índice de dependência de envelhecimento 17 2 Habitação, Conforto e Condições de Vida Alojamentos Condições de Vida 23 3 Educação Alunos no ensino superior Avaliação dos alunos no ensino superior Alunos Diplomados no ensino superior Despesas de Educação Bolsas e Ação Social 31 4 Saúde Recursos Humanos 32 5 Proteção Social Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações Apoios Sociais Organizações de apoio social 34 6 Emprego e Mercado de Trabalho População inscrita nos centros de emprego Ganho médio 41 7 Rendimento e Despesas Familiares Rendimentos Despesas 46 8 Empresas Empresas e sociedades não financeiras e estabelecimentos bancários Empresas não financeiras Sociedades constituídas e dissolvidas 55 9 Ciência e Tecnologia Despesas em I&D Recursos humanos dedicados a I&D Patentes Publicações científicas Contas Regionais Finanças da Administração Local Balança regional Investimento e consumo 68

4 Produto e rendimento Poder de compra Atividades Económicas Produção e criação de valor Exportações Eficiência e rendibilidade Internacionalização Turismo Estabelecimentos turísticos Dormidas, Hóspedes e Permanência média Capacidade de alojamento e Taxa de Ocupação Proveitos de Aposento Ambiente, Energia e Território Água e saneamento Resíduos Bombeiros Participação Eleitoral Recenseamento eleitoral Eleitores Votantes e abstenção Agricultura Estrutura Agrícola População agrícola Explorações Mão-de-Obra Economia Agrícola Produtos DOP Floresta Agroindustrial Produção Justiça Rede Judiciária Crimes Prisões Processos Notários Recursos Humanos Nota Final 137

5 4 Índice Tabelas Tabela 1 - Evolução da população residente ( ) 10 Tabela 2 - Evolução da densidade populacional ( ) 11 Tabela 3 - Evolução da taxa buta de natalidade, mortalidade e diferença entre ambas ( ) 12 Tabela 4 - Evolução da taxa buta de natalidade ( ) 13 Tabela 5 - Evolução da taxa buta de mortalidade ( ) 13 Tabela 6 - Evolução do saldo populacional total ( ) 14 Tabela 7 - Evolução do saldo natural da população ( ) 15 Tabela 8 - Evolução do saldo migratório da população ( ) 15 Tabela 9 - Evolução da população estrangeira com estatuto legal de residente em % da população residente ( ) 16 Tabela 10 - Evolução do índice de envelhecimento ( ) 17 Tabela 11 - Evolução do índice de dependência de idosos ( ) 18 Tabela 12 - Evolução do nº de indivíduos em idade ativa por idoso ( ) 18 Tabela 13 - Evolução do índice de dependência total ( ) 19 Tabela 14 - Nº médio de alojamentos por Km², para 2001 e Tabela 15 - Parque habitacional - edifícios de habitação familiar clássica, Tabela 16 - Parque habitacional - alojamentos familiares clássicos, Tabela 17 - Encargos Médios mensais com aquisição de edifícios ou arrendamento, em 23 Tabela 18 - Número de alunos matriculados e nº de alunos em retenção/desistência 27 Tabela 19 - Nº de alunos total e nº de alunos estrangeiros inscritos no ensino superior 30 Tabela 20 - Nº de alunos diplomados no ensino superior 30 Tabela 21 - Despesas do Estado em educação 31 Tabela 22 - Pessoal ao Serviço nos Centros de Saúde 32 Tabela 23 - Proteção Social: Pensões, Rendimentos, Prestações de Desemprego e Abono de Família 33 Tabela 24 - Número de Respostas Sociais no Distrito de Bragança 35 Tabela 25 - Capacidade das Respostas Sociais (2014) 35 Tabela 26 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos) ( ) 37 Tabela 27 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional em percentagem da população residente com 15 a 64 anos ( ) 38 Tabela 28 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos) por diferentes características demográficas e de mercado de trabalho ( ) 39 Tabela 29 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos), por sexo ( ) 39 Tabela 30 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos), por situação face ao emprego ( ) 40 Tabela 31 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos), por duração do período de desemprego ( ) 40 Tabela 32 - Evolução do ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem ( ) 41 Tabela 33 - Evolução da diferença do ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem entre sexos ( ) 42 Tabela 34 - Evolução do ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, por sexo ( ) 42

6 5 Tabela 35 - Evolução da diferença entre o salário mínimo nacional e a remuneração base média mensal dos trabalhadores por conta de outrem ( ) 43 Tabela 36 - Nº de Declarações de IRS e Rendimento Bruto das Pessoas Singulares no Distrito de Bragança 44 Tabela 37 - Rendimento Bruto por Agregado (M ) 45 Tabela 38 - Banca: Depósitos de Clientes por Tipo de Cliente (K ) Painel A- Emigrantes 46 Tabela 39 - Despesas Médias por Agregado Familiar por Tipo de Bens e Serviços ( ) 47 Tabela 40 - Crédito à Habitação por Concelho (K ) 48 Tabela 41 - Evolução do número de empresas e sociedades não financeiras e estabelecimentos bancários e nº de pessoal ao serviço ( ) 50 Tabela 42 - Evolução do número de empresas e sociedades não financeiras e peso relativos das sociedades no total de empresas não financeiras ( ) 51 Tabela 43 - Evolução do nº de empresas e sociedades não financeiras por escalão de dimensão ( ) 52 Tabela 44 - Evolução do nº de empresas não financeiras ( ) 53 Tabela 45 - Evolução do nº de pessoas ao serviço nas empresas não financeiras ( ) 53 Tabela 46 - Evolução do nº de médio de pessoas ao serviço em empresas não financeiras ( ) _ 54 Tabela 47 - Evolução do nº de empresas não financeiras por escalão de dimensão e proporção de cada escalão de dimensão no total de empresas não financeiras ( ) 55 Tabela 48 - Evolução do nº de sociedades não financeiras constituídas, dissolvidas e nº de empresas constituídas por empresas dissolvidas ( ) 56 Tabela 49 - Evolução do nº de sociedades não financeiras constituídas ( ) 56 Tabela 50 - Evolução do nº de sociedades não financeiras dissolvidas ( ) 57 Tabela 51 - Despesa em I&D por sector de execução na CIM TTM (milhares de euros, ) 58 Tabela 52 - Pedidos de invenções por via nacional no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) 61 Tabela 53 - Publicações científicas no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) 62 Tabela 54 - Receitas efetivas da Administração Local 63 Tabela 55 - Despesas efetivas da Administração Local 64 Tabela 56 - Saldo da Administração Local ( ) 65 Tabela 57 - Poder de compra per capita (%) 69 Tabela 58 - Evolução do peso do VAB das empresas não financeiras por setor de atividade (2009 e 2012) 72 Tabela 59 - Valor dos bens exportados pelas empresas por concelho 74 Tabela 60 - Estabelecimentos de alojamento, por município (Nº) 77 Tabela 61 - Dormidas, Hóspedes e Estada Média, por Município 78 Tabela 62 - Dormidas por Mercado Emissor, por Município 79 Tabela 63 - Capacidade de Alojamento e Taxa de Ocupação-Cama, por município 80 Tabela 64 - Proveitos por Aposento, por município 81 Tabela 65 - Bombeiros: Alguns Indicadores 85 Tabela 66 - Taxa de abstenção nas eleições para a Assembleia da República 91 Tabela 67 - Superfície das culturas temporárias (ha), tipo e classes de área (cultura agrícola) 97 Tabela 68 - Superfície irrigável (ha) das explorações agrícolas e tipo de utilização das terras 97 Tabela 69 - Proporção da superfície irrigável (%) na superfície agrícola 98 Tabela 70 - Superfície agrícola utilizada por unidade de trabalho (ha) 99 Tabela 71 - Superfície regada de culturas permanentes (ha) das explorações agrícolas 100 Tabela 72 - População agrícola familiar (Nº) 100

7 6 Tabela 73 - Proporção da população agrícola familiar na população residente (%) por relação de parentesco 101 Tabela 74 - População agrícola familiar com atividade remunerada exterior à exploração agrícola e relação de parentesco 102 Tabela 75 - Explorações agrícolas e fonte de rendimento do agregado doméstico (2009, 1999, 1989) _ 103 Tabela 76 - Superfície agrícola utilizada (ha) e forma de exploração (SAU) 104 Tabela 77 - Explorações agrícolas e natureza jurídica 105 Tabela 78 - Proporção de produtores agrícolas singulares (%) e tempo de atividade agrícola na exploração agrícola 107 Tabela 79 - Produtores agrícolas singulares (Nº) com atividades remuneradas exteriores à exploração agrícola 107 Tabela 80 - Explorações agrícolas com mão-de-obra agrícola não familiar e tipo de mão-de-obra agrícola não familiar 108 Tabela 81 - Explorações agrícolas com trabalhadores permanentes e orientação técnico-económica 108 Tabela 82 - Explorações agrícolas com atividades lucrativas não agrícolas e tipo de atividade (Nº), Tabela 83 - Explorações agrícolas por localização geográfica e orientação técnico-económica (Nº) 110 Tabela 84 - Superfície agrícola utilizada (ha) e orientação técnico-económica 111 Tabela 85 - Explorações agrícolas com tratores (N.º) por localização geográfica e Classes de número de tratores 113 Tabela 86 - Proporção das explorações agrícolas com tratores (%) por localização geográfica e classes de número de tratores 114 Tabela 87 - Proporção de tratores por 100 ha de superfície agrícola utilizada (Nº) 114 Tabela 88 - Tratores por exploração agrícola (Nº) por localização geográfica 114 Tabela 89 - Volume de trabalho da mão-de-obra agrícola (UTA) por tipo de mão-de-obra 115 Tabela 90 - Volume de trabalho da população agrícola familiar (UTA) e relação de parentesco 116 Tabela 91 - Produção de azeitona (toneladas) 116 Tabela 92 - Bovinos por exploração (Nº) 118 Tabela 93 - Colmeias e cortiços povoados (Nº) 122 Tabela 94 - Identificação dos produtos DOP por concelho 123 Tabela 95 - Caraterização da produção de queijo 123 Tabela 96 - Modalidades de escoamento de queijo (%) 124 Tabela 97 - Caraterização da produção de bovinos, caprinos, suínos 124 Tabela 98 - Caraterização da produção de produtos de salsicharia 125 Tabela 99 - Modalidade de escoamento de produtos de salsicharia (%) 125 Tabela Caraterização da produção de mel 126 Tabela Modalidade de escoamento da produção de mel (%) 126 Tabela Caraterização da produção de azeite 126 Tabela Modalidade de escoamento da produção de azeite (%) 126 Tabela Número de incêndios florestais 127 Tabela Superfície ardida (ha) 127 Tabela Superfície ardida média (ha) 128 Tabela Taxa superfície florestal ardida (%) 128 Tabela Estabelecimentos Prisionais existentes na região da CIM TTM 133 Tabela Evolução do nº de reclusos nos estabelecimentos prisionais de Bragança e Izeda 133 Tabela Evolução anual dos processos nos tribunais judiciais de 1ª instância nos concelhos da CIM TTM 134

8 7 Tabela Duração média dos processos findos (meses) em tribunais judiciais de 1ª instância e tipo de processo, nos concelhos da CIM TTM 134 Tabela Distribuição dos serviços de notariado e conservatória 135 Tabela Recursos Humanos Tribunal Judicial da Comarca de Bragança,

9 8 Índice de Figuras Figura 1 - Número médio de alojamentos familiares, por Km2, segundo os Censos. 21 Figura 2 - Fator dinamismo relativo de poder de compra por localização geográfica, Figura 3 - Taxa bruta de escolarização no ensino básico (%) 25 Figura 4 - Taxa bruta de escolarização no ensino secundário (%) 26 Figura 5 - Alunos Matriculados no Ensino Básico por ano letivo 28 Figura 6 - Alunos Matriculados no Ensino Secundário por ano letivo 28 Figura 7 - Resultados Escolares - Taxas de retenção e desistência Ensino Básico 29 Figura 8 - Variação temporal dos valores de despesa em I&D por sector de execução no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) 58 Figura 9 - Variação temporal do número de investigadores (as) equivalente a tempo integral (ETI) nas instituições e empresas com atividade de I&D, no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) 59 Figura 10 - Variação temporal da proporção de pessoal ao serviço equivalente a tempo integral (ETI) em atividade de I&D nas empresas, no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) 60 Figura 11 - Variação temporal dos pedidos de invenções por via nacional no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) 61 Figura 12 - Variação temporal das publicações científicas no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) 62 Figura 13 - Bancos, Caixas económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 66 Figura 14 - Crédito concedido por bancos, caixas económicas e caixas de crédito agrícola mútuo 67 Figura 15 - Depósitos de clientes nos bancos, caixas económicas e caixas de crédito agrícola mútuo 68 Figura 16 - Valor acrescentado bruto das empresas não financeiras 71 Figura 17 - Valor acrescentado bruto das empresas não financeiras por concelho e por setor de atividade 73 Figura 18 - Valor dos bens exportados pelas empresas por concelho 74 Figura 19 - Despesas em ambiente dos municípios 82 Figura 20 - População servida por sistemas de abastecimento de água 83 Figura 21 - População servida por sistemas de drenagem de águas residuais 83 Figura 22 - Resíduos urbanos recolhidos por habitante 84 Figura 23 - Resíduos urbanos recolhidos por habitante seletivamente 84 Figura 24 Recenseados 86 Figura 25 - Eleitores nas eleições para a Assembleia da República 87 Figura 26 - Eleitores nas eleições para as Autarquias Locais 88 Figura 27 - Votantes nas eleições para a Assembleia da República 89 Figura 28 - Votantes nas eleições para as Autarquias Locais 90 Figura 29 - Abstenção nas eleições para a Assembleia da República 91 Figura 30 - Abstenção nas eleições para as Autarquias Locais 92 Figura 31 - Superfície das explorações agrícolas por tipo de utilização das terras e classes de SAU 93 Figura 32 - Superfície agrícola utilizada por composição da SAU e classes 94 Figura 33 - Blocos de superfície agrícola por exploração agrícola 94 Figura 34 - Superfície agrícola utilizada média por exploração 95 Figura 35 - Superfície das culturas permanentes (ha) e tipo de culturas permanentes 96 Figura 36 - Evolução da superfície irrigável (ha) das explorações 98 Figura 37 - Superfície de prados e pastagens permanentes (ha) por classes de área 99

10 9 Figura 38 - População agrícola familiar (N.º) por Sexo, Grupo etário, Relação de parentesco e Nível de escolaridade 101 Figura 39 - Explorações agrícolas (Nº), classes de superfície e classes de unidades de trabalho ano (> 0 - < 0,5 UTA) 103 Figura 40 - Explorações agrícolas e forma de exploração (SAU) 104 Figura 41 - Dirigentes da exploração agrícola por sexo 105 Figura 42 - Produtores agrícolas singulares sem qualquer nível de escolaridade 106 Figura 43 - Proporção de produtores singulares com nível de escolaridade 106 Figura 44 - Proporção das explorações agrícolas com atividades lucrativas não agrícolas (%) 110 Figura 45 - Explorações agrícolas com culturas permanentes, tipos e classes de áreas (Nº) 111 Figura 46 - Explorações agrícolas com culturas temporárias por tipo e classes de área (Nº) 112 Figura 47 - Evolução do número de explorações agrícolas com máquinas agrícolas 112 Figura 48 - Explorações agrícolas com máquinas agrícolas e tipo de máquinas agrícolas 113 Figura 49 - Unidade de trabalho ano médio por exploração agrícola (UTA) e classes de superfície agrícola utilizada (2009) 115 Figura 50 - Produção vinícola em mosto (hl) 2009 a Figura 51 - Produção vinícola em vinho (hl) 117 Figura 52 - Superfície de vinha de uva para vinho (ha) das explorações vitícolas por Localização geográfica e Tipo de alteração de património 118 Figura 53 - Cabeças normais (bovinos Nº) e classes de cabeças normais 119 Figura 54 - Cabeças normais (aves - N.º) e Classes de cabeças normais 119 Figura 55 - Cabeças normais (caprinos Nº) e classes de cabeças normais 120 Figura 56 - Cabeças normais (ovinos- Nº) e classes de cabeças normais 120 Figura 57 - Cabeças normais (coelhos Nº) e classes de cabeças normais 121 Figura 58 - Cabeças normais (suínos Nº) e classes de cabeças normais 121 Figura 59 - Cabeças normais por superfície agrícola utilizada (CN/ha) 122 Figura 60 - Número de lagares de azeite 128 Figura 61 - Mapa rede judiciária distrito de Bragança 130 Figura 62 - Organização do Tribunal Judicial da Comarca de Bragança 131 Figura 63 - Evolução da Taxa de criminalidade ( ) 132 Figura 64 - Crimes registados 132

11 10 1 População 1.1 População residente e densidade populacional Na tabela seguinte apresenta-se a evolução da população residente nos concelhos que compõem a CIM-TTM, em número absoluto. Apresenta-se, ainda a taxa de crescimento anual da população assim como a sua taxa de crescimento média anual. Para cada concelho e para a CIM, como um todo, apresenta-se ainda um gráfico de barras que mostra, de forma instantânea, a evolução dos valores absolutos (a verde apresenta-se o ano com o maior valor absoluto da variável). Para as taxas de crescimento anuais, apresenta-se um gráfico de linhas que indica a tendência e ritmo desse mesmo crescimento (sendo que a linha horizontal representa o valor nulo da taxa de crescimento). Estes dois modelos de gráficos repetem-se ao longo do boletim. Tabela 1 - Evolução da população residente ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = População residente (Nº) (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,96 Taxa de crescimento médio no período ( ) -1,16-1,80-0,51-1,25-1,01-1,21-1,69-1,53-1,72-1,96 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA - Estimativas Anuais da População Residente (informação atualizada em ) Entendendo-se por população residente o conjunto de pessoas que, independentemente de no momento de observação zero horas do dia de referência estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, aí habitam a maior parte do ano com a família ou detêm a totalidade ou a maior parte dos seus haveres (metainformação, INE), verifica-se uma tendência de decréscimo dessa população nos 9 concelhos que compõem a CIM-TTM. A análise dos gráficos de barras, apresentados, permite visualizar a ocorrência de uma diminuição anual contínua dos valores absolutos da população residente o primeiro ano em análise é sempre, e para todos os concelhos, o ano que registou um maior número de população residente. Na CIM-TTM, a população decresceu, anualmente, dos habitantes, em 2009, para os habitantes em Em média, a CIM verificou um decréscimo médio anual de cerca de 1,16%. Vinhais e Alfândega da Fé foram os concelhos onde se registou a maior quebra média anual

12 11 da população (1,96% e 1,8%, respetivamente). A diminuição da população residente foi menos acentuada nos concelhos de Bragança e Miranda do Douro (0,51% e 1,01%, respetivamente). Em 2014, cerca de 30,5% da população residia no concelho de Bragança, 20,2% em Mirandela e 13,4% em Macedo de Cavaleiros. Vimioso e Alfândega da Fé são os concelhos com menor população residente em Na Tabela seguinte apresentam-se aos valores absolutos relativos à densidade populacional de 2009 a Acompanham-se tais valores com a taxa de crescimento anual e a taxa de crescimento médio anual, no período apresentado. A densidade populacional, habitualmente expressa em número de habitantes por km2, corresponde à intensidade do povoamento expressa pela relação entre o número de habitantes de uma área territorial determinada e a superfície desse território (metainformação INE). Tabela 2 - Evolução da densidade populacional ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Densidade populacional (população por Km2) (b) = Taxa de crescimento anual (%) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , ,4-0,93 16,0-1,84 30,2 0,00 22,8-1,30 15,5-1,27 36,5-0,82 12,7-1,55 25,5-1,92 9,8-2,00 13,2-2, ,2-0,93 15,7-1,88 30,1-0,33 22,5-1,32 15,4-0,65 36,1-1,10 12,5-1,57 25,1-1,57 9,7-1,02 13,0-1, ,9-1,42 15,5-1,27 29,9-0,66 22,2-1,33 15,2-1,30 35,7-1,11 12,3-1,60 24,8-1,20 9,5-2,06 12,7-2, ,6-1,44 15,2-1,94 29,7-0,67 21,9-1,35 15,1-0,66 35,1-1,68 12,1-1,63 24,4-1,61 9,3-2,11 12,5-1, ,4-0,97 14,9-1,97 29,4-1,01 21,7-0,91 14,9-1,32 34,6-1,42 11,9-1,65 24,0-1,64 9,1-2,15 12,2-2,40 Taxa de crescimento médio no período ( ) -1,14-1,78-0,54-1,24-1,04-1,23-1,60-1,59-1,87-2,00 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA - Estimativas Anuais da População Residente (informação atualizada em ) A evolução da densidade populacional espelha a evolução negativa da população residente. De 21,6 habitantes por Km2, em 2009, a densidade populacional da região desce para os 20,4 habitantes por km2, em Esta diminuição da densidade populacional, tendo sido mais acentuada nos anos de 2012 e 2013, traduz-se numa taxa de crescimento média anual negativa. A densidade populacional da região diminuiu, em média e por ano, cerca de 1,14%. Este valor foi mais acentuado nos concelhos de Vinhais (que perdeu cerca de 1 habitante por km2 em 6 anos), Alfândega da Fé (que quase perdeu 1,4 habitantes por km2 em 6 anos) e Vila Flor (que perdeu dois habitantes por km2 de 2009 e 2014). Bragança é o concelho que apresenta a maior densidade populacional (cerca de 30 habitantes por km2) tendo sido o concelho onde a redução da densidade populacional menos se fez sentir (apenas diminuiu cerca de 0,54%, em média, por ano). Vimioso é o concelho com a menor densidade populacional por km2 (de 10 habitantes por Km2, em 2009, passou a ter 9,1 habitantes, em 2014).

13 Natalidade, mortalidade e saldo populacional A análise da evolução das taxas brutas de mortalidade e natalidade (e a respetiva diferença) permite explicar parte da evolução da população residente na região. Uma primeira tabela apresenta a evolução do valor absoluto de cada um dos indicadores e a respetiva diferença. As duas tabelas seguintes apresentam a evolução da taxa bruta de natalidade e da taxa bruta de mortalidade (pela ordem indicada) e as respetivas taxas de crescimento anuais e taxa de crescimento médio anual. Por taxa bruta de natalidade entende-se o número de nados-vivos ocorrido durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de nados-vivos por 1000 habitantes) (metainformação INE). Por taxa bruta de mortalidade entende-se o número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número de óbitos por 1000 habitantes (metainformação INE) Tabela 3 - Evolução da taxa buta de natalidade, mortalidade e diferença entre ambas ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Taxa bruta de natalidade (b) = Taxa bruta de mortalidade (c) = Diferença entre taxa bruta de natalidade e mortalidade (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) ,0 12,5-6,5 4,7 13,7-9,0 7,3 10,6-3,3 5,3 12,3-7,0 4,3 16,5-12,2 6,7 11,5-4,8 5,8 13,0-7,2 4,6 15,1-10,5 6,7 17,5-10,8 3,9 14,1-10, ,2 13,2-7,0 3,1 18,4-15,3 7,6 11,4-3,8 5,8 13,1-7,3 4,8 14,7-9,9 7,1 11,5-4,4 4,6 13,2-8,6 6,5 12,1-5,6 6,1 18,8-12,7 3,6 18,9-15, ,1 13,0-6,9 5,1 16,6-11,5 7,4 10,7-3,3 4,6 13,4-8,8 4,4 15,5-11,1 7,1 11,1-4,0 5,6 14,6-9,0 5,4 14,2-8,8 6,9 22,6-15,7 3,4 15,3-11, ,8 14,4-8,6 5,8 23,5-17,7 6,5 11,6-5,1 4,5 14,3-9,8 6,1 14,7-8,6 6,4 12,4-6,0 4,5 17,1-12,6 6,2 16,6-10,4 6,8 20,4-13,6 3,8 17,6-13, ,7 14,4-8,7 6,3 18,0-11,7 6,6 12,4-5,8 4,5 13,4-8,9 3,4 17,8-14,4 6,2 13,6-7,4 4,1 13,4-9,3 6,0 15,1-9,1 9,6 20,8-11,2 4,0 18,6-14, ,8 13,8-8,0 5,8 17,9-12,1 6,8 12,9-6,1 5,7 12,2-6,5 4,4 15,7-11,3 7,2 12,2-5,0 4,8 15,1-10,3 3,9 14,4-10,5 5,2 17,9-12,7 4,4 16,9-12,5 Taxa de crescimento médio no período ( ) -0,7 2,0 4,2 4,3 5,5 6,1-1,4 4,0 13,1 1,5-0,2-1,5 0,5-1,0-1,5 1,4 1,2 0,8-3,7 3,0 7,4-3,2-0,9 0,0-4,9 0,5 3,3 2,4 3,7 4,2 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA - Estatísticas de Nados-Vivos e Estatísticas de Óbitos (informação atualizada em ) A visualização gráfica permite observar, de forma instantânea, que, em termos gerais, a evolução da taxa bruta de natalidade evolui de forma inversa à taxa bruta de mortalidade, sendo a diferença entre as duas sempre negativa e, tendencialmente, crescente. Por ano, em média, o número de nascimentos por habitantes na CIM desceu 0,7% enquanto o número de óbitos por mil habitantes aumentou 2%. A diferença entre as duas taxas, sempre negativa entre 2009 e 2014, cresceu 4,2% ao ano, em média, na região. De seis nascimentos por mil habitantes, em 2009, passou-se para os 5,8 nascimentos por mil habitantes, em Quanto aos óbitos, de 12,5 óbitos registados por mil habitantes, em 2009, passou para cerca de 13,8 óbitos por mil habitantes, em Esta evolução não foi, no entanto, idêntica em todos os concelhos. Em Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro e Vila Flor, a taxa de mortalidade diminuiu, no período apresentado. Apenas

14 13 em Vimioso, Mogadouro, Vila Flor e Bragança (por ordem decrescente) a taxa de natalidade diminuiu. Em Vila Flor, a evolução das duas taxas teve, como consequência, uma taxa de crescimento médio anual nulo da diferença entre os dois indicadores. A diferença aumentou significativamente em Bragança (13,1%, em média, por ano) e diminuiu em Macedo de Cavaleiros e Miranda do Douro (1,5% ao ano em média), fruto da evolução positiva da taxa de natalidade e da evolução negativa da taxa de mortalidade. Tabela 4 - Evolução da taxa buta de natalidade ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = Taxa bruta de natalidade (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , ,2 3,33 3,1-34,0 7,6 4,1 5,8 9,43 4,8 11,6 7,1 5,97 4,6-20,7 6,5 41,30 6,1-9,0 3,6-7, ,1-1,61 5,1 64,52 7,4-2,6 4,6-20,7 4,4-8,3 7,1 0,00 5,6 21,74 5,4-16,9 6,9 13,11 3,4-5, ,8-4,92 5,8 13,73 6,5-12 4,5-2,17 6,1 38,64 6,4-9,86 4,5-19,6 6,2 14,81 6,8-1,45 3,8 11, ,7-1,72 6,3 8,62 6,6 1,54 4,5 0,00 3,4-44,3 6,2-3,13 4,1-8,89 6,0-3,23 9,6 41,18 4,0 5, ,8 1,75 5,8-7,94 6,8 3,03 5,7 26,67 4,4 29,41 7,2 16,13 4,8 17,07 3,9-35,0 5,2-45,8 4,4 10,00 Taxa de crescimento médio no período ( ) -0,68 4,30-1,41 1,47 0,46 1,45-3,71-3,25-4,94 2,44 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA - Estatísticas de Nados-Vivos (informação atualizada em ) A análise da taxa de crescimento anual e da taxa de natalidade permite verificar que a evolução das taxas de natalidade por ano, ao longo do período de 2009 e 2014, foi muito dispare. O valor reduzido de nascimentos por mil habitantes faz diminuir drasticamente a taxa de crescimento anual da natalidade. Os concelhos com menores taxas brutas de natalidade são aqueles mais afetados pelas alterações nos nºs de nascimentos. Bragança é o concelho com menores diferenças entre as taxas de crescimento anuais da taxa bruta de natalidade. Alfândega da Fé é um exemplo oposto. Tabela 5 - Evolução da taxa buta de mortalidade ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = Taxa bruta de mortalidade (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , ,2 5,60 18,4 34,3 11,4 7,5 13,1 6,50 14,7-10,9 11,5 0,00 13,2 1,5 12,1-19,87 18,8 7,4 18,9 34, ,0-1,52 16,6-9,78 10,7-6,1 13,4 2,3 15,5 5,4 11,1-3,48 14,6 10,61 14,2 17,4 22,6 20,21 15,3-19, ,4 10,77 23,5 41,57 11,6 8 14,3 6,72 14,7-5,16 12,4 11,71 17,1 17,1 16,6 16,90 20,4-9,73 17,6 15, ,4 0,00 18,0-23,40 12,4 6,90 13,4-6,29 17,8 21,1 13,6 9,68 13,4-21,64 15,1-9,04 20,8 1,96 18,6 5, ,8-4,17 17,9-0,56 12,9 4,03 12,2-8,96 15,7-11,80 12,2-10,29 15,1 12,69 14,4-4,6 17,9-13,9 16,9-9,14 Taxa de crescimento médio no 2,00 5,49 4,01-0,16-0,99 1,19 3,04-0,94 0,45 3,69 período ( ) Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA - Estatísticas de Óbitos (informação atualizada em ) Não tão acentuadamente, dados os valores superiores dos óbitos (em relação aos nascimentos) por mil habitantes, a taxa bruta de mortalidade apresenta também valores de crescimento anuais

15 14 muito distintos (veja-se o exemplo de Alfândega da Fé e Vinhais). Bragança, apesar de apresentar a maior taxa de crescimento médio anual da mortalidade (de cerca de 10,6 óbitos por mil habitantes, em 2009, passou para os quase 13 óbitos, em 2014), é o concelho que apresenta as menores variações anuais do indicador. As alterações verificadas na população residente observam-se através do saldo populacional. Entende-se por saldo populacional total ou variação populacional a diferença entre os efetivos populacionais no final e no início de um determinado período (metainformação Eurostat). Tabela 6 - Evolução do saldo populacional total ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = Saldo populacional total (Nº) (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Taxa de crescimento médio no período ( ) 9,84-0,64 66,82-0,50 3,05 12,25-0,98-9,56 7,93 5,03 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Na região, o saldo populacional foi sempre negativo no final de cada ano apresentado a população residente foi sempre inferior á população que residia na região no início desse mesmo ano apesar da evolução anual do indicador não ter sido constante. Esta situação traduz-se numa taxa de crescimento da perda populacional de cerca de 9,8% ao ano. O concelho de Bragança foi o mais afetado. Se em 2009 conseguiu aumentar a população residente em 2014 perdia 302 habitantes, acentuando-se a perda de habitantes a partir de 2011, como se pode observar no gráfico que mostra a evolução da taxa de crescimento anual. Mirandela, no entanto, perdeu, em termos absoluto, uma maior quantidade de população, por ano (em 2014 perdeu 362 habitantes). Perdendo população, em termos absolutos, mas com diminuições no nº de habitantes que perdem por ano, encontram-se os concelhos de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e (especialmente) Vila Flor. A variação populacional pode ser o resultado da variação da taxa de natalidade e mortalidade. A alteração das duas taxas permite calcular o saldo populacional natural. O saldo natural corresponde à diferença entre o número de nados-vivos e o número de óbitos num dado período de tempo (metainformação INE).

16 15 Tabela 7 - Evolução do saldo natural da população ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Saldo populacional natural (Nº) (b) = Taxa de crescimento anual (%) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,08 Taxa de crescimento médio no 2,96 4,30 14,07-2,81-2,49-0,86 5,55-1,43 1,49 2,41 período ( ) Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Face ao que já foi referido para a taxa de natalidade e mortalidade, não é de estranhar que o saldo natural da região apresente sempre valores negativos que cresceram, em média anualmente, quase 3%. Bragança é o concelho mais afetado. Bragança passou de uma perda de 117 habitantes, em 2009, para uma perda anual de 226 habitantes, em Seguem-se, em termos negativos, os concelhos de Mirandela, Vinhais e Macedo de Cavaleiros. Outro fator que altera o número de residentes numa região é a migração. O saldo migratório é a diferença entre o número de pessoas que imigram e o número de pessoas que emigram. De acordo com a metainformação do Eurostat, o saldo migratório é a diferença entre a imigração (entrada) e a emigração (saída) numa determinada região durante o ano (por conseguinte, o saldo migratório é negativo quando o número de emigrantes excede o número de imigrantes). Como a maioria dos países não possui valores exatos sobre imigração e emigração, o saldo migratório é geralmente calculado com base na diferença entre a variação populacional e o crescimento natural entre dois períodos (saldo migratório ajustado). Por conseguinte, as estatísticas sobre saldos migratórios são afetadas por todas as imprecisões estatísticas nas duas componentes desta equação, especialmente a variação populacional. Tabela 8 - Evolução do saldo migratório da população ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Saldo populacional migratório (b) = Taxa de crescimento anual (%) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Taxa de crescimento médio no período ( ) 18,16-11,09-10,75-9,25 6,48 14,64-6,57-15,60 59,67 0,87 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em )

17 16 Apenas em Bragança (nos anos de 2009 e 2010) e Miranda do Douro (de 2010 a 2013) se verificou um valor positivo do saldo migratório. Em todos os outros concelhos e anos para os quais se apresentam dados estatísticos, o valor de pessoas emigradas foi sempre superior ao valor de pessoas imigradas. Mirandela é o concelho onde o saldo migratório apresenta valores negativos mais acentuados. Na região, como um todo, em 2009, verificou-se mais 278 pessoas a emigrar (sair da região) do que a imigrar (entrar na região). Este valor passou, em 2014, para 542. Esta variação (muito acentuada entre 2011 e 2012) corresponde a uma taxa de crescimento do valor negativo do saldo migratório de cerca de 18% ao ano (em média). 1.3 Migrações: população estrangeira A análise dos números de imigrantes, com estatuto legal de residente por cada 100 habitantes residentes, mostra que a evolução do indicador é positiva. Tabela 9 - Evolução da população estrangeira com estatuto legal de residente em % da população residente ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = População estrangeira com estatuto legal de residente em % da população residente (b) = Taxa de crescimento anual (%) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , ,5 15,38 0,5 25,00 2,1 10,53 0,9 28,57 1,6 14,29 1,9 26,67 1,1 10,00 2,1 10,53 0,8 0,00 0,4 0, ,6 6,67 0,7 40,00 2,3 9,52 1,0 11,11 1,5-6,25 2,0 5,26 1,1 0,00 2,1 0,00 0,8 0,00 0,4 0, ,6 0,00 0,7 0,00 2,4 4,35 1,0 0,00 1,4-6,67 1,8-10,00 1,0-9,09 2,4 14,29 0,7-12,50 0,4 0, ,6 0,00 1,3 85,71 2,3-4,17 1,1 10,00 1,4 0,00 1,8 0,00 0,9-10,00 2,4 0,00 0,9 28,57 0,5 25, ,7 6,25 1,7 30,77 2,3 0,00 1,1 0,00 1,4 0,00 1,8 0,00 0,9 0,00 2,3-4,17 0,9 0,00 0,6 20,00 Taxa de crescimento médio no período ( ) 5,51 33,56 3,90 9,46 0,00 3,71-2,09 3,90 2,38 8,45 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) De 1,3 imigrantes por 100 habitantes, em 2009, a região passou para 1,7 imigrantes por 100 habitantes, em A evolução fez-se a um ritmo médio anual de 5,5% ao ano. Bragança e Vila Flor são os concelhos com maior nº de imigrantes por 100 residentes 2,3 imigrantes por cada 100 residentes, em Vinhais e Vimioso são os concelhos co menor nº de imigrantes por 100 habitantes estes dois concelhos não chegam a ter 1 imigrantes por 100 habitantes. Note-se que a composição dos fluxos imigratórios se altera. O número de imigrantes com origem em países Europeus diminui e aumenta o nº com origem em países Africanos.

18 Índice de dependência de envelhecimento O índice de envelhecimento corresponde ao número de pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas menores de 15 anos. Um valor inferior a 100 significa que há menos idosos do que jovens. Tal valor nunca se encontra na CIM-TTM. Tabela 10 - Evolução do índice de envelhecimento ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = Índice de envelhecimento (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , ,5 3,32 310,2 5,58 172,3 4,49 228,2 2,10 311,3 2,17 194,8 4,17 326,1 1,21 253,3 3,77 380,7 2,64 451,6 3, ,9 3,13 323,9 4,42 179,2 4,00 236,2 3,51 318,4 2,28 203,2 4,31 323,8-0,71 259,3 2,37 395,9 3,99 465,8 3, ,4 2,67 327,9 1,23 183,2 2,23 249,6 5,67 321,4 0,94 211,6 4,13 329,6 1,79 262,9 1,39 393,2-0,68 483,2 3, ,1 2,68 334,1 1,89 187,7 2,46 265,6 6,41 326,6 1,62 219,4 3,69 339,5 3,00 269,1 2,36 375,9-4,40 493,2 2, ,0 3,46 340,6 1,95 193,3 2,98 282,3 6,29 338,5 3,64 227,5 3,69 353,1 4,01 281,3 4,53 370,7-1,38 510,6 3,53 Taxa de crescimento médio no período ( ) 3,05 3,00 3,23 4,78 2,13 4,00 1,85 2,88-0,01 3,20 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Na região, em 2014, existiam 266 pessoas com 65 ou mais anos por cada 100 pessoas menores de 15 anos. Este valor cresceu, desde 2009, a um ritmo médio anual de cerca de 3%. Este ritmo foi superior nos concelhos de Macedo de Cavaleiros (4,78%), Mirandela (4%) e Bragança (3,23%). Estes 3 concelhos, no entanto, são os concelhos que apresentam um índice de envelhecimento mais baixo. Em Bragança, por exemplo, o nº de residentes com 65 anos ou mais por 100 habitantes com 15 ou menos anos é de 193 ou seja o nº de residentes idosos não atinge o dobro do nº de residentes jovens. Vinhais é o concelho que apresenta o valor mais elevado para o índice de envelhecimento em 2014 existiam 5 vezes mais idosos do que jovens com menos de 15 anos. Os concelhos de Vimioso, Mogadouro, Alfândega da Fé e Miranda do Douro apresentam valores para o índice de envelhecimento superiores a 300 (ou seja, nestes concelhos, há mais de 3 vezes mais idosos do que jovens com idade igual ou inferior a 15 anos). Vimioso é o único concelho onde se verificou uma diminuição (embora muito ligeira) do índice de envelhecimento, tendência que se vem verificando anualmente desde Não é apenas importante analisar a evolução do nº de idosos por cada jovem, é ainda fundamental analisar o nível de dependência de idosos. Este indicador é captado pelo índice de dependência de idosos que corresponde ao número de pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas em idade ativa, ou seja, com 15 a 64 anos. Um valor inferior a 100 significa que há menos idosos do que pessoas em idade ativa.

19 18 Tabela 11 - Evolução do índice de dependência de idosos ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Índice de dependência de idosos (b) = Taxa de crescimento anual (%) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , ,3 2,31 54,8 2,62 33,3 2,78 44,9 2,28 55,2 0,91 38,1 2,70 55,7 2,96 46,3 3,12 69,3 2,21 70,5 3, ,9 1,35 55,0 0,36 34,0 2,10 45,9 2,23 55,1-0,18 38,8 1,84 56,4 1,26 47,0 1,51 69,2-0,14 71,7 1, ,1 0,45 54,0-1,82 34,4 1,18 46,7 1,74 55,1 0,00 39,3 1,29 56,2-0,35 46,7-0,64 67,7-2,17 72,7 1, ,5 0,89 52,7-2,41 34,9 1,45 47,8 2,36 54,7-0,73 39,9 1,53 56,5 0,53 46,6-0,21 66,8-1,33 73,7 1, ,2 1,54 52,3-0,76 35,4 1,43 48,9 2,30 54,5-0,37 41,0 2,76 57,6 1,95 47,2 1,29 67,2 0,60 75,0 1,76 Taxa de crescimento médio no período ( ) 1,30-0,42 1,79 2,18-0,07 2,02 1,26 1,00-0,18 1,86 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) O valor de 100 nunca é atingido para a região (no total e por concelho) entre 2009 e 2014, mas apresenta valores acima dos 70 para o concelho de Vinhais, acima dos 60, no concelho de Vimioso e acima dos 50 em Mogadouro, Miranda do Douro e Alfândega da Fé. Em geral, a região passou de um valor de 43 idosos por cada 100 pessoas em idade ativa, em 2009, para um valor próximo dos 46 idosos por cada 100 pessoas em idade ativa em O índice de dependência de idosos aumentou de forma constante cerca de 1,3%, em média, por ano. Apenas em Alfândega da Fé, Vimioso e Miranda do Douro o índice de envelhecimento apresentou sinais de regressão. Macedo de Cavaleiros, pelo contrário, foi o concelho onde mais se acentuou, anualmente, o índice de dependência de idosos em seis anos o número de idosos por cada 100 residentes em idade ativa passou de quase 44 para os quase 49. De forma inversa por analisar-se o indicador que mede o nº de indivíduos em idade ativa por idoso, como se observa na tabela seguinte. Tabela 12 - Evolução do nº de indivíduos em idade ativa por idoso ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Nº de pessoas em idade ativa por idoso (b) = Taxa de crescimento anual (%) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , ,3 0,00 1,8-5,26 3,0-3,23 2,2-4,35 1,8 0,00 2,6-3,70 1,8 0,00 2,2 0,00 1,4-6,67 1,4-6, ,2-4,35 1,8 0,00 2,9-3,33 2,2 0,00 1,8 0,00 2,6 0,00 1,8 0,00 2,1-4,55 1,4 0,00 1,4 0, ,2 0,00 1,9 5,56 2,9 0,00 2,1-4,55 1,8 0,00 2,5-3,85 1,8 0,00 2,1 0,00 1,5 7,14 1,4 0, ,2 0,00 1,9 0,00 2,9 0,00 2,1 0,00 1,8 0,00 2,5 0,00 1,8 0,00 2,1 0,00 1,5 0,00 1,4 0, ,2 0,00 1,9 0,00 2,8-3,45 2,0-4,76 1,8 0,00 2,4-4,00 1,7-5,56 2,1 0,00 1,5 0,00 1,3-7,14 Taxa de crescimento médio no período ( ) -0,89 0,00-2,02-2,76 0,00-2,33-1,14-0,93 0,00-2,82 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Na região, existiam, desde 2011, apenas 2,2 pessoas em idade ativa por cada idoso tendo este indicador diminuído cerca de 0,89%, em média, durante o período.

20 19 O índice de dependência total é o número de menores de 15 anos e de pessoas com 65 e mais anos por cada 100 pessoas em idade ativa, ou seja, com 15 a 64 anos. Um valor inferior a 100 significa que há menos jovens e idosos do que pessoas em idade ativa. Tabela 13 - Evolução do índice de dependência total ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = Índice de dependência total (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , ,0 1,29 72,5 1,26 52,6 1,15 64,6 1,73 72,9 0,28 57,6 1,05 72,8 2,54 64,6 2,05 87,5 1,74 86,1 2, ,3 0,48 72,0-0,69 52,9 0,57 65,3 1,08 72,4-0,69 57,8 0,35 73,8 1,37 65,1 0,77 86,7-0,91 87,1 1, ,2-0,16 70,5-2,08 53,1 0,38 65,4 0,15 72,2-0,28 57,8 0,00 73,3-0,68 64,5-0,92 84,9-2,08 87,8 0, ,2 0,00 68,4-2,98 53,4 0,56 65,8 0,61 71,5-0,97 58,1 0,52 73,1-0,27 63,9-0,93 84,6-0,35 88,7 1, ,6 0,63 67,6-1,17 53,8 0,75 66,2 0,61 70,6-1,26 59,0 1,55 74,0 1,23 64,0 0,16 85,3 0,83 89,7 1,13 Taxa de crescimento médio no período ( ) 0,45-1,14 0,68 0,84-0,58 0,69 0,83 0,22-0,16 1,30 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Os valores do índice de dependência total para a região mostram que há menos jovens e idosos por residentes em idade ativa. Na região, em 2014, há cerca de 63,6 jovens e idosos por 100 pessoas em idade ativa. O valor era de 62,2, em O índice de dependência total aumentou cerca de 0,45%, em média, anualmente. Alfândega da Fé e Miranda do Douro são os únicos concelhos que apresentam uma taxa de crescimento médio anual negativa o que indica uma melhoria do indicador. Bragança é o concelho com menor índice de dependência total e Vinhais é aquele que apresenta os valores superiores para o indicador e onde este cresceu mais acentuadamente.

21 20 2 Habitação, Conforto e Condições de Vida 2.1 Alojamentos Tendo por referência os dados recolhidos nos dois últimos recenseamentos, pretende-se dar notícia das principais transformações que ocorreram na situação habitacional nos municípios do CIM-TTM. A evolução e caracterização do parque habitacional e a sua análise proporcionam informação relevante para o desenvolvimento económico e social. Para uma visualização gráfica, construíram-se gráficos de barras para os valores absolutos e gráficos de linhas para a taxa de crescimento anual. Dentro da tipologia de alojamento existem os alojamentos familiares, como apartamentos ou moradias, e alojamentos coletivos, como hotéis, lares ou prisões. Nesta secção apenas vão ser referidos os alojamentos familiares. Assim, pela análise aos valores apresentados na tabela observa-se um elevado número médio de alojamentos por Km 2 para os municípios de Bragança, Mirandela e Vila Flor, para o período de 2001 e Estes municípios, para os dois anos de análise, registaram valores acima do valor obtido para o CIM-TTM. Todos os municípios apresentaram taxas de crescimento médio anual positivas à exceção de Mogadouro que registou uma variação negativa (-0,72%). Tabela 14 - Nº médio de alojamentos por Km², para 2001 e Fonte: INE (2002, 2012). Âmbito Geográfico Portugal 54,5 63,5 1,54% Norte 75,4 86,8 1,42% CIM-TTM 14,2 15,3 0,75% Alfândega da Fé 11,2 12 0,69% Bragança 18,4 21,1 1,38% Macedo de Cavaleiros 14,6 16,7 1,35% Miranda do Douro 10,5 11,3 0,74% Mirandela 21,4 22,5 0,50% Mogadouro 10,1 9,4-0,72% Vila Flor 18,8 19,6 0,42% Vimioso 9,4 9,6 0,21% Vinhais 9,8 10,1 0,30% Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Anos Taxa de Crescimento Média Anual Através da figura seguinte pode observar-se que os 3 municípios que registam um número médio de alojamentos familiares mais elevado, por Km 2, são os que apresentam a cor mais escura, ou seja, Bragança, Mirandela e Vila Flor.

22 21 Figura 1 - Número médio de alojamentos familiares, por Km2, segundo os Censos. Fonte: INE Fazendo uma leitura aos valores apresentados na tabela seguinte, para o período em análise, pode observar-se na CIM-TTM registou-se um crescimento do parque habitacional, embora não muito acentuada. Pode ver-se uma dinâmica no aumento do parque habitacional em todos os municípios da CIM-TTM. Os municípios que concentram um maior parque habitacional - edifícios de habitação familiar 1 são Bragança, seguindo-se Mirandela e Macedo de Cavaleiros. Todos os municípios registaram crescimentos médios anuais entre os 0,2% e 0,5%. Tabela 15 - Parque habitacional - edifícios de habitação familiar clássica, Âmbito Geográfico Fonte: INE (2009, 2013) Portugal ,5% Continente ,5% Norte ,5% CIM-TTM ,3% Alfândega da Fé ,4% Bragança ,4% Macedo de Cavaleiros ,5% Miranda do Douro ,3% Mirandela ,2% Mogadouro ,2% Vila Flor ,5% Vimioso ,2% Vinhais ,2% Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Anos Taxa de Crescimento Médio Anual 1 Entende-se por edifício cuja estrutura e materiais empregues tem um caráter não precário e duração esperada de 10 anos pelo menos (INE, 2014).

23 22 Sabendo que o alojamento familiar clássico é composto por uma divisão ou conjunto de divisões e seus anexos num edifício de caráter permanente ou numa parte estruturalmente distinta do edifício, devendo ter uma entrada independente que dê acesso direto ou através de um jardim ou terreno a uma via ou a uma passagem comum no interior do edifício (escada, corredor ou galeria, entre outros), (INE, 2014), através dos valores apresentados na tabela seguinte, pode analisar-se na CIM-TTM o registo de um crescimento moderado no parque habitacional. À semelhança da análise anterior também aqui se registou um crescimento médio anual em todos os municípios que compõem a CIM-TTM. Os municípios que concentram um maior parque habitacional - alojamentos familiares clássicos, no período em análise, são Bragança, seguindo-se Mirandela e Macedo de Cavaleiros. No lado mais extremo, com uma situada menos favorável, regista-se o município de Alfândega da Fé. Tabela 16 - Parque habitacional - alojamentos familiares clássicos, Âmbito Geográfico Fonte: INE (2009, 2013) Portugal ,4% Continente ,4% Norte ,5% CIM-TTM ,3% Alfândega da Fé ,0% Bragança ,3% Macedo de Cavaleiros ,4% Miranda do Douro ,2% Mirandela ,5% Mogadouro ,3% Vila Flor ,6% Vimioso ,3% Vinhais ,1% Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Anos Taxa de Crescimento Médio Anual Tendo por base a informação apresentada na tabela seguinte pode ver-se que os encargos médios mensais com a aquisição de edifícios ou arrendamento, para CIM-TTM, ronda os 271 euros, valor abaixo do registado para a região Norte que se situa nos 302. Vila Flor foi o município que apresentou o valor mais baixo (229,3 ), seguindo-se o município de Vinhais (245 ). No lado mais extremo encontra-se o município de Bragança (306 ), seguindo-se o município de Mirandela (295 ).

24 23 Tabela 17 - Encargos Médios mensais com aquisição de edifícios ou arrendamento, em Âmbito Geográfico 2011 Continente 330,79 Norte 301,8 CIM-TTM 270,53 Alfândega da Fé 256,52 Bragança 305,52 Macedo de Cavaleiros 289,33 Miranda do Douro 282,05 Mirandela 295,34 Mogadouro 274,52 Vila Flor 229,3 Vimioso 257,75 Vinhais 244,46 Visualização Gráfica Fonte: INE (2011). 2.2 Condições de Vida De acordo com a informação prestada pelo INE (2014) o fator dinamismo relativo pretende refletir o poder de compra de manifestação irregular, geralmente sazonal, e que está relacionado com os fluxos populacionais induzidos pela atividade turística, traduzindo a dinâmica económica que persiste na informação de base para além da refletida no primeiro fator extraído da análise fatorial - o poder de compra per capita manifestado quotidianamente nos territórios. Figura 2 - Fator dinamismo relativo de poder de compra por localização geográfica, Fonte: INE ( ).

25 24 Nesta perspetiva, salienta-se a relevância do município de Miranda do Douro no contexto deste indicador (Figura 2). Ao longo do período de referência em análise pode ver-se que à exceção do município de Miranda do Douro, todos os restantes apresentam valores desfavoráveis para o indicador fator dinamismo relativo de poder de compra.

26 25 3 Educação 3.1 Alunos no ensino superior A taxa bruta de escolarização no ensino básico apresenta valores acima dos 100% em todos os concelhos. Reflete, por um lado, a capacidade do sistema educativo dos concelhos de se adaptar às necessidades educativas regionais, mas, por outro lado, indica a existência de um número excessivo de repetentes. Os concelhos de Bragança, Miranda do Douro e Mirandela são os que apresentam os valores mais elevados e acima da média da região Norte e do Continente, 121,7% e 122,4%, respetivamente, para Figura 3 - Taxa bruta de escolarização no ensino básico (%) Fonte: INE (2011). A taxa bruta de escolarização no ensino secundário apresenta valores acima dos 100%, exceto nos concelhos de Mogadouro, Vimioso e Vinhais. Dado que existe capacidade educativa suficiente nestes três concelhos, esta realidade pode ser justificada com as elevadas taxas de retenção e desistência destes concelhos.

27 26 Figura 4 - Taxa bruta de escolarização no ensino secundário (%) Fonte: INE (2011). Nos concelhos da região, de 2009/10 para 2010/11 houve um decréscimo no número de alunos matriculados quer no ensino básico quer no ensino secundário, na modalidade de ensino regular, de 3,7% e 3,3%, respetivamente. No entanto, a taxa de retenção e desistência na modalidade de ensino regular aumentou, de 2009/10 para 2010/11. No caso do ensino básico aumentou de 6,9% para 7,4% e, no caso do ensino secundário, aumentou de 23,97% para 24,4%.

28 27 Tabela 18 - Número de alunos matriculados e nº de alunos em retenção/desistência N.º de alunos matriculados e n.º de alunos em retenção/desistência (1) por NUTII, NUTIII e concelho, segundo o nível e modalidade de ensino - Continente, ano lectivo 2010/2011 CONCELHO Programas curriculares N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Ensino básico Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a Ensino secundário Cursos CEF Cursos profissionais Ensino regular Cursos CEF Cursos profissionais Ensino regular N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais N.º de alunos matriculados e n.º de alunos em retenção/desistência (1) por NUTII, NUTIII e concelho, segundo o nível e modalidade de ensino - Continente, ano lectivo 2009/2010 Ensino básico Ensino secundário Cursos CEF Cursos profissionais Ensino regular Cursos CEF Cursos profissionais Ensino regular CONCELHO N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a N.º de alunos Retenção e desistênci a Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: Ministério da Educação O número de alunos matriculados no ensino básico nos vários concelhos apresenta uma evolução com poucas alterações, registando os concelhos mais populosos a maior quantidade de alunos inscritos.

29 28 Figura 5 - Alunos Matriculados no Ensino Básico por ano letivo Fonte: Ministério da Educação Os alunos do ensino secundário dos concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela apresentam valores bastante mais baixos do que seria esperado, comparando o número de alunos que frequenta o ensino básico e expetavelmente prosseguiria estudos para o ensino secundário. Figura 6 - Alunos Matriculados no Ensino Secundário por ano letivo Fonte: Ministério da Educação

30 Avaliação dos alunos no ensino superior A análise às taxas de retenção e desistência permite observar uma tendência crescente nos concelhos de Mirandela, Vinhais, Alfandega da Fé e Vila Flor, atingindo os dois últimos os 20%. De realçar o decréscimo registado nos concelhos de Miranda do Douro e Vimioso, tendo este último o valor mais baixo da região (5%). Figura 7 - Resultados Escolares - Taxas de retenção e desistência Ensino Básico Fonte: Ministério da Educação 3.3 Alunos Diplomados no ensino superior Todas as instituições presentes na região das Terras de Trás-os-Montes apresentam um decréscimo no número de alunos inscritos. Em termos de alunos inscritos nas instituições, verifica-se que a grande maioria dos alunos se encontra inscrito no Instituto Politécnico de Bragança (97,4% em 2013/2014), sendo também nesta instituição que se encontra o valor mais relevante de alunos estrangeiros (99,8%).

31 30 Tabela 19 - Nº de alunos total e nº de alunos estrangeiros inscritos no ensino superior Número de inscritos Instituições do Ensino Superior Ano letivo 2013/14 Ano letivo 2012/13 Ano letivo 2011/12 Ano letivo 2010/11 Ano letivo 2009/10 Escola Superior de Educação Jean Piaget Nordeste Escola Superior de Saúde Jean Piaget Nordeste Instituto Politécnico de Bragança Instituto Superior de Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares Mirandela Instituto Superior de Línguas e Administração de Bragança Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Pólo Miranda do Douro) Total Alunos com nacionalidade estrangeira Instituições do Ensino Superior Ano letivo 2013/14 Ano letivo 2012/13 Ano letivo 2011/12 Ano letivo 2010/11 Ano letivo 2009/10 Escola Superior de Educação Jean Piaget Nordeste Escola Superior de Saúde Jean Piaget Nordeste Instituto Politécnico de Bragança Instituto Superior de Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares Mirandela Instituto Superior de Línguas e Administração de Bragança Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Pólo Miranda do Douro) Total Fonte: Ministério da Educação O total de diplomados nos últimos anos decresceu 1,55% do ano letivo de 2010/2011 para 2011/2012, e decresceu 5,8% de 2011/2012 para 2012/2013. Tabela 20 - Nº de alunos diplomados no ensino superior Número de diplomados Instituições do Ensino Superior Ano letivo 2012/13 Ano letivo 2011/12 Ano letivo 2010/11 Escola Superior de Educação Jean Piaget Nordeste Escola Superior de Saúde Jean Piaget Nordeste Instituto Politécnico de Bragança Instituto Superior de Estudos Interdisciplinares e Transdisciplinares Mirandela Instituto Superior de Línguas e Administração de Bragança Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Pólo Miranda do Douro) Total Fonte: Ministério da Educação

32 Despesas de Educação Os valores registados relativamente às despesas de educação referem-se a Portugal. De acordo com o Conselho Nacional da Educação, em 2013, a despesa com o ensino básico e secundário público aumentou para valores comparáveis aos de Tabela 21 - Despesas do Estado em educação Fonte: Conselho Nacional de Educação (OCDE; Eurostat; INE; DGO/PORDATA; MEC/DGPGF, ). O financiamento da educação em Portugal em 2011 correspondia a 2,6% do PIB para o ensino básico, 1,1% do PIB para o ensino secundário e 1,4% do PIB para o ensino superior. De acordo com o estudo "Quanto Custa Estudar no Ensino Superior Português", no ano letivo 2010/2011, cada estudante gastou em média euros por ano no Ensino Superior, correspondendo 29% a custos de educação e 71% a custos de vida. O valor é de euros no sistema universitário público, euros no politécnico público, euros no universitário privado e euros no politécnico privado. Está em curso a recolha destes indicadores para a CIM-TTM. 3.5 Bolsas e Ação Social O apoio social aos estudantes do ensino público pré-escolar, básico e secundário, público ou privado, atingiu em 2011 os 173,5 milhões de euros. 2 Em relação aos estudantes do ensino universitário e politécnico, público ou privado, a despesa com as bolsas de ação social ascendeu em 2014 a quase 125,2 milhões de euros. 3 Está igualmente em curso a recolha destes indicadores para a CIM-TTM. 2 Despesas da Acção Social Escolar no ensino não superior: total e por subsistema de ensino Continente. Fontes de Dados: DGPGF/MEC - Relatórios de Execução Orçamental. Fonte: PORDATA Última atualização: Fontes/Entidades: DGES/MEC, PORDATA.

33 32 4 Saúde 4.1 Recursos Humanos No âmbito do observatório, está em curso a atualização da informação relativa ao pessoal de saúde na CIM-TTM. Contudo, face aos dados disponíveis, de 2011 para 2012 houve uma diminuição em todos os Concelhos, com exceção de Macedo e Mirandela. Tabela 22 - Pessoal ao Serviço nos Centros de Saúde Concelho Alfândega da Fé Total 2012 Médicos Pessoal de enfermagem Técnicos de diagnóstico e terapêutica Outro pessoal ao serviço Total 2011 Médicos Pessoal de enfermagem Técnicos de diagnóstico e terapêutica Outro pessoal ao serviço Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE O número de médicos mostra alguma estabilidade ao longo da última década, havendo, contudo, um ligeiro aumento nos últimos anos, em particular em Bragança, Macedo e Mirandela. Com exceção de Bragança, em todos os concelhos da região o indicador nº de médicos por 1000 habitantes mostra-se muito abaixo da média nacional e da média da região Norte.

34 33 5 Proteção Social 5.1 Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações Apoios Sociais No âmbito da designação genérica de Proteção Social, considera-se pertinente a análise dos apoios sociais prestados pela Segurança Social (SS) e Caixa Geral de Aposentações (CGA) nos municípios que constituem a CIM-TTM. Neste sentido, propõe-se a observação dos principais apoios sociais relativos a diferentes fases da vida, os quais se encontram vertidos na Tabela 25. Tabela 23 - Proteção Social: Pensões, Rendimentos, Prestações de Desemprego e Abono de Família Município/Rubrica Alfândega da Fé Bragança Ano Pensões (%) Rendimentos (%) P. de Desemprego (%) Abono de Família CGA SS Total RMG e RSI SSD SD Beneficiários Descendentes ,9 45,7 51,7 3,3 1,8 1, (4) 6,8 45,7 52,5 1,4 0,7 3, ,2 32,8 43,1 2,4 1 1, (4) 11,8 32,3 44,1 1,8 0,5 1, Macedo de Cavaleiros ,4 35,9 41,4 3,5 1,1 0, (4) 6,4 38,1 44,5 2,8 0,6 1, Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Nacional ,6 41,7 49,3 1,7 0,4 0, (4) 8,4 40,1 48,5 2,2 0,3 1, ,1 33,8 40,9 2,6 1,3 1, (4) 8,2 35,2 43,4 2,2 0,7 2, ,7 41,2 47,9 1,2 0,7 0, (4) 7,9 42,4 50,3 1,6 0,5 1, ,0 36,9 42,8 3,4 1,3 0, (4) 6,9 37,7 44,6 3,5 0,8 1, ,0 48,3 54,3 1,5 0,5 0, (4) 7,0 48,4 55,5 1,9 0,3 1, ,8 50,1 56,9 3,7 0, (4) 7,4 51,0 58,3 2,9 0,4 1, ,3 31,9 38,2 5,4 1,3 2, (4) 6,9 33,7 40,6 3,6 0,7 2, Fonte de Dados: ISS/MSESS, CGA/MEF Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Notas: 1) A informação atinente a 2013 apenas se refere às Pensões. Para os restantes Apoios Sociais o segundo ano tabelado é o de 2014; 1) As Pensões da Caixa Geral de Aposentações (CGA) e da Segurança Social (SS), o Rendimento Mínimo Garantido (RMG), o Rendimento Social de Inserção (RSI), o Subsídio Social de Desemprego (SSD) e o Subsídio de Desemprego (SD) representam a % da

35 34 População Residente em cada município com 15 e mais anos, no final do ano civil, que auferem tais apoios. 2) As Pensões atribuídas pela SS incluem Pensões: de Velhice, de Invalidez e de Sobrevivência. No que concerne a Pensões atribuídas pela CGA verifica-se um crescimento, em todos os municípios e também a nível Nacional, de 2009 a Bragança é o município que apresenta uma maior % de beneficiários. Em princípio, este aspeto deve-se ao facto de se tratar da capital de distrito, onde ao longo dos anos se concentrou um maior número de Serviços Públicos. Os restantes municípios, embora com ligeiras diferenças, não diferem substancialmente uns dos outros e dos valores apresentados a nível Nacional. Quanto às Pensões atribuídas pela SS, constata-se uma tendência decrescente nos municípios de Bragança e Miranda do Douro. Em todos os outros municípios, com exceção de Alfândega da Fé que regista a mesma % em 2009 e 2013, a tendência é crescente ao longo do período analisado. O mesmo se verifica a nível Nacional. Se se considerar o somatório das Pensões concedidas pela CGA e SS, todos os municípios registam uma evolução positiva de 2009 para 2013, com exceção de Miranda do Douro. Também a nível Nacional se verifica uma tendência crescente. No final de 2013, 4 municípios (Alfândega da Fé, Mogadouro e Vinhais) mais de 50% da População com 15 e mais anos aufere Pensões. A % da População Residente no final de cada ano civil tabelado que aufere RMG e/ou RSI registou um crescimento nos municípios de Miranda do Douro, Mogadouro, Vila Flor e Vimioso. Em todos os restantes municípios a tendência foi decrescente. Ainda assim, em qualquer dos anos em análise, todos os municípios da CIM-TTM apresentam valores abaixo da média Nacional. Tal como a tendência apresentada a nível Nacional, também nos municípios da CIM-TTM se verifica uma diminuição, de 2009 para 2014, da % da População Residente no final de cada ano civil que aufere SSD. Constatando-se precisamente o inverso relativamente ao SD. Alfândega da Fé é, em geral, o município que apresenta maior % de beneficiários. Em termos do apoio Abono de Família verifica-se, quer nos municípios da CIM-TTM quer a nível Nacional, uma diminuição significativa do número de benificiários e de dependentes de 2009 a Esta diminuição estará certamente relacionada com as alterações à atribuição do apoio Abono de Família. 5.2 Organizações de apoio social No que diz respeito às organizações de apoio social existentes na região, foi considerado pertinente a observação do número de Respostas Sociais no Distrito de Bragança, dado que não existe informação detalhada a nível concelhio. Assim, essa informação é apresentada na Tabela 27.

36 35 Tabela 24 - Número de Respostas Sociais no Distrito de Bragança Ano Creche Centro de Atividades Ocupacionais Lar Residencial Centro de Dia Estrutura Residencial para Idosos (Lar de Idosos e Residência) Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, MSESS, Dos dados vertidos na Tabela 27, destaca-se o aumento da resposta Estrutura Residencial para Idosos e da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário, também destinada a pessoas idosas. As respostas com menor presença no distrito de Bragança são: Creche, Centro de Atividades Ocupacionais e Lar Residencial. Estes dados podem decorrer das características demográficas de uma região fortemente envelhecida. Na sequência da análise do número de respostas sociais, importa analisar, também, a sua capacidade de resposta. Tabela 25 - Capacidade das Respostas Sociais (2014) Município/Resposta Social Creche Centro de Atividades Ocupacionais Lar Residencial Centro de Dia Estrutura Residencial para Idosos (Lar de Idosos e Residência) Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos) Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Total Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, MSESS, Da análise dos dados constantes da Tabela 28, é possível verificar que o número de vagas/lugares em respostas sociais orientadas para a população sénior ultrapassa, em larga medida, as ofertas de lugares dirigidas a crianças dos 0 aos 3 anos.

37 36 Apenas Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros oferecem as respostas socias Centro de Atividades Ocupacionais e Lar Residencial. A resposta social com mais vagas na generalidade dos municípios é a Estrutura Residencial para Idosos, seguida do Serviço de Apoio Domiciliário e do Centro de Dia. Como anteriormente se referiu, estes dados podem decorrer das características demográficas de uma região fortemente envelhecida.

38 37 6 Emprego e Mercado de Trabalho 6.1 População inscrita nos centros de emprego De acordo com o glossário do IEFP/MSESS o desempregado inscrito nos centros de emprego é o candidato inscrito num Centro de Emprego que não tem trabalho, procura um emprego como trabalhador por conta de outrem, está imediatamente disponível e tem capacidade de trabalho. No caso do indicador apresentado na tabela seguinte o valor dos desempregados inscritos corresponde ao valor médio daqueles que se inscreveram por ano num centro de emprego ou formação profissional. Tabela 26 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos) ( ) Concelhos (a) = Nº de índivíduos inscritos nos centros de emprego (média anual) (b) = Taxa de crescimento anual (%) CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,02 Taxa de crescimento médio no período ( ) 5,83 6,60 2,92 5,32 7,42 7,85 10,95 4,30 5,40 6,83 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Os inscritos nos centros de emprego e formação profissional aumentou cerca de 5,83% ao ano, em média, embora esse crescimento não tenha sido constante de 2009 a Apesar do nº de inscritos ter aumentado entre 2009 e 2014, o valor reduziu-se de 7 350, em 2013, para os 6 579, em 2014 esta redução correspondeu a cerca de 9,5% a menos de desempregados inscritos, em média. Por ordem decrescente, Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros são os concelhos com maior número de residentes inscritos. Vimioso, Alfândega da Fé e Miranda do Douro são os concelhos com menor número de residentes inscritos. Mogadouro, Mirandela e Miranda do Douro apresentam as maiores taxas de crescimento médias anuais do nº de inscritos nos centros de emprego e formação profissional. Bragança foi o concelho com uma menor evolução do indicador tendo sido aquele, em conjunto com Miranda do Douro, que mais viu diminuir o nº de desempregados inscritos de 2013 para 2014, como se pode observar pela análise gráfica.

39 38 Outra forma de analisar a evolução dos desempregados inscritos nos centros de emprego e formação profissional passa por analisar a relação entre o nº de inscritos em percentagem da população residente com 15 a 64 anos de idade (população ativa). Tabela 27 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional em percentagem da população residente com 15 a 64 anos ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Desempregados inscritos em % da população residente com 15 a 64 anos (%) (b) = Taxa de crescimento anual (%) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , ,2 22,39 9,1 13,75 7,6 16,92 8,4 18,31 5,7 46,15 9,9 30,26 7,1 29,09 8,3 5,06 7,1 31, , ,2 0,00 9,3 2,20 7,4-2,63 8,6 2,38 6,3 10,53 10,1 2,02 6,9-2,82 8,9 7,23 6,6-7,04 8-2, ,7 18,29 11,3 21,51 9,1 22,97 10,3 19,77 7,6 20,63 11,7 15,84 9,0 30,43 9,9 11,24 7,2 9, , ,5 8,25 11,0-2,65 9,9 8,79 10,8 4,85 7,6 0,00 12,9 10,26 9,5 5,56 10,7 8,08 7,8 8, , ,5-9,52 11,8 7,27 7,8-21,21 10,0-7,41 5,8-23,68 12,0-6,98 10,2 7,37 10,6-0,93 7,7-1, ,08 Taxa de crescimento médio no período ( ) 7,23 8,08 3,71 7,09 8,26 9,57 13,15 6,06 7,35 9,82 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) O nº de inscritos em percentagem da população em idade ativa, aumentou em média 7,23%, ao ano, na CIM-TTM. De 6,7 inscritos por 100 residentes em idade ativa, em 2009, a região passou para os 9,5 inscritos, em 2014, tendo este indicador apresentado o valor superior em 2013 (10,5 inscritos por cada 100 residentes em idade ativa). Esta quebra no nº de inscritos, de 2013 para 2014, deve-se, essencialmente, á quebras verificadas nos concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Macedo de Cavaleiros e Mirandela. Mogadouro viu crescer o nº de inscritos em percentagem da população ativa em cerca de 13% ao ano e Vinhais, 9,8%. Bragança foi o concelho onde o crescimento do indicador foi menos acentuado. Para perceber melhor a composição da população residente inscrita nos centros de emprego e formação profissional, apresenta-se (para a região e para cada um dos concelhos) a distribuição dos inscritos por diferentes características demográficas (sexo e idade), de escolaridade e de mercado de trabalho (duração do período de desemprego e tipo de desemprego). Em 2014, na região, cerca de 53,6% dos inscritos são mulheres, cerca de 23% possui entre 25 e 34 anos de idade e cerca de 20% possui 55 anos ou mais, cerca de 38,8% apresentam níveis de escolaridade ao nível do secundário (22,8%) e ensino superior (16%) havendo cerca de 6,5% inscritos sem qualquer tipo de escolaridade. Em termos de características do mercado de trabalho, cerca de 96% dos inscritos já estiveram empregados antes de realizarem inscrição e procuram um novo emprego e 53,55 estão inscritos há menos de um ano.

40 39 Tabela 28 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos) por diferentes características demográficas e de mercado de trabalho ( ) Concelhos (a) Nº de inscritos, por característica (b) Percentagem de inscritos, por característica CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) Total , , , , , , , , , ,0 Homem , , , , , , , , , ,3 Mulher , , , , , , , , , ,7 1º Emprego , , , , , , , , , ,7 Novo Emprego , , , , , , , , , ,5 Inscrição há menos de 1 ano , , , , , , , , , ,2 Inscrição há 1 ano ou mais , , , , , , , , , ,5 <25 anos , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , ,7 55 ou mais anos , , , , , , , , , ,5 Sem escolaridade 470 6,4 17 5, ,5 76 7,6 24 7, ,0 31 6,2 33 7,8 17 8,9 33 7,3 Básico/1º ciclo , , , , , , , , , ,1 Básico/2º ciclo , , , , , , , , , ,9 Básico/3º ciclo , , , , , , , , , ,9 Secundário , , , , , , , , , ,9 Superior , , , , , , ,1 40 9, , ,9 Total , , , , , , , , , ,0 Homem , , , , , , , , , ,4 Mulher , , , , , , , , , ,6 1º Emprego , , , , , , , , , ,5 Novo Emprego , , , , , , , , , ,3 Inscrição há menos de 1 ano , , , , , , , , , ,2 Inscrição há um ano ou mais , , , , , , , , , ,6 <25 anos , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , , anos , , , , , , , , , ,8 55 ou mais anos , , , , , , , , , ,7 Sem escolaridade 430 6,5 21 6,2 88 5,0 70 7, ,8 93 5,4 42 7,9 28 6,9 15 8,3 47 9,8 Básico/1º ciclo , , , , , , , , , ,8 Básico/2º ciclo , , , , , , , , , ,4 Básico/3º ciclo , , , , , , , , , ,9 Secundário , , , , , , , , , ,4 Superior ,0 30 8, , , , , , , , ,8 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Tabela 29 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos), por sexo ( ) Homens Mulheres Concelhos (a) = Nº de homens inscritos nos centros de emprego (média anual) (b) = Taxa de crescimento anual (%) CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,77 Taxa de crescimento médio no período ( ) 7,98 11,90 4,12 5,75 12,71 10,47 14,40 10,01 8,38 8,47 (a) = Nº de mulheres inscritas nos (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) centros de emprego (média anual) (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,04 Taxa de crescimento médio no período ( ) 4,16 2,89 1,86 4,97 3,29 5,93 8,78 0,70 3,08 5,47 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais A análise, por sexo, do nº de inscritos nos centros de emprego e formação profissional mostra que são os homens aqueles onde mais cresceu o nº de inscritos. O nº de homens inscritos

41 40 aumentou cerca de 8%, em média por ano, na região enquanto o nº de mulheres inscritas aumentou apenas metade do valor dos homens. Tabela 30 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos), por situação face ao emprego ( ) 1º Emprego Novo Emprego Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança (a) = Nº de inscritos nos centros de emprego à procura de 1º emprego (média anual) (b) = Taxa de crescimento anual (%) Macedo de Cavaleiros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,92 Taxa de crescimento médio no período ( ) 3,68 6,51-0,02 4,11-1,55 9,83 3,00-0,31-0,76 3,65 (a) = Nº de inscritos nos centros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) de emprego à procura de novo emprego (média anual) (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,93 Taxa de crescimento médio no período ( ) 6,23 6,60 3,48 5,52 9,87 7,46 12,28 5,07 6,53 7,54 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Miranda do Douro Mogadouro Vila Flor Vimioso Quando a análise se realiza por tipo de desemprego verifica-se que foi naqueles que já haviam trabalhado antes e que procuram um novo emprego que as inscrições mais aumentaram. A exceção é o concelho de Mirandela em que aqueles que procuram um primeiro emprego se inscreveram a um ritmo médio anual mais intenso. Mirandela Vinhais Tabela 31 - Evolução do nº de indivíduos inscritos nos centros de emprego e centros de formação profissional (média anual de inscritos), por duração do período de desemprego ( ) Menos de 1 ano 1 ano ou mais Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança (a) = Nº de inscritos nos centros de emprego há menos de 1 ano (média anual) (b) = Taxa de crescimento anual (%) Macedo de Cavaleiros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,50 Taxa de crescimento médio no período ( ) -0,15 3,10-2,47 0,55 1,25 1,12 3,75-3,11 0,54-0,25 (a) = Nº de inscritos nos centros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) de emprego há um ano ou mais (média anual) (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,02 Taxa de crescimento médio no período ( ) 16,75 13,68 15,01 14,52 18,43 18,85 23,31 15,42 12,69 16,99 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais

42 41 Em termos de duração do desemprego é notório, na região como um todo e em cada concelho, o crescimento acentuado daqueles que estão desempregados há mais de um ano (desemprego de longa duração). No entanto, é superior o nº daqueles inscritos com duração da inscrição inferior a um ano Ganho médio De acordo com a metainformação disponibilizada pela fonte de dados (GEE/ME), entende-se por ganho média mensal o montante ilíquido (antes da dedução de quaisquer descontos) em dinheiro e/ou géneros pago mensalmente com carácter regular pelas horas de trabalho efetuadas, assim como o pagamento das horas remuneradas, mas não efetuadas. Inclui para além da remuneração de base todos os prémios e subsídios regulares (diuturnidades, subsídios de função, de alimentação, de alojamento, de transporte, de antiguidade, de produtividade, de assiduidade, de turno, de isenção de horário, por trabalhos penosos, perigosos e sujos, etc.), bem como o pagamento por horas suplementares ou extraordinárias. Tabela 32 - Evolução do ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem ( ) Concelhos (a) = Ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem ( ) (b) = Taxa de crescimento anual (%) CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , , ,2 1,07 841,9 2,65 778,0 8,84 812,3 7,49 830,7 3,08 835,5 3,21 847,8 7,71 696,3 2,28 719,4-0, ,4 1,40 736,4-2,75 867,6 3,05 791,7 1,76 802,9-1,16 839,8 1,10 807,0-3,41 834,2-1,60 716,9 2,96 751,9 4, ,3-1,58 750,5 1,91 851,0-1,91 766,8-3,15 814,2 1,41 839,7-0,01 776,4-3,79 774,7-7,13 732,9 2,23 779,7 3, ,6 2,48 751,1 0,08 890,6 4,65 805,8 5,09 826,5 1,51 841,9 0,26 786,5 1,30 773,2-0,19 737,3 0,60 760,5-2,46 Taxa de crescimento médio no período ( ) 0,76 0,06 2,08 3,04 2,26 1,10-0,72-0,44 2,01 1,27 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Assim, o ganho mensal é o montante que o empregado recebe de facto todos os meses. Para além da remuneração de base, inclui outras remunerações pagas pelo empregador, como horas extra, subsídio de férias ou prémios. Na região, como um todo, o ganho médio mensal de um trabalhador por conta de outrem aumentou de cerca de 818 euros para cerca dos 838 euros mensais. Este aumento fez-se a uma taxa de crescimento médio mensal de cerca de 0,76%. É nos concelhos de Bragança, Mirandela, Miranda do Douro e Macedo de Cavaleiros que os ganhos médios são maiores. Também nestes concelhos o crescimento médio anual do ganho mensal foi superior. Mogadouro foi o único concelho onde os trabalhadores por conta de outrem viram diminuir o seu ganho médio mensal (0,72 de diminuição média anual).

43 42 Quando a análise do ganho médio mensal é realizada por sexo verifica-se que os homens ganham sempre mais do que as mulheres. Tabela 33 - Evolução da diferença do ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem entre sexos ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Ganho mensal médio homens ( ) (b) = Ganho mensal médio mulheres ( ) (c) = Diferença entre ganho médio mensal de homens e mulheres (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) ,1 690,7 119,4 866,8 765,3 101,5 754,6 654,5 100,1 850,6 648,0 202,6 874,4 719,0 155,4 904,4 666,4 238,0 849,4 699,8 149,6 714,7 645,5 69,2 755,2 686,5 68, ,8 747,2 129,6 793,4 723,2 70,2 888,3 790,7 97,6 815,5 734,9 80,6 912,8 663,2 249,6 895,7 750,1 145,6 942,0 675,8 266,2 921,9 709,9 212,0 745,7 646,7 99,0 738,7 686,3 52, ,6 761,7 128,9 748,8 725,6 23,2 919,7 809,7 110,0 829,2 751,1 78,1 895,9 701,1 194,8 906,0 763,8 142,2 895,7 678,1 217,6 917,7 717,8 199,9 779,6 665,0 114,6 797,1 690,6 106, ,2 755,2 119,0 745,6 754,6-9,0 910,3 787,3 123,0 799,5 726,4 73,1 914,1 715,7 198,4 906,9 766,6 140,3 834,7 697,3 137,4 823,9 726,5 97,4 797,2 676,7 120,5 817,4 729,6 87, ,9 770,8 130,1 752,6 749,7 2,9 946,2 832,9 113,3 866,4 727,1 139,3 950,5 707,4 243,1 910,6 773,0 137,6 864,8 693,1 171,7 842,3 710,6 131,7 792,6 690,3 102,3 803,5 701,4 102,1 Taxa de crescimento médio no período ( ) 0,9 1,0 0,1-1,8 2,1-60,5 2,2 2,1 2,8 3,5 2,7 8,6 2,8 2,2 4,7 1,0 1,8-3,0-1,1 1,0-7,8-0,2 0,4-3,1 2,6 1,7 10,3 1,6 0,5 10,4 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) A diferença entre o ganho médio mensal de um homem e uma mulher, residentes na região, chega aos 130 euros mensais tendo crescido tal diferença entre 2010 e Apenas em Alfândega da Fé, Mogadouro, Vila Flor e Mirandela se verificou uma tendência de descida da diferença de ganho mensal médio entre sexos. Tabela 34 - Evolução do ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, por sexo ( ) Homens Mulheres Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança (a) = Ganho médio mensal dos trabalhadores masculinos por conta de outrem ( ) (b) = Taxa de crescimento anual (%) Macedo de Cavaleiros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , , , , , , , , , ,4-2,06 888,3 2,48 815,5 8,07 912,8 7,31 895,7 2,44 942,0 4,16 921,9 8,54 745,7 4,34 738,7-2, ,57 748,8-5,62 919,7 3,53 829,2 1,68 895,9-1,85 906,0 1,15 895,7-4,92 917,7-0,46 779,6 4,55 797,1 7, ,84 745,6-0,43 910,3-1,02 799,5-3,58 914,1 2,03 906,9 0,10 834,7-6,81 823,9-10,22 797,2 2,26 817,4 2, ,05 752,6 0,94 946,2 3,94 866,4 8,37 950,5 3,98 910,6 0,41 864,8 3,61 842,3 2,23 792,6-0,58 803,5-1,70 Taxa de crescimento médio no período ( ) 0,91-1,82 2,22 3,51 2,82 1,02-1,11-0,21 2,62 1,56 (a) = Ganho médio mensal dos (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) trabalhadores femininos por conta de outrem ( ) (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , ,2 4,71 790,7 3,32 734,9 12,28 663,2 2,35 750,1 4,33 675,8 1,41 709,9 1,44 646,7 0,19 686,3-0, ,94 725,6 0,33 809,7 2,40 751,1 2,20 701,1 5,71 763,8 1,83 678,1 0,34 717,8 1,11 665,0 2,83 690,6 0, ,85 754,6 4,00 787,3-2,77 726,4-3,29 715,7 2,08 766,6 0,37 697,3 2,83 726,5 1,21 676,7 1,76 729,6 5, ,07 749,7-0,65 832,9 5,79 727,1 0,10 707,4-1,16 773,0 0,83 693,1-0,60 710,6-2,19 690,3 2,01 701,4-3,87 Taxa de crescimento médio no período ( ) 1,04 2,07 2,14 2,66 2,22 1,83 0,99 0,38 1,69 0,54 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Para além de se verificar uma diferença negativa do ganho médio mensal das mulheres em relação aos homens, foi no ganho médio mensal das mulheres que se verificou o maior crescimento médio

44 43 anual. O ganho médio mensal das mulheres foi positivo em todos os concelhos. Para os homens, o ganho médio mensal diminuiu em Alfândega da Fé, Mogadouro e Vila Flor. A diferença entre o salário mínimo nacional e a remuneração base média mensal dos trabalhadores por conta de outrem é sempre pouco benéfica para os residentes na região CIM- TTM. Tabela 35 - Evolução da diferença entre o salário mínimo nacional e a remuneração base média mensal dos trabalhadores por conta de outrem ( ) Concelhos CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança (a) = Diferença entre o salário (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) mínimo nacional e a remuneração base média mensal dos trabalhadores por conta de outrem ( ) (b) = Taxa de crescimento anual (%) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,13 Taxa de crescimento médio no período ( ) 1,72-8,87 2,94 6,16 1,79-0,22-2,74-8,90-1,73-0,94 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais A diferença é negativa em relação ao salário mínimo nacional e atinge os 220, em Essa diferença negativa acentuou-se no período de 2010 e 2013 na região essencialmente devido ao acentuar de diferenças negativas verificadas nos concelhos de Macedo de Cavaleiros, Bragança e Miranda do Douro. Nos restantes concelhos da região verificou-se a situação oposta a remuneração base média mensal dos trabalhadores por conta de outrem aproximou-se do valor nacional do salário mínimo.

45 44 7 Rendimentos e Despesas Familiares 7.1 Rendimentos No que concerne ao Rendimento das Famílias, não se encontram disponíveis dados ao nível concelhio. Existem apenas dados sobre os rendimentos globais por ano constantes das contas nacionais. Contudo, foi possível obter informação, relativamente ao Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), desagregada por distrito. Deste modo, apresenta-se informação atinente ao distrito de Bragança, no qual se enquadram os municípios que integram a CIM-TTM. Tabela 36 - Nº de Declarações de IRS e Rendimento Bruto das Pessoas Singulares no Distrito de Bragança Ano N.º Agregados /Declarações Rendimento Bruto (M ) Total % P Mod. 3.1 % Mod.3.2 % Mod. 3.1 % Mod.3.2 % Total % P , , ,03 23º 454 0, , ,90 23º , , ,04 23º 473 0, , ,92 23º , , ,05 23º 476 0, , ,93 23º , , ,06 23º 482 0, , ,95 23º , , ,23 22º 521 1, , ,01 22º Fonte: Notas: 1) Mod.3.1- Declarações Modelo 3 de IRS de sujeitos passivos com rendimentos das Categoria A (Trabalho Dependente) e /ou H (Pensões). Mod.3.2- Refere-se às Declarações Modelo 3 de IRS que, embora possam também conter rendimentos das Categorias A e/ou H, apresentam rendimentos de outras Categorias. 2) % -Peso de cada um dos itens do distrito de Bragança no total Nacional. 3) P- Posição do distrito de Bragança para cada item no contexto dos 25 distritos a nível Nacional. O N.º de Declarações entregues no distrito de Bragança, quer do Mod. 3.1 quer do Mod. 3.2, aumentou ao longo dos anos apresentados. Contudo, tal aumento não parece refletir-se na mesma proporção no Rendimento Bruto. Enquanto os Rendimentos Brutos apresentados nas Declarações Mod. 3.1 vão aumentando ao longo dos anos, o mesmo não se verifica relativamente aos Rendimentos Brutos vertidos nas Declarações Mod. 3.2, os quais apresentam uma tendência de crescimento de 2008 a 2010 e de decrescimento em 2011 e O aumento significativo do N.º de Declarações em 2012 pode dever-se ao facto de neste ano a obrigatoriedade de apresentar Declaração de IRS ter abrangido um maior N.º de Agregados. A origem da diminuição dos Rendimentos Brutos apresentados nas Declarações Mod. 3.2 pode estar relacionada com os cortes do Subsídio de Férias e Subsídio de Natal aos funcionários públicos e com o decréscimo da atividade económica que se fez sentir por todo o país.

46 45 O N.º de Declarações apresentadas pelos Agregados no distrito de Bragança representa apenas cerca de 1% do total de Declarações a nível Nacional. Já o peso dos Rendimentos Brutos apenas ascende 1% a nível Nacional em 2012, ano em que se verifica uma tendência inversa face ao comportamento Nacional. Embora não se encontrem tabelados, os Rendimentos Brutos a nível Nacional registam uma tendência crescente até 2010 e decrescente nos anos de 2011 e A posição de Bragança no panorama dos 25 distritos a nível Nacional, quer em termos de N.º de Declarações quer em termos de Rendimentos Brutos declarados, é muito desanimadora, uma vez que se encontra em 23º lugar de 2008 a 2011, apenas à frente de Angra do Heroísmo e Horta nos Açores, e ascendendo ao 22º lugar em 2012, destronando o distrito de Portalegre. A tabela seguinte apresenta o Rendimento Bruto por Agregado para o distrito de Bragança e a nível Nacional. Tabela 37 - Rendimento Bruto por Agregado (M ) Ano Bragança Var. % Nacional Var. % ,016 0, ,016 1,88 0,018 0, ,016 0,53 0,018 0, ,016-2,01 0,018-2, ,013-18,25 0,016-10,81 Fonte: A Tabela 40 revela, para todos os anos analisados, que o Rendimento Bruto por Agregado no distrito de Bragança é inferior ao verificado a nível Nacional. Contrariamente ao que anteriormente se referiu, e apesar de o Rendimento Bruto no distrito ter aumentado em 2012, verifica-se, em termos médios por Agregado, um decréscimo face a 2012 de 18,25%, quando a nível Nacional a variação se cifrou apenas em 10,81%. As variações negativas, quer no distrito de Bragança quer a nível Nacional, em 2011 e 2012 devem-se, certamente, às razões já anteriormente anunciadas. A perda mais acentuada no distrito de Bragança pode dever-se ao facto de uma percentagem significativa dos Agregados auferirem Rendimentos pagos pelo Setor Público. Em termos de Rendimentos das Famílias, reveste-se de interesse analisar o comportamento da poupança das mesmas. Uma vez que não existe informação desagregada por concelho, apresentam-se na Tabela 41 os depósitos bancários por tipos de cliente nos municípios que integram a CIM-TTM. Com exceção dos municípios de Alfândega da Fé e Vinhais, os depósitos dos Emigrantes têm registado um decréscimo significativo de 2000 a O contrário parece estar a acontecer no que diz respeito aos depósitos de Outros Clientes que têm crescido de forma acentuada, na generalidade dos municípios, entre 2000 e Note-se que estes depósitos de Outros Clientes não dizem respeito apenas às Famílias, mas incluem também as Empresas. Os municípios com

47 46 mais depósitos de Outros Clientes são os que apresentam maior densidade populacional. O mesmo não se pode dizer relativamente aos depósitos de Emigrantes. Tabela 38 - Banca: Depósitos de Clientes por Tipo de Cliente (K ) Painel A- Emigrantes Munícpio/Ano Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Painel B Outros Clientes Munícpio/Ano Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em Ainda no que concerne aos depósitos de Outros Clientes verifica-se, na generalidade dos municípios, uma subida expressiva de 2011 para Estes valores revelam um comportamento contrário ao que aconteceu com o Rendimento por Agregado Familiar, como anteriormente se constatou. Contudo, e como se pode verificar mais adiante, as despesas por Agregado Familiar diminuíram em 2011 e Assim, pode ter-se verificado, ainda que com uma redução do Rendimento, um aumento da poupança por parte das Famílias, fruto de uma redução significativa nas despesas não consideradas de primeira necessidade. 7.2 Despesas Em termos de desagregação das Despesas com as Famílias também não foi possível encontrar informação desagregada por município. No entanto, e para se ter uma perceção dos itens com

48 47 maior peso no consumo das Famílias, apresentam-se os dados disponíveis a nível Nacional na tabela seguinte. Também se espera que o comportamento dos municípios que integram a CIM- TTM não assuma um comportamento muito distante do que se verifica a nível Nacional. Tabela 39 - Despesas Médias por Agregado Familiar por Tipo de Bens e Serviços ( ) Despesas/Ano Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 3.858, , , , , ,9 Bebidas alcoólicas, tabaco e narcóticos 807,6 854,7 905,2 979,4 978,5 932,6 Vestuário e calçado 1.518, , , , , ,6 Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis 2.825, , , , , ,6 Acessórios para o lar, equipamento doméstico e manutenção corrente da 1.566, , , , , ,8 habitação Saúde 1.030, , , , , ,2 Transportes 3.981, , , , , ,1 Comunicações 602,4 734,0 890,1 910,7 874,4 846,7 Lazer, recreação e cultura 1.934, , , , , ,9 Educação 241,8 255,5 377,1 399,9 419,3 387,6 Restaurantes e hotéis 2.473, , , , , ,8 Bens e serviços diversos 2.440, , , , , ,3 Total , , , , , ,1 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em Notas: 1) Em 2011 verificou-se uma quebra de série. Da análise à Tabela 42 facilmente se infere que o conjunto de bens e serviços considerados essenciais Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas ; Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis - mantêm um comportamento quase constante ao longo dos anos analisados. O mesmo não se pode referir relativamente a um conjunto de bens e serviços que podem ser considerados secundários Vestuário e calçado ; Acessórios para o lar, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação ; Transportes ; e Lazer recriação e cultura - que nos anos de 2011 e 2012 registam uma diminuição significativa. É expectável que esta diminuição em 2011 e 2012 esteja relacionada com a quebra de Rendimento, como no ponto anterior se identificou. No entanto, também é possível que esta redução se tenha dado, em parte, pela quebra de série que ocorreu em Os bens e serviços que apresentam, em 2000 e 2001, o maior peso nas Despesas dos Agregados Familiares são os Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e Transportes, respetivamente. A estes dois conjuntos de Despesas acrescentam-se, de 2009 a 2012, as Despesas com Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, que passam a liderar o conjunto de despesas com maior peso nos Agregados Familiares. No que concerne aos municípios que constituem a CIM-TTM, este comportamento parece acompanhar a realidade Nacional, dado que o nível de crédito à Habitação em cada um dos concelhos registou um crescimento muito significativo de 2001 a 2009, tendo-se mantido até 2013, na generalidade dos municípios, estável. Esta informação encontra-se plasmada na Tabela 40.

49 48 Tabela 40 - Crédito à Habitação por Concelho (K ) Munícpio/Ano Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em Não se faz referência a Outros Créditos porque certamente incluem valores atinentes às Empresas, não sendo possível efetuar a separação entre os valores pertencentes as estas e às Famílias.

50 49 8 Empresas 8.1 Empresas e sociedades não financeiras e estabelecimentos bancários A empresa é a organização na qual empresário e trabalhadores produzem e vendem bens ou serviços. No conjunto de empresas não financeiras com sede nos concelhos da região de TTM, para além das empresas e dos empresários em nome individual, são também contabilizados os trabalhadores independentes. As unidades empresariais relativas às sociedades gestoras de participações sociais não são consideradas no universo de referência. Para contabilizar o universo das sociedades são retirados os empresários em nome individual e trabalhadores independentes. No que se refere ao setor bancário são considerados os estabelecimentos localizados nos concelhos de TTM e não a sede da empresa. O setor bancário subdivide-se em bancos e caixas económicas e caixas de crédito agrícola mútuo. O pessoal ao serviço nas empresas e sociedades não financeiras e no setor bancário refere-se ao número de pessoas que contribuem para a atividade de uma empresa ou instituição, tais como empregados, gerentes ou familiares não remunerados. De acordo com a metainformação sobre a variável, definida pelo INE, considera-se pessoal ao serviço o conjunto de pessoas que, no período de referência, participaram na atividade da empresa/instituição, qualquer que tenha sido a duração dessa participação, nas seguintes condições: a) pessoal ligado à empresa/instituição por um contrato de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração; b) pessoal ligado à empresa/instituição, que por não estar vinculado por um contrato de trabalho, não recebe uma remuneração regular pelo tempo trabalhado ou trabalho fornecido (p. ex.: proprietários-gerentes, familiares não remunerados, membros ativos de cooperativas); c) pessoal com vínculo a outras empresas/instituições que trabalharam na empresa/instituição sendo por esta diretamente remunerados; d) pessoas nas condições das alíneas anteriores, temporariamente ausentes por um período igual ou inferior a um mês por férias, conflito de trabalho, formação profissional, assim como por doença e acidente de trabalho. Não são consideradas como pessoal ao serviço as pessoas que: i) se encontram nas condições descritas nas alíneas a), b), e c) e estejam temporariamente ausentes por um período superior a um mês; ii) os trabalhadores com vínculo à empresa/instituição deslocados para outras empresas/instituições, sendo nessas diretamente remunerados; iii) os trabalhadores a trabalhar na empresa/instituição e cuja remuneração é suportada por outras empresas/instituições (p. ex.: trabalhadores temporários); iv) os trabalhadores independentes (p. ex.: prestadores de serviços, também designados por "recibos verdes").

51 50 Tabela 41 - Evolução do número de empresas e sociedades não financeiras e estabelecimentos bancários e nº de pessoal ao serviço ( ) CIM - TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Nº empresas, sociedades e estabelecimentos (b) = Pessoal ao serviço (c) = Nº médio de pessoas ao serviço (a) (b) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) Empresas não financeiras , , , , , , , , ,6 Sociedades não financeiras Bancos e Caixas Económicas (Est) , , , , , , , ,3 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (Est) , , , Empresas não financeiras , , , , , , , , ,7 Sociedades não financeiras Bancos e Caixas Económicas (Est) , , , , , , ,7 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (Est) , Empresas não financeiras , , , , , , , , ,7 Sociedades não financeiras Bancos e Caixas Económicas (Est) , , , , , , ,0 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (Est) , Empresas não financeiras , , , , , , , , ,6 Sociedades não financeiras Bancos e Caixas Económicas (Est) , , , , , , ,3 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (Est) , Empresas não financeiras Sociedades não financeiras Bancos e Caixas Económicas (Est) , , , , , , , ,00 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (Est) , , Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Na tabela, é apresentado o nº de empresas e sociedades não financeiras e o nº de estabelecimentos de bancos e caixas económicas e ainda de caixas de crédito agrícola mútuo. Em termos de pessoal ao serviço apenas são apresentados os valores para a totalidade de empresas não financeiras e para a atividade bancária sempre que existam mais de dois estabelecimentos no concelho (por motivos de confidencialidade não é possível apresentar os valores para as sociedades e para o setor bancário quando na região existam apenas um ou dois estabelecimentos). Para cada um dos concelhos é ainda apresentado o nº médio de pessoal ao serviço em cada empresa ou estabelecimento bancário. A evolução do nº total de empresas e sociedades não financeiras apresenta-se com mais detalhe em tabelas seguintes. A tabela imediatamente a seguir, mostra como evolui o peso relativo das sociedades não financeiras no total das empresas não financeiras.

52 51 Tabela 42 - Evolução do número de empresas e sociedades não financeiras e peso relativos das sociedades no total de empresas não financeiras ( ) (a) = Nº empresas e sociedades não financeiras Concelhos (b) = Peso das sociedades no total de empresas não financeiras (%) CIM - TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % (b) = Evolução do peso das sociedades no total de empresas não financeiras Empresas não financeiras ,7 19,1 28,6 23,6 20,5 21,9 19,2 22,1 20,3 Sociedades não financeiras Empresas não financeiras ,2 19,7 29,1 22,9 22,2 22,8 19,4 22,4 19,9 Sociedades não financeiras Empresas não financeiras ,8 20,7 29,8 23,3 21,6 23,5 19,6 23,9 21,4 Sociedades não financeiras Empresas não financeiras ,6 24,6 31,5 24,7 22,6 25,0 22,7 25,8 22,8 Sociedades não financeiras Taxa de crescimento médio do peso das sociedades nas empresas não financeiras no 3,88 8,86 3,29 1,61 3,38 4,58 5,72 5,38 3,92 5,99 período ( ) (%) Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) 21,1 23,3 23,7 25,1 Na região o peso das sociedades no total de empresas não financeiras varia entre os 23,7% (em 2009) e os 26,6% (em 2012) a que corresponde um crescimento médio anual do peso relativo das sociedades de cerca de 3,9%. A análise gráfica mostra esta evolução, claramente. O último ano em análise é sempre o ano com o maior peso relativo das sociedades no total de empresas não financeiras. Bragança é o concelho onde o peso das sociedades é superior (atinge os 31,5% em 2012) mas foi em Alfândega da Fé que o crescimento deste peso relativo mais se fez notar (8,86%, em média, por ano). O peso relativo das sociedades é muito semelhante entre os concelhos. Em 2014, este peso variava entre os 22,6% de Miranda do Douro e os 31,5% de Bragança. Na generalidade dos restantes concelhos, ¼ das empresas com sede nesse concelho é uma sociedade. A análise da evolução do tecido empresarial fica mais completa se se analisar não só o nº médio de pessoas ao serviço nas empresas e sociedades não financeiras como, também, a dimensão dessas empresas e sociedades (sendo que a dimensão é media pelo nº de pessoas ao serviço na organização).

53 52 Tabela 43 - Evolução do nº de empresas e sociedades não financeiras por escalão de dimensão ( ) Concelhos CIM - TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) = Nº empresas não financeiras, por escalão (b) = Nº de sociedades não financeiras, (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) por escalão (c) = Peso das sociedades no total de empresas não financeiras, por escalão Nº Nº % Nº Nº % Nº Nº % Nº Nº % Nº Nº % Nº Nº % Nº Nº % Nº Nº % Nº Nº % Nº Nº % < 10 trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores , , , , , , , , trabalhadores , , , , ou mais trabalhadores , , , < 10 trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores , , , , , , , , , trabalhadores , , , , , , , , , trabalhadores , , , , ou mais trabalhadores , , , < 10 trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores , , , , , , , , , trabalhadores , , , , , , , , , trabalhadores , , , , ou mais trabalhadores , , , < 10 trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores , , , , , , , , , trabalhadores , , , , , , , , trabalhadores , , , ou mais trabalhadores , , , Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Na tabela anterior é possível observar o nº total de empresas e sociedades não financeiras por escalão de dimensão e o respetivo peso das sociedades no total de empresas por escalão de dimensão. Se no escalão das microempresas (empresas com menos de 10 trabalhadores) as sociedades representam cerca de ¼ do total de empresas, o peso relativo das sociedades aumenta substancialmente (acima dos 90%) para empresas com 10 ou mais trabalhadores atingindo os 100% nos escalões que incluem as empresas com 50 ou mais trabalhadores (empresas de média e grande dimensão). No ano de 2012, apenas em Bragança, Mirandela e Vila Flor estão instaladas empresas de média ou grande dimensão. Em Vila Flor e Miranda do Douro todas as empresas com 10 ou mais trabalhadores são sociedades.

54 Empresas não financeiras Tabela 44 - Evolução do nº de empresas não financeiras ( ) Concelhos (a) = Nº de empresas (b) = Taxa de crescimento anual CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = Evolução do nº de empresas (gráfico barras) (b) = Taxa de crescimento anual (valores negativos abaixo da linha horizontal) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,74 Taxa de crescimento médio no período ( ) -2,88-3,55-3,57-1,32-2,04-2,91-3,09-3,82-2,83-2,04 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais O número de empresas não financeiras variou entre as , em 2009, e as , em 2012, tendo as mesmas decrescido a um ritmo médio de 2,88% ao ano. O decréscimo do nº de empresas acentuou-se no ano de 2012, depois de em 2011 o nº de empresas não financeiras ter aumentado em relação às existentes em Bragança possui o maior nº de empresas não financeiras, logo seguido dos concelhos de Mirandela e Macedo de Cavaleiros. Alfândega da Fé e Vimioso são os concelhos com menor nº de empresas não financeiras, em Tabela 45 - Evolução do nº de pessoas ao serviço nas empresas não financeiras ( ) (a) = Nº de pessoas ao serviço nas empresas (b) = Taxa de crescimento anual Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = Evolução do nº de pessoas ao serviço (gráfico barras) (b) = Taxa de crescimento anual (valores negativos abaixo da linha horizontal) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,06 Taxa de crescimento médio no período ( ) -5,27 0,55-1,30-1,32-3,07-3,53-5,60-1,17-1,56 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em )

55 54 Em termos de nº de pessoas ao serviço, os valores acompanham a quebra no nº de empresas. Com o aumento do nº de empresas entre 2010 e 2011 aumenta o nº de trabalhadores baixando o seu nº de forma acentuada com a quebra no nº de empresas entre 2011 e Bragança é o concelho com maior nº de pessoas ao serviço e o único onde estas cresceram, em média, no período de 4 anos em análise. De facto, apesar da quebra no nº de pessoas ao serviço em 2012, tal não compensou o acréscimo que se havia verificado no ano anterior. Tabela 46 - Evolução do nº de médio de pessoas ao serviço em empresas não financeiras ( ) (a) = Nº médio de pessoas ao serviço nas empresas (b) = Taxa de crescimento anual (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) = Evolução do nº de pessoas ao serviço (gráfico barras) (b) = Taxa de crescimento anual (valores negativos abaixo da linha horizontal) , , , , , , , , , ,73-2,31 2,42 1,89 1,76-1,30 1,72-0,78 2,05 2,50 1,63-0,77 2,21-5,72 1,40 0,87 1,67 3, ,66-4,33 2,48 2,55 1,80 2,00 1,72-0,14 2,04-0,71 1,62-0,71 2,26 2,10 1,42 0,78 1,67 0, ,68 1,38 2,69 8,51 1,79-0,60 1,77 3,16 1,99-2,21 1,63 0,11 2,22-1,79 1,46 3,50 1,63-2,46 Taxa de crescimento médio no período ( ) Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros -1,78 4,28 0,02 0,73-0,16-0,45-1,85 1,71 0,49 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais No concelho de Bragança cada empresa não financeira tinha, em média, 2,69 pessoas ao serviço no ano de 2012 e Vila Flor 2,22. Este valor, já relativamente baixo, não se alterou significativamente no conjunto de 4 anos em análise. Todos os restantes concelhos da CIM-TTM apresentam um nº médio de pessoas ao serviço abaixo de 2. Alfândega da Fé, Vila Flor, Mogadouro e Mirandela são os concelhos com maiores quebras no nº médio de pessoas ao serviço, no período.

56 55 Tabela 47 - Evolução do nº de empresas não financeiras por escalão de dimensão e proporção de cada escalão de dimensão no total de empresas não financeiras ( ) CIM - TTM Alfândega da Fé (a) = Nº empresas não financeiras (b) = Proporção de empresas por escalão de (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) dimensão < 10 trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores 172 1,4 4 0,9 67 1,8 23 1,4 11 1,3 42 1,7 9 1,0 3 0,5 2 0,4 11 1, trabalhadores 83 0,7 4 0,9 33 0,9 7 0,4 3 0,3 24 1,0 6 0,6 6 1,0 0 0,0 0 0, trabalhadores 7 0,1 0 0,0 4 0,1 0 0,0 1 0,1 2 0,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 250 ou mais trabalhadores 2 0,0 0 0,0 1 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 < 10 trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores 153 1,3 3 0,6 65 1,7 20 1,2 10 1,1 34 1,4 8 0,8 1 0,2 0 0,0 12 1, trabalhadores 75 0,6 4 0,8 27 0,7 7 0,4 2 0,2 22 0,9 6 0,6 6 0,9 0 0,0 1 0, trabalhadores 12 0,1 0 0,0 7 0,2 0 0,0 1 0,1 4 0,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 250 ou mais trabalhadores 2 0,0 0 0,0 1 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 < 10 trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores 159 1,4 5 1,2 63 1,8 20 1,3 12 1,4 30 1,3 10 1,1 6 1,0 0 0,0 13 1, trabalhadores 79 0,7 4 1,0 28 0,8 10 0,7 3 0,4 24 1,0 6 0,7 3 0,5 0 0,0 1 0, trabalhadores 13 0,1 0 0,0 7 0,2 0 0,0 0 0,0 5 0,2 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 250 ou mais trabalhadores 4 0,0 0 0,0 3 0,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 < 10 trabalhadores , , , , , , , , , , trabalhadores 141 1,3 3 0,7 55 1,6 20 1,3 11 1,3 27 1,2 8 0,9 5 0,8 0 0,0 12 1, trabalhadores 68 0,6 4 1,0 24 0,7 9 0,6 3 0,4 20 0,9 5 0,6 3 0,5 0 0,0 0 0, trabalhadores 10 0,1 0 0,0 5 0,1 0 0,0 0 0,0 5 0,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 250 ou mais trabalhadores 3 0,0 0 0,0 2 0,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,2 0 0,0 0 0,0 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Quando se analisa o nº de empresas por dimensão é notório que para todos os anos e para todos os concelhos mais de 97% do universo de sociedades não financeiras possui menos de 10 trabalhadores (são microempresas). O nº das restantes empresas é diminuto e o nº de médias e grandes empresas é mesmo residual. 8.3 Sociedades constituídas e dissolvidas Para as sociedades é possível obter dados sobre a constituição e dissolução de pessoas coletivas e entidades equiparadas por escritura pública.

57 56 Tabela 48 - Evolução do nº de sociedades não financeiras constituídas, dissolvidas e nº de empresas constituídas por empresas dissolvidas ( ) (a) = Nº de sociedades constituídas (b) = Nº de sociedades dissolvidas (c) = Nº de sociedades constituídas por sociedades dissolvidas CIM - TTM Alfândega da Fé Bragança (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) (a) (b) (c) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 Taxa de crescimento médio no período ( ) 0,17-0,71 0,89 0,00-19,73 24,57-1,28-1,98 0,71 3,01 21,67-15,34-7,79 21,67-24,21 2,65-9,81 13,81 12,30 12,47-0,16-7,79 14,87-19,73 0,00 18,47-15,59-6,51 0,00-6,51 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Verifica-se que o nº de sociedades constituídas, por ano, aumentou enquanto o nº de sociedades dissolvidas diminuiu. A diferença entre sociedades constituídas, por ano, e sociedades dissolvidas é sempre positivo - para cada um dos concelhos e para os seis anos em que são apresentados dados embora a diferença, com exceção de Alfândega da Fé, Mirandela e Bragança, venha a diminuir de forma substancial. No entanto, o ritmo em que se têm constituído e dissolvido sociedades é distinto entre anos e entre concelhos. Tabela 49 - Evolução do nº de sociedades não financeiras constituídas ( ) (a) = Nº de sociedades constituídas (b) = Taxa de crescimento anual do nº de sociedades constituidas CIM - TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) , ,7 91-5,2 27 8,0 13 8, , , ,3 7-12, , ,6 10-9, , ,0 9-30, ,0 13 8, , , , , , , , , , ,4 7-36,4 6-60,0 12-7, ,6 9-25, , , , , , , , , ,7 3-66,7 90-1, ,5 8-57,9 49 6, ,9 10-9,1 8-38,5 10 0,0 Taxa de crescimento médio no 0,17 0,00-1,28 3,01-7,79 2,65 12,30-7,79 0,00-6,51 período ( ) Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Apenas em 3 concelhos se assistiu ao crescimento anual (médio) do nº de sociedades constituídas Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Mirandela. Em Vimioso e Alfandega da Fé, a oscilação no nº de sociedades constituídas foi tão volúvel que o nº médio de sociedades constituídas durante o período de 2009 a 2014 não se alterou. Já em Bragança, Miranda do Douro, Vila Flor e Vinhais os anos com taxas de crescimento anuais negativas do nº de empresas constituídas não

58 57 compensou o crescimento verificado neste indicador para os restantes anos, o que se traduz em taxas de crescimento médio anuais da constituição de empresas negativas, no período de 2009 a Tabela 50 - Evolução do nº de sociedades não financeiras dissolvidas ( ) (a) = Nº de sociedades dissolvidas (b) = Taxa de crescimento anual do nº de sociedades dissolvidas CIM - TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) (a) (b) ,5 4 33, , ,0 3 0, ,3 2-80,0 3 0, ,0 3-40, ,9 3-25, , , , , ,0 4 33,3 8 33, , , , ,6 9-67,9 7-12, ,1 4-42,9 7 75,0 7-12,5 6 0, ,4 5-16,7 63-8, ,8 5-28,6 28 3, ,0 7 0,0 3-57,1 9 50, ,0 1-80, ,8 16 0,0 8 60, , ,0 6-14, ,3 5-44,4 Taxa de crescimento médio no -0,71-19,73-1,98 21,67 21,67-9,81 12,47 14,87 18,47 0,00 período ( ) Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro e Vimioso viram crescer em termos médios a nº de sociedades dissolvidas a um ritmo superior ao dos restantes concelhos. Pelo contrário, Alfandega da Fé, Mirandela e Bragança apresentaram uma diminuição média anual do nº de sociedades dissolvidas.

59 58 9 Ciência e Tecnologia 9.1 Despesas em I&D Apresentam-se de seguida os valores de despesa em I&D por sector de execução (Estado, Empresas, Ensino Superior, Entidades Privadas sem Fins Lucrativos EPSFL), disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (última atualização a 27 de fevereiro de 2015) para a CIM TTM ( ). Tabela 51 - Despesa em I&D por sector de execução na CIM TTM (milhares de euros, ) Fonte: INE Despesa em I&D por sector de execução Estado 47,2 28,2 Despesa em I&D por sector de execução Empresas 644,3 324,8 Despesa em I&D por sector de execução Ensino Superior 9445,1 8889,9 Despesa em I&D por sector de execução EPSFL 0 0 Despesa em I&D por sector de execução Total 10136,6 9242,9 Figura 8 - Variação temporal dos valores de despesa em I&D por sector de execução no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) Fonte: INE

60 59 A análise dos dados apresentados permite concluir que, no período de tempo para o qual existem dados publicados pelo INE: 1) O sector do Ensino Superior é responsável pelo maior volume de despesa em I&D (média de 94,7 %), seguido do sector Empresarial (4,9%); 2) O peso da despesa de I&D do sector Estado é reduzido (média 0,4%); 3) As Entidades Privadas sem Fins Lucrativos da CIM TTM não executaram atividades de I&D; 4) Entre 2011 e 2012 a despesa em I&D foi reduzida em cerca de 9%. 9.2 Recursos humanos dedicados a I&D No que respeita aos recursos humanos dedicados a atividades de I&D, os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (última atualização a 27 de fevereiro de 2015) para a CIM TTM ( ), mostram que na CIM-TTM existiam no período em análise 270 investigadores (as) equivalente a tempo integral (ETI) nas instituições e empresas com atividade de I&D. No caso das Empresas, a proporção de pessoal ao serviço equivalente a tempo integral (ETI) em atividades de I&D representou cerca de 3%. Figura 9 - Variação temporal do número de investigadores (as) equivalente a tempo integral (ETI) nas instituições e empresas com atividade de I&D, no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) Fonte: INE

61 60 Figura 10 - Variação temporal da proporção de pessoal ao serviço equivalente a tempo integral (ETI) em atividade de I&D nas empresas, no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) Fonte: INE 9.3 Patentes Apresentam-se de seguida os dados disponíveis no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) relativos a pedidos de invenções por via nacional no âmbito geográfico da CIM-TTM. Incluem-se nesta tipologia Patentes de Invenção, Modelos de Utilidade, Pedidos Provisórios de Patente, Certificados Complementares de Proteção, e PCT em Fase Nacional. O INPI disponibiliza dados a partir de 2012 e até ao 1º trimestre de Neste último período não existiram registos da tipologia indicada. Na Tabela seguinte descrimina-se a informação por entidade requerente (Instituições de Ensino Superior, Entidades Privadas) e por representatividade sobre o total nacional.

62 61 Tabela 52 - Pedidos de invenções por via nacional no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) Fonte: INE Pedidos de Invenções Via Nacional (IPB) Pedidos de Invenções Via Nacional (Ent. Priv.) Pedidos de Invenções Via Nacional (Total) % sobre o Total Nacional 1,3 0,7 1,2 Pedidos de Invenções Via Nacional (IPB) Na Figura seguinte ilustra-se a variação anual dos registos de propriedade industrial em análise. Figura 11 - Variação temporal dos pedidos de invenções por via nacional no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) Fonte: INE Da análise da Figura anterior pode concluir-se que a representatividade dos pedidos de invenções que envolvem o IPB ganha importância a partir de 2013, atingindo 83,3 % dos pedidos de invenções na CIM-TTM em Por seu lado os pedidos solicitados por entidades privadas atingiram o valor máximo em 2012, tendo desde então diminuído para aproximadamente metade do respetivo valor em 2013 e O total de pedidos de invenções na CIM-TTM representou entre 2012 e 2014 cerca de 1% do total nacional.

63 Publicações científicas Apresentam-se nesta secção os dados relativos a publicações científicas ( ) com origem no IPB, obtidos por consulta das bases de dados mais conceituadas a nível mundial nesta área: Scopus (Elsevier B.V.) e Web of Science (WoS, Thomson Reuters Co.). Estas duas bases de dados são complementares, mas atendendo à possibilidade de existirem publicações científicas registadas em ambas, optou-se por apresentar a informação individualizada. Na Tabela seguinte descrimina-se a informação por base de dados (SCOPUS, WoS), para a Entidade de Ensino Superior (IPB) presente no âmbito geográfico da CIM TTM ( ). Tabela 53 - Publicações científicas no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) Artigos Indexados SCOPUS Artigos Indexados WoS Fonte: IPB Figura 12 - Variação temporal das publicações científicas no âmbito geográfico da CIM TTM ( ) Fonte: IPB Da análise da Figura anterior pode concluir-se que o volume de publicações científicas aumentou de forma sustentada entre 2005 e 2012, tendo mais do que duplicado o seu valor absoluto total durante este período de tempo. É ainda de notar que entre 2012 e 2014 o volume de publicações científicas tem-se mantido aproximadamente constante.

64 63 10 Contas Regionais 10.1 Finanças da Administração Local Apresenta-se, de seguida, uma análise às receitas e despesas efetivas dos concelhos da CIM-TTM, bem como ao saldo de cada um. No período de 2009 a 2013 o valor anual médio da receita efetiva da dos concelhos da CIM-TTM foi de milhares de. O valor aumentou de milhares de em 2009 para em 2013 (Tabela 57). Tabela 54 - Receitas efetivas da Administração Local Receitas - Milhares Município Alfândega da Fé 8 353, , , , ,33 Bragança , , , , ,08 Macedo de Cavaleiros , , , , ,95 Miranda do Douro 9 789, , , , ,35 Mirandela , , , , ,35 Mogadouro , , , , ,50 Vila Flor 8 932, , , , ,53 Vimioso 8 074, , , , ,00 Vinhais , , , , ,42 Fonte: PORDATA Numa análise global constata-se que a receita efetiva aumentou, no período em análise, em 45% dos concelhos (Alfândega da Fé, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais) e diminuiu em 55% (Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro e Vila Flor). Parece existir alguma evidência de que os concelhos mais pequenos aumentaram a receita cobrada, ao contrário dos concelhos maiores que a diminuíram. No que concerne aos concelhos que aumentaram a receita efetiva, constata-se que Vimioso o fez em 18%, seguido do concelho de Alfândega da Fé com 6,7%. Em relação aos que procederam à diminuição, realça-se o concelho de Bragança com 4,45%, logo seguido do de Miranda do Douro com 4,24%. As despesas efetivas apresentaram uma diminuição significativa na totalidade dos concelhos da CIM-TTM, apresentando uma diminuição de milhares de ( em 2013 e em 2009).

65 64 Tabela 55 - Despesas efetivas da Administração Local Despesas - Milhares Município Alfândega da Fé , , , , ,51 Bragança , , , , ,77 Macedo de Cavaleiros , , , , ,87 Miranda do Douro , , , , ,91 Mirandela , , , , ,00 Mogadouro , , , , ,33 Vila Flor 8 430, , , , ,22 Vimioso 7 917, , , , ,71 Vinhais , , , , ,14 Fonte: PORDATA A despesa efetiva diminuiu em 55% dos concelhos (Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de cavaleiros, Mogadouro e Vila Flor) e aumentou em 45% (Miranda do Douro, Mirandela, Vimioso e Vinhais). O concelho de Macedo de Cavaleiros destaca-se pois diminuiu as suas despesas em 32%, logo seguido de Alfândega da Fé que apresentou uma diminuição de 12%. Em relação aos concelhos que aumentaram a despesa realça-se o de Mirandela com 17,8% seguido do de Vimioso com 6%. Conjugando a evolução das receitas e despesas efetivas, no período em análise, constata-se que os concelhos de Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Vila Flor diminuíram as duas. Já os concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais evidenciam um aumento quer das receitas quer das despesas. O concelho de Alfândega da Fé aumentou as receitas e diminuiu as despesas. Já o concelho de Mirandela diminuiu as receitas, mas aumentou as despesas. Nesta conjuntura, o saldo dos concelhos da CIM-TTM apresenta um saldo médio do período negativo, no valor de 451 milhares de.

66 65 Tabela 56 - Saldo da Administração Local ( ) Saldo - Milhares Município Alfândega da Fé , ,35 985, , ,18 Bragança 364, , , , ,31 Macedo de Cavaleiros , , , , ,08 Miranda do Douro , ,79-217, , ,56 Mirandela ,08 933,23 792, , ,65 Mogadouro 139, ,83-340,15 795, ,17 Vila Flor 502,24 533,36 332,65 665,93 564,31 Vimioso 156,03-723,55 521,30 312, ,29 Vinhais -88,32-119,25-548,13 381,00-41,72 Fonte: PORDATA Constata-se, no entanto, que a situação económica dos concelhos da CIM-TTM melhorou, apesar de um saldo negativo, passou de milhares de em 2009 para milhares de. Os valores realçam a situação do concelho de Macedo de Cavaleiros, pois conseguiu melhorar a sua situação, passando de um saldo negativo de milhares de em 2009 para um saldo positivo de milhares de em Os restantes concelhos mantiveram a situação de saldo positivo ou negativo. Assim, os concelhos de Alfândega da Fé, Miranda do Douro, Mirandela e Vinhais apresentam e mantêm saldos negativos. Já os concelhos de Bragança, Mogadouro, Vila Flor e Vimioso apresentam valores positivos. De realçar que alguns concelhos apresentam oscilações contrárias durante o período, mas quando comparado o valor de 2009 e 2013, encontram-se na situação descrita Balança regional A CIM-TTM tem apresentado bastante estabilidade em relação ao número de Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. Durante o período decorrido entre 2009 e 2013, e tendo presente pequenas oscilações intermédias, observa-se um aumento de 83 para 84 instituições.

67 66 Figura 13 - Bancos, Caixas económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo Fonte: PORDATA No cômputo geral, no período de 2009 a 2013, 47% das instituições situam-se nos concelhos de Bragança e Mirandela. Os concelhos com menor número de Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo são os de Alfândega da Fé, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais, com valores entre 4 e 6 instituições. Numa análise à evolução do número de instituições, entre 2009 e 2013, observa-se que 44% dos concelhos mantiveram (Alfândega da Fé, Bragança, Mirandela e Vimioso). Macedo de Cavaleiros e Miranda do Douro diminuíram, respetivamente de 11 para 10 e de 10 para 9 instituições. Os concelhos de Mogadouro, Vila Flor e Vinhais apresentaram um aumento, respetivamente de 4 para 5, 4 para 5 e 5 para 6. O número de Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo está relacionado com o crédito e depósitos efetuados, pelo que se apresentará a análise de seguida. O crédito concedido pelos Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, dos concelhos da CIM-TTM, apresentou uma diminuição no período compreendido entre 2009 e 2013, passando de para milhares de.

68 67 Figura 14 - Crédito concedido por bancos, caixas económicas e caixas de crédito agrícola mútuo Fonte: PORDATA Numa análise global a todo o período verifica-se que aproximadamente 68% do crédito concedido pelos Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo pertence às instituições dos concelhos de Bragança e Mirandela. O crédito concedido nestes dois concelhos diminuiu de 2009 para 2013, sendo que este comportamento também se verificou nos concelhos de Alfândega da Fé, Macedo de cavaleiros, Vila Flor, Vimioso e Vinhais. Em 22% dos concelhos (Miranda do Douro e Mogadouro) o crédito concedido aumentou. No que concerne aos depósitos dos clientes Bancos, Caixas Económicas e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo observa-se uma tendência de crescimento constante, pelo que se verifica um valor de milhares de em 2013, face a milhares de em 2009.

69 68 Figura 15 - Depósitos de clientes nos bancos, caixas económicas e caixas de crédito agrícola mútuo Fonte: PORDATA Os depósitos dos clientes dos concelhos de Bragança e Mirandela representam entre 53% e 56% do total dos depósitos da CIM-TTM. Alfândega da Fé é o concelho onde os depósitos apresentam valores mais baixos. No que se refere à análise da evolução dos depósitos, no período de 2009 a 2013, constata-se que se verifica um aumento em todos os concelhos. Numa análise conjunta, para o período de 2009 a 2013, ao crédito concedido e aos depósitos observa-se que os concelhos da CIM-TTM apresentam, para todos os anos, valores de depósitos superiores ao crédito concedido. De realçar a situação contrária apenas se verificou no concelho de Bragança no ano de Investimento e consumo Não existem dados desagregados por município

70 Produto e rendimento Não existem dados desagregados por município 10.6 Poder de compra O poder de compra permite obter uma visão ampla do bem-estar material, a partir de um conjunto de variáveis e por recurso a um modelo de análise fatorial em componentes principais (INE). Na Tabela 60 apresenta-se o Indicador per Capita (IpC) do poder de compra, que permite observar o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, tendo por referência o valor nacional (Portugal = 100) (INE). Os valores permitem constatar que todos os concelhos da CIM-TTM apresentam um poder de compra abaixo do índice nacional. Observa-se, no entanto, que entre o ano de 2000 e 2011 existe um aumento do IpC em todos os concelhos, sendo de realçar que em 2011 o concelho de Bragança, com 96,47%, está marginalmente abaixo da média nacional. Tabela 57 - Poder de compra per capita (%) Poder de compra Municípios Alfândega da Fé 42,95 48,70 55,40 53,14 57,13 Bragança 86,70 97,86 94,61 93,75 96,47 Macedo de Cavaleiros 51,05 63,01 65,80 65,67 69,45 Miranda do Douro 58,06 57,64 63,09 65,19 68,28 Mirandela 65,21 67,73 71,41 73,10 80,36 Mogadouro 46,75 47,31 53,85 56,45 59,90 Vila Flor 37,94 46,00 50,70 54,41 60,15 Vimioso 48,47 48,39 51,15 52,91 54,35 Fonte: PORDATA Vinhais 39,85 41,78 45,88 49,00 51,33 Numa análise mais aprofundada ao ano de 2011, tendo por referência, em simultâneo, o índice nacional e da região Norte, salienta-se o seguinte:

71 70 - Apenas um concelho (Bragança) apresenta um poder de compra per capita abaixo da média nacional, mas acima da média da região Norte (89,22) para o mesmo ano; - Os restantes oito concelhos têm um poder de compra per capita, simultaneamente, abaixo da média nacional e da média da região Norte (89,22) para o mesmo ano; De realçar que no ano de 2000 a situação era muito idêntica, dado que apenas o concelho de Bragança estaria acima da média da região Norte (85,96), mas abaixo da média nacional. Esta particularidade tem-se mantido ao longo do tempo, isto é, entre 2000 e No conjunto dos nove concelhos, 44,44% apresentam um índice entre (Alfândega da Fé, Mogadouro, Vimioso e Vinhais). 33,33% manifestam um índice entre (Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro e Vila Flor). Entre apenas se encontram os concelhos de Bragança e Mirandela (22,23%), o que revela uma possível associação positiva entre o grau de urbanização e o poder de compra manifestado quotidianamente.

72 71 11 Atividades Económicas 11.1 Produção e criação de valor A Figura 21 permite verificar que entre os anos 2009 a 2011, o indicador de Valor Acrescentado Bruto (VAB) das empresas não financeiras dos concelhos da CIM-TTM registou de um modo geral uma tendência de crescimento. Em 2012 registou-se uma reduzida diminuição do VAB na maioria dos concelhos (-4,06%) da CIM-TTM, com exceção do concelho de Bragança que registou uma subida de aproximadamente de 9,30%. Figura 16 - Valor acrescentado bruto das empresas não financeiras Fonte: PORDATA Considerando os anos de 2009 e 2012 verifica-se uma evolução significativa do VAB das empresas não financeiras dos concelhos que integram a CIM-TTM, em termos globais. Em 2009, o VAB registou um valor negativo de milhares de, tendo em 2012, registado um valor positivo, de milhares de. O setor Outras atividades de serviços é o setor que registou uma diminuição mais acentuada do VAB seguindo-se o setor Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas.

73 72 Tabela 58 - Evolução do peso do VAB das empresas não financeiras por setor de atividade (2009 e 2012) Setor de Atividade Diferença M % M % M % Pesca 21-0,00 0 0, ,00 Indústria extrativa 0 0,00 0 0,00 0 0,00 Indústria transformadora , , ,01 Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 245-0, , ,00 Captação, tratamento e distribuição de água (...) , , ,00 Construção , , ,02 Comércio por grosso e a retalho (...) , , ,01 Transporte e armazenagem , , ,00 Alojamento, restauração e similares , , ,01 Atividade de Informação e comunicação 449-0, , ,00 Atividades imobiliárias , , ,00 Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares , , ,01 Atividades administrativas e dos serviços de apoio , , ,00 Educação , , ,01 Atividades de saúde humana e apoio social , , ,02 Atividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas , , ,48 Outras atividades de serviços , , ,47 Total VAB , , Fonte: PORDATA Atentos na análise do VAB por setor de atividade económica nos concelhos da CIM-TTM, ods dados mostram, que no período considerado (2009 e 2012), o setor Outras Atividades de Serviços foi o ramo de atividade que viu diminuir o VAB ( milhares de ), com destaque para o concelho de Vimioso. Também o VAB do concelho Vinhais registou um decréscimo no setor Atividades Artísticas, de Espetáculos, Desportivas e Recreativas ( milhares de ). No concelho de Bragança, os setores de Atividade de Saúde Humana e Apoio Social (32%) e Indústria Transformadora (41%) foram aqueles em que o VAB registou um aumento.

74 73 Figura 17 - Valor acrescentado bruto das empresas não financeiras por concelho e por setor de atividade Fonte: PORDATA 11.2 Exportações A informação do comércio externo, nos últimos cincos anos, disposta no quadro seguinte revela que os operadores económicos de comércio internacional dos concelhos em análise revelam uma tendência para exportar, tendo-se verificado uma subida acentuada no período entre os anos 2009 a O ano de 2011 foi o ano em que se verificou maior capacidade exportadora, tendo os operadores económicos do concelho de Bragança sido os que apresentaram a proporção de exportações mais elevada (92%) quando comparados com os demais municípios. Da análise dos anos de 2011 e 2012 verificou-se um decréscimo de aproximadamente 16,83% na capacidade de exportação, tendo esta tendência sido revertida no ano de 2013 revelando uma subida na proporção de exportação de 4,97% ( milhares de ). Refira-se, porém, que o acréscimo verificado mesmo assim foi inferior ao ano de 2011 em milhares de (12,7%).

75 74 Atentos à análise por concelho é curioso notar que os operadores económicos do concelho de Vinhais, no período 2009 a 2011, foram os que revelaram ter menor capacidade de exportação, tendo em 2012 passando a ocupar a sétima posição entre os operadores económicos dos concelhos em análise, ultrapassando a capacidade de exportação dos operadores económicos dos concelhos de Mogadouro e Vimioso e, em 2013, ocupou a sexta posição, superando os operadores económicos do concelho de Macedo de Cavaleiros. De notar ainda o facto de o concelho de Vimioso, no ano de 2010, não ter tido exportação, e nos anos seguintes ter capacidade de exportação e demonstrar capacidade de aumento. A dependência da região CIM-TTM face ao mercado externo é de aproximadamente, em 2013, de milhares de. Tabela 59 - Valor dos bens exportados pelas empresas por concelho Exportações Fonte: PORDATA Municípios Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Figura 18 - Valor dos bens exportados pelas empresas por concelho Fonte: PORDATA

76 Eficiência e rendibilidade Não existem dados desagregados por município 11.4 Internacionalização Não existem dados desagregados por município

77 76 12 Turismo 12.1 Estabelecimentos turísticos Tendo por base o glossário do INE e o Decreto-lei n.º 128/2014 de 29 de agosto, legislação que estabelece o regime jurídico da exploração de estabelecimentos de Alojamento Local, em que se consideram estabelecimentos de alojamento local aqueles que prestem serviços de alojamento temporário a turistas, mediante remuneração e agregando as três tipologias de alojamento local (o apartamento, a moradia e os estabelecimentos de hospedagem). A classificação do Turismo em Espaço Rural (TER) foi alterada pelo Decreto-lei nº15/2014, que se define como os empreendimentos de turismo no espaço rural os estabelecimentos que se destinam a prestar, em espaços rurais, serviços de alojamento a turistas, preservando, recuperando e valorizando o património arquitetónico, histórico, natural e paisagístico dos respetivos locais e regiões onde se situam, através da reconstrução, reabilitação ou ampliação de construções existentes, de modo a ser assegurada a sua integração na envolvente, passando a considerar três tipologias: Casas de Campo, Agroturismo e Hotéis Rurais. Na tabela seguinte apresentam-se os valores registados para o ano de 2012 e 2013 bem como a taxa de crescimento anual. Por outro lado, para uma visualização gráfica, construíram-se gráficos de barras para os valores absolutos e gráficos de linhas para a taxa de crescimento anual. Fazendo uma leitura aos valores, com publicação mais recente, apresentados na tabela seguinte o número de estabelecimentos turísticos recenseados em Portugal foi de em 2012 e 3345 em 2013, registando uma variação anual de 65%. Por outro lado, a CIM Terras de Trás-os-Montes conta, em 2012, com 34 estabelecimentos turísticos recenseados contra 66 recenseados em 2013, ou seja, quase duplicou o número de estabelecimentos recenseados no último ano de análise e regista um peso relativo, em relação à Região Norte de Portugal de 8%.

78 77 Tabela 60 - Estabelecimentos de alojamento, por município (Nº) Âmbito Geográfico Anos Taxa de Anos Taxa de Anos Taxa de Anos Taxa de Crescimento Crescimento Crescimento Crescimento Anual Anual Anual Anual Portugal % % % % Continente % % % % Norte % % % % CIM Terras de Trás-os-Montes % % % % Alfândega da Fé % % Bragança % % 4 4 0% % Macedo de Cavaleiros % % Miranda do Douro % 2 2 0% % % Mirandela % 1 1 0% 4 4 0% Mogadouro % % % Vila Flor % 1 1 0% Vimioso % 1 1 0% Vinhais % Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Fonte: INE (2012, 2013) Total Hotelaria Alojamento Local Turismo em Espaço Rural Regionalmente, realizando uma análise comparativa, entre os anos 2012 e 2013, pode dizer-se que em termos gerais a CIM-TTM acompanhou a variação anual positiva registada para Portugal, bem como a assinalada na Região Norte. De salientar que a CIM-TTM registou uma variação anual total de 94%, +29 p.p. acima do que se verificou para Portugal e +8 p.p. acima da Região Norte. Este acréscimo foi fruto da contribuição de todos os municípios, predominantemente, em termos absolutos, pelos municípios de Bragança (21 estabelecimentos) e Miranda do Douro (13 estabelecimentos). Atendendo à tipologia de estabelecimento pode observar-se que a tipologia de alojamento Turismo em Espaço Rural foi a que registou, em termos gerais, uma variação positiva elevada, tendo contribuído para este feito os municípios de Bragança e Miranda do Douro Dormidas, Hóspedes e Permanência média Em 2012, entraram nos estabelecimentos hoteleiros recenseados da CIM-TTM cerca de 93 mil hóspedes 4 os quais foram responsáveis por 120 mil dormidas 5. No período de , estes valores sofreram um acréscimo no ano de 2013, registando-se um crescimento anual de 24% e de 11%, para as dormidas e hóspedes, respetivamente. 4 Indivíduo que efetua pelo menos uma dormida num estabelecimento de alojamento turístico. O indivíduo é contado tantas vezes quantas as inscrições que fizer no estabelecimento, no período de referência, (INE, 2014). 5 Permanência de um indivíduo num estabelecimento que fornece alojamento, por um período compreendido entre as 12 horas de um dia e as 12 horas do dia seguinte (INE, 2014).

79 78 Ao nível regional, em 2012, a maior proporção de hóspedes entrados ocorreu nos municípios de Bragança (57%), seguindo-se Mirandela (25%) e Miranda do Douro (16%). Quanto às dormidas, estas repartiam preferencialmente pelos mesmos municípios. Em 2013, registou-se uma variação positiva nas dormidas totais de 24% que se estendeu aos municípios de Bragança (13%) e Mogadouro (82%). Registou-se uma quebra nas dormidas totais de Mirandela (-16%) e Miranda do Douro (-5%). Tendo por base que a Estada Média é o número médio de noites que o indivíduo permanece num determinado destino turístico, pode destacar-se pela positiva a forte evolução registada no município de Mogadouro (41,7%), Bragança (12,5%) e Vila Flor. De salientar, ainda, que a permanência média nos municípios em análise ronda ou ultrapassa a permanência média global registada em CIM-TTM, varia entre 1 a 2 noites. As diferenças são o resultado imediato do valor do indicador estada média, refletindo positivamente, por um lado, a diversidade das características dos vários produtos turísticos regionais, e num aspeto menos favorável a ausência de algumas infraestruturas ao nível da oferta turística. Tabela 61 - Dormidas, Hóspedes e Estada Média, por Município Dormidas Hóspedes Estada Média Âmbito Geográfico Anos Taxa de Anos Taxa de Anos Taxa de Crescimento Crescimento Crescimento Anual Anual Anual Portugal % % 2,87 2,86-0,2% Norte % % 1,73 1,76 1,8% CIM-TTM % % 1,29 1,43 10,9% Alfândega da Fé ,53 - Bragança % % 1,24 1,39 12,5% Macedo de Cavaleiros ,25 - Miranda do Douro % % 1,24 1,26 1,7% Mirandela % % 1,43 1,47 2,7% Mogadouro % % 1,48 2,09 41,7% Vila Flor ,42 - Vimioso ,53 - Vinhais Gráficos para CIT-TTM ordem alfabética) (por Nota: ( ) Dado Confidencial. Fonte: INE (2013, 2014). De salientar que ainda existe um número significativo de ausência de informação para alguns municípios. Ao nível dos principais mercados turísticos emissores é notória a dependência das regiões face à origem Portugal, logo seguida da origem Espanha e França. Para o Algarve e Madeira o Reino Unido foi o principal mercado, seguindo-se Portugal e a Alemanha. A região CIM-TTM, para além de registar, maioritariamente, dormidas de hóspedes portugueses, capta uma grande parte das dormidas dos turistas espanhóis que visitam a região liderando o ranking dos principais mercados

80 79 estrangeiros emissores de dormidas, embora mercados emissores como França, Países Baixos e Reino Unido. Tabela 62 - Dormidas por Mercado Emissor, por Município Âmbito Geográfico Total Portugal Espanha França Paises Baixos Reino Unido Outros Portugal Continente Norte CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Dormidas 2012 Âmbito Geográfico Total Portugal Espanha França Paises Baixos Reino Unido Outros Portugal Continente Norte CIM-TTM Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Dormidas 2013 Portugal 9,7% 5,8% 4,5% 20,9% 2,9% 10,6% 13,3% Continente 9,0% 5,9% 4,6% 21,8% 2,5% 8,4% 13,1% Norte 16,2% 11,1% 16,0% 29,6% 27,8% 9,9% 23,1% CIM-TTM 24,8% 26,3% 12,1% 40,1% 23,3% 16,6% -5,0% Alfândega da Fé Bragança 14,2% 13,7% 3,5% 47,5% 4,5% 35,2% 8,6% Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro -4,3% -8,4% 23,6% 30,0% 3,2% -12,4% -9,7% Mirandela -16,2% -15,1% -17,7% -40,6% -50,0% -17,7% -76,4% Mogadouro 81,2% 92,0% 11,0% 314,3% -58,3% -92,0% 75,0% Vila Flor Vimioso Vinhais Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Nota: ( ) Dado Confidencial. Fonte: INE (2013, 2014).

81 Capacidade de alojamento e Taxa de Ocupação A capacidade de alojamento, medido pelo número máximo de indivíduos que os estabelecimentos podem alojar num determinado momento ou período, sendo este determinado através do número de camas existentes e considerando como duas as camas de casal, (INE, 2014), registou variações positivas entre 2012 e Regionalmente é interessante notar que a capacidade de alojamento registado na CIM-TTM, quando comparado com Portugal, apresentou um crescimento de cerca de 30%, +20 p.p. acima do crescimento registado para Portugal e +13 p.p. do registado para a NUT II Norte. Bragança apresenta-se como o município da região que detém maior capacidade, para os dois anos em análise, com cerca de 50% da capacidade existente. De um total camas existentes na CIM- TTM à data de 2012 e 2013, metade das quais concentra-se em Bragança, como já referido, seguindo-se Mirandela (17%) e Miranda do Douro (16%). A Taxa de Ocupação-Cama, indicador que relaciona a procura turística (dormidas) com a oferta (capacidade de alojamento), foi de 19% e 20%, para 2012 e 2013, respetivamente, para CIM-TTM, abaixo do registado para a região Norte e para Portugal. Apenas os municípios de Mogadouro e Bragança registaram uma variação anual positiva. No extremo, menos favorável, encontra-se a perda de ocupação por parte do município de Mirandela (-23,9%). Tabela 63 - Capacidade de Alojamento e Taxa de Ocupação-Cama, por município Âmbito Geográfico Nota: ( ) Dado Confidencial; (-) Resultado Nulo. Fonte: INE (2013, 2014). Anos Variação Anos Anual Portugal ,1% 39,5 39,7 0,5% Continente ,1% 38,0 37,9-0,3% Norte ,9% 31,0 31,0 0,0% CIM-TTM ,7% 18,8 19,9 5,6% Alfândega da Fé ,6 - Bragança ,8% 16,2 17,1 5,6% Macedo de Cavaleiros ,3 - Miranda do Douro ,5% 13,9 12,1-12,7% Mirandela ,5% 20,2 15,4-23,9% Mogadouro ,2% 10,6 12,0 13,4% Vila Flor ,5 - Vimioso ,2 - Vinhais Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Capacidade de Alojamento Taxa de Ocupação-Cama (%) Variação Anual

82 Proveitos de Aposento De acordo com o INE (2014) os Proveitos de Aposento são os valores cobrados pelas dormidas de todos os hóspedes nos meios de alojamento turístico. Na distribuição dos proveitos por CIM-TTM em 2012, verifica-se que as unidades hoteleiras dos municípios de Bragança e Mirandela representaram 82% do valor global dos proveitos da CIM- TTM (cerca de 2,7 milhares de ). O município de Bragança alcançou 2,3 milhares de, em 2013, que se traduziram num peso de cerca de 54% para CIM-TTM e uma variação anual, para o período, de cerca de 21%. O município de Mogadouro foi o que registou uma variação anual significativa, 63%. Mirandela é o município que registou uma quebra nos proveitos de aposento 178 milhares de. Já no outro extremo encontra-se Bragança que apresentou, em 2013, mais 398 milhares de, concentrados ao nível da hotelaria. Dada a ausência de valores não se consegue retirar mais ilações. Tabela 64 - Proveitos por Aposento, por município Âmbito Geográfico Total Proveitos de Aposento 2012 Proveitos de Aposento 2013 Hotelaria Alojamento local Milhares de Euros Turismo no espaço rural e Turismo de habitação Total Hotelaria Alojamento local Milhares de Euros Turismo no espaço rural e Turismo de habitação Total Taxa de Crescimento Anual ( ) Hotelaria Alojamento local Turismo no espaço rural e Turismo de habitação Portugal ,5% 45,5% 73,3% -92,1% Continente ,0% 44,0% 67,9% -91,8% Norte ,9% 16,8% 65,2% -47,6% CIM-TTM ,4% 58,9% 151,4% - Alfândega da Fé Bragança ,7% 58,9% - - Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro ,4% - 22,9% - Mirandela ,5% Mogadouro ,0% Vila Flor Vimioso Vinhais % Gráficos para CIT-TTM (por ordem alfabética) Nota: ( ) Dado Confidencial; (-) Resultado Nulo Fonte: INE (2013, 2014)

83 82 13 Ambiente, Energia e Território As despesas com o ambiente dos municípios da região mantêm-se próximo das médias nacional e regional, ainda que algumas variações conjunturais, em particular em Miranda e Vimioso nos anos de 2009 e Figura 19 - Despesas em ambiente dos municípios Fonte: PORDATA 13.1 Água e saneamento Quanto aos indicadores de água e saneamento, todos os concelhos se mantêm acima das médias nacional e da região norte.

84 83 Figura 20 - População servida por sistemas de abastecimento de água Fonte: PORDATA Figura 21 - População servida por sistemas de drenagem de águas residuais Fonte: PORDATA

85 Resíduos A quantidade de resíduos recolhidos por habitante mostra uma tendência de decréscimo em todos os concelhos e abaixo da média nacional e da região norte. Figura 22 - Resíduos urbanos recolhidos por habitante Fonte: PORDATA Já a quantidade de resíduos recolhidos seletivamente está muito abaixo das médias nacional e da região norte. Figura 23 - Resíduos urbanos recolhidos por habitante seletivamente Fonte: PORDATA

86 Bombeiros Na tabela seguinte, são apresentados alguns indicadores relativamente aos Bombeiros dos municípios que constituem a CIM-TTM. Da análise dos dados constantes da Tabela, verifica-se, genericamente, uma tendência decrescente de 2001 a Esta tendência apenas apresenta um comportamento inverso nos municípios de macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Vinhais. Tabela 65 - Bombeiros: Alguns Indicadores Munícpio/Item Número de Bombeiros Bombeiros/Superfície(Km 2 ) Alfândega da Fé ,280 0,199 0,186 Bragança ,097 0,097 0,095 Macedo de Cavaleiros ,109 0,113 0,114 Miranda do Douro ,263 0,273 0,259 Mirandela ,150 0,115 0,100 Mogadouro ,113 0,107 0,112 Vila Flor ,252 0,184 0,154 Vimioso ,263 0,118 0,122 Vinhais ,117 0,094 0,106 Nacional ,450 0,353 0,320 Fonte de Dados: INE Fonte: PORDATA (informação atualizada em ) Em 2001, os municípios que apresentam um maior número de Bombeiros por Km 2 são Alfândega da Fé, Miranda do Douro, Vimioso e Vila Flor, respetivamente. O município que apresenta menor número é o de Bragança. Já em 2009 e 2013 os municípios com maior número de Bombeiros por Km 2 são Miranda do Douro, Alfândega da Fé e Vila Flor, respetivamente. Bragança mantém-se com o menor registo também em 2009 e A média Nacional de Bombeiros por Km 2, em todos os anos analisados, é sempre superior ao verificado em qualquer dos municípios da CIM-TTM. Embora essa informação não se encontre tabelada, nos municípios da CIM-TTM existiam em 2013, 12 Corpos de Bombeiros. Cada município registava um Corpo de Bombeiros, com exceção de Bragança, Miranda do Douro e Mirandela que possuem dois Corpos de Bombeiros cada.

87 86 14 Participação Eleitoral 14.1 Recenseamento eleitoral Em relação ao recenseamento eleitoral conforme se observa da análise à Figura 29, o número de recenseados tem vindo a sofrer um decréscimo de pessoas recenseadas de 2014 face a 2008, representando um decréscimo em 3,18%. Esta descida é observada nos diferentes concelhos da CIM-TTM. Figura 24 Recenseados Fonte: PORDATA O município de Bragança é o concelho que apresenta a maior percentagem de recenseados, nos anos em análise disponíveis (aproximadamente 28%). Seguem-se os concelhos de Mirandela e Macedo de Cavaleiros com uma percentagem de votantes de aproximadamente 19% e 14%, respetivamente Eleitores O número de eleitores nas eleições para a Assembleia da República verificou uma subida nas eleições realizadas nos anos de 2002, 2005 e 2009 ( , subiu 6 216). Contrariamente nas

88 87 eleições realizadas em 2011 verificou-se uma diminuição do número de votantes em Esta situação foi observada em todos os concelhos que integram a CIM-TTM, excetuando-se o caso do concelho de Bragança que contrariou esta tendência tendo-se verificado um aumento no número de eleitores em 83 (0,2%). Figura 25 - Eleitores nas eleições para a Assembleia da República Fonte: PORDATA A partir dos dados apresentados é possível observar que o número de eleitores nas eleições para as Autarquias Locais realizadas nos anos de 2001, 2005, 2009 e 2013 tem vindo a diminuir, verificando-se um decréscimo de eleitores nas eleições realizadas em 2001 para as eleições realizadas em 2013, representando um decréscimo em 0,99%. Esta descida é observada nos diferentes concelhos da CIM-TTM. À semelhança do referido na análise para a Assembleia da República, o concelho de Bragança é o concelho da CIM-TTM que apresenta a maior percentagem de eleitores, em todas as eleições realizadas nos anos em análise (aproximadamente 28%). Seguem-se os concelhos de Mirandela e Macedo de Cavaleiros com uma percentagem de eleitores de aproximadamente 19% e 15%, respetivamente. Entre os concelhos da CIM-TTM, Alfândega da Fé é o concelho que registou, em 2013, a menor percentagem de eleitores para as autarquias locais (4,48%).

89 88 Figura 26 - Eleitores nas eleições para as Autarquias Locais Fonte: PORDATA 14.3 Votantes e abstenção O número de votantes nas eleições para a Assembleia da República verificou uma subida nas eleições realizadas nos anos de 2002, 2005 e 2009 ( , subiu 745). Contrariamente nas eleições realizadas em 2011 verificou-se uma diminuição do número de votantes em Esta situação foi observada em todos os concelhos que integram a CIM-TTM. Na CIM-TTM, Bragança é o concelho que apresenta a maior percentagem de votantes, em todas as eleições realizadas nos anos em análise (27%). Seguem-se os concelhos de Miranda do Douro e Macedo de Cavaleiros com uma percentagem de votantes de aproximadamente 20% e 14%, respetivamente. A menor percentagem de votantes nas eleições nos concelhos da CIM-TTM registou-se no concelho da Alfândega da Fé (5,14%).

90 89 Figura 27 - Votantes nas eleições para a Assembleia da República Fonte: PORDATA Da análise ao gráfico seguinte, é possível observar que o número de votantes nas eleições para as Autarquias Locais realizadas nos anos de 2001, 2005, 2009 e 2013 tem vindo a diminuir, verificando-se uma diminuição de votantes das eleições realizadas em 2001 para as eleições realizadas em 2013, representando um decréscimo de aproximadamente 11%. Este decréscimo é observado nos diferentes concelhos da CIM-TTM. À semelhança do referido na análise para a Assembleia da República, Bragança é o concelho que apresenta maior percentagem de votantes, em todas as eleições realizadas nos anos em análise (11%). Seguem-se os concelhos de Mirandela e Macedo de Cavaleiros com uma percentagem de votantes de aproximadamente 17% e 14%, respetivamente. Alfândega da Fé é o concelho que registou, em 2013, a menor percentagem de votantes nas eleições (4,94%).

91 90 Figura 28 - Votantes nas eleições para as Autarquias Locais Fonte: PORDATA De acordo com o gráfico seguinte, a percentagem de abstenção na eleição para a Assembleia da República, realizada nos anos 2002, 2005, 2009 e 2011, tem vindo a aumentar. Na eleição realizada em 2011 a percentagem de abstenção foi de aproximadamente de 49%. Em termos comparativos nos anos 2011 e 2002 a percentagem de abstenção aumentou aproximadamente 20%. Esta constatação segue a tendência dos valores apresentados referentes à abstenção na eleição para a Assembleia da República, conforme se constata da análise ao quadro seguinte. O concelho de Bragança registou a percentagem de abstenção mais elevada (em 2011, aproximadamente 28%), seguido dos concelhos de Mirandela (em 2011, aproximadamente 18%) e Macedo de Cavaleiros (em 2011, aproximadamente 15%). O concelho de Alfandega da Fé foi o concelho que registou a menor percentagem de abstenção (0,04%) entre os demais concelhos da CIM-TTM.

92 91 Figura 29 - Abstenção nas eleições para a Assembleia da República Fonte: PORDATA Tabela 66 - Taxa de abstenção nas eleições para a Assembleia da República Taxa de Abstenção (%) Ano Alfândega da Fé 44,3 35,9 36,1 36,6 Bragança 52,2 48,1 45,1 44,8 Macedo de Cavaleiros 52,2 49,6 44,7 46,3 Miranda do Douro 50, ,6 42,4 Mirandela 48,8 44,5 42,6 42,4 Mogadouro 50,4 45,1 42,5 42,6 Vila Flor 49,3 46, ,3 Vimioso 56,7 51,3 50,4 48,7 Vinhais 53,9 48,6 50,6 47,9 Fonte: INE

93 92 Conforme o gráfico seguinte, e do mesmo modo que o observado na análise anterior, a percentagem de abstenção na eleição para as Autarquias Locais, realizada nos anos 2001, 2005, 2009 e 2013, tem vindo a aumentar. Na eleição realizada em 2013 a percentagem de abstenção foi de aproximadamente de 59%. Em termos comparativos nos anos 2013 e 2001 a percentagem de abstenção aumentou aproximadamente 26%. À semelhança do sucedido nas eleições para a Assembleia da República, o concelho de Bragança registou a percentagem de abstenção mais elevada (em 2013, aproximadamente 31%), seguido dos concelhos de Mirandela (em 2013, aproximadamente 15%) e Macedo Cavaleiros (em 2013, aproximadamente 21%). Da CIM-TTM, Alfandega da Fé foi o concelho que registou a menor percentagem de abstenção (aproximadamente 4%) entre os demais municípios das terras de Trásos-Montes. Figura 30 - Abstenção nas eleições para as Autarquias Locais Fonte: PORDATA

94 93 15 Agricultura 15.1 Estrutura Agrícola A Superfície Agrícola Utilizada (SAU) em Portugal não registou alterações significativas desde 2009, mantendo-se nos 3,6 milhões de hectares, cerca de 39,5% da superfície territorial. Em Trás-os-Montes 50% da área geográfica está integrada em explorações agrícolas, correspondendo a 12% da SAU nacional (RA, 2009). Figura 31 - Superfície das explorações agrícolas por tipo de utilização das terras e classes de SAU Fonte: INE, 2011 Em relação aos concelhos que integram a CIM TTM, é visível que Bragança foi um dos concelhos que mais perdeu superfície agrícola utilizada (SAU), bem como Vinhais, Macedo de Cavaleiros. Mirandela e Miranda do Douro no decorrer dos três períodos 1989, 1999 e 2009, viu aumentar a SAU.

95 94 Figura 32 - Superfície agrícola utilizada por composição da SAU e classes Fonte: INE, 2011 Figura 33 - Blocos de superfície agrícola por exploração agrícola Fonte: INE, 2011

96 95 Figura 34 - Superfície agrícola utilizada média por exploração Fonte: INE, 2011 No cenário nacional, a ocupação das culturas alterou-se nos últimos 10 anos, diminuindo as terras aráveis dando lugar ao aumento das pastagens e prados permanentes. Na região de Trás-os- Montes as culturas permanentes dominam (RA, 2009). As culturas permanentes estão organizadas em frutos frescos, citrinos, frutos subtropicais, frutos de casca rija, olival e vinha. Os frutos de casca rija em Trás-os-Montes representam 41% da superfície ocupada, que no caso dos castanheiros corresponde a uma área de ha e a uma distribuição da produção de 86%, seguindo-se as amendoeiras com ha e 67% produção (RA, 2009). Em relação à vinha, localiza-se em Trás-os-Montes mais de 1/3 da área vinícola nacional (34%). A vinha para vinho DOP tem uma importância fortíssima nesta região que representa 74%, dado que se observa um aumento de 2,2 mil ha de área de produção, tendo diminuído a área de vinha destinada à produção de vinhos não certificados. De salientar, também que esta região é a segunda região olivícola do país, representa 22%. Entre 1999 e 2009 aumentou em 3 mil ha a área do olival (RA, 2009).

97 96 Figura 35 - Superfície das culturas permanentes (ha) e tipo de culturas permanentes Fonte: INE, 2011 Com base nos dados por concelho (RA, 2009), observa-se que a área de culturas permanentes ao nível dos frutos de casca rija (29%) se evidencia mais em Bragança e Vinhais. Em relação ao olival (57%) destacam-se os concelhos de Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Mogadouro e Alfândega da Fé. 6 6 Dados de 2009 para a região da CIM TTM, indicam que a superfície de culturas permanentes por tipo de cultura corresponde por ordem de importância, 57% a olival, 29% aos frutos de casca rija, 11% vinha, 3% frutos frescos. Os restantes tipos de culturas praticamente não têm representatividade.

98 97 Tabela 67 - Superfície das culturas temporárias (ha), tipo e classes de área (cultura agrícola) Fonte: INE, 2011 Concelho 1989 (ha) 1999 (ha) 2009 (ha) Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais De modo geral a superfície das culturas temporárias em cultura principal diminuiu, com destaque para a região de Trás-os-Montes, em que a batata em 1999 detinha 12,7 mil ha em 2009 passou para 5 mil ha, situação justificável com a dificuldade de escoamento e com os preços concorrenciais (RA, 2009). Tabela 68 - Superfície irrigável (ha) das explorações agrícolas e tipo de utilização das terras Concelho Total (ha) 2009 Terra arável em cultura principal (ha) Culturas permanentes (ha) Pastagens permanentes (ha) Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2011 Segundo o RA (2009), a superfície regada em Portugal diminuiu 23% em todas as regiões à exceção do Alentejo, devido aos investimentos realizados sobretudo no Alqueva. Da análise aos dados referentes aos concelhos da CIM TTM, ao longo dos três períodos em estudo 1989, 1999 e 2009, registou-se um aumento da superfície irrigável entre 1989 e 1999, no entanto de 1999 para 2009 diminuiu acentuadamente.

99 98 Figura 36 - Evolução da superfície irrigável (ha) das explorações Fonte: INE, 2011 Tabela 69 - Proporção da superfície irrigável (%) na superfície agrícola Fonte: INE, 2011 Concelho % % % Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais

100 99 Tabela 70 - Superfície agrícola utilizada por unidade de trabalho (ha) Fonte: INE, 2011 Concelho 2009 (ha) 1999 (ha) 1989 (ha) Alfândega da Fé ,4 Bragança 11,9 14,9 10,2 Macedo de Cavaleiros 6,8 9,4 9,3 Miranda do Douro 10,4 16,7 9,3 Mirandela 6,9 8,4 6,3 Mogadouro 16,5 14,9 10,9 Vila Flor 4,7 5,6 5,2 Vimioso 9,3 13,1 8,2 Vinhais 7,9 10,9 7,6 Figura 37 - Superfície de prados e pastagens permanentes (ha) por classes de área Fonte: INE, 2011

101 100 Tabela 71 - Superfície regada de culturas permanentes (ha) das explorações agrícolas Fonte: INE, 2011 Concelho Superfície regada de culturas permanentes (2009) Alfândega da Fé 723 Bragança 40 Macedo de Cavaleiros 255 Miranda do Douro 10 Mirandela 836 Mogadouro 133 Vila Flor 658 Vimioso 22 Vinhais População agrícola Dados do RA (2009), indicam que a população agrícola familiar em Portugal representa 7% da população residente. Globalmente regista-se um decréscimo da população agrícola familiar (36%). No entanto, na região de Trás-os-Montes nota-se ainda a o peso social da atividade agrícola que corresponde a 36% da população, sendo esta região do interior do país com valores mais elevados comparativamente com as outras restantes. No que se refere aos concelhos do CIM TTM, seguem a tendência nacional da perda de população agrícola familiar no período entre 1989, 1999 e Tabela 72 - População agrícola familiar (Nº) Concelho Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2011 Total

102 101 Tabela 73 - Proporção da população agrícola familiar na população residente (%) por relação de parentesco Concelho Total Produtor Cônjuge Outros Total Produtor Cônjuge Outros (2009) membros da (1999) membros da família família Alfândega da Fé 65 28,3 20,1 16,6 61,2 22,7 17,2 21,3 Bragança 26,7 11,2 8,2 7,3 32,7 11,9 9 11,9 Macedo de 48,8 20,1 14,9 13, ,1 14,1 18,8 Cavaleiros Miranda do Douro 57,6 24,6 18,4 14,7 57,2 21, ,8 Mirandela 36,2 14,6 10,9 10,6 41,2 14,6 11,7 14,8 Mogadouro 64,4 26, ,5 68,6 23,9 19,4 25,3 Vila Flor 54,3 21,4 16,4 16,5 61,5 23, ,4 Vimioso 72,5 29, ,3 70,1 26, ,7 Vinhais 59,1 23,6 17,6 17,9 66,6 23,5 18,2 24,9 Fonte: INE, 2011 O nível de instrução da população agrícola familiar em Portugal mantém-se deficitário, na medida em 22% não possuem qualquer escolaridade (RA, 2009). Os produtores agrícolas são na maioria do sexo masculino, situação também evidenciada na região da CIM TTM. Figura 38 - População agrícola familiar (N.º) por Sexo, Grupo etário, Relação de parentesco e Nível de escolaridade Fonte: INE, 2011 No sentido de complementar o rendimento da atividade agrícola da exploração, segundo os dados obtidos verifica-se que grande parte dos indivíduos exercem outras atividades remuneradas.

103 102 Tabela 74 - População agrícola familiar com atividade remunerada exterior à exploração agrícola e relação de parentesco Concelho Total P C OMF Total P C OMF Total P C OMF (2009) (1999) (1989) Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2011 Legenda: P Produtor; C Cônjuge; OMF Outros membros da família 15.3 Explorações Em Portugal, no ano de 2009 foram recenseadas 305 mil explorações agrícolas, menos 111 mil do que em 1999, o que significa que em dez anos uma em cada quatro explorações cessou a sua atividade (RA, 2009). Em relação à realidade da região de Trás-os-Montes, é nesta zona do país onde se concentram-se maioritariamente as explorações de pequena dimensão (20%), bem como é a região com menores índices de abandono da atividade agrícola (RA, 2009).

104 103 Figura 39 - Explorações agrícolas (Nº), classes de superfície e classes de unidades de trabalho ano (> 0 - < 0,5 UTA) Fonte: INE, 2011 Nos concelhos integrados na CIM TTM, estão maioritariamente representadas as explorações agrícolas de pequena dimensão (> 0 - < 0,5 UTA), tendo sido registado a aumento do número deste tipo de explorações nos concelhos de Alfândega da Fé e Mogadouro, nos restantes diminuíram. Tabela 75 - Explorações agrícolas e fonte de rendimento do agregado doméstico (2009, 1999, 1989) Região CIM TTM Exclusivamente da atividade da exploração Principalmente da atividade da exploração Principalmente de origem exterior à exploração Exclusivamente da atividade da exploração Principalmente da atividade da exploração Principalmente de origem exterior à exploração Exclusivamente da atividade da exploração Principalmente da atividade da exploração Principalmente de origem exterior à exploração Total Fonte: INE, 2011 Verifica-se que a maioritariamente a fonte de rendimento do agregado doméstico advém principalmente de origem exterior à exploração, nos anos de 1989, 1999 e 2009, que poderá estar relacionado com o fato das explorações serem de pequena dimensão, logo menos rentáveis.

105 104 Figura 40 - Explorações agrícolas e forma de exploração (SAU) Fonte: INE, 2011 A partir da análise aos dados obtidos, constata-se que o número de explorações agrícolas diminuiu de em 1989, para em 1999 e finalmente em 2009 para Também é relevante o fato de maioritariamente a forma de exploração ser por conta própria nos três períodos estudados, ou seja, respetivamente para 1989 existiam explorações por conta própria, em 1999 existiam 22450, e em 2009 existiam Tabela 76 - Superfície agrícola utilizada (ha) e forma de exploração (SAU) Concelho Total da SAU (2009) ha Conta própria ha Arrend. ha Outras formas ha Total da SAU (1999) ha Conta própria ha Arrend. ha Outras formas ha Total da SAU (1989) ha Conta própria ha Arrend. ha Outras formas ha Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Total Fonte: INE, 2011 Em relação à superfície agrícola utilizada e forma de exploração regista também uma diminuição nos três períodos de tempo estudados. Em 1989 a SAL correspondia a ha, passando depois em 1999 para ha, e em 2009 para ha.

106 105 Tabela 77 - Explorações agrícolas e natureza jurídica Ano Concelho Produtor singular Produtor singular Produtor singular Fonte: INE, 2011 Sociedades Baldios Outras formas da natureza jurídica do produtor (cooperativas, associações, fundações, mosteiros, conventos, seminários, escolas privadas) Sociedades Baldios Outras formas da natureza jurídica do produtor (cooperativas, associações, fundações, mosteiros, conventos, seminários, escolas privadas) Sociedades Baldios Outras formas da natureza jurídica do produtor (cooperativas, associações, fundações, mosteiros, conventos, seminários, escolas privadas) Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Os responsáveis jurídicos e económicos das explorações agrícolas nos concelhos da CIM TTM, são esmagadoramente produtores singulares (22026 em 2009), apesar de uma diminuição de 1989 para 1999 mais acentuada. Figura 41 - Dirigentes da exploração agrícola por sexo Fonte: INE, 2011 No que concerne aos dirigentes de exploração agrícola por sexo, verifica-se que as mulheres têm vindo aumentar significativamente enquanto dirigentes agrícolas. Por sua vez, os homens têm

107 106 vindo a diminuir ligeiramente, apesar de continuar a corresponder à grande parte da população dirigente da exploração agrícola (72%). Figura 42 - Produtores agrícolas singulares sem qualquer nível de escolaridade Fonte: INE, 2011 Genericamente, os produtores agrícolas sem escolaridade diminuíram significativamente em todos os concelhos. Em 1989 o concelho de Vinhais apresentava o valor mais elevado com 58,39%. De assinalar que em 2009 o concelho de Miranda do Douro apresenta o valor mais elevado de produtores agrícolas sem nível de escolaridade (26,36%). Figura 43 - Proporção de produtores singulares com nível de escolaridade Fonte: INE, 2011 Regista-se no concelho de Alfândega da Fé 9,99% dos produtores agrícolas com ensino superior seguindo-se Vila Flor com 8,67%. Porém, a maioria dos produtores é detentor do ensino básico, número que aumentou nos três períodos 1989, 1999 e 2009.

108 107 Tabela 78 - Proporção de produtores agrícolas singulares (%) e tempo de atividade agrícola na exploração agrícola Concelho Tempo completo (225 dias ou 1800 horas/2009) % Tempo parcial (2009) % Tempo completo (225 dias ou 1800 horas/1999) % Tempo parcial (1999) % Tempo completo (225 dias ou 1800 horas/1989) % Tempo parcial (1989) % Alfândega da Fé 11,39 88,61 1,61 98,39 2,82 97,18 Bragança 12,78 87,22 1,88 98,12 11,3 88,7 Macedo de Cavaleiros 13,98 86,02 0,06 99,94 6,24 93,76 Miranda do Douro 29,49 70,51 1,52 98,48 15,74 84,26 Fonte: INE, 2011 Mirandela 11,4 88,6 1,58 98,42 4,28 95,72 Mogadouro 6,17 93,83 2,42 97,58 17,08 82,92 Vila Flor 15,55 84,45 3,04 96,96 0,68 99,32 Vimioso 21,83 78, ,64 86,36 Vinhais 14,74 85,26 0,16 99,84 4,61 95,39 Considerando os dados, observa-se que maioritariamente os produtores agrícolas singulares estão a tempo parcial nas explorações agrícolas, apesar de se registar uma diminuição no período de 1999 para 2009, e por sua vez um aumento dos produtores a tempo completo, nesse mesmo período. Tabela 79 - Produtores agrícolas singulares (Nº) com atividades remuneradas exteriores à exploração agrícola Fonte: INE, 2011 Concelho Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Total Regista-se também um número significativo de produtores agrícolas singulares com atividades remuneradas exteriores à exploração agrícola, no entanto em termos totais este valor diminuiu de 1989 para 1999 (menos 875 produtores), e de 1999 para 2009 (menos 474 produtores).

109 108 Tabela 80 - Explorações agrícolas com mão-de-obra agrícola não familiar e tipo de mão-deobra agrícola não familiar Concelho Total (2009) Contratada regularmente Não contratada regularmente Total (1999) Contratada regularmente Não contratada regularmente Total (1989) Contratada regularmente Não contratada regularmente Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2011 Tabela 81 - Explorações agrícolas com trabalhadores permanentes e orientação técnicoeconómica Concelho Total (1999) Explorações especializadas Explorações combinadas Explorações não classificadas Total (1989) Explorações especializadas Explorações combinadas Explorações não classificadas Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2011

110 109 Tabela 82 - Explorações agrícolas com atividades lucrativas não agrícolas e tipo de atividade (Nº), 2009 Concelhos Total (2009) Fonte: INE, 2011 Turismo rural e atividades diretamente relacionadas Artesanato Transformação de produtos agrícolas alimentares Produção florestal Prestação de serviços Transformação de madeira Aquacultura Produção de energias renováveis Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Total Geral Concelhos Total (1999) Turismo rural e atividades diretamente relacionadas Artesanato Transformação de produtos agrícolas alimentares Produção florestal Prestação de serviços Transformação de madeira Aquacultura Produção de energias renováveis Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Total Geral As explorações agrícolas com atividades lucrativas não agrícolas têm vindo a diminuir, com exceção do caso do turismo rural e atividades diretamente relacionadas, que conheceu um aumento significativo do ano de 1999 (9 explorações) para 2009 (19 explorações). Outras atividades lucrativas Outras atividades lucrativas

111 110 Figura 44 - Proporção das explorações agrícolas com atividades lucrativas não agrícolas (%) Fonte: INE, 2011 De referir que os concelhos de Alfândega da Fé, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais, em termos de proporção das explorações agrícolas com atividades não lucrativas (%), aumentaram significativamente entre o período de 1999 e Tabela 83 - Explorações agrícolas por localização geográfica e orientação técnico-económica (Nº) Fonte: INE, 2011 Concelho Total (2009) Explorações especializadas - produções vegetais Explorações especializadas - produtos animais Explorações mistas Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais

112 111 Tabela 84 - Superfície agrícola utilizada (ha) e orientação técnico-económica Concelho Total ha (1999) Explorações especializadas Explorações combinadas Explorações não classificadas Total ha (1989) Explorações especializadas Explorações combinadas Explorações não classificadas Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2011 A superfície agrícola utilizada diminuiu consideravelmente entre 1989 e 1999, registando-se um ligeiro aumento nos concelhos de Miranda do Douro e Mirandela. De registar um aumento das explorações especializadas, no mesmo período, em todos os concelhos e por sua vez uma diminuição das explorações combinadas. Figura 45 - Explorações agrícolas com culturas permanentes, tipos e classes de áreas (Nº) Fonte: INE, 2011 Os dados indicam que as explorações agrícolas com culturas permanentes entre 1989, 1999 e 2009, aumentaram nos concelhos de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros e Mirandela. Nos restantes concelhos diminuiu.

113 112 Figura 46 - Explorações agrícolas com culturas temporárias por tipo e classes de área (Nº) Fonte: INE, 2011 Em relação às explorações agrícolas com culturas temporárias, estas diminuíram em todos os concelhos entre o período de 1989, 1999 e Figura 47 - Evolução do número de explorações agrícolas com máquinas agrícolas Fonte: INE, 2011 Verifica-se um aumento progressivo das explorações agrícolas com máquinas agrícolas em todos os concelhos, consequência da crescente mecanização da agricultura em Portugal, bem como dos apoios e incentivos disponíveis.

114 113 Figura 48 - Explorações agrícolas com máquinas agrícolas e tipo de máquinas agrícolas Fonte: INE, 2011 Em termos do tipo de máquinas agrícolas, efetivamente os tratores assumem a liderança em todos os concelhos, representando um reforço no parque de máquinas das explorações agrícolas. Tabela 85 - Explorações agrícolas com tratores (N.º) por localização geográfica e Classes de número de tratores Concelho 1 (2009) a 5 >=6 1 (1999) a 5 >=6 1 (1989) a 5 >=6 Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2011

115 114 Tabela 86 - Proporção das explorações agrícolas com tratores (%) por localização geográfica e classes de número de tratores Concelho a >= a 5 >= a 5 >=6 (2009) 5 (1999) (1989) Alfândega da Fé 23,4 3,2 0,5 0,3 0 16,8 2,3 0,5 0,1 0,1 9,1 1,2 0,3 0,1 0,1 Bragança 50 4,6 0,7 0,3 0 36,7 3,7 0,4 0,2 0 23,8 1,9 0,3 0,1 0 Macedo de Cavaleiros 43,3 3,5 0,4 0,1 0 31,2 2,4 0, ,9 1,2 0,2 0,2 0 Miranda do Douro 57,2 12,5 1,4 0,2 0 54,2 7,5 0, ,9 3,4 0,3 0 0 Mirandela 41,7 4,1 0,5 0,1 0,1 28,5 2,5 0,2 0,1 0,1 15,4 0,7 0,1 0,1 0 Mogadouro 50,2 9,7 1,7 0,5 0 41,9 7,5 1 0,1 0 30,8 2,8 0,1 0,1 0 Vila Flor 35,9 4 0,6 0,2 0,1 21 2,1 0,3 0,1 0 10,8 1 0,1 0,1 0 Vimioso 49,4 5,4 0,5 0, ,9 0, ,9 1,1 0,3 0 0 Vinhais 47,2 4,9 0, ,8 2,2 0,1 0,1 0 17,3 0,7 0,1 0 0 Fonte: INE, 2011 Tabela 87 - Proporção de tratores por 100 ha de superfície agrícola utilizada (Nº) Fonte: INE, 2011 Concelho Alfândega da Fé 4,2 2,6 1,2 Bragança 6,7 4,3 2,5 Macedo de Cavaleiros 8 4,9 1,9 Miranda do Douro 7,1 5,7 4,4 Mirandela 7,9 4,8 2,3 Mogadouro 6,5 4,4 2,8 Vila Flor 8 4,8 2 Vimioso 6,1 4,4 3,2 Vinhais 7,3 4,2 2,4 Tabela 88 - Tratores por exploração agrícola (Nº) por localização geográfica Fonte: INE, 2011 Concelho Alfândega da Fé 0,3 0,2 0,1 Bragança 0,6 0,5 0,3 Macedo de Cavaleiros 0,5 0,4 0,2 Miranda do Douro 0,9 0,7 0,5 Mirandela 0,5 0,4 0,2 Mogadouro 0,8 0,6 0,4 Vila Flor 0,5 0,3 0,1 Vimioso 0,6 0,5 0,3 Vinhais 0,6 0,4 0, Mão-de-Obra Dados do RA (2009), revelam que o recurso à mão-de-obra agrícola permanente é utilizado por apenas 5% das explorações agrícolas, a nível nacional.

116 115 Figura 49 - Unidade de trabalho ano médio por exploração agrícola (UTA) e classes de superfície agrícola utilizada (2009) Fonte: INE, 2011 Nos concelhos da CIM-TTM em relação à mão-de-obra agrícola, baseia-se essencialmente na estrutura familiar, conforme os dados apurados, no período entre 1989, 1999 e 2009, apesar de se registar uma queda acentuada entre 1989 (24642) e 1999 (16241), voltando aumentar em 2009 (18722). Tabela 89 - Volume de trabalho da mão-de-obra agrícola (UTA) por tipo de mão-de-obra Concelho Mãode-obra agrícola total (2009) Mão-deobra agrícola familiar Mão-deobra agrícola não familiar Mão-deobra agrícola total (1999) Mão-deobra agrícola familiar Mão-deobra agrícola não familiar Mão-deobra agrícola total (1989) Mão-deobra agrícola familiar Mão-deobra agrícola não familiar Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadour o Vila Flor Vimioso Vinhais Total Fonte: INE, 2011

117 116 Concelho Tabela 90 - Volume de trabalho da população agrícola familiar (UTA) e relação de parentesco Total (2009) Produtor Cônjuge Outros membros da família Total (1999) Produtor Cônjuge Outros membros da família Total (1989) Produtor Cônjuge Outros membros da família Alfândega da 0,36 0,41 0,35 0,23 0,23 0,29 0,21 0,16 0,35 0,41 0,33 0,27 Fé Bragança 0,35 0,42 0,34 0,22 0,25 0,32 0,26 0,17 0,42 0,54 0,37 0,32 Macedo de 0,41 0,48 0,39 0,27 0,25 0,32 0,26 0,17 0,4 0,47 0,4 0,31 Cavaleiros Miranda do 0,54 0,65 0,51 0,32 0,3 0,38 0,27 0,19 0,45 0,59 0,42 0,3 Douro Mirandela 0,39 0,46 0,38 0,25 0,28 0,36 0,29 0,18 0,39 0,49 0,38 0,27 Mogadouro 0,33 0,38 0,3 0,22 0,34 0,43 0,33 0,22 0,44 0,59 0,37 0,32 Vila Flor 0,4 0,48 0,4 0,22 0,31 0,42 0,28 0,18 0,42 0,51 0,43 0,29 Vimioso 0,46 0,57 0,47 0,28 0,31 0,39 0,31 0,19 0,44 0,55 0,42 0,28 Vinhais 0,43 0,51 0,42 0,28 0,3 0,37 0,31 0,21 0,37 0,46 0,32 0,3 Fonte: INE, 2011 A partir destes dados considera-se que o produtor é aquele que mais contribui em termos de volume de trabalho, em todos os concelhos. Isto revela que a maior parte da mão-de-obra utilizada é mão-de-obra não contratada Economia Agrícola A produção vegetal está associada aos diferentes tipos de produtos agrícolas. A produção de azeitona, segundo os dados obtidos, é mais expressiva nos concelhos de Mirandela e Macedo de Cavaleiros. Tabela 91 - Produção de azeitona (toneladas) Concelho Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2015

118 117 Figura 50 - Produção vinícola em mosto (hl) 2009 a 2014 Fonte: INE, 2015 Figura 51 - Produção vinícola em vinho (hl) Fonte: INE, 2015 A produção de vinho regista um aumento praticamente em todos os concelhos, com exceção de Bragança e Vinhais.

119 118 Figura 52 - Superfície de vinha de uva para vinho (ha) das explorações vitícolas por Localização geográfica e Tipo de alteração de património Fonte: INE, 2015 A produção animal é outra componente importante da economia agrícola portuguesa. Ao nível da região da CIM-TTM, regista-se um aumento do nº de bovinos por explorações, entre 1989, 1999 e Tabela 92 - Bovinos por exploração (Nº) Fonte: INE, 2011 Concelho Alfândega da Fé 16,8 9,4 3,9 Bragança 13,3 7,8 5,6 Macedo de Cavaleiros 17,2 6,7 4,2 Miranda do Douro 22,1 11,4 7 Mirandela 10,6 4,6 3,9 Mogadouro 25,4 16,2 7,1 Vila Flor 15,8 6,4 4,1 Vimioso 21,4 11,2 6,2 Vinhais 10,6 6,3 4,7

120 119 Figura 53 - Cabeças normais (bovinos Nº) e classes de cabeças normais Fonte: INE, 2011 Figura 54 - Cabeças normais (aves - N.º) e Classes de cabeças normais Fonte: INE, 2011

121 120 Figura 55 - Cabeças normais (caprinos Nº) e classes de cabeças normais Fonte: INE, 2011 Figura 56 - Cabeças normais (ovinos- Nº) e classes de cabeças normais Fonte: INE, 2011

122 121 Figura 57 - Cabeças normais (coelhos Nº) e classes de cabeças normais Fonte: INE, 2011 Figura 58 - Cabeças normais (suínos Nº) e classes de cabeças normais Fonte: INE, 2011

123 122 Figura 59 - Cabeças normais por superfície agrícola utilizada (CN/ha) Fonte: INE, 2011 Tabela 93 - Colmeias e cortiços povoados (Nº) Fonte: INE, 2011 Concelho Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Produtos DOP Os produtos DOP e IGP surgiram na medida de se promover a qualidade dos produtos tradicionais distribuídos geograficamente pelo país. Assim, entende-se por DOP Denominação de Origem Protegida: nome de uma região, de um local determinado ou de uma denominação tradicional, que serve para designar (neste contexto) um produto vinícola originário de uvas provenientes dessa região ou desse local determinado, e cuja qualidade ou características se devem essencial ou exclusivamente ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos, e cuja produção, transformação e elaboração ocorrem na área geográfica delimitada. Por IGP Indicação Geográfica Protegida: nome do país, de uma região, de um local determinado ou de uma denominação tradicional, que serve para designar (neste contexto) um produto

124 123 vinícola originário de uvas daí provenientes em pelo menos 85%, no caso de região ou de local determinado, cuja reputação, determinada qualidade ou outra característica podem ser atribuídas a essa origem geográfica, e cuja vinificação ocorra no interior daquela área ou região geográfica delimitada. Tabela 94 - Identificação dos produtos DOP por concelho PRODUTOS DOP Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso ALHEIRA DE VINHAIS IGP X X X X X X X X ALHEIRA DE MIRANDELA IG X AMÊNDOA DOURO DOP X X X AZEITE DE TRÁS -OS-MONTES X X X X X X DOP AZEITONA DE CONSERVA NEGRINHA DE FREIXO DOP X X BATATA DE TRÁS-OS-MONTES IGP X X X X BORREGO TERRINCHO DOP X X X X BUTELO DE VINHAIS IGP X X X X X X X X X CABRITO TRANSMONTANO X X X X X X DOP CARNE DE BÍSARO X X X X X X X X TRANSMONTANO DOP CARNE MIRANDESA DOP X CASTANHA DA TERRA FRIA X X X X X X DOP CHOURIÇA DOCE DE VINHAIS X X X X X X X X X IGP CHOURIÇO AZEDO DE X X X X X X X X X VINHAIS IGP CHOURIÇA DE CARNE DE X X X X X X VINHAIS IGP OU LINGUIÇA DE VINHAIS IGP MEL DA TERRA QUENTE DOP X X X X X MEL DO PARQUE DE X X MONTESINHO DOP PRESUNTO DE VINHAIS IGP X X X X X X X X X QUEIJO DE CABRA TRANSMONTANO DOP X X X X X QUEIJO TERRINCHO DOP X X X X X SALPICAO DE VINHAIS IGP X X X X X X TRANSMONTANO (Vinho) X X X X X X Fonte: Direção Regional de Agricultura do Norte, 2014 Atualmente existem 22 produtos DOP ou IGP na região da CIM-TTM, distribuídos pelos nove concelhos. Tabela 95 - Caraterização da produção de queijo Produto Explorações abastecedoras de leite (Nº) Vinhais Queijarias (Nº) Produção (kg) Preço para produto certificado ( /kg) Queijo de Cabra 50 v.c ,75 Transmontano DOP Queijo Terrincho DOP 45 v.c ,54 Total Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, 2014 n.r.- Inquérito não respondido v.c. - Valor confidencial (*) Calculado com os valores disponíveis

125 124 Existem dois tipos de queijo DOP que é produzido em 95 explorações e que corresponde a um total de produção de kg. Tabela 96 - Modalidades de escoamento de queijo (%) Produto Queijo de Cabra Transmontano DOP Queijo Terrincho DOP Comércio Tradicional (Retalho) Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, 2014 Venda direta ao consumidor Empresas Transformadoras., Associações Produtores, Embaladores Médias e Grandes Superfícies Feiras Outras 23,92 17,22 3,81 6,04 0,00 0,00 20,00 10,00 40,00 20,00 10,00 0,00 Em termos de escoamento deste tipo de produto, verifica-se que o Queijo de Cabra Transmontano se dirige mais ao comércio tradicional, enquanto o Queijo Terrincho às empresas transformadoras, associações produtores, embaladores. Tabela 97 - Caraterização da produção de bovinos, caprinos, suínos Produto Explorações Matadouros Salas de Desmancha Produção (kg) Carne Mirandesa v.c Borrego Terrincho Cabrito 35 v.c Transmontano Carne de Bísaro Transmontano Total Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, 2014 v.c. - Valor confidencial - sem dados A produção de carne Mirandesa destaca-se por corresponder a um maior número de explorações, matadouros e produção com kg.

126 125 Tabela 98 - Caraterização da produção de produtos de salsicharia Produto Produtores (Nº) Unidades (Nº) Produção certificada (kg) Produção não certificada (kg) Preço produto certificado ( /kg) Preço produto não certificado ( /kg) Alheira de ,25 4,25 Mirandela Alheira de Vinhais 5 n.d n.d. 9,00 8,00 Butelo de Vinhais 5 n.d. 544 n.d. 25,00 20,00 Chouriça de Vinhais n.d. 30,00 20,00 Chouriça Doce de n.d. 9,00 8,00 Vinhais Chouriço azedo ou n.d. n.d. 37 n.d. 10,00 8,00 de pão de Vinhais Presunto de Vinhais n.d. 0 0 n.d. - n.d. Salpicão de Vinhais n.d. 40,00 40,00 Total Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, 2014 n.d.- Valor não disponível Os produtos de salsicharia têm uma importância para a região, devido ao volume de negócio que potencia. Assim, a Alheira de Mirandela destaca-se com uma produção certificada de kg e não certificada de kg. Tabela 99 - Modalidade de escoamento de produtos de salsicharia (%) Produto Comércio Tradicional (Retalho) Venda direta ao consumidor Empresas Transformadoras., Associações Produtores, Embaladores Médias e Grandes Superfícies Feiras Outras Alheira de Mirandela 10,00 2,00 0,00 85,00 3,00 0,00 Alheira de 0,00 0,00 15,00 60,00 25,00 0,00 Vinhais Butelo de Vinhais 0,00 0,00 15,00 60,00 25,00 0,00 Chouriça de Vinhais Chouriça Doce de Vinhais 0,00 0,00 15,00 60,00 25,00 0,00 0,00 0,00 15,00 60,00 25,00 0,00 Chouriço azedo ou de pão de Vinhais Presunto de Vinhais Salpicão de Vinhais Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, ,00 0,00 15,00 60,00 25,00 0, ,00 0,00 15,00 60,00 25,00 0,00 Outro aspeto a referir é o fato da Alheira de Mirandela se dirigir na sua grande parte às médias e grandes superfícies (85%).

127 126 Tabela Caraterização da produção de mel Produto Apicultores (Nº) Colmeias e Cortiços (Nº) Produção (kg) Preço produto certificado ( /kg) Preço produto não certificado ( /kg) Mel da Terra Quente ,30 2,60 Mel do Parque ,20 3,70 Natural de Montesinho Total Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, 2014 A produção de mel tem vindo assumir alguma relevância, em que o Mel da Terra Quente se evidencia em relação ao Mel do Parque Natural de Montesinho, com um volume de produção de kg. Tabela Modalidade de escoamento da produção de mel (%) Produto Comércio Tradicional (Retalho) Venda direta ao consumidor Empresas Transformadoras., Associações Produtores, Embaladores Médias e Grandes Superfícies Feiras Outras Mel da Terra 25,00 40,00 0,00 10,00 25,00 0,00 Quente Mel do Parque Natural de Montesinho 30,00 30,00 0,00 0,00 30,00 10,00 Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, 2014 A modalidade de escoamento da produção de mel segue essencialmente o canal de venda direta ao consumidor e do comércio tradicional. Tabela Caraterização da produção de azeite Produto Explorações (Nº) Área de olival (ha) Produção (L) Preço (virgem extra) ( /kg) Valor produção ( ) Azeite de Trásos-Montes , Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, 2014 Tabela Modalidade de escoamento da produção de azeite (%) Produto Comércio Tradicional (Retalho) Venda direta ao consumidor Empresas Transformadoras., Associações Produtores, Embaladores Médias e Grandes Superfícies Feiras Outras Azeite de Trásos-Montes 10,00 10,00 2,00 50,00 10,00 18,00 Fonte: Gabinete de Planeamento e Políticas, 2014

128 127 Em relação à produção de frutos, como a Amêndoa Douro, Azeitona de conserva Negrinha do Freixo e Castanha da Terra Fria, não existem dados que permitem apurar o número de explorações, área (ha), produção e valor da produção. Verificando-se a mesma situação com os produtos hortícolas como o exemplo da Batata de Trás-os-Montes Floresta Tabela Número de incêndios florestais Concelho Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2015 Tabela Superfície ardida (ha) Concelho Total (2014) Total (2013) Total (2012) Total (2011) Total (2010) Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: INE, 2015 Total (2009) Total (2008) Total (2007) Total (2006) Total (2005) Total (2004) Total (2003) Total (2002) Total (2001)

129 128 Concelho Tabela Superfície ardida média (ha) Total (2014) Total (2013) Total (2012) Total (2011) Total (2010) Total (2009) Alfândega da Fé 5,72 633,97 6,32 7,69 1,74 4,38 2,24 1,89 1,63 1,79 17,54 8,18 20,55 7,55 Bragança 1,97 4,64 13,91 7,04 0,66 11,73 5,67 2,19 2,11 23,85 12,4 7,58 12,43 5,97 Macedo de Cavaleiros 6,16 2,33 19,21 1,89 15,61 2,08 1,71 0,27 0,85 10,27 20,06 3,06 4,17 15,28 Miranda do Douro 0,24 28,2 2,31 3,92 2,78 22,96 6,07 1,21 4,72 4,6 6,15 13,22 14,34 45,83 Mirandela 1,61 30,28 1,74 7,57 3,61 1,37 0,45 2,09 11,59 8,93 15,21 37,3 9,81 2,98 Mogadouro 13,74 1,57 17,95 5,83 24,55 4,44 2,78 1,32 1,91 1,52 2,3 9,12 12,15 9,48 Vila Flor 2,22 111,79 5,31 24,66 2,57 3,21 0,7 1,72 4,97 14,6 1,49 33,76 17,63 6,77 Vimioso 15,95 11,55 32,79 7,42 7,78 7,54 7,64 2,87 0,57 10,57 32,34 3,14 6,97 21,37 Total (2008) Total (2007) Total (2006) Total (2005) Total (2004) Total (2003) Total (2002) Vinhais 6,15 25,86 20,63 11,24 4,73 17,83 3,63 2,65 1,45 15,61 2,38 4,76 4,57 1,64 Fonte: INE, 2015 Tabela Taxa superfície florestal ardida (%) Concelho Alfândega da Fé 0,529 67,937 1,601 1,812 0,145 1,054 0,364 0,344 Bragança 0,109 0,325 2,449 1,09 0,035 2,863 0,741 0,431 Macedo de Cavaleiros 0,439 0,239 3,947 0,29 1,753 0,497 0,347 0,061 Miranda do Douro 0,007 1,96 0,464 0,87 0,353 5,824 0,632 0,186 Mirandela 0,185 5,581 0,389 2,313 0,705 0,346 0,101 0,546 Mogadouro 0,561 0,079 4,052 0,884 2,625 1,048 0,595 0,323 Vila Flor 0,386 19,436 1,518 5,198 0,427 1,065 0,157 0,472 Vimioso 1,036 0,572 8,315 1,326 0,805 1,182 0,791 0,279 Vinhais 0,293 2,197 3,434 4,181 0,559 3,876 0,484 0,481 Fonte: INE, 2015 Total (2001) 15.8 Agroindustrial Figura 60 - Número de lagares de azeite Fonte: INE, 2015

130 Produção Não existem dados disponíveis.

131 Justiça 16.1 Rede Judiciária A reorganização do sistema judiciário em Portugal foi colocada em prática com a Reforma do Mapa Judicial, através do diploma que procede à regulamentação da Lei n.º 62/2013, de 26 de agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário), e estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais (ROFTJ). Assim, no que diz respeito aos concelhos da CIM TTM, a reforma do mapa judicial apresenta a seguinte configuração: Figura 61 - Mapa rede judiciária distrito de Bragança Fonte: Ministério da Justiça Com efeito, a reorganização do mapa judicial originou uma nova configuração dos serviços judiciais no distrito e nomeadamente nos concelhos inseridos na CIM TTM. Foi extinto o Tribunal de Alfândega da Fé em função da redução demográfica no concelho, tendo sido integrado no

132 131 Tribunal de Vila Flor. Por sua vez, também foram extintos o Tribunal de Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais que foram integrados no Tribunal de Bragança. Figura 62 - Organização do Tribunal Judicial da Comarca de Bragança Fonte: Ministério da Justiça 16.2 Crimes Por crime entende-se todo o facto descrito e declarado passível de pena criminal por lei anterior ao momento da sua prática (metainformação, INE). Em relação à Taxa de Criminalidade na região da CIM TTM, considera-se que comparativamente à média nacional (33,9%) é mais elevada nos concelhos de Vimioso, Alfândega da Fé e Bragança. O tipo de crimes mais praticados são os crimes contra o património e contra a integridade física.

133 132 Figura 63 - Evolução da Taxa de criminalidade ( ) Fonte: INE, 2015 Figura 64 - Crimes registados Fonte: INE, 2015

134 Prisões Na região da CIM TTM existem dois estabelecimentos prisionais, o Estabelecimento Prisional de Bragança e o de Izeda. O Estabelecimento Prisional de Bragança é considerado de âmbito regional e está classificado como de segurança média, por sua vez o Estabelecimento Prisional de Izeda é de âmbito central e está classificado como de segurança alta. Tabela Estabelecimentos Prisionais existentes na região da CIM TTM Estabelecimento Prisional Tipo de Segurança Recursos Humanos RH Quadro pessoal civil RH Corpo Guarda Prisional Bragança Média Izeda Alta Fonte: Direção-Geral dos Serviços Prisionais, 2010 Tabela Evolução do nº de reclusos nos estabelecimentos prisionais de Bragança e Izeda Estabelecimento Prisional Lotação Reclusos existentes em 31 dezembro 2014 Reclusos existentes em 31 dezembro 2013 Bragança Izeda Fonte: Direção-Geral dos Serviços Prisionais, Processos Por processos considera-se o auto constituído pelas peças escritas emanadas das partes, pelas decisões do tribunal e atos do Ministério Público, e pelo relato, mais ou menos circunstanciado, dos atos e diligências praticadas no desenvolvimento da ação (metainformação, INE). Relativamente aos dados existentes sobre os processos nos concelhos que integram a CIM TTM, constata-se que a evolução anual dos processos nos tribunais judiciais de 1ª instância é negativa, com exceção dos concelhos de Vinhais e Alfândega da Fé.

135 134 Tabela Evolução anual dos processos nos tribunais judiciais de 1ª instância nos concelhos da CIM TTM Fonte: INE, 2013 Concelho Evolução anual dos processos (%) nos tribunais judiciais de 1ª instância, 2013 Alfândega da Fé -5,6 Bragança 5,5 Macedo de Cavaleiros -4,3 Miranda do Douro -4,3 Mirandela -8,8 Mogadouro -5,8 Vila Flor -5,6 Vimioso -9,9 Vinhais 3,3 De referir que em termos de duração média dos processos findos e por tipo de processo, os processos cíveis são os mais morosos (entre 20 a 27 meses), comparativamente com outro tipo de processos. No entanto, em relação à média nacional de duração dos processos cíveis (37 meses) é inferior. Tabela Duração média dos processos findos (meses) em tribunais judiciais de 1ª instância e tipo de processo, nos concelhos da CIM TTM Tipo de Processos Concelho Cíveis (mês) Penais (mês) Tutelares (mês) Laborais (mês) Fonte: INE, 2014 Legenda: -- não aplicável Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais

136 Notários Tabela Distribuição dos serviços de notariado e conservatória Concelhos Conservatória do Registo Civil / Predial / Comercial/ Cartório Notarial Conservatória Registo Civil do Conservatória do Registo Civil / Predial / Comercial / Automóvel Cartório Notarial Privado Alfândega da Fé Bragança Macedo Cavaleiros de Miranda do Douro Mirandela Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais Fonte: Instituto dos Registos e Notariado (atualizado em ) 16.6 Recursos Humanos Em relação aos dados disponíveis ao nível dos recursos humanos, só foi possível aceder à informação referente aos recursos humanos do Tribunal Judicial da Comarca de Bragança.

137 136 Tabela Recursos Humanos Tribunal Judicial da Comarca de Bragança, 2012 Fonte: Ministério da Justiça, 2012 (a), (b) e (c) Comarcas agregadas (Portaria nº 412-D/99, de 7 de Junho). (d) Informação reportada a

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