Síndrome Metabólica em Pacientes Atendidos em Programa de Reabilitação Cardíaca

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Síndrome Metabólica em Pacientes Atendidos em Programa de Reabilitação Cardíaca"

Transcrição

1 Artigo Original Síndrome Metabólica em Pacientes Atendidos em Programa de Reabilitação Cardíaca Metabolic Syndrome among Patients enrolled in a Cardiac Rehabilitation Program Clarissa dos Santos Povill Quirino, Raquel Veloso de Albuquerque Maranhão, Denise Tavares Giannini Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Hospital Universitário Pedro Ernesto - Divisão de Nutrição - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Resumo Fundamentos: Síndrome metabólica (SM) constitui importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e, quando associada às cardiopatias, torna-se responsável por alto e crescente número de mortalidade. Objetivo: Estimar a frequência de SM em cardiopatas do Programa de Reabilitação Cardíaca de hospital universitário do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com participantes do programa de Reabilitação Cardíaca, a partir de avaliação antropométrica e laboratorial, utilizando-se para diagnóstico de SM os critérios da International Diabetes Federation, Resultados: Foram avaliados 40 indivíduos, 26 homens e 14 mulheres, com média de idade 61,1±8,4 anos. De acordo com o índice de massa corporal, 77,5 % apresentavam sobrepeso e obesidade. Os valores médios de circunferência da cintura e relação cintura/altura encontravam-se, em ambos os sexos, superiores ao recomendado. A frequência de SM foi 83,0 %, sendo 77,0 % no sexo masculino e 93,0 % no sexo feminino. Entre os pacientes com diagnóstico de SM, as médias das medidas antropométricas foram significativamente maiores do que entre aqueles sem diagnóstico. Conclusões: Verificou-se elevada frequência de SM nos pacientes submetidos ao programa de RC, alertando para a importância da implementação de ações terapêuticas que visem à reversão da SM em pacientes já cardiopatas. Palavras-chave: Síndrome X metabólica; Doenças cardiovasculares; Reabilitação; Estado nutricional Abstract Background: Metabolic syndrome is a major risk factor for the development of cardiovascular disease, resulting in a high (and still rising) mortality rate when associated with cardiopathies. Objective: To estimate the frequency of metabolic syndrome in a Cardiac Rehabilitation Program at a university hospital in Rio de Janeiro. Methods: Cross-sectional descriptive study conducted with patients participating in a Cardiac Rehabilitation Program, grounded on anthropometric and laboratory assessments, with metabolic syndrome diagnosed through the criteria established by the International Diabetes Federation, Results: Forty subjects were assessed (26 men and 14 women), with a mean age of 61.1±8.4 years. Based on the Body Mass Index, 77.5% were overweight and obese. The mean waist circumference and waist/ height values were higher than recommended for both genders, with the overall prevalence of metabolic syndrome reaching 83.0% (77.0% males and 93.0% females). Among patients diagnosed with metabolic syndrome, the mean anthropometric measurements were significantly larger than among those without this diagnosis. Conclusions: A high frequency of metabolic syndrome was found among patients in a Cardiac Rehabilitation Program, underscoring the importance of implementing therapeutic actions aimed at reversing metabolic syndrome among patients with heart disease. Keywords: Metabolic syndrome X; Cardiovascular diseases; Rehabilitation; Nutritional status Correspondência: Denise Tavares Gianinni Av. Vinte e Oito de Setembro, 77 - Vila Isabel Rio de Janeiro, RJ - Brasil denisegiannini@uol.com.br Recebido em: 23/02/2014 Aceito em: 13/04/

2 Rev Bras Cardiol. 2014;27(3): Introdução Atualmente as doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte em todo mundo 1. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 2, em 2008, do total de mortes ocorridas no mundo, 36 milhões (63,0 %) foram devidas às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e destas, a DCV foi a principal causa global, responsável por 17 milhões (48,0 %) de mortes. Para a década atual, as projeções da OMS mostram aumento significativo da mortalidade por DCNT, causando entre 2010 e 2020 cerca de 44 milhões de óbitos 2. Entre os fatores de risco (FR) biológicos modificáveis considerados de maior significado para o surgimento de DCV estão a hipertensão arterial sistêmica (HAS), o diabetes mellitus (DM), as dislipidemias e a obesidade. Classificados como FR dependentes do estilo de vida estão: o tabagismo, o etilismo, as dietas hipercalóricas e o sedentarismo 3. Alguns FR de origem metabólica, relacionados à deposição central de gordura corporal, à resistência insulínica e às alterações de pressão arterial (PA) e de metabolismo lipídico estão associados à promoção direta do desenvolvimento de DCV, e juntos compõem a chamada síndrome metabólica 4. Esta é responsável por aumentar em 1,5 vezes a mortalidade geral e em 2,5 vezes a mortalidade por causas cardiovasculares (CV) 5. A utilização de critérios diferenciados para o diagnóstico da SM acarreta incertezas na determinação de sua prevalência, sabendo-se, no entanto, que ela está crescente tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, e mais evidente com o aumento da idade 6. Na Europa, estima-se prevalência de 21,0 % em adultos, enquanto que nos Estados Unidos encontra-se em torno de 23,0 % e no Brasil em torno de 24,0 % 7. Uma vez que a SM é reconhecida como entidade independente e associada a maior risco para a ocorrência de eventos CV, acredita-se que no atendimento ao cardiopata seja observada alta prevalência da mesma 4. Em estudo prospectivo realizado por Lakka et al. 5, observou-se que em homens com idade entre anos, inicialmente sem diagnóstico para DCV porém com SM, a mortalidade CV e coronariana foi maior quando comparada àqueles sem SM 5. Atualmente, com o intuito de reduzir a prevalência de SM e seus riscos associados à saúde, há uma constante demanda pelo desenvolvimento de estratégias eficazes que englobem, em especial, a modificação do estilo de vida 8. Esse comportamento se dá, principalmente, após resultados positivos sobre a associação do treinamento físico com a melhora de parâmetros componentes da SM: HAS, hipertrigliceridemia, glicemia elevada, e redução do HDL-c. Em vista disso, os programas de Reabilitação Cardíaca (RC) são considerados boas estratégias, por agregarem treinamento físico a outras áreas da saúde, proporcionando atuação mais ativa na modificação do estilo de vida 9. Segundo a OMS 10, a RC consiste em um somatório de atividades necessárias para garantir aos portadores de DCV, as melhores condições física, mental e social, a fim de levarem uma vida ativa e produtiva 10. A RC é composta de quatro fases, sendo a fase I imediatamente após o evento CV até a alta hospitalar; fase II logo após a alta, durando cerca de seis a oito semanas e compreendida principalmente por atividades de fisioterapia; fase III, que se inicia após a fase II, consiste em programa de exercícios físicos mais intensos; e fase IV, no âmbito residencial e/ou comunitário 11. Os programas de RC se utilizam da abordagem de equipe multidisciplinar, composta por educadores físicos e profissionais das áreas de enfermagem, nutrição, assistência social e psicologia, visando a modificar aspectos que contribuem com a diminuição do risco CV de forma global 11,12, atenuando-se, assim, os efeitos deletérios decorrentes do evento cardíaco, prevenindo um novo infarto e uma nova internação, reduzindo os custos com a saúde e as taxas de mortalidade 11. A relação direta dos FR e, mais especificamente da SM, como causadores de DCV vem sendo amplamente estudada. Poucos estudos, porém, investigam as populações que sabidamente já sofreram eventos CV, a fim de encontrarem associações mais consistentes com a presença de SM. Assim, o presente estudo teve como objetivo estimar a frequência de SM em pacientes portadores de DCV, comparando homens e mulheres, atendidos pelo programa de RC de hospital universitário do Rio de Janeiro. Métodos Trata-se de estudo transversal, descritivo, realizado com pacientes pertencentes ao programa de RC do Serviço de Cirurgia Cardíaca do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), na cidade do Rio de Janeiro, atendidos durante o ano de

3 O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUPE/UERJ sob o nº 3 050/2011. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram incluídos no estudo todos os pacientes que ingressaram nas fases II e III do programa de RC, acompanhados pela equipe de Nutrição. Foram excluídos os participantes que não passaram pela etapa de avaliação antropométrica de admissão e da realização de exames bioquímicos. Durante o período de coleta de dados, foram atendidos 40 pacientes no ambulatório de nutrição do programa de RC. Não houve exclusão, totalizando 40 pacientes avaliados. Os dados foram coletados durante a primeira consulta de Nutrição, através do prontuário clínico e do preenchimento do protocolo nutricional do ambulatório de RC. As informações obtidas no prontuário clínico foram: diagnóstico atual, razão do encaminhamento para o programa de RC, presença de HAS (uso contínuo de fármacos anti-hipertensivos ou diagnóstico médico) 13, presença de DM (uso contínuo de fármacos hipoglicemiantes ou diagnóstico médico) 13 e medicamentos em uso (hipolipemiante, anti-hipertensivo e hipoglicemiante). No protocolo da nutrição foram coletadas as seguintes informações: sexo, idade, fase da RC, exames laboratoriais, avaliação antropométrica, tabagismo pelos critérios da Global Youth Tobacco Survey 14 e prática de atividade física, de acordo com Thomaz et al. 15 A avaliação antropométrica compreendeu: medida de peso (kg), estatura (m) e circunferência da cintura (CC) (cm). O peso foi mensurado por técnica de Lohman et al. 16, utilizando balança digital da marca Filizola (São Paulo, Brasil), com precisão de 50 g e capacidade máxima de 200 kg. Para determinação da estatura, foi utilizado o estadiômetro com haste móvel da balança marca Filizola (São Paulo, Brasil), modelo 31, com precisão de 0,5 cm, também através da técnica descrita por Lohman et al. 16 Posteriormente, foi calculado o índice de massa corporal (IMC), dividindo-se o peso pela estatura elevada ao quadrado (kg/m 2 ), classificando-o de acordo com as faixas propostas pela WHO 17 na avaliação de adultos e de acordo com Lipschitz 18 na avaliação de idosos. A CC foi mensurada no ponto médio entre o rebordo costal e a crista ilíaca 16, utilizando-se fita métrica inelástica e flexível com precisão de 0,1 cm, classificando a medida obtida de acordo com os critérios para diagnóstico da SM 19. Com os valores obtidos da CC e altura, foi calculada a relação cintura/altura (RCA), classificando-a de acordo com Haun et al. 20 As medidas de CC e RCA foram realizadas por serem consideradas capazes de detectar a obesidade abdominal (OA). A CC está positivamente correlacionada com a gordura abdominal, sendo um método conveniente e simples que gera uma medida valiosa para identificar os indivíduos em risco aumentado para DCV 17. Já a RCA, também usada para associações com DCV, vem sendo proposta como eficaz por corrigir a medida de CC de acordo com a altura do indivíduo 21. Para a avaliação bioquímica foram realizados exames laboratoriais de glicemia de jejum, colesterol total, high density lipoprotein-cholesterol (HDL-c), low density lipoprotein cholesterol (LDL-c) e triglicerídeos (TG), obtidos através de técnicas realizadas pelo Laboratório de Análises do HUPE. Foi considerado portador de perfil lipídico alterado o paciente em uso de fármaco hipolipemiante ou com níveis séricos de colesterol total 200 mg/dl e/ou LDL-c 100 mg/dl e/ou TG 150 mg/dl e/ou HDL-c <40 mg/dl para homens e <50 mg/dl para mulheres 13. Para diagnóstico da SM, utilizaram-se os critérios estabelecidos pela International Diabetes Federation 2005, que classifica como SM a presença obrigatória de OA associada a mais duas das seguintes alterações: TG 150 mg/dl ou uso de hipolipemiante; HDL-c <40 mg/dl para homens e <50 mg/dl para mulheres ou uso de hipolipemiante; PA sistólica 130 mmhg ou PA diastólica 85 mmhg ou uso de anti-hipertensivo; glicemia 100 mg/dl em duas aferições consecutivas ou diagnóstico prévio de DM. Para determinação de OA, considera-se CC 90 cm para homens e 80 cm para mulheres, porém no caso de IMC 30 kg/m² assume-se a OA, não sendo necessária aferição da CC 19. Para a análise de dados, utilizou-se o software STATA versão 10. As variáveis contínuas foram descritas por meio de média e desvio-padrão e as categóricas, por proporção. A análise das variáveis categóricas foi realizada através do teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher. As variáveis contínuas foram testadas através do teste de Kolgomorov-Smirnov para verificar se a sua distribuição era normal. Como todas tinham distribuição normal, foram comparadas através do teste t de Student. Para todas as análises, assumiu-se um valor de p<0,05 para significância. 182

4 Rev Bras Cardiol. 2014;27(3): Resultados A média de idade dos participantes avaliados foi 61,1±8,4 anos (Tabela 1). A avaliação antropométrica mostrou: 5,0 % (n=2) dos participantes com baixo peso, 17,5 % (n=7) com eutrofia e 77,5 % (n=31) com excesso de peso (sobrepeso e obesidade). Tabela 1 Características gerais da população estudada Variáveis Sexo Idade (em anos) Eventos cardiovasculares Fase RC Comorbidades Fatores de risco modificáveis População estudada (n=40) % n Masculino 65,0 26 Feminino 35,0 14 < 50 10, , ,0 20 > 70 15,0 6 IAM 63,0 25 CRVM 48,0 19 PTCA 28,0 11 Troca valvar cirúrgica 15,0 6 Arritmia 5,0 2 IC 5,0 2 II 55,0 22 III 45,0 18 DAC 78,0 31 DM 30,0 12 HAS 93,0 37 Tabagismo 13,0 5 Sedentarismo 78,0 31 Etilismo 25,0 10 DAC=doença arterial coronariana; IAM=infarto agudo do miocárdio; CRVM=cirurgia de revascularização miocárdica; PTCA=angioplastia coronariana transluminal percutânea; IC=insuficiência cardíaca; DM=diabetes mellitus; HAS=hipertensão arterial sistêmica; Fase RC=fase da reabilitação cardíaca Na análise das medidas de CC e RCA, verificou-se que as suas médias se apresentaram elevadas em ambos os sexos, quando comparadas às medidas de referência. Dentre as variáveis antropométricas, destacaram-se as médias de IMC e RCA entre as mulheres, enquanto que entre os homens verificou-se que a média das medidas de CC se sobressaiu. Com relação à avaliação bioquímica, verificaram-se médias significativamente superiores no sexo feminino para as frações de LDL-c e HDL-c (Tabela 2). Neste estudo, 83,0 % (n=33) dos pacientes foram diagnosticados como portadores da SM: 60,6 % (n=20) do sexo masculino e 39,4 % (n=13) do sexo feminino. Foram observadas médias significativamente maiores de IMC, CC e RCA nos portadores de SM quando comparados aos não portadores (Tabela 3). Com o intuito de melhor conhecer o comportamento das variáveis componentes para critério de classificação da SM entre os indivíduos portadores e os não portadores desta síndrome, foi realizada avaliação por sexo. No sexo masculino, observou-se prevalência de SM =77,0 % (n=20); e no sexo feminino de 92,8 % (n=13), revelando comportamento distinto dos homens, pois somente para os componentes CC, HDL-c e HAS foram observadas frequências superiores de inadequação (Figuras 1 e 2). Entre os grupos observou-se diferença estatisticamente significativa entre as frequências de CC e glicemia. 183

5 Tabela 2 Características antropométricas e laboratoriais, de acordo com o sexo Masculino Feminino Total Variáveis (n=26 / 65,0 %) (n=14 / 35,0 %) (n=40 / 100,0 %) Média ± DP Média ± DP Média ± DP p-valor IMC (kg/m²) 29,8 ± 5,3 32,2 ± 7,0 30,61 ± 6,0 0,111 CC (cm) 105,7± 11,9 101,3 ± 16,4 104,1 ±13,6 0,166 RCA 0,64 ± 0,07 0,65 ± 0,10 0,64 ± 0,08 0,324 Colesterol total (mg/dl) 161,4 ± 35,5 183,1± 39,5 167,6 ± 37,4 0,061 LDL-c (mg/dl) 87,5 ± 26,1 108,7± 30,4 93,9 ± 28,8 0,025* HDL-c (mg/dl) 39,2 ± 9,8 46,8 ± 15,0 41,4 ± 11,8 0,044* Triglicerídeos (mg/dl) 180,0 ± 161,33 129,0 ± 45,2 165,4 ± 139,5 0,168 Glicemia (mg/dl) 128,0 ± 57,0 103,4 ± 16,0 120,8 ± 49,6 0,096 IMC=índice de massa corporal; CC=circunferência da cintura; RCA=relação cintura/altura; LDL-c= low density lipoprotein-cholesterol; HDL-c=high density lipoprotein-cholesterol; DP=desvio-padrão;*Diferença significativa p<0,05. Tabela 3 Características antropométricas e laboratoriais, de acordo com o diagnóstico de SM Variáveis Presença de SM Ausência de SM Total (n=33 / 83,0 %) (n=7 / 17,0 %) (n=40 / 100,0 %) Média ± DP Média ± DP Média ± DP p-valor IMC (kg/m²) 31,6 ± 5,9 26 ± 3,6 30,6 ± 6,0 0,010* CC (cm) 106,8 ± 12,1 91,5 ± 14, 4 104,1 ± 13,6 0,003* RCA 0,66 ± 0,08 0,57 ± 0,09 0,64 ± 0,08 0,004* Colesterol total (mg/dl) 169,3 ± 38,8 159,5 ± 31,5 167,6 ± 37,4 0,284 LDL-c (mg/dl) 94,6 ± 28,9 90,9 ± 30,4 93,9 ± 28,8 0,389 HDL-c (mg/dl) 40,5 ± 12,1 45,7 ± 10,0 41,4 ± 11,8 0,168 Triglicerídeos (mg/dl) 176 ± 151,1 114,5 ± 25,3 165,4 ± 139,5 0,166 Glicemia (mg/dl) 124,7 ± 52,7 102,2 ± 28,0 120,8 ± 49,6 0,160 IMC=índice de massa corporal; CC=circunferência da cintura; RCA=relação cintura/altura; LDL-c=low density lipoprotein-cholesterol; HDL-c=high density lipoprotein-cholesterol; DP=desvio-padrão; *Diferença significativa p<0,

6 Rev Bras Cardiol. 2014;27(3): Dentre as comorbidades avaliadas, as mais prevalentes foram: HAS (93,0 %), DAC (78,0 %) e DM (70,0 %). Tavella e Beltrame 24, ao analisarem o benefício em qualidade de vida da RC em pacientes com DAC, encontraram que dos 153 pacientes submetidos à RC, 63,0 % eram portadores de HAS e 33,0 % de DM 24. Figura 1 Percentual de homens com os componentes alterados, segundo o diagnóstico de SM. SM=síndrome metabólica; CC=circunferência da cintura; HDL-c=high density lipoprotein-cholesterol; TG=triglicerídeos; HAS=hipertensão arterial sistêmica *Diferença significativa p<0,05 Figura 2 Percentual de mulheres com os componentes alterados, segundo o diagnóstico de SM. SM=síndrome metabólica; CC=circunferência da cintura; HDL-c=high density lipoprotein-cholesterol; TG=triglicerídeos; HAS=hipertensão arterial sistêmica *Diferença significativa p<0,05 Discussão Devido ao aumento da incidência das DCV no último século, há uma demanda por estudos que busquem identificar as suas possíveis causas, bem como medidas de intervenção para o tratamento dessas doenças. Em populações que já sofreram eventos CV, a prevenção secundária se torna ainda mais importante. A investigação da SM consiste em ferramenta fundamental para essa prevenção, uma vez que é considerada epidemia mundial, com números alarmantes, não apenas associada à alta morbimortalidade CV, como também a elevado custo socioeconômico 22,23. Em relação ao IMC, a grande maioria apresentava excesso de peso (77,5 %), manifestação comum nos portadores de cardiopatias e considerado importante FR para DCV 17. Resultado semelhante foi verificado em análise do perfil nutricional de 59 adultos portadores de DCV, realizada por Figueira et al. 25 que observaram em ambos os sexos, elevada prevalência de excesso de peso (78,54 % vs. 76,47 %, respectivamente) 25. Para as medidas preditoras de OA, as médias de CC e RCA, para ambos os sexos, foram superiores ao recomendando, o que indica a presença de OA na maior parte da população estudada. Mesmo perfil foi encontrado em estudo de Figueira et al. 25, no qual 54,76 % dos homens e 76,47 % das mulheres tinham OA 25. Gharakhanlou et al. 26 também encontraram valores médios de CC (95,5 cm em homens e 96 cm em mulheres) e RCA (0,56 em homens e 0,60 em mulheres) acima do ideal, quando estudaram indivíduos a fim de relacionar FR para DCV e medidas antropométricas 26. Foram ainda encontrados valores significativamente maiores de LDL-c e HDL-c no sexo feminino. Coelho et al. 27 analisaram o perfil lipídico e sua correlação com FR para DCV em 153 adultos e encontraram resultados semelhantes com relação à fração de HDL-c, porém as mulheres apresentaram valores significativamente reduzidos para LDL-c quando comparadas aos homens 27, o que pode ter sido influenciado pela característica da amostra estudada pelos autores, que não incluía pacientes idosos. Araújo et al. 28 ao analisarem o perfil lipídico de indivíduos com sobrepeso e obesidade, porém sem evidência diagnóstica de cardiopatia, encontraram entre as mulheres, níveis séricos de glicose e TG inferiores aos homens 28. Na presente análise, com cardiopatas, foram encontrados também níveis de glicemia e TG maiores nos homens, porém sem diferença significativa entre os sexos. A prevalência de SM entre os pacientes participantes do programa de RC foi muito elevada (83,0 %) sendo superior a de estudos anteriores que também investigaram prevalência de SM entre indivíduos com DAC. Solymoss et al. 29 informaram que 51,0 % das pessoas encaminhadas para PTCA eletiva eram 185

7 portadoras de SM 29, enquanto que em estudo de Milani e Lavie 9 verificou-se prevalência de 58,0 % de SM em 235 pacientes inscritos em programa RC nos Estados Unidos 9 ; Savage et al. 30 também em pacientes que frequentavam um programa de RC encontraram prevalência de SM de 50,0 % 30. Todos esses estudos, porém, utilizavam critérios do NCEP/ATPIII para diagnóstico de SM o que pode explicar a menor prevalência encontrada. Dos 33 indivíduos portadores de SM, 60,6 % eram homens e 39,4 % mulheres. No entanto, 92,8 % das mulheres participantes eram portadoras de SM enquanto apenas 77,0 % dos homens. Isto é, a prevalência de SM foi maior no sexo feminino, embora houvesse mais homens do que mulheres no grupo com SM. Diversos estudos têm verificado essa mesma característica, como o de Sarrafzadegan et al. 31 que comparou idosos iranianos com a população de meia-idade em termos de prevalência de SM e seus componentes, e observaram que a prevalência em mulheres e homens com mais 60 anos era 60,4 % e 39,6 %, respectivamente 31. Os portadores de SM apresentaram medidas antropométricas significativamente superiores às observadas naqueles não portadores, o que já era de se esperar, conforme estipulado pela definição de SM, que afirma ser ela mais frequente entre indivíduos obesos 4. Uma vez que SM é uma anormalidade que associa a presença de OA 19, necessitando-se de medidas de CC elevada e/ou IMC 30 kg/m², era esperado que a população portadora apresentasse indicadores de excesso ponderal mais proeminentes. Na análise do comportamento das variáveis componentes para diagnóstico de SM encontrou-se neste estudo, alta prevalência de HAS em ambos os sexos, tanto no grupo portador quanto no não portador de SM, atingindo 100,0 % de homens com SM. Tal resultado concorda com o de Figueira et al. 25 no qual dentre as morbidades associadas à SM, a de maior prevalência foi a HAS, acometendo 100,0 % dos indivíduos 25. Já Rigo et al. 32 encontraram 84,0 % da amostra total apresentando valores de PA alterados, ao analisarem 378 idosos de uma comunidade a fim de conhecer a prevalência de SM 32. Atualmente, sabe-se que o risco para o desenvolvimento de complicações CV varia com os valores de PA, sendo este maior quando há elevação desses valores 25. Valores alterados de TG foram observados de forma mais prevalente entre homens com SM (55,0 %) do que no grupo não portador, no qual apenas 17,0 % apresentaram hipertrigliceridemia. O mesmo não ocorreu no sexo feminino, em que 100,0 % das mulheres sem SM apresentaram valores alterados de TG. A elevação dos TG associa-se de forma independente com o aumento de risco CV 33. O estudo de Rigo et al. 32 apresentou resultados inferiores, no qual os níveis aumentados de TG estiveram presentes em 34,0 % dos homens e 38,0 % das mulheres 32. Para o outro componente lipídico HDL-c, encontrou-se no grupo com SM prevalência de inadequação de 60,0 % e 46,0 % para os homens e mulheres, respectivamente. O grupo de mulheres sem SM não apresentou alteração, enquanto que 17,0 % dos homens sem SM também exibiram valores de HDL-c inferiores ao recomendado. Salaroli et al. 33, ao avaliarem prevalência de SM em estudo populacional com indivíduos, encontraram resultados diferentes, em que mais de 90,0 % das mulheres tinham baixo HDL-c e, aproximadamente, 75,0 % dos homens exibiram essa alteração 33. Em relação à glicemia, encontrou-se para o sexo masculino diferença significativa entre os grupos: 90,0 % dos portadores de SM apresentaram glicemia 100 mg/dl, enquanto que 17,0 % dos não portadores também apresentavam esta alteração. Nas mulheres houve inversão da prevalência, em que maior percentual de não portadoras de SM tinham glicemia alterada. O estudo de Rigo et al. 32 encontrou prevalência de 27,0 % de glicemia de jejum alterada entre os homens e 26,0 % entre as mulheres 32. A presença de alto número de participantes neste estudo, apresentando glicemia de jejum alterada, alerta para a necessidade de atenção a este parâmetro, uma vez que é conhecida a relação entre o diagnóstico de DM e/ou intolerância à glicose com o processo aterosclerótico 26. Além disso, Coutinho et al. 34, em meta-análise, evidenciaram que ao comparar indivíduos com glicemia de jejum de 75 mg/dl com aqueles com glicemia de 110 mg/dl, houve aumento de 33,0 % no risco de evento CV 34. Com relação à CC, 100,0 % dos homens e mulheres com SM apresentaram elevação desta medida, visto que OA é critério determinante para diagnóstico da SM. Porém, encontrou-se neste estudo diferença significativa entre o grupo portador e não portador da SM, no sexo masculino, em que 67,0 % dos homens sem SM também apresentavam OA. No grupo feminino não se encontrou diferença significativa, considerando-se o fato de que apenas uma mulher participante do estudo não ter apresentado SM. OA é o parâmetro mais preocupante para estudo do risco CV, pois ela aumenta o risco de morbimortalidade, mesmo em indivíduos com o peso dentro da faixa de 186

8 Rev Bras Cardiol. 2014;27(3): normalidade. O acúmulo de gordura na região visceral eleva ainda o risco de HAS, DM, aterosclerose, dislipidemia e, inclusive, de IAM 35. A relação entre a CC e o restante dos parâmetros da SM vem sendo bem documentada. Valores crescentes da CC têm sido associados com níveis crescentes de TG, de glicemia de jejum e de insulina, bem como diminuição dos níveis saudáveis de HDL-c de homens e mulheres 36. A avaliação dos componentes separadamente e não apenas em conjunto demonstra que, ainda que diagnosticar a SM precocemente seja de extrema importância para prevenção secundária dos indivíduos portadores de cardiopatias, deve-se atentar sempre para a análise individual de seus componentes a fim de evitar que a SM se desenvolva. O presente trabalho apresenta como limitação um número amostral pequeno, o que impede afirmar a existência das associações encontradas, sendo permitido apenas sugerir a ocorrência de tais associações. Além disso, não foi possível a realização de outras medidas de avaliação do estado nutricional que permitissem conhecer, de forma mais aprofundada, a composição corporal dos participantes da pesquisa. Conclusões Encontrou-se na população estudada intensa presença de diversos FR responsáveis pelo surgimento de DCV, incluindo aqueles modificáveis e dependentes do estilo de vida. Mais especificamente, no que se refere aos FR de origem metabólica, encontrou-se alta prevalência de SM nos pacientes submetidos ao programa de RC. Por ser reconhecida como fator independente associado ao maior risco para a ocorrência de eventos CV, os resultados indicam como de suma importância a implementação de ações terapêuticas que visem à reversão da SM em pacientes já cardiopatas. Nesse contexto, acredita-se que a presença de abordagens multidisciplinares que incluam diferentes áreas da saúde como medicina, educação física, nutrição, fisioterapia, psicologia e enfermagem, dentre outras, devam ser instituídas nos mais diversos serviços de saúde pública, como hospitais e postos de saúde. Como exemplo, têm-se os programas de RC que podem ser capazes de promover modificações persistentes nos hábitos de vida daqueles que já sofreram eventos CV, atuando de forma bem-sucedida na prevenção secundária dessa população. Potencial Conflito de Interesses Declaro não haver conflitos de interesses pertinentes. Fontes de Financiamento O presente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação Acadêmica O presente estudo está vinculado ao Programa de Residência em Nutrição Clínica do Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ. Referências 1. Organização Pan-Americana da Saúde. Doenças crônicodegenerativas e obesidade: estratégia mundial sobre alimentação saudável, atividade física e saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; World Health Organization. Global status report on noncommunicable diseases Geneva: WHO; Kannel WB, Dawber TR, Kagan A, Revotskie N, Stokes J 3rd. Factors of risk in the development of coronary heart disease: six year follow-up experience. The Framingham Study. Ann Intern Med. 1961;55: National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III). Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III) final report. Circulation. 2002;106(25): Lakka HM, Laaksonen DE, Lakka TA, Niskanem LK, Kumpusalo E, Tuomilehto J, et al. The metabolic syndrome and total and cardiovascular disease mortality in middle-aged men. JAMA. 2002;288(21): Sociedade Brasileira de Hipertensão, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Sociedade Brasileira de Diabetes, Associação Brasileira para Estudos da Obesidade. I Diretriz Brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica. Arq Bras Cardiol. 2005;84(supl. 1): Leão LSCS, Barros EG, Koifman RJ. Prevalência de síndrome metabólica em adultos referenciados para ambulatório de nutrição no Rio de Janeiro, Brasil. Rev Bras Cardiol. 2010;23(2): Katzmarzyk PT, Leon AS, Wilmore JH, Skinner JS, Rao DC, Rankinen T, et al. Targeting the metabolic syndrome with exercise: evidence from the HERITAGE Family Study. Med Sci Sports Exerc. 2003;35(10): Milani RV, Lavie CJ. Prevalence and profile of metabolic syndrome in patients following acute coronary events and effects of therapeutic lifestyle change with cardiac rehabilitation. Am J Cardiol. 2003;92(1): Brown RA. Rehabilitation of patients with cardiovascular diseases. Report of a WHO Expert Committee. World Health Organ Tech Rep Ser. 1964;270:

9 11. American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation. Guidelines for Cardiac Rehabilitation and Secondary Prevention Programmes. 5th ed. Champaign, Illinois: Human Kinetics; Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Arq Bras Cardiol. 2005;84(5): Xavier HT, Izar MC, Faria Neto JR, Assad MH, Rocha VZ, Sposito AC, et al. V Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Arq Bras de Cardiol. 2013;101(4 supl. 1): Global Youth Tobacco Survey Collaborating Group. Differences in worldwide tobacco use by gender: findings from the Global Youth Tobacco Survey. J Sch Health. 2003;73(6): Thomaz PMD, Costa THM, Silva EF, Hallal PC. Fatores associados à atividade física em adultos, Brasília, DF. Rev Saúde Pública. 2010;44(5): Lohman TG, Roche AF, Martorell R, eds. Anthropometric standardization reference manual. Champaign, Illinois: Human Kinetics; World Health Organization. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO consultation on obesity. WHO Technical Report Series 894. Geneva; Lipschitz DA. Screening for nutritional status in the elderly. Prim Care. 1994;21(1): Alberti KG, Zimmet P, Shaw J. Metabolic syndrome a new world-wide definition. A Consensus Statement from the International Diabetes Federation. Diabet Med. 2006;23(5): Haun DR, Pitanga FJG, Lessa I. Razão cintura/estatura comparado a outros indicadores antropométricos de obesidade como preditor de risco coronariano elevado. Rev Assoc Med Bras. 2009;55(6): Guash-Ferré M, Bulló M, Martínez-González MA, Corella D, Estruch R, Covas MI, et al. Waist-to-height ratio and cardiovascular risk factors in elderly individuals at high cardiovascular risk. PLoS One. 2012;7(8): e Ribeiro Filho FF, Mariosa LS, Ferreira SRG, Zanella MT. Gordura visceral e síndrome metabólica: mais que uma simples associação. Arq Bras Endocrinol Metab. 2006;50(2): Lion LAC, Cruz PM, Albanesi Filho FM. Avaliação de programa de reabilitação cardíaca. Análise após 10 anos de acompanhamento. Arq Bras Cardiol. 1997;68(1): Tavella R, Beltrame JF. Cardiac rehabilitation may not provided a quality of life benefit in coronary artery disease patients. BMC Health Serv Res 2012;12: Figueira MS, Rocha MLV, Araújo MS. Avaliação nutricional de pacientes portadores de doenças cardiovasculares associadas à síndrome metabólica em Belém-PA. Rev Bras Nutr Clin. 2010;25(3): Gharakhanlou R, Farzad B, Agha-Alinejad H, Steffen LM, Bayati M. Medidas antropométricas como preditoras de fatores de risco cardiovascular na população urbana do Irã. Arq Bras Cardiol. 2012;98(2): Coelho VG, Caetano LF, Liberatore Júnior RR, Cordeiro JA, Souza DR. Perfil lipídico e fatores de risco para doenças cardiovasculares em estudantes de medicina. Arq Bras Cardiol. 2005;85(1): Araújo F, Yamada AT, Araújo V Latorre MR, Mansur AJ. Perfil lipídico de indivíduos sem cardiopatia com sobrepeso e obesidade. Arq Bras Cardiol. 2005;84(5): Solymoss BC, Bourassa MG, Lespérance J, Levesque S, Marcil M, Varga S, et al. Incidence and clinical characteristics of the metabolic syndrome in patients with coronary artery disease. Coron Artery Dis. 2003;14(3): Savage PD, Banzer JA, Balady GJ, Ades PA. Prevalence of metabolic syndrome in cardiac rehabilitation/ secondary prevention programs. Am Heart J. 2005;149(4): Sarrafzadegan N, Gharipour M, Sadeghi M, Khosravi AR, Tavassoli AA. Metabolic syndrome in Iranian elderly. ARYA Atheroscler. 2012;7(4): Rigo JC, Vieira JL, Dalacorte RR, Reichert CL. Prevalência de síndrome metabólica em idosos de uma comunidade: comparação entre três métodos diagnósticos. Arq Bras Cardiol. 2009;93(2): Salaroli LB, Barbosa GC, Mill JG, Molina MC. Prevalência de síndrome metabólica em estudo de base populacional, Vitória, ES Brasil. Arq Bras Endocrinol Metabol. 2007;51(7): Coutinho M, Gerstein HC, Wang Y, Yusuf S. The relationship between glucose and incident cardiovascular events: a metaregression analysis of published data from 20 studies of 95,783 individuals followed for 12.4 years. Diabetes Care. 1999;22(2): Yusuf S, Hawken S, Ounpuu S, Dans T, Avezum A, Lanas F, et al; INTERHEART Study Investigators. Effect of potentially modifiable risk factors associated with myocardial infarction in 52 countries (the INTERHEART study): case-control study. Lancet. 2004;364(9438): American Diabetes Association. Diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care. 2012;35(Suppl 1):S

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE IDOSAS PARTICIPANTES DE GRUPOS DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA A TERCEIRA IDADE Liziane da Silva de Vargas;

Leia mais

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza Treinamento de Força e Diabetes Ms. Sandro de Souza Taxa de prevalência de Diabetes Mellitus Período: 2009 Relevância Diagnóstico de DIABETES MELLITUS Diabetes Care. 2007;30:S4 41. Resistência a Insulina

Leia mais

Área: CV ( ) CHSA ( ) ECET ( )

Área: CV ( ) CHSA ( ) ECET ( ) Área: CV ( ) CHSA ( ) ECET ( ) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA MEC UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PRPPG Coordenadoria Geral de Pesquisa CGP Campus Universitário

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Artigo comentado por: Dr. Carlos Alberto Machado Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Kwok Leung Ong, Bernard M. Y. Cheung, Yu Bun

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA, HÁBITOS ALIMENTARES E SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES.

ATIVIDADE FÍSICA, HÁBITOS ALIMENTARES E SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES. ATIVIDADE FÍSICA, HÁBITOS ALIMENTARES E SÍNDROME METABÓLICA EM ADOLESCENTES. Sara Crosatti Barbosa (CNPq-UENP), Antonio Stabelini Neto (ORIENTADOR), e-mail: asneto@uenp.edu.br Universidade Estadual do

Leia mais

7º Congresso Unidas de

7º Congresso Unidas de 7º Congresso Unidas de Gestão o de Assistência à Saúde Dra. Rozana Ciconelli Centro Paulista de Economia da Saúde Escola Paulista de Medicina A epidemia da obesidade Como as doenças crônicas afetam a gestão

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias EFEITO DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SOBRE O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA EM ADULTOS COM SÍNDROME

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

1. Tabela de peso e estatura (percentil 50) utilizando como referencial o NCHS 77/8 - gênero masculino

1. Tabela de peso e estatura (percentil 50) utilizando como referencial o NCHS 77/8 - gênero masculino 1 1. Tabela de peso e estatura (percentil 50) utilizando como referencial o NCHS 77/8 - gênero masculino Anos Mês Estatura Peso Anos Mês Estatura Peso Anos Mês Estatura Peso Anos Mês Estatura Peso 0,0

Leia mais

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP (1 a 3 de dezembro de 2010) Objetivos da Pesquisa: 1) Gerais: Conhecer mais profundamente a saúde e condições de trabalho

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EXPERIÊNCIAS DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE Abordagem integrada na atenção as pessoas com HAS, DM

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

EFEITO DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR NO RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PERFIL LIPÍDICO.

EFEITO DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR NO RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PERFIL LIPÍDICO. EFEITO DA PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR NO RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS HIPERTENSOS E/OU DIABÉTICOS: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PERFIL LIPÍDICO. Bruna Pereira da Silva¹ bruna.silva00@hotmail.com Layla

Leia mais

Pré diabetes. Diagnóstico e Tratamento

Pré diabetes. Diagnóstico e Tratamento Pré diabetes Diagnóstico e Tratamento Zulmira Jorge Assistente Hospitalar Endocrinologia do Hospital Santa Maria Endocrinologista do NEDO e do Hospital Cuf Infante Santo Diabetes Mellitus Diagnóstico PTGO

Leia mais

INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E ORIENTAÇÃO ALIMENTAR EM NÍVEIS DE TRIGLICERIDEMIA DE ADOLESCENTES OBESOS

INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E ORIENTAÇÃO ALIMENTAR EM NÍVEIS DE TRIGLICERIDEMIA DE ADOLESCENTES OBESOS Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO E ORIENTAÇÃO ALIMENTAR EM NÍVEIS DE TRIGLICERIDEMIA DE ADOLESCENTES OBESOS Ciliane Valerio

Leia mais

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife (1976-2013)

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife (1976-2013) CHAMADA MCTI-CNPq/MDS-SAGI Nº 24/2013 DESENVOLVIMENTO SOCIAL Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife (1976-2013) TEMA 4: SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Leia mais

"ANÁLISE DO CUSTO COM MEDICAMENTOS E DO RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES MORBIDAMENTE OBESOS ANTES E APÓS A REALIZAÇÃO DA CIRURGIA BARIÁTRICA"

ANÁLISE DO CUSTO COM MEDICAMENTOS E DO RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES MORBIDAMENTE OBESOS ANTES E APÓS A REALIZAÇÃO DA CIRURGIA BARIÁTRICA "ANÁLISE DO CUSTO COM MEDICAMENTOS E DO RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES MORBIDAMENTE OBESOS ANTES E APÓS A REALIZAÇÃO DA CIRURGIA BARIÁTRICA" SHOSSLER ¹, T.S.; FREITAS ¹, G.; LOPES ², E.; FRASNELLI ¹,

Leia mais

RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS

RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE RISCO PRESUMIDO PARA DOENÇAS CORONARIANAS EM SERVIDORES ESTADUAIS Apresentador 1 SILVA,Claudia Fagundes e Apresentador 2 PLOCHARSKI, Mayara

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: HÁ DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO ENTRE IDOSOS POR SEXO?

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: HÁ DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO ENTRE IDOSOS POR SEXO? HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: HÁ DIFERENÇA NA DISTRIBUIÇÃO ENTRE IDOSOS POR SEXO? Enelúzia Lavynnya Corsino de Paiva China (1); Lucila Corsino de Paiva (2); Karolina de Moura Manso da Rocha (3); Francisco

Leia mais

Arterial Structure and Function after Recovery from the Metabolic Syndrome The Cardiovascular Risk in Young Finns Study

Arterial Structure and Function after Recovery from the Metabolic Syndrome The Cardiovascular Risk in Young Finns Study Arterial Structure and Function after Recovery from the Metabolic Syndrome The Cardiovascular Risk in Young Finns Study Koskinen J, Magnussen CG, Taittonen L, Räsänen L, Mikkilä V, Laitinen T, Rönnemaa

Leia mais

NTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS

NTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Características socioeconômicas, demográficas, nutricionais, controle glicêmico e atividade física de adolescentes portadores de diabetes melito tipo 1 Izabela Zibetti de ALBUQUERQUE 1 ; Maria Raquel Hidalgo

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG CAMPOS NETO, Moacir Batista de¹; SANTOS, Débora Ferreira

Leia mais

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM A SAÚDE DO OBESO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor do Instituto Flumignano de Medicina

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO SISTEMA HIPERDIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO SISTEMA HIPERDIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO SISTEMA HIPERDIA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS Michele Muller 1 Gabriele Bester Hermes 2 Liziane Maahs Flores 3 1 Apresentadora, Acadêmica do Curso

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOS FREQUENTADORES DE PARQUES DA CIDADE DE SÃO PAULO

AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOS FREQUENTADORES DE PARQUES DA CIDADE DE SÃO PAULO Ciências da Vida - Nutrição AVALIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DOS FREQUENTADORES DE PARQUES DA CIDADE DE SÃO PAULO Fernanda Cristina Guevara 1 Camila Maria Melo 2 Tatiane Vanessa

Leia mais

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA Obesidade 300 mil mortes / ano; 100 bi dólares / ano; O excesso de peso (IMC >25) acomete de 15% a 60% da população de todos os países civilizados. EUA...

Leia mais

PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA LIGA DE OFTALMOLOGIA EM CIDADE DO INTERIOR GOIANO

PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA LIGA DE OFTALMOLOGIA EM CIDADE DO INTERIOR GOIANO PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA LIGA DE OFTALMOLOGIA EM CIDADE DO INTERIOR GOIANO CREPALDI JÚNIOR, Luís Carlos 1 ; BARBOSA, Camila Caetano de Almeida 1 ; BERNARDES, Guilherme Falcão 1 ; GODOY NETO, Ubiratan

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE Janaína Esmeraldo Rocha, Faculdade Leão Sampaio, janainaesmeraldo@gmail.com

Leia mais

Prevalência de doenças cardiovasculares em diabéticos e o estado nutricional dos pacientes

Prevalência de doenças cardiovasculares em diabéticos e o estado nutricional dos pacientes Prevalência de doenças cardiovasculares em diabéticos e o estado nutricional dos pacientes Prevalence of cardiovascular diseases in diabetic and nutritional status of patients Tatyane Rezende Silva 1,

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL DE LONDRINA-PARANÁ

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL DE LONDRINA-PARANÁ PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL DE LONDRINA-PARANÁ SCHUINDT, P. S; ANDRADE, A. H. G. RESUMO A grande incidência de desnutrição hospitalar enfatiza a necessidade de estudos sobre

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO DOS INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL APRESENTANDO OU NÃO TRISSOMIA DO CROMOSSOMO 21

AVALIAÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO DOS INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL APRESENTANDO OU NÃO TRISSOMIA DO CROMOSSOMO 21 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA AVALIAÇÃO

Leia mais

Sedentarismo, tratamento farmacológico e circunferência abdominal no controle glicêmico de diabéticos tipo 2 em Ponta Grossa.

Sedentarismo, tratamento farmacológico e circunferência abdominal no controle glicêmico de diabéticos tipo 2 em Ponta Grossa. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

ESPECTRO. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças. Classificação de Diabetes em Jovens

ESPECTRO. ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças. Classificação de Diabetes em Jovens ALTERAÇÕES METABÓLICAS DA OBESIDADE e DMT2 EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diabetes Tipo 2 em Crianças Paulo César Alves da Silva Hospital Infantil Joana de Gusmão Florianópolis-SC Florianópolis-SC Módulo de

Leia mais

ATENÇÃO PRIMÁRIA (SAÚDE COLETIVA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E SEMELHANTES)

ATENÇÃO PRIMÁRIA (SAÚDE COLETIVA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E SEMELHANTES) ATENÇÃO PRIMÁRIA (SAÚDE COLETIVA, PROMOÇÃO DA SAÚDE E SEMELHANTES) ID: 103 A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NO PRÉ-NATAL, NA PERSPECTIVA DO ENFERMEIRO Enfa. Aryhadne Michelle Chimicoviacki Machado

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DISLIPIDEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2

AVALIAÇÃO DA DISLIPIDEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 AVALIAÇÃO DA DISLIPIDEMIA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 MARINA SOUSA PINHEIRO MOTA ALUÍSIO DE MOURA FERREIRA MARIA DE FÁTIMA RAMOS DE QUEIROZ MARIA DO SOCORRO RAMOS DE QUEIROZ DANIELE IDALINO

Leia mais

Risco cardiovascular e os índices glicêmicos de idosos atendidos em uma clínica de saúde universitária na cidade de São Paulo

Risco cardiovascular e os índices glicêmicos de idosos atendidos em uma clínica de saúde universitária na cidade de São Paulo Risco cardiovascular e os índices glicêmicos de idosos atendidos em uma clínica de saúde universitária na cidade de São Paulo Cardiovascular risk and glycemic indexes of the elderly patients at a university

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Avaliação antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade.

Avaliação antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade. 10mo Congreso Argentino de Educación Física y Ciencias. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Departamento de Educación Física, La Plata, 2013. Avaliação

Leia mais

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS O PAPEL DA ENFERMAGEM NA REABILITAÇÃO CARDIACA RAQUEL BOLAS Ericeira, 11 de Fevereiro 2011 DEFINIÇÃO De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação Cardíaca é um conjunto De acordo com a OMS (2003), a Reabilitação

Leia mais

Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade

Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade Vargas, Liziane da Silva de; Benetti, Chane Basso; Santos, Daniela Lopes dos Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade 10mo Congreso Argentino

Leia mais

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da

Leia mais

Avaliação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em idosos participantes do projeto viva a vida no município de Santo Ângelo, RS

Avaliação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em idosos participantes do projeto viva a vida no município de Santo Ângelo, RS PESQUISA / RESEARCH Avaliação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em idosos participantes do projeto viva a vida no município de Santo Ângelo, RS Evaluation of risk factors for cardiovascular

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES PÓS-TRANSPLANTE RENAL 1

PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES PÓS-TRANSPLANTE RENAL 1 PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES PÓS-TRANSPLANTE RENAL 1 Valéria Baccarin Ianiski 2, Lígia Beatriz Bento Franz 3, Eliane Roseli Winkelmann 4, Juliana Schneider 5. 1 Atividade relacionada ao Projeto de Iniciação

Leia mais

Educação em Diabetes da Faculdade Municipal "Professor Franco Montoro"

Educação em Diabetes da Faculdade Municipal Professor Franco Montoro Educação em Diabetes da Faculdade Municipal "Professor Franco Montoro" Mogi Guaçu/SP Educação em Diabetes da Faculdade Municipal Professor Franco Montoro RESUMO A educação em diabetes é parte imprescindível

Leia mais

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Evolução do excesso de peso e obesidade em adultos 0,8% (1.550.993) da população apresenta obesidade grave 1,14% das

Leia mais

HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica, Obesos Graves & Cirurgia Bariátrica HELMA PINCHEMEL COTRIM FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA A prevalência de obesidade é crescente nos últimos

Leia mais

Identificar como funciona o sistema de gestão da rede (espaços de pactuação colegiado de gestão, PPI, CIR, CIB, entre outros);

Identificar como funciona o sistema de gestão da rede (espaços de pactuação colegiado de gestão, PPI, CIR, CIB, entre outros); ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PLANO DE AÇÃO REGIONAL DAS LINHAS DE CUIDADO DAS PESSOAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, COM DIABETES MELLITUS E/OU EXCESSO DE PESO NO CONTEXTO DA REDE DE ATENÇÃO

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

Fatores que interferem na qualidade de vida de pacientes de um centro de referência em hipertensão arterial

Fatores que interferem na qualidade de vida de pacientes de um centro de referência em hipertensão arterial Fatores que interferem na qualidade de vida de pacientes de um centro de referência em hipertensão arterial Autores: Liza Batista Siqueira¹, Paulo César Brandão Veiga Jardim², Maria Virgínia Carvalho³,

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Educação em Saúde. Prevenção. Doença Renal Crônica.

PALAVRAS-CHAVE Educação em Saúde. Prevenção. Doença Renal Crônica. 12. CONEX Pôster / Produto/ Resumo 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA EVENTO EXPO&FLOR: ATUAÇÃO

Leia mais

RELAÇÃO CINTURA-ESTATURA DE UNIVERSITÁRIOS DE UMA FACULDADE PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE, SP.

RELAÇÃO CINTURA-ESTATURA DE UNIVERSITÁRIOS DE UMA FACULDADE PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE, SP. RELAÇÃO CINTURA-ESTATURA DE UNIVERSITÁRIOS DE UMA FACULDADE PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE, SP. Alessandra Santana Valadares Cleverson Alves dos Santos Cristiano Rovella Alecsandro Rosa da Silva

Leia mais

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora

CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora CRS Leste/ST Guaianases UBS Jd. Aurora Estudo do Controle da HA Hipertensão Arterial e Perfil Farmacológico pacientes cadastrados no PRC Programa Remédio em Casa UBS Jd. Aurora Subprefeitura de Guaianases

Leia mais

PALAVRAS CHAVES: Perfil antropométrico. Crianças. Ginástica Artística. INTRODUÇÃO

PALAVRAS CHAVES: Perfil antropométrico. Crianças. Ginástica Artística. INTRODUÇÃO PERFIL ANTROPOMÉTRICO DAS CRIANÇAS DE 07 A 10 ANOS DE IDADE QUE FREQUENTAM O PROJETO, APRIMORAMENTO DAS AÇÕES MOTORAS ATRAVÉS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA NO MEPROVI PEQUENINOS. França, Bruna S.* Silva, Janaina

Leia mais

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO 1 Epidemiologia, Atividade Física e Saúde Efi gênia Passarelli Mantovani Especialista em Atividade Física e Qualidade de Vida Unicamp Vera Aparecida Madruga Forti Profa. Dra. do Departamento de Estudos

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS ATENDIDOS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE UM MUNICÍPIO DO NORTE DO PARANÁ

PERFIL NUTRICIONAL DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS ATENDIDOS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE UM MUNICÍPIO DO NORTE DO PARANÁ PERFIL NUTRICIONAL DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS ATENDIDOS PELA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE UM MUNICÍPIO DO NORTE DO PARANÁ VIEIRA, G.A. Resumo: O diabetes Mellitus é considerado atualmente uma das principais

Leia mais

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS Diego de Faria Sato 1 ; Sonia Maria Marques Gomes Bertolini 2 RESUMO: A obesidade é considerada

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DIRETORIA DE REDES ASSISTÊNCIAIS COORDENADORIA DA REDE DE HIPERTENSÃO E DIABETES ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO

Leia mais

05/05/2014 NOTA TÉCNICA

05/05/2014 NOTA TÉCNICA Data: 05/05/2014 NOTA TÉCNICA 82/2014 Medicamento Material Solicitante Juiz Renato Luís Dresch Procedimento 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal Cobertura Processo número: 0847203-25.2014 TEMA: Cirurgia

Leia mais

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Prevenção Cardio vascular Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Principal causa de morte em todo o mundo Considerada uma EPIDEMIA pela OMS em 2009 Alta mortalidade Alta morbidade = Muitas

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS COM CÂNCER ASSISTIDAS EM UM HOSPITAL FILANTRÓPICO

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS COM CÂNCER ASSISTIDAS EM UM HOSPITAL FILANTRÓPICO 1 -Acadêmica do 8º semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí/CSHNB UFPI/Picos/PI. Bolsista ICV/UFPI. Membro do Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva/CSHNB/CNPq. ESTADO NUTRICIONAL

Leia mais

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas

VIGITEL 2014 Periodicidade Parceria: População monitorada 40.853 entrevistas Ministério da Saúde Abril de 2014 VIGITEL 2014 Medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira Subsidiar ações de promoção da saúde e prevenção

Leia mais

Avaliações Pós Periódicos Ferramenta utilizada como melhoria da saúde dos empregados da Coelba

Avaliações Pós Periódicos Ferramenta utilizada como melhoria da saúde dos empregados da Coelba Avaliações Pós Periódicos Ferramenta utilizada como melhoria da saúde dos empregados da Coelba Autores Litza Márcia da Cunha Porto Sandra Magelli Moreira Silva Coelba- Companhia de Eletricidade do Estado

Leia mais

PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS EM UM NÚCLEO INTEGRADO DE SAÚDE DA CIDADE DE MARINGÁ-PR

PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS EM UM NÚCLEO INTEGRADO DE SAÚDE DA CIDADE DE MARINGÁ-PR ISBN 978-85-61091-05-7 VI EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS EM UM NÚCLEO INTEGRADO DE SAÚDE DA CIDADE DE MARINGÁ-PR

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL

DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica - ABESO Dra. Maria Edna de Melo CREMESP 106.455 Responsável Científica pelo site da ABESO A Pesquisa

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR.

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR. EPIDEMIOLOGIA DO USO DE MEDICAMENTOS NO BAIRRO SANTA FELICIDADE, CASCAVEL PR. Janaína Pelosi Bezerra (PIBIC/UNIOESTE/PRPPG), Vanessa Cristine Beck, Éverson Andrade, Ligiane de Lourdes Silva, Poliana Vieira

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Resumo

ARTIGO ORIGINAL. Resumo 12 Arquivos 0004-2773/09/38 Catarinenses de Medicina - 03/12 Vol. 38, n o. 3, de 2009 Arquivos Catarinenses de Medicina ARTIGO ORIGINAL Estado nutricional e prevalência de dislipidemias em idosos Tathiely

Leia mais

Aumento dos custos no sistema de saúde. Saúde Suplementar - Lei nº 9.656/98

Aumento dos custos no sistema de saúde. Saúde Suplementar - Lei nº 9.656/98 IX ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DA SAÚDE DA ABRES Utilização de Serviços em uma Operadora de Plano de Saúde que Desenvolve Programas de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Cardiovasculares Danielle

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO

INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO INDICADORES SOCIAIS E CLÍNICOS DE IDOSOS EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO Rosângela Alves Almeida Bastos - Universidade Federal da Paraíba- email: rosalvesalmeida2008@hotmail.com Maria das Graças Melo Fernandes

Leia mais

DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM. Paula Bogalho. S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo

DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM. Paula Bogalho. S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo DIABETES TIPO 2 PREVALÊNCIA DIAGNÓSTICO E ABORDAGEM Paula Bogalho S. Endocrinologia Diabetes e Metabolismo Hosp. Curry Cabral, Lisboa, 20.2.2010 Diabetes Crescimento nos países em desenvolvimento Diabetes

Leia mais

Diabetes e Hipogonadismo: estamos dando a devida importância?

Diabetes e Hipogonadismo: estamos dando a devida importância? Diabetes e Hipogonadismo: estamos dando a devida importância? por Manuel Neves-e-Castro,M.D. Clinica de Feminologia Holistica Website: http://neves-e-castro.pt Lisboa/Portugal Evento Cientifico Internacional

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013. Dislipidemias

AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013. Dislipidemias AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013 Dislipidemias Raul D. Santos Unidade Clínica de Lípides InCor-HCFMUSP Faculdade de Medicina da USP Metabolismo do colesterol,

Leia mais

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS Niedja Maria Coelho Alves* nimacoal@hotmail.com Isabelle Carolline Veríssimo de Farias* belleverissimo@hotmail.com

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC 20 a 22 de agosto de 2008 - Bento Gonçalves-RS COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC Silvia Cristina Ferreira Iop 1,2, Evanilda Teixeira 2 e Rosires Deliza 3 1 Universidade

Leia mais

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Randomizado Apresentado por Tatiana Goveia Araujo na reunião

Leia mais

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21 Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Introdução ; O que é a obesidade? ; Índice de massa corporal

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Hipertensão. Diabetes mellitus. Obesidade abdominal.

PALAVRAS-CHAVE Hipertensão. Diabetes mellitus. Obesidade abdominal. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA 1 ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PET-Saúde

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES JANEIRO/2011 COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES CNHD Supervisão

Leia mais

O Diagnóstico, seguimento e tratamento de todas estas complicações causam um enorme fardo econômico ao sistema de saúde.

O Diagnóstico, seguimento e tratamento de todas estas complicações causam um enorme fardo econômico ao sistema de saúde. HEMOGLOBINA GLICADA AbA1c A prevalência do diabetes tem atingido, nos últimos anos, níveis de uma verdadeira epidemia mundial. Em 1994, a população mundial de diabéticos era de 110,4 milhões. Para 2010

Leia mais

Palavras - chave: Síndrome Metabólica; Fatores de riscos; Terapia Nutricional; Obesidade abdominal. 1 INTRODUÇÃO

Palavras - chave: Síndrome Metabólica; Fatores de riscos; Terapia Nutricional; Obesidade abdominal. 1 INTRODUÇÃO SynThesis Revista Digital FAPAM, Pará de Minas, v.1, n.1, 355-366, out. 2009 www.fapam.edu.br/revista 355 IDENTIFICAÇÃO, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS FATORES DE RISCOS ASSOCIADOS À SÍNDROME METABÓLICA EM

Leia mais

PALAVRAS CHAVE Diabetes mellitus tipo 2, IMC. Obesidade. Hemoglobina glicada.

PALAVRAS CHAVE Diabetes mellitus tipo 2, IMC. Obesidade. Hemoglobina glicada. 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA AVALIAÇÃO

Leia mais

Nathallia Maria Cotta e Oliveira 1, Larissa Marques Bittencourt 1, Vânia Mayumi Nakajima 2

Nathallia Maria Cotta e Oliveira 1, Larissa Marques Bittencourt 1, Vânia Mayumi Nakajima 2 105 CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SETOR DE NUTRIÇÃO DA UNICLÍNICA, DA FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UNIVIÇOSA, LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA, MG Nathallia Maria Cotta e

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre

Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre Tensão Arterial e Obesidade na comunidade assídua do mercado municipal de Portalegre Blood Pressure and Obesity in the adult population who goes to the municipal market in Portalegre Andreia Costa António

Leia mais

ATENDIMENTO NUTRICIONAL, PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR E INATIVIDADE FÍSICA EM MULHERES DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA

ATENDIMENTO NUTRICIONAL, PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR E INATIVIDADE FÍSICA EM MULHERES DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA ATENDIMENTO NUTRICIONAL, PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR E INATIVIDADE FÍSICA EM MULHERES DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA Área Temática: Saúde ¹Jussara Gazzola (Coordenador da Ação

Leia mais

Prevalência de fatores de risco cardiovascular em idosos: discutindo evidências e polêmicas

Prevalência de fatores de risco cardiovascular em idosos: discutindo evidências e polêmicas Prevalência de fatores de risco cardiovascular em idosos: discutindo evidências e polêmicas Profa. Dra. Cláudia Soar ANTROPOMETRIA ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) Excesso de peso PERÍMETRO DA CINTURA (PC)

Leia mais

Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde

Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN Orientações para a coleta

Leia mais

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: dislipidemia, idoso, exames laboratoriais ABSTRACT

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: dislipidemia, idoso, exames laboratoriais ABSTRACT PERFIL LÍPIDICO DE IDOSOS ATENDIDOS POR PROGRAMA DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA LIPIDIC PROFILE OF ELDERLY PATIENTS ATTENDED BY THE PHARMACEUTICAL CARE PROGRAM. Luciene Alves Moreira Marques, Mestre, Universidade

Leia mais

FGV GV Saúde. Condições Crônicas Fatores de risco e prevenção. Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein Março de 2013

FGV GV Saúde. Condições Crônicas Fatores de risco e prevenção. Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein Março de 2013 FGV GV Saúde Condições Crônicas Fatores de risco e prevenção Centro de Medicina Preventiva Hospital Israelita Albert Einstein Março de 2013 A Revisão Continuada de Saúde Revisão Continuada de Saúde (RCS)

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais