Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência Brasília-DF

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1 Jornal da ASBIN Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência Brasília-DF Reintegrados Reintegrados da Abin não aceitam proposta de 15,8% Governo insiste em desconsiderar a falta de reajustes dos anos 2009 a 2012, entre outras que desapontaram reintegrados A 7ª audiência sobre o congelamento salarial dos reintegrados ocorreu no dia 26 de agosto, às 16h30, na sede do MPT. A decisão cabe à procuradora Pública do Trabalho Paula i m p e t r a r ação. Página 4 ASBIN e AOFI apresentam estudos sobre lei /2008 Promotora Paula Ávila e Silva Porto Nunes do MP do Trabalho (detalhe na foto), na reunião com ANBENE, do BNCC, ABIN, ASBIN, COND- SEF, SINDSEP-DF e secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. ASBIN alerta sobre novo golpe contra servidores A Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (ASBIN), Associação dos Oficiais de Inteligência (AOFI) e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) estiveram na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento nesta terçafeira (02/07) para apresentar as propostas de modificação na Lei no /08. Página 5 Governo adota token de criptografia criado pela ABIN Há um novo golpe na praça. Vários servidores procuraram a associação para pedir orientação. O golpe é aplicado por infratores de fora do Distrito Federal e consiste no envio à residência dos servidores, de um suposto aviso de uma assessoria jurídica fictícia, a Ellos Assessoria Jurídica. Páginas 2 e 3 Justiça Eleitoral repassa dados para a Serasa Foi apresentada nesta quarta-feira, 14- /8, o novo sistema de proteção de comunicações intragovernamentais. A ferramenta funciona, por exemplo, para o envio de s entre os ministros de Estado. Página 6 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu repassar informações cadastrais de 141 milhões de brasileiros para a Serasa. A medida já está em vigor. Páginas 7 e 8

2 SERVIDOR Página 2 Alerta Há um novo golpe na praça, desta vez mais sofisticado, impossível de ser evitado e difícil de sair dele. Vários servidores procuraram a associação para pedir orientação. O golpe é aplicado por infratores de fora do Estado do Distrito Federal e consiste no envio à residência dos servidores, de um suposto aviso de uma assessoria jurídica fictícia, a Ellos Assessoria Jurídica com endereço também fictício, em São Paulo. A correspondência, cujo texto foi elaborado para confundir os servidores, informa de maneira confusa e truncada a suposta existência de uma ação coletiva cível pública movida contra certa caixa de pecúlio e pensão do fundo de reserva técnica, e apresenta um valor a que o servidor teria direito. Quando o servidor entra em contato para obter informações, a atendente informa que para liberar o dinheiro, é preciso que seja efetuado um depósito urgente, pois se deixar para o outro dia o dinheiro não poderá mais ser liberado. COMO PROCEDER ASBIN alerta sobre modalidade de golpe contra servidores Não perder tempo ligando ou tentando ligar para o contato, a fim de pedir seu dinheiro de volta, porque isso jamais irá acontecer, ou se conseguir contato vai acabar depositando mais dinheiro para os criminosos. Procurar com urgência uma Delegacia de Polícia para registrar um B.O, isso irá garantir sua inocência perante a justiça caso aconteça de os criminosos usarem seus dados pessoais para fins ilícitos, até porque a vítima passa dados pessoais para os criminosos. Quando for à Polícia, se possível levar junto cópia dos comprovantes de depósito, cópia do

3 Página 3 Golpe falso contrato que foi enviado via , os Telefones de contatos, os s usados para contatos de preferência impressos, se conseguir fazer um print da página do anúncio, isso será relevante e de grande importância para investigações policiais. SERVIDOR Os associados que precisarem obter qualquer informação sobre ações judiciais ou pagamentos, deve procurar diretamente a ASBIN, onde terão a informação segura e correta. Jamais depositar mais dinheiro para eles, mesmo que eles alegam que para a restituição do dinheiro você terá que pagar uma Taxa de Devolução, isso não existe, eles irão lhe aplicar outro golpe. Se não proceder desta forma, que é a forma mais simples, a Polícia jamais irá ter conhecimento destes criminosos nem do que eles praticam. Plano de Carreira Suspensa reunião na SRT/MPOG, em virtude dos 5 setores que não assinaram acordos salariais A ASBIN recebeu um telefonema da assessora da Secretaria de Relações no Trabalho/ MPOG, Sueli Avelino que informou que está suspensa a reunião de continuidade da Segunda Rodada de Negociação de Inclusão dos Cargos nas Carreiras da Abin, conforme data prevista, tendo em vista que o governo considera prioridade os cinco setores que não assinaram os acordos salariais de 15,8%, sendo as demais agendas somente em setembro. Jornal da ASBIN Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência Presidente: Robson Vignoli Periodicidade Mensal Tel.: Jornalista responsável: Ana Carolina Madeira SC JP Editoração e Revisão: Ana Carolina Madeira Tiragem exemplares Impressão Cidade Gráfica e Editora Fax.: End.: Setor Policial Sul Quadra1 Bloco W CEP Brasília DF secretaria@asbin.org.br Site: As matérias assinadas por colaboradores não refletem, necessariamente, a posição da associação. Por motivo de espaço ou clareza poderão ser reduzidas.

4 SERVIDOR Página 4 Reintegrados Funcionários Públicos Reintegrados da Abin não aceitam proposta de 15,8% Governo insiste em desconsiderar a falta de reajustes dos anos 2009 a 2012, oferecer apenas os 15,8% e criar um grupo de trabalho para estudar formas de resolver impasse A 7ª audiência sobre o congelamen to salarial dos reintegrados ocorreu no dia 26 de a- gosto, às 16h30, na sede do MPT. Convocada pela promotora Paula Ávila e Silva Porto Nunes do Ministério Público do Trabalho (MPT), contou com a presença dos representantes da ANBENE, do BNCC, da ABIN, da ASBIN, da CONDSEF e do SINDSEP- DF e do secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça. São 189 funcionários públicos reintegrados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que ficaram à margem do reajuste concedido aos demais funcionários que foram enquadrados na tabela anexa ao Decreto 6.657/2008, como determina o artigo 310 da Lei /2009. Um número expressivo de funcionários da Abin participou como ouvinte da Mesa de Negociação, na plateia do MPT. Houve uma calorosa discussão o sobre a proposta. Segundo a ata da reunião, o governo consiste na concessão de um reajuste de 15,8% para os funcionários públicos que estão fora da tabela, sendo 10,25% a ser concedido em janeiro de 2014 e 5% para janeiro de 2015, além da previsão de um grupo de trabalho com prazo de seis meses para analisar todas as propostas relativas às possíveis distorções envolvendo o reenquadramento dos funcionários públicos fora da tabela. O ministério não concordou com o reconhecimento da falta de reajustes dos anos anteriores, 2009, 2010, 2011 e 2012, pretendia o- ferecer apenas os 15,8% já pactuados para os outros funcionários públicos e criar um grupo de trabalho para estudar formas de resolver o impasse da falta de tabela. Então foi sugerida uma votação, que deliberou por maioria absoluta dos votos, de não aceitar a proposta de 15,8% de reajuste da categoria e nem a formação do grupo de trabalho. A decisão cabe à procuradora Pública do Trabalho Paula impetrar ou não uma ação trabalhista pela falta de isonomia salarial e pela falta de reajustes dos anos anteriores dos funcionários da Abin aos demais funcionários beneficiados pela Lei n /09.

5 Página 5 2ª. Rodada de Negociação SERVIDOR Associações ASBIN e AOFI apresentam estudos sobre mudanças na lei /2008 A Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (ASBIN), Associação dos Oficiais de Inteligência (AOFI) e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) estiveram na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento nesta terça-feira (02/07) para apresentar as propostas de modificação na Lei no /08. Os servidores das associações da ABIN inicialmente fizeram um histórico dos cargos e carreiras da ABIN e relataram as diversas tratativas realizadas com o MPOG desde a edição da Lei nº /2008, visando o enquadramento dos cargos dos grupos Informações e Apoio nas carreiras de técnicas de inteligência. Em seguida, foram apresentadas pelas Associações as seguintes propostas: Enquadramento dos cargos dos grupos Informações e Apoio nas carreiras técnicas de inteligência, que deverá atend er a req uisitos p ré - estabelecidos; Alterações nos critérios estabelecidos para o desenvolvimento do servidor nas Carreiras e Cargos que integram o Plano de Carreiras e Cargos da ABIN; Redução do número de níveis das tabelas dos cargos da Lei; Realização de concursos públicos a cada dois anos; Inclusão de artigo na Lei estabelecendo que a remuneração dos cargos do Plano de Carreiras e Cargos da Abin subsídios percebidos pelos titulares dos cargos de Oficial de Inteligência, Agente de Inteligência, Oficial Técnico de Inteligência e Agente Técnico de Inteligência, vencimentos básicos e gratificações (GDAIN e GDACA- BIN) dos titulares dos cargos de nível superior e intermediário do Grupo Informações e do Grupo Apoio seja reajustada sempre na mesma data e nos mesmos índices. A SRT registrou todas as demandas e solicitou o envio dos documentos citados pelos servidores o mais breve possível e marcou a próxima reunião para dia 23 de julho, às 10h. A AOFI reconheceu a necessidade de inclusão dos cargos dos Grupos Informação e Apoio nas carreiras de Inteligência, tendo salientado a importância do trabalho desenvolvido por esses servidores dos grupos na atividade de Inteligência. Inscrições abertas para o vestibular do curso de graduação em Administração da Faculdade AIEC.da Faculdade AIEC. Ingresso no 1º semestre de 2014 Inscrições: Taxa de inscrição: Não há custo para o candidato. Início das aulas: 08 de fevereiro de Curso de Bacharelado em Administração (graduação) semipresencial, via internet 2014 Matrícula: R$ 441,41 Mensalidades: R$ 441,41* (cada) 20% de desconto para matrícula e mensalidades + 12% de pontualidade para pagamentos efetuados até o dia 10 de cada mês

6 Página 6 Na Mídia Governo adota token de criptografia para comunicações criado pela ABIN *Luís Osvaldo Grossmann A alta administração será apresentada nesta quarta-feira, 14/8, a um novo sistema de proteção de comunicações intragovernamentais na prática um token com algoritmo de criptografia para garantir a inviolabilidade das trocas de informações. A ferramenta funciona, por exemplo, para o envio de s entre os ministros de Estado. Vamos demonstrar esse sistema de criptografia ao Comitê Gestor e os órgãos interessados já podem pedir. É um algoritmo desenvolvido totalmente no Brasil, pela Abin, assim como o próprio token, explicou o diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações da Presidência da República, Raphael Mandarino. Haverá, assim, uma demonstração do token durante a reunião do Comitê Gestor da Segurança da Informação, formado pelos ministérios da Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Fazenda, Previdência Social, Saúde, Desenvolvimento, Minas e Energia, Planejamento, Comunicações, Ciência e Tecnologia, CGU e AGU, além das pastas diretamente ligadas à Presidência como a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional e a Secretaria de Comunicação. Mandarino, que participou nesta quartafeira de audiência pública na Câmara sobre as denúncias de espionagem dos EUA, defendeu o uso da criptografia como uma das principais ferramentas de defesa do governo embora tenha ressaltado que a nova ferramenta de criptografia já estava prevista na regulamentação da Lei de Acesso da Informação, por conta das informações classificadas. Os equipamentos são frágeis, tem backdoor até pela lei, americana ou do país onde são fabricados. Só que essas leis não ficam em território nacional, mas viajam o mundo. Para proteger informações precisamos de criptografia, e com algoritmo de Estado. No caso, dois algoritmos feitos em parceria com o Cepesc da Abin que já têm 12 ou 13 anos de uso, plenamente seguros, nunca quebrados. O diretor do Cepesc, ou seja, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Comunicações da Abin, Otávio Cunha da Silva, explicou que a tendência é que levemos a todos os órgãos da administração pública a garantia da segurança da informação. Segundo ele, os desenvolvimentos são nacionais, sem nenhum tipo de colaboração com órgãos internacionais. São algoritmos desenvolvidos por brasileiros para defender as comunicações brasileiras. Para o diretor do Cepesc, nesse problema que está em pauta na mídia mundial, o domínio da tecnologia é a grande solução. É difícil, complicado, oneroso, mas temos que ter isso em foco. E a criptografia é fundamental. Não é possível imaginarmos que essas coisas não acontecerão nem agora ou no futuro. O que nos cabe é criptografar nossas informações e proteger nossas redes. Fonte: *Convergência Digital

7 Página 7 Na Mídia Justiça Eleitoral repassa dados de 141 milhões de brasileiros para a Serasa Empresa privada que gerencia informações sobre a situação de crédito dos consumidores do País passa a ter acesso a nomes, data de nascimento e até o nome da mãe dos eleitores *Daniel Bramatti O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu repassar informações cadastrais de 141 milhões de brasileiros para a Serasa, empresa privada que gerencia um banco de dados sobre a situação de crédito dos consumidores do País. A medida já está em vigor e afeta praticamente todos os cidadãos com mais de 18 anos, que não terão possibilidade de vetar a abertura de seus dados. O acesso foi determinado por um acordo de cooperação técnica entre o TSE e a Serasa, publicado no último dia 23 no Diário Oficial da União. Pelo acordo, o tribunal entrega para a empresa privada os nomes dos eleitores, número e situação da inscrição eleitoral, além de informações sobre eventuais óbitos. Até o nome da mãe dos cidadãos e a data de nascimento poderá ser "validado" para que a Serasa possa identificar corretamente duas ou mais pessoas que tenham o mesmo nome. O acordo estabelece que "as informações fornecidas pelo TSE à Serasa poderão disponibilizadas por esta a seus clientes nas consultas aos seus bancos de dados". Paradoxalmente, o texto também diz que caberá às duas partes zelar pelo sigilo das informações. Violação da privacidade. Especialistas em privacidade e advogados ouvidos pelo Estado ficaram surpresos com a "terceirização" de dados privados sob a guarda de um órgão público. "Fornecer banco de dados para a Serasa me parece uma violação do direito à privacidade, o que é inconstitucional", disse o criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. "O importante é saber que esses dados fazem parte da sua personalidade, e ela é protegida pela Constituição", sustenta. Mariz acrescentou que, diante do debate internacional sobre o programa de espionagem da agência de segurança nacional dos Estados Unidos, o acordo "pode fazer parte de uma escalada maior de quebra de privacidade" no Brasil. Autorização. Para Dennys Antonialli, coordenador do Núcleo de Direito, Internet e Sociedade da Faculdade de Direito da USP, o Tribunal Superior Eleitoral precisaria de "consentimento expresso" dos cidadãos/eleitores para poder repassar seus dados a uma entidade privada. Com a ressalva de que desconhece os termos do acordo, o criminalista Pierpaolo Bottini disse que, em princípio, os dados de eleitores sob a posse do TSE são "protegidos". Ambos os

8 Página 8 Na Mídia juristas ressaltaram que estas informações podem ser requeridas por um juiz criminal à Justiça Eleitoral desde que sejam julgadas relevantes para uma investigação. De acordo com o Bottini, o fato de ser necessário um mandado para sua liberação indica que os dados não podem ser vendidos. Defesa. Anderson Vidal Corrêa, diretorgeral do TSE, negou que o tribunal esteja abrindo dados sigilosos. Ele afirmou que itens como nome da mãe ou data de nascimento do eleitor serão apenas validados ou seja, o órgão dirá à Serasa se a empresa dispõe ou não das informações corretas sobre determinada pessoa. Se o dado estiver incorreto, o TSE não vai corrigi-lo, argumentou Corrêa. O acordo, informou o tribunal, foi autorizado por Nancy Andrighi, corregedora-geral eleitoral. 2. Como o senhor avalia o possível uso desses dados por terceiros, já que eles poderão ser repassados para os clientes da Serasa? Um agravante disso tudo é a possível monetização em cima desses dados. Com a integração dos dados de seus cadastros com os dos órgãos públicos, a empresa fica com um acesso muito maior, um perfil muito mais completo. Essa integração pode ser perigosa, pois isso pode violar a privacidade das pessoas. O Código de Defesa do Consumidor tem regras muito estritas para a guarda de dados em bancos de entidades públicas. Fonte: * O Estado de S. Paulo Como contrapartida pela cessão dos dados, servidores do tribunal ganharão certificação digital (espécie de assinatura eletrônica válida para documentos oficiais) da Serasa, o que facilitará a tramitação de processos pela internet. As certificações, porém, só terão validade de dois anos./colaborou LUCAS DE ABREU MAIA Duas perguntas para: Dennys Antonialli, professor de Direito da USP 1. Na sua opinião, é correto um órgão público repassar dados de cidadãos para uma empresa privada? É no mínimo preocupante um dado confiado a uma entidade pública ser repassado para outra entidade que vai fazer uso diferente sem autorização das pessoas afetadas. O Tribunal Superior Eleitoral precisaria de consentimento expresso de todos os envolvidos para fazer isso. É muito preocupante que esse dado venha a ser distribuído sem que haja consciência disso por parte dos eleitores.

9 Página 9 Na Mídia 10 coisas que você precisa saber sobre a polêmica da espionagem da Internet no Brasil pelos EUA *Manu Barem A polêmica da espionagem da internet brasileira pelos Estados Unidos está fervendo, como você já deve ter visto. A cada dia aparece uma coisa nova sobre o caso, desde instâncias do governo se mobilizando para contribuir com as investigações, até revelações de que o Brasil aceita este tipo de interferência desde 2001, como apareceu na Folha de São Paulo hoje (11/07). É muita coisa para acompanhar, sabemos. Por isso, preparamos uma lista simplificada com as principais coisas que você deve saber sobre o escândalo da espionagem da Internet brasileira e seus desdobramentos diversos, como a aceleração da votação do Marco Civil e respostas meio trocando os pés pelas mãos que o governo ameaça dar. A partir deste post, esperamos que você consiga acompanhar o caso de forma mais clara e fique atento às respostas de dona Dilma a ele. 1) Tudo começa com as revelações de Snowden A investigação sobre a espionagem de usuários de Internet brasileiros é um desdobramento das revelações de Edward Snowden, o americano que decidiu delatar as operações de vigilância de comunicações realizadas pela NSA dentro e fora dos Estados Unidos no início de junho. No caso, o PRISM, colaboração secreta entre a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), FBI e diversas empresas de tecnologia, dentre elas Microsoft, Apple, Google e Facebook. 2) Notícias sobre o PRISM repercutem no Brasil Mas nada era grave até então. O governo brasileiro chegou a afirmar em junho que ainda não sabia se o Brasil havia sido afetado pelo PRISM de Obama e, enquanto isso, mandar recadinho para o presidente dos EUA virou meme nas redes sociais. Até que 3) O Globo revela que em janeiro deste ano milhões de s e telefonemas brasileiros foram espionados pelos EUA Este texto publicado no domingo (07/07) no jornal O Globo fez o governo se remexer de preocupação por causa das denúncias de que o Brasil foi espionado pelos EUA sim. O jornal teve acesso a um documento pelas mãos de Edward Snowden e descobriu que o Brasil estava assinalado como alvo prioritário no tráfego de telefonia e dados (origem e destino), ao lado de nações como China, Rússia, Irã e Paquistão. E mais: que há um programa e uma empresa de telefonia dos EUA que mantém relações de negócios com outros serviços de telecomunicações, no Brasil e no mundo ajudando a NSA. 4) O que fica exposto quando você usa , telefone, Facebook, Twitter, busca do Google e navegador

10 Página 10 Na Mídia A presidenta Dilma se pronunciou na tarde de segunda-feira (08/07) dizendo que o governo encaminhou ao embaixador nos Estados Unidos um pedido de explicações, ao mesmo tempo que vai apresentar a questão à Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), considerando que a espionagem caracteriza violação à liberdade de expressão. Ela também disse que o governo solicitou à Polícia Federal e Anatel uma investigação para saber das condições que dizem respeito a esta informação de que empresas de telecomunicação brasileiras participaram deste tipo de espionagem de dados absolutamente privados de pessoas e empresas brasileiras. 6) Tim, Oi, Vivo, Claro e Google Brasil negam terem participado do esquema de espionagem As quatro maiores operadoras de telefonia no Brasil e o escritório do Google no país negaram a participação no esquema de espionagem americano, como diz uma matéria da Folha. No entanto, só poderemos saber se isso é verdade ou não depois do resultado da investigação da Polícia Federal. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu que teles nacionais com convênios com companhias estrangeiras expõem dados porque passam por portões internacionais, via cabos submarinos ou satélites e que o custo relacionado disso é de US$ 650 milhões por ano. 7) Ideli Salvatti diz que é hora de votar o Marco Civil da Internet Infográfico reproduzido da Folhapress 5) Dilma se pronuncia sobre o caso, classificando-o como violação de soberania de Direitos Humanos A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti tentou adiantar a votação do projeto do Marco Civil da Internet dizendo que esta seria uma resposta do Congresso às denúncias de espionagem de informações privadas pelos EUA. Segundo ela, todo conflito de interesse ficaria em segundo, terceiro e quarto planos diante da ameaça à soberania do Brasil e à privacidade

11 Página 11 Na Mídia dos seus cidadãos. Mas, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que os deputados estão insatisfeitos com um ou dois artigos e que a votação não deve acontecer tão rápido assim. 8) Senado cria CPI para apurar monitoramento de dados pelos EUA O Senado criou hoje (11/07) a CPI da Espionagem para apurar as denúncias de interceptação de dados de brasileiros pelos EUA. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), responsável pelo requerimento da CPI, afirma que o Senado precisa ir além do convite a ministros para prestar esclarecimentos. (Na verdade, não ficou claro o que e quem o Senado pretende investigar, mas vamos nessa, né amores). 9) O Brasil sabia desde 2001 que os EUA espionam a internet Segundo reportagem da Folha publicada hoje, o governo brasileiro já reconheceu por duas vezes, em 2001 e em 2008, que os EUA comandavam um sistema de coleta de informações que tinha a capacidade de intromissão em comunicações eletrônicas em todo o mundo. O tal sistema chamava-se código de Echelon e tinha a capacidade de interceptar comunicações por , voz e fax. 10) Governo quer dar respostas rápidas e enérgicas. Mas isso pode não ser tão bom para nós, usuários de Internet A presidente Dilma tem demonstrando que quer tomar alguma atitude forte com relação às denúncias de espionagem americanas e defendido a descentralização das mãos dos EUA a governança da Internet. Segundo reportagem da Folha, há previsão de contratação de um satélite geoestacionário de defesa de comunicações estratégicas que evitará que o tráfego de comunicações governamentais saia da esfera do governo, entre outras providências. Mas, a busca por formas de proteger a privacidade dos usuários brasileiros restringindo dados à jurisdição do país pode trazer más notícias, aponta análise de Mônica Steffen Guise Rosina e Alexandre Pacheco, respectivamente professora e pesquisadores da FGV. Para eles, hospedar dados no país pode, dentre outras coisas, resultar em uma internet lenta e com menor oferta de serviços para o usuário brasileiro. (Socorro!) *Fonte: youpix

12 Página 12 EMPRÉSTIMO CONSIGNADO Ótima oportunidade de realizar seu sonho sem se apertar CONFIRA NOSSAS TAXAS DE JUROS Produtos Prazos Taxas meses 0,99% 07 a 12 meses 1,29% Crédito Consignado 13 a 24 meses 1,35% 25 a 36 meses 1,39% 37 a 48 meses 1,44% 48 a 60 meses 1,44% Financiamento de Veículo (*) (*) Consulte nossos operadores BANCO ALFA Valor Financiado (Valor a ser pago), em R$ Valor R$ 6x 12x 24x 36x 48x 60x 1.000,00 259,19 136,71 74,37 53,87 44,05 37, ,00 609,46 321,46 174,86 126,67 103,57 89, ,00 959,72 506,20 275,36 199,46 163,10 140, , ,38 968,06 526,60 381,46 311,91 269,00 Novos Convênios Clube de Vantagens ASBIN Banco Patrocinador dos Grandes Eventos da ASBIN Você sabia? Classificados grátis Que no site da ASBIN possui um classificado para venda, compra ou aluguel, totalmente grátis? Os associados da ASBIN, através do CLU- BE DE VANTAGENS podem publicar anúncios gratuitamente na seção referentes a aluguel de salas, clínicas, compra, venda e locação de imóveis e de carros, aparelhos, e- quipamentos, entre outros.