UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO ROSEMARY PEREIRA DE ARAÚJO CARACTERIZAÇÃO TERMOMECÂNICA DE CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS

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1 UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO ROSEMARY PEREIRA DE ARAÚJO CARACTERIZAÇÃO TERMOMECÂNICA DE CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS São Paulo 2015

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3 ROSEMARY PEREIRA DE ARAÚJO CARACTERIZAÇÃO TERMOMECÂNICA DE CIMENTOS RESINOSOS AUTOADESIVOS Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional da Universidade Anhanguera de São Paulo para obtenção do título de MESTRE em Biomateriais, Área de concentração: Biomateriais em Odontologia. Orientador: Prof. Dr. Paulo Henrique Perlatti D Alpino São Paulo 2015

4 Reprodução autorizada pela autora, desde que citada a fonte. Ficha Catalográfica A663 Araújo, Rosemary Pereira de. Caracterização termomecânica de Cimentos resinosos autoadesivos / Rosemary Pereira de Araújo. -- São Paulo, f.; 30 cm. Dissertação (Mestrado) - Curso de Odontologia da Universidade Anhanguera de São Paulo. Diretoria de Pós- Graduação e Pesquisa. Área de concentração: Biomateriais em Odontologia, Orientação: Prof. Doutor Paulo Henrique Perlatti D Alpino 1. Biomateriais. 2. Cimentos resinosos. 3. Odontologia. I. D Alpino, Paulo Henrique Perlatti. II. Título. CDD Catalogação na fonte: Elisabete Feitoza dos Santos CRB8/8048

5 Rosemary Pereira de Araújo Caracterização termomecânica de cimentos resinosos autoadesivos Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional da Universidade Anhanguera de São Paulo para obtenção do título de MESTRE em Biomateriais, Área de concentração: Biomateriais em Odontologia. São Paulo, Banca Examinadora Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura: Prof. Dr. Instituição: Julgamento: Assinatura: Parecer:

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7 RESUMO Caracterizou-se mecanicamente diferentes cimentos resinosos autoadesivos ativados através de três técnicas: I- fotoativação imediata, II- fotoativação tardia (após 10 minutos) e III- ativação química (não fotoativado). Propôs-se, ainda, caracterizar termicamente esta categoria de materiais. Produziram-se corpos de prova adicionando-se aos cimentos antes da manipulação dos mesmos a hidroxiapatita na forma de pó. Os cimentos MaxCem Elite (Kerr), Bifix SE (Voco), G- Cem (GC) e RelyX U200 (3M ESPE) foram manipulados e aplicados a moldes de Teflon seguindo instruções do fabricante e ativados em função dos grupos experimentais. Os espécimes foram então armazenados por 24 h em temperatura ambiente. Realizou-se o teste de flexão em máquina de ensaios (0,5 mm/min.) obtendo-se resistência à flexão (RF) e módulo flexural (MF). Os resultados foram analisados estatisticamente (ANOVA/Tukey, 5 %). Espécimes de cimentos resinosos foram também obtidos para se realizar a análise termogravimétrica (DTA, TGA e a temperatura de transição vítrea - T g ). Houve interação significante entre fatores cimentos e técnica de ativação (p < 0,05). A RF de RelyX U200 e G-Cem foi dependente da fotoativação imediata ou após 10 min. (p < 0,05); a fotoativação tardia favoreceu MaxCem Elite; Bifix SE apresentou maiores médias significantes, independente da ativação (p < 0,05). As médias de MF foram similares e significativamente maiores quando fotoativados imediatamente ou após 10 min. (p < 0,05). MaxCem Elite apresentou a menor % de matriz orgânica, seguido de G- Cem, Bifix SE, e RelyX U200. Bifix SE apresentou a maior T g e G-Cem a menor. Conclui-se que as propriedades mecânicas são material dependente e influenciados pela forma de ativação, especialmente quando fotoativados imediatamente ou após 10 minutos. Diferenças na natureza e composição química das frações inorgânicas influenciam na porcentagem em volume das partículas e no comportamento térmico dos materiais avaliados e devem, consequentemente, influenciar no comportamento clínicos dos cimentos resinosos autoadesivos. Unitermos: Cimentos resinosos, Termogravimetria, Propriedades mecânicas, Temperatura de transição vítrea.

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9 ABSTRACT This study evaluated the mechanical properties of self-adhesive resin cements mixed with pure hydroxyapatite, as a function of the polymerization activation mode among a variety of commercial self-adhesive cements. Four cements (MaxCem Elite, Bifix SE, G-Cem (GC), and RelyX U200) were mixed, combined with hydroxyapatite, dispensed into molds, and distributed into three groups, according to polymerization protocols: IP (photoactivation for 40 s); DP (delayed photoactivation, 10 min selfcuring plus 40 s light-activated); and CA (chemical activation, no light exposure). After photoactivation, the specimens were stored at 37 C for 24 h. After storage, a three-point bending test was carried out in a universal testing machine at 0.5 mm/min. Flexural strength (S) and flexural modulus (E) were calculated. The fractured surfaces were analyzed under SEM. Data were analyzed by two-way ANOVA and Tukey s test (α = 0.05). Thermogravimetric analysis and differential thermal analysis were performed to obtain the glass transition temperature (T g ) and weight loss. The tested parameters varied as a function of resin cement and polymerization protocol. Regarding the S means, MaxCem Elite, G-Cem, and RelyX U200 demonstrated dependence on photoactivation (immediate or delayed), whereas Bifix SE exhibited no dependence on the polymerization protocol. The same was observed for Bifix SE for the E means, which presented the best balance based on the parameters analyzed, irrespective of the activation protocol. MaxCem Elite contained the least organic matrix, followed by G-Cem, Bifix SE, and RelyX U200. Bifix SE presented the highest T g and G-Cem the lowest. Choice of polymerization protocol affects the mechanical properties of hydroxyapatite and self-adhesive resin cement mixtures. Differences in the nature and chemistry of inorganic fractions seemed to dictate the filler content and also the thermal behavior of the materials tested and, may consequently influence the clinical performance of self-adhesive resin cements. Keywords: Resin cements, Mechanical properties, Thermogravimetric analysis, Glass transition temperature.

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11 LISTA DE ABREVIATURAS BMP - bis(2-methacryloxyethyl) acid phosphate BisGMA - bisfenol glicidil dimetacrilato BisEMA - bisfenol A dimetacrilato etoxilado CRA(s) cimento(s) resinoso(s) autoadesivo(s) C - graus Celsius HEMA - hidroxietil metacrilato ISO- International Society of Stardardization Organization Kv kilovolts LEDs- light emitting diode (diodos emissores de luz) MPa - MegaPascal 10-MDP metacrilóxidecil dihidrogênio fosfato 4-META - 4-metacriloxietil trimelitano anidro MEV - microscopia eletrônica de varredura TEGDMA - trietileno glicol dimetacrilato UDMA - uretano dimetacrilato PMGDM- dimetacrilato glicerol pirometílico ph - potencial hidrogeniônico Penta P- penta eritrol pentacrilato W/cm 2 - miliwatts por centímetro quadrado - delta HA - hidroxiapatita T g - transiçao vítrea Gly-DMA - glicerol dimetacrilato g- gramas GPa Giga pascal TGA - análise termogravimétrica (α-al 2 O 3 ) - alfa alumina TDA - Análise Térmica Diferencial ( T) - Diferença de temperatura

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13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 9 REVISÃO DA LITERATURA Cimentos resinosos autoadesivos Composição dos cimentos autoadesivos Características químicas e físicas dos cimentos resinosos Composição principal Características da polimerização Diferentes métodos de ativação dos cimentos autoadesivos Cimentos resinosos e suas limitações Mecanismo de ativação dos cimentos resinosos PROPOSIÇÃO Delineamento experimental Caracterização estrutural Obtenção dos corpos de prova Análise fractográfica Caracterização térmica CONCLUSÕES Referências...71

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15 9 INTRODUÇÃO Atualmente os cimentos resinosos são os materiais eleitos para cimentação de restaurações indiretas, principalmente as denominadas próteses estéticas ( metalfree ) 1. Sua escolha se justifica devido o aumento da longevidade deste tipo de tratamento, objetivando a obtenção de maiores valores de resistência da união entre a estrutura do dente e os materiais restauradores 2. A utilização de cimentos resinosos convencionais, que faz uso de condicionamento prévio dos tecidos dentais, apresenta uma técnica de aplicação complexa que pode comprometer a qualidade da adesão devido aos vários passos operatórios a serem seguidos. Em conseqüência da aplicação de diversos passos, a cimentação pode acarretar sensibilidade pós-operatória e ainda levar ao insucesso da restauração indireta 3. Além disso, alguns sistemas adesivos simplificados, de frasco único, não são compatíveis quimicamente com os cimentos resinosos autoativáveis que utilizam o sistema peróxido de carbamida-aminas terciárias para ativação e iniciação da reação de polimerização, respectivamente 4; 5. Com o objetivo de diminuir os passos clínicos operatórios necessários e compensar as limitações encontradas nas técnicas atualmente empregadas, alternativas vem sendo estudadas com vistas à obtenção de outras formas de adesão 6. A procura de materiais restauradores com interação química com os tecidos dentais visando alcançar uma união mais efetiva e a utilização de um menor número de passos operatórios não é recente 7. A união química com tecidos dentais foi estabelecida inicialmente através do desenvolvimento dos cimentos de ionômero de vidro. O pó, à base de vidro de alumino-flúor-silicato e o líquido, é aglutinado a uma solução de ácido polialcenóico obtendo-se um cimento com radicais ácidos que

16 10 promovem a união química entre os grupamentos carboxílicos do ácido polialcenóico e os íons cálcio dos cristais hidroxiapatita do esmalte e da dentina. Além disso, há possibilidade, além da união micromecânica, da obtenção de uma união química com os cristais de hidroxiapatita que permanecem ao redor das fibrilas de colágeno em alguns sistemas adesivos autocondicionantes moderadamente ácidos. Assim haveria uma interação química com os monômeros funcionais em nível molecular, auxiliando ainda mais na prevenção e/ou minimizando a ocorrência de infiltração marginal, em função da formação de sais de carboxilato de cálcio ou das ligações de cálcio e fosfato resultantes. A fim de melhor proteger as fibrilas de colágeno da hidrólise e a degradação precoce da interface de união, a união química com os tecidos dentais deve garantir a manutenção da hidroxiapatita ao redor das fibrilas de colágeno 8; 9. Nestes sistemas adesivos autocondicionantes, o ph ácido inicial é possibilitado pela adição de monômeros com grupamentos ácidos como o 4-META (à base de ácidos carboxílicos) e, outros fosforilados como o fenil-p e 10-MDP que apresentam um potencial de produzir uma união química ao cálcio da hidroxiapatita residual 10. Assim, estes monômeros desmineralizam a estrutura e ao mesmo tempo infiltram por entre a smear layer, e as fibrilas de colágeno. Como exemplos de marcas comerciais que utilizam esses monômeros com radicais ácidos encontra-se no mercado o Clearfil SE e Clearfil SE Plus (Kuraray, Japão) 11. Tem-se afirmado que a resistência da união quando da aplicação destes sistemas adesivos em esmalte seria comparável à obtida com adesivos convencionais 11. Os autores deste estudo justificaram que este fato seria indicativo de que, apesar de interagir superficialmente com esmalte, o potencial para uma união micromecânica seria menor quando comparado ao tratamento com ácido fosfórico. Deste modo, a

17 capacidade de estabelecer uma união química adicional com a hidroxiapatita deve ter contribuído para uma maior efetividade da adesão com o esmalte. Em 2002 surgiu uma nova estratégia de união química com a estrutura dentária no mercado. Tratava-se de uma nova categoria de cimento resinoso objetivando diminuir os passos operatórios e a sensibilidade da técnica. Esta categoria de material restaurador foi denominada de cimentos resinosos autoadesivos, sendo o primeiro deles o de marca comercial RelyX UniCem (3M ESPE) 12. A vantagem desta categoria de cimentos resinosos estaria na aplicação clínica direta, sem a necessidade de associação com sistemas adesivos, diminuindo o número de passos operatórios e a sensibilidade da técnica 13. Em função da sua interação com os substratos dentais, os cimentos resinosos são classificados como: 1- convencional, associado a sistemas adesivos convencionais, 2- autocondicionante, associado a adesivos autocondicionantes e, 3- cimentos resinosos autoadesivos (CRAs) 14; 15, que dispensam a aplicação prévia de sistemas adesivos. Desta forma, aplicando-se cimentos convencionais e autocondicionantes obtém-se uma interação micromecânica com os substratos dentários, enquanto nos autoadesivos, a forma de interação é micromecânica e química 14; 15. O ph apresentado nos cimentos autoadesivos é ácido após a mistura das pastas base e catalizadora, que é neutralizada à medida que ocorre a desmineralização e penetração do material nos substratos odontológicos, formandose uma camada híbrida não autêntica 14; 15. Nakabayashi et al. 16 descreveram a camada híbrida como uma combinação resultante da dentina e polímero que pode ser definida como a impregnação de um monômero à superfície dentinária desmineralizada, formando uma camada ácido-resistente de dentina reforçada por resina. Além dos monômeros com grupamentos ácidos fosforilados, outro 11

18 12 componente deste material baseia-se no conceito da união química do ionômero de vidro com os tecidos dentais que foi adicionada à formulação destes cimentos, objetivando neutralizar o baixo ph inicial 17. Atribui-se a este material uma interação química do tipo covalente com a estrutura dentária, que ocorre através da quelação dos íons cálcio, o que favorece ainda mais uma maior longevidade clínica desta classificação de material 12. A união química se daria entre as partículas vítreas de alumínio-flúor-silicato com os cristais de hidroxiapatita presentes na sua formulação 17. Assim, a interação destes cimentos com o substrato é micromecânica e química, sendo esta última forma mais efetiva que a micromecânica. Apesar disso, tem-se demonstrado que as duas formas de união tenham efeito sinérgico 12. Os cimentos resinosos autoadesivos são de dupla polimerização (duais) 15. De acordo com as características destes cimentos, sua indicação, além de abranger a cimentação de restaurações indiretas de resinas compostas ou cerâmicas, como inlays, onlays, coroas totais, são também indicados para a cimentação de pinos intracanal onde as maiores dificuldades são a de se obter um substrato úmido uniforme e onde a fotoativação é dificultada nas regiões mais profundas do conduto radicular. Após o lançamento do RelyX U100, outras indústrias odontológicas desenvolveram produtos similares da mesma classificação, bem como uma versão modificada do cimento resinoso RelyX U100 foi recentemente apresentada comercialmente, denominado RelyX U200. De acordo com o fabricante, esta nova formulação apresenta como característica principal, um componente reológico para melhorar as condições de escoamento do cimento durante a cimentação de próteses. Os CRAs apresentam como maior vantagem a simplicidade da técnica pela redução de passos, o que elimina a necessidade da associação com um

19 sistema adesivo, reduzindo-se o tempo clínico dos procedimentos de cimentação 3; Embora apresentem vantagens devido a simplicidade da técnica de cimentação, os cimentos autoadesivos, podem ser motivo de preocupação no que diz respeito à biocompatibilidade, dependendo da quantidade de monômeros residuais presentes após a cimentação de restaurações indiretas 19. Como os cimentos autoadesivos dispensam à aplicação prévia de adesivo, os monômeros residuais presentes após a polimerização podem ser continuamente liberados diretamente sobre a dentina, o que pode promover danos pulpares, levando muitas vezes até à morte celular dos odontoblastos 19. Apesar da sensibilidade da técnica, a aplicação de sistemas adesivos previamente à aplicação dos cimentos resinosos de certa forma promoveria um vedamento dos túbulos dentinários. É largamente conhecido o fato que os materiais resinosos não se polimerizam completamente e uma percentagem significativa dos grupos metacrilato encontram-se não reagidos 20. Portanto uma polimerização dos cimentos resinosos em menor magnitude ainda que em pequenas espessuras, representaria um maior impacto à longevidade das restaurações e dos elementos dentários já debilitados. O objetivo de todo profissional é obter uma restauração com um alto desempenho frente a solicitações mecânicas e físicas, ao mesmo tempo, com o máximo de selamento marginal. Entretanto, todo profissional deve ter ciência, de que em algumas situações clínicas, onde se utilizam sistemas cerâmicos ou poliméricos indiretos mais opacos e que impedem parcialmente à passagem da energia luminosa do aparelho fotoativador, é necessário utilizar mecanismos para obter a máxima qualidade na polimerização dos cimentos. Com base nesses fatos, a

20 14 aplicação de cimentos de dupla polimerização representaria uma melhor opção de material para a cimentação nestes casos. É importante que a polimerização destes materiais seja realizada corretamente mesmo em condições clínicas onde a polimerização física não seria possível. Tem-se apregoado que através da utilização de diferentes combinações de intensidade de luz e tempo de exposição seria possível obter valores de conversão similares nos cimentos resinosos duais, já que o grau de conversão dos monômeros na reação de polimerização dos agentes de fixação resinosos é mais dependente da energia fornecida durante a fotoativação 21. Os cimentos resinosos são influenciados clinicamente pelo ambiente oral, devido à sorção e solubilidade, mesmo em fina espessura. Considerando este cenário, a avaliação da influência dos protocolos de ativação dos cimentos resinosos é de extrema importância com vistas ao desempenho clínico dos materiais restauradores indiretos. Uma polimerização inadequada está também associada, além da redução das propriedades mecânicas dos cimentos resinosos, na redução da resistência coesiva e adesiva, à compressão e maior possibilidade de deslocamento da restauração devido à menor retenção 4; 22. Por outro lado, deve-se considerar as características intrínsecas dos aparelhos fotoativadores que são fatores de difícil controle 19. Dependendo da irradiância e da densidade de potência dos aparelhos, a qualidade da polimerização dos cimentos pode estar também comprometida 23. A falta da atenção dos profissionais que executam os procedimentos de fotoativação no dia-a-dia da clínica pode ter um forte impacto na qualidade de polimerização considerando-se a diminuição da dose que chega ao material, o que poderia também resultar em uma falha da restauração. Vários autores 12; 21; 24; 25 relatam uma fotoativação deficiente, como sendo uma das principais causas de insucesso clínico e maior possibilidade de infiltração marginal.

21 Estudos recentes 23; 26 mostraram 15 que para algumas classificações de cimentos resinosos convencionais há uma grande dependência da fotoativação; para outros, a ativação química mostrou melhores resultados e em outros cimentos, uma maior dependência da fotoativação 27. Considerando-se o que foi previamente exposto, objetivou-se caracterizar estruturalmente cimentos resinosos autoadesivos comerciais com características semelhantes em função de diferentes técnicas de fotoativação. Além disso, realizaram-se caracterizações morfológicas objetivando-se a complementação e suporte para os resultados obtidos. Por fim, caracterizações térmicas dos cimentos foram também realizadas para se obter mais informações sobre as frações inorgânicas e a temperatura de transição vítrea.

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23 17 REVISÃO DA LITERATURA Cimentos resinosos autoadesivos Composição dos cimentos autoadesivos O cimento RelyX Unicem passou a ser fabricado a partir de 2002, sendo o primeiro cimento resinoso autoadesivo disponível no mercado, e por seu sucesso clínico, foi uma referência para inúmeros estudos in vitro e in vivo. Entretanto, como as informações referentes a sua composição e propriedades provem principalmente do fabricante, onde há ressalvas em relação à estas informações. Os CRAs contêm componentes inorgânicos e podem ser entregues com um sistema de pasta-pasta (mais frequente) ou sistema líquido-pó 28. A porção orgânica é principalmente uma mistura de monômeros convencionais: à base de metacrilatos como BisGMA, UDMA, HEMA, TEGDMA, entre outros; monômeros ácidos funcionais 4 META, PMGDM, fenil P, 10 MDP, BMP e Penta P 28. Estes monômeros ácidos funcionam como desmineralizadores de esmalte e dentina e, simultaneamente, como mediadores para a ligação química ao cálcio 12. O monômero MDP forma os sais menos solúveis com o cálcio, enquanto que 4-META e fenil-p têm menor potencial de ligação a hidroxiapatita e criam sais mais hidroliticamente instáveis 29;30;7. Logo após a mistura do cimento resinoso, dependendo da acidez e da concentração de monômeros funcionais, o ph é de 1,5 a 3, o que corresponde ao de um adesivo autocondicionante 31. Há aumento rápido do ph durante a primeira hora e se aproxima de ph 7 por h 28;32. A parte inorgânica dos CRAs, de forma geral, é uma combinações de vidro de bário, flúor, alumina, sílica, estrôncio, silicato de alumínio de vidro, quartzo, sílica coloidal, itérbio. A carga nos cimentos resinosos é um pouco menor 60 a 75 % em peso 28.

24 18 Figura 1- Representação da estrutura química dos monômeros BisGMA, TEGDMA, UDMA e HEMA. Fonte: A B Figura 2 - Principais monômeros utilizados em cimentos resinosos autoadesivos: A - 4-META; B- 10-MDP

25 19 Características químicas e físicas dos cimentos resinosos Composição principal As cadeias poliméricas de materiais restauradores são formadas por monômeros à base de dimetacrilatos. Os sistemas monoméricos normalmente utilizados em cimentos resinosos são: BisGMA, TEGMA e UDMA (Figura 1). BisGMA e UDMA são os monômeros geralmente utilizados na composição básica, sendo porém muito viscosos; por outro lado são utilizados outros monômeros como o TEGDMA como diluente 33. Dessa forma, a quantidade de diluente incorporada ao material ditará a sua fluidez então a alta viscosidade do BisGMA que torna necessária a sua mistura com outros monômeros de menor peso molecular, os quais são diluentes, a fim de se obter materiais que possam ser facilmente manipulados pelos clínicos 34. Em função da necessidade de um maior escoamento dos cimentos resinosos os mesmos possuem maior concentração de diluentes do que as resinas compostas. Sendo o principal monômero utilizado com este propósito o TEGDMA, que é uma molécula linear, flexível e que apresenta ligações de carbono em suas extremidades 35. Para produzir polímeros com alta resiliência, alguns cimentos resinosos usam associações de monômeros como o UDMA e BisGMA 36, que elevam o grau de conversão quando comparado à mistura BisGMA/TEGMA 37. Características da polimerização A concentração de iniciadores nos cimentos resinosos deve ser suficiente para assegurar sua completa polimerização. No entanto, a presença dos iniciadores em excesso pode causar uma diminuição no grau de conversão e nas propriedades mecânicas no material polimerizado, já que não há tempo para que ocorra uma

26 20 maior mobilidade dos monômeros para a formação de cadeias poliméricas 38. Por outro lado, um menor grau de conversão pode prejudicar a biocompatibilidade do material com os tecidos dentários em geral devido à maior concentração de monômeros residuais 19. Portanto, é muito importante a reconhecer as características de lixiviação em função da presença de monômeros residual e da concentração de iniciadores relacionando-se com o grau de conversão. Diferentes métodos de ativação dos cimentos autoadesivos No estudo de Kumbuloglu e co-autores 39 avaliaram-se a dureza superficial, a resistência à compressão e a flexão de cimentos resinosos convencionais (Panavia F, Variolink 2, RelyX Unicem Applicap, e RelyX ARC). Os autores observaram que o cimento RelyX Unicem apresentou o maiores graus de conversão atingindo 81 % quando fotoativado e apenas 61 % quando quimicamente ativado 39.Em outro estudo, o cimento RelyX Unicem quando foi fotoativado resultou em maior resistência ao cisalhamento quando comparado com o ativado quimicamente 40. Aguiar e colaboradores 41 avaliaram a resistência à microtração comparando-se o cimento Panavia F (agente de cimentação de resina com sistema adesivo autocondicionante) com os CRAs (RelyX Unicem, BisCem e GCEM), em função do modo de polimerização. Estes autores observaram que o modo de polimerização do RelyX Unicem e BisCem não influenciou significativamente sobre a resistência de união, ao passo que a técnica de ativação influenciou para os cimentos Panavia F e G-Cem, que tiveram a resistência de união à dentina aumentada quando fotoativados. Cadenaro e colaboradores não encontraram nenhuma diferença significativa na microdureza entre agente cimentantes resinosos Panavia F e autoadesivo RelyX Unicem e MaxCem, mas observaram que a fotoativação geralmente

27 resultou em maior dureza dos materiais do que apenas quando quimicamente ativado 42. Por outro lado, no estudo de Pedreira e colaboradores observaram que o cimento Panavia F exibiu dureza inicial superior ao RelyX Unicem, Variolink e Duolink. Por outro lado, após três meses de armazenamento em água destilada, observaram um aumento significativo na microdureza de RelyX Unicem 43. Concluiuse que a qualidade da polimerização parece ser imprevisível e material-dependente. Os CRAs GCEM e RelyX Unicem mostraram propriedades mecânicas como dureza Vickers, módulo de elasticidade, viscosidade e deformação elástica ou plástica comparável ou até melhores do que os cimento resinoso convencional Multilink Automix 44. Quando fotoativado, o cimento RelyX Unicem resultou um aumento em dobro do módulo de elasticidade em comparação com o quimicamente ativado 44. Concluiu-se de forma geral que a fotoativação melhora as propriedades físicas dos cimentos e assim, teoricamente a eficácia na sua ligação aos tecidos duros do dente. 21 Cimentos resinosos e suas limitações Em 1998, Rosenstiel e co-autores 45 descreveram alguns aspectos importantes relacionados aos cimentos de uso odontológico. O cimento de fosfato de zinco é considerado o cimento mais utilizado popularmente, tendo como desvantagens a solubilidade e a falta de adesão e que estes problemas não estariam presentes utilizando sistemas resinosos de fixação. Sobre os sistemas resinosos, enfatizou que a biocompatibilidade estaria diretamente relacionada ao grau de conversão dos monômeros em polímeros. As causas de irritação pulpar e sensibilidade pósoperatória que ocorrem freqüentemente estariam associadas provavelmente a erros de técnica, como conseqüência de contaminação bacteriana ou ressecamento da

28 22 dentina. Descreveu-se ainda, que um agente de fixação ideal deveria prover uma união estável entre a estrutura dentária e a restauração, e, através da sua resiliência, aumentar a resistência à fratura da restauração. Em um estudo de Piwowarczyk e colaboradores 46 avaliou o efeito do armazenamento de água na resistência à flexão e resistência à compressão de 12 cimentos a partir de diferentes classes de materiais. Além disso, a influência do método de ativação nas propriedades mecânicas foi investigada. Os materiais examinados foram dois cimentos de fosfato de zinco, dois ionoméricos, três ionoméricos modificados por resina, quatro cimentos resinosos (RelyX ARC, Panavia F, Variolink II e Compolute e RelyX U100). De forma geral, observou-se que cimentos resinosos apresentam médias significantemente superiores às observadas para os cimentos de ionômero de vidro modificado por resina, de ionômero de vidro e de fosfato de zinco 46; 47. Um cimento resistente distribui melhores tensões, tem uma menor ocorrência de falhas e maior possibilidade de atingir o sucesso clínico. Biocompatibilidade, sensibilidade pós-operatória, desempenho clínico, estética e facilidade de trabalho são outros fatores a serem considerados na escolha de um cimento. Tem-se afirmado que o sucesso de uma cimentação adesiva depende da união química com a superfície interna da restauração. Relatou-se que os sistemas de cimentação resinosos são menos solúveis na cavidade oral que a maioria dos cimentos odontológicos 48. Mecanismo de ativação dos cimentos resinosos Os cimentos resinosos iniciam o processo de polimerização por radicais livres, que se processa pela extração de um elétron do monômero pela quebra das

29 ligações duplas de carbono da porção alifática da cadeia. Por possuir quatro elétrons de valência, o átomo de carbono necessita unir-se a outros elétrons para a estabilização da molécula 34. Assim, quando este monômero é ativado, irá desencadear a quebra de ligações duplas de carbonos em outros monômeros, ligando-se a estes e formando a cadeia polimérica 34. É importante ressaltar que o processo de polimerização continua até que a reatividade do meio se esgote, sendo que sempre há a presença de monômeros não reagidos ao fim do processo de polimerização, pois esta reação nunca é completa 49; 50; 51. Nos sistemas ativados quimicamente, os radicais livres geralmente são gerados pela reação química do peróxido de benzoíla que são moléculas iniciadoras que apresentam ligações atômicas com baixa energia de dissociação, ou seja, a energia necessária para separar seus átomos com uma amina terciária. De acordo com a reação de polimerização, os cimentos resinosos podem ser classificados em fotoativáveis (polimerização pela emissão de luz azul), autoativáveis (polimerização por reação química) ou duais (polimerização por reação química e pela luz azul) 52. Neste último, a reação de polimerização é iniciada pela luz no comprimento de onda azul (ativação física) e por reação química (peróxido de benzoíla), através de fotoiniciadores, como as cetonas aromáticas (canforoquinona) e aminas promotoras da reação de polimerização. Essa característica serve para assegurar a completa polimerização do cimento, mesmo em restaurações opacas e espessas, onde a luz não é capaz de chegar. Por sua vez, dá início à reação em cadeia dos grupos metacrilatos, formando assim uma matriz polimérica. Portanto vão formar radicais livres sob condições particulares, como temperatura, excitação fotoquímica ou reação de óxido-redução 53. Então, quando o iniciador peróxido entra em contato com o acelerador amina, 23

30 24 ocorre uma reação de óxido-redução e a geração de radicais livres para desenvolver a polimerização. O tempo de trabalho e posterior tempo de presa são determinados pela concentração de inibidores da reação, bem como pela proporção de iniciador/acelerador estabelecida pelo fabricante. O aumento nessa proporção pode reduzir o tempo de trabalho do material e dificultar o processo de polimerização. Quando o inverso ocorre, a reação de polimerização pode ficar comprometida e o cimento pobremente polimerizado 54; 55. Geralmente o fotoiniciador canforoquinona que, uma vez excitado pela luz visível decorre da absorção de luz em uma faixa específica de comprimento de onda através de um componente fotossensível, vai para um estado tripleto, e reage com um agente redutor (amina alifática) para produzir os radicais livres 56 e ocorre o processo de polimerização. Cimentos de ativação dual os componentes são pastas base e catalisadora, responsáveis pela ativação química e física da polimerização. Como regra geral, sabe-se que as pastas devem ser misturadas, aplicadas e fotoativadas. Espera-se também que o retardo ou ausência da ativação pela luz possa modificar a estrutura polimérica 57 e a extensão da polimerização. A via química da polimerização garante a reação onde a luz não consegue alcançar. A fotoativação imediata garante a estabilidade inicial do material necessária para resistir às tensões clínicas. Entretanto, como mencionado anteriormente, existem informações de que a fotoativação imediata de alguns cimentos dual pode comprometer o grau de conversão final 57. Desse modo, o momento da ativação pela luz pode determinar o modo como a estrutura da cadeia polimérica será formada e, como consequência, determinar a integridade estrutural dos materiais de ativação dual. Assim, espera-se que para um determinado cimento resinoso dual, diferentes protocolos de ativação da polimerização possam resultar em

31 diferentes graus de polimerização e densidade de ligações cruzadas na cadeia polimérica 58. Portanto o desempenho geral dos cimentos resinosos de ativação dual é caracterizado pela química intrínseca de cada material e dependente de como os clínicos executam o protocolo de ativação da polimerização. A aplicação de cimentos resinosos de polimerização dual para restaurações livres de metal é questionado em função da diminuição da passagem de luz através das infra estrutura, pois poderia comprometer o grau de polimerização desses cimentos, o que diminuiria suas propriedades finais. Portanto, após a polimerização é muito improvável que os monômeros residuais tenham uma mobilidade suficiente para induzir qualquer polimerização observável 59. Por esse motivo existe a tendência de usar cimentos resinosos de polimerização química que, garante uma polimerização final mais completa Adesão de cimentos resinosos autoadesivos ao esmalte e dentina As propriedades adesivas dos CRAs são importantes por serem baseadas em monômeros de metacrilato ácidos que desmineralizam e, simultaneamente, se infiltram nos substratos do dente, resultando na retenção micromecânica. Outros mecanismos secundários foram sugeridas através de uma adesão química com HA (reação tipo ionômero de vidro). Gerth e colaboradores 12 revelaram em um estudo de espectroscopia de fotoelétrons de raios-x, que há uma reação química de 86 % de HA com cálcio em interfaces com o cimento RelyX Unicem. Em comparação o agente resinoso Bifix com sistema adesivo convencional correspondente alcança apenas 65 % 12. Estes resultados confirmaram a adequação do conceito sugerido por Yoshida e colaboradores. Este conceito afirma que monômeros funcionais aderem facilmente a HA artificial e criam uma ligação química muito estável, com

32 26 baixa solubilidade em água 7. Geralmente, os materiais que contem monômero MDP (Clearfil SA), 4- MET (G-Cem) e monômero funcional do RelyX Unicem tem desempenho significativamente melhor do que os outros CRAs do que diz respeito à solubilidade do sal 7. Um estudo 7 comparou a eficácia da união química de três monômeros funcionais: 10-MDP, Fenil-P e 4-META. Os resultados mostraram potencial significativamente superior de união à hidroxiapatita para o 10-MDP quando comparado ao 4-META. Os resultados mostraram ainda que a capacidade de união química do 4-META à hidroxiapatita é fraca, especialmente pelo fato da necessidade da aplicação por um período muito longo, que seria clinicamente inviável. A união química do Fenil P foi claramente a mais fraca quando os 3 monômeros funcionais foram comparados. Este estudo de Yoshida e colaboradores 7 mostrou ainda que o potencial de união química por si só não é suficiente para contribuir de forma importante com o desempenho da união aos tecidos dentais em longo prazo devido à instabilidade da mesma em ambiente úmido. Como resultado dessa instabilidade, ocorre a dissolução dos sais de cálcio formados, principalmente, pela aplicação do 4-META e de Fenil P, sendo este último solúvel em água. Em outro estudo 61 descreveu-se a interação química de monômeros ácidos com radicais ésteres de ácido fosfórico à hidroxiapatita [Ca 10 (PO 4 ) 6 (OH) 2 ] que pode ocorrer de várias formas. Uma delas pode ser via adsorção nos sítios de íons Ca +2, através da reação com grupamentos PO4-3 da estrutura da hidroxiapatita, ou ainda, por substituição de OHou PO4-3 da hidroxiapatita. No entanto, em relação ao esmalte, em outro estudo 11 encontraram-se médias de resistência da união comparáveis às obtidas quando da aplicação de adesivos convencionais. Os autores relataram que este fato seria indicativo de que apesar de interagir superficialmente com esmalte, o potencial para

33 se estabelecer uma união micromecânica seria muito menor quando comparado ao tratamento com ácido fosfórico. Assim, a capacidade de estabelecer uma união química adicional com a hidroxiapatita poderia ter contribuído para uma maior efetividade da adesão de adesivos com monômeros modificados com o esmalte. Outro estudo 62 investigou-se a contribuição da união química ao esmalte em curto e longo prazo através de resistência à microtração. Estes autores trataram a superfície de corpos de prova de esmalte com um dos três primers contendo diferentes proporções de MDP/HEMA/BisGMA por 5 segundos. Após a utilização destes primers, aplicou-se um adesivo convencional e uma resina composta. Os resultados de resistência de união dos grupos experimentais foram comparados ao um grupo controle, que não recebeu a aplicação de qualquer primer. Os corpos de prova foram testados imediatamente ou após 1 ano de armazenagem. Os autores observaram que as médias de resistência de união imediatas foram significativamente superiores quando se aplicaram os primers com diferentes proporções de MDP em relação à media do grupo controle. Além disso, não se observou diferença significante entre as médias de resistência de união imediata e após 1 ano nos grupos tratados com primer à base de MDP. Os autores concluíram que uma interação química adicional ao redor de cristais de esmalte condicionado promovida pela aplicação de primers contendo MDP aumentou a resistência da união em curto e longo prazo, com maiores médias quando comparado à aplicação de um sistema adesivo convencional isoladamente, corroborando assim com os achados de Imazato e colaboradores

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35 29 PROPOSIÇÃO Com base no exposto previamente, o objetivo geral deste estudo foi realizar caracterizações estruturais de cimentos resinosos que foram ativados através de três técnicas: I- fotoativação imediata, II- fotoativação tardia (após 10 minutos) e IIIativação química. Foi proposto ainda caracterizar morfologicamente o padrão de fratura dos cimentos objetivando realizar uma análise qualitativa a fim de apoiar a interpretação dos resultados. Os cimentos foram ainda caracterizados termicamente para obtenção da fração inorgânica dos mesmos, bem como a temperatura de transição vítrea. As avaliações e caracterizações dos cimentos resinosos autoadesivos foram feitas por meio de: Caracterização estrutural Ensaio de mini-flexão, caracterizando-se a resistência à flexão e o módulo flexural; Caracterização morfológica Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), caracterizando-se morfologicamente a interface fraturada dos espécimes. Caracterização térmica Análise termogravimétrica, caracterizando-se o comportamento térmico dos CRAs bem como a temperatura de transição vítrea (T g ). A hipótese a ser testada será que: A resistência à flexão e o módulo flexural dos cimentos resinosos autoadesivos não serão influenciados pelas técnicas de ativação testadas, comparada à fotoativação imediata.

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37 31 MATERIAIS E MÉTODOS Delineamento experimental Variável de resposta: 1) Caracterização estrutural; 2) Caracterização morfológica. Fatores em estudo: 1) CRA em 4 níveis: Maxcem Elite, Bifix SE, G-Cem e RelyX U200; 2) técnicas de ativação em 3 níveis: fotoativado imediatamente, fotoativação tardia (após 10 minutos) e quimicamente ativado. Seleção dos materiais: os cimentos testados bem como a composição dos mesmos com base no perfil técnico dos fabricantes estão apresentados na Tabela 1. A seleção dos cimentos resinosos avaliados no presente estudo foi feita, além da característica da interação com os substratos dentais, porém, contendo semelhanças em termos de porcentagem em peso de partículas inorgânicas (% em peso). Os materiais representam também como um grupo de materiais comercialmente disponíveis no mercado.

38 32 Tabela 1- Materiais utilizados no presente estudo. Material Composição Lote Maxcem Elite (Kerr Corp, EUA) Bifix SE (Voco GmbH, Alemanha) G-Cem (GC, Japão) Rely X U200 (3M ESPE, Alemanha) CRA com partículas de minerais inertes e fluoreto de itérbio (69,9 % em peso), monômeros à base de metacrilatos com ésteres fosforilados, ativadores, estabilizadores e corantes. Cor White. CRA com partículas vítreas (70,0 % em peso), bisfenol A glicidil dimetacrilato (Bis-GMA), uretano dimetacrilato (UDMA), glicerol dimetacrilato (Gly-DMA), monômeros fosfatados, iniciadores, estabilizadores e corantes. Cor Universal. CRA com dimetacrilatos, 4-META, UDMA, Monômeros éster-fosforilados, água; sílica; Vidro de fluoro-aluminosilicato (amorfo) (71 % em peso). canforquinona. Cápsula. CRA com 43,0 % de carga em volume (72,0 % em peso), com tamanho médio de 12,5 µm. Cor Universal. Pasta base: pó de vidro tratado com silano, ácido 2- propenóico, 2-metil, 1,1 -[1-(hydroxymetil)-1,2-ethanodiyl] éster, dimetacrilato de trietileno glicol (TEGDMA), sílica silanizada, fibra de vidro, persulfato de sódio e per-3,5,5- trimetil-hexanoato t-butila. Pasta catalisadora: pó de vidro tratado com silano (dimetacrilato substituido, sílica tratada com silano, dimetacrilato, hidróxido de cálcio e dióxido de titânio). Fonte: perfil técnico dos fabricantes Validade: Validade: Validade: Validade:

39 33 Tabela 2- Características dos Cimentos Resinosos Autoadesivos. Material Ponta auto mistura Tempo de trabalho (min.) Tempo de presa (min.) Tempo de Fotoativação (s) Maxcem Elite Sim 1, a 20 Bifix SE Sim 1, a 20 G-Cem RelyX U200 Não (capsulado) Não (Clicker) 1, a Caracterização estrutural Obtenção dos corpos de prova Foram confeccionados corpos-de-prova com cada um dos cimentos de acordo com as condições experimentais. Os cimentos foram manipulados de acordo com as recomendações dos fabricantes. Ao material não polimerizado foram misturados 0,035g de hidroxiapatita (HA) 63. A mistura cimento resinoso-ha foi inserida a uma matriz bipartida de Teflon nas dimensões de 8 mm de comprimento, 2 mm de largura e 2 mm de espessura (Figura 3). As dimensões dos corpos de prova em comprimento justificam-se pelo fato de se realizar a polimerização dos mesmos devido ao diâmetro da ponteira do aparelho fotoativador Bluephase (8 mm). 8.0mm 2,0X2,0 mm Figura 3- Molde (A) para a obtenção dos espécimes (B) para o ensaio de resistência à flexão.

40 34 Utilizou-se um condensador metálico para acomodar e compactar o cimento resinoso no interior da matriz. Após a inserção, colocou-se uma matriz de poliéster sobre a superfície do cimento, seguida da utilização de uma lamínula de vidro para realizar uma leve compressão do material. Em seguida, a lamínula de vidro foi removida e a polimerização dos espécimes realizada com um aparelho fotoativador LED (Bluephase G2- Ivoclar Vivadent) com densidade de potência de W/cm 2 por 40 s. Os cimentos foram ativados em função das seguintes técnicas: I. Fotoativação imediata; II. Fotoativação após 10 minutos (Fotoativação tardia); III. Quimicamente ativado (não fotoativado). Os cimentos dos grupos que foram fotoativados imediatamente respeitaramse os tempos de trabalho. Nos cimentos fotoativados após 10 minutos respeitaramse os tempos de presa. Os tempos de trabalho e de presa dos materiais avaliados estão descritos na Tabela 2. Os espécimes foram polimerizados com a ponta do aparelho fotoativador o mais próximo da superfície dos espécimes e perpendicularmente à superfície do material. Para o grupo ativado quimicamente, após a obtenção dos corpos de prova, os mesmos foram mantidos na matriz por 24 h em ambiente à prova de luz. Após a obtenção dos espécimes, os mesmos foram armazenados em temperatura ambiente, num recipiente fechado livre de luz por 24 h. Ensaio de resistência à mini-flexão Uma marcação com auxílio de uma lâmina de bisturi foi realizada na superfície dos corpos de prova onde houve exposição à fotoativação, sendo esta

41 considerada a face de topo e a oposta de base. Após a obtenção dos espécimes, os mesmos foram armazenados em embalagens com água destilada por 24 h a 37º C. Após este período, as amostras foram secas, mensuradas com paquímetro digital e submetidas ao ensaio de resistência à flexão em três pontos, realizado em máquina de ensaios universal do tipo Instron, com o auxílio de um dispositivo de mini flexão a ela acoplado numa velocidade de 0,75 mm/min. (Figura 4). 35 Figura 4 Representação esquemática do teste de flexão de 3 pontos utilizado no presente estudo. A distância entre os apoios foi de 5 mm. As amostras em formato de barra foram posicionadas neste dispositivo de forma que a superfície topo (voltada para a fonte de luz fotoativadora) fique voltada para baixo, uma vez que esta é a face na qual a tensão de tração foi exercida. Os corpos de prova foram testados até que houvesse a fratura dos mesmos e os valores de resistência de união e módulo flexural calculados em MPa e GPa, respectivamente. Análise fractográfica das fraturas Após a fratura dos espécimes, as fragmentos foram desidratados através do armazenamento em sílica gel por 2 h e então cobertos com ouro / paládio a 40 ma por 120 s (MSC 050; Balzers, Schaan, Liechtenstein), e então avaliadas em MEV (JSM 5600LV, JEOL, Tóquio, Japão) em modo de elétrons secundários, operando em 15 kv a fim de caracterizar as interfaces fraturadas dos cimentos resinosos.

42 36 Forma de avaliação dos resultados da caracterização mecânica Os resultados de resistência à flexão e módulo flexural dos cimentos foram analisados estatisticamente através do teste estatístico análise de variância (ANOVA) a dois critérios (fatores: cimentos resinosos e técnica de ativação) e eventuais diferenças intergrupos analisadas pelo teste de Tukey, a um nível de significância de 5 %. Caracterização térmica Para a realização da análise termogravimétrica (TGA), obtiveram-se espécimes como previamente descrito, porém os mesmos foram fotoativados imediatamente seguindo as orientações dos fabricantes. Os espécimes foram então armazenados em embalagens com água destilada por 24 h a 37º C. As barras de cimento foram então prensadas mecanicamente, separando-se uma massa em torno de 50 mg. Em seguida, os espécimes foram inseridos em um cadinho de alumina e submetidos então à TGA (Netszch-Thermische Analyse) com unidade de força PU e com controlador TASC 414/2. O padrão utilizado foi a alfa alumina (α-al 2 O 3 ), sendo as amostras colocadas em cadinho de alumina. As condições utilizadas foram: temperatura inicial = 50º C; temperatura final = 800º C; rampa de aquecimento = 10º C min -1; atmosfera dinâmica de N 2 (100 ml/min.). Previamente aos ensaios foi verificada a adequação do equipamento para a realização das análises. Os dados foram analisados após correção da curva termoanalítica da amostra, ajustando-se a linha base.

43 Além da TGA, foi realizada também a Análise Térmica Diferencial (DTA) que registra a diferença de temperatura ( T) entre uma amostra de cimento resinoso e uma referência (cadinho vazio) que foi obtida quando ambas foram sujeitas ao mesmo processo de aquecimento. A reação exotérmica dos espécimes foi registrada em relação material de referência (cadinho de alumina) que acompanha a temperatura do forno, calculando-se uma diferença de temperatura ( T). Nesta análise foi utilizado o mesmo equipamento e as mesmas condições citadas em Termogravimetria, obtendo-se os resultados de TGA e DTA simultaneamente. 37

44 38

45 39 RESULTADOS Resistência Mecânica Nas tabelas e figuras, a seguir, estão os resultados de Resistência à flexão e Módulo Flexural. Tabela 3- Média (Desvio Padrão) de Resistência à flexão, considerando o tipo de cimento e a condição de ativação. Fotoativação Imediata Fotoativação após 10 Minutos Quimicamente Ativado Maxcem Elite 65,9 (12,0) aab 76,8 (4,0) aa 52,4 (7,6) bb Bifix SE 81,7 (9,2) aa 80,9 (14,5) aa 83,2 (12,5) aa G-Cem 83,7 (9,5) aa 72,1 (19,2) aa 53,1 (15,2) bb RelyX U200 81,0 (4,2) aa 68,4 (7,9) aa 45,3 (8,5) bb As médias seguidas pela mesma letra, minúsculas para colunas e maiúsculas para linhas, não diferem estatisticamente entre si, nível de significância de 5 %. Figura 5: Distribuição dos resultados de resistência á flexão em função dos cimentos e forma de ativação testados.

46 40 Notou-se que os cimentos apresentaram comportamento diverso, de acordo com a técnica de ativação. Na fotoativação imediata, G-Cem, RelyX U200 e Bifix SE apresentaram os maiores valores de resistência a flexão, não havendo diferença significativa os mesmos, enquanto MaxCem Elite apresentou valores significantemente menores (p < 0,05). Na fotoativação após 10 minutos, não foram encontradas diferenças significativas entre os materiais (p > 0,05). Nos materiais quimicamente ativados, o cimento Bifix SE apresentou uma média de resistência à flexão significativamente superior aos demais cimentos testados. Ao analisarmos cada material, observou-se que G-Cem e Rely XU200 quando quimicamente ativados tiveram uma redução significativa nas médias de resistência a flexão. Por outro lado, não houve diferença significativa quando os cimentos foram fotoativados imediatamente e após 10 minutos (p > 0,05), tendo apresento as maiores médias. Para MaxCem Elite, não houve diferença significativa quando a média de fotoativação imediata foi comparada à fotoativação após 10 minutos. O mesmo aconteceu quando se comparou a média de ativação química com a fotoativação imediata. Porém, houve diferença significativa quando se comparou a ativação química com a fotoativação após 10 minutos, que apresentou uma média estatisticamente superior. Para o cimento Bifix SE, não houve diferença significativa entre as três condições de ativação testadas (p < 0,05).

47 41 Módulo flexural Tabela 4: Média (Desvio Padrão) de módulo flexural, considerando o tipo de cimento e a condição de ativação. Cimento Fotoativação Imediata Fotoativação após 10 Minutos Quimicamente Ativado Maxcem Elite 1,6 (0,2) aa 1,6 (0,2) aa 1,3 (0,3) bb Bifix SE 1,6 (0,1) aa 1,5 (0,1) aa 1,7 (0,1) aa GCem 1,5 (0,1) aa 1,4 (0,2) aa 1,1 (0,1) bb RelyX U200 1,3 (0,2) aa 1,4 (0,1) aa 1,3 (0,2) ba As médias seguidas pela mesma letra, minúsculas para colunas e maiúsculas para linhas, não diferem estatisticamente entre si, nível de significância de 5 %. Figura 6 Distribuição dos resultados de módulo flexural em função dos cimentos e forma de ativação testados. Referente aos dados de módulo flexural observou-se que para fotoativação imediata e após 10 minutos não houve diferença significativa entre os cimentos

48 42 testados. Quando os materiais foram quimicamente ativados, Bifix SE apresentou módulo flexural significativamente superior aos demais (p < 0,05). Após análise de cada cimento, observou-se que G-Cem e MaxCem Elite apresentaram redução significativa no módulo flexural quando quimicamente ativados. Já RelyX U200 e Bifix SE não apresentaram diferenças significativas entre as condições de ativação (p < 0,05). Análise fractográfica Nas Figuras de 7 a 18 estão demonstradas as análises fractográficas dos grupos experimentais em função do cimento avaliado e da técnica de ativação obtidas através de microscopia eletrônica de varredura. De forma geral, observou-se que não houve um padrão homogêneo de fraturas. Além disso, observou-se nitidamente inúmeras áreas relativas à presença de bolhas relativas à manipulação com a hidroxiapatita e à inserção dos cimentos no molde de Teflon, independente da forma de ativação. O cimento G-Cem demonstrou de forma geral, um menor número de bolhas, possivelmente devido ao fato de ser capsulado, embora tenha sido misturado através de aglutinação com o pó de hidroxiapatita. Possivelmente estas áreas de bolhas podem ter contribuído para favorecer o desenvolvimento de nichos de fraturas, o que certamente contribuiria para a redução da resistência mecânica destes materiais, importante para resistir ás forças de deslocamento de próteses fixas e pinos intracanal.

49 Figura 7 Análise fractográfica de uma amostra do cimento Maxcem Elite fotoativado imediatamente em dois aumentos (85x e 200x). 43

50 44 Figura 8 Análise fractográfica de uma amostra do cimento Maxcem Elite fotoativado após 10 minutos, em dois aumentos (85x e 350x).

51 Figura 9 Análise fractográfica de uma amostra do cimento Maxcem Elite quimicamente ativado, em dois aumentos (85x e 350x). 45

52 46 Figura 10 Análise fractográfica de uma amostra do cimento Bifix SE fotoativado imediatamente em dois aumentos (85x e 200x).

53 Figura 11 Análise fractográfica de uma amostra do cimento Bifix SE fotoativado após 10 minutos, em dois aumentos (85x e 350x). 47

54 48 Figura 12 Análise fractográfica de uma amostra do cimento Bifix SE quimicamente ativado, em dois aumentos (85x e 349x).

55 Figura 13 Análise fractográfica de uma amostra do cimento G-Cem fotoativado imediatamente em dois aumentos (85x e 200x). 49

56 50 Figura 14 Análise fractográfica de uma amostra do cimento G-Cem fotoativado após 10 minutos, em dois aumentos (85x e 350x).

57 Figura 15 Análise fractográfica de uma amostra do cimento G-Cem quimicamente ativado, em dois aumentos (85x e 349x). 51

58 52 Figura 16 Análise fractográfica de uma amostra do cimento RelyX U200 fotoativado imediatamente em dois aumentos (85x e 200x).

59 Figura 17 Análise fractográfica de uma amostra do cimento RelyX U200 fotoativado após 10 minutos, em dois aumentos (85x e 350x). 53

60 54 Figura 18 Análise fractográfica de uma amostra do cimento RelyX U200 quimicamente ativado, em dois aumentos (85x e 350x).

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