Norma de Produção Agrícola Versão Fair Trade USA Publicado em: 14 de março de 2017 Entrada em vigor: 1 de maio de 2017

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1 Norma de Produção Agrícola Fair Trade USA Publicado em: 14 de março de 2017 Entrada em vigor: 1 de maio de 2017

2 Este documento está disponível gratuitamente no formato eletrônico no site da Fair Trade USA: Todos os direitos reservados 2017 Fair Trade USA Nenhuma parte desta publicação pode ser copiada, reproduzida, distribuída, publicada, ou transmitida sem atribuição completa. Nota sobre as Traduções A precisão das traduções de quaisquer normas e documentos de política da Fair Trade USA em outros idiomas que não seja o Inglês, não é garantida ou implícita. Para qualquer pergunta relacionada à exatidão da informação contida na tradução, consulte a versão oficial em Inglês. Quaisquer discrepâncias ou diferenças criadas na tradução não são vinculativas e não têm efeito para fins de auditoria e certificação. Contato Fair Trade USA 1500 Broadway, Suite 400 Oakland, CA USA Telefone: (510) Fax: (510) info@fairtradeusa.org Website: fairtradeusa.org Página 1 de 123

3 Índice Índice INTRODUÇÃO... 4 Missão e Visão da Fair Trade USA... 4 Teoria da Mudança da Fair Trade USA... 4 Sobre Este Documento... 5 O Uso da Norma de Produção Agrícola... 8 Outros Documentos Importantes Informações Adicionais sobre as Normas e Processo de Certificação da Fair Trade USA MÓDULO 1: Empoderamento Identificação dos Participantes do Prêmio do Comércio Justo Uma Visão Geral do Módulo SUBMÓDULO 1.1: Os Pequenos Produtores e Trabalhadores São Representados em um Comitê do Comércio Justo para Gerenciar o Uso do Prêmio do Comércio Justo SUBMÓDULO 1.2: O Prêmio do Comércio Justo é Gasto de Acordo com as Necessidades da Comunidade, dos Pequenos Produtores e dos Trabalhadores SUBMÓDULO 1.3: Os Pequenos Produtores estão Empoderados para Melhorar Seus Meios de Subsistência MÓDULO 2: Direitos Fundamentais no Trabalho SUBMÓDULO 2.1: Não Existe Trabalho Forçado, Escravo ou Obrigatório SUBMÓDULO 2.2: Crianças e Trabalhadores Jovens São Protegidos SUBMÓDULO 2.3: A Liberdade Sindical e o Direito à Negociação Coletiva São Respeitados SUBMÓDULO 2.4: Não Existe Discriminação ou Abuso MÓDULO 3: Salários, Condições de Trabalho e Acesso a Serviços SUBMÓDULO 3.1: Os Contratos e Condições de Trabalho São Claros SUBMÓDULO 3.2: O Ambiente de Trabalho É Seguro SUBMÓDULO 3.3: Os Trabalhadores Recebem Salários e Benefícios Justos Página 2 de 122

4 Índice SUBMÓDULO 3.4: Os Indivíduos Trabalham Horas Razoáveis SUBMÓDULO 3.5: Os Trabalhadores Migrantes São Recrutados de Forma Ética SUBMÓDULO 3.6: Os Trabalhadores Têm Acesso a Necessidades e Serviços Básicos SUBMÓDULO 3.7: Os Trabalhadores Compreendem Seus Direitos e São Capazes de Fazer Queixas e Comunicar Preocupações MÓDULO 4: Biodiversidade, Função do Ecossistema e Produção Sustentável SUBMÓDULO 4.1: A Água É Usada de Forma Eficiente SUBMÓDULO 4.2: Os Métodos de Produção Protegem as Vias Navegáveis e os Ecossistemas SUBMÓDULO 4.3: Os Produtores Utilizam o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Outras Boas Práticas para Proteger os Solos e Reduzir o Uso de Pesticidas SUBMÓDULO 4.4: Pesticidas e Outros Produtos Químicos São Utilizados com Segurança SUBMÓDULO 4.5: O Descarte de Resíduos Não Ameaça a Saúde Humana ou o Meio Ambiente MÓDULO 5: Rastreabilidade e Transparência SUBMÓDULO 5.1: Existe Rastreabilidade em Toda a Cadeia de Abastecimento SUBMÓDULO 5.2: Os Contratos São Cumpridos SUBMÓDULO 5.3: Os Titulares do Certificado São Transparentes Com a Fair Trade USA e com o Órgão de Certificação MODULE 6: Sistema de Gestão Interna SUBMÓDULO 6.1: Um Sistema de Gestão Interna Facilita a Conformidade e as Melhorias SUBMÓDULO 6.2: As Relações Entre o Titular do Certificado e Quaisquer Entidades Gerenciadas Separadamente Incluídas no Certificado São Transparentes, Empoderadoras, e Não Discriminatórias ANNEX A: Requistos para a Criação do(s) Comitê(s) do Comércio Justo e Distribuição do Prêmio ANNEX B: Requisitos para a Compensação pela Participação no Comitê do Comércio Justo e nas Assembleias Gerais ANNEX C: Regras para o Gasto do Prêmio do Comércio Justo ANNEX D: Requisitos para as a Empresa Contratada para Fornecer Mão de Obra ANNEX E: Condições de Pagamento do Preço Mínimo do Comércio Justo Página 3 de 122

5 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Missão e Visão da Fair Trade USA O Comércio Justo empodera os produtores e trabalhadores a lutar contra a pobreza através de formas que permitem melhorar suas vidas e proteger o meio ambiente. Em vez de criar dependência em relação à ajuda, ele aproveita o poder de mercados para ajudar os produtores, as empresas, e os consumidores a investir num futuro melhor. A Fair Trade USA, uma organização sem fins lucrativos, é a certificadora líder de produtos do Comércio Justo na América do Norte. A Fair Trade USA e os órgãos de certificação parceiros realizam auditorias e certificam cadeias de abastecimento para ajudar a garantir que os produtores sejam pagos preços e salários justos, trabalhem em condições seguras, protejam o meio ambiente, e ganhem os fundos de desenvolvimento da comunidade para melhorar suas vidas. Teoria da Mudança da Fair Trade USA A Fair Trade USA vê os trabalhadores, produtores, empresas e consumidores como um ecossistema. Cada um desses grupos de partes interessadas precisa dos outros para realizar seus objetivos. A Fair Trade USA acredita que: Os produtores e trabalhadores terão meios de subsistência mais sustentáveis se o modelo econômico de comércio possibilita o acesso a mercados e boas condições de trabalho, se os produtores e trabalhadores tiverem as competências e recursos para administrar seus negócios e para produzir de formas ambientalmente sustentáveis, e se os produtores e trabalhadores desenvolverem e implementarem com sucesso modelos organizacionais para o desenvolvimento empresarial e comunitário. As empresas se fortalecerão ao possibilitar meios de subsistência sustentáveis para os produtores em suas cadeias de abastecimento. As empresas que se abastecem de maneiras sociais e ambientalmente responsáveis, verificada por uma certificação independente de terceiros, criarão valor compartilhado e serão recompensadas por seus consumidores, funcionários e outras partes interessadas. Os consumidores desejam se sentir bem com suas compras. Eles comprarão produtos sustentáveis que estiverem disponíveis nos lugares certos, das marcas certas, com qualidade e preço certos, e quando os atributos de sustentabilidade do produto forem credíveis e verificados por uma certificação independente de terceiros. A fim de possibilitar esses resultados, a Fair Trade USA investe diretamente e com nossos parceiros nas seguintes atividades principais: Desenvolver e implementar normas Possibilitar serviços aos produtores que criam competitividade Certificar produtores e parceiros da cadeia de abastecimento Incentivar empresas e consumidores a cultivar a demanda Definir, medir e comunicar o impacto Página 4 de 122

6 INTRODUÇÃO Sobre Este Documento O objetivo da Norma de Produção Agrícola (APS) é estabelecer os requisitos para todos os produtores agrícolas ou grupos de produtores certificados pelas normas da Fair Trade USA. A implementação da APS nos locais de produção apoia meios de subsistência sustentáveis para produtores e trabalhadores, através do apoio a uma mudança duradoura e positiva em quatro áreas focais de impacto: Sustentabilidade de Renda Bem-Estar Individual e Comunitário Empoderamento Gestão Ambiental A APS substitui as normas anteriores da Fair Trade USA sobre produção agrícola. Sob a APS, as fazendas e instalações de processamento de tamanhos diferentes se enquadram em um conjunto genérico de requisitos. A APS não afetará diretamente as normas e políticas não agrícolas da Fair Trade USA incluindo a Norma para Vestuário e Produtos para o Lar, Norma para Pesca de Captura, Norma Comercial, ou políticas de rotulagem, preço e Prêmio. A APS não mudará o reconhecimento da Fair Trade USA de produtores certificados pela FLO-Cert de acordo com as normas FLO. A APS foi desenvolvida através de um processo rigoroso e transparente de análise e revisão, que começou em O alicerce da APS é baseado na colaboração e consulta extensiva com uma diversidade de partes interessadas, incluindo grupos de produtores que representam tanto os pequenos produtores e grandes produtores, trabalhadores agrícolas, especialistas em trabalho, ONGs quanto às organizações, compradores e marcas do movimento do comércio justo. A APS faz referência a normas, regulamentações e convenções reconhecidas internacionalmente, em particular as Convenções Fundamentais da Organização Internacional do Trabalho (OIT) 1. Quando outras referências específicas são usadas, elas são referenciadas dentro do requisito relevante da norma. Nosso Procedimento de Desenvolvimento e Revisão da Norma, disponível em nosso website, descreve o processo que utilizamos para escrever e revisar todas as nossas normas. Este processo segue os Códigos de Boas Práticas da ISEAL 2 para o Estabelecimento de Normas Sociais e Ambientais. De acordo com as práticas da ISEAL, as principais revisões de nossas normas ocorrem a cada cinco anos. A próxima grande revisão da APS está programada para ocorrer em As Convenções Fundamentais da OIT incluem a Convenção sobre a Liberdade Sindical e Proteção ao Direito de Sindicalização, 1948 (N. 87), Convenção sobre o Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva, 1949 (N. 98), Convenção sobre o Trabalho Forçado ou Obrigatório, 1930 (N. 29), Convenção sobre a Abolição do Trabalho Forçado, 1957 (N. 105), Convenção sobre a Idade Mínima para Admissão em Emprego, 1973 (N. 138), Convenção sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e Ação Imediata para sua Eliminação, 1999 (N. 182), Convenção sobre a Igualdade de Remuneração de Homens e Mulheres Trabalhadores por Trabalho de Igual Valor, 1951 (N. 100), e Convenção sobre a Discriminação em Matéria de Emprego e Ocupação, 1958 (N. 111). 2 Página 5 de 122

7 INTRODUÇÃO Escopo A APS é aplicável para sistemas de produção agrícola em todo o mundo que produzem e vendem produtos que são certificados de acordo com as normas da Fair Trade USA. O Certificado da APS é detido pelo Titular do Certificado, em nome de uma ou várias entidades em sua cadeia de abastecimento. O Escopo de um Certificado pode cobrir uma única entidade (por exemplo, uma fazenda) ou um grupo de entidades, as quais poderiam ser de tamanhos variados e/ou possuídas e controladas por várias partes, tais como uma cooperativa de propriedade de vários pequenos produtores, ou um exportador que compra de fazendas independentes. Os seguintes locais 3 e atividades devem sempre ser incluídos no escopo do Certificado da APS e cumprir com os requisitos completos da APS: 1) Todas as atividades agrícolas e de colheita; 2) Qualquer local gerenciado pelo Titular do Certificado onde o produto certificado pelo Comércio Justo é cultivado, processado, embalado, classificado para qualidade ou transformado; e 3) Quaisquer operações intermediárias de compra e venda entre o(s) produtor(es) e o Titular do Certificado onde o produto Certificado pelo Comércio Justo está senda processado, embalado, classificado para qualidade ou transformado. Todos os outros locais onde o produto Certificado pelo Comércio Justo está sendo somente armazenado ou transportado não precisam ser incluídos no escopo do Certificado. Além disso, qualquer processamento, embalagem, classificação para qualidade ou transformação que seja terceirizado fora do local 4 não precisa ser incluído no escopo do Certificado. Esses locais podem ser incluídos no escopo do Certificado a critério do Titular do Certificado. Para os locais onde o produto do Comércio Justo é armazenado, transportado ou manuseado que não estão incluídos no escopo do Certificado, o Titular do Certificado deve ter um contrato com essas entidades que abranja todos os seguintes elementos: 1) A entidade assegurará que o produto Certificado pelo Comércio Justo não será misturado com produtos que não são Certificados pelo Comércio Justo, de acordo com os requisitos no Submódulo 5.1; 3 Um local é um agrupamento natural de um ou mais edifícios ou fazendas com uma força de trabalho em comum que pode trabalhar em lugares diferentes em tarefas diferentes, ou onde os trabalhadores podem cruzar caminho durante o dia, mesmo não trabalhando juntos. Isso inclui, por exemplo, um complexo de estufas com uma entrada em comum. Qualquer moradia para trabalhadores que é fornecida pelo Titular do Certificado, fazenda, instalação ou empregador é considerada parte de um local, mesmo que esteja localizada em outro lugar, e está incluída no escopo do Certificado e da auditoria da APS. 4 Isto refere-se a qualquer indivíduo ou empresa que não é gerenciada pelo Titular do Certificado nem está sujeita a um interesse controlador do Titular do Certificado (por meio de propriedade ou relações familiares) que não toma posse legal do produto do Comércio Justo, mas fornece serviços de processamento, embalagem ou transformação do produto. Um exemplo seria um processador independente de café que é terceirizado pelo Titular do Certificado para processar o café certificado do Comércio Justo fora do local e enviá-lo de volta para o Titular do Certificado. Consulte o Glossário da Fair Trade USA para mais definições de termos. Página 6 de 122

8 INTRODUÇÃO 2) A entidade cumpre as Convenções Fundamentais da OIT 5 : a) Convenção sobre o Trabalho Forçado ou Obrigatório, 1930 (N. 29) b) Convenção sobre a Abolição do Trabalho Forçado, 1957 (N. 105) c) Convenção sobre a Liberdade Sindical e Proteção ao Direito de Sindicalização, 1948 (N. 87) d) Convenção sobre o Direito de Sindicalização e de Negociação Coletiva, 1949 (N. 98) e) Convenção sobre a Idade Mínima para Admissão em Emprego, 1973 (N. 138) f) Convenção sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e Ação Imediata para sua Eliminação, 1999 (N. 182) g) Convenção sobre a Igualdade de Remuneração de Homens e Mulheres Trabalhadores por Trabalho de Igual Valor, 1951 (N. 100) h) Convenção sobre a Discriminação em Matéria de Emprego e Ocupação, 1958 (N. 111); e i) A Fair Trade USA e/ou um Órgão de Certificação aprovado pode entrar nos locais para realizar atividades de garantia e controle de acordo com estes requisitos contratuais. Os detalhes completos sobre quais entidades, locais e atividades devem ser incluídos no escopo do Cerificado da APS são explicados em um documento separado da norma da Fair Trade USA chamado Requisitos para o Escopo do Certificado sob a APS. Cumprimento das Leis Locais e Nacionais Todos os produtores Certificados pelo Comércio Justo devem cumprir todas as leis e regulamentos locais e nacionais. Os requisitos da APS podem ser mais rigorosos, menos rigorosos ou equivalentes às leis aplicáveis. No caso em que uma lei ou regulamento aplicável é mais rigoroso que os requisitos da APS, a lei prevalecerá. No caso em que o requisito da APS é mais rigoroso, os requisitos da APS prevalecerão. A intenção é que onde as leis e os requisitos da APS se sobrepõem, prevalece o que oferecer melhor proteção para os produtores, trabalhadores e comunidades. Isto é válido independentemente de o requisito da Fair Trade USA está marcado como Crítico, Progresso ou Boa Prática. Dada à ampla gama de jurisdições nas quais a Fair Trade USA opera, bem como a complexidade e a natureza mutável das leis e regulamentos, nós não incluímos referência dos requisitos legais específicos do país na própria APS. Finalmente, é responsabilidade do Titular do Certificado garantir sua própria conformidade com a lei. Em qualquer caso onde exista a preocupação de que um requisito da APS esteja em conflito com uma lei aplicável, o Titular do Certificado ou requerente deve entrar em contato com a Fair Trade USA. 5 Página 7 de 122

9 INTRODUÇÃO O Uso da Norma de Produção Agrícola Estrutura A APS está organizada em seis módulos que abordam aspectos diferentes da produção, gestão da fazenda e das instalações e administração do grupo. Os requisitos de cada módulo aplicam-se ou para o Titular do Certificado (Módulos 1, 5 e 6), ou para locais individuais (Módulos 2-4), ou para o grupo de produtores e trabalhadores que decidem sobre o uso do Prêmio do Comércio Justo (Módulo 1). Uma visão geral de cada módulo é fornecida abaixo. Módulo 1: Empoderamento Empoderamento coletivo e individual é fundamental para a construção de empresas saudáveis e comunidades saudáveis, e como tal, são princípios fundamentais do sistema do Comércio Justo. Um dos atributos únicos do modelo do Comércio Justo é o Prêmio do Comércio Justo, que é uma quantia extra paga aos produtores e trabalhadores além do preço do produto e do salário. Juntos, como Participantes do Prêmio do Comércio Justo, os produtores e trabalhadores decidem como o Prêmio será usado para atender as necessidades individuais e coletivas, bem como as necessidades de suas comunidades e meio ambiente. Este módulo descreve os requisitos para identificar as necessidades dos beneficiários do Prêmio, este processo de tomada de decisão em conjunto, e como o Prêmio do Comércio Justo pode ou não ser usado. O módulo também inclui requisitos para que os pequenos produtores sejam apoiados em aspectos importantes da gestão agrícola e negócios, o que os ajudará a alcançar um meio de subsistência sustentável a longo prazo. O Módulo 1 é aplicável ao Titular do Certificado e ao grupo de produtores e trabalhadores que participam na tomada de decisão sobre o Prêmio do Comércio Justo (os Participantes do Prêmio do Comércio Justo ), em vez de um local específico. Os detalhes de quais indivíduos estão incluídos no grupo de Participantes do Prêmio do Comércio Justo estão incluídos na Introdução do Módulo 1. Os Módulos 2, 3, e 4 descrevem os requisitos para os locais individuais incluídos no escopo do Certificado, por exemplo, fazendas, estufas, locais de embalagem, e/ou instalações de processamento. Módulo 2: Direitos Fundamentais no Trabalho Os requisitos neste módulo são baseados nas Convenções Fundamentais da OIT que abordam o trabalho forçado, escravo e obrigatório; o trabalho infantil e a proteção de trabalhadores jovens; a liberdade sindical; e a discriminação. Os requisitos delineiam os direitos fundamentais que formam a base para garantir o bem-estar dos pequenos produtores e trabalhadores, e gerenciam os riscos dos direitos humanos enfrentados pelas empresas e compradores em suas cadeias de abastecimento. A garantia desses direitos facilita o empoderamento individual e coletivo, estabelecendo a capacidade de agir sobre as escolhas, promovendo um relacionamento saudável entre o trabalhador e a gerência, que inclui a capacidade de negociar, e garantindo a oportunidade de gerações futuras contribuírem adequadamente para a subsistência de suas famílias. Página 8 de 122

10 INTRODUÇÃO Módulo 3: Salários, Condições de Trabalho e Acesso a Serviços O bem-estar individual dos pequenos produtores e trabalhadores é afetado diretamente pelas condições de trabalho, incluindo horas de trabalho, segurança e saúde ocupacional, e acesso às necessidades e serviços básicos. Condições de trabalho claras e salários justos e benefícios contribuem para a sustentabilidade de renda dos trabalhadores. A implementação dos requisitos deste módulo pode também contribuir para a redução das taxas de acidentes e doenças, e ajudar as fazendas e instalações a atrair e reter os trabalhadores através de práticas de emprego responsáveis. Além disso, quando os trabalhadores conhecem os seus direitos e têm acesso a estruturas de apoio e procedimentos de queixa, eles têm o poder de fazer escolhas para melhorar suas vidas. Módulo 4: Biodiversidade, Função do Ecossistema e Produção Sustentável A capacidade da terra de prover meios de subsistência para os produtores e trabalhadores está diretamente ligada aos impactos ambientais de longo prazo das práticas agrícolas. As práticas agrícolas sustentáveis protegem a biodiversidade, mantêm a produtividade do solo, conservam a água, minimizam o uso de pesticidas prejudiciais e garante uma gestão adequada de resíduos. Essas práticas ajudam a preservar os sistemas ambientais, a aumentar a resiliência das fazendas às mudanças climáticas e a proteger a saúde e a qualidade de vida desses produtores, trabalhadores, suas famílias e suas comunidades. Os módulos 5 e 6 descrevem os requisitos para a rastreabilidade e para as relações entre o Titular do Certificado e quaisquer membros do grupo ou fornecedores (se o Certificado inclui várias Fazendas e Instalações Pequenas, Médias e/ou Grandes). Incluem também requisitos relacionados ao sistema de gestão do Titular do Certificado para garantir que as entidades no Certificado cumprem os requisitos relevantes da APS. A maioria dos critérios nestes Módulos é de responsabilidade do Titular do Certificado, embora alguns dos critérios no Módulo 5 também se apliquem no nível da fazenda ou instalação. Módulo 5: Transparência e Rastreabilidade O principal objetivo deste módulo é garantir que as práticas relacionadas à compra, movimento, produção e venda dos produtos do Comércio Justo sejam claramente definidas. Este módulo inclui requisitos sobre a rastreabilidade física e documentada dos produtos do Comércio Justo. Isso exige contratos claros e transparência entre o Titular do Certificado e outras entidades incluídas no Certificado, para garantir que os termos comerciais sejam claros e as fazendas saibam o que esperar de sua participação no Comércio Justo. Ele também descreve os requisitos de auditoria, relatório e transparência para o Titular do Certificado em relação à Fair Trade USA e ao Órgão de Certificação. Módulo 6: Sistema de Gestão Interna Um sistema de gestão operacional dentro da empresa, organização do produtor e grupo é necessário para apoiar a implementação da APS e o empoderamento dos produtores e trabalhadores. Este módulo detalha os requisitos do Sistema de Gestão Interna (SGI) que o Titular do Certificado deve possuir para auxiliar na implementação e monitoramento da APS. O SGI concentra-se na identificação dos riscos de não conformidade da APS, monitorando os riscos identificados e tomando medidas para abordar as não conformidades Página 9 de 122

11 INTRODUÇÃO nos locais incluídos no Certificado. O planejamento, implementação e manutenção de registros são fundamentais para o sucesso do SGI. Cada módulo está dividido em submódulos por tema. Dentro de cada submódulo, existem vários objetivos baseados em princípios, cada um dos quais tem um ou mais requisitos associados especificados nos critérios de Conformidade. Os Critérios de Conformidade definem os requisitos que devem ser cumpridos para a certificação, o que significa que eles são vinculativos, seja em um momento específico (Critérios Críticos), ou no sexto ano da certificação (Critérios de Progresso). Todas as entidades, locais e atividades incluídas no escopo do Certificado serão auditadas de acordo com esses requisitos. A última coluna das tabelas na APS, chamada Intenção e Esclarecimento, inclui mais explicações sobre os requisitos bem como orientações, boas práticas e recomendações para a implementação. Os termos deve e exigido, indicam um requisito vinculativo, que deve ser cumprido para se obtenha o certificado. Os termos deveria, pode ou boa prática indicam que o item é opcional. A coluna "Intenção e Esclarecimento" também inclui exemplos e sugestões de como o cumprimento do requisito pode ser alcançado. Esses itens, geralmente precedidos da frase por exemplo, não são exigidos, nem são uma lista exaustiva de formas para cumprir os requisitos. Nº Critério de Conformidade Prazo Intenção e Esclarecimento Número do Critério de Conformidade. Define os requisitos específicos do objetivo da APS, de acordo com o qual a conformidade será avaliada durante a auditoria. Especifica o momento em que o requisito deve ser cumprido. Além disso, uma explicação vinculativa dos requisitos bem como orientações sobre boas práticas e recomendações para a implementação. Aplicabilidade Todos os critérios são aplicáveis tanto para as fazendas (locais de produção, incluindo campos e estufas) como para instalações, a menos que indicado o contrário. Quando o termo trabalhadores é usado nos critérios de conformidade, o requisito se aplica a todos os trabalhadores incluídos no escopo do Certificado, independentemente de serem temporários ou permanentes, trabalharem tempo integral ou parcial, ou serem contratados diretamente ou indiretamente através de uma empresa contratada para fornecer a mão de obra. Alguns critérios se referem especificamente aos trabalhadores permanentes, trabalhadores temporários, trabalhadores empregados através de uma empresa contratada para fornecer mão de obra, ou trabalhadores migrantes, e são aplicáveis somente para o tipo de trabalhadores especificado. Página 10 de 122

12 INTRODUÇÃO Quando o termo produtores é usado nos critérios de conformidade, o requisito se aplica ao treinamento e condições de trabalho dos produtores que são Participantes do Prêmio. Pequenos produtores se refere ao gerente de uma Fazenda Pequena que é um membro dos Participantes do Prêmio. Alguns critérios de conformidade definem as responsabilidades para os funcionários ou para os gerentes dos locais. O termo empregador é usado para se referir a qualquer entidade que controla e dirige os trabalhadores sob um contrato expresso ou implícito e é responsável pelo pagamento dos salários desses trabalhadores. Isso inclui as empresas terceirizadas de mão de obra. O termo gerente do local é usado para se referir à parte responsável pela gestão diária de uma fazenda ou instalação. Observe que, embora alguns módulos e critérios sejam aplicáveis no nível do local ou para empregadores ou gerentes do local, o Titular do Certificado é sempre o responsável por garantir a conformidade de todos os locais e entidades no escopo de seu Certificado. Diferenciação pelo Tamanho da Fazenda e Instalação A Fair Trade USA reconhece que locais menores têm menos capacidade de implementar os requisitos mais rigorosos, especialmente para documentação escrita, e que alguns riscos podem aumentar com o tamanho da fazenda ou instalação. Para módulos que se aplicam aos locais individuais (Módulos 2-4), os requisitos variam de acordo com o tamanho da fazenda ou instalação. Os parâmetros para o tamanho da fazenda ou instalação são os seguintes: Fazenda Pequena e Instalação Pequena (LP): 5 trabalhadores permanentes e não mais do que 25 trabalhadores totais na unidade de gestão em qualquer momento; Fazenda Média e Instalação Média (LM): 6-25 trabalhadores permanentes e não mais do que 100 trabalhadores totais na unidade de gestão em qualquer momento; Fazenda Grande e Instalação Grande (LG): todos os outros. Os trabalhadores permanentes são trabalhadores que estão empregados em regime permanente durante todo o ano. Os trabalhadores temporários são aqueles empregados por períodos limitados relacionados às variações na demanda de mão de obra em diferentes épocas do ano. É importante observar que a categoria de tamanho é avaliada de acordo com o número máximo de trabalhadores no local em qualquer momento específico durante o ano todo, que poderia ser maior que o número de trabalhadores no local durante a auditoria. Além disso, o tamanho é avaliado no nível da unidade de gestão, que é definida pela propriedade ou gestão e pode abranger mais de um local ou fazenda. Isso significa que se os vários locais sob o Certificado são geridos conjuntamente pela mesma entidade, eles são agregados para a avaliação do tamanho da unidade de gestão. Por exemplo, se uma empresa possui e gerencia duas fazendas, cada uma empregando 20 trabalhadores permanentes, cada uma das fazendas é considerada uma Fazenda Grande porque juntas elas satisfazem os requisitos de uma Fazenda Grande. Se essas fazendas fossem de propriedade e geridas de forma independente, elas seriam consideradas Fazendas Médias. Se uma organização de pequenos produtores ou um Titular do Certificado contrata mão de obra em nome dos produtores membros, sua classificação de tamanho será baseada no número desses trabalhadores agrícolas mais quaisquer outros trabalhadores que eles empregam. Página 11 de 122

13 INTRODUÇÃO Isso significa que eles serão considerados um local, e serão auditados de acordo com os requisitos relevantes da categoria de tamanho de acordo com o número de trabalhadores que eles empregam. Observe que a maneira como os critérios são auditados irá variar com base no tamanho da fazenda e instalação, sendo que espera-se que os locais maiores, mais complexos e mais sofisticados tenham sistemas mais robustos. Por exemplo, não espera-se que as Fazendas e Instalações Pequenas tenham um sistema detalhado para contagem de horas a fim de mostrar conformidade com os requisitos de hora de trabalho no Submódulo 3.4. Tipos de Critério de Conformidade Os critérios de conformidade e sua Intenção e Esclarecimento definem o requisitos vinculativos que devem ser cumpridos para a certificação. Cada critério de conformidade é classificado como um dos seguintes critérios: 1) A# = Crítico. Os critérios críticos descrevem os requisitos que devem ser cumpridos em um prazo especificado para receber ou manter um Certificado da APS. A maioria dos critérios críticos são, o que significa que eles devem ser cumpridos na certificação inicial (Ano Zero). Todos os critérios Críticos restantes devem ser alcançados dentro de um prazo especificado, em um, três ou seis anos de certificação. Alguns critérios Críticos devem ser cumpridos em uma ordem especificada, além do prazo especificado, antes ou depois de outros critérios relacionados terem sido implementados. 2) P-# = Progresso. Os critérios de Progresso descrevem requisitos de melhorias contínuas que devem ser cumpridos ao longo do tempo, sendo necessário que todos os requisitos sejam cumpridos até o Ano Seis da Certificação. Cada critério de Progresso vale um número específico de Pontos de Progresso, nos valores de 1, 3 ou 5. 3) BP = Boa Prática. Os critérios de Boa Prática são opcionais e não são exigidos (imediatamente ou no futuro). Somente as Pequenas Fazendas e Instalações têm critérios que são classificados como Boa Prática. No entanto, nós incentivamos as Pequenas Fazendas e Instalações a aspirar a cumprir essas metas ao longo do tempo. O tipo de critério (Crítico, Progresso ou Boa Prática) é indicado na coluna Prazo e para cada categoria de tamanho: Fazendas e Instalações Pequenas (LP), Fazendas e Instalações Médias (LM) e Fazendas e Instalações Grandes (LG). Somente os módulos que se aplicam aos locais individuais (Módulos 2-4), possuem os critérios de Progresso e Boa Prática. O número de critérios Críticos e Progresso, e os pontos que podem ser obtidos para cada requisito de Progresso, podem variar de acordo com a categoria de tamanho. O Titular do Certificado é responsável por garantir a conformidade com a APS por todas as entidades incluídas no escopo do Certificado. Um Titular do Certificado que está garantindo a conformidade de um grupo de locais precisará categorizar cada local para entender quais critérios são aplicáveis e em que momento. Requisitos de Progresso O Titular do Certificado deve mostrar um nível mínimo de conformidade e progresso durante a certificação. Isso é possível quando se ganha um número crescente de Pontos de Progresso ao longo do tempo, através do cumprimento dos critérios de Progresso. Página 12 de 122

14 INTRODUÇÃO O Titular do Certificado deve ganhar pelo menos 40% dos possíveis Pontos de Progresso antes da certificação inicial (Ano Zero) e mantê-los até o Ano Dois; pelo menos 70% dos possíveis Pontos de Progresso até o Ano Três e mantê-los até o Ano Cinco, e conformidade total com todos os critérios de Progresso (100% dos Pontos de Progresso) até o Ano Seis. O Titular do Certificado pode selecionar os critérios de Progresso a serem cumpridos para alcançar a porcentagem mínima de Pontos de Progresso exigidos dentro do prazo relevante em módulos que contêm critérios de Progresso. A porcentagem exigida deve ser cumprida dentro de cada módulo independentemente. Somente os Módulos 3 (Salários, Condições de Trabalho e Acesso a Serviços) e 4 (Biodiversidade, Função do Ecossistema e Produção Sustentável) contêm critérios de Progresso. Embora os critérios de Progresso sejam específicos do local, todos os locais dentro de cada categoria de tamanho devem cumprir o mesmo conjunto de critérios de Progresso. Em preparação para a auditoria, o Titular do Certificado deverá certificar-se de que as fazendas e instalações em seu grupo sabem quais os critérios que precisam cumprir. Os pontos de Progresso são obtidos mesmo quando aquele critério em particular pode não ser aplicável para um local específico, por exemplo, se 5 pontos (P-5) podem ser obtidos por manter equipamentos de irrigação em Fazendas Médias, as fazendas que não irrigam ganham cinco pontos. Outros Documentos Importantes Além deste documento, recomenda-se que os produtores e Titulares do Certificado estejam familiarizados com os seguintes documentos adicionais, que estão disponíveis no site da Fair Trade USA: 1) Requisitos para o Escopo do Certificado sob a APS: Este documento explica em detalhes quais entidades, locais e atividades devem ser incluídas no escopo de um Certificado da APS e a auditoria, bem como quais instalações devem cumprir com uma lista menor de requisitos para processadores terceirizados. 2) Política de Transição para a Norma de Produção Agrícola: Este documento explica o processo e o prazo de transição das normas anteriores da Fair Trade USA para a APS para todos os requerentes e Titulares do Certificado existentes certificados de acordo com as normas da Fair Trade USA. 3) Lista de Pesticidas Proibidos e Restritos: Este documento contem a lista de pesticidas que são proibidos ou restritos na produção de produtos do Comércio Justo, como exigido no Critério da APS. Ele também inclui regras adicionais para o uso de pesticidas restritos. 4) Glossário: O Glossário das Normas da Fair Trade USA inclui definições de termos usados nesta ou em outras normas e documentos de certificação importantes do Comércio Justo. 5) Requisitos Especiais de Preço e Prêmio: a) Os preços mínimos e o Prêmio do Comércio Justo são estabelecidos pela Fair Trade USA e podem ser encontrados no Banco de Dados do Preço e Prêmio. Página 13 de 122

15 INTRODUÇÃO b) Em alguns casos, existem requisitos adicionais de Preço e Prêmio relacionados ao gasto do Prêmio. Estes requisitos podem ser encontrados no documento Termos Especiais de Preço e Prêmio 6) Manual de Certificação: Informações adicionais sobre o processo de certificação, incluindo; o processo de requisição; taxas de certificação; processo de auditoria; e um procedimento para reclamações, apelações e disputas. 7) Norma Comercial: Os parceiros da cadeia de abastecimento que compram e vendem os produtos agrícolas Certificados pelo Comércio Justo dos Titulares do Certificado da APS devem ser certificados de acordo com a Norma Comercial da Fair Trade USA. 8) Sistema de Gestão de Impacto da Fair Trade USA: Descreve a abordagem da Fair Trade USA para definir, medir e comunicar o impacto de nosso modelo. Ele inclui a Teoria da Mudança da organização e os indicadores, processos e tecnologias usados para monitorar e relatar o progresso ao longo do tempo. 9) Documentos de orientação adicionais com mais explicações e exemplos de requisitos, tais como o sistema de pontuação da APS e o escopo do Certificado, estão disponíveis no site da Fair Trade USA. Informações Adicionais sobre as Normas e Processo de Certificação da Fair Trade USA Para enviar comentários sobre esta norma, por favor entre em contato com a equipe de Normas da Fair Trade USA: standards@fairtradeusa.org. Se você tiver dúvidas sobre o processo de auditoria, escopo do Certificado ou outras questões sobre a certificação, por favor entre em contato com a equipe de Certificação da Fair Trade USA: certification@fairtradeusa.org. Página 14 de 122

16 MÓDULO 1: Empoderamento MÓDULO 1: Empoderamento Empoderamento é o processo de aumento da capacidade de indivíduos ou grupos de fazer escolhas e transformar essas escolhas em ações e resultados desejados. No centro deste processo, estão as ações que constroem tanto bens individuais e coletivos, como melhoram a eficiência e a justiça no contexto organizacional e institucional que governam o uso desses bens. (Banco Mundial) O empoderamento individual e coletivo é fundamental para a construção de empresas e comunidades saudáveis e, como tal, são princípios fundamentais do sistema do Comércio Justo. Uma maneira que uma norma pode impulsionar o empoderamento coletivo é através do estabelecimento de grupos que promovem a comunicação e colaboração em questões importantes como saúde e segurança, investimentos da comunidade ou condições de trabalho. Para isso, a APS exige a formação de um Comitê do Comércio Justo, um Comitê de Saúde e Segurança, e uma Equipe de Engajamento Social. Este módulo está centrado no Comitê do Comércio Justo. A principal responsabilidade do Comitê do Comércio Justo é administrar o uso do Prêmio do Comércio Justo, que é um dos aspectos únicos do modelo do Comércio Justo. O Prêmio do Comércio Justo é uma quantia extra paga aos trabalhadores e pequenos produtores em cima do custo do produto do Comércio Justo. Ele é pago por volume de produto vendido nos termos do Comércio Justo e varia de acordo com o produto, qualidade e/ou região de produção. A quantidade do Prêmio do Comércio Justo a ser pago por produto pode ser encontrada em nosso site: FairTradeUSA.org. No Comércio Justo, os trabalhadores e produtores decidem juntos como o Prêmio do Comércio será usado para atender às suas necessidades individuais e coletivas, bem como as necessidades de suas comunidades e meio ambiente. Eles elegem um Comitê do Comércio Justo que é responsável pela gestão, investimento e gasto do Prêmio do Comércio Justo em nome dos trabalhadores e produtores, bem como pelo rastreamento e por informá-los sobre os projetos do Prêmio e contabilidade do Prêmio. Este módulo descreve os requisitos para a identificação das necessidades dos beneficiários do Prêmio, o processo de tomada de decisão em conjunto, e como o Prêmio do Comércio Justo pode ou não ser usado. Este módulo também inclui os requisitos para pequenos produtores serem treinados em aspectos importantes de gestão agrícola e negócios. Tais treinamentos fortalecem o empoderamento individual e ajudam os produtores a alcançar meios de subsistência sustentáveis a longo prazo. Identificação dos Participantes do Prêmio do Comércio Justo Este módulo se refere aos Participantes do Prêmio do Comércio Justo, ou Participantes do Prêmio. Este é o grupo de produtores, trabalhadores e/ou membros da cooperativa que são elegíveis para eleger um o mais Comitês do Comércio Justo para gerenciar o uso do Prêmio. Os Participantes do Prêmio e suas famílias são os beneficiários principais do Prêmio do Comércio Justo. As pessoa incluídas neste grupo variam de acordo com o tipo e tamanho dos locais incluídos no escopo do Certificado. Página 15 de 122

17 MÓDULO 1: Empoderamento Indivíduos que devem sempre ser incluídos como Participantes do Prêmio do Comércio Justo: 1) Todos os trabalhadores em Fazendas Médias e Grandes que realizam trabalho regular na cadeia de produção, quer sejam trabalhadores permanentes ou temporários, empregados diretamente ou empregados através de uma empresa contratada para fornecer a mão de obra. O trabalho regular na cadeia de produção inclui qualquer serviço que ocorre pelo menos anualmente e está relacionado à produção ou transformação, mesmo que não seja de um produto do Comércio Justo. Isto inclui, mas não se limita a, todas as colheitas, pulverização e limpeza/manutenção regular dos equipamentos e instalações. Isto exclui os projetos de não produção de curto prazo, como construção especial. 2) Todos os trabalhadores permanentes numa Fazenda Pequena que realizam trabalho regular na cadeia de produção, quer sejam empregados diretamente ou empregados através de uma empresa contratada para fornecer a mão de obra. Observe que isso NÃO inclui os trabalhadores temporários em Fazendas Pequenas, mesmo que eles estejam incluídos no escopo de conformidade com outros requisitos da APS. 3) O gerente de cada Fazenda Pequena no escopo do Certificado. Esta pessoa não precisa ser o proprietário da fazenda, por exemplo, ele ou ela pode ser um(a) arrendatário(a) ou meeiro(a), mas ele ou ela é o(a) produtor(a) que ganha ou perde com as mudanças em preços e rendimentos, ou seja, um trabalhador não assalariado (funcionário). A intenção é que o produtor de pequena escala que trabalha na terra (ou seja, não um proprietário em outra cidade) seja um participante ativo na tomada de decisão sobre o uso do Prêmio do Comércio Justo. Um proprietário que não trabalha na fazenda por causa de incapacidade física ou mental, por deveres conflitantes como um único chefe de família, ou por outros deveres como gerente de um grupo de produtores, pode ainda ser incluído nos Participantes do Prêmio do Comércio Justo se eles estão tomando decisões administrativas para a fazenda. Pode ser o caso de um fazenda ter mais de um representante, por exemplo, se o proprietário e o(s) meeiro(s) trabalham em conjunto na terra por uma parte da colheita, eles todos são Participantes do Prêmio do Comércio Justo. Em nosso glossário, Trabalhador é definido como: Um termo geral que designa o pessoal que trabalha em organizações certificadas, independentemente de serem temporários ou permanentes, trabalharem em tempo integral ou parcial, ou serem contratados diretamente ou através de uma empresa contratada para fornecer a mão de obra. Exclui a gerência média e superior, e normalmente inclui somente o pessoal que é elegível para afiliar-se a um sindicato. Os gerentes juniores e os chefes de equipe que recebem taxas de remuneração semelhantes e realizam tarefas semelhantes aos trabalhadores agrícolas ou da linha de produção seriam incluídos nesta definição de trabalhador, e deveriam ser incluídos no grupo de Participantes do Prêmio do Comércio Justo. Indivíduos que também podem ser incluídos no grupo de Participantes do Prêmio do Comércio Justo: O Titular do Certificado pode optar por incluir pessoas adicionais no grupo de Participantes do Prêmio do Comércio Justo, por exemplo: Página 16 de 122

18 MÓDULO 1: Empoderamento 1) Outros trabalhadores que manuseiam ou cultivam produtos do Comércio Justo mas que não estão no escopo padrão de Participantes do Prêmio, por exemplo, os trabalhadores temporários em Fazendas Pequenas, ou trabalhadores em instalações de processamento e locais de embalagem incluídos no escopo do Certificado. Em situações onde existem alguns trabalhadores que dividem seu tempo entre fazendas e instalações de processamento, recomenda-se que todos os trabalhadores das instalações de processamento sejam incluídos como Participantes do Prêmio. 2) Numa cooperativa mista que cultiva produtos tanto do Comércio Justo como produtos que não são do Comércio Justo, os membros que estão cultivando os produtos que não são do Comércio Justo. Aqueles membros que cultivam produtos que não são do Comércio Justo não estariam sujeitos a uma auditoria do Comércio Justo, mas isso permitiria que eles fossem beneficiados pelo Prêmio do Comércio Justo. 3) Todos os proprietários de Fazendas e Instalações Médias. 4) Os comerciantes Pequenos e Médios e agregadores de produtos que ajudam a garantir que o produto do Comércio Justo chegue da fazenda para o Titular do Certificado. Em alguns casos, a identificação dos Participantes do Prêmio do Comércio Justo será simples, como por exemplo, a certificação de uma cooperativa de pequenos produtores. Em outros casos, por exemplo, onde cooperativas, produtores independentes e Fazendas Grandes estão todos vendendo para um exportador que possui o Certificado, o requerente pode trabalhar com a Fair Trade USA para garantir que todos os indivíduos relevantes sejam incluídos no grupo dos Participantes do Prêmio. Assim como o escopo dos locais incluídos no Certificado, os Participantes do Prêmio do Comércio Justo serão determinados durante o processo de requisição e aprovados pela Fair Trade USA antes da auditoria inicial. Uma Visão Geral do Módulo 1 O Módulo 1 consiste de três submódulos. Os dois primeiros submódulos descrevem os requisitos para a criação do Comitê do Comércio Justo, a realização de uma Avaliação de Necessidades dos Participantes do Prêmio, e o desenvolvimento de um Plano de como o Prêmio do Comércio Justo será gasto. Estes dois submódulos são aplicáveis ao Titular do Certificado e aos Participantes do Prêmio do Comércio Justo. O diagrama abaixo descreve os passos desse processo. Página 17 de 122

19 MÓDULO 1: Empoderamento O terceiro submódulo descreve os requisitos para garantir que existam condições favoráveis para o empoderamento de pequenos produtores, individualmente e coletivamente; ele é aplicável para Titulares do Certificado somente em Certificados que incluem Fazendas Pequenas. Todos os critérios neste módulo são critérios Críticos; alguns deles são aplicáveis até o Ano Zero, mas muitos são aplicáveis em anos posteriores. Não existem critérios de Progresso neste módulo. Página 18 de 122

20 SUBMÓDULO 1.1: Os Pequenos Produtores e Trabalhadores São Representados em um Comitê do Comércio Justo para Gerenciar o Uso do Prêmio do Comércio Justo. Versão SUBMÓDULO 1.1: Os Pequenos Produtores e Trabalhadores São Representados em um Comitê do Comércio Justo para Gerenciar o Uso do Prêmio do Comércio Justo. Nº Critério de Conformidade Prazo Intenção e Esclarecimento Objetivo 1.1.1: O Titular do Certificado e os Participantes do Prêmio do Comércio Justo entendem o papel do Comitê do Comércio Justo (CCJ) na gestão do Prêmio do Comércio Justo a O Titular do Certificado entende a intenção, o propósito e os requisitos do Comitê do Comércio Justo, da Avaliação de Necessidades e do Plano para o Prêmio do Comércio Justo. Especialmente, os indivíduos responsáveis pela implementação do Módulo 1, como identificados no Critério a, entendem a intenção, o propósito e os requisitos b Os Participantes do Prêmio do Comércio Justo foram treinados sobre o funcionamento do Comitê do Comércio Justo, a intenção da Avaliação de Necessidades e o desenvolvimento do Plano para o Prêmio do Comércio Justo. Antes de o CCJ ser eleito (1.1.2.c), ou A1 o mais tardar O treinamento dos Participantes do Prêmio acontece antes do Comitê do Comércio Justo ser eleito, e pelo menos a cada três anos daí em diante. Quando um número significativo de Participantes do Prêmio do Comércio Justo é adicionado, esses indivíduos devem ser treinados. Número significativo é definido como a rotatividade de mais de 10% na força de trabalho ou novos membros desde o ano anterior. Isto inclui a rotatividade de indivíduos empregados como trabalhadores temporários. Objetivo 1.1.2: Os Participantes do Prêmio do Comércio Justo são representados em um Comitê do Comércio Justo (CCJ) eleito democraticamente a O Titular do Certificado projetou uma estrutura e procedimento de eleição inicial para o Comitê do Comércio Justo que garante a representação proporcional dos grupos diversos dentro dos Participantes do Prêmio do Comércio Justo no CCJ. A intenção é que a composição do Comitê do Comércio Justo reflita a composição do grupo de Participantes do Prêmio. O papel do Titular do Certificado é garantir a representação proporcional através da concepção de uma estrutura e procedimento de eleição adequados, não identificar indivíduos para servir no CCJ. Mais de um CCJ pode ser criado por grupo de Participantes do Prêmio desde que cada Participante do Prêmio seja representado em exatamente um CCJ. Observe que este critério é aplicável somente para a certificação inicial. Uma vez que o processo para a eleição do CCJ tenha começado, sob o Critério b os Participantes do Prêmio serão responsáveis pela modificação da estrutura proposta e pela governança do(s) Comitê(s) do Comércio Justo. Página 19 de 122

21 SUBMÓDULO 1.1: Os Pequenos Produtores e Trabalhadores São Representados em um Comitê do Comércio Justo para Gerenciar o Uso do Prêmio do Comércio Justo. Versão Nº Critério de Conformidade Prazo Intenção e Esclarecimento As regras detalhadas para a criação do(s) CCJ e para a distribuição do Prêmio para os vários CCJ estão descritas no Anexo A b A maioria dos Participantes do Prêmio concordou com a estrutura proporcionalmente representativa do Comitê do Comércio Justo, e entende como eles são representados o CCJ. Antes de o CCJ ser eleito, ou A1 o mais tardar Os Participantes do Prêmio podem fazer mudanças à proposta original feita pelo Titular do Certificado apresentada no Critério a desde que a estrutura ainda siga os requisitos no Critério a, incluindo que ainda continue proporcionalmente representativa. A aprovação e entendimento podem ser alcançados em uma Assembleia Geral de uma maioria dos Participantes do Prêmio. Os sistemas de delegados podem ser usados ser eles oferecerem representação adequada de todos os Participantes do Prêmio. A intenção do sistema de delegados é representar todos os interesses dos Participantes do Prêmio de forma simplificada e implementável. Os participantes do Prêmio devem eleger seus próprios delegados democraticamente. Um sistema de delegados poderia ser usado em grupos maiores que estão geograficamente dispersos, onde é difícil para todos os Participantes do Prêmio se reunirem c Os participantes do Prêmio elegem os membros do Comitê do Comércio Justo através de um processo democrático com direitos iguais de voto. O processo eleitoral é documentado. Depois do Critério a e antes do Prêmio ser gasto, ou A1 o mais tardar Um processo democrático com direitos iguais de voto exige que cada Participante do Prêmio tenha direito a um voto, independentemente do tamanho de suas terras, de quanto eles vendem para o Titular do Certificado, de quanto tempo eles têm trabalhado na fazenda ou instalação, etc. Todos os Participantes do Prêmio têm igualdade de acesso ao processo de votação. Se vários CCJs foram criados, os Participantes do Prêmio devem ser divididos em grupos eleitorais para que votem no CCJ relevante. Os sistemas de votação de delegados são permitidos se eles oferecerem representação igualitária para todos os Participantes do Prêmio. Página 20 de 122

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