LÍNGUA PORTUGUESA. Curso de Língua Portuguesa. Profa: Fernanda Santos ENCONTROS VOCÁLICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LÍNGUA PORTUGUESA. Curso de Língua Portuguesa. Profa: Fernanda Santos ENCONTROS VOCÁLICOS"

Transcrição

1 LÍNGUA PORTUGUESA Profa: Fernanda Santos Tendo em vista as provas de Língua Portuguesa dos últimos concursos na área de Nutrição, nosso curso prioriza os aspectos mais exigidos nestas avaliações. Bom estudo! Curso de Língua Portuguesa RAMOS DA GRAMÁTICA: FONÉTICA; MORFOLOGIA; SINTAXE; SEMÂNTICA; ESTILÍSTICA. PRESSUPOSTOS PARA A ACENTUAÇÃO GRÁFICA FONEMA X LETRA É O SOM É A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA I. FONEMAS: São os sons que formam a Língua Portuguesa. A. Vogais: São a base da sílaba. caneta luta hoje táxi carro OBSERVAÇÕES: DÍFONO: Apresenta apenas uma letra, no caso a letra X, para a representação sonora de dois sons (dois fonemas). fixação, oxigênio DÍGRAFO: Apresentação de duas letras para a representação sonora de apenas um som (um fonema). Podem ser consonantais (LH CH NH RR SS SC SÇ XC QU GU) ou vocálicos (AM AN EM EN IM IN OM ON UM UN). Trabalho, possessivo, ninho, tanga, temporal B. Semivogais: São os sons i e u que acompanham uma vogal na sílaba. mamadeira leite mão anel C. Consoantes II. III. ENCONTROS VOCÁLICOS A. Ditongo: É o encontro de uma vogal + semivogal ou semivogal + vogal, na mesma sílaba. 1. Crescente: sé-rie (i = semivogal, e = vogal) 2. Decrescente: pai (a = vogal, i = semivogal) 3. Oral: cai-xa 4. Nasal: mãe B. Hiato: Quando duas vogais estão juntas, mas em sílabas diferentes. soar baú C. Tritongo: É o encontro de uma semivogal + vogal + semivogal na mesma sílaba. Uruguai quais OBSERVAÇÃO: Se a sílaba anterior for acentuada e os encontros IA,IE, IO, UA, EA, EO, OA estiverem no final da palavra, podemos realizar duas divisões silábicas. cárie (cá rie ou cá- ri - e) pátio (pá- tio ou pá- ti o) TONICIDADE A. Monossílabos: São aqueles que apresentam apenas uma sílaba. São divididos em átonos e tônicos. Átonos: São as preposições, os artigos, as conjunções, os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes), o pronome que. Tônicos: São os substantivos, os adjetivos, os numerais, os verbos, os pronomes, os advérbios, as interjeições. B. Sílaba: Oxítona Paroxítona Proparoxítona ACENTUAÇÃO GRÁFICA até entre par dois baú Amapá fantasia bolsa lâmpada Número Acentuam-se as palavras: Monossílabas tônicas: Aquelas terminadas em A, E, O, seguidas ou não de S. lá pé dó Oxítonas: Aquelas terminadas em A, E, O seguidas ou não de S, EM, ENS. 1

2 cajá café cipó também parabéns OBSERVAÇÃO: VERBO + LO, LA, LOS, LAS amá-la vencê-lo repô-la dá-lo sê-lo Paroxítonas: Aquelas terminadas em R, Ã (S), N, U (S), UM, L, I (S), X, ÃO(S), PS, ONS, ditongo oral (crescente ou decrescente). Contrarregra: Se a palavra for paroxítona com as terminações das oxítonas NÃO vamos acentuar. caráter / órfã / hífen / Vênus / álbum / túnel / lápis / tórax / bênçãos / bíceps / prótons/ série Proparoxítonas: Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. máquina tímido fábrica MONOSSÍLABOS OXÍTONAS A, E, O (S) A, E, O (S), EM, ENS PAROXÍTONAS RÃ NUM LIXÃO PS ONS DITONGO CONTRARREGRA: NÃO OXÍTONAS PROPAROXÍTONAS TODAS REFORMA ORTOGRÁFICA MUDANÇA NO ALFABETO NOVA REGRA ANTES AGORA O alfabeto é formado por 26 letras. O K, W, Y não eram considerados do nosso alfabeto. Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Km, Byron, Watt NOVA ORTOGRAFIA TREMA Não se usa mais o trema ( ), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue,gui, que, qui. frequente linguiça aguentar Observação: O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Müller, mülleriano. PAROXÍTONAS DITONGO ABERTO EI / OI Não se usa mais o acento dos ditongos abertos ei e oi das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). colmeia paranoia OBSERVAÇÃO: Nas palavras monossílabas e oxítonas, o acento do ditongo aberto é mantido (céu / caracóis). PAROXÍTONAS HIATO TÔNICO I / U Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo decrescente (vogal + semivogal). bocaiuva (= certo tipo de palmeira) cauila (= avarento) Observação: se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente (semivogal + v ogal), o acento permanece. guaíba, Guaíra. Atenção: A semivogal é o som do i ou u quando está pendurado em uma vogal. vaidade / pastel / roupa HIATO HOMOGÊNEO: OO / EE Não se usa mais o acento das palavras terminadas em EE e OO(s). enjoo deem voos OBSERVAÇÃO: creem / deem / leem / veem CREDELEVE ACENTO DIFERENCIAL Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pera. ATENÇÃO!! Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfei to do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. 2

3 Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? OUTRAS CONSIDERAÇÕES Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos. USO DO HÍFEN COM HÍFEN SEM HÍFEN 3

4 palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar, devendo ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se reveste de nenhum significado. Entristecido esverdeado 2.2. SEM AFIXOS 5- Derivação Regressiva: A derivação regressiva existe quando morfemas da palavra primitiva desaparecem. Dançar a dança Lutar a luta MORFOLOGIA É o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS 1- COMPOSIÇÃO: consiste em formar palavras compostas a partir de palavras simples (dois ou mais radicais). - Justaposição: Ocorre quando os elementos são apenas justapostos, sem perda de nenhum fonema. Cafeicultura, girassol, passatempo - Aglutinação: Consiste em aglutinar os elementos para formar o composto, porém um deles perde sua unidade sonora, ou seja, fonema. Planalto, vinagre, embora 2- DERIVAÇÃO: é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente, chamada primitiva (um único radical) COM AFIXOS 1- Derivação Prefixal: A derivação prefixal é um processo de formar palavras no qual um prefixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva. Desleal infeliz 2- Derivação Sufixal: A derivação sufixal é um processo de formar palavras no qual um sufixo ou mais são acrescentados à palavra primitiva. Lealdade mamaço 3- Derivação Prefixal e Sufixal: A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma independente,ou seja, podem ser retirados e a palavra continuará a existir. Deslealdade inutilmente 4- Derivação Parassintética:A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à 6- Derivação Imprópria: A derivação imprópria, mudança de classe ou conversão ocorre quando a palavra, pertencente a uma classe, é usada como fazendo parte de outra. O andar daquela moça é espetacular. Lívia disse, emocionada, o sim. OUTROS PROCESSOS 1- HIBRIDISMO: é a união de palavras formadas com elementos de línguas diferentes. automóvel (grego e latim) Burocracia (francês e grego) Alcoômetro (árabe e grego) 2- REDUÇÃO OU ABREVIAÇÃO: é a formação de palavras novas pela redução de outras. Este processo ocorre geralmente por questão de economia ou por afetividade. Moto (motocicleta) Zé (José) Apê (apartamento) 3- SIGLA: é o emprego de iniciais de mais de uma palavra, formando uma nova. Exemplo: CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) 4 ONOMATOPEIA: é a formação de palavras com a intenção de reproduzir sons e ruídos da natureza. Tique-taque Zigue-zague Classes gramaticais Conceito: São diversas espécies de palavras da Língua Portuguesa, consideradas em sua significação, em suas variações gramaticais e nas funções que exercem na frase. VARIÁVEIS SUBSTANTIVO ADJETIVO ARTIGO NUMERAL PRONOME VERBO INVARIÁVEIS ADVÉRBIO INTERJEIÇÃO CONJUNÇÃO PREPOSIÇÃO 4

5 A bruxa é malvada. / As bruxas são malvadas. A menina inteligente apareceu de repente. / As meninas inteligentes apareceram de repente. Dois rapazes estavam ansiosos. / Duas mulheres estavam ansiosas. Meus amigos adoram esta casa. / Meu carro é mais bonito do que o seu. Eu almocei bobó de camarão. / Nós almoçamos bobó de camarão. Aqui fiz muitos amigos. / Aqui fizemos muitos amigos. Ufa! Já acabei de estudar. / Ufa! Já acabamos de estudar. Não fui à aula porque estava doente. / Não fomos à aula porque estávamos doentes. Morreu de amor. / Morremos de amor. ARTIGO E SEUS ASPECTOS Um bandido matou a mulher. O bandido matou a mulher. O jantar já pode ser servido. O ADJETIVO E O CONTEXTO Muitas vezes a posição do adjetivo em relação ao substantivo pode designar um determinado significado ou outro. Observe os exemplos abaixo: roupa cara(=valiosa) X caro amigo (=querido) menina triste (=infeliz) X triste deputado (ruim) homem pobre (=sem recursos financeiros) x pobre homem (=coitado) todo estado (=cada) x o estado todo (=inteiro) VERBO MODOS DO VERBO INDICATIVO: Indica certeza, um fato real, que pode pertencer ao presente, ao passado ou ao futuro; SUBJUNTIVO: Indica um fato hipotético, duvidoso, provável ou possível; IMPERATIVO: Indica ideias de mando, ordem, pedido, solicitação, súplica, convite ou conselho. 1- Eu passarei no concurso. (Indicativo) 2- É provável que eu passe no concurso. (Subjuntivo) 3- Passe no concurso! (Imperativo) ARTIGO PRONOME SUBSTANTIVO NUMERAL ADJETIVO ADVÉRBIO (causa, companhia,dúvida, finalidade, instrumento,lugar,matéria meio,modo, tempo,intensidade, assunto) Comi muito. Li muito ontem. Ela é muito bonita. OBSERVAÇÕES: EXERCÍCIOS DE CONCURSOS ACENTUAÇÃO 1- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser obrigatoriamente acentuada: a) publica. b) ironia. c) malefico. d) analise. 2- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser obrigatoriamente acentuada: a) acumulo. b) inicio. c) publico. d) ludico. 3- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser obrigatoriamente acentuada: a) fluido. b) calice. c) critica. d) esta. 4- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser obrigatoriamente acentuada: a) publico. b) critica. c) infancia. d) duvida. 5- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser obrigatoriamente acentuada: a) secretarias. b) estas. c) analises. d) estagios. e) criticas. 6- Os vocábulos prejuízo e países são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. ( ) CERTO ( ) ERRADO 7- Os vocábulos países e áreas são acentuados de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica. ( ) CERTO ( ) ERRADO ADVÉRBIO ADVÉRBIO VERBO 8- As palavras catástrofe e climática recebem acento gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes. ( ) CERTO ( ) ERRADO ADJETIVO 5

6 9- As palavras infalível (l.5) e caráter (l.31) possuem acentuação justificada pela mesma regra. São paroxítonas terminadas em l e r. ( ) CERTO ( ) ERRADO 10- A regra que justifica a acentuação da palavra papéis (l.12) é a de que são acentuados todos os vocábulos paroxítonos terminados em is. ( ) CERTO ( ) ERRADO 11- Sobre o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, marque a alternativa que corresponde à forma como a palavra em destaque deve ser escrita. A) São tropas de burros que vem do sertão B) São tropas de burros que vêm do sertão C) São tropas de burros que vém do sertão D) São tropas de burros que veem do sertão E) São tropas de burros que vêem do sertão 12- Assinale a alternativa que completa as lacunas de acordo com o novo acordo ortográfico: Os pais na tv que os desenhos animados grande influência sobre seus filhos, mas, também, que faz parte da infância. a) vêm, tem, crêm b) veem, tem, creem c) vem, tem, creem d) veem, têm, creem e) vêm, têm, creem 13- A palavra do texto que teve sua grafia alterada pelo mais recente acordo ortográfico é: a) mídias b) álcool c) trás d) estresse e) ideia GABARITO 1. C 8. Errado 2. D 9. Certo 3. B 10. Errado 4. C 11. B 5. D 12. D 6. Certo 13. E 7. Errado ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS / CLASSES GRAMATICAIS 1- Relacione as colunas: (1) composição por justaposição (2) composição por aglutinação (3) derivação prefixal (4) derivação sufixal (5) derivação parassintética (6) derivação regressiva (7) derivação imprópria (conversão) (8) abreviação ou redução (9) sigla (10) derivação prefixal e sufixal a) ( ) guarda-chuva b) ( ) girassol c) ( ) planalto (plano + alto) d) ( ) petróleo (petra + óleo) e) ( ) outrora (outra + hora) f) ( ) fidalgo (filho + de + algo) g) ( ) pernalta (perna + alta) h) ( ) embora (em + boa + hora) i) ( ) vinagre (vinum + acre) j) ( ) pontiagudo (ponta + agudo) k) ( ) desfazer l) ( ) infeliz m) ( ) lealdade n) ( ) felizmente o) ( ) infelizmente p) ( ) deslealdade q) ( ) desrespeitosamente r) ( ) empobrecer s) ( ) desalmado t) ( ) anoitecer u) ( ) estudo (estudar) v) ( ) combate (combater) w) ( ) luta (lutar) x) ( ) O jantar estava bom. y) ( ) Você fala bonito. z) ( ) O entardecer é lindo. aa) ( ) moto (motocicleta) bb) ( ) apê (apartamento) cc) ( ) metrô (metropolitano) dd) ( ) CNS (Companhia Siderúrgica Nacional) ee) ( ) ONU (Organização das Nações Unidas) ff) ( ) PT (Partido dos trabalhadores) 2- Assinale a alternativa que indica corretamente a classe gramatical da palavra destacada abaixo. Você não imagina o bem que isso me faz! a) Advérbio b) Adjetivo c) Substantivo d) Preposição 3- Assinale a alternativa que indica corretamente a classe gramatical da palavra destacada no trecho abaixo: Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes, se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. a) Substantivo. b) Adjetivo. c) Advérbio. d) Verbo. 4- Assinale a alternativa que indica, correta e respectivamente, as classes gramaticais das palavras destacadas no período abaixo. Não a vi hoje, mas mandei um recado a ela. a) artigo preposição b) pronome preposição c) preposição artigo d) pronome artigo 5- Assinale a alternativa que indica corretamente a classe gramatical da palavra destacada no trecho abaixo. Mas quando um homem de meia idade (qual será a inteira?) afirma o mundo mudou, o que está verdadeiramente querendo dizer? a) Adjetivo b) Numeral c) Advérbio d) Pronome 6- Considere a oração e as afirmações abaixo. A casa dele é o bar. I. Se o artigo definido fosse trocado pelo indefinido, não haveria alteração de sentido. II. Pode-se interpretar que ele passa muito tempo em bares. III. Usa-se o sentido literal das palavras. 6

7 Está correto o que se afirma somente em a) I b) II c) III d) I e II e) II e III 7- Os modalizadores são palavras ou expressões que indicam intenções e pontos de vista do enunciador. O termo em destaque é um exemplo de modalizador em: a) Considerando o maior aterro sanitário da América Latina b) tudo o que eu via c) a quantidade de lixo diante dos meus olhos era extremamente exagerada d) Além disso, percebi que não havia saneamento no local 8- Assinale a alternativa em que o plural do substantivo não está correto. a) Meu filho já ganhou muitos troféus em campeonatos de tênis. b) Temos que exigir nossos direitos de cidadãos. c) Ele trouxe pãezinhos caseiros. d) Para pagar a promessa, ele subiu os cinquenta degrais de joelhos. Texto para a questão 9 Os serviços de correios da Antiguidade padeciam de um grave problema. Era um serviço organizado pelo Estado para uso quase exclusivo do soberano e de seu aparato estatal. Ao homem comum o seu acesso era quase impossível. Isto começou a mudar, na Europa, no início do século XVI, fruto da grande corrente de renovação que sacudiu o continente. A principal transformação foi que o serviço de correios passou a ser acessível a todos, ou, ao menos, a todos os que pudessem pagar as tarifas relativamente caras. Verifica-se, assim, que o conceito de universalização do serviço postal é bem mais antigo do que alguns teóricos afirmam. Embora a organização dos serviços de correios tenha sido notável em alguns países, como na Itália, Alemanha, França e Áustria, somente pode-se dizer que realmente se universalizou na maioria dos países europeus no século XIX. Internet: < (com adaptações). 9- A substituição de todos os que (l.9) por todos aqueles que altera a informação original do período e provoca incorreção gramatical. ( ) CERTO ( ) ERRADO Texto para a questão 10 A Câmara dos Deputados brasileira aprovou, por 265 votos favoráveis e 61 contrários, a adesão da Venezuela ao MERCOSUL, bloco regional formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. O protocolo de adesão, assinado em julho de 2006, ainda precisa ser aprovado pelo Senado para entrar em vigor. Os congressos do Uruguai, da Argentina e da própria Venezuela já votaram pela entrada do país no MERCOSUL. A penas o Paraguai e o Brasil ainda não chancelaram o acordo. Dados da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional mostram que a entrada do país resultará em um bloco com mais de 250 milhões de habitantes área de 12,7 milhões de Km2, PIB superior a US 1 trilhão (aproximadamente 76% da América do Sul) e comércio global superior a USS 300 bilhões. O deputado Arnaldo Madeira argumentou que o ingresso da Venezuela no bloco pode ser prejudicial para a economia da região, devido à postura polêmica do atual presidente do país, Hugo Chávez. Nós temos hoje um forte antagonismo entre o presidente da Venezuela e vários parceiros da região e isso poderá dificultar a integração com outros blocos econômicos. Votamos contra por razões de ordem econômica e não ideológica, disse. Antônio Carlos Pannunzio lembrou ainda que a Venezuela deixou de cumprir diversos requisitos estabelecidos pelo protocolo de adesão. José Genoíno disse que o isolamento da Venezuela poderia levar a uma crise e a um fundamentalismo. A integração entre países é pluralista. Não podemos fazer um crivo ideológico sobre quem está na Presidência da República para realizar a integração, disse. Maria Clara Cabral. Foha de S. Paulo,18/12/ Nas duas ocorrências de superior a (L.13 e 15), a funciona como artigo definido. ( ) CERTO ( ) ERRADO GABARITO a) (1) v) (6) b) (1) w) (6) c) (2) x) (7) d) (2) y) (7) e) (2) z) (7) f) (2) aa) (8) g) (2) bb) (8) h) (2) cc) (8) i) (2) dd) (9) j) (2) ee) (9) k) (3) ff) (9) l) (3) 2. C m) (4) 3. B n) (4) 4. B o) (10) 5. B p) (10) 6. B q) (10) 7. C r) (5) 8. C s) (5) 9. ERRADO t) (5) 10. ERRADO u) (6) CONCORDÂNCIA NOMINAL ADJETIVO: Eu considero lindas as poesias. ADJETIVOS QUE INDICAM COR: Bolsas amarelas / azuis Bolsas creme/ rosa / violeta / telha / cinza / mostarda / ouro ATENÇÃO! Se os elementos que denotam cor são substantivos em sua origem ficarão invariáveis. ADJETIVOS COMPOSTOS: São aqueles compostos por 2 ou mais palavras. Apenas o último elemento varia. Calçados verde-escuros Calças azul-escuras CUIDADO! Calças azul-céu / verde-musgo / branco-gelo / branconeve / cinza-chumbo / amarelo-gema / amarelo-ouro / azul-pavão / azul-piscina EXCEÇÕES: Ficam invariáveis azul-marinho / azul-celeste Para realizar o plural de surdo-mudo, flexionamse os 2 elementos: surdos-mudos / surdas-mudas SUJEITO EM GRAU ABSOLUTO Atenção é válido x A atenção é válida x atenção válida 7

8 Entrada é proibido x A entrada é proibida x entrada proibida Tangerina é gostoso x A tangerina é gostosa x tangeria gostosa É proibido entrada nesse local x É proibida a entrada nesse local x É proibida nossa entrada nesse local VARIAM NORMALMENTE: MESMO, PRÓPRIO, TAL, EXTRA, JUNTO, QUITE, LESO, OBRIGADO, ANEXO, INCLUSO, NENHUM As alunas mesmas / próprias fizeram o exercício. Jamais negocie tais casas. O menino é tal qual o pai. / As meninas são tais qual a mãe. O condomínio cobrará cotas extras. Os namorados saem juntos. / As dançarinas dançam juntas. Estou quite com as minhas obrigações eleitorais. / Estamos quites com as nossas obrigações eleitorais. Lesa-pátria / leso-patrimônio Giovana disse muito obrigada. / Arthur disse muito obrigado. Envio-lhe anexas as fotos. / Envio-lhe anexos os documentos. / Segue em anexo a autorização. / Seguem anexos os formulários. / Segue anexo o formulário. As refeições estão inclusas no pacote. / O bilhete do parque está incluso. Nenhuns obstáculos impedirão a nossa posse. / As garotas não são nenhumas bobas. Atenção! Ele estudou mesmo para a prova. / Vocês são mesmo inteligentes. Quando o termo mesmo pode ser trocado por realmente, ficará invariável. Dica: aparece depois do verbo. QUANDO O ADJETIVO MODIFICA DOIS OU MAIS SUBSTANTIVOS Como adjunto adnominal: a característica pertence aos dois elementos. Concorda-se com o elemento mais próximo ou com os dois elementos. O sapato e o chinelo novo / novos O sapato e a bota nova / novos A sandália e a bota nova / novas Os sapatos e as sandálias novas / novos Se o adjetivo for colocado antes, concorda-se com o elemento mais próximo. Novo sapato e chinelo Novo sapato e bota Nova bota e sapato Novos sapatos e botas EXCEÇÃO! Com nomes próprios ou de parentesco, independente da posição, concordamos com todos os elementos. Os conhecidos Arthur e Giovana. Os espertos pai e filho. POSSÍVEL Visitei praias o mais belas possível. Visitei praias as mais belas possíveis. ATENÇÃO! Se não houver a presença do artigo, a expressão ficará invariável. Consuma chocolates tão gostosos quanto possível. SÓ / CARO / BARATO / BASTANTE / MEIO Só = sozinho ou somente Elas ficaram sós. Só os cidadãos poderão mudar o rumo do país. ATENÇÃO! A locução A SÓS é invariável. Uma conversa a sós resolverá o problema. CARO / BARATO: Poderão funcionar como advérbio de preço com os verbos custar, vender, comprar, pagar ou como adjetivo. A blusa custa caro / barato. A blusa não é cara / barata. BASTANTE: Poderá funcionar como advérbio (=muito), pronome indefinido (=muitos / muitas) ou adjetivo (=suficiente / suficientes). A aluna é bastante esforçada. Corri bastantes quilômetros. Li revistas bastantes. MEIO: Funcionará como advérbio (=um pouco) ou numeral (=metade). O concorrente está meio apreensivo. Leu meia página do resumo. PARTICÍPIOS: De regra geral, concordam. Cuidado apenas com as seguintes construções: ter / haver + particípio = invariável. Dada a orientação, os alunos começaram a prova. Dadas as instruções, os alunos começaram a prova. A aluna tinha / havia solicitado a anulação da questão. UM E OUTRO / NEM UM NEM OUTRO: Com tais expressões, usa-se o substantivo no singular e o adjetivo no plural. Experimentou um e outro sapato novos. Não disse nem uma nem outra notícia inesperadas. TERMOS INVARIÁVEIS: MENOS / ALERTA / SALVO / TIRANTE(=exceto) / EXCETO / PSEUDO / DE MODO QUE / DE MANEIRA QUE / DE FORMA QUE / DE SORTE QUE / POSTO QUE REGÊNCIA Regência Nominal: relação de um nome com seu complemento nominal. Na regência nominal, não há tantos desencontros entre a norma culta e a fala popular. Por isso, pode-se confiar na intuição. A seguir um quadro com alguns nomes e suas regências mais comuns: - alheio a, de - liberal com - ambicioso de - apto a, para - análogo a - grato a - bacharel em - indeciso em - capacidade de, para - natural de - contemporâneo a, de - nocivo a - contíguo a - paralelo a - curioso a, de - propício a - falto de - sensível a - incompatível com - próximo a, de - inepto para - satisfeito com, de, em, por - misericordioso com, para com - suspeito de - preferível a - longe de - propenso a, para - perto de - hábil em 8

9 Regência Verbal: relação de um verbo sobre seus complementos (OD, OI) e adjuntos adverbiais. Em alguns casos a variação de regência provoca uma alteração de sentido do verbo. REGÊNCIA É a relação da dependência entre o verbo e seus complementos. - NOMINAL (ADJETIVO) Fui NOCIVO A você.... (SUBSTANTIVO) Fizemos REFERÊNCIA A você. (ADVÉRBIO) Agiu FAVORAVELMENTE A você. - VERBAL Transitividade verbal ou predicação verbal A transitividade verbal ou predicação verbal tem como objetivo identificar o comportamento dos verbos, ou seja, verificar se eles necessitam ou não termos que completem o seu sentido. 1- VERBOS NOCIONAIS (significativos) ação, fenômeno e movimento VI, VTD, VTI ou VTDI 2- VERBOS RELACIONAIS (não -significativos) estado, mudança de estado ou qualidade- verbos de LIGAÇÃO Eu entreguei uma carta ao Fábio. 3- VERBO DE LIGAÇÃO: É aquele que estabelece uma ligação entre o sujeito e seu atributo ou característica (= predicativo), sendo chamado de relacional. João está alegre. Os seminaristas viraram padres. ATENÇÃO!! Os verbos não apresentam uma classificação única e estática. Dependem da frase em que eles estejam inseridos para que possamos avaliar a sua real transitividade. Observe os exemplos abaixo: Nunca cantei. Nunca cantei no chuveiro. Cantei para a minha namorada. Nunca cantei MPB no chuveiro. O verbo cantar altera a sua transitividade em cada uma das frases acima. Para que eu reconheça a transitividade, tenho que verificar o sentido do verbo e se existe ou não complemento após. OUTROS CASOS 1- AGRADAR Agradei aos idosos carentes. ( VTI = ser agradável a, satisfazer, contentar) Agradou os cabelos da menina. (VTD= acariciar, acarinhar) 2- ASPIRAR Aspiramos o ar da manhã. (VTD= inspirar, sorver, respirar) Aspiramos ao cargo público. ( VTI + preposição a =almejar, desejar, pretender) 3- ASSISTIR 1- VERBO INTRANSITIVO: É aquele que não necessita de um termo que complete o seu sentido. Correm os anos. A menina desapareceu entre os arbustos. Ricardo chegou animado ao luau. 2- VERBO TRANSITIVO É aquele que apresenta um termo que complete o seu sentido. - DIRETO: É aquele que precisa de um complemento sem preposição obrigatória. - INDIRETO: É aquele que precisa de um complemento com preposição obrigatória. Gisela comprou doces. Nós necessitamos de amor. - DIRETO E INDIRETO: É aquele que precisa de dois complementos: um sem preposição e com outro com preposição. Exemplo: Assistimos ao jogo de futebol. (VTI= ver, presenciar) Este assunto não assiste aos cidadãos. (VTI= caber,competir, pertencer de direito ou razão) Assistiu o paciente. (VTD= prestar socorro, dar assistência, ajudar, proteger) Assistiu ao paciente. ( VTI= prestar socorro, dar assistência, ajudar, proteger) Assisto em Realengo. (VI= morar, residir) 4- ATENDER Eu atendi o telefone / ao telefone. (VTD / VTI = complemento para coisa) Atendi o aluno / Atendi ao aluno. ( VTD / VTI = complemento para pessoa) Observação: Alguns estudiosos apontam o verbo atender, quando o complemento for coisa, como transitivo indireto apenas. Entretanto, nas provas de concurso, as duas formas são válidas. 9

10 5- CHAMAR Chamamos a menina. (VTD= pedir a presença, convocar) Agora veremos o 2 sentido do verbo chamar = apelidar, qualificar. Nesse caso, o verbo vem seguido de predicativo do objeto. Chamei-o covarde. (VTD) Chamei-o * de covarde. (VTD) Chamei-lhe covarde. (VTI) Chamei-lhe * de covarde. (VTI) *O uso da preposição é facultativo Todas as construções estão corretas. 6- CHEGAR / IR (VI com adjunto adverbial de lugar + preposição A) Fomos ao cinema. ( VI com adjunto adverbial de lugar + preposição A ) Cheguei ao teatro. ( VI com adjunto adverbial de lugar + preposição A ) 7- CUSTAR Custou-me dormir. / Dormir custou a mim. (VTI= ser difícil, ser custoso) A blusa custa 35 reais. ( VI= ter o valor de com adjunto adverbial de preço) OBS.: A gramática rejeita EU CUSTEI A DORMIR. Resido em Vila da Penha. ( VI com adjunto adverbial de lugar + preposição EM ) 11- PAGAR e PERDOAR Paguei as contas do mês. ( VTD= como complemento coisa ) Perdoou a dívida. (VTD= como complemento coisa ) Paguei ao funcionário. (VTI= como complemento pessoa ) Perdoou ao namorado. ( VTI= como complemento pessoa ) Paguei o salário ao funcionário. ( VTDI= aquilo que você perdoa =OD; a quem você perdoa = OI) Perdoei os erros ao amigo. (VTDI= aquilo que você perdoa =OD; a quem você perdoa = OI) Aquilo que você paga ou perdoa =OD A quem você paga ou a quem você perdoa = OI 12- PREFERIR - Não aceita expressões comparativas (do que, que) - Não aceita intensificadores (muito, mais, antes) Prefiro cinema a teatro. (VTDI) 13- QUERER Eu quero aos meus avós. (VTI= amar, estimar) Quero uma casa. (VTD= desejar para si) 8- ESQUECER e LEMBRAR Esqueci o nome dela. / Lembrei o nome dela. (VTD= NÃO PRONOMINAIS) Esqueci-me do nome dela. / Lembrei-me do nome dela. (VTI= PRONOMINAIS) Lembrei-os de fazer as tarefas. OBS.: Há ainda uma construção típica portuguesa: Lembram-me os bons momentos da infância. Esquecia-nos o passado. 9- IMPLICAR A falta de serviço implicou a sua demissão. ( VTD= acarretar) Lúcia implicava com os funcionários da empresa. (VTI= ter implicância, perturbar) 10- MORAR/ RESIDIR/ SITUAR - Usa-se preposição EM. Moro em Realengo. ( VI com adjunto adverbial de lugar + preposição EM ) 14- RESPONDER Respondi ao professor. (coisa ou pessoa) Respondi ao chamado. (coisa ou pessoa) Respondi a carta ao amigo. (VTDI= OD coisa; OI= pessoa) 15- VISAR Os gerentes visaram o cheque. (VTD = pôr visto) O caçador visou o leopardo. (VTD= mirar, apontar) Visaram à posição de chefia. (VTI= desejar, pretender) EXERCÍCIOS DE CONCURSOS CONCORDÂNCIA NOMINAL 1- Atinge toda a região e a si mesmo, pois o Equador é credor no âmbito do CCR, e a efetiva realização da ameaça de não honrar compromisso assumido o impedirá de receber aquilo que lhe é devido. No trecho acima há: a) sete artigos. b) seis artigos. c) cinco artigos. 10

11 d) quatro artigos. e) três artigos. 2- Observe os seguintes segmentos do texto: I... com que os negros e brancos sempre conviveram no Brasil ; II... conflitos entre negros beneficiados pelas cotas... III Quem é negro sabe... Os segmentos em que o vocábulo NEGRO pertence à mesma classe gramatical são: a) I II III ; b) I II; c) II III; d) I III. 3- Dentre os sintagmas abaixo, assinale aqueles em que, com a mudança deposição dos seus componentes, haveria alteração morfológica: A) um homem velho B) um alemão nazista C) um selvagem aluno D) dominação política E) um menor abandonado F) mal velho 4- O vocábulo destacado está em DESACORDO com o registro culto e formal da língua, quanto à flexão de gênero ou número, em a) Havia menas ilusões no seu comportamento. b) É necessário calma para falar do outro. c) Entre mim e você há divergências bastantes. d) Ela permanecia meio preocupada consigo mesma. e) Como falavam mal de todos, ficavam sós. 5- Segundo a norma culta, há ERRO de concordância na opção: (A) A revista custa caro. (B) Os funcionários estão meio descrentes. (C) As equipes devem estar sempre alerta. (D) Às faturas estão anexo as listas de preço. (E) Todos chegaram ao continente salvo ele. 6- Em qual das opções o vocábulo destacado tem o mesmo valor sintático e semântico que se vê em Aquele atleta faz mesmo jogadas desconcertantes? a) Mesmo em férias, não esquecia as lides do fórum. b) Ele mesmo apresentou a procuração requerida. c) Nada foi acrescentado, visto que apresentou no processo o mesmo documento. d) Mesmo juristas famosos não tinham parecer sobre tal inusitada questão. e) O advogado constituído pelo réu procurou mesmo descriminá-lo. 7- Nós providenciamos os papéis que enviamos às procurações. a) mesmos, anexos b) mesmos, anexo c) mesmas, em anexa d) mesmas, anexas e) mesmos, em anexos 8- Em que sentença a concordância segue os parâmetros da norma-padrão? a) Paguei a dívida e fiquei quites com minhas obrigações. b) A secretária disse que ela mesmo ia escrever a ata. c) Junto com o contrato, segue anexo a procuração. d) A vizinha adotou uma atitude pouca amistosa. e) Após a queda, a criança ficou meio chorosa. GABARITO REGÊNCIA 1. B 5. D 2. B 6. E 3. B / C / E 7. A 4. A 8. E 1- No período "Estamos nos referindo ao verbo bulingar" (parágrafo 3), o verbo "referir-se", do ponto de vista da regência, foi corretamente empregado, de acordo com a norma culta da língua. Nos períodos abaixo, do ponto de vista da regência, está INCORRETAMENTE empregado o verbo: A) Lembrei-os de que a prática de bullying é cruel e desumana. B) O diretor certificou-lhes de que não havia na escola prática de bullying. C) Esqueci-me do nome do aluno que bulingava os colegas. D) A solução do problema implicava um estudo mais apurado do caso. E) Na escola, ninguém se importava de haver casos de bullying. 2- Com a substituição do verbo em destaque no enunciado: o banimento das conclusões das pesquisas a que aludo ( 5), ocorre erro de regência verbal na seguinte alternativa: A) por que tanto me interesso. B) com as quais me defendo do despotismo feminino. C) sobre que costumo às vezes escrever. D) que me baseio, como machista incorrigível. E) a cujos resultados me refiro. 3- O que ocorre com o verbo esquecer que admite dupla regência ( nos esquecemos que (li nha 51) / nos esquecemos de que ), ocorre igualmente com todos os verbos da oração principal das frases seguintes, com EXCEÇÃO apenas daquele que se lê na alternativa: A) O governo insiste que / em que a reforma é urgente. B) Ele consente que / em que se adotem medidas de emergência. C) O prefeito avisou a população que / de que o perigo era iminente. D) Eu penso que / de que o Brasil está no caminho certo. E) Ela só se lembrava que / de que ainda não recebera a pensão. 4- Assinale a opção cuja regência do verbo apresentado é a mesma do verbo destacado na passagem Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de maior alcance... (l ). (A) Lembrar-se. (B) Obedecer. (C) Visar (no sentido de almejar). (D) Respeitar. (E) Chegar. 5- Assinale a opção em que há uso INADEQUADO da regência verbal, segundo a norma culta da língua. (A) É interessante a obra de Freyre com a qual a de Sérgio Buarque compõe uma dupla magistral. (B) É necessário ler estes livros nos quais nos vemos caracterizados. (C) Chico Buarque, por quem os brasileiros têm grande admiração, é filho de Sérgio Buarque. 11

12 (D) É tão bom escritor que não vejo alguém de quem ele possa se comparar. (E) Valoriza-se, sobretudo, aquele livro sob cujas leis as pessoas traçam suas vidas. 6- A frase que apresenta erro quanto à sintaxe da regência é: (A) Falta de atenção implica em erros. (B) Prefiro ler a ver televisão. (C) Assistimos a uma partida emocionante. (D) Todos visam a uma vida tranquila. (E) Perdoou ao filho a desobediência. 7- Os moradores são afáveis os visitantes. Os turistas ficam ansiosos conhecer a floresta. Todos são responsáveis essa natureza exuberante. Tendo em vista a regência nominal, as preposições que completam as frases, respectivamente, são: (a) a de com (b) com por com (c) com por por (d) para com a ante (e) ante a com 8- Quando alguém diz: Na TV, prefiro a uma partida de futebol uma disputa corrida de fórmula 1, está dizendo que: (a) adora ver uma partida de futebol pela TV; (b) nada o afasta da TV na hora de uma disputa corrida da fórmula 1; (c) entre os dois esportes tem preferência por uma corrida de fórmula 1; (d) tem preferência por um esporte coletivo ao invés do esporte individual; (e) prefere mais o futebol do que a fórmula Preferiam dormir... poder-se-ia completar esta frase, de acordo com a norma culta do seguinte modo: A)... do que trabalhar. B)... mais do que trabalhar. C)... a trabalhar. D)... antes do que trabalhar. 10-A situação se deparou o surpreendeu. Tendo em vista a regência verbal, a opção que completa corretamente a frase acima é: (A) a que. (B) com que. (C) de que. (D) para que. (E) sobre a qual. 11- Sendo o carnaval uma das festas mais gosto, achei preferível curtir os blocos do Rio de Janeiro viajar para a praia. a) Que à b) Que do que c) Das quais que d) De que a e) De que do que 12-No período... a energia que o corpo gasta para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funções básicas (metabolismo basal) cai dramaticamente..., substituindo-se o verbo assinalado por outro, respeitando-se as normas de regência verbal: (a)... a energia de que o corpo se utiliza para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funções básicas (metabolismo basal) cai dramaticamente... (b) (c) (d)... a energia que o corpo se serve para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funções básicas (metabolismo basal) cai dramaticamente a energia com que o corpo despende para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funções básicas (metabolismo basal) cai dramaticamente a energia de que o corpo consome para funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas funções básicas (metabolismo basal) cai dramaticamente com a qual ninguém deseja se identificar... a utilização da preposição COM antes do pronome relativo QUE se deve à regência cobrada pelo verbo IDENTIFICAR-SE. A alternativa em que houve erro num caso semelhante de regência é: a) da qual ninguém deseja afastar-se; b) contra a qual ninguém queria lutar; c) com a qual ninguém discordava; d) sem a qual ninguém podia sair; 14- De um modo geral, a mensagem da televisão assim como a da rádio visa a uma universalidade. Nesse trecho em prega-se o verbo VISAR. Dentre as frases abaixo, o referido verbo não é empregado segundo a norma culta em: (a) Nada há neste mundo a que não vise como prioritário. (b) A televisão visa a que se atinja a maior público possível. (c) Não se pode esperar que visemos ao bem de todos na mesma proporção. (d) Antes de efetuar o pagamento dos funcionários, visou aos cartões de ponto. 15-Assinale a alternativa em que há uso INADEQUADO da regência verbal, segundo a norma culta da língua: A) O psicólogo assistiu o paciente. B) Simpatizei-me com aquela criança. C) Prefiro cinema a teatro. D) O presidente abdicou o cargo. E) Ela queria muito aos avós. GABARITO Morfologia x Sintaxe 1) B 9) C 2) D 10) B 3) D 11) D 4) D 12) A 5) D 13) C 6) A 14) D 7) C 15) B 8) C PERÍODO SIMPLES (Morfologia) A minha professora de Copacabana é muito linda. (Sintaxe) A minha professora de Copacabana é muito linda. Ordem direta ou canônica Sujeito + verbo + OD/OI + Adjunto adverbial A ordem esperada do sujeito é a posição inicial; 12

13 O sujeito não se separa do predicado por sinais de pontuação; Sujeito não pode vir preposicionado e advérbio não pode ser sujeito. Ordem Indireta ou inversa A ordem indireta ou inversa ocorre quando um elemento ou mais de um elemento se desloca da seguinte ordem: Sujeito + verbo + OD/OI + Adjunto adverbial. Maria deu uma carta ao Caio ontem. Maria, ontem, deu uma carta ao Caio. Termos da análise sintática 1- TERMOS ESSENCIAIS (sujeito e predicado) 2- TERMOS INTEGRANTES (Objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva) 3- TERMOS ACESSÓRIOS (adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto) TERMOS ESSENCIAIS 1-Sujeito: O ser de quem se informa algo. 2-Predicado: A informação propriamente dita. 3- COMPLEMENTO NOMINAL: É o termo preposicionado que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). Temos necessidade de amor. Sou útil às reformas públicas. Agiu favoravelmente ao insulto. 4- AGENTE DA PASSIVA: É o termo preposicionado que indica quem realizou a ação verbal na voz ativa. O pedreiro construiu a casa. A casa foi construída pelo pedreiro. Construiu-se a casa. Nos exemplos anteriores, temos reescritura de frases. No primeiro caso, existe a voz ativa, pois o sujeito o pedreiro construiu a casa. É o agente do processo. Já na frase 2, temos a estrutura da voz passiva analítica, pois o sujeito a casa sofreu a ação da construção. Além disso, para formar tal voz usa-se o verbo ser ou estar (no mesmo tempo e modo verbal) + outro verbo no particípio. Por fim, temos também a voz passiva sintética, pois se faz o uso da partícula SE, chamada de partícula apassivadora. PREDICATIVO Do sujeito; Do objeto. O predicativo é uma característica que poderá ser atribuída ao sujeito (predicativo do sujeito) ou ao objeto (predicativo do objeto). EXEMPLO: Aquele avião SUJEITO decolou ontem. PREDICADO A menina está contente. O diretor nomeou Elisa bailarina. Identificação do sujeito Para saber qual termo exerce a função de sujeito, primeiramente, identifica-se o verbo da oração. Em seguida, podem ser realizadas duas perguntas ANTES do verbo: o quê? Para coisas ou quem? Para pessoas. VERBO + QUEM ou O QUÊ? = SUJEITO Existem alguns verbos que propiciam normalmente, o uso do predicativo do objeto. São eles: achar, chamar, considerar, eleger, intitular, julgar, nomear, tachar. TERMOS ACESSÓRIOS 1- ADJUNTO ADNOMINAL: É o termo que se refere ao substantivo, determinando-o, especificando-o. Exemplo: Panela de barro. TERMOS INTEGRANTES 1- OBJETO DIRETO: É o termo que completa o sentido do verbo sem preposição obrigatória. Exemplo: Encontrei a minha amiga ontem. 2- OBJETO INDIRETO: É o termo que completa o sentido do verbo com preposição obrigatória. Exemplo: Necessito de carinho. 2- ADJUNTO ADVERBIAL: É o termo que se liga ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio, indicando circunstância. Ela é muito bonita. Saímos com os nossos amigos. 3- APOSTO: É um termo que se liga ao nome com a função de explicar, esclarecer, identificar, resumir, enumerar, fazer referência a uma oração, distribuir, dar nome. Shakespeare, dramaturgo inglês, nasceu em explicativo A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação. enumerativo 13

14 Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo está na base de um país melhor. resumitivo ou recapitulativo Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa. distributivo O poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão simples e temática profunda. especificativo O menino é muito inteligente, o que todos percebiam. aposto em referência a uma oração Vocativo É um termo de natureza exclamativa que indica chamamento, invocação. Está sempre entre vírgulas. Exemplo: Meninos, estudem para a prova. PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA Coordenação e Subordinação COORDENAÇÃO Colocação de estruturas (simples ou oracionais) independentes uma da outra sintaticamente; Uma oração não é constituinte da outra; COORDENAÇÃO SUBORDINAÇÃO Subordinação de termos (simples ou oracionais) dependentes; Construção de estruturas em que um termo se subordina a outro e funciona como constituinte de outro; Subordinação de termos (simples ou oracionais) dependentes; Construção de estruturas em que um termo se subordina a outro e funciona como constituinte de outro; ESTUDO DAS ORAÇÕES ASSINDÉTICA (sem conjunção) SINDÉTICA (com conjunção) SUBORDINAÇÃO - Oração subordinada Substantiva - Oração subordinada Adjetiva - Oração subordinada Adverbial ORAÇÃO (APRESENTA E NUNCIADO VERBAL) SUBORDINADA (TERMO DE UMA ORAÇÃO PRINCIPAL) SUBSTANTIVA (TERMO SUBSTANTIVO DE UMA ORAÇÃO PRINCIPAL) CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBSTANTIVAS SUBJETIVA Funciona como sujeito de outra oração. OBJETIVA DIRETA Funciona como objeto direto de outra oração. OBJETIVA INDIRETA Funciona com objeto indireto de outra oração. COMPLETIVA NOMINAL Funciona como complemento nominal de termo da outra oração. PREDICATIVA Funciona com predicativo de uma outra oração. APOSITIVA Funciona com aposto de uma outra oração. 1- SUBJETIVA a) Verbo na 3ª pessoa do singular (convir, cumprir, importar, urgir,acontecer, parecer, etc.) seguidos de QUE, SE ou de INFINITIVO. Ex.: Convém que todos estudem. b) Expressões na voz passiva: sabe-se, soube-se, diz-se, conta-se, é sabido, estava decidido, etc. Ex.: Diz-se que era imprescindível a verdade. c) Verbo de ligação mais predicativo: é bom, é conveniente, está claro, etc. Ex.: É conveniente que estude mais. 2- OBJETIVA DIRETA Ex.: A menina disse que todos farão os exercícios. 3- OBJETIVA INDIRETA Ex.: Necessitamos de que todos digam a verdade. 4- COMPLETIVA NOMINAL Ex.: Temos necessidade de que nunca nos deixe. 5- PREDICATIVA Ex.: O importante é que prestes muita atenção. 6- APOSITIVA Ex.: Só te peço uma coisa: que fiques parado. A mulher contou-nos seu desejo: ficar rica. Ensino-lhe o segredo com uma condição, que não o revele a ninguém. Observação: Geralmente, vêm depois de dois-pontos ou, mais raramente, entre vírgulas. OBSERVAÇÕES: EXERCÍCIOS DE CONCURSOS PERÍODO SIMPLES 1-.. quando vierem as cheias... O segmento em destaque exerce na frase acima a mesma função sintática que o elemento grifado exerce em: a)... todos fogem diante dele... b)... as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e por Deus... c)... mas deixa a nosso governo a outra metade... d)... sem poder contê-lo minimamente... e)... só resta aos homens providenciar barreiras e diques... 14

15 Texto Não há personagem mais criticado na sociedade que o político. De fato, os políticos são, muitas vezes, responsáveis por diversas mazelas sociais. Mas uma coisa não deve ser esquecida: são os cidadãos que elegem seus representantes, o que lhes dá o poder de premiar os melhores e punir os piores. Fernando Abrucio. Porque o eleitor deve mudar a forma de votar. In:Época,11/8/2008. P.56 (com adaptações) 2- Na linha 1, caso o termo personagem estivesse empregado no plural, a forma verbal há deveria ser substituída pela 3ª pessoa do plural. ( ) CERTO ( ) ERRADO 3- "Há tantas famílias querendo adotar bebês"; a alternativa abaixo que substitui INCORRETAMENTE a forma do verbo haver é: (A) pode haver; (B) deve haver; (C) podem existir; (D) há de haver; (E) deve existir havia um templo.... Como ficaria este segmento do texto no plural? a) haviam uns templos b) haviam templos c) havia uns templos d) houveram uns templos e) houveram templos 5- Os termos grifados NÃO exercem a função de sujeito da oração apenas em: a) Segue em anexo o documento. b) Aprovado, disse enfaticamente o magistrado. c) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou os dados em sua sede. d) Há dois ovos no ninho. e) A brusca mudança indica preocupação com o nível de crescimento econômico. 6- No trecho: "Se eu convencesse Madalena de que ela não tem razão... Se lhe explicasse que é necessário vivermos em paz... ", os verbos destacados são, respectivamente": a) transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto, transitivo indireto. b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo direto e indireto, intransitivo. c) transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto, intransitivo. d) transitivo direto e indireto, transitivo direto, intransitivo, transitivo indireto. e) transitivo direto, transitivo direto, intransitivo, intransitivo. 7- Em...saibamos ensinar aos alunos o mais elementar,... (3º ), o verbo destacado é: a) Transitivo direto. b) Transitivo indireto. c) Intransitivo. d) De ligação. e) Transitivo direto e indireto. GABARITO 1) A 5) D 2) ERRADO 6) B 3) E 7) E 4) C ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 1) Classifique as orações em destaque. a) A virtude das mulheres é que elas nunca mentem. b) A verdade é que ele não gosta do emprego. c) Ele fez questão de que nos retirássemos. d) Ele ficou com medo de que eu revelasse seu segredo. e) O time precisava de que toda a torcida esperasse. f) Ele sempre quer a mesma coisa: que a sua presença seja notada. g) Os homens sempre se esquecem de que não são o sexo frágil. h) Ele tinha medo de que revelassem seus segredos. i) Não duvide de que ela seja capaz de denunciá-lo. j) Não se esqueçam de que os convidados deverão chegar ao meio-dia. k) Adolfo tinha certeza de que havia cometido um engano. l) Esperava-se que todos comparecessem à reunião. m) Os professores esperavam que todos comparecessem à reunião. n) A minha esperança era que ele voltasse ainda hoje. 2- Seria mantida a correção gramatical do período É fato que os números absolutos impressionam (L.11-12), caso a preposição de fosse inserida imediatamente antes da conjunção que. ( ) CERTO ( ) ERRADO 3- No trecho É verdade que a CE vem desenvolvendo novas formas políticas (L.21-22), o emprego da forma verbal singular É justifica-se pelo fato de essa forma verbal não ter sujeito explícito. ( ) CERTO ( ) ERRADO 4- "Já era noite. Parecia viável que todos entendessem que, naquele momento, deviam-se lembrar de que nada é eternamente assim. Mas nada acontecia. A verdade é que todos estavam extasiados e certos de que não há prazeres no mundo. As orações destacadas são, respectivamente, subordinadas substantivas: a) subjetiva, subjetiva, subjetiva e completiva nominal. b) subjetiva, objetiva direta, subjetiva e completiva nominal. c) objetiva direta, subjetiva, predicativa e objetiva indireta. d) subjetiva, objetiva indireta, predicativa e completiva nominal. e) objetiva direta, objetiva indireta, predicativa e objetiva indireta. 5- Assinale a alternativa em que a oração destacada é uma subordinada completiva nominal. a) Este é o relatório de que lhe falei ontem. b) Lembraram-se de que a reunião fora adiada. c) Insisto em que partas logo. d) Espalhou-se a notícia de que ele chegou. 6- A alternativa em que se encontra uma oração subordinada substantiva objetiva direta iniciada com a conjunção se é: a) Só obteremos a aprovação se tivermos encaminhado corretamente os papéis. b) Haverá racionamento de águas em todo o país, se persistir a seca. c) Se um deles entrasse, todos exigiriam entrar também. d) Queria saber dos irmãos se alguém tinha alguma coisa contra o rapaz. 7- "Mas o fato é que transparência deixou de ser um processo de observação cristalina para assumir um discurso de políticas de averiguação de custos engessadas que pouco 15

16 ou quase nada retratam as necessidades de populações distintas."(l.3-7) A oração grifada no trecho acima classificase como: a) subordinada substantiva predicativa. b) subordinada adjetiva restritiva. c) subordinada substantiva subjetiva. d) subordinada substantiva objetiva direta. e) subordinada adjetiva explicativa. 8- Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência (5. parágrafo) No fragmento acima, as orações de identificar e se existe uma tendência são, respectivamente, a) oração subordinada substantiva objetiva direta e oração subordinada substantiva objetiva direta. b) oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta. c) oração subordinada substantiva objetiva indireta e oração subordinada adverbial condicional. d) oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada adverbial condicional. e) oração subordinada substantiva objetiva indireta e oração subordinada substantiva objetiva direta. GABARITO Questão 1 a) Oração subordinada substantiva predicativa b) Oração subordinada substantiva predicativa c) Oração subordinada substantiva completiva nominal d) Oração subordinada substantiva completiva nominal e) Oração subordinada substantiva objetiva indireta f) Oração subordinada substantiva apositiva g) Oração subordinada substantiva objetiva indireta h) Oração subordinada substantiva completiva nominal i) Oração subordinada substantiva objetiva indireta j) Oração subordinada substantiva objetiva indireta k) Oração subordinada substantiva completiva nominal l) Oração subordinada substantiva subjetiva (o se é P.A.) m) Oração subordinada substantiva objetiva direta n) Oração subordinada substantiva predicativa 2) Errado 3) Errado 4) D 5) D 6) D 7) A 8) B PERÍODO COMPOSTO CONJUNÇÃO É a palavra ou locução invariável que liga orações ou termos semelhantes da mesma oração. ANÁLISE DO QUE Todos os alunos disseram que passarão no concurso. Os alunos que estudam passarão no concurso. CONJUNÇÕES - COORDENATIVAS - SUBORDINATIVAS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS São aquelas que ligam orações independentes sintaticamente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. 1- ADITIVAS 2- ADVERSATIVAS 3- ALTERNATIVAS 4- CONCLUSIVAS 5- EXPLICATIVAS 1- ADITIVAS : ligam orações ou palavras,expressando relação de soma, adição ou acrescentamento. Conjunções: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Ex.: Vou e já volto. Ela entrou na sala e dirigiu-se aos alunos. 2- ADVERSATIVAS: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste/oposição ou ideia de ressalva/restrição. Conjunções: mas, porém, todavia,contudo,entretanto, no entanto, não obstante. Expressão coloquial = só que Ex.: Estudei muito, no entanto não passei. A estudante fará o intercâmbio, mas necessita da bolsa de estudos da faculdade. 3- ALTERNATIVAS: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou exclusão/escolha. Conjunções: ou, ou...ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja. Ex.: Ora age com calma, ora trata a todos com muita aspereza. Ou irei eu ou ele, ao evento. 4-CONCLUSIVAS: ligam orações ou palavras,expressando relação de conclusão ou consequência. Conjunções: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, dessarte, destarte, desse modo. Ex.: Estudou muito, logo passou. São todos pobres, portanto não devem ter esses luxos. 5-EXPLICATIVAS: ligam orações ou palavras,expressando relação de explicação, justificativa. Conjunções: que, porque,pois, porquanto. Ex.: Deve ter chovido, porque o chão está molhado. Não chore, porque dias melhores virão. Dica!! Depois de um verbo no modo imperativo, explica-se algo. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS É a palavra ou locução conjuntiva que liga duas orações, sendo uma delas dependente da outra. A oração que é introduzida pelas conjunções subordinativas é chamada de oração subordinada. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS: indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. Nós saímos cedo. Nós saímos quando era cedo. 1) Causais: introduzem uma oração que é causa, motivo, razão da ocorrência da oração principal. Conjunções: porque, que, como (= porque), pois que, uma vez que, visto que, porquanto, já que etc. 16

17 Ex.: A aula foi interrompida porque faltou luz. OBS.: Causa é um fato que faz com que outro ocorra. Na linha do tempo, a causa acontece primeiro. Toda causa tem um efeito / consequência. 2) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência, o efeito da principal. Conjunções: de sorte que, de modo que, de forma que, sem que (= que não), que(tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada,tanto, tamanho) etc. Ex.: O professor falou tanto que ficou rouco. 3) Concessivas : introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. Conjunções: ainda que, apesar de que, embora, mesmo que, conquanto, se bem que, por mais que, posto que etc. Ex.: Amanhã haverá aula embora seja sábado. 4) Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para a ocorrência da principal. Conjunções: se, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que, caso etc. Ex.: Iremos ao clube se não chover. 5) Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. Conjunções: conforme, como (= conforme), segundo, consoante etc. Ex.: Tudo terminou conforme tínhamos visto. 6) Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade, o objetivo ou a intenção com que se realiza a principal. Conjunções: para que, a fim de que, porque (= para que), que etc. Ex.: Estudou muito para que fosse aprovado. 7) Proporcionais: expressa uma proporção entre duas coisas, fatos ou situações, de forma que a alteração em uma implica também alteração na outra. que e as combinações quanto mais... (mais), quanto mais... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos) etc. Ex.: A inundação aumentava à medida que subiam as águas. 8) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. Conjunções: quando, enquanto, assim que, logo que, todas as vezes que, desde que, depois que, sempre que, mal (= assim que) etc. Ex.: O rapaz ficou pálido quando viu a noiva. 9) Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal. Conjunções: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, tal, qual, tal qual, que (combinado com menos ou mais) etc. Ex.: Nada dói muito como o sorriso triste de uma criança. Atenção! É comum haver a supressão do verbo nas orações comparativas, sendo o mesmo da oração anterior. Diferenças: expressam ideias distintas. (CAUSA EXPLICAÇÃO) Não foi à escola porque estava doente. Entre, porque o filme já começou. Deve ter chovido, porque o chão está molhado. O evento foi interrompido porque faltou luz. PARÁFRASES ÁREA SEMÂNTICA DE OPOSIÇÃO Conjunções coordenativas adversativas: Mas, porém, contudo, todavia,entretanto, no entanto, senão, não obstante, etc. Conjunções subordinativas adverbiais concessivas: Embora, se bem que, ainda que, posto que, conquanto, em que pese, muito embora, mesmo que, mesmo assim, enquanto, ao passo que, etc. SIMULAÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA Mas..., o conectivo sublinhado pode ser substituído por: a) Que b) Se c) Entretanto d) Embora SIMULAÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA Mas..., o conectivo sublinhado pode ser substituído por: a) Que b) Se c) Para que d) Embora ÁREA SEMÂNTICA DE CONSEQUÊNCIA/ CONCLUSÃO Conjunções coordenativas conclusivas: Logo, pois (depois do verbo),portanto, por conseguinte, por isso, assim, então, etc. Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas: Que (depois de tão, tal, tamanho, tanto), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, etc. SIMULAÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA Logo..., o conectivo sublinhado pode ser substituído por: a) Conquanto b) Quando c) Portanto d) De sorte que SIMULAÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA Logo..., o conectivo sublinhado pode ser substituído por: a) Conquanto b) Quando c) Pois d) De sorte que ORAÇÃO ADJETIVA A partir de agora, passaremos a estudar as orações adjetivas. - Exercem a função sintática de adjunto adnominal; - Vêm introduzidas por pronome relativo. O aluno estudioso merece vencer na vida. O aluno que é estudioso merece vencer na vida. PRONOME RELATIVO São os pronomes que substituem os nomes que os antecedem na frase, evitando que seja repetida uma palavra da oração anterior. EXPLICAÇÃO X CAUSA Semelhanças: possuem, em geral, os mesmos conectores (porque, pois antes do verbo, porquanto, pois que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, etc.) 17

18 No livro, encontrei explicações. Essas explicações me pareceram suficientes. No livro, encontrei explicações que me pareceram suficientes. MAIS EXEMPLOS: Conheço o aluno. O aluno passou no concurso. Conheço o aluno passou no concurso. Conheço o aluno. A irmã do aluno passou no concurso. Conheço o aluno irmã passou no concurso. USO DOS PRONOMES RELATIVOS As orações adjetivas conectivas iniciam-se por pronome relativo que, além de marcar a subordinação, exerce uma função sintática da oração a que pertence. QUE, O QUAL (e flexões): É usado quando o antecedente for coisa ou pessoa; QUEM: É usado quando o antecedente for pessoa. Sempre antecedido de preposição; CUJO (e flexões): É empregado com ideia de posse. Está entre dois substantivos indicando ideia de posse. Referese a um elemento antecedente, mas concorda com o subsequente. Não se admite artigo. ONDE: É usado quando o antecedente indica lugar. ONDE X AONDE X DE ONDE (DONDE) Em a de Atenção! Podem ser usados os seguintes sinais de pontuação: vírgulas, travessões ou parênteses. 1) ADJETIVA RESTRITIVA: Restringe e limita a significação do antecedente. Não é possível suprimir da frase, já que acrescenta um elemento indispensável ao sentido. As regiões que produzem laranjas tiveram problemas com o frio. Toda comida que é fresca é mais saborosa. 2) ADJETIVA EXPLICATIVA : Esclarece e acrescenta uma explicação para o antecedente. Funciona como uma espécie de informação acessória, podendo ser suprimida sem prejudicar o sentido da frase. As pessoas, que são batalhadoras, merecem vencer na vida. O leão, que é um animal selvagem, atacou o domador. Os vestidos cujas cores eram mais atraentes foram vendidos logo. Aquela é a livraria de cujo atendimento gosto. REGÊNCIA COM RELATIVO Os pronomes relativos virão precedidos (regidos) de preposição se a regência assim determinar. Esta é a bota que sempre gostei. Estas são as regras que todos devem obedecer. Aquela é a garota que simpatizo. Aquela é a garota que fiz referência. Onde você está? Aonde você vai? De onde você veio? Esta é a repórter Essa é a repórter Essa é a banda cujo depoimento duvidei. cujo depoimento duvidei. que tenho simpatia. HORA MUSICAL NX ZERO PARALAMAS DO SUCESSO CIDADE NEGRA LOBÃO MOLEJO FUNK O menino cujos olhos gosto ainda não voltou. A mensagem que preciso é a esperança. Atenção!! A preposição virá antes do pronome relativo. OBSERVAÇÕES: EXERCÍCIOS DE CONCURSOS ORAÇÃO ADVERBIAL E ORAÇÃO COORDENADA A lentidão e os congestionamentos são parte da realidade dos centros urbanos. Fazer o trânsito fluir, 18

19 porém, é um quebra-cabeça complexo. No Brasil, o desafio envolve muitas variáveis, desde o número crescente da frota de veículos e a precariedade dos transportes públicos até o comportamento dos motoristas ao volante. Enquanto os especialistas analisam o assunto na tentativa de apontar soluções para o problema, o Psicólogos do Trânsito, um grupo de jovens paulistanos, decidiu levar bom humor à rua, mostrando que um simples gesto pode melhorar o caos do trânsito. 1- No quarto período do primeiro parágrafo, a conjunção Enquanto (R.6) introduz oração de valor consecutivo. ( ) CERTO ( ) ERRADO É um erro buscar o crescimento pelo crescimento, sem levar em conta os seus efeitos mais amplos e as suas consequências. É necessário ponderar, entre outros fatores, o impacto ambiental. É fundamental também usar os frutos do crescimento, para aprimorar a qualidade de vida da população de maneira abrangente, e não apenas para favorecer certos grupos. Precisamos prestar atenção em como podemos tirar o melhor proveito do enriquecimento do país. Sou contra o crescimento pelo crescimento, e ofereço todas as minhas críticas àqueles que são a favor. Entretanto, àqueles que não buscam nenhum crescimento, como é o caso da Europa hoje em dia, minhas críticas são ainda mais severas. Adam Smith estava certo quando observou que o crescimento aumenta a renda da população e, assim, amplia a capacidade das pessoas de ter acesso a melhores condições de vida. Estava certo também quando disse que o crescimento gera os recursos atividades essenciais. 2- O advérbio assim (R.14) resume e retoma a ideia expressa na oração anterior àquela em que se insere. ( ) CERTO ( ) ERRADO O aumento da população, o crescimento econômico e a sofisticação das relações sociais requerem mais serviços públicos, de maior qualidade e crescente complexidade. Para fazer frente a essas demandas, o dimensionamento adequado da força de trabalho no setor público é condição necessária, mas não suficiente. Elas requerem que o Estado atente também para a qualificação de uma força de trabalho às voltas com questões cada vez mais complicadas. O desafio é a construção de um Estado inteligente. A tese do inchaço da máquina pública e da consequente necessidade de redução do tamanho do Estado no Brasil merece uma análise mais aprofundada. É fato que os números absolutos impressionam. Sendo um país de dimensões continentais e com uma das cinco maiores populações do mundo, é natural que o Brasil conte com uma quantidade expressiva de servidores públicos. Ciente de que não houve explosão do quantitativo de servidores no Poder Executivo federal, porém convencido de que novas autorizações de ingresso devem ser feitas de forma criteriosa, o governo federal vem buscando conferir maior racionalidade à gestão de pessoas no serviço público, atentando para as necessidades mais prementes de áreas que implementam programas fundamentais para o país e esforçando-se para profissionalizar cada vez mais a gestão pública. Marcelo V. E. de Moraes et al. O mito do inchaço da força de trabalho do Executivo federal. Internet: < (com adaptações). 3- No último período do texto, o conectivo e (R.22) liga duas orações que expressam modos pelos quais o governo federal vem buscando conferir maior racionalidade à gestão de pessoas no serviço público (R.19-20). ( ) CERTO ( ) ERRADO Em geral, os homens de ciência escrevem realmente como todos pensam que eles devem escrever sempre. O estilo é diferente, e o sábio em regra é um colecionador seco de fatos nus e crus. Aqui e ali, encontram-se homens grandemente dotados para a literatura que foram devotos da ciência, mas isso não pode suprimir o fato incontestável de que a maior parte dos cientistas mal tem uma centelha de sentimento artístico e de que a grande massa dos escritos científicos é dolorosamente desprovida de mérito literário. Mais até, a maior parte dos grandes clássicos da literatura científica deve sua reputação ao assunto mais do que à maneira como o trata, e, portanto, não faz propriamente obras de arte. É longa a lista dos escritos que entram nessa categoria e que, pondo-se de parte o grau variável do seu mérito artístico, devem ser incluídos entre as grandes obras do gênio humano, em razão da enorme influência que exerceram no progresso do pensamento e da própria civilização. Assim, os vários escritos científicos de Aristóteles forneceram o que parecia a última palavra em quase todos os ramos do conhecimento humano durante cerca de cem gerações de adeptos. A descrição dos entes que povoaram sucessivamente o globo, e que não deixaram da sua existência outra recordação além de ocasionais vestígios fósseis, foi-nos apresentada pela primeira vez nas Ossamenta Fossiles, de Cuvier. A origem dessas populações sucessivas, esboçada por Lamarck em 1809, foi cabalmente explicada meio século mais tarde em A Origem das Espécies, de Darwin. Entre tantas outras, cada uma dessas obras marcou uma época e há de permanecer eternamente famosa em consequência do muito que adiantou o nosso saber, embora muitas delas, como a última citada, não estejam ao alcance de grande parte dos leitores instruídos, em razão da intrínseca natureza das questões tratadas. Henry Smith Williams. A literatura na ciência. Internet: < (com adaptações). 4- Seriam mantidos o sentido original do texto e sua correção gramatical caso o vocábulo Assim (R.18) fosse substituído por Porquanto. ( ) CERTO ( ) ERRADO Assistimos à dissolução dos discursos homogeneizantes e totalizantes da ciência e da cultura. Não existe narração ou gênero do discurso capaz de dar um traçado único, um horizonte de sentido unitário da experiência da vida, da cultura, da ciência ou da subjetividade. Há histórias, no plural; o mundo tornou-se intensamente complexo e as respostas não são diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de um curso único para a história, os projetos humanos têm um assentamento inicial que já permite abrir o presente para a construção de futuros possíveis. Tornar-se um ser humano consiste em participar de processos sociais compartilhados, nos quais emergem significados, sentidos, coordenações e conflitos. A complexidade dos problemas desarticula-se e, precisamente por essa razão, torna-se necessária uma reordenação intelectual que nos habilite a pensar a complexidade. Dora Fried Schnitman Introdução: ciência, cultura e subjetividade. In: Dora Fried Schinitman (Org.) Novos paradigmas, cultura e subjetividade. p.17 (com adaptações) 5- Julgue a assertiva a seguir: A relação que a oração iniciada por e as respostas (l.7) mantém com a anterior mostra que a função da conjunção e corresponde à função de por isso. ( ) CERTO ( ) ERRADO 19

20 Envenenamentos de crianças por produtos de limpeza e de higiene pessoal ou intoxicações medicamentosas de adultos são mais comuns do que se imagina. Dados do MS coletados em 2006 e compilados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico- Farmacológicas (SINITOX), ligado á Fundação Oswaldo Cruz mostram que, em 2006, foram registrados casos de intoxicação humana em 30 dos 37 centros de informação e assistência toxicológica em atividade no país, com um total de 488 óbitos. Em 2005, o número de intoxicações foi de em 28 dos 34 centros, com 456 óbitos. Dos quase 108 mil casos registrados em 2006, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos que causaram intoxicações em seres humanos, com 30,5% das ocorrências. Em seguida, vem as intoxicações por animais peçonhentos, sobretudo escorpiões (19,9%), e p or produtos sanitários de uso doméstico (11%). Para a coordenadora do SINITOX, uma das conclusões dessa pesquisa é que há cultura de exagero no consumo e uso de medicamentos, o que traz sérias consequências, como o acúmulo e o armazenamento excessivo e desnecessário de medicamentos em casa. Acredito que todos possam fazer uma reflexão diante disso: 28,6% das intoxicações por medicamentos ocorridas com crianças são acidentais, portanto, poderiam ser evitadas, observa a coordenadora. 6- O termo portanto (l. 25) estabelece uma relação adversativa entre as informações da oração que o precede e as da oração subsequente. ( ) CERTO ( ) ERRADO 7- Leia os segmentos a seguir: Três jovens como eles. (l. 6) Como o brasileiro em geral lê pouco... (l. 8) Ler os símbolos da cidade e entende-los é como ler um livro... (l. 22/23) A conjunção sublinhada nos segmentos acima tem valor semântico, respectivamente, de: a) conformidade / comparação / causa b) causa / conformidade / comparação c) comparação / causa / conformidade d) causa / comparação / conformidade e) comparação / causa / comparação e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca... ; a oração grifada traz uma ideia de: a) Causa. b) Consequência. c) Condição. d) Conformidade. e) Concessão. 9- Não é fácil encontrar a medida certa, já que é tênue... (L.19) a conjunção em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de sentido por: a) mas b) contudo c) mesmo que d) visto que e) logo 10- Em...sem medo, mas séria, com dignidade. (l. 6), a conjunção sublinhada tem valor semântico de: a) adição b) alternância c) conclusão d) explicação e) oposição 11- O conectivo sublinhado estabelece relação de conclusão no fragmento: a)...desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades dos seres humanos da atualidade, sem comprometer a capacidade do planeta para atender às futuras gerações. Portanto, é o desenvolvimento que não esgota os recursos... (l. 6/10) b)...consideravam inviável incluir grandes programas de conservação ambiental em seus programas nacionais, pois acreditavam que a poluição e a deterioração ambiental eram consequências inevitáveis do desenvolvimento industrial. (l. 19/22) c) Na prática, se não houver a conscientização e o reconhecimento da importância do desenvolvimento sustentável, sua complexidade e o interrelacionamento de seus pilares... (l. 38/40) d)...visando à preservação do meio ambiente, ainda que questões como essas esbarrem nos interesses de poderosos grupos econômicos. (l. 44/46) e) Para que se evite que isso ocorra, os estilos de vida deas nações ricas e a economia mundial têm de ser reestruturados... (l. 43/44) GABARITO ORAÇÃO ADJETIVA 1) ERRADO 7) E 2) CERTO 8) E 3) CERTO 9) D 4) ERRADO 10) E 5) CERTO 11) A 6) CERTO 1- No Brasil, os tribunais de contas são entes autônomos, independentes e constitucionalmente instituídos sem qualquer vínculo de subordinação aos poderes da República que fornecem auxílio operacional, técnico e especializado ao Poder Legislativo e cujas decisões, de natureza administrativa, não têm caráter jurisdicional, permanente.(...) A partícula que (R.4) poderia ser corretamente substituída por aos quais. Nesse caso, a preposição é exigida pela presença, na oração, da forma verbal fornecem (R.4) e o emprego do plural é obrigatório porque o pronome retoma poderes da República (R.3). ( ) CERTO ( ) ERRADO 2- Cada período abaixo é composto pela união de duas orações. Em qual deles essa união está de acordo com a norma--padrão? a) A exposição que o pesquisador se referiu foi prorrogada por mais um mês. b) Mora em Recife o pesquisador que os postais estão sendo expostos. c) Os estúdios em que eram elaborados os postais ficavam na Europa. d) Foi impressionante o sucesso cuja exposição de cartões-postais alcançou. e) O assunto que o pesquisador se interessou traz uma marca de romantismo. 3- Leia as frases a seguir. A crença do povo San remonta à antiguidade. O povo San foi o primeiro a habitar o Sul da África. 20

21 Reunindo-se as duas frases acima num só período, considerando seu conteúdo semântico e a correção gramatical, resulta: a) A crença do povo San remonta à antiguidade onde o povo San foi o primeiro a habitar o Sul da África. b) A crença do povo San remonta à antiguidade para onde o povo San foi o primeiro a habitar o Sul da África. c) O povo San, cuja crença remonta à antiguidade, foi o primeiro a habitar o Sul da África. d) O povo San, de cuja crença remonta à antiguidade, foi o primeiro a habitar o Sul da África. e) O povo San, de quem a crença remonta à antiguidade, foi o primeiro a habitar o Sul da África. 4- Eu queria QUE essa fantasia fosse eterna. A palavra QUE classifica-se como: a) pronome relativo b) conjunção integrante c) substantivo d) pronome indefinido e) conjunção subordinativa adverbial final 5- É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho... No trecho em destaque, o vocábulo QUE é um(a): a) pronome. b) preposição. c) conjunção. d) artigo. e) advérbio. 6- É bom lembrar que a ciência que descreve a realidade; esses modelos não são a realidade, só nossas representações dela. As verdades que tanto admiramos são aproximações do que de fato ocorre. As ocorrências do QUE no período acima classificam-se corretamente como: a) conjunção pronome relativo pronome relativo pronome relativo b) conjunção pronome relativo conjunção conjunção c) conjunção pronome relativo pronome relativo conjunção d) pronome relativo conjunção pronome relativo conjunção e) pronome relativo conjunção pronome relativo pronome relativo 7- Em...o trabalho de Polícia Federal na Operação I- Commerce 2, que teve início na terça-feira..., o vocábulo que é um pronome relativo. Outro exemplo no qual o vocábulo que possui a mesma classificação gramatical é: a) Barreto informou que se trata de uma segunda fase da operação.. b)... numa forte demonstração de que o governo está atento... c)... para não permitir que a Internet... d)... informou, ainda, que a pirataria provoca uma redução de dois milhões de postos de trabalho... e)... uma segunda fase da operação, que começou em O pronome relativo sublinhado em O público ledor vê, nos jornais, notícias das obras daqueles homens cuja influência e camaradagens tornaram-nos conhecidos foi usado no gênero feminino. Isso se deve à obrigatoriedade que esse pronome tem de concordar e de se referir ao termo posteriormente citado. ( ) CERTO ( ) ERRADO GABARITO CONCORDÂNCIA Concordância Verbal 1) Errado 5) A 2) C 6) A 3) C 7) E 4) B 8) Errado Na concordância verbal, o verbo concorda em número e pessoa com o sujeito. TIPOS DE SUJEITO 1- SUJEITO SIMPLES: É aquele que apresenta apenas um núcleo significativo. Nestes casos, basta encontrar o sujeito para realizar a concordância. Se o núcleo estiver no plural, o verbo irá para o plural. Se o núcleo estiver no singular, o verbo irá para o singular. ATENÇÃO! O núcleo do sujeito será sempre um substantivo ou uma palavra substantivada. Faltam seis minutos para começar a aula. Deram/Soaram/Bateram seis horas no relógio da Catedral. Deu/Soou/Bateu uma hora no relógio da Catedral. Choveram dólares lá em casa. O verbo chover, normalmente, indica fenômeno natural. Porém, no exemplo acima, houve uma ampliação do sentido da forma verbal. Logo, temos o sentido conotativo. Por esse motivo, haverá a flexão do verbo. Vossa Excelência será bem-vindo e também seus assessores. Com pronomes de tratamento, o verbo concordará sempre na terceira pessoa do singular ou do plural.os pronomes possessivos também estarão em 3ª pessoa. Note que existe uma silepse de gênero ( bem -vindo = gênero masculino). Os Estados Unidos apoiaram o México. Minas Gerais produz muitos trens. Com títulos de obras e nomes próprios de lugar a concordância é feita levando-se em conta a presença ou a ausência de artigo. Poderão ocorrer novas rebeliões. Com locuções verbais, o verbo auxiliar poderão é quem carregará a flexão. Existem muitas pessoas que não gostam de frutos do mar. O verbo existir é pessoal, ou seja, apresenta sujeito. Devem existir muitas pessoas que não gostam de frutos do mar. 21

22 Com locuções verbais, o verbo auxiliar, nesse caso dever, é quem carregará a flexão. Ofereceu-se um grande prêmio ao vencedor da corrida. Vende-se casa. É uma hora. / São duas horas. É primeiro de abril. / São vinte de maio. É uma légua. / São duas léguas. Vendem-se casas. OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA Note que o vocábulo se é partícula apassivadora. Logo, encontraremos o sujeito que será paciente. Nesses casos, encontraremos o sujeito e faremos a concordância. 2- SUJEITO COMPOSTO: É aquele que apresenta dois ou mais núcleos significativos. Se o sujeito vier anteposto, o verbo irá para o plural. Se o sujeito vier posposto, o verbo irá para o plural ou concordará com o núcleo mais próximo. Os alunos e as alunas estavam contentes. Compareceram / compareceu o prefeito e sua comitiva. Cumprimentaram-se o amigo e a amiga. Se o verbo apresentar a ideia de reciprocidade, ficará no plural. 3- SUJEITO INDETERMINADO: É aquele que não se pode determinar ou não se quer determinar. a) Verbo na 3ª pessoa do plural Roubaram a carteira do Mário. b) Verbo na 3ª pessoa do singular + SE Vive-se bem em Brasília. 4- ORAÇÃO SEM SUJEITO: verbos impessoais (= 3ª pessoa do singular) a)verbos com ideia de fenômenos naturais (Chover, ventar, anoitecer, amanhecer, relampejar, nevar, etc.) Choveu muito ontem. Neste inverno, poderá nevar no Sul. b) Verbo haver com o sentido de existir, acontecer, ocorrer: Ontem houve muitas rebeliões. Amanhã poderá haver mais. c) Verbos indicando tempo decorrido (haver, fazer, ir, passar de...) Há dias que não faço ginástica. Faz séculos que não vou ao cinema. Passava de quatro horas. d) Expressões basta de, chega de: Chega de miséria. Basta de problemas. * Verbo SER nas expressões de horas, datas ou distâncias: Ainda que seja impessoal, concorda com essas expressões. 1- Coletivos partitivos e porcentagens (A maioria de, Grande parte de, A minoria, A maior parte, Um grande número, O resto, Uma porção, Percentual - Setenta por cento de ) - O verbo concorda com o núcleo ou com o termo que se segue. A maioria dos indivíduos passou / passaram na prova. Dez por cento da turma compareceram / compareceu à aula. ATENÇÃO! A melhor concordância é feita com o núcleo do sujeito. 2- Mais de, Cerca de, Perto de... O verbo concorda com o termo que se segue. Perto de quinhentos presos fugiram. Mais de um aluno chegou. Mais de dois alunos chegaram. 3- Com os pronomes Qual de nós chegou primeiro? Algum de nós fará a prova? Se o pronome estiver no singular, o verbo se flexionará para o singular. Quais de nós cuidarão/cuidaremos da lavoura? Se o pronome estiver no plural, o verbo se flexionará para o plural. Não serão vocês que pagarão a conta. Se o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concordará com o antecedente. Não serão vocês quem pagará a conta. Não serão vocês quem pagarão a conta. Se usarmos o pronome relativo quem, há duas possibilidades:o verbo concordará com o antecedente ou concordará com o próprio pronome. Ela foi uma das que mais se destacaram / destacou na prova do TJ. 22

23 4- Expressões Nem... Nem, Um e Outro, Nem um nem Outro: verbo no singular ou plural. entonação. Vista como um simples marcador, define uma pausa um pouco mais suave que a do ponto. Nem o bispo nem o padre resolveram/resolveu o problema. Um e outro receberá / receberão o prêmio. Nem um nem outro político veio / vieram trabalhar. Regras de utilização da vírgula 1- ISOLAR O VOCATIVO Vocês são, queridos professores, a alma desta instituição! CONCORDÂNCIA DO VERBO SER 1- Sujeito nome de coisa ou pronomes (nada, tudo, isto...): o verbo SER concorda com o sujeito ou com o predicativo. Tudo é / são ilusões. Observação: A concordância preferencial é com o predicativo. 2- Quando aparecer pessoa: o verbo SER concorda com a pessoa. Glaucia era as alegrias da casa. 3- Com pronome pessoal reto, o verbo concorda com ele. 2- SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS Dançou, pulou, sorriu. 3- SEPARAR TERMOS COM A MESMA FUNÇÃO SINTÁTICA OU ELEMENTOS DE UMA ENUMERAÇÃO Era um rapaz corado, forte, risonho. 4- PARA ISOLAR O APOSTO Brasília, capital da República, foi fundada em PARA DESTACAR O PREDICATIVO QUANDO VIER AFASTADO DO VERBO Nós somos a Pátria. Ansioso, gritou bem alto o nome dela. O herói és tu. 4- Nas expressões de preço, medida ou quantidade: verbo SER no singular. Cinco quilos é pouco / é bastante / é suficiente. 5- Verbo SER nas expressões de horas, datas ou distâncias: concorda com essas expressões. 6- INDICAR A SUPRESSÃO DE UM VERBO (ZEUGMA) O pensamento é triste; o amor, insuficiente. 7- EM INTERCALAÇÕES ENTRE O SUJEITO E O VERBO; ENTRE O VERBO E SEUS COMPLEMENTOS A vida, naquele momento triste, parecia duas gotas de sangue. São onze horas. É uma hora. Hoje são seis de janeiro. Daqui a Petrópolis são 25 quilômetros. 8- ADJUNTO ADVERBIAL Eu estudei Português hoje. Durante as férias de Julho, estudei Português. Eu, durante as férias de Julho, estudei Português. Pontuação Regras gerais Para o estudo da pontuação, devemos levar em consideração a sintaxe, a sonorização, o estilo, a beleza, a inovação e a semântica. Para iniciarmos esse estudo, vamos trabalhar com as regras gerais de pontuação. Observe os exemplos: A menina, comprou uma saia. Não se utiliza vírgula entre o verbo e seu elemento sujeito. A menina comprou, uma saia. Não se utiliza vírgula entre o verbo e seu complemento verbal. Vírgula A vírgula, na estrutura textual, é fundamental tanto na relação significativa quanto na relação sonora ou de Eu estudei Português(,) durante as férias de Julho. Se o adjunto adverbial estiver deslocado, devemos usar a vírgula para marcar esse deslocamento. Se a oração adverbial estiver fora de sua ordem de origem, a vírgula será obrigatória. ATENÇÃO! Até 3 palavras vírgula facultativa para marcar o deslocamento do adjunto adverbial. Mais de 3 palavras vírgula obrigatória para marcar o deslocamento do adjunto adverbial. A vírgula só poderá ser usada na ordem direta quando se deseja enfatizar o adjunto adverbial. 9- SEPARAR AS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS QUE NÃO SEJAM INICIADAS POR E Você já sabe bastante, porém deve estudar mais. Não solte balões, porque causam incêndio. Estou sem dinheiro, logo não sairei. 23

24 Ou você estuda agora, ou não irá à festa caipira. OBSERVAÇÃO: Vírgula antes do E: Sujeitos iguais Ana representou e encantou a plateia. Sujeitos diferentes Paulo canta(,) e Ana dança. Orações coordenadas adversativas (e=mas) Morava no Brasil(,) e votava na Espanha. No polissíndeto Os dias passavam, e as águas, e os versos, e com eles a vida. Para desfazer ambiguidade Os rapazes levaram os refrigerantes, e as meninas trouxeram as comidas. Serão ampliadas as linhas para os bairros. Gosto mais de jogar na linha. A linha está congestionada. As árvores foram plantadas em linha. 2. SINONÍMIA: São duas ou mais palavras que têm significado igual ou aproximado. avaro avarento; léxico vocabulário; língua idioma; semblante- rosto face cara/ apagar desligar / casa- lar. OBSERVAÇÃO: A significação das palavras não é fixa e nem estática. Logo, podem ter seu sentido ampliado. Sujeitos iguais Sujeitos diferentes e = mas Polissíndeto Para desfazer ambiguidade proibida facultativa facultativa, mas aconselhável obrigatória obrigatória A menina está com a cara toda pintada. Aquele cara parece suspeito. Algumas vezes, a mesma palavra pode apresentar duas (ou mais) possibilidades de interpretação. Ex.: Júlia quebrou a cara. 10- SEPARAR ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA O Sol, que é uma estrela, aquece a Terra. Meu pai, que sempre fora homem bom, jamais aceitou comportamento rude. 11- QUANDO SE DESLOCA DO INÍCIO DA ORAÇÃO A CONJUNÇÃO ADVERSATIVA OU CONCLUSIVA O caso exigia providência urgente; ela, porém, parecia não se importar. Já foi decidido o seu afastamento; não há, portanto, o que reclamar. OBSERVAÇÕES: Semântica É o estudo das mudanças ou translações sofridas, no tempo e no espaço, pela significação das palavras. 1. POLISSEMIA : É a multiplicidade de significados de uma palavra. Não use linha branca nas barras. Comportou-se no jantar com muita linha. 3. ANTONÍMIA: São palavras que possuem significados opostos, contrários. ausência presença; casado solteiro; economizar gastar. 4. HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA HIPÔNIMO É o vocábulo de sentido mais específico em relação a outro de sentido mais geral, em cuja classe está contido. Ex.: leão Garfo HIPERÔNIMO É a relação de um termo de sentido mais amplo com outro de sentido mais específico. Ex.: animal Talher 5.HOMONÍMIA: É a relação entre duas ou mais palavras que possuem identidade fonética ou gráfica com significados diferentes. Os homônimos podem ser: A)Homófonos: identidade fonética Cessão- sessão- seção; censo senso B) Homógrafos: identidade gráfica Colher (verbo) colher (substantivo) C) Perfeitos: identidade fonética e gráfica Verão (substantivo) verão (verbo); canto(verbo) canto (substantivo). 6. PARONÍMIA: É a relação que se estabelece entre duas ou mais palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas na pronúncia e na escrita. 24

25 Ex.: eminente iminente; comprimento cumprimento; descrição discrição. 7. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO DENOTAÇÃO É o emprego da palavra em seu sentido próprio. CONOTAÇÃO É o uso da palavra em sentido figurado, dando ao texto várias interpretações. Ex.: A cadeira é confortável. Estou com dor nas cadeiras. O gato subiu no telhado para fugir do cachorro. Aquele rapaz é um gato. EXERCÍCIOS DE CONCURSOS CONCORDÂNCIA VERBAL 1- Constituiria erro de concordância o emprego no singular da forma verbal sublinhada em é a habilidade com que se equilibram os aspectos técnicos e criativos em prol do enredo (l.29-30). ( ) CERTO ( ) ERRADO 2- Ou qualquer um dos muitos brasileiros que cumprem pena por cometer crimes de bagatela ; o verbo cumprir, neste caso, também poderia aparecer na forma singular (cumpre). A frase abaixo em que o verbo destacado também pode ser usado, optativamente, no singular e no plural é: a) Um grupo de brasileiros foi libertado. b) A moça e o chimpanzé vivem presos. c) Chegou o promotor após os presos. d) Vieram com atraso os pedidos de habeas corpus. e) O juiz ou o promotor partiu primeiro. 3- Todas as frases abaixo estão corretas quanto à concordância verbal. Uma delas, porém, admite uma outra concordância também correta. Assinale-a. (A) Atende a diferentes propósitos o uso do computador. (B) Precisa-se urgentemente de um novo computador. (C) Nunca se venderam tantos portáteis. (D) Malograram todas as suas tentativas. (E) Sou eu quem dependo mais dele. 4- Das alterações feitas na redação do período Há certas coisas que dependem da chamada voz do povo (parágrafo 6), está INCORRETA, de acordo com a norma culta da língua, a seguinte: a) Podiam haver certas coisas que dependessem da chamada voz do povo. b) Hão de existir certas coisas que dependem da chamada voz do povo. c) Há de haver certas coisas que dependem da chamada voz do povo. d) Poderiam ter existido certas coisas que dependessem da chamada voz do povo. e) Deviam existir certas coisas que dependessem da chamada voz do povo. 5- A concordância verbal e nominal está inteiramente correta em: a) As alterações na dieta alimentar de pessoas ao redor do planeta, que resulta na necessidade de alimentos variados, estimula o consumo e, ao mesmo tempo, permite a especulação comercial, com a alta de preços. b) A escassez de alimentos em algumas regiões do planeta, provocada em parte pelas alterações climáticas, deverão ser agravadas por interesses comerciais de grandes produtores. c) O domínio sobre água e terras férteis, indispensáveis à produção de alimentos, darão origem a conflitos entre agricultores e até mesmo entre países, colocando em risco a segurança de populações inteiras. d) O maior problema na oferta de alimentos, de acordo com especialistas, se referem ao efeito decorrente das à desnutrição e à morte pela fome. e) Agricultores de todo o mundo investem na redução de perdas nas colheitas e em produtividade, especialmente com os avanços na genética de plantas, para que seja possível alimentar os bilhões de pessoas no planeta. GABARITO PONTUAÇÃO 1- CERTO 4- A 2- A 5- E 3- E A história de nós mesmos Somos dependentes da memória e é justificável que sejamos. É essa faculdade que nos permite desde executar tarefas básicas do dia a dia como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho der volta para casa até aprender (e fixar) conceitos, procedimentos ou teorias complexas. E é fundamental para nossa proteção, pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvemos em certas situações é prejudicial (ou até fatal) muitas vezes garante a sobrevivência física e o bem-estar emocional. É também a capacidade mnêmica que nos possibilita conectar informações e transmitir nossas histórias tanto coletivas quanto pessoais. E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo até mesmo planejar o futuro. Recentemente, pesquisadores comprovaram que as áreas cerebrais envolvidas na produção de projeções e planejamentos são as mesmas usadas na manutenção de recordações. Essa constatação vai ao encontro de uma ideia com a qual a psicanálise trabalha há mais de um século: elaborar o que se viveu para escapar da repetição e encontrar possibilidades de futuro. Hoje os cientistas sabem que nossas recordações não são reproduções fiéis do que vivemos. LEAL, Gláucia. Revista Mente e Cérebro, Edição especial n. 27. São Paulo, Ediouro Duetto Editorial Ltda. Adaptado. 1- A justificativa do emprego do sinal de pontuação está ERRADA em (A) Somos dependentes da memória e é justificável que sejamos. (l. 1-2) - Emprego do travessão para introduzir um comentário. (B) É essa faculdade que nos permite desde executar tarefas básicas do dia a dia como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa [...] (l. 2-5) - Emprego do travessão para introduzir uma enumeração. (C) [...] pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situações é prejudicial (ou até 25

26 fatal) muitas vezes garante a sobrevivência física e o bemestar emocional. (l. 7-11) - Emprego dos parênteses para acrescentar uma informação. (D) É também a capacidade mnêmica que nos possibilita conectar informações e transmitir nossas histórias tanto coletivas quanto pessoais. (l ) Emprego do travessão para inserir um detalhamento da informação. (E) E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo até mesmo planejar o futuro. (l ) - Emprego da vírgula para indicar a supressão de uma palavra. 2- Em Com o tempo, (l. 16), a vírgula separa um adjunto adverbial deslocado. A justificativa do emprego da(s) vírgula(s) é a mesma da passagem transcrita acima em: (A) A vida, bem maior do ser humano, nem sempre é como idealizamos. (B) Deus, ajudai-nos para que nunca deixemos de acreditar nas pessoas. (C) A decepção, contudo, não deve ser razão única para não tentarmos novamente. (D) Por agora, o melhor é aprender a dividir esforços para atingir objetivos comuns. (E) É preciso ter fé, sabedoria e paciência para que as coisas cheguem até você. 3- De acordo com a pesquisa, feita entre 230 profissionais gerentes de três grandes empresas nacionais, a eficiência na comunicação interpessoal funciona como um colete salva-vidas... Em gerentes de três grandes empresas nacionais (l. 24), o uso dos travessões justifica-se, sintaticamente, por (A) separar o vocativo. (B) isolar o aposto. (C) caracterizar pausa mais forte. (D) indicar uma mudança de interlocutor. (E) separar o comentário do narrador. 4- Ela conseguiu um milagre: deixar todo mundo satisfeito sem ter de criar uma ONG que onere o processo. Tudo é fruto de um trabalho voluntário e prazeroso, (l ) Na passagem transcrita acima, o emprego dos dois pontos e das aspas justifica-se por anteceder e transcrever, respectivamente, um(a) (A) conceito e o depoimento de um especialista. (B) explicação e a opinião de um empresário. (C) exemplificação e o julgamento crítico de um jornalista. (D) enumeração e o juízo de valor de um pintor. (E) citação e a opinião de um leitor. 5- Só assim evitar-se-ia que as crises, nacional e mundial, se transformassem em drama coletivo de grandes proporções. (l ) As vírgulas, no segmento acima, ocorrem porque separam (A) aposto. (B) vocativo. (C) oração coordenada. (D) sujeitos. (E) complementos. GABARITO 1- E 4- B 2- D 5- A 3- B SEMÂNTICA Poluição de luz apaga o céu Desde que, há cerca de 1,5 milhões de anos, um antigo ancestral ficou de pé pela primeira vez e olhou para cima, o ser humano tem observado o céu. Nele, encontrou as primeiras formas de contar a passagem do tempo, com as noites sucedendo os dias, as semanas acompanhando as fases da Lua, as estações seguindo o ciclo das constelações do Zodíaco. Nele também fez o abrigo dos deuses, desenhou seus mitos e histórias, colocou objetos do dia a dia. Em todas as culturas, o céu e seus fenômenos há séculos ocupam um lugar importante. Mas hoje, principalmente nas grandes cidades, vemos esses desenhos se apagarem e as estrelas sumirem, não pela ação de um ser todo-poderoso que habita o firmamento, mas pela interferência do próprio homem. É a chamada poluição luminosa, fantasma de astrônomos profissionais e amadores e que também causa grandes problemas para a vida animal, vegetal e a saúde do ser humano. Segundo estimativas do Departamento de Energia dos Estados Unidos, pelo menos 30% da iluminação em locais públicos no país é desperdiçada, gerando prejuízos da ordem de US$ 10 bilhões anuais. Isso acontece seja por uso inapropriado, como lâmpadas acesas de dia, ou por ineficiência, como spots e postes cujos raios ultrapassam a horizontal, iluminando o céu e não o chão, onde a luz é necessária e tem papel fundamental, entre outras coisas, na segurança pública. Estes últimos casos são a principal forma de poluição luminosa, pois criam clarões e perturbam o sono de moradores de áreas urbanas, por exemplo. A preocupação com a preservação do céu noturno surgiu primeiro entre os astrônomos, que viram seu trabalho ficar cada vez mais difícil à medida que a urbanização crescia. Aos poucos, os observatórios de grandes cidades como Londres, Paris e Rio tornaram-se inúteis para as pesquisas, voltando-se apenas para fins educacionais. E mesmo no interior o aumento da iluminação trouxe prejuízos. Em 1981, inaugurou-se no Pico dos Dias, em Brazópolis, Minas Gerais, o maior telescópio em território brasileiro, com um espelho principal de 1,6 metro de diâmetro. Com o crescimento da cidade e da vizinha Itajubá, porém, o equipamento já é muito pouco usado pelos cientistas. No começo, as observações feitas eram incríveis. Não tinha nada por lá. Mas, 10 anos depois, as pessoas foram chegando perto do morro onde ele está instalado e o sítio se degradou enormemente. Este telescópio formou praticamente todos os astrônomos modernos do país, mas agora quase não temos nenhum programa profissional lá. (Jornal O Globo, Revista Planeta Terra, setembro de 2010, com adaptações) 1- A justificativa do emprego do sinal de pontuação está ERRADA em a) Somos dependentes da memória e é justificável que sejamos. (l. 1-2) - Emprego do travessão para introduzir um comentário. b) É essa faculdade que nos permite desde executar tarefas básicas do dia a dia como escovar os dentes, ir ao mercado e encontrar o caminho de volta para casa [...] (l. 2-5) - Emprego do travessão para introduzir uma enumeração. c) [...] pois nos lembrarmos de que fogo queima e que nos envolvermos em certas situações é prejudicial (ou até fatal) muitas vezes garante a sobrevivência física e o bem-estar emocional. (l. 7-11) - Emprego dos parênteses para acrescentar uma informação. 26

27 d) É também a capacidade mnêmica que nos possibilita conectar informações e transmitir nossas histórias tanto coletivas quanto pessoais. (l ) Emprego do travessão para inserir um detalhamento da informação. e) E oferece o contorno de nossa identidade, permitindo até mesmo planejar o futuro. (l ) - Emprego da vírgula para indicar a supressão de uma palavra. 1- Encontra-se exemplo da linguagem denotativa no segmento: A) Poluição de luz apaga o céu (título) B)...um antigo ancestral ficou de pé... (l. 1/2) C)...fez o abrigo dos deuses... (l. 7) D)...desenhou seus mitos e histórias... (l.8) E)...fantasma de astrônomos profissionais... (l.15) O CIO DA TERRA Debulhar o trigo Recolher cada bago do trigo Forjar no trigo o milagre do pão E se fartar de pão Decepar a cana Recolher a garapa da cana Roubar da cana a doçura do mel Se lambuzar de mel Afagar a terra Conhecer os desejos da terra Cio da terra, a propícia estação E fecundar o chão. (Milton Nascimento / Chico Buarque ( 2- Dentre as expressões da letra O Cio da Terra, aquela que apresenta predominantemente linguagem denotativa é: A) afagar a terra B) conhecer os desejos da terra C) forjar no trigo o milagre do pão D) debulhar o trigo E) propícia estação e fecundar o chão Comendo o sapo agora, você vivenciará a mesma experiência desagradável que teria ao comê-lo daqui a cinquenta dias. Só que, ao resolver a questão imediatamente, você vai se livrar do estresse de ficar pensando no sapo. Depois de comê-lo, ele não habitará mais seus pensamentos. Seguindo essa estratégia, Mark Twain dizia ser melhor deixar as piores coisas para o início do dia. Para o final, deixe apenas o que lhe dá prazer. Pessoas que adiam problemas fogem da realidade e só falam sobre coisas vagas, em um futuro sempre distante. Fazer o que gosta não é suficiente para ficar bem na vida, mas se você conseguir criar uma disciplina para fazer primeiro o que é desagradável, deverá ficar numa situação muito privilegiada, e o mundo será só sorrisos para você. (Mauro Halfeld, O Globo, 18 de julho de 2005) 3- Engolir o sapo o mais depressa possível (l.21) Podese atribuir ao texto sentido figurado, no qual a expressão em destaque significa: A) mastigar pouco os alimentos é prejudicial B) alcançar um objetivo demanda paciência C) esperar as coisas acontecerem é determinante para se obter sucesso D) desenvolver atividades desagradáveis ajuda a amadurecer o espírito E) suportar coisas desagradáveis sem revidar pode ser uma solução 4- Alterar a ordem dos termos determina, segundo o contexto, alteração semântica da expressão: A) inesquecível escritor (l. 6) B) algum motivo (l. 8) C) Tudo isso (l. 17) D) verdadeiro sabor (l. 20) E) gosto melhor (l. 22) GABARITO 1- B 3- E 2- D 4- B Cortar gastos, pagar dívidas, fazer regime, ir ao dentista. Para quase todo mundo, isso é bastante desagradável. Por que então não deixar para depois? Eu também costumo adiar o que não me dá prazer ou o que, penso, dará muito trabalho. Outro dia, li sobre um interessante exemplo criado pelo inesquecível escritor americano Mark Twain. COLOCAÇÃO PRONOMINAL Imagine que, por algum motivo de saúde, você seja obrigado a comer um sapo vivo, grande e melado. Você não tem escolha, precisa comer para sobreviver. É uma questão de vida ou morte. Quando você vai querer comer esse sapo? Vai deixálo sobre a mesa do escritório? Ou em cima da pia da cozinha, esperando até que você tenha um pouquinho de vontade? Vai deixá-lo na sacada do apartamento enquanto você pensa no assunto? Ou vai sair para o boteco com os amigos para esquecer o problema? Tudo isso só aumentará seu grau de insatisfação. Aposto que você não encontrará mais prazer na vida. Só ficará imaginando qual é o verdadeiro sabor daquele sapo nojento. A melhor saída? Engolir o sapo o mais depressa possível. O anfíbio não vai ficar com gosto melhor daqui a alguns dias. Por isso é melhor enfrentar logo a questão. EU OU MIM? 27

28 Só saia daqui quando disser. Nunca houve brigas entre e ela. Esta regra é para não esquecer. Sem você e, aquela obra não acaba. Isto é para fazer. Para, a leitura é prazerosa. PRÓCLISE MESÓCLISE ÊNCLISE Próclise: pronome + verbo Exemplo: O menino me observou enquanto eu trabalhava. Mesóclise: início do verbo + pronome + forma verbal diacrônica Exemplo: Observar-me-á quando eu estiver próximo. Ênclise: verbo + pronome Exemplo: Observou-me enquanto eu trabalhava. CASOS DE PRÓCLISE Palavras de sentido negativo (NÃO, NEM, NUNCA, JAMAIS) Não encontrei. (o) Advérbios em geral Talvez veja amanhã. (me) Observação: Se houver pausa após os advérbios, não haverá próclise. Talvez, veja amanhã. (me) Pronomes (relativos, demonstrativos e indefinidos) Esta é a mulher que ama (me) Isto diz respeito. (me) Ninguém falou. (me) Conjunções subordinativas Quero que perdoe. (me) Orações (optativas, exclamativas e interrogativas) Deus seja bom. (te) Ele falou! (te) Ele falou? (te) Em + gerúndio Em plantando tudo dá. (se) CASOS DE MESÓCLISE VERBOS FUTURO DO PRESENTE OU FUTURO DO PRETÉRITO falar- -ei-. (te) Não falar- -ei-. (te) Hoje, falar- -ei-. (te) CASOS DE ÊNCLISE - NÃO HAVENDO PRÓCLISE OU MESÓCLISE Os educadores chegaram-se aos alunos. Pronomes Oblíquos Função sintática dos pronomes oblíquos como complementos verbais: Comprei a camisa = comprei-a. Venderam a camisa = venderam-na. Fiz a camisa = Fi-la. Fazer a camisa = Fazê-la. Pões a camisa = Põe-la. Põe a camisa = Põe-na. Exemplo: Entreguei o presente para Ana. = Entreguei-lhe o presente. PRONOME OBLÍQUO COM VALOR POSSESSIVO Beijaram-lhe os pés. Roubaram-lhe a carteira. EXERCÍCIOS DE CONCURSOS 1- A colocação do pronome átono destacado está INCORRETA em: (A) Quando se tem dúvida, é necessário refletir mais a respeito. (B) Tudo se disse e nada ficou acordado. (C) Disse que, por vezes, temos equivocado-nos nesse assunto. (D) Alguém nos informará o valor do prêmio. (E) Não devemos preocupar-nos tanto com ela. 2- De acordo com a norma culta, há ERRO no uso do pronome pessoal sublinhado em: A) Nada houve entre eu e você. B) Empreste o livro para eu ler. C) É hora de eles voltarem. D) Deixe-os entrar. E) Basta-me a terra. 3- Logo que, é claro que da melhor maneira possível, ainda que isso o serviço. a)me chamar, atendê-lo-ei, me atrase b)chamar-me, atendê-lo-ei, atrase-me c)me chamar, o atenderei, me atrase d)me chamar, o atenderei, atrase-me e)chamar-me, atenderei-o, atrase-me 4- Considere as orações: I. Tudo me incomoda neste lugar. II. Não entregar-lhe-ei o documento. De acordo com a norma culta: a) somente I está correta b) somente II está correta c) I e II estão corretas d) Nenhuma está correta 5- Por antes não de que cabeça, limitar as oportunidades de reunião. a)sabe-se, tenciona-se b)sabe-se, tencionam-se c)se sabe, se tencionam d)se sabe, tenciona-se e)se sabe, se tenciona-se 6- Assinale a frase em que a colocação do pronome oblíquo está errada: 28

29 a)em se tratando de ordens, obedeça. b)como lhe ocorreu isso? c)se convidaram-nos, iremos. d)pediu que me esforçasse muito. 7- Assinale a alternativa correta quanto à colocação do pronominal, de acordo com a norma culta: a)por que explusaram-se os holandeses que vieram ao Brasil? b)nada compara-se à contribuição de Posta à pintura e, principalmente, à arquitetura. c)as colônias da Holanda, o governo não as comandava diretamente. d)a ocupação de Pernambuco, foi o conde Maurício de Nassau que comandou-a. e)ninguém esqueceu-se do episódio da dominação holandesa. 8- Indique a opção que preenche de forma correta as lacunas da fase: Os projetos que estão em ordem; ainda hoje, conforme. a)enviaram-me, devolvê-los-ei, lhes prometi b)enviaram-me, os devolverei, lhes prometi c)enviaram-me, os devolverei, prometi-lhes d)me enviaram, devolvê-los-ei, lhes prometi e)me enviaram, os devolverei, prometi-lhes 9- No período Arrisco-me a dizer que (...) o execu tivo necessita de uma relação íntima com a palavra para não acabar dando com os burros n água, percebe-se que o pronome oblíquo átono está na posição enclítica, respeitando a norma culta quanto aos critérios para a colocação pronominal. Assinale a alternativa em que há ERRO na colocação dos pronomes oblíquos átonos nas orações: A) Quando me vi, já estava lá. B) Quem me dirá o que é certo? C) Eu quero-lhe falar. D) Bons ventos o tragam! E) Sempre recebiam-me de bom humor. 10- Há ERRO na substituição do termo destacado pelo pronome pessoal oblíquo correspondente em: (A) desenhando garranchos... (l. 4): desenhando-os. (B)...discutir a relação homem-máquina... (l ): discuti-la. (C)...registrar meu desalento... (l. 18): registrá-lo. (D) fazemos compras... (l ): fazemos-las. (E) passam o texto... (l ): passam-no. GABARITO CRASE 1- C 6- C 2- A 7- C 3- C 8- D 4- A 9- E 5- D 10- D CRASE A origem da palavra crase é mistura = KRÁSIS. É a contração de dois fonemas iguais representados pelo A + A em um só A. A indicação da crase se dá pelo acento grave À. PREPOSIÇÃO A + artigo feminino a (s) = à (s) pronome demonstrativo CASOS DE CRASE a (s) = à (s) pronomes demonstrativos aquele (s) = àquele (s) aquela (s) = àquela (s) aquilo = àquilo pronome relativo a qual = à qual as quais =às quais 1- PREPOSIÇÃO A + ARTIGO DEFINIDO A(S) Os alunos foram à festa do curso. Fizemos referência à palestra do médico. O cigarro é prejudicial à saúde. Fumar faz mal à saúde. Vou à Bahia. Vou a Portugal. Vou à Portugal dos Imperadores. Refiro-me à senhora / senhorita / dona/ madame. 2- PREPOSIÇÃO A + PRONOME DEMONSTRATIVO A(S) Dirijo-me à que está sentada. 3- PREPOSIÇÃO A + PRONOMES DEMONSTRATIVOS (AQUELE (S), AQUELA (S), AQUILO) Refiro-me àquele carro. 4- PREPOSIÇÃO A + PRONOME RELATIVO (A QUAL, AS QUAIS) Procuramos a mulher à qual obedeço. PROIBIÇÕES - Verbos Todos saíram a comentar aquele fato. - Nomes masculinos Não redija a lápis o texto. ATENÇÃO!! Fizemos um gol à Romário. - Pronomes de tratamento Dedico-me a você. - Pronomes pessoais Dei o presente a ela. - Pronomes demonstrativos Tenho uma caneta igual a essa / esta. - Artigo indefinido Falei a uma pessoa querida. - Pronomes indefinidos O menino fazia referência a certa jovem. - Palavras repetidas Deve ser feito face a face. - Pronomes relativos O pai a cuja filha se referiu ontem é valente. A pessoa a quem me refiro não trabalha mais aqui. O teatro a que nos dirigimos fica na Avenida Presidente Vargas. CASOS FACULTATIVOS NOMES PRÓPRIOS FEMININOS Refiro-me a Ana Maria. Refiro-me à Ana Maria. OBSERVAÇÃO: Diante de nomes femininos em que não se percebe noção de intimidade não há crase. Aludi a Joana D arc. PRONOME POSSESSIVO FEMININO SINGULAR SEGUIDO DE SUBSTANTIVO SINGULAR 29

30 Refiro-me a minha irmã. Refiro-me à minha irmã. ATENÇÃO! Refiro-me às minhas irmãs. Obedeço às minhas amizades e não às suas. Fiz referência a minha mãe e não à sua. CRASE FACULTATIVA PREPOSIÇÃO ATÉ Fui até a vila. Fui até à vila. OBSERVAÇÕES Cientistas dedicam-se a pesquisas. Fui à homicídios onde o delegado se encontrava. A direita é a mão que eu uso para escrever. No próximo sinal vire à direita. Chegou a noite. Chegou à noite. Chegou às pressas. Os marinheiros voltaram a terra. As meninas voltaram à terra natal. Os astronautas voltaram à Terra. Voltarei a casa cedo. Voltarei à casa de meu pai. Atiramos a bola a distância. Atiramos a bola à distância de 200m. CRASE E AS LOCUÇÕES Serão acentuadas as locuções femininas: a) ADVERBIAIS: à noite, às pressas, às vezes, à toa, à beça, às duas horas, à vontade, etc. b) PREPOSITIVAS: à beira de, à procura de, à moda de, à espera de, etc. c) CONJUNTIVAS: à medida que, à proporção que. CRASE NO CARDÁPIO Frango à parmegiana. Bife à milanesa. Lasanha à bolonhesa. Arroz à grega. Churrasco à Osvaldo Aranha. Bife a cavalo????? OBS.: Comprar a vista. / Comprar à vista. Pagamento à vista. / Pagamento a prazo. Escrever à caneta. PARALELISMO NAS HORAS O evento funcionará de 8h as 10h ( ) de 8h às 10h ( ) das 8h as 10h ( ) das 8h às 10h ( ) de 8h a 10h ( ) HÁ ou A? dias não faço ginástica. Farei o concurso daqui 1 mês. EXERCÍCIOS DE CONCURSOS 1- A expressão em que a retirada do sinal indicativo de crase altera o sentido da sentença é (A) Chegou à noite. (B) Devolveu o livro à Maria. (C) Dei o presente à sua irmã. (D) O menino foi até à porta do circo. (E) O circo voltou à minha cidade. 2- O acento grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão em: (A) O velho deu à informação errada. (B) O rapaz disse à todos que sabia o endereço. (C) O senhor trouxe o carro à Copacabana. (D) O açougue fica à direita da farmácia. (E) O motorista seguiu à sinalização das ruas. 3- Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase? (A) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia a pessoas que não participaram do seminário. (B) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatório. (C) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável. (D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionário vive a espera de uma promoção. (E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez. 4- Os critérios que regulam o emprego do sinal indicativo da crase, na língua escrita padrão, determinam os casos em que seu uso é obrigatório, facultativo ou proibido. Na frase Transferimos o sinal elétrico do cérebro, codificado de forma digital, sem fio, a equipamentos adaptados para receber esse comando. (l ) o uso desse sinal é PROIBIDO, porque, nesse caso, se aplica a mesma regra que em (A) Com essa união da mente a sistemas virtuais, poderemos ter grandes avanços na medicina já nos próximos anos. (l ) (B) [...] tentaremos encontrar formas de reduzir o processo neurodegenerativo ou as lesões neuronais. (l ) (C) Não haveria interface entre você e a máquina [...] (l. 30) (D) A linguagem passa a se transformar num meio secundário de comunicação. (l ) (E) Essa tecnologia pode realmente libertar a percepção dos limites. (l ) 5- A corrida dos atletas em busca de medalhas deu todas as pessoas muita emoção. muito tempo, eles se referem prova que foi ganha na Itália como mais difícil. Assinale a opção que preenche adequadamente as lacunas do texto acima. (A) à À a a (B) a À à a (C) à Há a a (D) à Há à à (E) a Há à a 6- Os profissionais do riso, partir de amanhã, darão assistência, também, família dos pacientes que estão internados, espera de um transplante. As palavras que preenchem, corretamente, as lacunas da frase acima são a) à à à b) à à a c) a à à d) a a à e) a a a 30

31 7- Em...que tem imputado àqueles que se empenham... (l.18-19), ocorre o acento grave, indicativo da crase, no vocábulo destacado. Assinale a opção cujo a também deve receber o acento grave, indicativo da crase. (A) Referiu-se a busca exagerada por conhecimento. (B) Dia a dia buscava informações diversas. (C) Nada falava a respeito da valorização do saber. (D) O conhecimento atinge a todos. (E) O equilíbrio é necessário a quem busca o saber. 8- Em qual opção o a deve levar o acento indicativo de crase? (A) Dirigiu a você algumas palavras. (B) Referia-se a legenda do filme. (C) Foi para a praia e leu um livro. (D) Deu ciência a todos de sua decisão. (E) Estava frente a frente com o problema. 9- Observe as frases. I- Dedicou-se às artes e ao estudo da língua portuguesa. II- O texto faz referência às importações estrangeiras desnecessárias. III- Compete à nós zelar pelo nosso vocabulário. O acento indicativo de crase foi corretamente empregado APENAS na(s) frase(s) a) I b) II c) III d) I e II e) I e III 10- Em qual das seguintes frases é necessária a colocação do sinal indicativo de crase no vocábulo a(s)? a) Como o estresse afeta as pessoas? b) Mulheres são mais sensíveis a mudanças. c) Elas visam a harmonia pessoal e social. d) Já os homens tendem a ignorar problemas emocionais. e) Eles estão mais aptos a passar por cima das dificuldades. GABARITO 1- A 6- C 2- D 7- A 3- D 8- B 4- A 9- D 5- E 10- C INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS, E FIGURAS DE LINGUAGEM COMPREENSÃO (NO TEXTO) De acordo com o texto/ Segundo o texto / Conforme o texto / No texto... O texto afirma que / diz que... O autor do texto / narrador do texto diz que/ afirma que... I NTERPRETAÇÃO (ALÉM DO TEXTO) O texto permite deduzir que... Infere-se do texto / Depreende-se do texto / Conclui-se do texto que... A partir do texto, é possível subentender que... Qual é a intenção do autor quando afirma que... DESCRIÇÃO Descrever consiste em apontar características concretas e abstratas em um momento único, estático, sem evolução temporal. A descrição deve apresentar três partes: a introdução (apresenta -se aquilo que iremos descrever), o desenvolvimento (apontamos as características) e a conclusão (apresenta-se a ideia final). CARACTERÍSTICAS predominância de substantivos e adjetivos; ausência de passagem do tempo; o objetivo de identificar e qualificar os fatos; tempos verbais: o presente e o pretérito- imperfeito do Indicativo. TIPOS DE DESCRIÇÃO OBJETIVA - Descrição com linguagem objetiva; - Sem a presença de impressões do autor; - Conteúdo real. SUBJETIVA - Alia-se o real e o imaginário; - Baseia-se em ideias, conceitos e pensamentos do mundo pessoal do autor. DESCRIÇÃO OBJETIVA OU SUBJETIVA? O animal mais conhecido da Austrália é o canguru. Ele possui um rabo comprido e cabeça pequena para o tamanho do corpo. Na frente da barriga, o animal tem uma bolsa que dá para colocar seu filhote. Para se movimentar, usa as duas patas traseiras para pular. (Aluno da 5ª série) No jardim zoológico havia um pavão que mais parecia uma noiva: era todo branquinho como se fosse coberto com flocos de neve. Quando abria a sua cauda, um leque de penas se formava como um longo vestido de noiva. Isso o tornava uma figura feliz. (Aluno da 5ª série) NARRAÇÃO Existe uma narração quando o narrador apresenta uma sequência de fatos ocorridos com um ser ou mais (personagens) em um espaço de tempo e em determinado lugar (ou lugares). Uma narração deve apresentar três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. CARACTERÍSTICAS a presença de verbos que indicam ação, advérbios temporais e conjunções temporais; sucessão temporal; o objetivo de relatar os fatos; tempos verbais: presente e pretérito-perfeito do Indicativo. ELEMENTOS DA NARRATIVA NARRADOR a) participante (= 1ª. Pessoa ) b) simples observador do fato narrado (= 3ª Pessoa ) FOCO NARRATIVO Maneira como o narrador se situa em relação ao que está sendo narrado: 1ª Pessoa ( eu / nós ), ou se distancia dela 31

32 e escreve na 3ª Pessoa (utilização do índice de indeterminação do sujeito se ) ENREDO OU AÇÃO A sequência dos fatos ou acontecimentos. PERSONAGEM OU PERSONAGENS Pessoas que atuam na narrativa, além do narrador. TEMPO A extensão de tempo cronológico ou psicológico em que tudo acontece: horas, dias, meses, anos ou até minutos. ESPAÇO GEOGRÁFICO O local onde os fatos ou as cenas acontecem:o campo, a cidade, a casa, a vila, a estrada, a praia, a rua etc. DISCURSO 1- Direto O carro corria, a sirena gemia, o chofer assobiava. Eugênio sentia um vácuo na boca do estômago, uma leve sensação de náusea. - Qual é o número? berrou o chofer ! respondeu o enfermeiro. (Érico Veríssimo. In: Olhai os Lírios do Campo) 2- Indireto O homem foi ter com o advogado, confessou ter falsificado o testamento e acabou pedindo que lhe tomasse a causa. Não se negou o advogado; estudou os papéis, arrazoou longamente, e provou a todas as luzes que o testamento era mais que verdadeiro. A inocência do réu foi solenemente proclamada pelo juiz e a herança passou-lhe às mãos. O distinto jurisconsulto deveu a esta experiência a liberdade. (Machado de Assis. In: O Alienista) 3- Indireto Livre Estavam todos em Madureira, bairro do subúrbio carioca, terra de Portela e Império Serrano. O sambista somente sorria. Olhava para um lado e para o outro. Estava feliz. Como é bom se divertir! OBSERVAÇÃO: Na narrativa sempre há um CLÍMAX ( parte alta, emotiva do texto, em que o leitor deverá entender e aplicar a complicação dos fatos narrados ). ANALISANDO O TEXTO... Tragédia brasileira Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade.conheceu Maria Elvira na Lapa prostituída com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. Misael não queria escândalo. Podia dar urna surra, um tiro, urna facada. Não fez nada disso: mudou de casa.viveram três anos assim. Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa. Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos... Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul. Manuel Bandeira DISSERTAÇÃO A dissertação é um tipo de texto em que o autor apresenta sua opinião acerca de dado tema e/ou assunto, expondo argumentos que sustentam uma tese defendida de maneira clara, objetiva e impessoal. OBSERVAÇÃO: Quando a intenção é a de convencer, persuadir ou influenciar o leitor ou o ouvinte, temos o Texto Argumentativo. CARACTERÍSTICAS conectores relacionando argumentos; mecanismos de coesão; ausência da sucessão do tempo; objetivo de discutir, informar ou expor ideias; presença de opiniões e argumentos, com os verbos no presente do Indicativo. TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO - Discute o assunto; - Expõe o que o autor sabe sobre o assunto; - Apresenta fatos reais, estudos científicos, estatísticas. ARGUMENTATIVO - Defende uma opinião = TESE; - Persuasão, convencimento; -Apresenta argumentos. EXPOSIÇÃO OU ARGUMENTAÇÃO? O Pantanal possui a maior concentração de fauna das Américas, com cerca de espécies animais. Essa extrema riqueza biológica desperta a avidez dos caçadores,que olham para a reserva como se ela fosse um paraíso de alvos a sua disposição. Ali, os agentes florestais são recebidos com as mesmas balas que matam animais da região. O desmatamento para a implantação de áreas para o pasto também estão contaminados pelo mercúrio que os garimpos clandestinos jogam na água. (Guia Brasil 4 Rodas 92. São Paulo. Editora Abril, 1992) A sociedade do Estado do Rio de Janeiro encontrase refém do medo. Rotineiramente, as pessoas se deparam com sequestros, balas perdidas, tiroteios entre policiais e bandidos e outros tipos de violência que colocam cidadão carioca como vítima direta da convulsão social em que vive a cidade maravilhosa.nesse sentido, é fundamental entender o caos atual para que, de posse das causas desse movimento, possamos criar mecanismo para uma rápida e necessária pacificação da sociedade. OBSERVAÇÃO: Na maioria das vezes, não encontramos um texto em estado puro, já que o narrativo, o descritivo e o dissertativo podem interpolar-se em um único texto. TEXTO INJUNTIVO O texto injuntivo, de semelhante finalidade (instrução), já não apresenta esse caráter coercitivo, haja vista que 32

33 apenas induz o interlocutor a proceder desta ou daquela forma. Assim, torna-se possível substituir um determinado procedimento em função de outro, como é o caso do que ocorre com os ingredientes de uma receita culinária, por exemplo. São exemplos dessa modalidade: * A mensagem revelada pela maioria dos livros de autoajuda; * O discurso manifestado mediante um manual de instruções; * As instruções materializadas por meio de uma receita culinária. pessoas ficaram desesperadas e com medo. Houve um apagão. 3- É evidente que não existe qualidade de vida na cidade do Rio de Janeiro, já que há deficiência nas condições de bem-estar e comodidade nos grandes centros urbanos. Prova disso é a falta de estrutura habitacional que afeta a vida da população carioca, negando a ela condições básicas de dignidade, como transporte coletivo precário e prestação de serviços ineficazes. TEXTUALIDADE ANALISANDO O TEXTO... As mãos de Ediene Fritz Utzzeri (Jornal do Brasil, Caderno B, 02/12/1999) Ediene tem 16 anos, rosto redondo, trigueiro, índio e bonito das meninas do sertão nordestino. Vaidosa, põe anéis nos dedos e pinta os lábios com batom. Mas Ediene é diferente. Jamais abraçará, não namorará de mãos dadas e, se tiver filhos, não os aconchegará em seus braços para dar-lhes o calor e o alimento dos seios da mãe. A razão é simples. Ediene não tem braços. Ela os perdeu numa maromba, máquina do século passado, com dois cilindros de metal que amassam barro para fazer telhas e tijolos numa olaria. Os dedos que enche de anéis são os do pé, com os quais escreve, desenha e passa batom nos lábios. Ediene, ainda menina, trabalhava na máquina infernal, quando se distraiu e seus braços voltaram ao barro. Ela é uma das centenas de crianças mutiladas, todos os anos, trabalhando como gente grande em troca de minguados cobres, indispensáveis para manter a vida de famílias miseráveis em todo o país. Crianças que, a partir dos três anos ajudam as famílias em canaviais, carvoarias, plantações de sisal, garimpos e olarias, sem direito a estudo, a brincadeiras, ao convívio dos amigos; infância para sempre roubada, para ganhar entre R$ 12,50 e R$ 50,00 por mês de trabalho, COM JORNADAS DE ATÉ 14 HORAS! Quanto tempo você leva para gastar R$ 12,50? O que consegue comprar com isso? Pense e reflita que custa um mês de trabalho duro de um menino semi-escravo no Brasil. [..] Até quando? Talvez fosse o caso de aproveitar a proposta da reforma do Judiciário e adotar de vez a lei muçulmana, a Sharia. O ladrão teria a mão direita decepada. Se fosse crime hediondo (o que rouba criança e doente ou explora trabalho infantil é ladrão hediondo), perderia as duas mãos, esmagadas numa maromba bem azeitada. O Aurélio define, entre outras coisas, maromba como esperteza e malandragem. Se todos os marombeiros e ladrões tivessem medo de perder as mãos numa maromba, talvez Ediene não fosse obrigada a escrever com os pés, pudesse carregar seu filho e acariciá-lo, feliz, com o carinho que só as mães sabem dar. EXEMPLOS 1- Eis a cidade do Rio da Janeiro no verão. As pessoas caminham alegres e satisfeitas pelo calçadão de Copacabana. Nas ruas, os carros passam e podemos ouvir músicas animadas. Nos bares, o povo carioca toma cervejinha e come os petiscos famosos. As belezas incidem sobre a cidade maravilhosa. 2- Era verão na cidade do Rio de Janeiro e o povo todo se agitava naquele clima de felicidade e alegria. De repente, uma escuridão pairou sobre a cidade maravilhosa. As Elementos de ligação da superfície textual + Continuidade de sentidos do texto COERÊNCIA TEXTUAL A coerência, como a coesão, é uma qualidade básica da textualidade, mas enquanto a coesão refere-se às ligações da superfície textual, a coerência está relacionada à continuidade de sentidos do texto, de modo que ele possa ser entendido por diferentes leitores. Isso significa dizer que a falta de sentido compromete a inteligibilidade de um texto, tornando-o incoerente. Além disso, a coerência está ligada ao raciocínio lógico, isto é, diz respeito ao sentido global do texto e sua interpretação por parte do receptor. Ela é o resultado da relação que se estabelece entre leitor e texto. Dessa forma, o estabelecimento da coerência implica a existência de alguma forma de unidade ou relação entre os termos que compõe uma estrutura textual. Constitui, portanto, um dos recursos que garantirá a progressão textual, ou seja, a presença de continuidade do tópico discursivo aquilo sobre o que fala o texto. Os políticos, apesar de serem eleitos pelo povo, faltam muito ao trabalho. 33

34 Os casais antigos eram seguros, mas os casais de hoje preferem viajar bastante. FATORES DE COERÊNCIA TEXTUAL A coerência de um texto depende de uma série de fatores que, quando presentes, podem facilitar o olhar do leitor em relação ao texto. a) Conhecimento de mundo: responsável pelo estabelecimento da coerência por parte do receptor, corresponde à soma de todos os nossos conhecimentos adquiridos à medida que vivemos. O conhecimento prévio do mundo nos permite ler o texto, relacionar seus elementos por meio de inferências, dar continuidade de sentido aos segmentos textuais, etc. Exemplo: Imaginemos uma situação em que se ouve o seguinte enunciado após uma derrota da seleção brasileira: - Adorei o jogo do Brasil. Perdemos de 2 a 1. b) O conhecimento partilhado: é o conhecimento de mundo recíproco entre emissor e receptor. É necessário que um texto, para ser coerente, se fundamente em uma base sólida de conhecimentos comuns entre os dois. Quando o conhecimento não é partilhado, o texto necessita de muitas explicitações, as quais se tornam redundantes. Exemplo: Imaginemos uma situação em que uma amiga fala para a outra que o seu marido parou de beber. A outra amiga, em contrapartida, responde que sente muito e pergunta quando será o enterro. A outra amiga responde que será amanhã. c) Inferências: referem-se aos conhecimentos que não estão expressos, mas que podem ser deduzidos a partir do que é dito. Exemplo: As aulas chegaram ao fim este ano. d) Situcionalidade: refere-se aos elementos situacionais que servem para dar coerência ao texto: os participantes do ato comunicativo, o momento da enunciação, o local, etc. A situacionalidade está relacionada com a adequação do texto à situação sócio-comunicativa. Exemplo: Sorria, você está sendo filmado. e) Intertextualidade: prende-se ao conhecimento prévio de outros textos. É a relação existente entre um determinado texto e outros. Exemplo: Minha terra tem palmares / Onde gorjeia o mar / Os passarinhos daqui / não cantam como os de lá. (Oswald de Andrade) f) Informatividade: diz respeito à quantidade de informações presentes em um texto. Em outras palavras, está ligada à quantidade de informações novas para o receptor e a quantidade de informações que ele já possui e, principalmente, o equilíbrio entre elas. Se não houver esse equilíbrio, haverá dificuldade por parte do receptor em estabelecer a coerência. g) Intencionalidade: todo o texto tem uma intenção, ou seja, o que o autor quer dizer efetivamente, de modo implícito ou explícito. A intencionalidade está ligada, por parte do emissor, a todos os meios de que ele lança mão para atingir seus objetivos. Exemplo: Cada uma das funções da linguagem, como a apelativa, que tem por objetivo persuadir o interlocutor, deixa claro que o ato comunicativo pressupõe uma intenção. texto. É o modo como o receptor percebe a intenção do autor, já que o receptor sempre tentará estabelecer um sentido para o texto. i) Polifonia: tem como principal propriedade a diversidade de vozes controversas no interior de um texto. COESÃO TEXTUAL Amor e sexo Arnaldo Jabor Amor é um livro Sexo é esporte Sexo é escolha Amor é sorte Amor é pensamento, teorema Amor é novela Sexo é cinema Sexo é imaginação, fantasia Amor é prosa Sexo é poesia O amor nos torna patéticos Sexo é uma selva de epiléticos (...) O amor estudado O amor é um valor abstrato. Parte de uma noção também abstrata de satisfação e, posteriormente, da valoração de, para ser feliz, necessita-se daquele ser amado. Nesse sentido, entende-se esse sentimento como um mecanismo de aproximação das pessoas. Às vezes, beira a passionalidade e a violência. Nesse formato, ele não deve ser lido como um sentimento, mas distúrbio psíquico. COESÃO REFERENCIAL (RECUPERAÇÃO RÁPIDA) - ANAFÓRICA Maria passou em um concurso público. Ela só está aguardando a convocação. Glaucia é uma pessoa que adora ajudar o próximo. Isso vale muito. - CATAFÓRICA Perguntaram-me isto: quando será a próxima aula? TIPOS DE RECUPERAÇÃO RÁPIDA PRONOME PESSOAL O cachorro está ferido. O motociclista atropelou-o. Rosane é uma menina de ouro. Ela é muito prestativa. PRONOME RELATIVO Refiro-me às meninas que estão de saia rosa. PRONOME DEMONSTRATIVO Sempre procura a paz. Isso é o que importa. ADVÉRBIO A casa de Búzios era realmente demais. Ali passávamos as férias. COESÃO LEXICAL Adoro Memórias Póstumas de Brás Cubas. Não deixo de ler Machado de Assis. Vanessa passeia com o seu cão todos os dias, mas hoje o animal quebrou a patinha. Gosto de brancos. Roupa alva nos deixa belos. Adoro dançar. A dança faz bem para a alma. h) Aceitabilidade: a aceitabilidade, por parte do receptor, está ligada à sua capacidade de atribuir coerência ao COESÃO ELÍPTICA 34

35 Eu e Júlia perderemos a hora. Sempre chegamos atrasados para o trabalho. A alguns, a vida oferece muito; a outros, pouco. COESÃO SEQUENCIAL PREPOSIÇÕES E CONJUNÇÕES ORAÇÕES COORDENADAS ORAÇÕES SUBORDINADA SUBSTANTIVAS DESENVOLVIDAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS DESENVOLVIDAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAS DESENVOLVIDAS FIGURAS DE LINGUAGEM CONCEITO "Aspectos que assume a linguagem para fim expressivo, afastando-se do valor linguístico normalmente aceito" (Mattoso Câmara). São recursos linguísticos a que os autores recorrem para tornar a linguagem mais rica e expressiva, revelando a sensibilidade de quem os utiliza e mostrando particularidades estilísticas do emissor. FIGURAS DE PALAVRAS OU SEMÂNTICAS As figuras de palavras ou semânticas têm como base a plurissignificação das sentenças, ou seja, a linguagem conotativa e seu caráter subjetivo. Esse recurso é importantíssimo para a construção dos textos, na medida em que agrega aos mesmos a semântica necessária para uma boa qualidade textual. 1- COMPARAÇÃO Consiste na aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por nexos comparativos explícitos (como, tal qual, assim como, que nem, feito etc.) ou por alguns tipos de verbos ( parecer, assemelhar-se, figurarse etc.). Exemplo: A garota é lenta como uma tartaruga. 2- METÁFORA Consiste no emprego de palavra fora do seu sentido normal, por analogia. Obs.: toda metáfora é uma espécie de comparação implícita, em que o elemento comparativo não aparece. Exemplo: Você é um rio de lágrimas. 3- METONÍMIA A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo: Gosto de ler Machado de Assis. Várias pernas passavam apressadamente. Casos de metonímia 1 - Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. (= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis) 2 - Inventor pelo invento: Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo) 3 - Símbolo pelo objeto simbolizado: Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião) 4 - Lugar pelo produto do lugar: Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto) 5 - Efeito pela causa: Sócrates bebeu a morte. (= Sócrates tomou veneno) 6 - Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo) 7 - Continente pelo conteúdo: Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice) 8 - Instrumento pela pessoa que utiliza: Os microfones foram atrás dos jogadores. (= Os repórteres foram atrás dos jogadores) 9 - Parte pelo todo: Várias pernas passavam apressadamente. (= Várias pessoas passavam apressadamente) 10 - Gênero pela espécie: Os mortais pensam e sofrem nesse mundo. (= Os homens pensam e sofrem nesse mundo) 11 - Singular pelo plural: A mulher foi chamada para ir às ruas na luta por seus direitos. (= As mulheres foram chamadas, não apenas uma mulher) 12 - Marca pelo produto: Minha filha adora danone. (= Minha filha adora o iogurte que é da marca danone) 13 - Espécie pelo indivíduo: O homem foi à Lua. (= Alguns astronautas foram à Lua) 14 - Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. (= A justiça ficará do teu lado) 4- CATACRESE Trata-se do emprego impróprio de uma palavra, por não se dispor de termo próprio para designar certas ações. Assim, passamos a empregar algumas palavras fora de seu sentido original. "asa da xícara "batata da perna "maçã do rosto "pé da mesa "braço da cadeira" "coroa do abacaxi" dente de alho manga da camisa cauda do piano costas da cadeira Vou embarcar no avião. Vamos enterrar esse assunto. 35

36 5- PERÍFRASE Trata-se de uma expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. Exemplo: A Cidade Maravilhosa continua atraindo visitantes do mundo todo. 6- ANTONOMÁSIA Consiste na designação de uma pessoa por uma característica, feito ou fato que a tornou notória. Exemplo: O rei do futebol realizou uma palestra. 7- SINESTESIA Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. Exemplo: Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito = auditivo; áspero = tátil) 8- ANTÍTESE Consiste na utilização de dois termos que contrastam entre si. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Exemplo: "O mito é o nada que é tudo." (Fernando Pessoa) 9- EUFEMISMO Consiste no emprego de palavras ou expressões agradáveis em substituição às que têm sentido desagradável. Exemplo: Depois de muito sofrimento, entregou a alma ao Senhor. (= morreu) O político faltou com a verdade. (=mentiu) 11- IRONIA Consiste em dizer o contrário do que se pensa. Exemplo: Como você foi bem na última prova, não tirou nem a nota mínima! 11- HIPÉRBOLE É a expressão intencionalmente exagerada com o intuito de realçar uma ideia. Exemplo: Já disse isso mais de mil vezes. 12- PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO Consiste em atribuir ações ou qualidades humanas a seres inanimados. Exemplo: As pedras andam vagarosamente. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO OU SINTAXE 1- ELIPSE Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto. Exemplo: Na escola, crianças estudando. OBSERVAÇÃO: O ZEGMA é um tipo de elipse, pois consiste na supressão de um termo já expresso anteriormente. Exemplo: Eu gosto de chocolate; Giovana, de amendoim. 2- ASSÍNDETO É uma figura caracterizada pela ausência, pela omissão das conjunções coordenativas, resultando no uso de orações coordenadas assindéticas. Exemplo: "Vim, vi, venci." (Júlio César) 3- POLISSÍNDETO É uma figura caracterizada pela repetição enfática dos conectivos. Exemplo: "Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila e grita, luta e ensanguenta,e rola, e tomba, e se espedaça, e morre." (Olavo Bilac) 4- PLEONASMO Consiste na repetição de um termo ou ideia, com as mesmas palavras ou não. A finalidade do pleonasmo é realçar a ideia, torná-la mais expressiva. O problema da violência, é necessário resolvê-lo logo. Aos funcionários, não lhes devo. 5- ANÁFORA É a repetição de uma ou mais palavras no início de cada membro da frase. Exemplo: Quando não tinha nada, eu quis. Quando tudo era ausência, esperei. Quando tive frio, tremi. Quando tive coragem, liguei. (À primeira vista Chico César) 6- SILEPSE É uma concordância ideológica. Pode ser de gênero, de número ou de pessoa. Vossa majestade é bondoso. (de gênero) Todos fomos às ruas para protestar. (de número) Os brasileiros somos bastante otimistas. (de pessoa) 7- HIPÁLAGE Ocorre quando se atribui a uma palavra uma característica que pertence a outra da mesma frase. Exemplo:Deitado na rede, Ricardo lia um livro sonolento. 8- ANACOLUTO Ocorre quando há uma quebra na estruturação sintática. Exemplo: O meu tio, você deve conversar de novo com ele. FIGURAS SONORAS OU DE HARMONIA 1- ALITERAÇÃO Consiste na repetição de consoantes como recurso para intensificação do ritmo ou como efeito sonoro significativo. Exemplo: Três pratos de trigo para três tigres tristes. 2- ASSONÂNCIA Consiste na repetição ordenada de sons vocálicos idênticos. Exemplo: "Sou um mulato nato no sentido lato 36

37 mulato democrático do litoral." 3- ONOMATOPEIA Ocorre quando se tentam reproduzir na forma de palavras os sons da realidade. Os sinos faziam blem, blem, blem, blem. Miau, miau. EXERCÍCIOS INTERPRETAÇÃO TEXTUAL Poluição de luz apaga o céu Desde que, há cerca de 1,5 milhões de anos, um antigo ancestral ficou de pé pela primeira vez e olhou para cima, o ser humano tem observado o céu. Nele, encontrou as primeiras formas de contar a passagem do tempo, com as noites sucedendo os dias, as semanas acompanhando as fases da Lua, as estações seguindo o ciclo das constelações do Zodíaco. Nele também fez o abrigo dos deuses, desenhou seus mitos e histórias, colocou objetos do dia a dia. Em todas as culturas, o céu e seus fenômenos há séculos ocupam um lugar importante. Mas hoje, principalmente nas grandes cidades, vemos esses desenhos se apagarem e as estrelas sumirem, não pela ação de um ser todo-poderoso que habita o firmamento, mas pela interferência do próprio homem. É a chamada poluição luminosa, fantasma de astrônomos profissionais e amadores e que também causa grandes problemas para a vida animal, vegetal e a saúde do ser humano. Segundo estimativas do Departamento de Energia dos Estados Unidos, pelo menos 30% da iluminação em locais públicos no país é desperdiçada, gerando prejuízos da ordem de US$ 10 bilhões anuais. Isso acontece seja por uso inapropriado, como lâmpadas acesas de dia, ou por ineficiência, como spots e postes cujos raios ultrapassam a horizontal, iluminando o céu e não o chão, onde a luz é necessária e tem papel fundamental, entre outras coisas, na segurança pública. Estes últimos casos são a principal forma de poluição luminosa, pois criam clarões e perturbam o sono de moradores de áreas urbanas, por exemplo. A preocupação com a preservação do céu noturno surgiu primeiro entre os astrônomos, que viram seu trabalho ficar cada vez mais difícil à medida que a urbanização crescia. Aos poucos, os observatórios de grandes cidades como Londres, Paris e Rio tornaram-se inúteis para as pesquisas, voltando-se apenas para fins educacionais. E mesmo no interior o aumento da iluminação trouxe prejuízos. Em 1981, inaugurou-se no Pico dos Dias, em Brazópolis, Minas Gerais, o maior telescópio em território brasileiro, com um espelho principal de 1,6 metro de diâmetro. Com o crescimento da cidade e da vizinha Itajubá, porém, o equipamento já é muito pouco usado pelos cientistas. No começo, as observações feitas eram incríveis. Não tinha nada por lá. Mas, 10 anos depois, as pessoas foram chegando perto do morro onde ele está instalado e o sítio se degradou enormemente. Este telescópio formou praticamente todos os astrônomos modernos do país, mas agora quase não temos nenhum programa profissional lá. (Jornal O Globo, Revista Planeta Terra, setembro de 2010, com adaptações) 1- A observação do céu pelo homem é um hábito: A) antigo, pouco útil e esporádico B) antigo, útil e prazeroso C) recente, útil e arraigado D) recente, pouco útil e eventual E) recente, útil e descompromissado 2- A poluição de luz a que o título se refere é uma decorrência, sobretudo: A) do efeito estufa B) da sucessão de noites e dias C) das fases das lua D) da iluminação das cidades E) das constelações do Zodíaco 3- De acordo com o texto, a poluição de luz, além de constituir problema para os astrônomos, tem como consequência: A) dificultar a passagem do tempo B) impedir a sequência natural das fases da lua C) afetar a vida vegetal e animal D) prejudicar o abrigo dos deuses E) alterar as estações do ano 4- De acordo como texto, o desperdício de 30% da iluminação em locais públicos decorre de fatores: A) humanos e materiais B) climáticos e humanos C) meteorológicos e materiais D) climáticos e históricos E) sociais e econômicos RITA No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos. Seus cabelos castanhos - a fita azul - o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco... Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade. Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar - sério, quieto, devagar. Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração. Minha filha Rita em meu sonho me sorria - com pena deste seu pai, que nunca a teve. (Rubem Braga.200 CRÔNICAS ESCOLHIDAS. 13. ed. Rio de Janeiro. Record, 1998, p.200) 5- A leitura do texto permite supor que o autor: A) tinha uma filha chamada Rita B) gostaria de ter uma filha chamada Rita C) tinha uma filha que não se chamava Rita D) esperava nascer uma filha chamada Rita E) foi acordado por sua filha Rita 6- No segmento...ouvindo de seu pai o pouco, o nada... (l.9) o pai mostra-se: A) inculto B) ignorante 37

38 C) modesto D) pretensioso E) orgulhoso 7- A verdade sobre a existência ou não de Rita é revelada no parágrafo: A) 2º B) 3º C) 4º D) 5º E) 6º Emergentes entre o sonho realizado e a frustração Ela é a grande novidade no cenário econômico e demográfico do país; já é a maior fatia da população, pode decidir uma eleição sozinha, responde por quase metade do consumo nacional e compra eletrônicos, carros e até a casa própria. Mas ao mesmo tempo em que festeja esse boom de consumo, a nova classe média brasileira ainda sonha com a inclusão social, um bem maior que não é vendido no shopping e tem que ser adquirido aos poucos, num prazo ainda maior que o dos financiamentos de mercado. Essa é a principal conclusão da pesquisa Sonhos da Nova Classe Média, um estudo qualitativo realizado em São Paulo com pessoas que ganham entre R$ a R$ por mês. - Não adianta ter dinheiro para frequentar o Leblon ou o Jardins, em São Paulo, porque o linguajar é diferente, ele não estudou numa ao escola. Foram 500 anos de um país dividido entre a Casa Grande e a Senzala diz André Toretta, que é publicitário e sócio-diretor da Ponte Estratégia, consultoria especializada em estudos sobre a classe C. A pesquisa inclui o convívio com os entrevistados e identificou duas outras grandes categorias de sonhos: o da realização pessoal e o de consumo. Os sonhos de realização pessoal estão ligados fundamentalmente à profissão. Mas, ao mesmo tempo em que avança o acesso aos cursos de nível superior, ainda é um privilégio escolher a profissão. - Esse universitário da classe C primeiro vê qual universidade tem perto de casa, depois quanto custa e, por último, ele olha que curso tem. Ele não faz o curso que quer, faz o que é possível - diz Toretta. O economista Marcelo Neri, da Fundação Getúlio Vargas, vê nas conclusões da pesquisa um reflexo da desigualdade: - Esse sonho de inclusão é um sonho de pertencer. O país gerou um potencial de consumo, de geração de renda, mas temos problemas relacionais, porque temos desigualdade, inclusive dentro de um mesmo grupo. Neri explica que a nova classe média é heterogênea e, nas pontas, inclui a renda média da Bélgica e da Índia. Por isso, diz, o desafio é agora avançar nas questões coletivas. - A gente já deu aos pobres o mercado. Agora falta dar maneiras de as pessoas alavancarem seus sonhos. (Jornal O Globo, 10 de outubro de 2010, com adaptações) 8- Os emergentes (título) a que o texto se refere constituem: A) os moradores da Barra da Tijuca B) os moradores da Zona Sul C) toda a população D) os ricos E) a nova classe média 9- No trecho Foram 500 anos de um país dividido entre a Casa Grande e a Senzala (l. 16/17) significa que o Brasil ficou dividido entre: A) os exploradores e os explorados B) os fazendeiros e os peões C) os ricos e os burgueses D) a classe média alta e a classe média baixa E) a nobreza e as elites 10- De acordo com o texto, a realização pessoal está mais relacionada ao seguinte fator: A) questão financeira B) vocação C) imposição dos pais D) herança familiar E) aspecto profissional GABARITO 1- B 6- C 2- D 7- E 3- C 8- E 4- A 9- A 5- B 10- E COESÃO TEXTUAL 1- Em texto da Folha de São Paulo, um morador das margens de uma grande rodovia declarava o seguinte: Hoje já passaram por aqui milhares de caminhões e automóveis, mas eu e minha família já estamos habituados com isso. Os garotos até brincam, jogando pedra nos pneus. Há, nesse texto, um conjunto de palavras cujo significado depende da enunciação, ou seja, da situação em que o texto foi produzido. Entre as alternativas abaixo, aquela que indica um termo que não está nesse caso é: a) hoje; b) aqui; c) eu; d) minha família; e) isso 2- Do Cordel ao rock n roll Zé Ramalho é um artista muito além de seu tempo. Ao longo dos anos, construiu uma carreira sólida,que atravessa gerações e volta e meia é resgatada pela juventude, que não se incomoda de aprender e decorar suas letras às vezes prolixas, às vezes simbólica demais. Isso acontece, sobretudo, porque o artista paraibano construiu, através de sua música, uma obra singular em nosso cancioneiro popular. Singular em todos os aspectos. Quem ousaria, por exemplo, copiar o seu estilo sem cair o pastiche e até mesmo no ridículo? Guardadas as proporções, é verdade, é uma espécie de Augusto dos Anjos da música brasileira, com um estilo único, que não dá margem para seguidores. Esta edição, o Correio das Artes presta uma homenagem a este grande artista, através de texto assinado por Herbert Araújo, jornalista e poeta. O texto é, na verdade, um passeio por todas as referências literárias, míticas e musicais existentes na obra de Zé Ramalho. Fala 38

39 da influência do rock e também da forte ligação que o compositor paraibano tem com a literatura de cordel. Nesta edição fazemos também uma homenagem à escritora paraibana Mercedes Cavalcanti. Ela lançou esta semana o seu novo romance, A volúpia dos anjos, obra que terá brevemente uma segunda edição pela editora A Girafa. Para falar sobre a obra de Mercedes, publicamos um texto do escritor Rinaldo de Fernandes. Além disso, trazemos uma entrevista com a escritora, feita pelo jornalista Ricardo Anísio. Do Editor (Correio das Artes. João Pessoa, 22 e 23 de outubro de 2005) A palavra isso, que inicia o segundo parágrafo a) tem valor anafórico e remete para Zé Ramalho. b) tem valor anafórico, sendo seu interpretante o que se declara no parágrafo anterior. c) tem valor catafórico e remete para o artista paraibano. d) tem valor disfórico, porque empresta um sentido pejorativo ao enunciado. e) tem valor anafórico, sendo seu interpretante a oração explicativa que se segue à oração de que é o sujeito. Poluição de luz apaga o céu Desde que, há cerca de 1,5 milhões de anos, um antigo ancestral ficou de pé pela primeira vez e olhou para cima, o ser humano tem observado o céu. Nele, encontrou as primeiras formas de contar a passagem do tempo, com as noites sucedendo os dias, as semanas acompanhando as fases da Lua, as estações seguindo o ciclo das constelações do Zodíaco. Nele também fez o abrigo dos deuses, desenhou seus mitos e histórias, colocou objetos do dia a dia. Em todas as culturas, o céu e seus fenômenos há séculos ocupam um lugar importante. Mas hoje, principalmente nas grandes cidades, vemos esses desenhos se apagarem e as estrelas sumirem, não pela ação de um ser todo-poderoso que habita o firmamento, mas pela interferência do próprio homem. É a chamada poluição luminosa, fantasma de astrônomos profissionais e amadores e que também causa grandes problemas para a vida animal, vegetal e a saúde do ser humano. 3- No segmento...vemos esses desenhos se apagarem... (l. 11/12 ), a expressão em destaque tem como referente: A) fases da Lua, abrigo dos deuses e estrelas B) abrigo dos deuses, mitos e estrelas C) mitos, fases da lua e estrelas D) histórias, abrigo dos deuses e estrelas E) objetos do dia a dia, mitos e histórias Poluição de luz apaga o céu Desde que, há cerca de 1,5 milhões de anos, um antigo ancestral ficou de pé pela primeira vez e olhou para cima, o ser humano tem observado o céu. Nele, encontrou as primeiras formas de contar a passagem do tempo, com as noites sucedendo os dias, as semanas acompanhando as fases da Lua, as estações seguindo o ciclo das constelações do Zodíaco. Nele também fez o abrigo dos deuses, desenhou seus mitos e histórias, colocou objetos do dia a dia. Em todas as culturas, o céu e seus fenômenos há séculos ocupam um lugar importante. Mas hoje, principalmente nas grandes cidades, vemos esses desenhos se apagarem e as estrelas sumirem, não pela ação de um ser todo-poderoso que habita o firmamento, mas pela interferência do próprio homem. É a chamada poluição luminosa, fantasma de astrônomos profissionais e amadores e que também causa grandes problemas para a vida animal, vegetal e a saúde do ser humano. Segundo estimativas do Departamento de Energia dos Estados Unidos, pelo menos 30% da iluminação em locais públicos no país é desperdiçada, gerando prejuízos da ordem de US$ 10 bilhões anuais. Isso acontece seja por uso inapropriado, como lâmpadas acesas de dia, ou por ineficiência, como spots e postes cujos raios ultrapassam a horizontal, iluminando o céu e não o chão, onde a luz é necessária e tem papel fundamental, entre outras coisas, na segurança pública. Estes últimos casos são a principal forma de poluição luminosa, pois criam clarões e perturbam o sono de moradores de áreas urbanas, por exemplo. A preocupação com a preservação do céu noturno surgiu primeiro entre os astrônomos, que viram seu trabalho ficar cada vez mais difícil à medida que a urbanização crescia. Aos poucos, os observatórios de grandes cidades como Londres, Paris e Rio tornaram-se inúteis para as pesquisas, voltando-se apenas para fins educacionais. E mesmo no interior o aumento da iluminação trouxe prejuízos. Em 1981, inaugurou-se no Pico dos Dias, em Brazópolis, Minas Gerais, o maior telescópio em território brasileiro, com um espelho principal de 1,6 metro de diâmetro. Com o crescimento da cidade e da vizinha Itajubá, porém, o equipamento já é muito pouco usado pelos cientistas. No começo, as observações feitas eram incríveis. Não tinha nada por lá. Mas, 10 anos depois, as pessoas foram chegando perto do morro onde ele está instalado e o sítio se degradou enormemente. Este telescópio formou praticamente todos os astrônomos modernos do país, mas agora quase não temos nenhum programa profissional lá. (Jornal O Globo, Revista Planeta Terra, setembro de 2010, com adaptações) 4- Dentre os segmentos abaixo, o que apresenta palavra empregada como recurso de coesão referencial anafórica é: A) Isso acontece... (l.21) B) Em todas as culturas... (l. 9) C) Mas hoje, principalmente... (l.10/11) D) Segundo estimativas... (l. 18) E) Com o crescimento... (l.40) RITA No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos. Seus cabelos castanhos - a fita azul - o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco... Depois um instante de seriedade; minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade. Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar - sério, quieto, devagar. Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração. 39

40 1- Minha filha Rita em meu sonho me sorria - com pena deste seu pai, que nunca a teve. (Rubem Braga) 5- Constitui exemplo de coesão referencial o emprego da palavra sublinhada em: A) Eu a via nitidamente... (l. 2) B)...a fita azul... (l. 3) C)...encarando a vida... (l. 6) D)...ensinaria a palavra cica... (l. 12) E)...e também a amar... (l. 13) GABARITO FIGURAS DE LINGUAGEM 1- E 4- A 2- B 5- A 3- E 1- Na frase: Em pouco tempo, em virtude da sua falta de sensibilidade e inteligência, o homem deixará de ouvir o doce som dos pássaros, o murmúrio das primeiras águas, e os últimos animais sobreviventes certamente sentirão pena As expressões doce som e primeiras águas representam, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem: a) metonímia e metáfora; b) comparação e antítese; c) sinestesia e metonímia; d) metonímia e personificação; e) hipérbole e metáfora. sentem-se luzes acesas, e há indagações minuciosas dentro das casas fronteiras: olhos colados aos vidros, mulheres e homens à espreita, caras disformes de insônia, vigiando as ações alheias. Pelas gretas das janelas, pelas frestas das esteiras, agudas setas atiram a inveja e a maledicência. Palavras conjeturadas oscilam no ar de surpresas, como peludas aranhas na gosma das teias densas, rápidas e envenenadas, engenhosas, sorrateiras. Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, brilham fardas e casacas, junto com batinas pretas. E há finas mãos pensativas, entre galões, sedas, rendas, e há grossas mãos vigorosas, de unhas fortes, duras veias, e há mãos de púlpito e altares, de Evangelhos, cruzes, bênçãos. Uns são reinóis, uns, mazombos; e pensam de mil maneiras; mas citam Vergílio e Horácio, e refletem, e argumentam, falam de minas e impostos, de lavras e de fazendas, de ministros e rainhas e das colônias inglesas. 2- No texto, há linguagem figurada no(s) trechos(s):...abrindo à flor do rosto dois grandes olhos azuis (l. 8-9)...vaporosa e ideal como uma criação de Shakespeare (l ) A sua fala deve ser um murmúrio de harpa eólia; (l ) Assinale a opção correta: a) Apenas um dos itens está certo. b) Apenas os itens I e II estão certos. c) Apenas os itens I e III estão certos. d) Apenas os itens II e III estão certos. e) Todos os itens estão certos. Texto Nasce o sol, e não dura mais que um dia. Depois da luz se segue a noite escura, Em tristes sobras morre a formosura Em contínuas tristezas a alegria. Gregório de Matos Guerra. Obra poética de Gregório de Matos. Rio de Janeiro. Record, 2ª ed Assinale a opção que apresenta a figura de linguagem predominante no trecho do poema acima. a) sinestesia b) comparação c) antítese d) eufemismo e) hipérbole Texto Através de grossas portas, Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, uns sugerem, uns recusam, uns ouvem, uns aconselham. Se a derrama for lançada, há levante, com certeza. Corre-se por essas ruas? Corta-se alguma cabeça? Do cimo de alguma escada, profere-se alguma arenga? Que bandeira se desdobra? Com que figura ou legenda? Coisas da Maçonaria, do Paganismo ou da Igreja? A Santíssima Trindade? Um gênio a quebrar algemas? Atrás de portas fechadas, à luz de velas acesas, entre sigilo e espionagem, acontece a Inconfidência. E diz o Vigário ao Poeta: "Escreva-me aquela letra do versinho de Vergílio..." E dá-lhe o papel e a pena. E diz o Poeta ao Vigário, com dramática prudência: "Tenha meus dedos cortados antes que tal verso escrevam..." LIBERDADE, AINDA QUE TARDE, ouve-se em redor da mesa. E a bandeira já está viva, 40

41 e sobe, na noite imensa. E os seus tristes inventores já são réus pois se atreveram a falar em Liberdade (que ninguém sabe o que seja). E a vizinhança não dorme: murmura, imagina, inventa. Não fica bandeira escrita, mas fica escrita a sentença. (Cecília Meireles, Romaneiro da Inconfidência, Obra poética, Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1977, (com adaptações) 4- Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue (C ou E) os itens a seguir. Nos dois primeiros versos, o eu lírico alude ao sigilo dos inconfidentes por meio de paradoxo e sinestesia. ( ) CERTO ( ) ERRADO 5- Constitui exemplo de uso de linguagem figurada o elemento sublinhado na frase: I. Foi acusado de ser o cabeça do movimento. II. Ele emprega sempre a palavra literalmente atribuindo-lhe um sentido inteiramente inadequado. III. IV. Ignoro o porquê de você se aborrecer comigo. Seus pensamentos são fantasmagorias que não o deixam em paz. Atende ao enunciado APENAS o que está em a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) III e IV. e) I e III. EXPOSITIVO - Discute o assunto; - Expõe o que o autor sabe sobre o assunto; - Apresenta fatos. ARGUMENTATIVO - Defende uma opinião = TESE; - Persuasão, convencimento; - Apresenta argumentos. ARGUMENTO X EXPOSIÇÃO É crescente a preocupação com a conservação do meio ambiente. Para permitir iniciativas nesta área, é necessário disponibilizar um grande número de informações ambientais e softwares para gerenciá-las. Consequentemente, há uma demanda por acesso seguro, objetivo e atualizado das informações ambientais. Sistemas de informação ambiental são uma resposta a esta demanda. Resolver o problema do meio ambiente é passar soluções um pouco mais pontuais como a recuperação da camada de ozônio, que hoje se encontra em 70% do seu tamanho real, o fim da matança de baleias no pacífico, hoje chegando a espécies por mês, ou ainda a eliminação de de automóveis não fiscalizados, que enchem a nossa atmosfera de gás carbônico. TEXTUALIDADE GABARITO 1- C 4- CERTO 2- E 5- B 3- C COESÃO X COERÊNCIA REDAÇÃO O QUE É TEXTO? Texto deriva do latim textum, ou seja, tecido. Ele é, por assim dizer, uma tessitura de palavras e ideias integradas como um todo, formando uma unidade linguística e semântica de comunicação. Nessa perspectiva, para um texto funcionar plenamente, é preciso que existam mecanismos que estabeleçam a unidade semântica e a unidade formal entre as partes. DISSERTAÇÃO A dissertação é um tipo de texto em que o autor explana e expõe ideias,razões. Predominam os conceitos abstratos,muitas vezes fora das esferas do tempo e do espaço. Não há progressão temporal entre os enunciados, mas sim relações de natureza lógica. Tema: Como enfrentar o desafio da democracia nacional? A democracia brasileira está ameaçada pela descrença da sociedade quanto aos representantes da sociedade. A sociedade não aceita que a corrupção e o descaso com os problemas sociais sejam comportamentos comuns dos representantes da sociedade. Existe um fenômeno global de descrença na política, em virtude da incapacidade da política de resolver problemas complexos. A democracia brasileira está em xeque. É preciso considerar, antes de tudo, que a democracia brasileira está ameaçada pela descrença da sociedade quanto a seus representantes. Os eleitores não aceitam que a corrupção e o descaso com os problemas sociais sejam comportamentos comuns aos políticos. Além disso, existe um fenômeno global de desvalorização do sistema, em virtude de sua incapacidade de resolver situações complexas. Por essas razões, o regime democrático está em xeque no Brasil. COERÊNCIA TEXTUAL TEXTO DISSERTATIVO 41

42 PRINCIPAIS ELEMENTOS DE COESÃO TEXTUAL Anáfora A pipoca, o ingresso, a fila, a plateia, o trailer, o filme: tudo faz parte da mesma magia. Catáfora Era tudo novo para Maria: o calçadão, a areia, o sal e, sobretudo, o mar. Pronomes pessoais, oblíquos átonos, possessivos e relativos Maria é uma pessoa de ouro. Ela é muito prestativa. O cachorro está ferido. O motociclista atropelou-o. Muitos políticos prometem investir em educação, mas seus discursos só ficam no papel. Naquela época, em que ainda se acreditava em boas intenções, uma pessoa poderia pedir ajuda. Elipses A sociedade aceita o discurso reincidente dos políticos, pois imagina que não existem alternativas. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS Advérbios No Nordeste, o trabalho infantil ainda existe em muitas localidades. Lá, as famílias precisam contar com um complemento da renda para sobreviver. Conjunções CONJUNÇÕES COORDENATIVAS Sinônimos (ou quase sinônimos) 42

02/03/2014 MORFOLOGIA X SINTAXE

02/03/2014 MORFOLOGIA X SINTAXE MORFOLOGIA X SINTAXE 1 TRANSITIVIDADE VERBAL OU PREDICAÇÃO VERBAL 1- VERBOS NOCIONAIS (significativos) ação, fenômeno e movimento VI, VTD, VTI ou VTDI 2- VERBOS RELACIONAIS (não-significativos) estado,

Leia mais

Sumário. Edital sistematizado Apresentação da Coleção Apresentação Sobre português PARTE 1

Sumário. Edital sistematizado Apresentação da Coleção Apresentação Sobre português PARTE 1 Sumário Edital sistematizado... 15 Apresentação da Coleção... 17 Apresentação... 19 Sobre português... 23 PARTE 1 Capítulo 1 MORFOLOGIA 1... 27 Substantivo Adjetivo Advérbio (Pré-requisitos para a concordância

Leia mais

Sumário PARTE 1. MORFOLOGIA Pronomes demonstrativos Pronomes relativos O relativo que O relativo qual O relativo quem...

Sumário PARTE 1. MORFOLOGIA Pronomes demonstrativos Pronomes relativos O relativo que O relativo qual O relativo quem... Sumário Edital sistematizado... 15 Apresentação da Coleção... 17 Apresentação... 19 Sobre português...... 23 PARTE 1 Capítulo 1 MORFOLOGIA 1... 27 Substantivo Adjetivo Advérbio (Pré-requisitos para a concordância

Leia mais

Sumário PARTE 1. Apresentação da Coleção Apresentação Sobre português... 23

Sumário PARTE 1. Apresentação da Coleção Apresentação Sobre português... 23 Sumário... 15 Apresentação da Coleção... 17 Apresentação... 19 Sobre português...... 23 PARTE 1 Capítulo 1 MORFOLOGIA 1... 27 Substantivo Adjetivo Advérbio (Pré-requisitos para a concordância nominal)

Leia mais

CAPÍTULO 01 - INTERPRETAÇÃO DE TEXTO TIPOS DE TEXTO GÊNERO DE TEXTO TIPOS DE DISCURSO... 21

CAPÍTULO 01 - INTERPRETAÇÃO DE TEXTO TIPOS DE TEXTO GÊNERO DE TEXTO TIPOS DE DISCURSO... 21 sumário CAPÍTULO 01 - INTERPRETAÇÃO DE TEXTO...14 1.1.TIPOS DE TEXTO... 15 1.2.GÊNERO DE TEXTO... 20 1.3.TIPOS DE DISCURSO... 21 1.3.1. DISCURSO DIRETO... 22 1.3.2. DISCURSO INDIRETO... 22 1.3.3. DISCURSO

Leia mais

Parte 1 - Português INSS 2015/2016

Parte 1 - Português INSS 2015/2016 Parte 1 - Português INSS 2015/2016 Acentuação Gráfica Professora Luciane Sartori Contatos: Email: lucianesartori@bol.com.br Site: www.sartoriprofessores.com.br Facebook: Luciane Sartori III Página do Facebook:

Leia mais

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS APRESENTAÇÃO PARTE I FONÉTICA

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS APRESENTAÇÃO PARTE I FONÉTICA Súmario Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 15 APRESENTAÇÃO... 17 PARTE I FONÉTICA CAPÍTULO 1 ORTOGRAFIA... 21 1. Introdução... 21 2. O alfabeto...21 3. Emprego das letras

Leia mais

REGÊNCIA VERBAL PROF. OSMAR EDUARDO SENS

REGÊNCIA VERBAL PROF. OSMAR EDUARDO SENS REGÊNCIA VERBAL PROF. OSMAR EDUARDO SENS REGÊNCIA VERBAL Para se entender a regência verbal ou nominal é necessário conhecer as preposições. Por isso complete: 1. a) Preposição é uma palavra invariável

Leia mais

Concurseiro. Espaço do. Português Prof. Joaquim Bispo. Sinta-se a vontade para estudar conosco. O seu espaço de preparação para concursos públicos

Concurseiro. Espaço do. Português Prof. Joaquim Bispo. Sinta-se a vontade para estudar conosco. O seu espaço de preparação para concursos públicos Espaço do Concurseiro Sinta-se a vontade para estudar conosco Português Prof. Joaquim Bispo O seu espaço de preparação para concursos públicos Aula 4 1 Regência Verbal e Nominal A REGÊNCIA VERBAL estuda

Leia mais

- chá, pé, pó - Pará, café, cipó, armazém - planta, pele, calo, item, cantam (tórax, álbum, hífen) - lâmpada, público, último

- chá, pé, pó - Pará, café, cipó, armazém - planta, pele, calo, item, cantam (tórax, álbum, hífen) - lâmpada, público, último - chá, pé, pó - Pará, café, cipó, armazém - planta, pele, calo, item, cantam (tórax, álbum, hífen) - lâmpada, público, último Hiatos Acentuam-se as letras i e u desde que sejam a segunda vogal tônica de

Leia mais

CAPÍTULO 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS

CAPÍTULO 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS Índice CAPÍTULO 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS LIÇÃO 1 FONÉTICA...3 1.1. Fonema e letra... 3 1.2. Divisão dos fonemas... 3 1.3. Classificação dos fonemas... 4 1.4. Encontro vocálico... 5 1.5. Encontro consonantal...

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, 21

SUMÁRIO. Capítulo 1. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, 21 SUMÁRIO Capítulo 1. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO, 21 1.1. Tipos de texto, 22 1.2. Gênero de texto, 26 1.3. Tipos de discurso, 27 1.3.1. Discurso direto, 27 1.3.2. Discurso indireto, 28 1.3.3. Discurso indireto

Leia mais

Exemplos (como Quando acentuar sílaba

Exemplos (como Quando acentuar sílaba Tipo de palavra ou Exemplos (como Quando acentuar sílaba eram) Proparoxítonas sempre simpática, lúcido, sólido, cômodo Observações (como ficaram) Continua tudo igual ao que era antes da nova ortografia.

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis MÓDULO 13 SINTAXE V REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis MÓDULO 13 SINTAXE V REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL LÍNGUA PORTUGUESA Professora Rosane Reis MÓDULO 13 SINTAXE V REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL REGÊNCIA A REGÊNCIA PODE SER DIRETA, QUANDO A RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA É REALIZADA POR JUSTAPOSIÇÃO DE TERMOS, OU INDIRETA,

Leia mais

Regência Verbal. É a relação de um verbo sobre seus complementos (OD, OI) e adjuntos adverbiais.

Regência Verbal. É a relação de um verbo sobre seus complementos (OD, OI) e adjuntos adverbiais. REGÊNCIA VERBAL Regência Verbal É a relação de um verbo sobre seus complementos (OD, OI) e adjuntos adverbiais. Em alguns casos, a variação de regência provoca uma alteração de sentido do verbo. A seguir,

Leia mais

Prof. Jorge Viana de Moraes

Prof. Jorge Viana de Moraes Prof. Jorge Viana de Moraes Regência É a relação sintática que se estabelece entre um termo regente ou subordinante (que exige outro) e o termo regido ou subordinado (termo regido pelo primeiro) A regência

Leia mais

O ESTUDO DAS PALAVRAS

O ESTUDO DAS PALAVRAS Sumário Capítulo 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS Lição 1 Fonética...3 1.1. Fonema e letra... 3 1.2. Divisão dos fonemas... 3 1.3. Classificação dos fonemas... 5 1.4. Encontro vocálico... 6 1.5. Encontro consonantal...

Leia mais

GRAMÁTICA MODERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA

GRAMÁTICA MODERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA MODERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA Sumário Capítulo 1 O ESTUDO DAS PALAVRAS Lição 1 Fonética 1.1. Fonema e letra 1.2. Divisão dos fonemas 1.3. Classificação dos fonemas 1.4. Encontro vocálico 1.5.

Leia mais

O ESTUDO DO VOCABULÁRIO

O ESTUDO DO VOCABULÁRIO Sumário Capítulo 1 O ESTUDO DO VOCABULÁRIO Lição 1 Fonética...3 1.1. Fonema e Letra... 3 1.2. Divisão dos Fonemas... 3 1.3. Classificação dos fonemas... 5 1.4. Encontro Vocálico... 7 1.5. Encontro Consonantal...

Leia mais

Colégio Social Madre Clélia

Colégio Social Madre Clélia Colégio Social Madre Clélia Professora ANA PAULA Língua Portuguesa / 2ºEM / 2º trimestre 2012 REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL Cuida especialmente das relações de dependência em que se encontram os termos na

Leia mais

REGÊNCIA. A sintaxe de regência estuda as relações entre um nome ou um verbo e seus complementos. Há dois tipos de regência:

REGÊNCIA. A sintaxe de regência estuda as relações entre um nome ou um verbo e seus complementos. Há dois tipos de regência: REGÊNCIA A sintaxe de regência estuda as relações entre um nome ou um verbo e seus complementos. Há dois tipos de regência: Regência nominal; Regência verbal. É a relação de um verbo sobre seus complementos

Leia mais

BOLSÃO 2017 / 6º ANO

BOLSÃO 2017 / 6º ANO Você que se inscreveu no Bolsão do Colégio Futuro Vip para cursar o 6º ano do Ensino Fundamental está BOLSÃO 2017 / 6º ANO Fonética Fonema distinção entre FONEMA e LETRA Sílaba número de sílabas / divisão

Leia mais

REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL

REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL Cuida especialmente das relações de dependência em que se encontram os termos na oração ou as orações entre si no período composto. VEJA: AGORA NOTE: Quando um termo REGENTE é

Leia mais

Professor Marlos Pires Gonçalves

Professor Marlos Pires Gonçalves Regência A sintaxe de regência estuda as relações entre um nome ou um verbo e seus complementos. Há dois tipos de regência: Regência nominal; Regência verbal. Regência nominal Estuda as relações em que

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL II

ENSINO FUNDAMENTAL II ENSINO FUNDAMENTAL II CONTEÚDO 6 º ANO 1) Produção de texto: Narração. Foco narrativo: narrador-observador. Estrutura do texto narrativo. Elementos narrativos. Uso do diálogo. Paragrafação. 2) Texto: Leitura

Leia mais

MEIA-SOLA ORTOGRÁFICA "Sou contra o acordo. Sei que isso é um tiro no próprio pé, pois, se o acordo passar, vou ser chamado para fazer muitas

MEIA-SOLA ORTOGRÁFICA Sou contra o acordo. Sei que isso é um tiro no próprio pé, pois, se o acordo passar, vou ser chamado para fazer muitas MEIA-SOLA ORTOGRÁFICA "Sou contra o acordo. Sei que isso é um tiro no próprio pé, pois, se o acordo passar, vou ser chamado para fazer muitas palestras. Mas não quero esse dinheiro, não. Com outro espírito,

Leia mais

Português. Acentuação Gráfica. Professor Carlos Zambeli.

Português. Acentuação Gráfica. Professor Carlos Zambeli. Português Acentuação Gráfica Professor Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br Português ACENTUAÇÃO GRÁFICA Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica O acento tônico está relacionado

Leia mais

Português. Acentuação Gráfica. Professor Carlos Zambeli.

Português. Acentuação Gráfica. Professor Carlos Zambeli. Português Acentuação Gráfica Professor Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br Português ACENTUAÇÃO GRÁFICA Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica O acento tônico está relacionado

Leia mais

Português. Acentuação Gráfica. Professor Carlos Zambeli.

Português. Acentuação Gráfica. Professor Carlos Zambeli. Português Acentuação Gráfica Professor Carlos Zambeli www.acasadoconcurseiro.com.br Português ACENTUAÇÃO GRÁFICA Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tônica O acento tônico está relacionado

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I FONOLOGIA CAPÍTULO 1 ACENTUAÇÃO...

SUMÁRIO PARTE I FONOLOGIA CAPÍTULO 1 ACENTUAÇÃO... SUMÁRIO PARTE I FONOLOGIA CAPÍTULO 1 ACENTUAÇÃO... 25 1. INTRODUÇÃO... 25 2. REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA... 25 2.1. Proparoxítonas... 25 2.2. Paroxítonas... 26 2.2.1. Observações... 26 2.3. Oxítonas...

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I FONOLOGIA CAPÍTULO 1 ACENTUAÇÃO...

SUMÁRIO PARTE I FONOLOGIA CAPÍTULO 1 ACENTUAÇÃO... SUMÁRIO PARTE I FONOLOGIA CAPÍTULO 1 ACENTUAÇÃO... 25 1. INTRODUÇÃO... 25 2. REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA... 25 2.1. Proparoxítonas... 25 2.2. Paroxítonas... 26 2.2.1. Observações... 26 2.3. Oxítonas...

Leia mais

Capítulo 2 - Acentuação gráfica Regras gerais...10 Casos especiais...10 Prosódia...12 Exercícios...14

Capítulo 2 - Acentuação gráfica Regras gerais...10 Casos especiais...10 Prosódia...12 Exercícios...14 Sumário Capítulo 1 - Noções de fonética... 2 Fonemas...2 Letra...2 Sílaba...2 Número de sílabas...3 Tonicidade...3 Posição da sílaba tônica...3 Dígrafos...3 Encontros consonantais...3 Encontros vocálicos...4

Leia mais

Língua Portuguesa para concursos

Língua Portuguesa para concursos Duda Nogueira Língua Portuguesa para concursos Gramática, interpretação de texto, redação oficial e figuras de linguagem CESPE Cebraspe 2018 Nogueira -Lingua Port p CONC - 3ed.indb 3 01/03/2018 16:32:03

Leia mais

Usa-se ainda, neste caso, sujeito antes do verbo ou a palavra interrogativa no fim da oração: De quem você falava? Ele comprou o quê?

Usa-se ainda, neste caso, sujeito antes do verbo ou a palavra interrogativa no fim da oração: De quem você falava? Ele comprou o quê? Usa-se ainda, neste caso, sujeito antes do verbo ou a palavra interrogativa no fim da oração: De quem você falava? Ele comprou o quê? 7. ) Nas orações exclamativas, de sentido optativo ou não, é frequente

Leia mais

Não exige complemento. Ex.: O pássaro cantou. O menino acordou. O bebê nasceu.

Não exige complemento. Ex.: O pássaro cantou. O menino acordou. O bebê nasceu. Retomada Não exige complemento. Ex.: O pássaro cantou. O menino acordou. O bebê nasceu. Obs.: O verbo intransitivo pode vir acompanhado de circunstâncias adverbiais. Ex.: O menino acordou cedo. O homem

Leia mais

CERT-A CERT-O CERT-A-MENTE CERT-EZA A - CERT - A - R

CERT-A CERT-O CERT-A-MENTE CERT-EZA A - CERT - A - R CERT-A CERT-O CERT-A-MENTE CERT-EZA A - CERT - A - R A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. MORFEMAS SÃO UNIDADES MÍNIMAS DE SIGNIFICAÇÃO Exemplos: gatinho = gat + inh+o

Leia mais

Língua. Portuguesa. Sintaxe da Oração

Língua. Portuguesa. Sintaxe da Oração Língua Portuguesa Sintaxe da Oração Frase Oração Período Frase: Bom dia! Ele resolveu a questão. Oração: Ele resolveu a questão. Espero que ele resolva a questão. Frase Oração Período Período Simples:

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 Comunicação 1

Sumário. Capítulo 1 Comunicação 1 Sumário Capítulo 1 Comunicação 1 1.1 Elementos da comunicação 1 1.2 Linguagem, língua e fala 1 1.3 Significante e significado 2 1.4 Língua escrita e falada 2 1.5 Modalidades da língua 2 1.6 Funções da

Leia mais

Colégio Magno Gramática 2.o ano. Regência verbal e regência nominal. Leia a seguir a letra de uma canção de Tom Jobim. Meditação

Colégio Magno Gramática 2.o ano. Regência verbal e regência nominal. Leia a seguir a letra de uma canção de Tom Jobim. Meditação Colégio Magno Gramática 2.o ano Regência verbal e regência nominal Meditação Leia a seguir a letra de uma canção de Tom Jobim. Quem acreditou No amor, no sorriso, na flor Então sonhou, sonhou E perdeu

Leia mais

JOSÉ ALMIR FONTELLA DORNELLES

JOSÉ ALMIR FONTELLA DORNELLES JOSÉ ALMIR FONTELLA DORNELLES Edição comemorativa de 20 anos. Revista, ampliada, novos exercícios e questões. 20ª edição Brasília 2014 2014 Vestcon Editora Ltda. Todos os direitos autorais desta obra são

Leia mais

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM Sumário Apresentação 11 Lista de abreviações 13 Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM O homem, a linguagem e o conhecimento ( 1-6) O processo da comunicação humana ( 7-11) Funções da

Leia mais

Professora Patrícia Lopes

Professora Patrícia Lopes Professora Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL 2 ª FASE

ENSINO FUNDAMENTAL 2 ª FASE ENSINO FUNDAMENTAL 2 ª FASE CONTEÚDO 6 º ANO Língua Portuguesa 1) Produção de texto: Narração. Foco narrativo: narrador-observador. Estrutura do texto narrativo. Elementos narrativos. Uso do diálogo. Paragrafação.

Leia mais

REGÊNCIA VERBAL. Profª Giovana Uggioni Silveira

REGÊNCIA VERBAL. Profª Giovana Uggioni Silveira REGÊNCIA VERBAL Profª Giovana Uggioni Silveira A professora escreveu no quadro. Os alunos estudaram o conteúdo. O aluno respondeu à pergunta da professora. 1- Chegar/ ir deve ser introduzido pela preposição

Leia mais

Bárbara da Silva. Português. Aula 48 Transitividade verbal III

Bárbara da Silva. Português. Aula 48 Transitividade verbal III Bárbara da Silva Português Aula 48 Transitividade verbal III Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade, apresentam mudança de significado.

Leia mais

Estrutura e formação de palavras. Estrutura das palavras

Estrutura e formação de palavras. Estrutura das palavras Estrutura e formação de palavras Estrutura das palavras Estrutura de palavras A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. Exemplo: gatinho gat + inho Infelizmente in + feliz

Leia mais

Concurseiro. Espaço do. Português Prof. Joaquim Bispo. Sinta-se a vontade para estudar conosco. O seu espaço de preparação para concursos públicos

Concurseiro. Espaço do. Português Prof. Joaquim Bispo. Sinta-se a vontade para estudar conosco. O seu espaço de preparação para concursos públicos Espaço do Concurseiro Sinta-se a vontade para estudar conosco Português Prof. Joaquim Bispo O seu espaço de preparação para concursos públicos 1 Aulas Aula Conteúdo Página 1 Emprego das classes e palavras

Leia mais

ELEMENTAR da LÍNGUA PORTUGUESA

ELEMENTAR da LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA ELEMENTAR da LÍNGUA PORTUGUESA A. Gomes Ferreira J. Nunes de Figueiredo 2. CICLO Oo Introdução I. ONDE SE FALA A LÍNGUA PORTUGUESA II. A PALAVRA. A FRASE. SINTAXE E MORFOLOGIA MATÉRIA DAS UNIDADES

Leia mais

AULA 11. Sintaxe da oração e do período MINISTÉRIO DA FAZENDA

AULA 11. Sintaxe da oração e do período MINISTÉRIO DA FAZENDA AULA 11 Sintaxe da oração e do período MINISTÉRIO DA FAZENDA Professor Marlus Geronasso Frase, período e oração Frase é todo enunciado suficiente por si mesmo para estabelecer comunicação. Expressa juízo,

Leia mais

ESTRUTURA DAS PALAVRAS. A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. infelizmente = in + feliz + mente

ESTRUTURA DAS PALAVRAS. A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. infelizmente = in + feliz + mente Haroldo de Campos ESTRUTURA DAS PALAVRAS A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. Exemplos: gatinho = gat + inh + o infelizmente = in + feliz + mente ELEMENTOS MÓRFICOS

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 Comunicação 1

Sumário. Capítulo 1 Comunicação 1 Sumário Capítulo 1 Comunicação 1 1.1 Elementos da comunicação 1 1.2 Linguagem, língua e fala 1 1.3 Significante e significado 2 1.4 Língua escrita e falada 2 1.5 Variedades linguísticas 2 1.6 Funções da

Leia mais

Bárbara da Silva. Português. Aula 45 Regências nominal e verbal

Bárbara da Silva. Português. Aula 45 Regências nominal e verbal Bárbara da Silva Português Aula 45 Regências nominal e verbal Regência nominal e verbal Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se

Leia mais

Os alunos fizeram uma visita ao zoológico, onde puderam observar várias espécies de animais.

Os alunos fizeram uma visita ao zoológico, onde puderam observar várias espécies de animais. Uso do onde e aonde O advérbio é uma classe de palavras cuja função gramatical é acompanhar e modificar um verbo, exprimindo a circunstância da ação verbal, por isso o nome ad-vérbio, ou seja, a palavra

Leia mais

A morfologia divide as palavras em classes gramaticais; já a sintaxe estuda a função das palavras dentro de um contexto oracional.

A morfologia divide as palavras em classes gramaticais; já a sintaxe estuda a função das palavras dentro de um contexto oracional. Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia divide

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA PROFª.: THAÍS

LÍNGUA PORTUGUESA PROFª.: THAÍS LÍNGUA PORTUGUESA PROFª.: THAÍS AULA 8 O VERBO E SEUS COMPLEMENTOS pág. 57 A ORAÇÃO E SUA ESTRUTURA BÁSICA Sujeito = o ser sobre o qual se declara alguma coisa. Predicado = o que se declara sobre o sujeito.

Leia mais

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS. Patrícia Rocha Lopes

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS. Patrícia Rocha Lopes ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS Patrícia Rocha Lopes ESTRUTURA DAS PALAVRAS A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. Exemplos: gatinho = gat + inh + o Infelizmente = in

Leia mais

Concurseiro. Sinta-se a vontade para estudar conosco. Português Prof. Joaquim Bispo. O seu espaço de preparação para concursos públicos

Concurseiro. Sinta-se a vontade para estudar conosco. Português Prof. Joaquim Bispo. O seu espaço de preparação para concursos públicos Espaço do Concurseiro Sinta-se a vontade para estudar conosco Português Prof. Joaquim Bispo O seu espaço de preparação para concursos públicos 1 SINTAXE DA ORAÇÃO Aula 2 Sintaxe: é a parte da gramática

Leia mais

Integrado Aulas 38 e 39 Apostila 5; pág. 87 Sintaxe de Regência

Integrado Aulas 38 e 39 Apostila 5; pág. 87 Sintaxe de Regência Integrado Aulas 38 e 39 Apostila 5; pág. 87 Sintaxe de Regência Definições Mecanismo que regula as ligações entre um verbo ou um nome (termos regentes) e os seus complementos (termos regidos). Em termos

Leia mais

países lusófonos prof.serjãogomes

países lusófonos prof.serjãogomes A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (países lusófonos) consiste em nove países independentes que têm o português como língua oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Timor Leste, Guiné-Bissau, Guiné

Leia mais

Língua. Portuguesa. Regência

Língua. Portuguesa. Regência Língua Portuguesa Regência A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam(objetos diretos e Objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).

Leia mais

REVISÃO DE ANÁLISE SINTÁTICA Período composto

REVISÃO DE ANÁLISE SINTÁTICA Período composto REVISÃO DE ANÁLISE SINTÁTICA Período composto Professora Melina 9º. Ano Relembrando... ORAÇÃO Enunciado organizado em torno de um verbo. Você abre a janela. PERÍODO SIMPLES frase formada por uma só oração.

Leia mais

ATENÇÃO! Material retirado da Internet, que eu considero de fonte segura e confiável. Os endereços estão no fim de cada assunto. Regência verbal Regência verbal é a relação que existe entre os verbos e

Leia mais

- Transitivo direto e indireto O garoto ofereceu. - Verbo intransitivo Ele morreu. A criança dormiu.

- Transitivo direto e indireto O garoto ofereceu. - Verbo intransitivo Ele morreu. A criança dormiu. - Transitivo direto e indireto O garoto ofereceu - Verbo intransitivo Ele morreu. A criança dormiu. COMPLEMENTO NOMINAL É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se

Leia mais

Quanto à regência verbal, os verbos podem ser: - Transitivo direto - Transitivo indireto - Transitivo direto e indireto - Intransitivo

Quanto à regência verbal, os verbos podem ser: - Transitivo direto - Transitivo indireto - Transitivo direto e indireto - Intransitivo Regência Verbal Dentre os estudos linguísticos inerentes à sintaxe, encontra-se a sintaxe de regência. Ela é responsável pelo estudo das relações de dependência que se estabelecem entre os termos da oração

Leia mais

Lições de Português pela análise sintática

Lições de Português pela análise sintática Evanildo Bechara Professor Titular e Emérito da Universidade do Estado do Riy'deJãneÍro;(tJERj) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) Membro da A caciemia 'Brasileira de Letras e da Academia Brasileira

Leia mais

Integrado Aulas 38 e 39 Apostila 5; pág. 87 Sintaxe de Regência. Prof. Eloy Gustavo

Integrado Aulas 38 e 39 Apostila 5; pág. 87 Sintaxe de Regência. Prof. Eloy Gustavo Integrado Aulas 38 e 39 Apostila 5; pág. 87 Sintaxe de Regência 1 Definição de Regência Definições Mecanismo que regula as ligações entre um verbo ou um nome (termos regentes) e os seus complementos (termos

Leia mais

Ensino Fundamental 5º Ano. Português. Matemática

Ensino Fundamental 5º Ano. Português. Matemática Conteúdo Programático Você que se inscreveu no Bolsão do Colégio Futuro VIP Brás de Pina pode conferir aqui o programa do concurso de bolsas de estudo. Fique atento ao conteúdo específico da série que

Leia mais

Programação Anual. 7 ọ ano (Regime 9 anos) 6 ạ série (Regime 8 anos) VOLUME VOLUME

Programação Anual. 7 ọ ano (Regime 9 anos) 6 ạ série (Regime 8 anos) VOLUME VOLUME Programação Anual 7 ọ ano (Regime 9 anos) 6 ạ série (Regime 8 anos) 1 ọ 2 ọ 1. Amarrando as idéias COESÃO Introdução ao conceito de coesão Introdução aos mecanismos básicos de coesão Ordem das palavras

Leia mais

Sumário. Apresentação. Parte 1 Período simples 1 Quadro geral dos termos da oração 3 Frase, oração e período 3

Sumário. Apresentação. Parte 1 Período simples 1 Quadro geral dos termos da oração 3 Frase, oração e período 3 Sumário Prefácio Apresentação XIII XV Parte 1 Período simples 1 Quadro geral dos termos da oração 3 Frase, oração e período 3 1. Tipologia do sujeito 6 Método para identificar o sujeito 6 Sujeito simples

Leia mais

TERMOS INTEGRANTES. São os termos que se relacionam a um verbo ou a um nome,completando-lhes o sentido.

TERMOS INTEGRANTES. São os termos que se relacionam a um verbo ou a um nome,completando-lhes o sentido. TERMOS INTEGRANTES São os termos que se relacionam a um verbo ou a um nome,completando-lhes o sentido. 1. OBJETO DIRETO: complemento que se liga ao verbo sem preposição. Exemplos: Dois incêndios destruíram

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 10 Sintaxe III

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 10 Sintaxe III LÍNGUA PORTUGUESA Professora Rosane Reis MÓDULO 10 Sintaxe III A SUBORDINAÇÃO No período composto por subordinação, há uma que traz presa a si, como dependente, outra ou outras. Dependentes porque cada

Leia mais

Língua Portuguesa. (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente

Língua Portuguesa. (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente Língua Portuguesa (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente Encontros vocálicos Ocorre quando duas vogais ou uma vogal e uma semivogal ocorrem juntas na mesma palavra, porém com sons separados.

Leia mais

Prof. Valber Freitas. Língua Portuguesa. Sintaxe Termos Integrantes

Prof. Valber Freitas. Língua Portuguesa. Sintaxe Termos Integrantes Prof. Valber Freitas Língua Portuguesa Sintaxe Termos Integrantes Sintaxe Termos Integrantes Termos integrantes Objeto Direto Objeto Indireto Complemento Nominal Agente da Passiva Predicativo do Sujeito

Leia mais

1. Conceito Estudar regência verbal consiste em estudar a correta transitividade e o uso - de alguns verbos.

1. Conceito Estudar regência verbal consiste em estudar a correta transitividade e o uso - de alguns verbos. Regência 1. Conceito Estudar regência verbal consiste em estudar a correta transitividade e o uso - de alguns verbos. Observe o exemplo: Hoje prefiro cinema do que teatro. (inadequado) Embora a situação

Leia mais

CONCORDÂNCIA VERBAL E REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL

CONCORDÂNCIA VERBAL E REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL APOIO PEDAGÍGICO AO NÚCLEO COMUM CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL Tutora: Ariana de Carvalho CONCORDÂNCIA NOMINAL Ocorre entre o núcleo (normalmente um substantivo ou um

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CAUSAIS Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque). Exemplos: - Não pude comprar o CD porque estava em falta. - Ele

Leia mais

índice geral Prefácio, X/77

índice geral Prefácio, X/77 índice geral Prefácio, X/77 Capítulo I CONCEITOS GERAIS, / Linguagem, língua, discurso, estilo / Língua e sociedade: variação e conservação linguística, 2 Diversidade geográfica da língua: dialecto e falar,

Leia mais

Capítulo 6: REGÊNCIA VERBAL

Capítulo 6: REGÊNCIA VERBAL Capítulo 6: REGÊNCIA VERBAL 1- Chegar/ ir deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em. Ex.: Vou ao dentista./ Cheguei a Belo Horizonte. 2- Morar/ residir normalmente vêm introduzidos

Leia mais

Exemplos adicionais: CERVEJA É BOM. A CERVEJA É BOA. ENTRADA É PROIBIDO. A ENTRADA É PROIBIDA.

Exemplos adicionais: CERVEJA É BOM. A CERVEJA É BOA. ENTRADA É PROIBIDO. A ENTRADA É PROIBIDA. Exemplos adicionais: CERVEJA É BOM. A CERVEJA É BOA. ENTRADA É PROIBIDO. A ENTRADA É PROIBIDA. 11) Haja vista. Ex.: Haja vista os resultados. (invariável) Obs.: Admitem-se também duas outras construções.

Leia mais

Fui ao cinema no domingo.

Fui ao cinema no domingo. VERBOS INTRANSITIVOS Os verbos CHEGAR e IR são acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. De acordo com a norma culta, as preposições usadas para indicar direção são A e PARA. A preposição EM deve ser

Leia mais

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Profa Giovana Uggioni Silveira

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Profa Giovana Uggioni Silveira ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS Profa Giovana Uggioni Silveira MORFOLOGIA É o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. PALAVRAS COGNATAS Domínio: do latim dominium, significa

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BOLSÃO 2017 (5º ANO)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BOLSÃO 2017 (5º ANO) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BOLSÃO 2017 (5º ANO) Você que se inscreveu no Bolsão do COLÉGIO MARQUES RODRIGUES para cursar o 5º ano do Ensino 5º ANO 1. Interpretação e Compreensão de Textos; 2. Letras e Fonemas;

Leia mais

CLASSES GRAMATICAIS E TERMOS DA ORAÇÃO. Revisão

CLASSES GRAMATICAIS E TERMOS DA ORAÇÃO. Revisão CLASSES GRAMATICAIS E TERMOS DA ORAÇÃO Revisão CLASSES DE PALAVRAS A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo Artigo, Adjetivo,

Leia mais

Apresentação 7 Apresentação

Apresentação 7 Apresentação Apresentação 7 Apresentação Uma pequena síntese para que você, leitor(a), comece a se sentir em casa. A obra abrange todo o conteúdo exigido pela banca CESPE. Uma questão importante, que não deve ser desprezada,

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 12 Sintaxe V

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 12 Sintaxe V LÍNGUA PORTUGUESA Professora Rosane Reis MÓDULO 12 Sintaxe V CONCORDÂNCIA NOMINAL Consiste no estudo de relações entre adjetivo e substantivo, pronome e substantivo, artigo e substantivo, numeral e substantivo.

Leia mais

MORFOLOGIA CLASSE GRAMATICAL. SUBSTANTIVO: é o que dá nome a todos os seres: vivos, inanimados, racionais, irracionais a fim de identificação.

MORFOLOGIA CLASSE GRAMATICAL. SUBSTANTIVO: é o que dá nome a todos os seres: vivos, inanimados, racionais, irracionais a fim de identificação. MORFOLOGIA CLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO: é o que dá nome a todos os seres: vivos, inanimados, racionais, irracionais a fim de identificação. PREPOSIÇÃO É a classe de palavras que liga palavras entre si;

Leia mais

PLANEJAMENTO DE ESTUDOS Você merece se preparar com os melhores! Resolução de Provas 002 Português Essencial para Concurso PROFESSOR: Alexandre Amorim Leia o texto abaixo para responder aos itens de 1

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV PARECER

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV PARECER Questão 24 A questão 24 aborda sintaxe. O candidato deve identificar a frase em que o pronome oblíquo de 1ª pessoa me pode ser substituído pelo pronome de terceira pessoa lhe, noutras palavras, a frase

Leia mais

SINTAXE. Acesse e veja nossos produtos:

SINTAXE. Acesse e veja nossos produtos: SINTAXE Veja várias dicas de português para facilitar seu aprendizado. Saiba de forma clara e objetiva muitos termos da sintaxe e tire suas dúvidas sobre os principais temas voltados à sintaxe. Este material

Leia mais

PREDICAÇÃO VERBAL Profª Giovana Uggioni Silveira

PREDICAÇÃO VERBAL Profª Giovana Uggioni Silveira PREDICAÇÃO VERBAL Profª Giovana Uggioni Silveira PREDICAÇÃO VERBAL VERBO DE LIGAÇÃO; VERBO TRANSITIVO; VERBO INTRANSITIVO. VERBO DE LIGAÇÃO (VL) Indica estado; Liga uma característica do sujeito (predicativo

Leia mais

CENPRO - CONCURSOS MILITARES E TÉCNICOS

CENPRO - CONCURSOS MILITARES E TÉCNICOS CENPRO - CONCURSOS MILITARES E TÉCNICOS 1 CENTRO 3274 6537 JARAGUÁ 3443 5574 www.cursocenpro.com.br Revisão para o 1º simulado de Português CMBH 6º ano/ 9 Data: 22/05/12 NOME: SALA: FONÉTICA FONEMA, LETRA,

Leia mais

Dicionário De Termos Gramaticais

Dicionário De Termos Gramaticais Dicionário De Termos Gramaticais Professor Leo Página 2 Este dicionário vai ajudar o candidato a entender melhor todos os assuntos gramaticais do português, além de auxiliá-lo na hora de estudar. Muitas

Leia mais

Odilei França. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações

Odilei França. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações Odilei França Graduado em Letras pela Fafipar. Graduado em Teologia pela Faculdade Batista. Professor de Língua Portuguesa para concursos públicos há 22 anos. Sintaxe do período composto: parte I Conceitos

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DE EDIÇÕES SM

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DE EDIÇÕES SM PLANO DE CURSO PNLD2017 Ensino Fundamental II MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DE EDIÇÕES SM O momento de escolha de uma coleção aprovada no PNLD pode se transformar em uma fonte de incertezas para o educador das

Leia mais

Português 1º ano João J. Processos de Formação de Palavras

Português 1º ano João J. Processos de Formação de Palavras Português 1º ano João J. Processos de Formação de Palavras ESTRUTURA E PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ESTRUTURA DAS PALAVRAS A palavra é subdivida em partes chamadas de elementos mórficos. menores,

Leia mais

9 - (CESGRANRIO) Complete CORRETAMENTE as lacunas da seguinte frase: A obra de Huxley, se faz alusão no texto, descreve uma sociedade os atos dos

9 - (CESGRANRIO) Complete CORRETAMENTE as lacunas da seguinte frase: A obra de Huxley, se faz alusão no texto, descreve uma sociedade os atos dos 9 - (CESGRANRIO) Complete CORRETAMENTE as lacunas da seguinte frase: A obra de Huxley, se faz alusão no texto, descreve uma sociedade os atos dos indivíduos são controlados por um sistema de televisão.

Leia mais

Saiba o que mudou na ortografia brasileira. Versão atualizada de acordo com o VOLP. Douglas Tufano

Saiba o que mudou na ortografia brasileira. Versão atualizada de acordo com o VOLP. Douglas Tufano Guia Prático da NOVA ORTOGRAFIA Saiba o que mudou na ortografia brasileira Versão atualizada de acordo com o VOLP Douglas Tufano Acordo Ortográfico 2008 Douglas Tufano Professor e autor de livros didáticos

Leia mais

PREDICAÇÃO VERBAL Profª Giovana Uggioni Silveira

PREDICAÇÃO VERBAL Profª Giovana Uggioni Silveira PREDICAÇÃO VERBAL Profª Giovana Uggioni Silveira PREDICAÇÃO VERBAL VERBO DE LIGAÇÃO; VERBO TRANSITIVO; VERBO INTRANSITIVO. VERBO DE LIGAÇÃO (VL) Indica estado; Liga uma característica do sujeito (predicativo

Leia mais

Profª: Adriana Figueiredo Língua Portuguesa INSS AULAS DE 21 A 25. Língua Portuguesa INSS Professora: Adriana Figueiredo

Profª: Adriana Figueiredo Língua Portuguesa INSS AULAS DE 21 A 25. Língua Portuguesa INSS Professora: Adriana Figueiredo Professora: Adriana Figueiredo 1 de 17 CONCORDÂNCIA NOMINAL 1) É bom, é proibido, é permitido, é necessário...:se o substantivo não vier determinado, o adjetivo fica invariável. Ex.: Entrada é proibido.

Leia mais

UDESC 2015/2 PORTUGUÊS. Gabarito do departamento de português sem resposta. Comentário

UDESC 2015/2 PORTUGUÊS. Gabarito do departamento de português sem resposta. Comentário PORTUGUÊS Gabarito do departamento de português sem resposta. a) Incorreta. As orações iniciadas pela partícula se são subordinadas substantivas objetivas diretas do verbo discutir. b) Correta. Todas as

Leia mais