PLANO ESPECIAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL PARA RISCOS QUÍMICOS GRAVES EM ARCOS DE VALDEVEZ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PLANO ESPECIAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL PARA RISCOS QUÍMICOS GRAVES EM ARCOS DE VALDEVEZ"

Transcrição

1

2 PLANO ESPECIAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL PARA RISCOS QUÍMICOS GRAVES EM ARCOS DE VALDEVEZ PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO (PEE) DE ESTABELECIMENTO SEVESO SARRELIBER Março, 2013 M UNICÍPIO DE ARCOS DE VAL DEVEZ

3 PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO INTRODUÇÃO ÂMBITO DE APLICAÇÃO OBJECTIVOS ENQUADRAMENTO LEGAL ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO ARTICULAÇÃO COM INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO ACTIVAÇÃO DO PLANO Competência para a activação do plano Critérios para a activação do plano PROGRAMA DE EXERCÍCIOS...14 PARTE II ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA EXECUÇÃO DO PLANO ACTUAÇÃO DE AGENTES, ORGANISMOS E ENTIDADES Missão dos agentes de protecção civil Fase de emergência Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez Forças de Segurança (Guarda Nacional Republicana) INEM e demais serviços de saúde Fase de reabilitação Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez Forças de Segurança (Guarda Nacional Republicana) Missão dos organismos e entidades de apoio Operador do estabelecimento onde ocorre o acidente grave ou catástrofe Operador do estabelecimento Seveso Equipas do (SMPC) Outros serviços do Município de Arcos de Valdevez Centro de Saúde de Arcos de Valdevez Associação Humanitário dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez Serviços eléctricos da EDP SONORGAS Portugal Telecom e outras operadoras de televisão Águas do Noroeste Estradas de Portugal Junta de Freguesia de Tabaçô Outras entidades de apoio...44 PARTE III ÁREAS DE INTERVENÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS LOGÍSTICA COMUNICAÇÕES GESTÃO DA INFORMAÇÃO DE EMERGÊNCIA...61 Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 1 de 163

4 5. PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS SOCORRO E SALVAMENTO SERVIÇOS MORTUÁRIOS...81 PARTE IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR...86 SECÇÃO I MECANISMOS DA ESTRUTURA DE PROTECÇÃO CIVIL Comissão municipal de protecção civil Declaração da situação de alerta Sistema de monitorização, alerta e aviso...89 SECÇÃO II CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO CARACTERIZAÇÃO DA ENVOLVENTE Caracterização física Características climatéricas Temperatura do ar Humidade relativa do ar Precipitação Condições geológicas Hipsometria Declive Características hidrográficas Sismicidade Solo Tipo de Solo Uso e ocupação Caracterização demográfica População por sector de actividade Caracterização das infraestruturas Caracterização do risco Identificação e caracterização de perigos Cenários Análise da vulnerabilidade Estratégias para a mitigação de riscos Cartografia SECÇÃO III INVENTÁRIO DE MEIOS E RECURSOS LISTA DE CONTACTOS MODELOS DE COMUNICADOS LISTA DE CONTROLO DE ACTUALIZAÇÕES DO PLANO Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 2 de 163

5 5. LISTA DE REGISTO DE EXERCÍCIOS DO PLANO LISTA DE DISTRIBUIÇÃO DO PLANO BIBLIOGRAFIA GLOSSÁRIO Glossário de termos técnicos Siglas e abreviaturas ANEXOS ANEXO I Cartografia de Apoio ANEXO II Inventário de meios e recursos ANEXO III Modelos de relatórios e requisições ANEXO IV Modelo de comunicado ANEXO V Lista de controlo e actualização do plano ANEXO VI Modelo de registo de exercícios ÍNDICE DE GRÁFICOS ÍNDICE DE FIGURAS Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 3 de 163

6 PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1. INTRODUÇÃO A Protecção Civil assume-se como uma actividade multidisciplinar e plurisectorial, que tem por objectivo prevenir acidentes graves e anular ou limitar os seus efeitos danosos. A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), na sua missão de coordenar a política de protecção civil, designadamente na prevenção de acidentes graves e catástrofes e na gestão de riscos, promove a aplicação de técnicas adequadas de prevenção e planeamento, por atribuição da sua lei orgânica e pelas disposições da lei de bases de protecção civil quanto, aos objectivos e princípios especiais aplicáveis às actividades de protecção civil, como sejam a Prevenção, a Precaução e a Cooperação, segundo os quais: Os riscos de acidente grave ou de catástrofe devem ser considerados de forma antecipada, de modo a eliminar as próprias causas, ou reduzir as suas consequências, quando tal não seja possível; Devem ser adoptadas as medidas de diminuição do risco de acidente grave ou catástrofe inerente a cada actividade, associando a presunção de imputação de eventuais danos à mera violação daquele dever de cuidado; e Reconhece que a protecção civil constitui atribuição do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais e dever dos cidadãos e de todas as entidades públicas e privadas. Nos termos da Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho (Lei de Bases da Protecção Civil), são objectivos fundamentais da protecção civil: Prevenir os riscos colectivos e a ocorrência de acidente grave ou de catástrofe deles resultante; Atenuar os riscos colectivos e limitar os seus efeitos; Socorrer e assistir as pessoas e outros seres vivos em perigo, bem como proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse público; Apoiar a reposição da normalidade da vida das pessoas em áreas afectadas por acidente grave ou catástrofe. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 4 de 163

7 Os planos especiais de emergência de protecção civil são documentos formais, nos quais as autoridades políticas de protecção civil definem as orientações de actuação dos diversos serviços e agentes de protecção civil e organismos e entidades de apoio. Tais orientações destinam-se a ser aplicadas quando ocorrerem acidentes graves ou catástrofes específicas, cuja ocorrência no tempo e no espaço seja previsível com elevada probabilidade ou, mesmo com baixa probabilidade associada, possam vir a ter consequências inaceitáveis. Os planos especiais de emergência são, assim desenvolvidos, com o intuito de organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as acções necessárias à resposta. A sua elaboração é regulada pela Directiva relativa aos critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de protecção civil (Resolução 25/2008, da Comissão Nacional de Protecção Civil), a qual define que, tais documentos deverão também assegurar o cumprimento dos requisitos dos respectivos instrumentos legais sectoriais. No caso dos planos de emergência relativos ao controlo e prevenção de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas, a legislação em vigor prevê a existência de planos de emergência, interno (da responsabilidade do operador do estabelecimento) e externo (da responsabilidade da câmara municipal). Em conjunto, estes planos de emergência devem assegurar os seguintes objectivos: a) Circunscrever e controlar os incidentes de modo a minimizar os seus efeitos e a limitar os danos no homem, no ambiente e nos bens; b) Aplicar as medidas necessárias para proteger o homem e o ambiente dos efeitos de acidentes graves envolvendo substâncias perigosas; c) Comunicar as informações necessárias ao público e aos serviços ou autoridades territorialmente competentes; d) Identificar as medidas para a reabilitação e, sempre que possível, para a reposição da qualidade do ambiente, na sequência de um acidente grave envolvendo substâncias perigosas. Este documento foi elaborado para responder às disposições do número 3 do art. 19.º do Decreto-Lei nº 254/2007 de 12 de Julho, relativo à Prevenção de Acidentes Graves, devido à presença, na área concelhia de um estabelecimento industrial de nível de perigosidade superior, definido por este diploma (Anexo I partes 1 e 2), nomeadamente a SARRELIBER Transformação de Plásticos e Metais, S.A. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 5 de 163

8 Neste sentido, o Plano Especial de Emergência de Protecção Civil para Riscos Químicos Graves em Arcos de Valdevez (e Plano de Emergência Externo da Sarreliber) pretende proteger a população e o ambiente, em caso de acidente grave com origem no Estabelecimento abrangido pela Directiva Seveso II. Trata-se de um Plano Especial, elaborado para responder a situações de emergência neste Estabelecimento, que extravasem para fora do seu perímetro, ou que possa pôr em causa a segurança e saúde da população ou dos estabelecimentos industriais vizinhos, organizando e definindo as orientações de actuação dos agentes de protecção civil, organismos e entidades de apoio a empenhar em operações de protecção civil decorrentes desses acidentes. Os planos de emergência externos deverão, pois, antecipar os cenários susceptíveis de desencadear um acidente grave ou catástrofe, definindo, de modo inequívoco, a estrutura organizacional e os procedimentos para preparação e aumento da capacidade de resposta. O presente PEE é um plano especial de emergência de âmbito municipal e destina-se a complementar o plano municipal de emergência de carácter geral (que prevê o inventário e normas de mobilização dos diversos meios e recursos disponíveis no respectivo espaço territorial), incorporando os aspectos inerentes à tipologia de risco considerada. Em face dos riscos potenciais, compete ao Estabelecimento Seveso Sarreliber criar condições para reduzir ou mesmo eliminar os possíveis danos humanos e materiais provocados por situações de emergência decorrente de acidente. Para efeitos de elaboração do PEE, consideraram-se como factores adjacentes de avaliação de riscos, os seguintes: Proximidade a zonas residenciais; Proximidade entre estabelecimentos industriais, com utilização de produtos diferentes; Matérias-primas e auxiliares utilizadas e produtos gerados na actividade ou processo industrial; Condições de armazenamento dos produtos; Implantação geográfica dos estabelecimentos industriais; Condições meteorológicas dominantes. Para o desenvolvimento do presente PEE, foram tidos em consideração os Cenários de Acidente Grave definidos pelo operador do Estabelecimento Seveso, destacando-se aqueles cuja estimativa de Efeitos Perigosos determinam que os mesmos podem afectar a segurança das pessoas e do ambiente. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 6 de 163

9 O PEE pretende assim, definir todas as acções de prevenção, planeamento e medidas de protecção e mitigação a desenvolver no exterior dos Estabelecimentos, face a estes cenários de acidente grave. O Director do presente PEE é o Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez (que assume a direcção das actividades de protecção civil), sendo responsável pelo seu accionamento e pela activação das medidas tendentes à gestão das operações de emergência em situação de acidente grave, catástrofe ou calamidade. Em caso de impedimento o Presidente da Câmara delega funções no Vereador do Pelouro da Protecção Civil, que é o seu substituto. Caracterização sumária do Estabelecimento Seveso : Denominação: SARRELIBER Transformação de Plásticos e Metais, S.A. CAE principal: tratamento e revestimento de metais Endereço do estabelecimento/sede: Parque Empresarial de Mogueiras, Tabaçô, Arcos de Valdevez Coordenadas geográficas: 41º49 N; 8º26 W Actividade desenvolvida: A Sarreliber está ligada ao sector de revestimento de peças plásticas, por galvanoplastia, vulgarmente conhecido por cromagem de peças plásticas, possuindo ainda uma unidade de injecção, destinada à produção de peças plásticas. O processo produtivo é assegurado por: 2 linhas automáticas de metalização química e electrolítica; 1 atelier de injecção de peças plásticas (30 máquinas de injecção); 1 atelier de pintura de protecção. Como apoio à produção, são necessárias diversas áreas e actividades de suporte, nomeadamente: 1 laboratório de análises e ensaios; 1 laboratório de metrologia; Nas linhas de metalização química são utilizados banhos (soluções) com substâncias classificadas como Muito Tóxicas e Perigosas para o Ambiente. As substâncias perigosas existentes no armazém de produtos químicos encontram-se maioritariamente no estado sólido, embora também existam alguns produtos sob a forma líquida, como produtos de limpeza e outras matérias subsidiárias da ETAR. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 7 de 163

10 Em condições normais de armazenagem não se prevê que haja reacções indesejáveis ou polimerizações ou aquecimentos espontâneos. Todavia, algumas substâncias presentes, quando misturadas poderão gerar reacções violentas. A selecção de cenários de acidentes graves teve como base a identificação das actividades, dos equipamentos implicados, assim como as causas que podem conduzir a perdas de contenção de produto. Dadas as características e a vasta gama de produtos existentes na fábrica da Sarreliber, modelizaram-se acidentes relacionados com as substâncias de maior perigosidade, baseada na Análise de Perigosidade de Substâncias (análise do grau de perigosidade e maior quantidade de substância perigosa passível de estar presente no Estabelecimento Seveso ). 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO O plano de emergência externo (PEE), previsto no Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de Julho, em função da Directiva Seveso II, é um plano de emergência de protecção civil de âmbito municipal e de carácter especial para riscos químicos graves. Foi elaborado com o objectivo de ser aplicado quando ocorrerem acidentes graves ou catástrofes específicas, cuja natureza requeira uma metodologia técnica e/ou científica adequada ou, cuja ocorrência no tempo e no espaço seja previsível, com elevada probabilidade ou, mesmo com baixa probabilidade associada, possa vir a ter consequências inaceitáveis. Trata-se de um plano especial para riscos químicos graves decorrentes de um Estabelecimento Seveso, a Sarreliber. Neste sentido, o presente documento tem como âmbito a protecção de pessoas e ambiente na envolvente do referido Estabelecimento, sito no concelho de Arcos de Valdevez, freguesia de Tabaçô, no distrito de Viana do Castelo, devido à ocorrência de um eventual acidente grave. Este plano articula-se com o Plano de Emergência Interno (PEI) da Sarreliber, que visa a segurança e protecção das instalações, que pela sua localização e especificidade, têm associados procedimentos e regulamentos próprios com capacidade de resposta adequada numa primeira linha, contemplando a activação de meios da Protecção Civil em caso de necessidade/emergência. O PEE permite assim clarificar e criar condições para se estabelecer o diálogo institucional, definir tarefas e missões a atribuir em caso de emergência, a todos os agentes locais que deverão intervir, de forma coordenada, numa situação de acidente industrial grave. Este objectivo tem a finalidade de atenuar os efeitos de situações de acidente industrial grave e ao mesmo tempo garantir o Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 8 de 163

11 empenhamento de todos os intervenientes no sentido da criação de condições que visem prevenir os riscos associados. A área geográfica abrangida pelo presente PEE compreende, como já mencionado, a freguesia de Tabaçô, sita no concelho de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo. A fábrica da Sarreliber localiza-se junto à EN202, com uma área de ocupação total de ,50 m 2, sendo ,50 m 2 de área coberta. Na envolvente externa do Estabelecimento verifica-se a presença de lotes e/ou unidades industriais na área do parque empresarial das Mogueiras, nomeadamente a Capiarco a norte e a Polipropigal a noroeste. Nas envolventes sul e este encontra-se uma área florestal e áreas rurais com habitações dispersas. 3. OBJECTIVOS O Plano de Emergência Externo apresenta objectivos de carácter geral e específico. Relativamente aos objectivos gerais salientam-se os seguintes: Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe envolvendo substâncias perigosas; Definir as orientações relativamente ao modo de alerta, mobilização e actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de protecção civil no exterior do estabelecimento; Definir a estrutura organizacional de direcção, coordenação e comando das acções a desenvolver no exterior do estabelecimento, bem como as suas funções e responsabilidades no âmbito do PEE, sem prejuízo das competências próprias das entidades envolvidas; Coordenar e sistematizar as acções de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção das entidades intervenientes; Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe com origem nas instalações do Estabelecimento Seveso ; Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 9 de 163

12 Assegurar a criação de condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado dos meios e recursos disponíveis; Aplicar as medidas necessárias para proteger o homem e o ambiente dos efeitos de acidentes graves no Estabelecimento Seveso. No que concerne aos objectivos específicos, referem-se os seguintes: Minimizar os efeitos de acidentes graves causados por substâncias perigosas e limitar os danos da população, no ambiente e nos bens; Assegurar a comunicação, entre o operador do Estabelecimento Seveso e o Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC), de avisos imediatos dos eventuais acidentes graves envolvendo substâncias perigosas ou incidentes não controlados passíveis de conduzir a um acidente grave; Habilitar as entidades intervenientes envolvidas no plano a manterem o grau de preparação e de prontidão necessário à gestão de acidentes graves; Promover a informação das populações através de acções de sensibilização, tendo em vista a sua preparação, a assumpção de uma cultura de auto-protecção e o entrosamento na estrutura de resposta à emergência; Identificar as medidas para a reabilitação e, sempre que possível, para a reposição da qualidade do ambiente, na sequência de um acidente grave envolvendo substâncias perigosas. O presente plano, elaborado pelo de Arcos de Valdevez, pretende dar prossecução à missão da Câmara Municipal neste âmbito e visa constituir-se como um manual de actuação em situações de acidente envolvendo substâncias perigosas. 4. ENQUADRAMENTO LEGAL O PEE é um documento no qual a autoridade de protecção civil municipal exprime a sua intenção relativamente ao modo como pretende que actuem os vários organismos, serviços e estruturas empenhadas numa futura operação de protecção civil. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 10 de 163

13 A elaboração do presente PEE é sustentada em legislação de carácter geral e específica. Em termos de legislação geral, o PEE obedece: aos Critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de protecção civil, aprovados pela Resolução da Comissão Nacional de Protecção Civil n.º 25/2008, de 18 de Julho, nomeadamente quanto à estrutura e aos conteúdos. O enquadramento institucional e operacional da protecção civil de âmbito municipal encontra-se definido na Lei n.º 65/2007,de 12 de Novembro, estabelecendo a organização dos serviços municipais de protecção civil. Tem também em consideração o Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS), assim como a Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho Lei de Bases da Protecção Civil. Ao nível da legislação específica, considera-se o Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de Julho, que estabelece o regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a limitação das suas consequências para o homem e o ambiente, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva nº 96/82/CE, do Conselho, com a redacção dada pela Directiva nº 2003/105/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho (vulgo Directiva Seveso II ); assim como o Regulamento (CE) Nº 1272/2008), relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas, também conhecido por Regulamento CLP. A elaboração do plano de emergência externo segue o disposto no artigo 19.º e no n.º 2 do Anexo V do Decreto-Lei n.º 254/2007, bem como os critérios e normas técnicas definidas pela Resolução nº 25/ ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO O presente documento é a primeira Edição do Plano Especial de Emergência de Protecção Civil para Riscos Químicos em Arcos de Valdevez, para protecção de pessoas e do ambiente, decorrente de um Acidente Grave nas instalações de um Estabelecimento Seveso existente no Concelho de Arcos de Valdevez, a Sarreliber. Por conseguinte, até à data não foi desenvolvido nenhum exercício de teste a este Plano. De acordo com o referido no ponto anterior, este documento foi elaborado, com base na legislação em vigor e em cumprimento com a resolução n.º 25/2008 da Comissão Nacional de Protecção Civil Directiva relativa aos critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de protecção civil, de 18 de Julho de 2008 (DR II Série, n.º 138) e com os Cadernos Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 11 de 163

14 Técnicos PROCIV 3 Manual de apoio à elaboração e operacionalização de Planos de Emergência de Protecção Civil e PROCIV 7 Manual de apoio à elaboração de Planos de Emergência Externos. Sendo este o único estabelecimento existente no concelho abrangido pelo diploma, não existem antecedentes com acidentes dignos de registo na empresa Sarreliber, para a elaboração deste PEE. O presente Plano recebeu parecer favorável por parte da Comissão Municipal de Protecção Civil a 09 de Novembro 2012 e foi sujeito a consulta pública por um período de 30 dias. 6. ARTICULAÇÃO COM INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO A política de ordenamento do território e urbanismo assenta no sistema de gestão territorial, que se organiza, num quadro de interacção coordenada, em três âmbitos distintos: o nacional, o regional e o municipal. A aprovação da Revisão do Plano Director Municipal de Arcos de Valdevez, bem como o respectivo Regulamento, plantas de Ordenamento e de Condicionantes foi publicada em Diário da República, através do Aviso n.º 24235/2007, de 10 de Dezembro de Tratando-se de um Plano Especial de Emergência, para responder a acidentes graves com origem na Sarreliber, este documento articula-se com o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil (PMEPC) de Arcos de Valdevez e com o Plano de Emergência Interno do estabelecimento Sarreliber, cujos riscos que o estabelecimento apresenta deram origem ao presente plano. O PMEPC de Arcos de Valdevez encontra-se em fase de revisão. 7. ACTIVAÇÃO DO PLANO 7.1. Competência para a activação do plano A activação do Plano de Emergência Externo visa assegurar a colaboração das várias entidades intervenientes, garantindo a rápida mobilização dos meios e recursos afectos ao plano e uma maior eficácia e eficiência na execução das ordens e procedimentos previamente definidos. A competência para activação do PEE é da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) de Arcos de Valdevez, ao abrigo da alínea c) do número 2 do artigo 3.,º da Lei n.º 65/2007. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 12 de 163

15 Nas situações em que a natureza do acidente grave o justifique, e por razões de celeridade do processo, o plano poderá ser activado por um número reduzido de elementos da CMPC, designadamente o Presidente da Câmara, ou o vereador seu substituto legal, o responsável pelo, um elemento do comando dos Bombeiros Voluntários e um elemento do comando da GNR. A deliberação tomada pela referida comissão será posteriormente ratificada pela CMPC. Salienta-se que, os elementos constituintes da CMPC são nomeados pelas entidades a que pertencem. A activação do PEE deve ser comunicada ao Responsável de Segurança do Plano de Emergência Interno da Sarreliber via telefone, convocando o seu representante para comparecer no local de reunião da CMPC, participando como assessor. A Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC), em resultado da activação do Plano de Emergência Externo (PEE), comunica a mesma à Agencia Portuguesa do Ambiente (APA), à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e à Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOP), de acordo com o Decreto-Lei nº 254/2007. A publicitação da activação do PEE será efectuada no site oficial da Câmara Municipal e nos meios de comunicação social, nomeadamente na rádio local Rádio Valdevez. O Fim da Emergência deve ser anunciado, através de contacto telefónico ou pelos mesmos meios utilizados na publicitação da activação do PEE, aos organismos ou pessoas, que tenham sido informadas da mesma (familiares, instalações vizinhas da Sarreliber, população local, etc.) Critérios para a activação do plano O Plano de Emergência Externo da Sarreliber é activado quando a gravidade e natureza de uma ocorrência faça prever um acidente grave e que este possa afectar todo o estabelecimento e/ou zonas limítrofes. Esta situação pode ficar a dever-se a: Derrames acidentais de produtos contaminantes, perigosos para o ambiente, que possam atingir a rede de águas pluviais. Sempre que ocorrer uma situação que ultrapasse os limites da Sarreliber, de acordo com o PEI do referido Estabelecimento, o Responsável de Segurança da Sarreliber deve informar o Director do PEE, ou o vereador seu substituto legal, ou ainda o Responsável do SMPC, dando-lhe conta da gravidade da situação e das eventuais consequências. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 13 de 163

16 Pode ainda vir a ser necessário activar o PEE, no caso de, para além das equipas internas definidas no PEI e dos meios materiais existentes no Estabelecimento seja solicitada a ajuda dos meios externos, do, para debelar um acidente grave. Dada a presença de área florestal na envolvente do Estabelecimento Seveso, a ocorrência de um incêndio florestal na imediação do mesmo, poderá ser motivo para a Activação do Plano de Emergência Externo. Se o responsável máximo pela Organização para a Emergência do Estabelecimento Seveso informar o Director do PEE ou o vereador seu substituto da existência de uma ocorrência desta natureza, cuja gravidade possa afectar o Estabelecimento, nomeadamente a emissão de níveis de radiação elevados sobre equipamentos que contenham substâncias perigosas, então a CMPC tomará uma decisão relativa à Activação do presente Plano. Quando o Comandante das Operações de Socorro decretar o fim das operações e não for provável a ocorrência de novos incidentes com origem no interior, que afectem as pessoas ou o ambiente, o Director do Plano ou na sua ausência o seu substituto como presidente da Comissão Municipal de Protecção Civil decretará o Fim da Emergência. 8. PROGRAMA DE EXERCÍCIOS Para verificar a operacionalidade do Plano deverão ser realizados exercícios teste que podem ser de dois tipos: Exercício de posto de comando (Comand Post Exercise, CPX) aquele que se realiza em contexto de sala de operações e tem como objectivos testar o estado de prontidão e a capacidade de resposta e de mobilização de meios das diversas entidades envolvidas nas operações de emergência; Exercício LivEx, entende-se um exercício de ordem operacional, no qual se desenvolvem missões no terreno, com meios humanos e equipamento, permitindo avaliar as disponibilidades operacionais e as capacidades de execução das entidades envolvidas. O PEE deve ser treinado através de exercícios em que se simulam diversas situações de emergência a diferentes níveis. Com o planeamento e realização destes treinos poderá, por um lado, testar-se o plano em vigor, adaptando-o e actualizando-o se for caso disso e, por outro lado, rotinarem-se os Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 14 de 163

17 procedimentos a adoptar em situação real de emergência. Neste sentido, deverão ocorrer exercícios pelo menos uma vez a cada três anos. De forma a testar a eficiência dos procedimentos de actuação em caso de ser necessário a Activação do Plano de Emergência Externo e, debelar mas rápida e eficazmente a mesma, irá ser efectuado um exercício de ordem operacional 180 dias após a aprovação do presente plano e de três em três anos, nos quais se desenvolvem missões no terreno, com meios humanos e equipamento, permitindo avaliar as disponibilidades operacionais e as capacidades de execução das entidades envolvidas. Na medida do possível, estes exercícios deverão ser coordenados com os simulacros anuais realizados pela Sarreliber, no âmbito do n.º 4 do Art.º 18º do Decreto-lei n.º 254/2007. Quando tal não for possível, o tomará a iniciativa de convocar um exercício conjunto com o referido Estabelecimento. Após cada Exercício é elaborado um Relatório, no qual se analisam e avaliam os principais acontecimentos ocorridos durante o desenvolvimento das acções e, registam-se as medidas correctivas a introduzir no PEE, no sentido de melhorar a sua eficiência ou a eficácia dos meios de Intervenção. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 15 de 163

18 PARTE II ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA A Parte II destina-se a definir a organização da resposta, tipificando as missões e modo de actuação e articulação dos agentes de protecção civil e demais organismos e entidades de apoio. 1. EXECUÇÃO DO PLANO 1.1. Organização geral das operações de protecção civil A missão da protecção civil é prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. Para responder a uma Emergência com efeitos no exterior das instalações do Estabelecimento Seveso Sarreliber, definiu-se uma estrutura organizativa e operacional definida no seguinte organigrama: Director do Plano Presidente da C. M. Arcos de Valdevez Subcomissão Municipal de Protecção Civil de Arcos de Valdevez Serviço Municipal de Protecção Civil de Arcos de Valdevez Posto de Comando Operacional Grupo de Coordenação de Operações Comandante das Operações de Socorro Comissão Municipal de Protecção Civil de Arcos de Valdevez Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez Serviços de Saúde de Arcos de Valdevez GNR de Arcos de Valdevez Figura 1. Estrutura organizativa do PEE da Sarreliber Estruturalmente o Plano de Emergência Externo é constituído por um Órgão Coordenador e Controlador representado pelo: Director do PEE e pelo Posto de Comando Operacional e por Órgãos Operacionais, constituídos pelos Agentes de Protecção Civil e elementos de Logística do Serviço Municipal de Protecção Civil. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 16 de 163

19 Os principais órgãos de decisão são: O Director do Plano, que é o Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, ou um vereador seu substituto legal. No Teatro de Operações (TO) o Comandante das Operações de Socorro (COS) é apoiado pelo responsável do, um elemento do comando dos Bombeiros Voluntários e um elemento do comando da GNR, constituindo assim, o Grupo de Coordenação de Operações. A execução do presente Plano de Emergência depende da coordenação entre os diferentes meios anteriormente designados. No terreno, esta coordenação será efectuada por meio do Posto de Comando Operacional. Caso seja necessário, o SMPC de Arcos de Valdevez, poderá recorrer ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo, para solicitar mais meios de reforço externos, sendo esta situação avaliada caso a caso, pelo Director do PEE, de acordo com a solicitação do Grupo de Coordenação de Operações. Neste caso o responsável do SMPC entrará imediatamente em contacto com a ANPC/CDOS de Viana do Castelo e solicitará a presença de meios, quer materiais, quer humanos, que considere essenciais para a mitigação de um acidente grave ou catástrofe. As diferentes acções a desenvolver no decurso de um acidente grave ou catástrofe dependem essencialmente do tipo de ocorrência e da sua magnitude. Em casos de maior gravidade, pode ser aconselhável a evacuação de pessoas e bens, pelo que importa ter algumas estratégias de actuação pré-definidas. Deste mesmo modo, a minimização dos efeitos de um acidente grave pode ser substancialmente alcançada se as medidas tomadas nas diferentes áreas de intervenção contemplarem uma gestão eficaz dos meios e recursos existentes Director do PEE O Director do Plano de Emergência Externo do Estabelecimento Seveso Sarreliber é o Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez (que assume a direcção das actividades de protecção civil), sendo seu substituto legal, o vereador com competências delegadas de Protecção Civil. Missão: O Director do Plano será a pessoa responsável por toda a tomada de decisões e gestão do acidente grave ou catástrofe e deverá emitir o Alerta, convocando a Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC). Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 17 de 163

20 O Director do Plano permanecerá na CMPC e coordenará, a partir daí, as acções que se afigurem necessárias. Em função das informações facultadas pelo Grupo de Coordenação de Operações sobre a avaliação do acidente grave ou catástrofe, dará as ordens pertinentes sobre as acções a realizar. Funções e responsabilidades: 1. Emitir o Estado de Alerta; 2. Convocar os membros da Comissão Municipal de Protecção Civil; 3. Promover a constituição da Subcomissão Municipal de Protecção Civil para um Acidente Grave; 4. Em função das informações recebidas pelo Estabelecimento Seveso Sarreliber, onde ocorreu o acidente, determina qual a gravidade do acidente grave ou catástrofe e discute com a Subcomissão Municipal de Protecção Civil para um Acidente Grave, os meios necessários no terreno; 5. Com o apoio da Subcomissão Municipal de Protecção Civil atribui missões específicas a cada grupo do Posto de Comando Operacional; 6. Avaliar a necessidade de evacuar as zonas afectadas; 7. Decidir o tipo de informações a fornecer às populações e aos meios de comunicação social; 8. Declarar o Fim da Emergência; 9. Depois de terminada o acidente grave ou catástrofe, realizará um relatório, junto com o COS e com o Grupo de Coordenação de Operações e com a Subcomissão Municipal de Protecção Civil, onde serão apuradas as situações que não correram bem durante a emergência e porquê, assim como as medidas a tomar para minimizar estas situações; 10. Reportar a ocorrência ao Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), indicando a tipologia de emergência, os meios activados e as acções implementadas durante a activação do Plano de Emergência Externo Comissão de protecção civil Constituição: A Comissão de Protecção Civil de Arcos de Valdevez é constituída de acordo com o estipulado na Lei n.º 27/2006, tendo como representantes: Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 18 de 163

21 O Presidente da Câmara Municipal, que preside; O Vereador com Delegação de Competência na área da Protecção Civil; O Responsável do ; Um elemento do comando do corpo de Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez; Um elemento do comando da GNR Posto Territorial (PT) de Arcos de Valdevez; Autoridade de Saúde em Arcos de Valdevez ou seu Adjunto; O director do Centro de Saúde ou seu representante; Um representante do Instituto da Segurança Social Serviço Local de Arcos de Valdevez. Para além destes, no caso de ocorrência de um acidente grave na Sarreliber, será promovida a constituição da Subcomissão de Protecção Civil, convocando a participar na Subcomissão o Representante do Estabelecimento Industrial abrangido pela Directiva SEVESO e outros representantes de estabelecimentos que se preveja que possam vir a ser afectados por um acidente grave. Poderão ainda ser convidadas entidades que, pelas suas capacidades técnicas ou científicas, poderão introduzir contributos relevantes para a tomada de decisão aquando das situações de acidente grave ou catástrofe causadas por substâncias perigosas. Missão: A Comissão Municipal de Protecção Civil é responsável por activar o Plano de Emergência Externo da Sarreliber. Dada a urgência, no caso de ocorrer um acidente grave no referido Estabelecimento, parte da Comissão Municipal de Protecção Civil, nomeadamente, o representante do Serviço Municipal de Protecção Civil, um elemento do comando dos Bombeiros Voluntários e um elemento do comando da GNR, poderão avaliar a possibilidade de Activar o Plano de Emergência Externo. A Comissão Municipal de Protecção Civil reúne-se no edifício dos Paços do Concelho de Arcos de Valdevez, ou alternativamente na Casa das Artes. A Comissão Municipal de Protecção Civil tem como principal missão garantir a conduta e coordenação das operações a levar a efeito em situações de emergência e, assessorar/aconselhar o Director do Plano na Gestão das Operações de Controlo do Sinistro. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 19 de 163

22 Funções e responsabilidades: 1. Assessorar o Director do Plano na tomada de decisões durante a Emergência; 2. Definir e accionar os meios necessários ao desenvolvimento das acções de protecção civil no terreno, para responder à Emergência; 3. Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social; 4. Apoiar o Director do Plano na definição de missões específicas a cada Agente do Posto de Comando Operacional; 5. Preparar um Plano de Contingência, se necessário; 6. Avaliação de impactos ambientais do sinistro e tomada de decisões para minimizar os seus efeitos no ambiente Grupo de coordenação de operações Constituição: O Grupo de Coordenação de Operações, constituído pelo: Responsável do de Arcos de Valdevez; Comandante do corpo de Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez; Comandante da GNR PT de Arcos de Valdevez; Autoridade de Saúde ou seu Adjunto; Missão: O Grupo de Coordenação de Operações tem como principal missão assessorar, aconselhar e apoiar a tomada de decisões do Comandante das Operações de Socorro no Teatro de Operações, melhorando a coordenação e operações conjuntas entre os Agentes de Protecção Civil e as Equipas de Emergência do Estabelecimento Seveso. Funções e responsabilidades: 1. Mobilizar os Agentes de Protecção Civil e respectivas equipas necessárias à intervenção; Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 20 de 163

23 2. Assessorar o Comandante das Operações de Socorro na tomada de decisões e na coordenação de todas as acções de controlo e mitigação de um acidente grave que se entendam como necessárias, previstas ou não neste Plano de Emergência; 3. Apoiar o Comandante das Operações de Socorro nos contactos com os responsáveis da Organização para as Emergências do Estabelecimento Seveso, no sentido de determinar o ponto de situação no terreno e, quais as acções que foram desenvolvidas no âmbito do mesmo; 4. Avaliar a situação e propor junto do Director do Plano de Emergência Externo medidas no âmbito da solicitação de ajuda a outras entidades distritais; 5. Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social; 6. Apoiar o Comandante das Operações de Socorro na definição de instruções de actuação a cada Agente do Posto de Comando Operacional Representantes do estabelecimento Seveso Para a eficaz execução do Plano de Emergência Externo do Estabelecimento Seveso é necessária uma correcta interligação com o respectivo Plano de Emergência Interno. Para esta interligação é fundamental o estabelecimento de um sistema de transmissão de informações entre o Serviço Municipal de Protecção Civil, em particular com o Director do Plano e o responsável do Estabelecimento Seveso Mobilização e coordenação de recursos As diferentes acções a desenvolver no decurso de um acidente grave ou catástrofe dependem essencialmente do local e tipo de ocorrência, da sua magnitude e das áreas vulneráveis. Estas acções compreendem: Protecção das populações do Concelho de Arcos de Valdevez, edifícios de habitação e instalações, dos efeitos da radiação e sobrepressão devido a incêndios e explosões, com origem no Estabelecimento Seveso ; Interrupção de circulação de viaturas nas principais rodovias de acesso a Arcos de Valdevez; Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 21 de 163

24 Difusão de informações à população para se protegerem da passagem de uma nuvem tóxica, no caso de uma libertação de uma substância tóxica ou mesmo da passagem de uma nuvem de fumos ou gases de combustão, decorrente de um incêndio envolvendo substâncias perigosas; Operações de busca e salvamento de sinistrados. Em seguida descrevem-se as decisões e acções a tomar no sentido de debelar de forma rápida e eficaz os efeitos de um acidente grave com origem no Estabelecimento Seveso Fase de emergência Ao receber uma mensagem de ocorrência de um acidente, com origem nas instalações da Sarreliber, o Director do PEE entrará imediatamente em contacto com os membros do Grupo de Coordenação de Operações e transmitirá as seguintes informações: Local onde ocorreu o Acidente; Natureza do Acidente (Incêndio e/ou Explosão, Libertação de Nuvem Tóxica); Danos e/ou vítimas previstos; Acções desenvolvidas pela Sarreliber. De seguida convoca a Comissão Municipal de Protecção Civil e acciona desde logo o Alerta à população ou estabelecimentos em risco. Em função das informações relatadas, o Grupo de Coordenação de Operações convocará os Agentes de Protecção Civil, as Equipas do e o serviço de comunicação do município, para se dirigirem ao PCO estabelecido. Se for necessário deslocar meios para outros locais afectados pelo acidente grave ou catástrofe, o Grupo de Coordenação de Operações dará indicações aos Agentes de Protecção Civil mais próximos de cada local, para dirigirem parte dos seus meios para os locais designados. Os comandantes dos Agentes de Protecção Civil envolvidos no acidente grave ou catástrofe devem deslocar-se ao PCO. Os membros do Grupo de Coordenação de Operações devem ir munidos de rádio portátil. O Director do PEE solicitará ao Estabelecimento Seveso onde ocorreu o Acidente Grave a presença do Representante do Estabelecimento na Subcomissão de Protecção Civil. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 22 de 163

25 Em função da tipologia do Acidente, as áreas afectadas e a possibilidade de ocorrência de efeitos noutros estabelecimentos vizinhos, as decisões a tomar pelo Director do Plano e pelo COS e as acções de protecção de pessoas, bens e ambiente serão diferentes. De um modo geral, as principais decisões e acções a desenvolver serão: Informar as populações sobre as situações de risco e aconselhá-las sobre os comportamentos de prevenção a tomar durante a emergência; Promover e coordenar a actuação dos meios de socorro, busca e salvamento; Promover a evacuação de feridos e doentes para locais de tratamento; Assegurar a manutenção da lei e da ordem, salvaguarda do património e garantia da circulação nas vias de acesso necessárias aos meios de socorro e evacuação. A fase de emergência caracteriza-se pelas acções de resposta tomadas e desenvolvidas nas primeiras horas após um acidente grave e destina-se a: Providenciar, através de uma resposta concertada, as condições e meios indispensáveis à minimização das consequências de um acidente grave com origem na Sarreliber, nomeadamente as que tenham impacto nas pessoas, nos bens materiais e no ambiente; Coordenar e promover a evacuação de zonas de sinistro, procedendo a deslocamentos, alojamentos/realojamentos de populações, e inerentes acções de assistência (agasalhos, alimentação e reunião de famílias); Informar o CDOS da situação e solicitando os apoios e meios de reforço necessários; Promover as acções de mortuária adequadas à situação; Reabilitar, mesmo que precariamente, os serviços essenciais. Embora cada situação seja particular, em função do número de vítimas, condições meteorológicas, nível de danos, corte de acessos e serviços públicos afectados pelo acidente grave ou catástrofe, podem-se definir um conjunto de acções a tomar no início da actuação, para cada tipologia de Acidente. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 23 de 163

26 Danos e efeitos provocados por Incêndios No caso de um acidente grave cujos efeitos se traduzam em níveis de radiação perigosos para as populações ou infraestruturas vizinhas da Sarreliber ou cujos efeitos tenham provocado focos de incêndio em edifícios de habitação e instalações vizinhos da Sarreliber, serão accionados os Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez. A partir do PCO, o Comandante das Operações de Socorro dará instruções aos Bombeiros de Arcos de Valdevez, para deslocar as suas equipas para proteger as edificações vizinhas da radiação dos incêndios, efectuar as operações de busca e salvamento às populações que se encontrem isoladas ou em perigo no interior dos edifícios sinistrados, combater os diversos incêndios que tenham ocorrido na envolvente da Sarreliber e apoiar as Equipas de Emergência deste estabelecimento na debelação do acidente grave. O COS definirá em conjunto com o comandante da GNR de Arcos de Valdevez, um perímetro de segurança, de modo a limitar o acesso ao local do sinistro, apenas aos meios que tenham sido convocados para o local. A GNR sinalizará a área e disponibilizará os efectivos necessários para condicionar ou cortar o trânsito nas imediações da Sarreliber e da zona afectada. Os veículos pesados de mercadorias, sobretudo de mercadorias perigosas deverão ser impedidos de circular em áreas vulneráveis à radiação térmica proveniente de incêndios. Quando o plano de socorro a vítimas estiver implementado e se verificar que as estruturas danificadas pelos incêndios não provocam riscos para a segurança, o COS informará esta situação ao Director do Plano para que seja dado o Fim da Fase de Emergência e para que se possam processar as acções de Reabilitação Danos provocados por Explosões No caso de um acidente grave provocado por uma Explosão, que tenha provocado danos graves em infra-estruturas ou provocado directa ou indirectamente feridos ou mortos, o Grupo de Coordenação de Operações dirige-se imediatamente para o Teatro de Operações, onde avaliará os danos provocados pela explosão. No caso de danos provocados por uma Explosão, a actuação do Plano de Emergência Externo tem dois objectivos: por um lado salvar e proteger pessoas que tenham sido soterradas ou feridas por destroços ou projécteis decorrentes da explosão; por outro lado pretende-se identificar e controlar Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 24 de 163

27 outros riscos para as pessoas e bens que possam advir da explosão, nomeadamente, danos em edifícios de habitação e instalações vizinhas da Sarreliber, danos em rodovias e nos acessos à Sarreliber, assim como possíveis acidentes rodoviários decorrentes. Para cada uma destas situações serão desenvolvidas acções distintas. No caso de danos em edifícios que recebem público, nos edifícios de habitação e infraestruturas vizinhas de um Estabelecimento Seveso, serão convocados os Bombeiros Voluntários e a GNR de Arcos de Valdevez, devendo os seus elementos devem dirigir-se para o PCO. As instalações ou áreas onde foram encontrados destroços são constituídas Zonas de Sinistros, sendo o PCO constituído junto dos locais onde ocorreram maiores danos. O COS e o Responsável do SMPC definirão em conjunto com o comandante da GNR de Arcos de Valdevez, um perímetro de segurança de modo a limitar o acesso aos locais sinistrados, apenas aos meios que tenham sido convocados. A GNR sinalizará a área e disponibilizará os efectivos necessários para condicionar o trânsito nos acessos e imediações da Sarreliber e na(s) zona(s) afectada(s). Em seguida, os membros do Grupo de Coordenação de Operações dirigir-se-ão aos locais da emergência, acompanhados por Equipas dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez e do SMPC e iniciam de imediato uma pesquisa pelas zonas afectadas para detectar danos estruturais graves, pessoas feridas ou soterradas ou, eventuais incêndios que tenham deflagrado. Todas as situações serão reportadas ao Director do PEE. O Director do PEE poderá decretar a Evacuação Geral da Zona do Sinistro, se verificar que a presença de pessoas nos locais afectados poderá pôr em risco as suas vidas devido à existência de danos estruturais graves ou, que a sua presença possa prejudicar as acções de socorro e controlo do sinistro. Nesta situação deverá informar os membros do Grupo de Coordenação de Operações, de modo a estabelecer um Ponto de Concentração e iniciar as acções de evacuação, de acordo com os respectivos Procedimentos. A partir do PCO, o COS definirá um Plano de Actuação e dará instruções aos Bombeiros Voluntários presentes, para prestar auxílio nas operações de socorro nomeadamente: Desencarcerar e libertar pessoas soterradas em escombros, Auxílio a vítimas e encaminhamento para unidades hospitalares próximas; Combate a eventuais incêndios. Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 25 de 163

28 Se as instalações de energia eléctrica tiverem sido afectadas, o Responsável do SMPC solicitará a presença de um piquete da EDP para efectuar o corte de Energia nas zonas de sinistro. Se houver feridos graves, o COS contactará o INEM, para prestar auxílio imediato e encaminhar os mesmos para as unidades hospitalares. As Equipas que não tenham funções de socorro atribuídas farão uma inspecção às áreas danificadas pelos efeitos da explosão ou dos projécteis, para verificar se estes danos constituem risco de derrocada, pondo em causa a segurança das pessoas. Neste caso, todas as áreas e estruturas perigosas serão assinaladas e o seu acesso vedado por meio de pilaretes e fitas sinalizadoras. Se for necessário, o Director do PEE contactará com serviços especializados, no sentido de solicitar a presença de técnicos para verificar o grau de danos e o nível de segurança e resistência de estruturas. Quando o plano de socorro a vítimas estiver implementado e se verificar que as estruturas danificadas não provocam riscos para a segurança, o Comandante das Operações de Socorro informará esta situação ao Director do Plano para que seja dado o Fim da Fase de Emergência e para que se possam processar as acções de Reabilitação. No caso de danos nas rodovias e no acesso ao Estabelecimento Seveso - Sarreliber, serão convocados os Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez e a Estradas de Portugal. Os seus elementos devem dirigir-se ao local onde foram reportados os fragmentos de equipamentos da Sarreliber, ou os danos pessoais e materiais devido a acidentes rodoviários ou outras situações que tenham decorrido devido ao acidente grave. As Zonas afectadas são constituídas Zona de Sinistro, sendo o PCO constituído junto dos locais onde ocorreram maiores danos. Nesta situação, o Director do PEE notificará de imediato a GNR de Arcos de Valdevez para que interrompa a circulação de viaturas na rodovia afectada. Os membros do Grupo de Coordenação de Operações certificam-se que a Estradas de Portugal recebeu a Notificação do acidente. Devem garantir que os Agentes de Protecção Civil notificados recebem a informação da localização da Zona de Sinistro e do PCO estabelecido. A partir do PCO, o COS definirá um Plano de Actuação e dará instruções aos Bombeiros Voluntários presentes, para prestar auxílio nas operações de socorro: Desencarceramento de eventuais pessoas retidas no interior de viaturas acidentadas; Auxílio a vítimas de acidentes rodoviários e, encaminhamento para unidades hospitalares próximas; Plano de Emergência Externo Sarreliber Página 26 de 163

PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO

PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO PLANO DE EMERGÊNCIA: FASES DE ELABORAÇÃO www.zonaverde.pt Página 1 de 10 INTRODUÇÃO Os acidentes nas organizações/estabelecimentos são sempre eventos inesperados, em que a falta de conhecimentos/formação,

Leia mais

O Portal da Construção Segurança e Higiene do Trabalho

O Portal da Construção Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XVIII Plano de Emergência um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a

Leia mais

Plano de Emergência Externo do Estabelecimento de Armazenagem de Produtos Explosivos da MaxamPor, S.A.

Plano de Emergência Externo do Estabelecimento de Armazenagem de Produtos Explosivos da MaxamPor, S.A. Plano de Emergência Externo do Estabelecimento de Armazenagem de Produtos Explosivos da MaxamPor, S.A. CÂMARA MUNICIPAL DE VILA POUCA DE AGUIAR SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL SETEMBRO DE 2010 ÍNDICE

Leia mais

CEPSA Portuguesa Petróleos, SA

CEPSA Portuguesa Petróleos, SA Câmara Municipal de Matosinhos Plano de Emergência Externo CEPSA Portuguesa Petróleos, SA MARÇO 2011 PEE Cepsa Pág. i de 57 Índice NOTA PRÉVIA... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO...

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE

CÂMARA MUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE CÂMARA MUNICIPAL DA RIBEIRA GRANDE Proposta de Regulamento do Serviço Municipal de Protecção Civil do Concelho da Ribeira Grande Preâmbulo Atendendo que: A Protecção Civil é, nos termos da Lei de Bases

Leia mais

2 Organização da resposta

2 Organização da resposta 2 Organização da resposta 2.1 Conceito de actuação No exercício de funções de responsável municipal da política de protecção civil, o Presidente da Câmara Municipal, para cumprimento da sua missão, deverá

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DO MUNICÍPIO DE CASTRO DAIRE PARTE I, II, III, IV (Secção I) PARTE PÚBLICA Setembro de 2010 INDICE PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO... 2 1. INTRODUÇÃO...2

Leia mais

1 Enquadramento Geral do Plano

1 Enquadramento Geral do Plano 1 Enquadramento Geral do Plano 1.1 Introdução Em 1992 foi elaborado um Plano de Externo (PEE) para o Complexo Industrial do Concelho de Matosinhos. A entrada em vigor da Directiva Seveso II, em 2001, originou

Leia mais

Plano de Emergência Externo de Ílhavo

Plano de Emergência Externo de Ílhavo Plano de Emergência Externo de Ílhavo 2012 Conteúdo Parte I Enquadramento Geral do Plano... 12 1. Introdução... 12 2. Âmbito de aplicação... 14 3. Objetivos gerais... 15 4. Enquadramento legal... 16 5.

Leia mais

(Regimento para o Conselho Nacional de Protecção Civil) Decreto-Regulamentar n.º 3/2002 De 12 de Junho

(Regimento para o Conselho Nacional de Protecção Civil) Decreto-Regulamentar n.º 3/2002 De 12 de Junho I SÉRIE N.º 20 B. O. DA REPÚBLICA DE CABO VERDE 12 DE JULHO DE 2001 (Regimento para o Conselho Nacional de Protecção Civil) Decreto-Regulamentar n.º 3/2002 De 12 de Junho A Lei de Bases de Protecção Civil,

Leia mais

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO PERFIL PROFISSIONAL Técnico/a de Segurança e Higiene no Trabalho Nível 3 CATÁLOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES 1/7 ÁREA DE ACTIVIDADE OBJECTIVO

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE CAMPO MAIOR

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE CAMPO MAIOR PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE CAMPO MAIOR ÍNDICE ÍNDICE... 2 ÍNDICE DE FIGURAS... 5 ÍNDICE DE QUADROS... 7 PARTE I ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO... 8 1 INTRODUÇÃO... 8 2 ÂMBITO DE

Leia mais

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG)

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Política de Prevenção de Acidentes Graves Revisão Revisão Identificação e avaliação dos riscos de acidentes graves

Leia mais

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)?

O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? O Que São os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO)? São unidades especializadas de apoio educativo multidisciplinares que asseguram o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo, ao longo

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. ANÁLISE ESTRATÉGICA

1. INTRODUÇÃO 2. ANÁLISE ESTRATÉGICA CADERNO FICHA 11. RECUPERAÇÃO 11.4. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS O presente documento constitui uma Ficha que é parte integrante de um Caderno temático, de âmbito mais alargado, não podendo, por isso, ser interpretado

Leia mais

Câmara Municipal de Matosinhos Plano de Emergência Externo REFINARIA DO PORTO Petrogal

Câmara Municipal de Matosinhos Plano de Emergência Externo REFINARIA DO PORTO Petrogal Câmara Municipal de Matosinhos Plano de Emergência Externo REFINARIA DO PORTO Petrogal MAIO 2011 4. Informação complementar 4.1 Secção I 4.1.1 Mecanismos da estrutura de Protecção Civil Estrutura de Operações

Leia mais

II COLÓQUIO - GESTÃO DO RISCO E CULTURA DE SEGURANÇA 30/11/2015 II COLÓQUIO - GESTÃO DO RISCO E CULTURA DE SEGURANÇA - MADEIRA TECNOPOLO FUNCHAL 1

II COLÓQUIO - GESTÃO DO RISCO E CULTURA DE SEGURANÇA 30/11/2015 II COLÓQUIO - GESTÃO DO RISCO E CULTURA DE SEGURANÇA - MADEIRA TECNOPOLO FUNCHAL 1 II COLÓQUIO - GESTÃO DO RISCO E CULTURA DE SEGURANÇA 30/11/2015 II COLÓQUIO - GESTÃO DO RISCO E CULTURA DE SEGURANÇA - MADEIRA TECNOPOLO FUNCHAL 1 30/11/2015 II COLÓQUIO - GESTÃO DO RISCO E CULTURA DE

Leia mais

Etapas do Manual de Operações de Segurança

Etapas do Manual de Operações de Segurança OPERAÇÕES www.proteccaocivil.pt DE SEGURANÇA CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ETAPAS LEVANTAMENTO DE MEIOS E RECURSOS ESTRUTURA INTERNA DE SEGURANÇA PLANO DE EVACUAÇÃO PLANO DE INTERVENÇÃO

Leia mais

ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL A PESSOAS IDOSAS

ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL A PESSOAS IDOSAS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL A PESSOAS IDOSAS PLANOS DE SEGURANÇA A sociedade é feita por todas as pessoas, em todas as idades NÚCLEO DE CERTIFICAÇÃO E FISCALIZAÇÃO ALEXANDRA SANTOS E MARIA ANDERSON

Leia mais

Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS)

Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) Anteprojecto de decreto-lei Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) As acções de protecção civil integram, obrigatoriamente, agentes e serviços que advêm de organismos do Estado,

Leia mais

PLANO DE PORMENOR DO DALLAS FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PLANO DE PORMENOR DO DALLAS FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL Deliberação da Reunião Câmara Municipal de 29/11/2011 DIRECÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO URBANO DIVISÃO

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelos artigos 112º n.º 8 e 241º da Lei Constitucional, devem os Municípios aprovar os respectivos regulamentos municipais,

Leia mais

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Criação 1. A Conferência dos Ministros da Justiça

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA. Preâmbulo REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MIRANDELA Preâmbulo O voluntariado é definido como um conjunto de acções e interesses sociais e comunitários, realizadas de forma desinteressada no âmbito

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO Novembro/2014 Índice INTRODUÇÃO... 3 Balanço da execução do plano... 4 Conclusão... 5 Recomendações... 8 REVISÃO DO

Leia mais

O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspectos do seu trabalho.

O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspectos do seu trabalho. Guia de Segurança do Operador PORTUGAL: Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho O empregador deve assegurar ao trabalhador condições de segurança

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA

REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA MUNICÍPIO DE AZAMBUJA REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE AZAMBUJA Aprovado por deliberação da Assembleia Municipal de 19 de Abril de 2011. Publicado pelo Edital n.º 73/2011. Em vigor desde 27

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

a LRQA Desenvolvimento Sustentável

a LRQA Desenvolvimento Sustentável ISO 14001:2004 e Responsabilidade Ambiental Engº Vítor Gonçalves CONFERÊNCIA RESPONSABILIDADE AMBIENTAL Eficiência e Eficácia na redução de Riscos Ambientais Lisboa, 15 de Maio de 2007 ISO 14001:2004 e

Leia mais

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO

Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO Grupo de Trabalho para as Questões da Pessoa Idosa, Dependente ou Deficiente de Grândola REGULAMENTO INTERNO Maio de 2011 Preâmbulo As alterações demográficas que se têm verificado na população portuguesa

Leia mais

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional). A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo do Decreto-Lei n.º 213/92, de 12 de Outubro, não substitui a consulta da sua publicação em Diário da República. Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro

Leia mais

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) TÍTULO: Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002) FUNDAMENTOS A nível dos países

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 141 (Julho/Agosto de 2002) KÉRAMICA N.º 256 (Novembro/Dezembro de 2002)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 141 (Julho/Agosto de 2002) KÉRAMICA N.º 256 (Novembro/Dezembro de 2002) TÍTULO: Planos de Emergência na Indústria AUTORIA: Factor Segurança, Lda PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 141 (Julho/Agosto de 2002) KÉRAMICA N.º 256 (Novembro/Dezembro de 2002) 1. INTRODUÇÃO O Plano de Emergência

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo

Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Regulamento de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Viana do Alentejo Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art.º 21.º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DIVISÃO DE

Leia mais

Nota explicativa sobre a tramitação da elaboração/revisão do plano director municipal

Nota explicativa sobre a tramitação da elaboração/revisão do plano director municipal Nota explicativa sobre a tramitação da elaboração/revisão do plano director municipal Legislação de enquadramento A tramitação dos procedimentos exigíveis nos processos de elaboração e revisão de planos

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ELVAS

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ELVAS PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ELVAS ELABORADO POR: SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL DO MUNICÍPIO DE ELVAS PMEPC DE ELVAS Parte I ENQUADRAMENTO GERAL ÍNDICE Parte I ENQUADRAMENTO

Leia mais

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Porquê ler este documento? Terminal da Trafaria OZ Energia

Leia mais

CADERNOS TÉCNICOS PROCIV. 11 Guia para a Elaboração de Planos Prévios de Intervenção Conceito e Organização

CADERNOS TÉCNICOS PROCIV. 11 Guia para a Elaboração de Planos Prévios de Intervenção Conceito e Organização CADERNOS TÉCNICOS PROCIV 11 Guia para a Elaboração de Planos Prévios de Intervenção Conceito e Organização EDIÇÃO: AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL SETEMBRO DE 2009 02 Cadernos Técnicos PROCIV #11

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NOS DOMÍNIOS DO EQUIPAMENTO, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU NOS DOMÍNIOS DO EQUIPAMENTO, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES. Decreto n.º 28/98 de 12 de Agosto Protocolo de Cooperação entre a República Portuguesa e a República da Guiné-Bissau nos Domínios do Equipamento, Transportes e Comunicações, assinado em Bissau em 11 de

Leia mais

ANEXO 7 FORMAÇÃO PROFISSIONAL

ANEXO 7 FORMAÇÃO PROFISSIONAL ANEXO 7 FORMAÇÃO PROFISSIONAL A profissionalização dos membros da Organização, enquanto factor determinante da sua eficácia na prevenção e no combate aos incêndios florestais, requer a criação de um programa

Leia mais

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho,

Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho. A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convenção 187 Convenção sobre o Quadro Promocional para a Segurança e Saúde no Trabalho A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração

Leia mais

Megaexpansão - Silves

Megaexpansão - Silves 2010 Megaexpansão - Silves DÁRIO AFONSO FERNANDA PIÇARRA [ 21 09 2010 ] ÍNDICE Objectivos (pág. 3) Caracterização do Estabelecimento (pág. 3 a 6) Organização de Emergência (pág. 6 a 8) Plano de Intervenção

Leia mais

Autoridade Nacional de Protecção Civil. Ordenamento do Território e Protecção Civil. Henrique Vicêncio Henrique.Vicencio@prociv.pt

Autoridade Nacional de Protecção Civil. Ordenamento do Território e Protecção Civil. Henrique Vicêncio Henrique.Vicencio@prociv.pt Ordenamento do Território e Protecção Civil Henrique Vicêncio Henrique.Vicencio@prociv.pt www.triplov.com ooutroladodalua.blogspot.com Paulo Alves, Instituto de Meteorologia Autoridade Nacional de

Leia mais

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines

Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Normas de Funcionamento do Banco Local de Voluntariado de Sines Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, no art. 21º, atribui ao Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV) competências

Leia mais

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva 1. INTRODUÇÃO Pretende-se com o presente trabalho, desenvolver uma rede de percursos cicláveis para todo o território do Município do Barreiro, de modo a promover a integração da bicicleta no sistema de

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA O CÁLCULO DA DURAÇÃO MÍNIMA IN SITU DA VERIFICAÇÃO SGSPAG

PROCEDIMENTO PARA O CÁLCULO DA DURAÇÃO MÍNIMA IN SITU DA VERIFICAÇÃO SGSPAG PROCEDIMENTO PARA O CÁLCULO DA DURAÇÃO MÍNIMA IN SITU DA VERIFICAÇÃO SGSPAG SQ.S.p.. Novembro 2 Índice Introdução 2 2 Campo de aplicação 2 Documentos de referência 2 4 Documento de apoio 5 Metodologia

Leia mais

TÍTULO: A nova lei do ruído. AUTORIA: Ricardo Pedro. PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO

TÍTULO: A nova lei do ruído. AUTORIA: Ricardo Pedro. PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO TÍTULO: A nova lei do ruído AUTORIA: Ricardo Pedro PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 166 (Setembro/Outubro de 2006) INTRODUÇÃO Foi publicado no passado dia 6 de Setembro o Decreto-Lei n.º 182/2006 que transpõe

Leia mais

Regulamento de acesso de viaturas aos arruamentos geridos através de pilaretes retráteis automáticos no Município do Funchal Enquadramento

Regulamento de acesso de viaturas aos arruamentos geridos através de pilaretes retráteis automáticos no Município do Funchal Enquadramento Regulamento de acesso de viaturas aos arruamentos geridos através de pilaretes retráteis automáticos no Município do Funchal Enquadramento Na Cidade do Funchal existem diversos arruamentos destinados apenas

Leia mais

CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO

CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO CONJUNTO COMERCIAL CENTRO COMERCIAL DE PORTIMÃO RELATÓRIO DE CONFORMIDADE AMBIENTAL DO PROJECTO DE EXECUÇÃO (RECAPE) SUMÁRIO EXECUTIVO JULHO DE 2008 Inovação e Projectos em Ambiente 1 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO...

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE REDONDO REGIMENTO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE REDONDO REGIMENTO y Câmara Municipal de Redondo CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE REDONDO REGIMENTO O DL 7/2003, de 15 de Janeiro, que prevê a constituição do Conselho Municipal de Educação, regulou as suas competências

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho. Volume XIX Gestão da Prevenção. Guia Técnico. um Guia Técnico de O Portal da Construção. www.oportaldaconstrucao.

Segurança e Higiene do Trabalho. Volume XIX Gestão da Prevenção. Guia Técnico. um Guia Técnico de O Portal da Construção. www.oportaldaconstrucao. Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XIX Gestão da Prevenção um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a expressa

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO PARA A SOCIEDADE AÇOREANA DE ARMAZENAMENTO DE GÁS (SAAGA) - PARQUE DE GPL DA HORTA PARTES PÚBLICAS

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO PARA A SOCIEDADE AÇOREANA DE ARMAZENAMENTO DE GÁS (SAAGA) - PARQUE DE GPL DA HORTA PARTES PÚBLICAS PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO PARA A SOCIEDADE AÇOREANA DE ARMAZENAMENTO DE GÁS (SAAGA) - PARQUE DE GPL DA HORTA PARTES PÚBLICAS Partes I, II, III e IV Secção I Plano de Emergência Externo para a Sociedade

Leia mais

Resposta Hospitalar à Catástrofe Externa e Emergência Interna. Abílio Casaleiro

Resposta Hospitalar à Catástrofe Externa e Emergência Interna. Abílio Casaleiro Resposta Hospitalar à Catástrofe Externa e Emergência Interna 27.02.2015 Apresentação do Hospital de Cascais Plano de Catástrofe Externa Plano de Emergência Interna Hospital de Cascais - Caracterização

Leia mais

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ

Procedimento de Gestão PG 01 Gestão do SGQ Índice 1.0. Objectivo. 2 2.0. Campo de aplicação... 2 3.0. Referências e definições....... 2 4.0. Responsabilidades... 3 5.0. Procedimento... 4 5.1. Política da Qualidade 4 5.2. Processos de gestão do

Leia mais

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO SOBRE CONFLITOS DE INTERESSES E NEGÓCIOS ENTRE PARTES RELACIONADAS DA EDP

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO SOBRE CONFLITOS DE INTERESSES E NEGÓCIOS ENTRE PARTES RELACIONADAS DA EDP Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO SOBRE CONFLITOS DE INTERESSES E NEGÓCIOS ENTRE PARTES RELACIONADAS DA EDP 29.07.2010 REGULAMENTO SOBRE CONFLITOS DE INTERESSES E NEGÓCIOS ENTRE PARTES RELACIONADAS

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES ALENTEJO CENTRAL 2

REGULAMENTO DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES ALENTEJO CENTRAL 2 REGULAMENTO DO CONSELHO DA COMUNIDADE DO ACES ALENTEJO CENTRAL 2 O Decreto-Lei n.º 28/2008 publicado em Diário da República, 1ª série, Nº 38, de 22 de Fevereiro de 2008, que criou os agrupamentos de Centros

Leia mais

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Nos termos do Regulamento Específico Saúde

Leia mais

CADERNOS TÉCNICOS PROCIV. 3 Manual de apoio à elaboração e operacionalização de Planos de Emergência de Protecção Civil

CADERNOS TÉCNICOS PROCIV. 3 Manual de apoio à elaboração e operacionalização de Planos de Emergência de Protecção Civil CADERNOS TÉCNICOS PROCIV 3 Manual de apoio à elaboração e operacionalização de Planos de Emergência de Protecção Civil EDIÇÃO: AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL SETEMBRO DE 2008 02 Cadernos Técnicos

Leia mais

ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso

ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso ANA Aeroportos de Portugal Aeroportos e Ruído: Uma Gestão de Compromisso O ruído tem vindo a assumir um lugar de destaque no conjunto de preocupações dos cidadãos em matéria ambiental. De acordo com informação

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES

REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE GUIMARÃES (aprovado por deliberação de Câmara de 16 de junho de 2011 em conformidade com as orientações do Conselho Nacional para

Leia mais

Normas e Procedimentos

Normas e Procedimentos Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos Normas e Procedimentos Definidos ao abrigo do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

Leia mais

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu. Guia de preenchimento do Formulário de Candidatura da Entidade Organizadora

UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu. Guia de preenchimento do Formulário de Candidatura da Entidade Organizadora UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu Guia de preenchimento do Formulário de Candidatura da Entidade Organizadora ÍNDICE ENQUADRAMENTO... 3 1. Descrição... Erro! Marcador não definido. 2. Entidade Gestora...

Leia mais

Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis. Enquadramento Legal

Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis. Enquadramento Legal AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis - Obrigações Gerais do Empregador SERVIÇOS DE ENGENHARIA/SEGURANÇA AICCOPN - 07 de Junho de

Leia mais

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: - Conselho Municipal de Educação de Vila Real - Proposta de Regulamento ---------- 23. - Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor: A Lei de Bases do Sistema Educativo

Leia mais

O Voluntariado e a Protecção Civil. 1. O que é a Protecção Civil

O Voluntariado e a Protecção Civil. 1. O que é a Protecção Civil O Voluntariado e a Protecção Civil 1. O que é a Protecção Civil A 03 de Julho de 2006, a Assembleia da Republica publica a Lei de Bases da Protecção Civil, que no seu artigo 1º dá uma definição de Protecção

Leia mais

Regulamento. Conselho Municipal de Desporto

Regulamento. Conselho Municipal de Desporto Regulamento Conselho Municipal de Desporto 30.abril.2015 CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM CONSELHO MUNICIPAL DE DESPORTO Preâmbulo Considerando que as autarquias, pela sua proximidade com a população, são

Leia mais

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL A Rede Social pretende constituir um novo tipo de parceria entre entidades públicas e privadas

Leia mais

Plano de Emergência Externo

Plano de Emergência Externo Plano de Emergência Externo Sociedade de Explosivos Civis, S.A. Fevereiro de 2010 Índice Parte I Enquadramento Geral do Plano... 6 1.Introdução... 6 2. Âmbito de Aplicação... 7 3.Objectivos Gerais do Plano...

Leia mais

MUNICÍPIO DE PORTEL CÂMARA MUNICIPAL

MUNICÍPIO DE PORTEL CÂMARA MUNICIPAL MUNICÍPIO DE PORTEL CÂMARA MUNICIPAL Sistema da Industria Responsável _ SIR Projeto de alteração à Tabela de taxas e licenças municipais decorrente da aplicação do SIR _ Sistema da Industria Responsável

Leia mais

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Enquadramento Com base numa visão estratégica de desenvolvimento social que valorize a rentabilização dos recursos técnicos e financeiros

Leia mais

Segurança e Higiene do Trabalho

Segurança e Higiene do Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene do Trabalho Volume XVI Armazenamento de Produtos Químicos Perigosos um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido

Leia mais

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO

disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO A disponibiliza a LEI DO VOLUNTARIADO Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro de 1998 Bases do enquadramento jurídico do voluntariado A Assembleia da República decreta, nos termos do artigo 161.º, alínea c), do

Leia mais

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO PARA A CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE TUNES(PEECTT) Partes I, II, III e IV Secção I

PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO PARA A CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE TUNES(PEECTT) Partes I, II, III e IV Secção I PLANO DE EMERGÊNCIA EXTERNO PARA A CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE TUNES(PEECTT) Partes I, II, III e IV Secção I Plano de Emergência Externo para a Central Termoeléctrica de Tunes (PEECTT) Câmara Municipal de

Leia mais

Medidas de Controlo de Incidentes de Segurança Informática

Medidas de Controlo de Incidentes de Segurança Informática Medidas de Controlo de Incidentes de Segurança Informática Política de actuação do CERT.PT para mitigação de impacto de incidentes de segurança informática Serviço CERT.PT Abril de 2010 Medidas de Controlo

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência Técnica aos Organismos Intermédios Eixo Prioritário VI - Assistência Técnica Convite para

Leia mais

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010

L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 L 306/2 Jornal Oficial da União Europeia 23.11.2010 Projecto DECISÃO N. o / DO CONSELHO DE ASSOCIAÇÃO instituído pelo Acordo Euro-Mediterrânico que cria uma associação entre as Comunidades Europeias e

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS (Enquadramento) Conforme o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 197/97, de 18 de Novembro e no Despacho Normativo nº. 8/2, de 12 de

Leia mais

REGULAMENTO BOLSA DE ÁRVORES AUTÓCTONES

REGULAMENTO BOLSA DE ÁRVORES AUTÓCTONES REGULAMENTO BOLSA DE ÁRVORES AUTÓCTONES 1 REGULAMENTO BOLSA DE ÁRVORES AUTÓCTONES PROJETO FLORESTA COMUM PREÂMBULO Tendo por base o protocolo celebrado entre a AFN Autoridade Florestal Nacional, o ICNB,

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALVAIÁZERE

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALVAIÁZERE PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE ALVAIÁZERE PARTE II Índice 1. CONCEITO DE ACTUAÇÃO...3 1.1. COMISSÕES DE PROTECÇÃO CIVIL...3 1.1.1 Missão...3 1.1.2 Competências da Comissão Municipal

Leia mais

Plano de Emergência Externo do Estabelecimento de Armazenagem de Produtos Explosivos da MaxamPor, S.A.

Plano de Emergência Externo do Estabelecimento de Armazenagem de Produtos Explosivos da MaxamPor, S.A. Plano de Externo do Estabelecimento de Armazenagem de Produtos Explosivos da MaxamPor, S.A. CÂMARA MUNICIPAL DE VILA POUCA DE AGUIAR SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL SETEMBRO DE 2010 ÍNDICE GERAL

Leia mais

7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado;

7. Condicionantes. : Reserva Ecológica Nacional; : Reserva Agrícola Nacional; : Domínio Público Hídrico; : Património Classificado; 7. Condicionantes De acordo com a legislação em vigor existe um conjunto de figuras legais que de algum modo, condicionam o território ou constituem servidões administrativas e outras restrições de utilidade

Leia mais

- CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE LAGOS - PREÂMBULO

- CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE LAGOS - PREÂMBULO PREÂMBULO A Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei nº 46/86 de 14 de Outubro) consagrou a interacção com a comunidade educativa local como um pilar fundamental da política educativa. Por essa razão o nº

Leia mais

Portaria n.º 707-A/2010. de 16 de Agosto

Portaria n.º 707-A/2010. de 16 de Agosto Portaria n.º 707-A/2010 de 16 de Agosto O Decreto-Lei n.º 170/2009, de 3 de Agosto, em execução do disposto nos novos regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores que exercem

Leia mais

Sistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE CAPÍTULO I. Disposições Gerais. Artigo 1 Definições

Sistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE CAPÍTULO I. Disposições Gerais. Artigo 1 Definições Anexo I Sistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1 Definições Para efeitos do presente Decreto, estabelecem-se as seguintes definições: a) Arquivo: o conjunto de

Leia mais

Regulamento do Conselho Municipal de Educação do Fundão. Preâmbulo

Regulamento do Conselho Municipal de Educação do Fundão. Preâmbulo REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DO FUNDÃO Publicação II SÉRIE N.º 98 20 de Maio de 2010 Regulamento do Conselho Municipal de Educação do Fundão Preâmbulo A Lei de Bases do Sistema Educativo

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo

CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE. Preâmbulo CÂMARA MUNICIPAL MONCHIQUE REGULAMENTO DO BANCO LOCAL DE VOLUNTARIADO DE MONCHIQUE Preâmbulo Considerando que a participação solidária em acções de voluntariado, definido como conjunto de acções de interesse

Leia mais

Câmara Municipal Gondomar REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GONDOMAR

Câmara Municipal Gondomar REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GONDOMAR Câmara Municipal Gondomar REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GONDOMAR Aprovado pela Câmara em 6/02/2003, alterado em Reunião de Câmara de 18/09/2003 Aprovado pela Assembleia Municipal em

Leia mais

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa.

em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa. DOCUMENTO DE CONSULTA: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA (2011-2014) 1 Direitos da Criança Em conformidade com o artigo 3.º do Tratado da União Europeia, a União promoverá os

Leia mais

COMISSÃO EXECUTIVA. c) Um docente por cada Unidade Orgânica, nomeado pelo Presidente do IPC,

COMISSÃO EXECUTIVA. c) Um docente por cada Unidade Orgânica, nomeado pelo Presidente do IPC, REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO DE VOLUNTARIADO SOCIAL DO IPC E DA COMISSÃO EXECUTIVA Artigo 1º (Âmbito) De acordo com o estabelecido no ponto 5 do Artigo 4º do Regulamento de Enquadramento da Rede do

Leia mais

Regulamento Interno da Comissão Especializada APIFARMA VET

Regulamento Interno da Comissão Especializada APIFARMA VET Regulamento Interno da Comissão Especializada APIFARMA VET De harmonia com o disposto no artº 36º. dos Estatutos da APIFARMA é elaborado o presente Regulamento interno que tem por objectivo regulamentar

Leia mais