Prosodic Varia+on in EP: phrasing, intona+on and rhythm in central- southern varie+es

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1 Marisa Cruz Laboratório de Fonética (CLUL/FLUL) Universidade de Lisboa 15º Quid Novi? 2014 Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Porto, 16 de Junho de 2014 Prosodic Varia+on in EP: phrasing, intona+on and rhythm in central- southern varie+es Dissertação de Doutoramento, 2013 Orientadora: Professora Doutora Sónia Frota

2 Introdução v Enquadramento - Estrutura prosódica - - Semelhanças entre do PE Diferenças entre as centro- meridionais - Enquadramento teórico - Semelhanças entre do PE - SEP vs. Ale/Alg - Diferenças entre as centro- meridionais v Ritmo - Semelhanças entre do PE - Diferenças entre as centro- meridionais v Conclusão - Distribuição geográfica das propriedades prosódicas e da variação segmental v Agradecimentos v Referências

3 Contribuição para o Atlas Interac,vo da Prosódia do Português (Projecto InAPoP PTDC/CLE- LIN/119787/2010, IR: Sónia Frota). Plataforma online (Frota & Cruz, coords., ), disponível em hup:// Principais objecxvos (enquadrados nos objecxvos gerais do Projecto InAPoP): (i) observar semelhanças e diferenças nos padrões prosódicos, na variedade centro- meridional, em s esxlos discursivos; (ii) contribuir para o conhecimento das propriedades e limites da variação dentro de e entre línguas. - fraseamento prosódico (sandhi e outros fenómenos segmentais como pistas); - entoação (contornos nucleares por Xpo frásico, inventário tonal, distribuição de acentos tonais no Sintagma Entoacional - IP) - propriedades rítmicas. 3

4 - Amostra Variação fonológica segmental (Cintra 1971, Segura & Saramago 2001): Variedades setentrionais - Trás- os- Montes e Alto Minho - Baixo Minho (Braga já analisado cf. dados e resultados do NEP), Douro e Beiras Variedades centro- meridionais - Centro Litoral - Centro Interior e Sul Áreas com traços peculiares hup://cvc.insxtuto- camoes.pt/conhecer/bases- temaxcas/historia- da- lingua- portuguesa.html Amostra: - 2 regiões urbanas (Beja Ale e Faro Alg); - 6 informantes por região); - 2 faixas etárias: anos (3) e 60 ou + (3). 4

5 - Amostra - Tarefas Corpora usados: desenvolvidos no âmbito do InAPoP e recolhidos em todas as regiões consideradas no projecto. Principais tarefas: Leitura: Set global (364 frases): - contornos nucleares (Frota 2000, 2002, 2003, 2014) - sandhi (Frota 2000) - fraseamento (Elordieta et al. 2003, D Imperio et al. 2005, Frota et al. 2007) - ritmo (Ramus et al. 1999; Frota & Vigário 2001). Set para o Sul (140 frases): - testar a epêntese vocálica em posição final de palavra (paragoge) de uma perspecxva prosódica. 5

6 - Amostra - Tarefas Map Task (Prieto & colegas outros Atlas): obter diversidade de padrões interrogaxvos. Follower Giver Discourse CompleXon Task (Blum- Kulka et al. 1989, Billmyer & Varghese 2000, Félix- Brasdefer 2010): - conj. de situações apresentadas oralmente para obter dados semi- espontâneos (Xpos frásicos e significados pragmáxcos específicos). Entrevista: - infância/juventude, trabalho, família 6

7 - Estrutura prosódica ConsXtuintes prosódicos: - hierarquicamente organizados - condições de boa formação (SLH) (Selkirk 1984, 1986, 1996; Nespor & Vogel 1986/2007; Vigário 2003; Vogel 2009). Xpos de fenómenos fonológicos fornecem evidência para o fraseamento prosódico: U IP PhP PW Pé Sílaba - processos segmentais; - fenómenos duracionais; - fenómenos segmentais condicionados pela proeminência; - propriedades rítmicas; - fenómenos entoacionais. 7

8 - Estrutura prosódica Processos segmentais que fornecem pistas para o fraseamento prosódico: - Vozeamento da fricaxva (VF) no SEP: evidência para o domínio do IP ocorre apenas entre PWs dentro do IP (Frota 1995, 2000). - Paragoge: não estudada de uma perspecxva prosódica no PE. U IP PhP PW Pé Sílaba Fenómenos entoacionais que fornecem pistas para o fraseamento prosódico: - presença de fronteira entoacional depois do SN Sujeito (S), desencadeada por: extensão (nº sílabas) no SEP, ramificação sintácxca/prosódica no NEP (Elordieta et al. 2003; D Imperio et al. 2005; Frota et al. 2007). 8

9 - Estrutura prosódica - Semelhanças entre Fenómenos segmentais e suprassegmentais analisados na variedade centro- meridional apresentam resultados semelhantes: - VF (fenómeno domain span ): ocorre entre PWs dentro do domínio de IP - VF fornece evidência para o IP Composto: as parentéxcas podem ser fraseadas num só IP, ou juntamente com o sintagma precedente ou seguinte num IP max - VF no Ale e no Alg apenas difere do SEP na realização fonéxca: além de [z], [Z] também ocorre Alg: pistas entoacionais e segmentais(vf) para o fraseamento. - ausência de evidências segmentais para o PhP - complexidade sintácxca/prosódica e extensão (nº sílabas) condicionam o fraseamento entoacional 9

10 - Estrutura prosódica - Semelhanças entre - Diferenças entre as centro- meridionais Fraseamento: diferenças entre as centro- meridionais - paragoge (fenómeno domain limit ) ocorre apenas no Ale (sobretudo na faixa etária 60+) - como o VF, assinala a periferia direita do domínio de IP - fenómeno opcional condicionado por factores métricos (oxítonas), contexto segmental (palavras terminadas em [r] e [@]) e condições prosódicas (fronteira de IP) Sujeito SN fraseado como um IP. Ausência de Paragoge. DeclaraXva com elemento topicalizado à direita. Fenómeno reflecte- se em diferentes propriedades rítmicas nas centro- meridionais? 10

11 - Estrutura prosódica - Semelhanças entre - Diferenças entre as centro- meridionais - padrão de fraseamento dominante (corpus RLD): (SVO) (S)(VO) SEP NEP Vigário & Frota 2003; Frota & Vigário 2007) Impacto na distribuição de acentos tonais (AT)? Poucos ATs no Alg como no SEP, e mais ATs no Ale como no NEP? (Frota & Vigário 2007) Ou dimensões independentes do sistema prosódico, como no Árabe do Cairo (menos sintagmas, mais ATs) (Hellmuth 2004, 2007). - (S)(VO) é favorecido por: Ale: extensão (+ ramificação prosódica) é o factor relevante NEP (> relevância da ramificação) - Alg: ramificação é o factor relevante Diferentes propriedades de fraseamento nas centro- meridionais reflectem a existência de sistemas prosódicos disxntos? Alg Ale SEP 11

12 - Enquadramento teórico Entoação pode variar entre línguas/ em 4 dimensões (Ladd 1996/2008): (i) semânxca: a mesma melodia pode estar associada a s significados; (ii) sistémica: diferenças no inventário tonal, independentemente das diferenças semânxcas; (iii) realizacional: a mesma melodia pode ter s realizações fonéxcas; (iv) distribucional: restrições fonotácxcas (diferenças na associação da fiada entoacional à fiada segmental). 12

13 - Enquadramento teórico Modelo Métrico Autossegmental (Pierrehumbert 1980; Beckman & Pierrehumbert 1986): - a entoação é captada através de 2 Xpos de unidades : acentos tonais (associados a sílabas proeminentes) tons de fronteira (alinhados com as fronteiras dos consxtuintes). Sistema de anotação (fonológica) entoacional ToBI: - suficientemente flexível para descrever a prosódia de cada língua/variedade, mas sem descurar o propósito de permixr comparar línguas/ (Jun 2005; Ladd 1996/2008). 13

14 - Enquadramento teórico - Semelhanças entre Mesma estrutura entoacional de base: - AT nuclear na úlxma PW do IP - melodias semelhantes para cada Xpo frásico, independentemente do esxlo discursivo SEP NEP Ale Alg DeclaraXvas H+L* L% L* L% (H+)L* L% H+L* L% Int. sim- não H+L* LH% L* HL% L* H% L*+H H% Int. Qu- H+L* L% L* L% (H+)L* L% H+L* L% Pedido L* L% n/a L* L% L* L% Ordem não final H*+L L% H*+L/L*+H n/a H*+L L% H*+L/L*+H H*+L L% H*+L/L*+H 1º chamamento (L+)H*!H% n/a (L+)H*!H% (L+)H*!H% Cham. insistente (L+)H* L% n/a (L+)H* L% (L+)H* L% Sumário dos contornos nucleares. Dados do SEP e do NEP extraídos de Vigário & Frota (2003) e Frota (2014). - ausência de truncação ou de compressão (Frota 2000, 2002a, 2014) acomodação da fiada segmental à tonal (e não o inverso), com as seguintes melodias complexas: H+L* LH%, L*+H H% (int. sim- não); (L+)H*!H%/L% (vocaxvos). 14

15 - Enquadramento teórico - Semelhanças entre Estratégias de acomodação da fiada segmental à fiada tonal (SEP, Ale e Alg): - Epêntese: em vários esxlos discursivos e Xpos frásicos - Alongamento vocálico: apenas nos chamamentos (1º chamamento e insistente) - Split vocálico: maioritariamente em chamamentos, mas encontrado também em interrogaxvas, produzidas por informantes do Ale, na leitura (8%). Ale chamamento insistente produzido na leitura. 15

16 - Enquadramento teórico - Semelhanças entre - nem todos os consxtuintes prosódicos têm um tom de fronteira associado - foco prosódico: veiculado pela proeminência e pela entoação, e não afecta o fraseamento prosódico (Frota 1993, 2000, 2014; Frota et al. in press) - subordinação pós- nuclear dos ATs (compressão da gama de variação do H+L* pós- nuclear) - ausência de desacentuação Alg declaraxva focalizada (foco não final), produzida na leitura. Subordinação do acento tonal pós- nuclear. 16

17 - Enquadramento teórico - Semelhanças entre - SEP vs. Ale/Alg - mesma estratégia para veicular foco nas declaraxvas, entre e esxlos discursivos: AT específico (H*+L) - interrogaxvas: densidade tonal menor do que nas declaraxvas SEP versus Ale/Alg - Ale e Alg apresentam uma distribuição de ATs densa (=NEP, SEP Vigário & Frota 2003) Leitura DCT Tipo frásico Ale Alg Ale Alg DeclaraXva 83% 67% 56% 46% Int. sim- não 34% 9% 54% 50% Int. Qu- 34% 3% 25% 14% Distribuição de ATs (excluindo ATs nucleares e picos iniciais), por Xpo frásico, na leitura e na DCT. 17

18 - Enquadramento teórico - Semelhanças entre - SEP vs. Ale/Alg - Diferenças entre as centro- meridionais Ale apenas: periferia esquerda do úlxmo PhP do IP (interno ou não no U) é opcionalmente assinalada por um tom de fronteira baixo (pl), entre Xpos frásicos (apenas neutros) e esxlos discursivos. DeclaraXva produzida na leitura. InterrogaXva Qu- produzida na DCT. Domínio de PhP: relevante para a distribuição de ATs no Ale e no Alg? Será esta relevância reforçada no Ale pela marcação tonal da periferia deste domínio? - pl assinala um PhP específico >> pista para o domínio de IP ( s propriedades fonotácxcas do L- usado na variedade de PB falada em S. Paulo para assinalar a periferia direita do PhP que contém o elemento focalizado Fernandes 2007). 18

19 - Enquadramento teórico - Semelhanças entre - SEP vs. Ale/Alg - Diferenças entre as centro- meridionais - s estratégias nas interrogaxvas sim- não focalizadas: Ale >>> o AT nuclear e o tom de fronteira mudam (como no SEP Frota 2002a, 2014) Alg >>> implementação fonéxca da mesma melodia Leitura DCT Ale Alg Ale Alg DeclaraXva foc. H*+L H*+L H*+L H*+L Int. sim- não foc. não final L*+H HL% LH% L*+H H% H+L* HL% L*+H H% Foco nas declaraxvas e nas interrogaxvas sim- não produzidas na leitura e na DCT. Alg: estratégia para veicular foco nas interrogaxvas (inédito no PE). 19

20 - Correlação entre a distribuição de ATs e o padrão de fraseamento dominante no Ale (como no SEP e NEP Frota & Vigário 2007), mas não no Alg (como no Árabe do Cairo Hellmuth 2004, 2007). - Enquadramento teórico - Semelhanças entre - SEP vs. Ale/Alg - Diferenças entre as centro- meridionais Variedade Fraseamento dominante Densidade tonal Ale (S)(VO) Elevada (>66%) Alg (SVO) Elevada (>66%) Fraseamento entoacional e densidade tonal no Ale e no Alg. Distribuição de ATs e fraseamento no Ale e Alg >> impacto nas propriedades rítmicas destas? 20

21 v Ritmo - Enquadramento teórico DisXnção rítmica das línguas: consequência de s propriedades fonéxcas e fonológicas (estr. silábica, redução voc., correlatos do acento (Dasher & Bolinger 1982, Dauer 1983). Debate sobre organização rítmica das línguas: em classes ou num con nuo? (Dauer 1987, Nespor 1990) - con nuo rítmico: não explica resultados obxdos em estudos de percepção com adultos (Ramus & Mehler 1999; Ramus, Dupoux & Mehler 2003) e recém- nascidos (Mehler et al. 1996; Nazzi, Bertoncini & Mehler 1998). Natureza mista do Português (Frota & Vigário 2001): SEP ritmo acentual (ΔC) e silábico (%V) PB ritmo silábico (ΔC) e moraico (%V) SEP e PB: discriminados apenas quando F0 é preservado (Frota, Vigário & MarXns 2002) - inclusão do Holandês nos estudos de percepção (SEP e PB Holandês) >> não disxnção SEP- PB (Frota et al. 2002). 21

22 v Ritmo - Enquadramento teórico - Semelhanças entre - Diferenças entre as centro- meridionais Não há diferenças significaxvas entre as centro- meridionais (%V, Δ%V, Δ%C, Varco V e Varco C) >> não há diferenças duracionais (MANOVA). Variedades do PE não integram a mesma classe rítmica (comparação com as 8 línguas de Ramus et al. 1999): Ale natureza mista, como no SEP (Frota & Vigário 2001) ritmo acentual na dimensão de ΔC, ritmo silábico na dimensão de %V Alg ritmo acentual Mas, testes percepxvos mostram que... Discriminação (%) SEP- Ale não difere da de SEP- Alg, mesmo quando F0 é preservado. Tempos de reacção (RT) não diferem de forma significaxva entre SEP- Ale e SEP- Alg, mesmo quando F0 é preservado >> entoação não é uma pista para a discriminação, logo não há impacto da distribuição de ATs no ritmo. 22

23 v Ritmo - Enquadramento teórico - Semelhanças entre - Diferenças entre as centro- meridionais Outras pistas acúsxcas captadas pelos parxcip.? >>> velocidade discursiva? (recentemente discuxdo por ArvaniX 2013, White, MaUys & Wiget 2012). Velocidade discursiva explicaria a discriminação entre com propriedades rítmicas semelhantes, apenas (SEP e Ale). Base acúsxca da discriminação SEP- Alg está ainda por explorar. Gama de variação da duração das frases seleccionadas, com 15 e 17 sílabas, entre. ParXcipantes do SEP usam pistas para disxnguir a sua variedade do Ale e do Alg? >> s gramáxcas percepxvas? Correlatos do ritmo por explorar: velocidade discursiva, marcação duracional das periferias e das cabeças prosódicas (na linha de Prieto et al. 2012). 23

24 v Ritmo v Conclusão As mesmas dimensões prosódicas de variação são relevantes para caracterizar as do PE em causa (Ale/Alg e SEP), embora desempenhando diferentes papéis em cada variedade. Variedades do PE podem diferir entoacionalmente em 4 dimensões (Ladd 1996/2008): - semânxca: L*+H como marcador de foco das int. sim- não produzidas no SEP, mas também como AT nuclear das int. sim- não neutras no Alg - sistémica: no Ale, um consxtuinte prosódico específico pode apresentar marcação tonal - realizacional: a mesma melodia no Alg (L*+H H %) é usada nas int. sim- não neutras e focalizadas com uma gama de variação de F0 superior nas produções focalizadas - distribucional: distribuição de ATs densa no Ale e no Alg (como no NEP), mas esparsa no SEP. 24

25 v Ritmo v Conclusão - Distribuição geográfica das dimensões de variação mais importantes Distribuição geográfica do fraseamento e da densidade tonal: Ritmo - SEP: misto - Ale: misto - Alg: acentual (S)(VO) (SVO) Fraseamento dominante no PE (4 regiões urbanas pontos vermelhos). Dados para SEP (Lisboa) e NEP (Braga) de Frota et al. (2007). - Paragoge: fronteira direita do IP - pl: fronteira esquerda do úlxmo PhP do IP Densidade tonal no PE (4 regiões urbanas pontos vermelhos). Dados para o Porto e SEP de Frota et al. (2011, 2014). - Domínio relevante para distribuição de ATs no Ale e Alg: PhP? Não con+guidade (variação prosódica) variação segmental? Variação segmental (Cintra 1971, adaptado por Segura & Saramago 2001). 25

26 v Ritmo v Conclusão Agradecimentos: - todos os parxcipantes nas tarefas de produção e percepção desenvolvidas no âmbito desta invesxgação; - Municípios de Albufeira e Castro Verde; - todos os membros do Laboratório de FonéXca & Lisbon BabyLab (FLUL/CLUL); - minha orientadora, Sónia Frota; - todos os membros do júri da defesa pública. Doutoramento financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia - BD/61463/2009. InvesXgação desenvolvida no âmbito do Projecto InAPoP Interac,ve Atlas of the Prosody of Portuguese, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia - PTDC/CLE- LIN/119787/

27 Referências Seleccionadas Beckman, M. & J. Pierrehumbert Japanese prosodic phrasing and intonaxon synthesis. Proceedingsof the 24 th Annual Mee,ng of the Associa,on for Computa,onal Linguis,cs, Chen, S., B. Wang & Y. Xu Closely related languages, different ways of realizing focus. Proceedings of Interspeech, Brighton, Cintra, L Nova proposta de classificação dos dialectos galego- portugueses. Bole,m de Filologia 22. Lisboa: Centro de Estudos Filológicos, Cruz, M. & S. Frota. 2012c. Prosodic variaxon in European Portuguese: issues in prosodic annotaxon across variexes and speech styles. Talk given at the Workshop on Prosodic Annota,on, 13th April. Ohio State Univerity, USA. Cruz, M. & S. Frota. 2013a. On the relaxon between intonaxonal phrasing and pitch accent distribuxon. Evidence from European Portuguese variexes. Proceedings of the 14th Annual Conference of the Interna,onal Speech Communica,on Associa,on (ISCA) - Interspeech 2013, D Imperio, M., G. Elordieta, S. Frota, P. Prieto & M. Vigário IntonaXonal phrasing and consxtuent length in Romance. In Frota, Vigário & Freitas (eds.), Prosodies. Berlin: Mouton de Gruyter, Elordieta, G., S. Frota & M. Vigário Subjects, objects and intonaxonal phrasing in Spanish and Portuguese. Studia Linguis,ca 59 (2/3), Frota, S Prosody and focus in European Portuguese. Phonological phrasing and intona,on. New York: Garland Publishing. Frota, S The intonaxonal phonology of European Portuguese. In S.- A. Jun (ed.), Prosodic Typology II, Oxford: Oxford University Press. 27

28 Frota, S. & M. Cruz. (coord.) InAPoP Interac,ve Atlas of the Prosody of Portuguese. [hup:// Frota, S. & M. Vigário On the correlates of rhythmic disxncxons: the European/Brazilian Portuguese case. Probus 13, Frota, S. & M. Vigário IntonaXonal phrasing in two variexes of European Portuguese. In T. Riad & C. Gussenhoven (eds.) Tones and Tunes, Vol. 1. Berlin: Mouton de Gruyter, Frota, S., M. Vigário & F. MarXns Language DiscriminaXon and Rhythm Classes: Evidence from Portuguese. In Speech Prosody Proceedings. Aix- en- Provence, Frota, S., M. Cruz, F. Fernandes- Svartman, M. Vigário, G. Collischonn, A. Fonseca, C. Serra & P. Oliveira. In press. IntonaXonal variaxon in Portuguese: European and Brazilian variexes. In S. Frota & P. Prieto (eds.), Intona,on in Romance. Oxford: Oxford University Press. Hellmuth, S Prosodic weight and phonological phrasing in Cairene Arabic. Proceedings of Annual Mee,ng of Chicago Linguis,c Society (Main Session,) vol. 40(1), Hellmuth, S The relaxonship between prosodic structure and pitch accent distribuxon: evidence from EgypXan Arabic. The Linguis,c Review 24(2/3), Jun, S.- A. (ed.) Prosodic Typology: The Phonology of Intona,on and Phrasing. Oxord University Press. Ladd, D. R Intona,onal Phonology. 2 ª ed., Cambridge: Cambridge University Press. Ramus, F., M. Nespor & J. Mehler Correlates of linguisxc rhythm in the speech signal. Cogni,on 73(3), Vigário, M The Prosodic Word in European Portuguese. Berlin/New York: Mouton de Gruyter. 28

29 Marisa Cruz Laboratório de Fonética (CLUL/FLUL) Universidade de Lisboa 15º Quid Novi? 2014 Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Porto, 16 de Junho de 2014 Prosodic Varia+on in EP: phrasing, intona+on and rhythm in central- southern varie+es Dissertação de Doutoramento, 2013 Orientadora: Professora Doutora Sónia Frota

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