Guia Prático IFRS 17. Ajuste ao risco não financeiro

Transcrição

1 Guia Prático IFRS 17 Ajuste ao risco não financeiro Abril de 2018 A série de publicações Guia Prático IFRS 17 da KPMG no Brasil trata, de maneira prática e objetiva, sobre tópicos diversos abordados pela norma. 1 Classificação do do Documento: KPMG KPMG Confidencial Público

2 O ajuste de risco explicita aos usuários das demonstrações financeiras o valor que a Seguradora estimou para arcar com a incerteza sobre o valor e o momento dos fluxos de caixa decorrentes de riscos que não tenham natureza financeira. Ele mensura a compensação que a entidade exige para estar indiferente entre: satisfazer uma responsabilidade que apresente uma gama de resultados possíveis decorrentes de risco não financeiro; e assumir a responsabilidade que irá gerar fluxos de caixa fixos com o mesmo valor presente esperado como o contrato de seguro. 0 2 Ajustes de risco Um ajuste para refletir a compensação que uma entidade requer para convivência com a incerteza sobre o valor e data dos fluxos de caixa que surgem do risco não financeiro. Embora os ajustes para o risco financeiro possam ser incluídos nas estimativas de fluxos de caixa futuros ou na taxa de desconto, o ajuste para o risco não financeiro é explícito. 2

3 Exemplo prático Contrato 1 Resultado A 50% de Resultado B 50% de Resultado ponderado pela Pagar 100 Pagar 0 Pagar 50 Para determinar o ajuste de risco, uma Seguradora dimensiona a compensação o que ela necessitaria para ser indiferente entre, garantir o passivo dos contratos 1 e 2 ou garantir um passivo de um contrato com valor fixo de 50. Contrato 2 Pagar 60 Pagar 40 Pagar 50 No entanto, considerando o maior nível de variabilidade no valor das saídas esperadas de caixa no Contrato 1, ela geralmente exigiria uma compensação maior pelo Contrato 1 do que pelo Contrato 2. 3

4 Técnicas de estimação A IFRS 17 não prescreve métodos para determinar o ajuste de risco para o risco não financeiro. Portanto, o julgamento da administração é necessário para determinar uma técnica adequada de ajuste de risco a ser utilizada. As seguintes características são consideradas como parte desta determinação. Ao determinar qual técnica utilizar, a Seguradora considera se fornece divulgações concisas e informativas que permitem aos usuários de suas demonstrações financeiras referenciar seu desempenho em relação a seus pares Ajuste de risco superior Alta frequência, pouca severidades das perdas Contratos de curta duração Distribuições de s amplas Mais informação sobre tendências e estimativas atuais A experiência com os novos sinistros reduz a incerteza sobre estimativas Baixa frequência e alta severidade das perdas (ex: catástrofes) Contratos de longa duração Distribuições de s estreitas Pouca informação sobre tendências e estimativas atuais A experiência com os novos sinistros aumenta a incerteza com relação às estimativas 4

5 Fale com o nosso time Luciene Magalhães Sócia Líder do Setor de Seguros LATAM ltmagalhaes@kpmg.com.br (11) Phelipe Silva Linhares Sócio Prática de Seguros plinhares@kpmg.com.br (11) Érika Ramos Sócia - Prática de Seguros ecramos@kpmg.com.br (11) Danielle Torres Sócia-Diretora Prática de Seguros dftorres@kpmg.com.br (11) Joel Garcia Sócio Prática de Seguros joelgarcia@kpmg.com.br (11) /kpmgbrasil suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil. O nome KPMG e o logotipo são marcas registradas ou comerciais da KPMG International. Todas as informações apresentadas neste documento são de natureza genérica e não têm por finalidade abordar as circunstâncias de uma pessoa ou entidade específica. Embora tenhamos nos empenhado em prestar informações precisas e atualizadas, não há garantia de sua exatidão na data em que forem recebidas nem de que tal exatidão permanecerá no futuro. Essas informações não devem servir de base para se empreenderem ações sem orientação profissional qualificada, precedida de um exame minucioso da situação em pauta.