Legenda : 1 - Tel Aviv, 2 Beirute, 3 Damasco, 4 Amã, 5 Cairo. FONTE: IBGE. "Atlas Geográfico Escolar". Rio de Janeiro: IBGE, p. 55.

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1 COLÉGIO VISÃO TERCEIROS ANOS GEOPOLÍTICA - CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO PROF. DJALMA ROMES Oriente Médio pode também ser denominado de Ásia Menor, Ásia Ocidental e ainda de Oriente Próximo. O Oriente Médio está localizado na Ásia, o maior continente e o mais populoso. Ele é formado pela parte asiática do Egito - país predominantemente africano, países da península arábica - Israel, Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, Irã; Chipre - país insular, que ocupa grande parte de uma ilha no Mediterrâneo, e pela Turquia que embora possuindo uma parte de seu território na Europa, é também considerado um país asiático. Legenda : 1 - Tel Aviv, 2 Beirute, 3 Damasco, 4 Amã, 5 Cairo. FONTE: IBGE. "Atlas Geográfico Escolar". Rio de Janeiro: IBGE, p. 55. (Adaptado) A região pode ser considerada extremamente estratégica, em virtude da sua localização geográfica, e ainda, pela existência das maiores jazidas de petróleo do mundo. Esta região é um ponto de convergência das três grandes religiões da atualidade: cristianismo, judaísmo e islamismo, e, é marcada por conflitos políticos e religiosos que só podem ser compreendidos à luz da realidade histórica e geográfica. Localizado na confluência de três continentes, formando um verdadeiro eixo entre a Europa, Ásia e África. O estreito de Bósforo, o canal de Suez e o estreito de Ormuz são alguns dos pontos de conflito dessa região. ESTREITO DE BÓSFORO É uma passagem estratégica da Ásia para a Europa e entre o Mar Negro e o Mar Egeu localizado na Turquia, na cidade de Istambul. O estreito é controlado pela Turquia desde 1453, por ele passam navios asiáticos em direção a Europa, favorecendo o comércio na região. CANAL DE SUEZ

2 O canal Localiza-se no Egito e liga o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo, diminuindo a distância entre a Europa e o litoral sul da Ásia. Antes de sua construção, os navios que faziam a rota entre a Europa e a Ásia, circundavam a África e contornavam o Cabo da Boa Esperança para atingir o Oceano Índico e o Pacífico. O canal foi construído no século passado entre os anos por um consórcio franco-egípcio e, posteriormente passou ao domínio inglês. Em 1956, foi nacionalizado pelo Egito, episódio que ficou conhecido como a crise de suez. Em 1967 foi fechado, por impedir a passagem de navios israelenses, contrariando determinações mundiais de que Suez deve servir a embarcações de todos os países sem discriminação, em tempos de guerra ou de paz. Como reação, Israel invadiu a Península do Sinai, apoiado por tropas francesas e inglesas. O canal foi reaberto em O Canal de Suez é o mais extenso do mundo para navios de grande porte, com uma extensão de 163 mil metros. ESTREITO DE ORMUZ Esse estreito é por onde passa a maior quantidade de petróleo que sai do Golfo Pérsico. Os Emirados Árabes Unidos travam uma disputa territorial com Irã pela posse do Estreito de Ormuz. EVOLUÇÃO HISTÓRICA A faixa norte do continente africano, geralmente, é considerada como parte do Oriente Médio por apresentar características comuns, no contexto sócio-cultural e religioso. Ao todo são 16 países que ocupam um território de cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados, e com uma população relativamente pequena, apenas cerca de 200 milhões de habitantes. Apresenta uma grande diversidade no quadro natural e em suas populações. A maioria é constituída por povos de origem árabe, mas possui judeus, turcos, curdos, gregos e palestinos. Embora o Oriente Médio fosse controlado pelo Império Turco-otomano até o final da primeira Guerra Mundial, a Inglaterra mantinha um intercâmbio comercial. Impôs seu domínio sobre toda a faixa litorânea da península Arábica, sem se descuidar dos pontos críticos da rota terrestre para a Índia, importante colônia inglesa. Com o fim do Império Otomano, os territórios sob seu domínio foram fragmentados. A Palestina que foi conquistada em 1516 pelos turcos-otomanos, foi conquistada em 1917 pela Inglaterra até a formação do Estado de Israel em A Siria nome anteriormente aplicado ao conjunto da área da Siria atual, Israel- Palestina, Libano, Jordânia, e que foi conquista otomana em 1516, tornou-se ocupação britânica em 1918, Estado árabe-independente entre e de ocupação francesa em Os países: Barein, Iemem Iraque, Kuweit, Omã,Pérsia Catar e a Transjordânia passaram para o comando da Inglaterra. Creta foi incorporada à Grécia em 1913 e o Líbano ficou sob o domínio francês. A França também tomava posição na região desenvolvendo um comércio no Egito, Siria e Líbano. Enquanto isso, a Inglaterra se expandia principalmente no Iraque e na Pérsia atual Irã. Sua penetração defrontou-se com os interesses do império

3 russo em expansão. A rivalidade anglo-russa na Pérsia, acirrada com as descobertas de petróleo em 1901, levou à assinatura de um tratado que estabeleceu zonas de influência ao norte e ao sul e uma faixa neutra intermediária. Depois da Primeira Guerra Mundial, embora os britânicos transformassem a Síria num reino independente, a França conseguiu assegurar seu mandato sobre a região, dividindo-a em duas partes: Síria propriamente dita, com capital em Damasco, e Líbano, com capital em Beirute. A Transjordânia atual Jordânia e a Siria formavam uma unidade político territorial, até que a França reclamou seus direitos sobre a Síria, em O Reino Unido passou a reivindicar seu mandato sobre a Transjordânia - única via de escoamento para o Mediterrâneo - do petróleo que explorava no Iraque, além de conservar ininterrupta a rota terrestre para a Índia. Em 22 de março de 1946, a Inglaterra reconheceu a independência da Transjordânia, reservando-se o direito de manter forças militares no país, mantendo na prática, sua condição de protetorado. A Segunda Guerra Mundial não mudou a situação. Ao contrário, em 1945, lideranças autonomistas criaram a Liga Árabe, reunindo a Argélia, Egito, Arábia Saudita, Iraque, Jordânia, Iemem, Síria e Líbia. A ONU Organização das Nações Unidas, criuo condições em 1947 para o surgimento do Estado de Israel, gerando o que ficou conhecido até o final do século, como a Questão Palestina. Somente após 1940, os ingleses e franceses foram afastados do Oriente Médio, o que legitimou o surgimento dos novos estados. Assim, com exceção de pequenos países da península Arábica, independentes após 1971, a maior parte dos países do Oriente Médio obteve sua independência do Reino Unido e da França após a década de 40. Os anos seguintes reuniram, dividiram os árabes no enfrentamento às potências capitalistas. Alguns, como o Iraque, aproximaram-se da URSS. Outros, como o Irã, foram aliados dos norte-americanos por mais de duas décadas. Uniram-se e dividiram-se para enfrentarem Israel. Outras vezes, os árabes entraram em conflitos entre si. No entanto, as reservas petrolíferas, estratégicas para o capitalismo internacional, têm servido para criar um permanente estado de desconforto e conflitos na região. Dividir árabes ou estimular conflitos entre eles têm sido a principal arma. ISRAEL E A QUESTÃO PALESTINA MOVIMENTO SIONISTA Considerando que foram forçados pelos romanos a deixar a Palestina, a partir do ano 70 d.c., os judeus se dispersaram pela Europa, África e Rússia. Em muitos locais onde se estabeleceram, eles foram alvo de preconceitos e maus tratos e reagiram de diferentes maneiras a esse anti-semitismo. Parte deles procurou adotar os costumes, as roupas e a língua do lugar em que se encontravam. Outros tentaram ser aceitos como judeus que eram, com direito iguais aos dos outros cidadãos do país que os acolhera. Já os judeus que viviam na Rússia preservaram sua identidade, ficando à margem da sociedade russa e seguindo rigorosamente o estilo de vida judaico: mantiveram sua religião (o judaísmo), seus hábitos alimentares (a cozinha kosher), sua língua (o iídiche), sua tradição e cultura.

4 Esse isolamento os tornou um povo completamente estranho aos russos. A estranheza se transformou em aberta hostilidade após o assassinato do czar Alexandre, em 1881: um dos participantes do crime era judeu. Como resultado, muitos judeus foram mortos em uma série de ataques sangrentos, que ficaram conhecidos como pogroms. OS PRIMEIROS SIONISTAS Temendo os pogroms, muitos judeus começaram a abandonar a Rússia. Só nessa década de 1880 desembarcaram cerca de 135 mil judeus russos nos Estados Unidos. Os que permaneceram na Rússia fundaram um movimento conhecido como "Os amantes de Sion", cujo objetivo era estabelecer grupos de judeus em Sion, antigo nome judaico de Jerusalém: estavam lançadas assim as sementes do sionismo. Essa idéias ganhou a simpatia do magnata e nobre francês barão Rothschild, que patrocinou os sionistas para criarem mais colônias na Palestina. Em 1900, cerca de vinte delas já haviam sido instaladas. Nesse período, os sionistas eram liderados por um judeu húngaro, Theodor Herzl, que publicara em 1896 o livro O Estado judeu, onde defendia a tese de que os judeus deveria ter seu próprio país a fim de se proteger do anti-semitismo. Em 1897 Theodor Herzl organizou o Primeiro Congresso Sionista em Basiléia, na Suíça, no qual foi aprovado a formação de um Estado judeu. Nesse encontro, sionistas de diversos países decidiram que o Estado judaico seria a Palestina, tida como a terra original dos judeus. Em 1901 foi criado um Fundo Nacional Judaico visando adquirir terras palestinas para estabelecer as colônias judaicas.colonos judeus da Europa Oriental onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1914 já havia mais de q u a r e n t a delas em solo palestino. RAÍZES DO CONFLITO O conflito entre árabes e judeus na disputa pela Palestina tem suas raízes na Antigüidade. A presença judaica na Palestina remonta ao segundo milênio antes de Cristo. A partir da Diáspora judaica no ano 70 e da expansão islâmica na Palestina em 635, a região foi ocupada pelos árabes. No início da Idade Média, a Palestina pertencia ao Império Romano e era habitada, em sua maioria, por cristãos. Somente no século VII, a região foi conquistada pelos muçulmanos, durante os séculos seguintes, o controle da Palestina oscilou entre diferentes grupos até a incorporação da região pelo Império Otomano. Este último começou a se formar no século XII e chegou a ocupar terras na Síria, Egito, Argélia, Bulgária, Sérvia, partes da Grécia, da Hungria, do Irã e da Arábia, além da Turquia. No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu e dedicava-se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros. Com o desenvolvimento das burguesias nacionais e da Revolução Industrial, os judeus foram confinados em guetos e sofreram várias perseguições que resultaram na emigração para a Europa Ocidental.

5 Esta situação levou o jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, a criar o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. Este povo começou a colonizar o país e, em 1897, fundou a Organização Sionista Mundial. Depois da 1ª Guerra Mundial, os países europeus, de olho no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Em 1918, a Inglaterra ficou responsável pela Palestina. Um ano antes, o ministro das Relações Exteriores da Grã- Bretanha, Lord Balfour, apoiou a fundação de uma pátria nacional judaica na Palestina. Isto aconteceu ao mesmo tempo em que os ingleses haviam prometido aos árabes a independência em troca de apoio para ajudar a expulsar os turcos da região. Acreditando nas promessas de Balfour, milhares de judeus foram para a Palestina, compraram terras e se estabeleceram em núcleos cada vez maiores. Neste período, começaram os choques entre judeus e árabes, que assistiam os judeus conquistarem boa parte das terras boas para o cultivo. Os judeus criaram um exército clandestino (Haganah) para proteger suas terras e, à medida que crescia a emigração judaica para a Palestina, aumentavam os conflitos. Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição alemã -, a emigração judaica para a região aumentou vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis: os britânicos, na época, tomaram partido dos Aliados e os árabes, do Eixo. Em 1936, quando os judeus já constituíam 34% da população na Palestina, estourou a primeira revolta árabe. Bases e instalações inglesas foram atacadas e judeus foram assassinados. A Inglaterra esmagou a rebelião e armou 14 mil colonos judeus para que pudessem defender suas colônias. Pouco tempo depois, a Grã-Bretanha tentou controlar a emigração judaica para a área e, desta vez, os judeus atacaram os ingleses. Em 1946, o quartel-general dos britânicos foi dinamitado e 91 pessoas morreram. Apesar destes ataques, os judeus conseguiram apoio internacional devido ao Holocausto, que exterminou mais de 6 milhões de judeus. Desde então, os Estados Unidos passaram a pressionar a Inglaterra para liberar a imigração judaica para a Palestina. Em 1948, os ingleses deixaram a administração da região para a Organização das Nações Unidas que, sob o comando do presidente norte-americano Harry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas metades. Os palestinos, que somavam habitantes, ficaram com km2 e os judeus, que eram , ficaram com um território maior ( km2), apesar de serem em número menor. Os judeus transformaram suas terras áridas em produtivas, já que era uma sociedade moderna e ligada ao Ocidente, aumentando ainda mais as diferenças econômicas entre judeus e árabes. Neste mesmo ano, o líder sionista David Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel. Os palestinos reagiram atacando Jerusalém que, segundo a ONU, deveria ser uma área livre. Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos entre israelenses e palestinos. O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas. ESTADO DE ISRAEL

6 Em 1948, a ONU decretou a criação do Estado de Israel. A mesma resolução criou também um Estado palestino. Jerusalém seria uma cidade internacional. Os países árabes e os palestinos não aceitaram as medidas da ONU e iniciaram uma guerra que durou até janeiro de Com o conflito, o Estado de Israel ampliou a área de seu território. O Estado palestino não saiu do papel. Milhares de palestinos foram expulsos de suas terras e passaram a viver em campos de refugiados em países árabes, em condições precárias ou então sob a dominação do Estado de Israel. Em poucos anos, a continuidade das migrações tornou o número de judeus superior ao de palestinos. GUERRA DA PARTILHA - A liga Árabe não aceitou a partilha decidida pela ONU e, em junho de 1948, um dia após a proclama ção do estado de Israel, forças combinadas do Egito, iraque, Líbano, Transjordânia (atual Jordânia) e síria atacaram Israel. A guerra durou até janeiro de 1949, quando israel ocupou toda a Galiléia e o deserto de neguev, ampliando sua área original em mais de 40%. De fevereiro a julho de 1949, foram assinados armistícios, sem a concretização de um tratado de paz. como resultado desses acordos, parte do que seria o Estado Árabe Palestino foi anexada a Israel; a outra parte, correspondente a Cisjordânia, foi anexada à então transjordânia, constituindo o Reino hachemita da Jordânia. A Faixa de Gaza passou para o controle egípcio e Jerusalém foi dividida,ficando a parte oriental sob administração jordaniana e a parte ocidental sob administração israelense. Em 1959 palestinos organizaram o grupo guerrilheiro AI Fatah ("reconquista") dirigido por Iasser Arafat. Junto de outras organizações guerrilheiras, o AI Fatah desenvolvia ações terroristas contra o Estado de Israel. Em 1964 foi criada a Organização para a libertação da Palestina (OLP), braço político dos palestinos. Três anos depois, novo confronto armado, denominado Guerra dos Seis Dias, opôs árabes e israelenses. Tropas do Egito, Síria e Jordânia organizavam um ataque a Israel. Com o apoio dos EUA, os israelenses saíram novamente vitoriosos, incorporando novas áreas ao seu território: a península do Sinai e a faixa de Gaza (do

7 Egito), a Cisjordânia (da Jordânia) e as colinas de Golã (da Síria). Em 1969, Arafat tornou-se o líder máximo da OLP. Em 1973, Egito e Síria desencadearam a Guerra do Yom Kipur, iniciada numa festa religiosa judaica, o Dia do Perdão. Novamente com auxílio dos EUA, os israelenses impuseram uma derrota aos países árabes. Uma tímida política de pacificação da região começou a se desenhar em 1982, com a devolução da península do Sinai ao Egito. Em 1993, após anos de sangrentos conflitos entre palestinos e israelenses, um primeiro acordo de paz foi firmado em Washington pelo primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e pelo líder da OLP, Iasser Arafat. Em troca do reconhecimento do Estado de Israel, os palestinos receberam a Cisjordânia e a faixa de Gaza, onde exercem soberania política e lançaram as bases para a edificação de seu Estado. Mais difícil que a edificação do templo de Jerusalém ou dos Estados israelense e palestino é a construção da paz. Quase um século de conflitos acabou por gerar preconceitos e rancores de parte a parte. Judeus radicais estabelecidos nas áreas controladas pela Autoridade Nacional Palestina resistem à pacificação. Em novembro de 1995, Ytzhak Rabin foi assassinado por um estudante israelense de 25 anos. Grupos palestinos também radicais, como o Hamas e o Jihad, questionam os acordos com Israel e promovem ataques terroristas. GUERRA DOS SEIS DIAS No final da década de 1960, eclodiu entre Israel e nações árabes um conflito que ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias. Nasser determinou o fechamento do Estreito de Tiran após a saída das tropas de paz da ONU, inviabilizando o trânsito do Golfo de Ácaba e não permitindo a chegada de navios ao Porto de Eilath, em Israel, a resposta israelense foi um ataque aéreo fulminante, com o qual o país conquistou toda a Península do Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golã, pertencentes respectivamente ao Egito, à Jordânia e à Síria. Fazendo surgir os territórios ocupados, objeto de tensões até os dias atuais. A Guerra dos Seis Dias foi o confronto de duas estratégias políticas antagônicas. De um lado, israel consolidou-se como nação de maior controle e eficácia militar da Ásia Menor. Do outro, Nasser procurou sacramentar a importância da união do mundo árabe, solidificando a idéia do pan-arabismo. Israel, fortemente armado pelos EUA, com o pretexto de coibir a ação terrorista palestina, ocupou e consolidou o domínio dos territórios do Egito, da Síria e da Jordânia, era o expansionismo de Israel. As áreas tomadas por Israel foram: 1 - Golã, na Divisa com a Síria; 2 - Cisjordânia- controle das águas do Rio Jordão; 3 - Faixa de Gaza; 4 - Sinai devolvida ao Egito entre 1981 e 1983.

8 Outro aspecto importante foi a ocupação de Jerusalém por Israel, cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, a qual foi proclamada por Israel sua capital, gerando grande reação no mundo árabe, sendo até hoje um dos pontos mais polêmicos para se estabelecer a paz na região. GUERRA DO YOM KIPPUR Egito e Síria, tentando surpreender Israel, atacaram as tropas israelenses no dia do feriado judaico do Yom Kippur (dia do perdão), na tentativa de recuperar as áreas perdidas na Guerra dos Seis Dias. O conflito teve origem na intransigência de Israel quanto a devolver os territórios ocupados desde a Guerra dos Seis Dias ( a Faixa de Gaza, colinas de Golã e a Cisjodânia) conforme deliberava a ONU, o que provocou o mundo árabe e fez árabes e israelenses viverem, em 1973, um novo confronto bélico - a Guerra de Yom Kippur, como ficou conhecida, por ter sido desencadeada no dia do Perdão na tradição judaica. As forças egípcias e sírias atacaram de surpresa, mas o contra-ataque israelense foi fulminante, bombardeando Damasco, capital da Síria, e conquistando o controle dos campos de petróleo de Balayim e de toda a área do canal do port Said a Suez pertencente ao Egito. O cessar-fogo foi assinado em 22 de outubro de 1973, após a intervenção do presidente dos Estados Unidos Richard Nixon e Leonid Brejenev, presidente soviético. Novamente derrotados e, desses territórios, apenas a península do Sinai foi devolvida ao Egito, em função dos acordos de Camp David, assinados em 1979 entre o Egito e Israel, com o aval dos USA. Com a morte de Nasser, o vice presidente Anuar Sadat assumiu a presidência, e a liderança do Egito na união dos árabes contra israel entrou lentamente em declínio. Sadat distanciou-se dos soviéticos, passando a conduzir a política egípcia de maneira distinta da de seu antecessor, tornando-a mais doméstica. A crise com Israel não tomou mmais as proporções anteriores, sendo tratada como uma crise regional com possibilidade de acordos específicos isolados. A GUERRA DO LÍBANO O Líbano foi colônia francesa no Oriente Médio e viveu uma grande tensão durante a guerra fria, tendo uma população de maioria muçulmana e uma minoria cristã, o país foi invadido nos anos 70 por um grande número de palestinos expulsos da

9 Jordânia, que se estabeleceram no sul do Líbano. Os palestinos foram apoiados pela maioria muçulmana e ostilizados pela minoria cristã, gerando confrontos. Os conflitos Tiveram início em 1975 e ainda não teve fim, caracterizado pela atuação de grupos fundamentalistas como o Hezbollah, as causas são religião e política. Na região foi fundada a base da OLP Organização para Libertação da Palestina, que acusada de promover atentados terroristas, favoreceu a interferência de Israel no Líbano, através de ações militares e invasão do território libanês em Com a intenção de garantir suas fronteiras destruir bases palestinas instaladas no sul do Líbano, Israel invade o território libanês provocando sérios problemas do ponto de vista político e econômico que duram até hoje. GUERRA IRÃ X IRAQUE /1988 O conflito tem origem na ascensão do aiatolá Khomeini, através da deposição do Xá Reza Pahlevi, que governou o Irã de 1941 a O governo de Khomeini instaurou o fundamentalismo islâmico no Irã como regime, o qual caracteriza-se pelo domínio das autoridades religiosas sobre o Estado e pela tentativa de impor rigidamente a toda sociedade os preceitos do islamismo xiita. A revolução islâmica ganhou força e ultrapassou fronteiras, dando início ao conflito com o Iraque. A guerra teve início em 1980 e terminou em 1989, com os dois territórios perdendo do ponto de vista econômico, o objetivo era a expansão da revolução islâmica para o Iraque liderada pelo líder religioso Aiatolá Ruholah Khomeini, tendo como pano de fundo a disputa pelo canal de Chat-el-Arab, utilizado para o escoamento petrolífero da região. O confronto chegou ao fim após a morte de cerca de 300 mil iraquianos e 400 mil iranianos, através de negociações promovidas pela ONU. A expansão do fundamentalismo islâmico apresenta dois pontos preocupantes para os interesses dos ocidente no oriente, o primeiro é o apoio de grande parte da população muçulmana do mundo ao processo revolucionário e o segundo é a oposição radical dos fundamentalistas à influência econômica e cultural do Ocidente. INTIFADA OU REVOLTA DAS PEDRAS Rebelião palestina nos territórios ocupados por Israel. Jovens munidos de paus e pedras erguem barricadas de pneus, impedindo a entrada de patrulhas israelenses. Israel reprime severamente e passa a ser repudiada pela ONU e pela comunidade internacional. GUERRA DO GOLFO 1990/1991 Após o conflito com o Irã, o Iraque exigia a revisão de suas fronteiras e invadiu o território do Kuwait, dando início ao conflito dos anos 90. Sadam Hussein, que invadiu o país em função das suas riquezas em jazidas de petróleo, que durou menos de um mês devido a interferência das forças aliadas que socorreram o Kuwait, colocando fim ao conflito em fevereiro de 91. Apesar da derrota Hussein se mantém no poder, gerando uma situação de confronto permanente com o ocidente. A invasão do Kuwait pelo Iraque levou o CS - Conselho de Segurança da ONU a exigir a retirada das tropas iraquianas do Kuwait. Automaticamente, o Iraque passou a

10 conclamar a união do povo árabe contra Israel, já que o Conselho de Segurança havia determinado em 1967 a retirada de Israel dos territórios ocupados, fato que não ocorreu. Ao contrário do que ocorreu em 1967, o Conselho de Segurança da ONU autorizou o uso da força para combater a presença do Iraque no Kuwait, que por sua vez, respondeu bombardeando Israel com mísseis Scud. Os combates duraram de fevereiro a março de Logo após a Guerra do Golfo, começa a ser alinhavado, sob o comando dos EUA, um acordo de paz entre Israel e os países árabes. Em outubro de 1991, em Madri, foi instalada uma conferência de paz para o Oriente Médio, da qual pela primeira vez participavam representantes de Israel e da Palestina. Em meio às negociações, em junho de 1992, Ytzhak Rabin vence as eleições em Israel com base no seguinte princípio: terra em troca de paz. Em setembro de 1993, Israel e a OLP assinaram um acordo de paz em Washington. Tal acordo, além de marcar o reconhecimento mútuo entre a OLP e Israel, também proporcionou o direito de autonomia à cidade de Jericó, na Cisjordânia, e à faixa de Gaza. INVASÃO DO AFEGANISTÃO 1979 E 2002 A ocupação do Afeganistão - em 27/12/ URSS com o objetivo de manter o regime comunista ali implantado, lutando contra os guerrilheiros do mujadim (combatentes sagrados). A ocupação terminou em 1989, com uma baixa de soldados A invasão ocasionou um boicote ocidental as olimpiadas e o financiamento de grupos radicais armados islâmicos pelos EUA. Os Mujahaidin eventualmente conseguiram forçar a retirada dos soviéticos, no que constitui a mais humilhante derrota militar soviética e um fator considerável na dissolução do comunismo soviético. Mais recentemente, no iníco do século XXI, após o 11 de setembro, a invasão foi realizada pelos EUA, o que representou uma tentativa de capturar o terrorista Osama Bin Laden. Apesar dos EUA não terem capturado bin Laden, conseguiram destituir o governo islamista radical dos Taliban. Os líderes Taliban sobrevivem escondidos, e, com outras facções, mantêm a situação instável no Afeganistão desde 2002, com ataques terroristas esporádicos e tomada de reféns. GUERRA DO IRAQUE A invasão do Iraque iniciou-se em Março de 2003, por meio de uma aliança entre EUA e Reino Unido e outras nações, aliança que ficou conhecida como Coalizão. Os ataques ocorreram pelo ar inicialmente e, posteriormente foi iniciada a ofenciva por terra, utilizando o território do Kuwait para iniciar a ofensiva terrestre. Apesar de alguma resistência por parte dos iraquianos, as forças terrestres da coligação norte-americana e britânica avançaram bastante até terem um abrandamento da resistência por falta de provisões. Posteriormente, foi iniciada a ofensiva pelo norte, área controlada pelos curdos, com a chegada de forças aerotransportadas.

11 Encontrando menor resistência do que a inicialmente previsto, as tropas norteamericanas, ocuparam o país e depuseram Saddam Hussein. As forças da Coligação capturaram Saddam Hussein em dezembro de 2004, dando início ao processo de transição de poderes à população iraquiana. O pretexto da ocupação, inicialmente, foi achar as ADM Armas de Destruição em Massa, supostamente, o governo iraquiano teria em estoque e que, segundo Bush, representavam um risco ao seu país, que fora abalado pelos atentados de 11 de setembro de O presidente Bush tomou a decisão de invadir o Iraque sem a aprovação do CS Conselho de Segurança, mas com o apoio dos chefes de Estado da Espanha, Itália e Reino Unido. Depois de 1 ano de ocupação, entretanto, o presidente Bush muda o discurso ao dizer que a ocupação faz parte da libertação de países e a promoção da Democracia e da Paz mundial. Em 2004, Saddam foi capturado e mantido preso num local não revelado. Seus filhos foram mortos numa emboscada na capital iraquiana. Às 6 da manhã, horário de Bagdad, do dia 30 de dezembro de 2006, foi executado Saddam Husseim, gerando posições contrárias de várias instituições internacionais, como a Amnistia Internacional, União Europeia e diversos outros países. China, França, Alemanha e Rússia opuseram-se à Guerra de 2003, grande parte da infra-estrutura foi destruída na Guerra de 2003, foram contabilizados cerca de mortos iraquianos, militares e civis. Em junho de 2004, ocupação terminou oficialmente e o poder foi transferido para um novo governo liderado pelo primeiroministro Iyad Allawi, embora ainda existam tropas da coalizão ocupando o território iraquiano. ISLAMISMO Nasceu dos ensinamentos do profeta Maomé, entre 570 e 632. A população pré-islâmica era composta por beduínos que viviam no deserto ou nos dois grandes centros urbanos Iatreb e de Meca. Ambos situam-se numa rota estratégica de comércio, e Meca era considerada a cidade sagrada dos beduínos, onde encontrava-se o templo da Caaba, a qual continha a Pedra Negra adorada pelos Árabes. A sociedade beduína era tribal, onde os conflitos eram freqüentes. Foi em Meca que Maomé deu início à sua pregação em 620, cujo combate ao politeísmo era o centro de sua pregação, onde o islamismo sintetiza o monoteísmo absoluto. As resistências, em Meca, acabaram determinando a sua expulsão da cidade, indo se refugiar em 622 na cidade de Iatreb, que passou a se chamar Medina (Cidade do Profeta). Esse ano marca o início do calendário muçulmano (Hégira). O profeta conseguiu mobilizar os beduínos do deserto, unificando as tribos em nome de Alá. No ano de 630, Maomé retornou a Meca, com um poderoso exército, e destruiu os ídolos da Caaba, tornando-se o principal líder político e religioso da Arábia. A morte do profeta, em 632, acabou determinando a divisão do islamismo em duas correntes : o Xiismo e o Sunismo. Essa ruptura ocorreu devido a sucessão de Maomé, visto que o mesmo não deixou claro quem seria seu sucessor. O Xiismo acredita que o direito de sucessão é hereditário, já o Sunismo defende a instauração de lideranças que seguem conjunto de normas do direito islâmico, segundo exemplo do profeta, independente de laços familiares.

12 O islamismo é a única religião no mundo que alia preceitos políticos, econômicos e religiosos, o que faz surgir o chamado fundamentalismo islâmico, o seguidor que coloca a religião acima de qualquer coisa, o fanatismo religioso impera em grupos fundamentalistas, como: Hamas palestino, Hezbollah libanês, Frente islâmica de salvação argelina, Irmandade muçulmana egípcia. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01 - (UNICAMP SP) A longa presença de povos árabes no norte da África, mesmo antes de Maomé, possibilitou uma interação cultural, um conhecimento das línguas e costumes, o que facilitou posteriormente a expansão do islamismo. Por outro lado, deve-se considerar a superioridade bélica de alguns povos africanos, como os sudaneses, que efetivaram a conversão e a conquista de vários grupos na região da Núbia, promovendo uma expansão do Islã que não se apoia na presença árabe. (Adaptado de Luiz Arnaut e Ana Mônica Lopes, História da África: uma introdução. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p ) Sobre a presença islâmica na África é correto afirmar que: a) O princípio religioso do esforço de conversão, a jihad, foi marcado pela violência no norte da África e pela aceitação do islamismo em todo o continente africano. b) Os processos de interação cultural entre árabes e africanos, como os propiciados pelas relações comerciais, são anteriores ao surgimento do islamismo. c) A expansão do islamismo na África ocorreu pela ação dos árabes, suprimindo as crenças religiosas tradicionais do continente. d) O islamismo é a principal religião dos povos africanos e sua expansão ocorreu durante a corrida imperialista do século XIX (UCS RS) O conflito de Israel com o Grupo Hamas, na Faixa de Gaza, interfere na política dos países do Oriente Médio e nas potências mundiais. Observe, ao lado, o mapa do Oriente Médio. (Fonte: Época, n. 556, p. 81, 12 jan ) Relacione a numeração correspondente aos países indicados no mapa, na Coluna A, à interferência política desses países, listados na Coluna B

13 COLUNA A 1. País 1 2. País 2 3. País 3 COLUNA B ( ) É o principal inimigo de Israel e possível alvo de um ataque após a ofensiva em Gaza. Dá treinamento e fornece armas ao Hamas. ( ) Governado por Sunitas, nunca aceitou Israel, mas também é contra o radicalismo do Xiita Hamas. Aliado dos Estados Unidos, criticou com cautela os ataques. ( ) É visto como mediador crucial. Enfrenta internamente o grupo radical Irmandade Muçulmana; daí seu interesse em ver o vizinho Hamas enfraquecido. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os parênteses de cima para baixo. a) 3, 1, 2 b) 1, 2, 3 c) 3, 2, 1 d) 2, 3, 1 e) 1, 3, (UNESP SP) No Oriente Médio, a água é um recurso precioso e uma fonte de conflito. A escassez de recursos hídricos está aumentando as tensões políticas entre países e

14 dentro deles, e entre as comunidades e os interesses comerciais. A Guerra dos Seis Dias, em 1967, foi, em parte, a resposta de Israel à proposta da Jordânia de desviar o rio Jordão para seu próprio uso. A terra tomada na guerra deu-lhe acesso não apenas às águas das cabeceiras do Jordão, como também o controle do aquífero que há por baixo da Cisjordânia, aumentando assim os recursos hídricos em quase 50%. (Robin Clarke e Jannet King. O Atlas da Água, Adaptado.) A partir da leitura do mapa e do texto, pode-se afirmar que a água é uma questão importante nas negociações entre a) o Iraque e os turcos. b) os palestinos e a Síria. c) o Líbano e a Síria. d) os iranianos e o Iraque. e) Israel e os palestinos (UNEB BA) O conflito entre palestinos e israelenses permanece, neste início de século XXI, sem perspectivas de resolução, a curto ou a médio prazo. Em relação a esse processo, pode-se afirmar: 01. A expansão muçulmana no Oriente, a partir do século VIII, provocou a expulsão dos israelenses da região, cuja diáspora espalhou o povo judeu por toda a Europa. 02. O reduzido nível de desemprego em Israel é resultante dos grandes investimentos na agricultura e na indústria de bens de consumo, possibilitados pela inexistência de um setor bélico industrial.

15 03. A pressão econômica e militar de Israel sobre os territórios palestinos e o constante estado beligerante entre os dois povos têm criado condições degradantes de vida para os palestinos que vivem nessas regiões. 04. O fanatismo religioso e o fundamentalismo ideológico, inerentes da cultura árabe, impedem que floresça, na Cisjordânia, uma sociedade equilibrada social e economicamente. 05. A presença norte-americana, subsidiando a economia israelense e apoiando sua política desarmamentista, possibilita aos judeus deter a maior renda per capita do mundo capitalista. GABARITO: 1) Gab: B 2) Gab: A 3) Gab: E 4) Gab: 03 EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 01 - (UFPA) Em relação aos conflitos étnico-nacionais entre árabes e judeus e os impactos sócio-espaciais decorrentes desses conflitos, é INCORRETO afirmar: a) O conflito entre árabes e judeus ficou mais evidente a partir da divisão estabelecida pela ONU em 1947, pois os árabes não aceitaram a partilha do território e formaram uma coalizão, entrando em confronto com o Estado judeu por várias vezes. A Guerra dos Seis Dias foi o conflito mais importante, porque trouxe uma reconfiguração espacial com a ampliação do território israelense e uma grande limpeza étnica com a expulsão de milhares de palestinos em direção aos países vizinhos. b) A superioridade do Estado judeu está relacionada a uma maior coesão políticocultural das colônias judaicas espalhadas pelo mundo e ao apoio das potências ocidentais, principalmente os EUA, que, além de prestarem ajuda financeira a Israel, ainda vetaram no Conselho de Segurança da ONU a aprovação de resoluções condenando esse Estado. c) A criação do Estado palestino esbarra na descontinuidade territorial, pois, apesar da devolução da Faixa de Gaza à autoridade nacional palestina, grande parte da Cisjordânia continua nas mãos de Israel e a construção do muro que separa as cidades palestinas das colônias judaicas deverá dificultar a devolução integral desse território aos árabe-palestinos. d) A disputa entre árabes e judeus envolve o controle de recursos naturais importantes, como as reservas hídricas do rio Jordão, na medida em que este curso d água nasce nas colinas de Golã e corre em direção à Cisjordânia, dois

16 territórios que continuam nas mãos de Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em e) O apoio das grandes potências a Israel gerou um sentimento anti-ocidental no mundo árabe, o que tem legitimado a expansão do terrorismo em escala global, por meio de grupos fundamentalistas islâmicos, como o Hezbolah e o Hamas, que recebem, ambos, o apoio formal de várias potências ocidentais (UFPR) As fontes de petróleo, que constituem a mola-mestra do modelo de desenvolvimento mundial, estão concentradas em algumas regiões da Terra, conforme mostra a figura abaixo. (Adaptado de SBPC/Labjor. Petróleo. Disponível em Sobre o tema, considere as seguintes afirmativas: 1. As multinacionais, marcadamente as megaempresas ligadas ao setor energético, além da atuação econômica, desempenham uma função geopolítica que se reflete nas relações entre os Estados nacionais. 2. O agravamento das crises entre países da OPEP e as discussões sobre o efeito estufa, relacionado ao uso de combustíveis fósseis, estão provocando o abandono da prospecção e produção de petróleo, dando lugar ao caminho mais limpo dos biocombustíveis. 3. A guerra entre o Irã e o Iraque (na década de 80 do século XX) teve como uma de suas causas o domínio de áreas petrolíferas. 4. Os países que bordejam o Mar Cáspio são considerados como áreas promissoras de exploração do petróleo, o que explica, em parte, eventos recentes, como a invasão da Ossétia do Sul pela Geórgia, e da Geórgia pela Rússia, apesar de terem sido apresentadas justificativas de natureza étnica. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

17 03 - (UFRN) Observe o mapa a seguir, que representa uma área do Oriente Médio, onde ocorrem grandes tensões geopolíticas. As áreas destacadas no mapa correspondem à MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. Projeto de Ensino de Geografia: natureza, tecnologias e sociedade. São Paulo: Moderna, p [Adaptado] a) Cisjordânia e à Península do Sinai, territórios devolvidos aos palestinos após a Guerra do Canal de Suez, em b) Faixa de Gaza e às Colinas de Golã, territórios anexados ao Estado de Israel após a Guerra da Partilha, em c) Cisjordânia e à Faixa de Gaza, territórios anexados ao Estado de Israel após a Guerra dos Seis Dias, em d) Península do Sinai e às Colinas de Golã, territórios devolvidos aos palestinos após a Guerra do Yom Kippur, em (FGV) Diversos conflitos que ocorrem no Oriente Médio envolvem povos que se distinguem, ora pela religião, ora por nacionalidades ou por aspectos culturais. Ainda que os povos se mobilizem pelos territórios, é possível identificar algumas

18 áreas core, ou seja, em que se concentram. Observe o mapa abaixo e assinale a alternativa que expresse corretamente a relação entre povo e seu território core. a) 1-Palestinos e Judeus, 2-Curdos, 3-Xiitas, 4-Turcos, 5-Sunitas b) 1-Palestinos e Judeus, 2-Xiitas, 3-Curdos, 4-Sunitas, 5-Turcos c) 1-Judeus, 2-Palestinos, 3-Xiitas, 4-Curdos e Turcos, 5-Sunitas d) 1-Maronitas e Judeus, 2-Xiitas, 3-Curdos, 4-Sunitas, 5-Turcos e) 1-Palestinos e Judeus, 2-Sunitas, 3-Xiitas, 4- Curdos, 5-Turcos 05 - (FGV) A religião muçulmana e a civilização islâmica surgiram na península Arábica no século VII e propagaram-se rapidamente pelo Oriente Médio e norte da África. A esse respeito é correto afirmar que: a) a divisão entre xiitas e sunitas ocorreu ainda no século VII, devido à suspeita do envolvimento do califa Ali no assassinato de seu antecessor Otmã, o que representou o primeiro grande conflito interno muçulmano. b) apesar das influências judaicas e cristãs, a religião muçulmana diferenciou-se pelo seu monoteísmo flexível, que permitiu o culto animista e a aceitação de entidades míticas. c) apesar de assentado na religião, o Islão estabeleceu, desde o século VII, a separação entre os poderes religiosos e laicos, permitindo o seu acentuado desenvolvimento científico e cultural. d) o Corão, o livro sagrado da religião muçulmana, é a compilação das revelações divinas feitas a diversos profetas e dos relatos da vida de Maomé escritos por seus seguidores. e) em virtude do seu acirrado dogmatismo religioso, a cultura islâmica mantevese completamente imune a influências culturais em seu processo de expansão, nos séculos VII e VIII (UFCG PB) Observe e analise as figuras abaixo:

19 As figuras são ilustrativas do conflito pelo controle de um dos mais importantes recursos naturais para a economia mundial. Trata-se do (da): a) Conflito entre os curdos e os muçulmanos xiitas pelo controle das águas dos rios Tigre e Eufrates no Iraque. b) Invasão do Iraque pelos EUA e aliados, cujo objetivo é assegurar ao Tio San o controle sobre uma das mais importantes jazidas petrolíferas do Oriente Médio. c) Guerra civil entre os muçulmanos xiitas e sunitas pelo controle das jazidas de petróleo no Iraque. d) Conflito entre os EUA (e aliados) e o Iraque pelo controle das águas dos rios Tigre e Eufrates.

20 e) Guerra civil entre os muçulmanos xiitas e sunitas pelo controle das terras férteis e úmidas dos vales dos rios Tigre e Eufrates no Iraque (UFCG PB) A reestruturação do capitalismo associado à revolução da tecnologia e da informação vem desenraizando e desterritorializando a(s) sociedade(s) pelas tendências conflitantes da globalização. Esse fenômeno surge devido às novas formas de organização sócio-espacial e é identificado pelo avanço de expressões poderosas de identidades coletivas, que ora manifestam movimentos de tendência ativa, voltados a transformações das relações humanas em seu nível mais básico, como o feminismo e o ambientalismo, ora incluem, também, ampla gama de movimentos reativos que cavam trincheiras de resistência em defesa de Deus, da nação, da etnia, da família, da região, enfim, das categorias fundamentais da existência humana milenar, que no momento se encontra ameaçada pelo ataque combinado e contraditório das forças tecnoeconômicas e movimentos sociais transformadores. (Adaptado de CASTELLS, M. O poder da identidade. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2006). Com base no texto acima relacione as colunas: 1. Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - FARCS 2. Fundamentalismo cristão norteamericano 3. Zapatistas 4. Al Qaeda 5. Fundamentalismo Islâmico ( ) Movimento reacionário à ameaça da globalização e à crise do patriarcalismo. Obedece a regras religiosas seculares e tem como fundamentos civilizatórios a sublimação sexual, a ética religiosa no trabalho e na produtividade econômica, assim como, repudia a ameaça de feministas e de homossexuais. ( ) Movimento que impõe o terrorismo internacional. Tem ramificações mundiais com muitos recursos financeiros e destacada atuação na Tchetchênia, Birmânia, Eritréia, Uzbequistão, Argélia e Bósnia. Seu núcleo é formado por ex mujahedines, os combatentes que lutaram na "guerra santa" contra a ocupação soviética no Afeganistão de 1979 até 1989, o grupo egípcio Al-Jihad e outros grupos islâmicos. ( ) Movimento político-religioso expansivo de reconstrução de suas identidades em múltiplos territórios, contextos sociais e institucionais distintos, do qual são exemplos Irã, Egito, Argélia, Tunísia, Sudão, Bangladesh, Indonésia, Arábia Saudita. ( ) Movimento que nasceu contra o regime autocrático de Porfirio Díaz e que encadeou a Revolução Mexicana em Ficou mais visível ao mundo a partir de 1 de janeiro de 1994 quando se mostraram para além das montanhas de Chiapas com capuzes pretos e armas nas mãos dizendo Ya Basta! (Já Basta!) contra o NAFTA (acordo de livre comércio entre México, Estados Unidos e Canadá) criado na mesma data.

21 ( ) Movimento de inspiração comunista, autoproclamado guerrilha revolucionária marxista-leninista, que opera mediante uso de métodos terroristas e de táticas de guerrilha. Lutam pela implantação do socialismo na Colômbia. A organização manteve seis anos sob seqüestro a ex-candidata presidencial do país Ingrid Betancourt. A seqüência correta é: a) 4, 5, 2, 1 e 3. b) 4, 2, 1, 3 e 5. c) 2, 4, 5, 3 e 1. d) 5, 4, 2, 3 e 1. e) 2, 5, 4, 1 e (UFPel RS) Observe a figura a seguir. Refugiados palestinos no RS. Zero Hora, 21 out, Nem as mais de 35 horas de viagem, nem o céu nebuloso de Porto Alegre. Nada tirou o sorriso de satisfação do rosto dos 10 refugiados palestinos que chegaram ontem à tarde ao Rio Grande do Sul. Zero Hora, 22 set Com relação ao problema dos refugiados palestinos, leia as afirmativas a seguir. I. Muitos dos refugiados palestinos são fugitivos do conflito no Oriente Médio, que já haviam sido recebidos no Iraque nos anos 80, durante o governo de Sadam Hussein. II. Como resultado da divisão da Palestina pela ONU e da criação de Israel, em 1948, milhares de palestinos foram retirados de suas casas e propriedades e se tornaram refugiados principalmente em Gaza, Cisjordânia e países árabes. III. Com a queda do regime de Sadam Hussein, após o ataque americano em 2003, os palestinos que viviam no Iraque passaram a ser alvo das milícias xiitas, que os consideravam próximos do governo deposto.

22 IV. O estado palestino, criado pelo Acordo de Oslo, em 1993, tem sua implantação fiscalizada pela ANP (Autoridade Nacional Palestina), com a ajuda financeira dos Estados Unidos da América, da União Européia e dos principais grupos palestinos: o Fatah e o Hamas. Estão corretas apenas a) I e II. b) II e IV. c) I, III e IV. d) I, II e III. e) III e IV. f) I.R (UECE) Localizado no sudoeste do continente asiático, o Oriente Médio é um território limitado pelos mares Negro, Mediterrâneo e Vermelho, pelo Golfo Pérsico e pelo Mar Arábico, no Oceano Índico. Em termos geopolíticos é considerado como um barril de pólvora devido ao complexo e explosivo clima político, fundamentado por princípios religiosos que orientam permanentes conflitos. Sobre o território em questão, assinale o INCORRETO. a) Nele se concentra a maior riqueza do continente asiático. Localizados no Golfo Pérsico, os seus lençóis petrolíferos são considerados os maiores do globo terrestre. b) A Faixa de Gaza e a Cisjordânia constituem as principais áreas de conflitos entre árabes e judeus, palcos de sangrentas manifestações travadas entre radicais islâmicos, bem como, de radicas israelitas que não desejam a formação de um estado palestino. c) O fundamentalismo islâmico, cujo ideário é a revogação dos costumes modernos e a aplicação da lei corânica à vida cotidiana, bem como, uma rejeição completa ao mundo moderno, galgou o cenário político do Oriente Médio, a partir da Revolução Xiita iraniana, em d) Com exceção do Líbano, onde a maioria da população segue o judaísmo, os demais países do Oriente Médio professam o islamismo como religião (UEG GO) O Oriente Médio é, atualmente, a região de maior instabilidade política no mundo. São fatores que historicamente explicam esta turbulência, EXCETO: a) A criação do Estado de Israel, em b) O interesse internacional pelas reservas de petróleo da região. c) A Revolução Islâmica, no Irã, em d) A ausência do Estado laico nos países islâmicos (UFLA MG) Leia o texto abaixo para responder à questão. O Estado de Israel, que abriga ao menos 6 milhões de pessoas, é um dos países mais desenvolvidos do Oriente Médio, a começar pela sua economia: o país é líder

23 de exportação de diamantes, equipamentos de alta tecnologia, e alimentos, como frutas e vegetais. Entretanto, depende da importação de petróleo, alimentos (grãos) e equipamento militar. Apesar dos recursos naturais limitados, como a falta de água, Israel tem uma indústria e uma agricultura bastante desenvolvidas. Almanaque Abril Folha On Line 12/08/2005 As idéias abaixo estão apresentadas no texto, EXCETO: a) Os recursos naturais de Israel são limitados. b) A indústria baseia-se fortemente na tecnologia. c) O elemento tecnologia pode ter contribuído significativamente no sentido de se compensar a falta de recursos naturais. d) Um dos aspectos que contribui para o desenvolvimento da economia israelense repousa no forte apoio financeiro norte-americano (UEPG PR) A respeito de fronteiras entre países, formais ou informais, assinale o que for correto. 01. Normalmente acidentes geográficos como montanhas, lagos e rios, ou, ainda, linhas como paralelos e meridianos, são usados como fronteiras entre países. A fronteira mais extensa, não contínua, do mundo se faz entre a Rússia e a China, que sofre interrupção pela fronteira China-Mongólia. 02. A mais extensa fronteira contínua do mundo se faz entre Estados Unidos e México, estendendo-se do Atlântico ao Pacífico. Essa grande extensão é que dificulta o controle de entrada de imigrantes clandestinos de um país para o outro. 04. Entre os membros da União Européia, as formalidades de fronteiras, como a apresentação de passaportes, foram totalmente abolidas. 08. Nas fronteiras entre países podem ser criadas barreiras artificiais como zonas neutras em áreas de conflito, para proteger a população, reduzir tensões ou evitar a emigração. Dois exemplos de barreiras artificiais são o Muro de Berlim, derrubado em 1989, e a Barreira de Separação, em construção pelo governo israelense com o objetivo de impedir militantes palestinos de entrar em Israel. 16. Uma zona desmilitarizada é uma faixa neutra demarcada entre dois países em guerra, a exemplo da existente entre China e Coréia do Norte (UFOP MG) Sobre as características das atividades produtivas na contemporaneidade, assinale a alternativa incorreta: a) O desenvolvimento de novos meios de produção está intrinsecamente ligado ao avanço do conhecimento científico. b) As inovações técnicas no processo de produção obrigam os trabalhadores a buscarem novas capacitações. c) O aproveitamento dos recursos naturais e de matérias primas é uma ação que independe do avanço tecnológico. d) O avanço tecnológico depende da produção de conhecimento e das condições políticas existentes em cada nação.

24 14 - (FEI SP) Em 2005 efetuou-se a retirada dos colonos israelenses da Faixa de Gaza. Sobre o assunto, é correto afirmar: a) a devolução do território aos palestinos faz parte dos Planos de Paz, que prevêem também a retirada dos israelenses de Jerusalém. b) a Faixa de Gaza originalmente pertencia a Israel, mas o governo deste país aceitou efetuar a retirada dos israelenses do território em troca da manutenção de Jerusalém e da retirada dos palestinos da cidade. c) os religiosos mais radicais foram a favor da retirada, porque acreditam que aquele território não pertence a Israel. d) para os israelenses, a retirada foi um passo dado com o objetivo de diminuir os ataques terroristas palestinos a seu território. e) palestinos e israelenses conviveram de maneira pacífica na Faixa de Gaza até os ataques de 11 de setembro, só a partir daí a idéia da retirada foi levantada (ESPM SP) Leia a matéria: Os confrontos, que já duram vários dias, são o mais recente episódio de violência em um país marcado por diferenças religiosas e étnicas e por uma história de conflitos sangrentos. Outro episódio recente foi o conflito militar entre Israel e o grupo militante Hezbollah, em julho de 2006, que uniu a população durante os mais de trinta dias de bombardeio contra o país, mas parece ter agravado muito as tensões internas... ( - acesso: 25/08/07) Indique o país e a justificativa correta em relação ao texto: a) Iraque, país que concentra hoje vários grupos terroristas. b) Síria, país que dá suporte logístico ao Hezbollah e que combateu Israel durante a invasão ao sul do país em c) Afeganistão, que após ter destituído o regime Taleban, resistiu aos ataques do Hezbollah em d) Irã, dividido internamente entre xiitas e sunitas e inimigo histórico de Israel. e) Líbano, país que apresenta uma constituição confessional devido ao emaranhado religioso (UNIFESP SP) Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, os refugiados chegaram a 9,9 milhões em meados de O país assinalado no mapa está entre os que mais recebem refugiados no mundo.

25 Trata-se a) da Síria, que abriga refugiados da Palestina e do Líbano. b) do Paquistão, que abriga refugiados da Índia e da China. c) do Irã, que abriga refugiados do Iraque e do Afeganistão. d) do Iraque, que abriga refugiados da Síria e do Afeganistão. e) da Turquia, que abriga refugiados do Iraque e do Irã. (ACNUR, Adaptado.) 17 - (UNIOESTE PR) Como desdobramento do atentado de 11 de Setembro de 2001 contra o World Trade Center, em Nova Iorque, os EUA invadiram em 2002 o Iraque, sob a justificativa da necessidade de localizar e destruir armas de destruição em massa. Sobre essa invasão, é correto afirmar que: a) A justificativa implícita da invasão é o controle das reservas de petróleo iraquianas. b) A motivação única foi o estabelecimento de um Estado democrático no Oriente Médio, que servisse de exemplo para outros países da região. c) A invasão foi um sucesso, pois destituiu Saddam Hussein e pacificou as disputas entre xiitas, sunitas e curdos. d) Como desdobramento da invasão sobre o Iraque, outros países rivais dos EUA abandonaram seus projetos militares de armamentos, como a Coréia do Norte e o Irã. e) Com a democratização do Iraque, restam apenas duas ditaduras no Oriente Médio: Irã e Síria. GABARITO: 1) Gab: E 2) Gab: D 3) Gab: C 4) Gab: E 5) Gab: A

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