REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI: UMA CONCEPÇÃO AVANÇADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI: UMA CONCEPÇÃO AVANÇADA"

Transcrição

1 REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI: UMA CONCEPÇÃO AVANÇADA Neuza Maria Santos Neves (1) Engenheira Química pela Escola Politécnica da UFBA (1980), Engenheira Bioquímica pela Universidade de Birmingham (1986), e Especialização em Higiene Ocupacional pelo NST/UFBA. Atuação em monitoramento do ar, tratamento de efluentes líquidos, e higiene ocupacional, na CETREL S/A. Elizabeth da Rocha Couto Engenheira Química pela Escola Politécnica da UFBa (1990), Mestre em química pelo Instituto de Química da UFBa (1996). Jurandir Rocha Brito Técnico em Química pelo Colégio Central da Bahia e tecnológo em química pelo CEFET (Ba). Endereço (1) : Km 09 - Via Atlântica - Interligação Estrada do Côco - Pólo Petroquímico - Camaçari - BA - CEP: Brasil - Tel: (071) Fax: (071) RESUMO A Rede de Monitoramento do Ar - R.M.A., do Pólo Petroquímico de Camaçari, possui oito estações que monitoram o ar continuamente na região de influência do Pólo, definida como as áreas urbanas de Lamarão, Camaçari, Dias D Ávila e Nova Dias D Ávila. A Rede opera desde maio/94, e em 1996 foram obtidos dados não somente sobre a concentração dos poluentes legislados no país: dióxido de enxofre, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, material particulado e ozônio, como também sobre 41 poluentes orgânicos, considerados prioritários pela U.S.E.P.A., e metais. Além disto obteve-se informações precisas sobre o comportamento meteorológico na região, indispensável para a avaliação da concentração dos poluentes na atmosfera. A qualidade do ar na região de influência do Pólo é determinada quase que exclusivamente por fontes industrias, e este fato pode ser confirmado através das baixas concentrações registradas para os poluentes relacionados com veículos automotores, como o monóxido de carbono e os óxidos de nitrogênio. Os poluentes de maior interesse na área do Pólo: são os poluentes orgânicos, dióxido de enxofre e ozônio. Em 1996 nenhum poluente monitorado pela Rede, e legislado no país, teve seu padrão ultrapassado, apesar da detecção de picos de concentração de SO2, no período considerado críticos para a dispersão de poluentes na atmosfera, na referida região, ou seja entre os meses de maio a setembro. Para os poluentes orgânicos não existem limites estabelecidos no Brasil, porém em 1996 foi efetuado um estudo em conjunto com as empresas do Pólo e o COFIC- Comitê de Fomento Industrial do Pólo, com objetivo de propor limites para estes poluentes. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2464

2 PALAVRAS-CHAVE: Monitoramento do Ar, Poluição Atmosférica, Monitoramento Ambiental. INTRODUÇÃO A Rede de monitoramento do Pólo Petroquímico de Camaçari está em operação contínua desde maio de 1994, e sua implantação foi um dos condicionamentos estabelecidos pelo CEPRAM - CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, na Resolução 620, datada de 21 de julho de 1992, promulgada após a análise do Estudo de Impacto Ambiental, efetuado para analisar a ampliação das empresas instaladas no Pólo. Decorridos dois anos e meio desde sua implantação, a Rede tem fornecido resultados sobre a concentração dos poluentes e parâmetros meteorológicos, relacionados no item a seguir, praticamente sem interrupção, ao longo desse período, permitindo o conhecimento cada vez maior, da poluição atmosférica, na região de influência do Pólo. E no futuro, a partir dos resultados obtidos a cada ano, tornar-se-á possível o estabelecimento de tendências, para os poluentes de interesse na região. DESCRIÇÃO DA REDE DE MONITORAMENTO DO AR DO PÓLO PETROQUÍMICO DE CAMAÇARI Poluentes Monitorados através da Rede A rede monitora os seguintes poluente:? Os poluentes convencionais: Material Particulado, Dióxido de Enxofre, Óxidos de Nitrogênio (NO e NO 2 ), Monóxido de Carbono e Ozônio, legislados pela Resolução no 0 3 do CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente - datada de 1990;? Os poluentes não convencionais (compostos orgânicos voláteis e metais), para os quais o Brasil não dispõe de legislação;? E parâmetros meteorológicos, tais como direção e velocidade do vento, pressão, temperatura, umidade, precipitação pluviométrica e radiação solar. Objetivos da Rede Os principais objetivos da R.M.A. são:? Avaliar a qualidade do ar nas estações, comparando as concentrações obtidas nas estações com os padrões fixados pelo CONAMA, pelo CEPRAM e pelas normas técnicas nacionais e internacionais, para áreas urbanas;? Fornecer as informações obtidas às empresas associadas à Rede, ao CRA - Centro de Recursos Ambientais, e demais partes interessadas, que permitam detectar mudanças na qualidade do ar da região do Pólo, tanto em períodos curtos, como em períodos longos, e a influência que a operação das empresas associadas possam causar ao meio ambiente;? Fornecer subsídios para avaliar os efeitos da poluição na saúde humana, nos materiais, na fauna e na flora; 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2465

3 ? Avaliar fatores específicos que possam influenciar a qualidade do ar na região de influência do Pólo, inclusive as condições meteorológicas;? Determinar o planejamento e controle da poluição atmosférica e seu acompanhamento;? Avaliar a eficiência das medidas corretivas implantadas. MUNICÍPIO DE CAMAÇARI Aspectos sobre o Relevo da Região O município de Camaçari, está limitado pelas latitudes de 12 o e 13 o Sul e pelos meridianos 038 o e 039 o Oeste. A topografia é quase plana com ligeiras ondulações no terreno cuja altitude, em relação ao nível médio do mar, varia entre 60 e 200m. É constituído por uma planície praticamente uniforme, composta de sedimentos com pequenas elevações costeiras e dunas de pouca altitude. A região apresenta o contorno costeiro quase linear, que não influi na intensificação ou enfraquecimento do regime diário de brisas marítimas e terrestres. O fluxo de ar que sopra da zona costeira avança a distâncias além do Pólo, uma vez que inexiste a presença de montanhas que resultem em efeitos de bloqueio sobre a circulação local. Embora a topografia de Camaçari seja quase plana, associada à influência oceânica, a urbanização e ao complexo industrial da área, ocorre uma nítida influência sobre o padrão da circulação atmosférica da região. Caracterização Climática O clima de Camaçari, de acordo com Köppen, é classificado como quente e úmido, que é típico de região tropical próxima do litoral, com distribuição irregular de chuvas, se estendendo praticamente durante todo ano. De acordo com a Normal Climatológica do INMET (1992), a temperatura média anual é de 25 o C e a precipitação anual é cerca de 1700 mm. Em 1996 o acumulado anual da precipitação foi de 1958,9 mm, observado na estação SUDIC (Latitude 12 o 40 S e Longitude 38 o 19 ). Esse valor quando comparado com a normal, mostrou que em 1996 choveu 258,9 mm a mais do que o esperado. PROJETO DA REDE Baseou-se no melhor método disponível atualmente que é a modelagem matemática, da dispersão das emissões, dos poluentes em estudo, para localizar as estações de monitoramento do ar. Para efetuar a modelagem é necessário conhecer detalhadamente:? O Inventário de Emissões Atmosféricas da região, atualizado e aprimorado;? O comportamento da Meteorologia da área em estudo, especialmente no que se refere a ocorrência de ciclos diários, e inversões de temperatura na micro região; 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2466

4 ? A atuação e influência da topografia sobre o escoamento da região e sobre a dispersão atmosférica; 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2467

5 Inventário das Fontes de Emissão Atmosféricas do Pólo Petroquímico de Camaçari A tabela 1, apresenta o inventário de emissões atmosféricas do Pólo Petroquímico de Camaçari, onde pode-se observar as cargas totais emitidas em 1996 e 1995 no Pólo: Tabela 1: Comparação Entre as Cargas Totais Anuais Emitidas em 1995 e em 1996 no Pólo Petroquímico de Camaçari. Carga de poluente emitida (Ton/ano) Variação (%) Mat. Particulado ,6 SO ,5 CO ,5 NOX ,23 Orgânicos ,0 Comparando-se as cargas de poluentes atmosféricos lançadas nos anos de 1995 e 1996, conforme a tabela anterior, observa-se que em 1996 houve uma redução nas cargas de SO2, NOX, Material Particulado e poluentes orgânicos. Apenas a carga de CO sofreu um pequeno acréscimo de 1,5%. De acordo com recomendações da EPA, as emissões de VOC s devem ser na realidade 40 % maior, devido as emissões fugitivas, que em geral deixam de ser consideradas, ou são subestimadas pelas indústrias, devido à falta de equipamentos necessários e/ou da tecnologia para sua medição, e portanto utilizam balanços de massa para efetuar os cálculos.? O levantamento das cargas emitidas no Pólo é avaliado anualmente, não só para calibração do modelo de dispersão, más também para ajustes tarifários.? Estes resultados, são usados como dados de entrada nos modelos de dispersão de poluentes, e permitem também identificar os principais contribuintes de cada um dos poluentes.? O inventário utilizado no projeto da Rede foi obtido em 1991, referente ao ano de 1990, e não apresenta diferenças significativas em relação aos últimos anos. Micrometeorologia A magnitude do impacto na qualidade do ar na região de influência do Pólo depende das condições atmosféricas dominantes, responsáveis pelo transporte, transformação e dispersão dos poluentes emitidos, bem como pelas possíveis ocorrências de situações críticas de poluição do ar, dentro e fora do Complexo. Os principais parâmetros meteorológicos estudados foram: direção e velocidade do vento na superfície, e camada de inversão térmica. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2468

6 ? Direção e velocidade do vento - obtidos na estação localizada próximo ao Pólo.? Inversão térmica - Para determinar a estabilidade e detectar a inversão térmica sobre uma região, são utilizados dados coletados através de radiossondagem ou de radar acústico. Neste projeto foram usados os dados de radiossondagem, únicos disponíveis, obtidos na estação meteorológica de Salvador e operada pelo DNMET, que consiste no lançamento diário de sondas na atmosfera, as quais fornecem informações sobre a temperatura e umidade do ar, direção e velocidade dos ventos, em diferentes níveis, desde a superfície até 30 Km de altura. As condições meteorológicas na região de influência do Pólo, são monitoradas através de diversos parâmetros meteorológicos, nas 4 estações completas da Rede e em uma estação instalada na área da TIBRÁS, operada também pela CETREL. Os parâmetros meteorológicos monitorados são apresentados na Tabela 2. Tabela 2: Relação dos Parâmetros Meteorológicos Medidos nas Estações Completas da Rede. ESTAÇÃO ESCOLA LAMARÃO HOSPITAL TIBRÁS CÂMARA PARÂMETRO? Temperatura? Umidade relativa? Direção e Velocidade do vento? Temperatura? Umidade relativa? Radiação Solar? Precipitação? Direção e velocidade do vento? Pressão atmosférica? Temperatura? Radiação Solar? Umidade Relativa? Precipitação? Direção e velocidade do vento.? Temperatura? Umidade relativa? Direção e velocidade do vento? Desvio padrão da direção do vento? Direção e velocidade do vento Topografia da Região A topografia pode influenciar a circulação das brisas marítima e terrestre sob 2 aspectos: através da forma do terreno e da cobertura vegetal. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2469

7 Outro aspecto topográfico peculiar é a forma da linha costeira da região, quase linear, que não interfere na brisa marítima ou terrestre. Devido a inexistência de serras e maciços, ou vales profundos na região de Camaçari, a região do POLO não apresenta circulação secundária, tipo vale ou montanha. O Oceano Atlântico, distante cerca de 20 Km do Pólo, é quem governa o microclima da região, com efeitos infinitamente preponderantes aos dos espelhos d'água locais. O contraste térmico entre o Oceano e o Continente é o gerador de brisas marítima/terrestre, ao longo do dia, que determina a intensidade e direção dos ventos da circulação secundária local, elemento importante para a dispersão dos poluentes atmosféricos. Modelagem da Dispersão de Poluentes Atmosféricos na Área de Impacto do Pólo O objetivo principal da modelagem matemática foi determinar a área de influência do Pólo, e os locais onde as concentrações seriam mais altas, e portanto de interesse para localização das estações de monitoramento. Os dados mencionados nos itens anteriores foram usados para alimentar dois modelos matemáticos multifontes, desenvolvidos pela EPA-Environmental Protection Agency (USA), denominados:? ISCLT - Industrial Source Complex Long Term, que determina as concentrações médias anuais, provenientes de complexos industriais com fontes múltiplas.? ISCST - Industrial Source Complex Short Term, para determinar as concentrações para períodos curtos, de 1 h., 8hs. e 24 hs. Os resultados de modelagem foram utilizados para localizar as estações de monitoramento do ar. Localização das Estações A Rede de Monitoramento do Ar é composta de 8 estações, dentre as quais 7 estão localizadas em áreas urbanas, situadas ao redor do Pólo, como mostra a tabela 3, e uma situada entre o Complexo Básico e a CARAÍBA METAIS:? As 4 estações completas, são consideradas a base da rede, monitoram um maior número de poluentes e também parâmetros meteorológicos;? E 4 estações simples, que monitoram os 2 poluentes mais importantes na área: compostos orgânicos e SO2. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2470

8 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2471

9 Tabela 3: Localização das Estações da Rede de Monitoramento do Pólo. ESTAÇÃO No. TIPO LOCALIZAÇÃO POLUENTES MONITORADOS 1 - CÂMARA Completa Entre a Câmara e a Prefeitura de Camaçari SO2, NOX, CO, MP e Orgânicos 2 - GRAVATA Simples Escola Helena C. Magalhães SO2, MP (Camaçari) 3 - COBRE Simples Estação Elevatória do Cobre SO2 e Orgânicos 4 - SÍTIO Simples Lamarão do Passé SO2 5 - LAMARÃO Completa Escola Josiane Santos (Lamarão do Passé) SO2, NOX, O3, MP e Orgânicos 6 - BALNEÁRIO Simples "Sociedade Amigos de Dias D'Avila" SO2 7 - ESCOLA Completa Escola Prof. Anfrísio Santiago SO2, MP, NOX e (Nova Dias D'Avila) Orgânicos 8 - H. GERAL Completa Hospital Geral de Camaçari SO2, NOX, CO, O3 e MP Observações: (1) As 4 estações completas monitoram também parâmetros meteorológicos: - Velocidade e direção do vento; - Precipitação pluviométrica; - Radiação Solar, etc. Estas estações foram localizadas a partir dos resultados obtidos na modelagem matemática, e com base nos seguintes objetivos:? verificar as concentrações resultantes nos maiores centros urbanos, situados próximos ao Polo;? obter as concentrações de fundo (background) que entram na área do Polo, quando sopram os ventos predominantes;? operar em locais com maior vigilância e segurança, e locais como escolas, hospitais e outros locais públicos. MÉTODOS DE MONITORAMENTO DOS POLUENTES CONSIDERADOS Os poluentes convencionais, SO2; CO; NOX e O3 são monitorados através de modernos equipamentos automáticos e contínuos, e se baseiam nos seguintes métodos:? SO2 - Fluorescência no ultravioleta;? NOX - Quimioluminescência;? O3 - Fotometria no ultravioleta;? CO - Infra vermelho associado a filtros de correlação; 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2472

10 ? Hidrocarbonetos e Compostos Orgânicos - as amostras destinadas a análise de hidrocarbonetos e orgânicos específicos nas estações de monitoramento do ar, são coletadas em recipientes especiais denominados "Summa Canisters", durante um período de 24 horas, a cada 15 dias, e em seguida são injetadas no cromatógrafo através de um Concentrador Criogênico;? Material Particulado - consiste em amostrar durante 24 horas seguidas, a cada 6 dias, uma grande quantidade de ar, que passa pôr um filtro especial, instalado no HI-VOL ou amostrador de grandes volumes. Este filtro coleta as partículas com diâmetros <100 micra. Utiliza-se também o PM10, equipamento semelhante ao HI-VOL, que monitora apenas as partículas menores que 10 micra;? Sensor Remoto de Poluentes - FTIR, cuja biblioteca possui os espectros de referência de 254 compostos diferentes, entre os quais benzeno, tolueno e xileno. Este equipamento era inicialmente utilizado como unidade móvel para o monitoramento do ar nas áreas comuns situadas entre as industrias do Pólo, e também dentro de algumas empresas do complexo. Porém desde outubro/96 o FTIR deixou de ser usado como unidade móvel, passando a operar como uma estação fixa, instalado na área central do Pólo, onde analisa os compostos de maior interesse na área. RESULTADOS E DISCUSSÃO O nível de poluição do ar é avaliado através das substâncias poluentes presentes e que o torna nocivo a saúde pública e prejudicial aos materiais, à fauna e a flora. Considera-se poluente, qualquer substância presente no ar, e que a depender de sua concentração possa torná-lo impróprio, ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. Determinar as concentrações destas substâncias é medir o grau de exposição dos receptores como o homem, as plantas e os materiais. Os poluentes incluem qualquer elemento ou composto químico, natural ou artificial, capaz de permanecer em suspensão no ar ou ser arrastado pelo vento. Essas substâncias podem existir na forma de gases, no estado líquido, em forma de gotas ou de partículas sólidas. No sentido mais amplo, a poluição do ar é um problema mundial, pois uma vez que os poluentes são emitidos podem se dispersar em toda a atmosfera global. A instalação da Rede de Monitoramento do Ar representou, para o Pólo Petroquímico de Camaçari, o último passo em seu sistema de proteção ambiental. Observa-se também que cerca de 90 % de todas as emissões atmosféricas geradas no Pólo são provenientes de aproximadamente 6, das 52 empresas instaladas no Complexo. Em termos práticos, isto significa que para minimizar a poluição atmosférica no Pólo, é necessário implementar programas de controle das emissões gasosas, inicialmente, apenas nestas industrias. Os resultados medidos pela Rede de Monitoramento do ar, tem sido sistematicamente apresentado ao CRA - Centro de Recursos Ambientais, COFIC - Comitê de Fomento Industrial, bem como às comunidades vizinhas ao Pólo, através de relatórios mensais. 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2473

11 Identificação do Período Crítico para Dispersão dos Poluentes Atmosféricos Após análise dos dados meteorológicos, identificou-se o período mais críticos para a dispersão atmosférica, em relação a cada um dos parâmetro meteorológicos avaliados, permitindo concluir que este período situou-se entre os meses de maio a setembro, onde observou-se:? maior pressão atmosférica;? menores valores de temperatura;? menores valores de velocidade do vento;? menor intensidade de radiação solar;? menor precipitação;? umidade relativa elevada. A influência deste período crítico em 1996 teve reflexo direto na qualidade do ar, e em particular, sobre o material particulado. Conclui-se, nesse caso, que no período de maio a setembro, identificou-se pelo menos um parâmetro meteorológico em cada um dos meses, que contribuiu, com maior ou menor peso, para uma piora das condições de dispersão atmosférica, na região de influência do Pólo. Com relação à chuva, em 1996 observou-se dois extremos: um em maio, quando ocorreu a maior precipitação, e outro em outubro, quando ocorreu a precipitação mínima. Observa-se que a qualidade do ar pode mudar em função basicamente das condições meteorológicas que determinam uma maior ou menor diluição dos poluentes, mesmo mantendose as cargas de emissão dos poluentes. Por este motivo, a qualidade do ar piora quando as condições meteorológicas são desfavoráveis à dispersão dos poluentes, como ocorre à noite ou no período de inverno. Qualidade do Ar em 1996 Ainda em seu segundo ano completo de operação, a Rede de Monitoramento do Ar tem apresentado resultados positivos, dentre os quais os mais importantes são: o conhecimento da concentração dos poluentes na região de influência do Pólo, não somente dos poluentes legislados no país, como também de 41 compostos orgânicos de interesse na área, e de metais, e também a divulgação destes resultados com as partes interessadas: as empresas, o órgão ambiental, as comunidades vizinhas, etc. Os resultados obtidos para a concentração dos poluentes legislados através da Resolução CONAMA 003/90, tem se mantido dentro dos padrões permitidos, exceto para ozônio, que teve seu padrão ultrapassado em uma ocasião no ano de As tabelas 4 a 7 apresentam os resultados obtidos para o ano de o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2474

12 Tabela 4: Concentrações Médias Mensais de SO2 no Período de Janeiro a Dezembro de 1996 (ppb). Estações Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Camara 2,4 2,8 2,5 6,5 6,7 3,1 2,4 1,6 1,6 3,8 9,2 5,0 Gravatá 0,3 0,3 0,4 0,3 0,3 0,1 0,2 0,1 0,1 0,4 0,5 0,6 Cobre 2,8 2,6 3,6 4,5 5,3 3,5 5,2 5,5 4,5 1,2 1,7 2,3 Sítio 1,1 nd 3,6 6,7 4,3 16,3 15,2 17,6 17,2 3,8 4,0 2,1 Lamarão 3,7 2,8 3,6 4,9 4,1 7,7 6,6 8,5 8,9 3,5 2,2 2,1 Balneário 0,1 0,2 0,2 1,7 2,6 0,9 1,0 6,5 0,1 0,1 0,3 0,2 Escola 2,4 2,3 1,9 2,9 4,2 2,3 3,8 3,0 3,0 2,5 2,1 1,7 Hospital 2,0 2,3 2,5 2,3 2,6 1,9 2,6 1,9 2,0 1,9 1,8 2,8 Areias 5,5 5,5 3,5 0,7 0,9 1,2 0,3 0,2 1,0 2,1 3,6 5,8 Limite para a concentração média mensal= 30,5 ppb. nd = não disponível. Tabela 5: Concentrações Máximas Horárias de NO2 Detectadas nos Meses de Janeiro a Dezembro de 1996 (ppb). Estações Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Camara 19,8 18,5 16,8 13,5 21,2 13,2 20,1 20,4 8,3 5,5 7,3 4,5 Lamarão 11,2 10,8 8,6 11,0 7,4 16,3 11,7 10,1 3,2 2,1 2,9 1,8 Escola 10,2 9,5 7,3 12,3 9,3 9,1 18,2 11,3 2,4 1,0 1,7 2,2 Hospital 18,7 17,8 17,4 14,2 19,2 12,4 27,4 19,5 3,7 3,5 3,4 2,9 Limite para a concentração máxima horária = 170 ppb. Tabela 6: Concentrações Máximas Horárias de CO Detectadas nos Meses de Janeiro a Dezembro de 1996 (ppb). Estações Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Câmara 1,4 1,3 1,3 1,5 1,6 1,4 2,9 1,5 0,3 0,3 0,5 0,7 Hospital 1,5 1,1 1,6 1,3 1,3 1,8 1,4 0,7 0,3 0,2 0,3 0,3 Limite para a concentração máxima horária = ppb. Tabela 7: Concentrações Máximas Horárias de O3 Detectadas nos Meses de Janeiro a Dezembro de 1996 (ppb). Estações Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Lamarão 31,3 44,1 43,6 41,1 50,5 35,4 41,0 30,0 26,8 19,9 23,4 18,1 Hospital 23,1 49,1 41,6 30,7 54,6 30,6 36,8 28,7 30,8 21,0 21,5 14,2 Limite para a concentração máxima horária = 81,6 ppb. Estes resultados positivos, entretanto, não limitaram os esforços das empresas instaladas no Pólo Petroquímico de Camaçari, quanto à reduzir suas emissões na fonte, de acordo com os princípios da Atuação Responsável, cujo objetivo principal é continuamente melhorar as atividades de proteção ambiental das industrias químicas. Quanto aos 41 poluentes orgânicos e os metais monitorados através da Rede, que não possuem limites de concentração ambiental no Brasil, os resultados detectados foram comparados aos limites estabelecidos pela legislação americana, tendo ficado também dentro dos limites estabelecidos naquele país. RECURSOS 19 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2475

13 A Rede foi totalmente financiada pelas empresas do Polo, e os investimentos envolvidos foram de R$ ,00 (dois milhões de Reais), para a aquisição dos equipamentos e instalação da Rede. Além disto a cada ano são pagos também os custo operacionais. Todas as empresas localizadas no Polo participam dos custos, mesmo aquelas que não emitem uma carga significante de poluentes, pagam 0,25 % dos custos da Rede. CONCLUSÕES? A Rede encontra-se instalada e em operação rotineira desde Maio/94.? Os resultados obtidos até o momento estão dentro dos padrões CONAMA 003/94, exceto para o ozônio, que ultrapassou o padrão em uma ocasião, durante o ano de 1995.? A carga de poluentes emitidas pelas empresas é checada anualmente.? Um dos objetivos principais da rede é orientar as empresas no sentido de reduzir as cargas de poluentes lançados para a atmosfera.? Os dados gerados pela rede são enviados para as empresas do Pólo mensalmente.? A análise mensal dos parâmetros meteorológicos permitiu a identificação do período mais crítico para dispersão atmosférica em 1996, que engloba os meses de maio a setembro, período idêntico a 1995;? De um modo geral essa análise mostrou que a circulação local do vento de superfície modifica a sua direção e a velocidade sobre a região de influência do Pólo, em função da topografia e das alterações no ciclo climatológico sazonal da atmosfera;? A qualidade do ar foi classificada como boa, em 1996, ou seja, a concentração dos poluentes tem se mantido sempre dentro dos padrões estabelecidos pelo CONAMA 003/90, para os poluentes, SO2, CO, NO2 e MP. Entretanto o SO2 apresentou picos de concentração bastante elevados no período crítico para dispersão atmosférica;? Com relação aos compostos orgânicos voláteis, poluentes não legislados no país, detectouse que a concentração de alguns destes poluentes, tende a se elevar no período entre maio a setembro, devido as condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão;? Em 1996 foi intensificado o monitoramento de poluentes orgânicos na área de influência do Polo.? Embora a medição dos parâmetros meteorológicos, no nível da superfície horizontal, seja bastante representativa do comportamento do regime microclimático local, em 1997 será adquirido um radar acústico, com o objetivo de efetuar medições do perfil vertical do vento, e da altura da camada de mistura, para melhor interpretar os resultados obtidos através da Rede de monitoramento do ar. Observa-se ainda que o vento muda de direção com a altura, principalmente no regime de microescala em zona costeira. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CETREL; REDE DE MONITORAMENTO DO AR: Relatório Anual, o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2476

14 2. OLIVEIRA S. Estudo sobre a influência dos parâmetros Meteorológicos Críticos para a formação de Oxidantes Fotoquímicos na Grande São Paulo, CETESB, Relatório de Qualidade do Ar do Estado de são Paulo, o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2477

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX

CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA DA ZONA LESTE DE SÃO PAULO, UM EXEMPLO DE INTERAÇÃO ENTRE A EACH-USP E O BAIRRO JARDIM KERALUX Rita Yuri Ynoue Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo.

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

Considerando o previsto na Resolução CONAMA nº 5, de 15 de junho de 1989, que instituiu o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR, e

Considerando o previsto na Resolução CONAMA nº 5, de 15 de junho de 1989, que instituiu o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR, e Resolução CONAMA nº XX, de XX de XXXX, de 20XX Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR, atualiza e complementa a resolução CONAMA nº 3/1990. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA,

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA

GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA ILHA DE SANTA CATARINA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA DE SANTA CATARINA GERÊNCIA EDUCACIONAL DE FORMAÇÃO GERAL E SERVIÇOS CURSO TÉCNICO DE METEOROLOGIA ESTUDO ESTATISTICO DA BRISA NA ILHA DE SANTA CATARINA Projeto Integrador

Leia mais

Plano Básico Ambiental

Plano Básico Ambiental Estaleiro e Base Naval para a Construção de Submarinos Convencionais e Plano Básico Ambiental SEÇÃO VI - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO RADIOLÓGICO Projeto 4 Monitoramento Meteorológico 0 Emissão inicial 14/06/2010

Leia mais

Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe

Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe Análise da rede de monitoramento hidrometeorológico do estado de Sergipe George Alves Monteiro 1 & Ana Paula Barbosa Ávila Macêdo 2 RESUMO: Este trabalho faz uma análise da rede de monitoramento hidrometeorológico

Leia mais

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre.

OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. OS CLIMAS DO BRASIL Clima é o conjunto de variações do tempo de um determinado local da superfície terrestre. Os fenômenos meteorológicos ocorridos em um instante ou em um dia são relativos ao tempo atmosférico.

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA METEOROLOGIA NA DISPERSÃO DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR.

A INFLUÊNCIA DA METEOROLOGIA NA DISPERSÃO DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR. A INFLUÊNCIA DA METEOROLOGIA NA DISPERSÃO DOS POLUENTES ATMOSFÉRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR. Autor: Diógenes Ganghis Pimentel de Lyra Engenheiro Químico da Cetrel S.A, Doutorando em Engenharia

Leia mais

Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel

Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) Em Automotivos Movidos a Diesel *MELO JUNIOR, A. S a.;gatti, L. b.; FERREIRA, P. G c.; FRUGOLLI, A. d a.universidade de São Paulo (USP)/Universidade Paulista,

Leia mais

Composição da atmosfera terrestre. Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases:

Composição da atmosfera terrestre. Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases: Poluição do ar Composição da atmosfera terrestre Fruto de processos físico-químicos e biológicos iniciados há milhões de anos Principais gases: Nitrogênio 78% Oxigênio 21% Argônio 0,9% Gás Carbônico 0,03%

Leia mais

Análise da Minuta que dispõe sobre novos padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR, atualiza e complementa a Resolução CONAMA nº 3/1990.

Análise da Minuta que dispõe sobre novos padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR, atualiza e complementa a Resolução CONAMA nº 3/1990. São Paulo, 6 de fevereiro de 2014 Análise da Minuta que dispõe sobre novos padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR, atualiza e complementa a Resolução CONAMA nº 3/1990. Considera-se a iniciativa

Leia mais

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR

CLIMAS DO BRASIL MASSAS DE AR CLIMAS DO BRASIL São determinados pelo movimento das massas de ar que atuam no nosso território. É do encontro dessas massas de ar que vai se formando toda a climatologia brasileira. Por possuir 92% do

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA CONCEITOS INICIAIS. Professor: Emerson Galvani UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Disciplina: FLG 0253 - CLIMATOLOGIA I CONCEITOS INICIAIS Professor: Emerson Galvani Atuação do Geógrafo Climatologista: Ensino, pesquisa e profissional

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013

CLIMATOLOGIA. Profª Margarida Barros. Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA Profª Margarida Barros Geografia - 2013 CLIMATOLOGIA RAMO DA GEOGRAFIA QUE ESTUDA O CLIMA Sucessão habitual de TEMPOS Ação momentânea da troposfera em um determinado lugar e período. ELEMENTOS

Leia mais

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO

Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Climatologia GEOGRAFIA DAVI PAULINO Efeito no clima sobre fatores socioeconômicos Agricultura População Diversidade global de climas Motivação! O Clima Fenômeno da atmosfera em si: chuvas, descargas elétricas,

Leia mais

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL

PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL PREVISÃO CLIMÁTICA TRIMESTRAL JULHO/AGOSTO/SETEMBRO - 2015 Cooperativa de Energia Elétrica e Desenvolvimento Rural JUNHO/2015 Previsão trimestral Os modelos de previsão climática indicam que o inverno

Leia mais

Novos Padrões de Qualidade do Ar do Estado de São Paulo

Novos Padrões de Qualidade do Ar do Estado de São Paulo Novos Padrões de Qualidade do Ar do Estado de São Paulo BASE LEGAL Decreto Estadual nº 59.113 de 23 de abril de 2013 Resolução CONAMA 03/90 PONTOS IMPORTANTES Novos padrões de qualidade do ar, conforme

Leia mais

4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA

4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA 4. ANÁLISE DA PLUVIOMETRIA A pluviosidade representa o atributo fundamental na análise dos climas tropicais, refletindo a atuação das principais correntes da circulação atmosférica. No extremo sul da Bahia,

Leia mais

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo

O Clima do Brasil. É a sucessão habitual de estados do tempo O Clima do Brasil É a sucessão habitual de estados do tempo A atuação dos principais fatores climáticos no Brasil 1. Altitude Quanto maior altitude, mais frio será. Não esqueça, somente a altitude, isolada,

Leia mais

Combate à poluição: importante como o ar que você respira.

Combate à poluição: importante como o ar que você respira. Combate à poluição: importante como o ar que você respira. Ar A poluição do ar e a sua saúde O que é poluente atmosférico? É toda e qualquer forma de matéria ou energia em quantidade, concentração, tempo

Leia mais

ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS

ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS Matheus Paiva Brasil (1) Graduando em Engenharia Sanitária e Ambiental

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL

CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL CAPÍTULO 13 OS CLIMAS DO E DO MUNDOBRASIL 1.0. Clima no Mundo A grande diversidade verificada na conjugação dos fatores climáticos pela superfície do planeta dá origem a vários tipos de clima. Os principais

Leia mais

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE

CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE CAPÍTULO 2 A ATMOSFERA TERRESTRE 1.0. O Universo O Universo que pode ser observado pelo homem abrange milhões e milhões de quilômetros. Dentro desse Universo existem incontáveis galáxias, destacando-se

Leia mais

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011

COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 COLÉGIO SÃO JOSÉ PROF. JOÃO PAULO PACHECO GEOGRAFIA 1 EM 2011 O Sol e a dinâmica da natureza. O Sol e a dinâmica da natureza. Cap. II - Os climas do planeta Tempo e Clima são a mesma coisa ou não? O que

Leia mais

Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas

Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas CONCURSO PETROBRAS TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR Emissões Atmosféricas e Mudanças Climáticas Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA BANCA CESGRANRIO DRAFT Produzido por Exatas Concursos www.exatas.com.br

Leia mais

DATA: 17/11/2015. 2. (ENEM) Discutindo sobre a intensificação do efeito estufa, Francisco Mendonça afirmava:

DATA: 17/11/2015. 2. (ENEM) Discutindo sobre a intensificação do efeito estufa, Francisco Mendonça afirmava: EXERCÍCIOS REVISÃO QUÍMICA AMBIENTAL (EFEITO ESTUFA, DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO E CHUVA ÁCIDA) e EQUILÍBRIO QUÍMICO DATA: 17/11/2015 PROF. ANA 1. Na década de 70, alguns cientistas descobriram quais

Leia mais

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA

BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA BLOQUEIOS OCORRIDOS PRÓXIMOS À AMÉRICA DO SUL E SEUS EFEITOS NO LITORAL DE SANTA CATARINA MARIANE CECHINEL GONÇALVES 1 KARINA GRAZIELA JOCHEM 2 VANESSA RIBAS CÚRCIO 3 ANGELA PAULA DE OLIVEIRA 4 MÁRCIA

Leia mais

Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico.

Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico. Atmosfera terrestre: Descrição física e química; emissões atmosféricas naturais e antropogênicas; suas transformações. Transporte atmosférico. Por: Vânia Palmeira Campos UFBA IQ -Dpto Química Analítica

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ Gisele dos Santos Alves (1); Célia Maria Paiva; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

O AR QUE RESPIRAMOS Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br

O AR QUE RESPIRAMOS Professor Romulo Bolivar. www.proenem.com.br O AR QUE RESPIRAMOS Professor Romulo Bolivar www.proenem.com.br INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija

Leia mais

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015

NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 NARRATIVA DO MONITOR DAS SECAS DO MÊS DE JUNHO DE 2015 Condições Meteorológicas do Mês de Junho de 2015 Historicamente, conforme pode ser observada na figura 1 (b), no mês de junho, o litoral oeste do

Leia mais

A Influência da Indústria em Meio Urbano. Metodologia de Estudo. Sara Capela, Luísa Carrilho, Carlos Pedro Ferreira RESUMO

A Influência da Indústria em Meio Urbano. Metodologia de Estudo. Sara Capela, Luísa Carrilho, Carlos Pedro Ferreira RESUMO A Influência da Indústria em Meio Urbano Metodologia de Estudo Sara Capela, Luísa Carrilho, Carlos Pedro Ferreira RESUMO A metodologia de avaliação da influência da indústria na qualidade do ar em meio

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014

Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014 Boletim Climatológico Mensal Maio de 2014 CONTEÚDOS Detalhe do posto meteorológico de Angra do Heroísmo, instalado na Igreja do Colégio (c. 1927). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais

2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais 2 Caracterização climática da região Amazônica 2.1. Caracterização da chuva em climas tropicais e equatoriais Para uma maior precisão na modelagem da atenuação provocada pela precipitação no sinal radioelétrico,

Leia mais

Questões Climáticas e Água

Questões Climáticas e Água Questões Climáticas e Água Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP-2012) O mapa abaixo indica a ocorrência de queda de neve na América do Sul. Observe o mapa e responda às questões. a) Que fatores

Leia mais

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA

CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA CAPÍTULO 8 O FENÔMENO EL NIÑO -LA NIÑA E SUA INFLUENCIA NA COSTA BRASILEIRA O comportamento climático é determinado por processos de troca de energia e umidade que podem afetar o clima local, regional

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2010

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2010 Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2010 CONTEÚDOS Observatório José Agostinho 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática Mensal 03 Precipitação total 04

Leia mais

Elementos Climáticos CLIMA

Elementos Climáticos CLIMA CLIMA Elementos Climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do

Leia mais

Lei nº 7653 DE 24/07/2014

Lei nº 7653 DE 24/07/2014 Lei nº 7653 DE 24/07/2014 Norma Estadual - Alagoas Publicado no DOE em 28 jul 2014 Dispõe sobre as atividades pertinentes ao controle da poluição atmosférica, padrões e gestão da qualidade do ar, conforme

Leia mais

XII Semana CIESP/FIESP de Meio Ambiente

XII Semana CIESP/FIESP de Meio Ambiente XII Semana CIESP/FIESP de Meio Ambiente Tema: As questões ambientais da Região Metropolitana de São Paulo Palestra: Estratégias de Proteção da Qualidade do Ar na RMSP Debatedor: Nelson Nefussi Consultor

Leia mais

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 168 172 ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS OLIVEIRA, Rafael

Leia mais

Inventário de Emissões das Fontes Estacionárias do Estado de São Paulo Dados Preliminares

Inventário de Emissões das Fontes Estacionárias do Estado de São Paulo Dados Preliminares Inventário de Emissões das Fontes Estacionárias do Estado de São Paulo Dados Preliminares Apresentado por Engº Eduardo Luís Serpa eduardols@cetesbnet.sp.gov.br Baseada em apresentação elaborada por Engªs.

Leia mais

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento O Sistema Terra Lua e o passado da Terra O Sistema Terra Lua A conquista da Lua pelo Homem (em 21 de Julho de 1969), tornou possível conhecer com

Leia mais

Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB)

Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB) Comparação entre Variáveis Meteorológicas das Cidades de Fortaleza (CE) e Patos (PB) F. D. A. Lima 1, C. H. C. da Silva 2, J. R. Bezerra³, I. J. M. Moura 4, D. F. dos Santos 4, F. G. M. Pinheiro 5, C.

Leia mais

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas

Clima, tempo e a influência nas atividades humanas As definições de clima e tempo frequentemente são confundidas. Como esses dois termos influenciam diretamente nossas vidas, é preciso entender precisamente o que cada um significa e como se diferenciam

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ Mônica Carneiro Alves Xavier (1); Célia Maria Paiva; Gisele dos Santos Alves (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades

Climatologia. humanos, visto que diversas de suas atividades Climatologia É uma parte da que estuda o tempo e o clima cientificamente, utilizando principalmente técnicas estatísticas na obtenção de padrões. É uma ciência de grande importância para os seres humanos,

Leia mais

Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de geração de calor a partir da combustão de derivados da madeira.

Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de geração de calor a partir da combustão de derivados da madeira. Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de geração de calor a partir da combustão de derivados da madeira. Artigo - Ficam aqui definidos os limites máximos para a emissão de

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA

FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA FUNDAMENTOS DE ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS METEOROLOGIA Prof. Fabio Reis 2004 FUNDAMENTOS BÁSICOS DA METEOROLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA pg.- 02 VAPOR DE ÁGUA - NUVENS pg.- 20 PRESSÃO CARTA SINÓTICA

Leia mais

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro.

PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001. TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. 1 PROGNÓSTICO DE ESTAÇÃO PARA A PRIMAVERA DE 2001 TRIMESTRE Outubro-Novembro-Dezembro. A Primavera começa este ano às 22h04min (hora de Brasília), no dia 22 de setembro e termina às 17h20min (horário de

Leia mais

rotulagem de energia eléctrica

rotulagem de energia eléctrica rotulagem de energia eléctrica ROTULAGEM DE ENERGIA ELÉCTRICA A produção e a distribuição de energia eléctrica são fundamentais para o desenvolvimento das sociedades. A rotulagem de energia eléctrica pretende

Leia mais

GEOGRAFIA - RECUPERAÇÃO

GEOGRAFIA - RECUPERAÇÃO 1ª série Ens. Médio EXERCÍCIOS DE MONITORIA 2º PERÍODO JULHO GEOGRAFIA - RECUPERAÇÃO 1. Associe os tipos de chuva às suas respectivas características. ( ) Resulta do deslocamento horizontal do ar que,

Leia mais

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha

Os Grandes Biomas Terrestres. PROF Thiago Rocha Os Grandes Biomas Terrestres PROF Thiago Rocha Bioma: Uma comunidade de plantas e animais, com formas de vida e condições ambientais semelhantes. (Clements, 1916) Florestas tropicais A área de ocorrência

Leia mais

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC

PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC PREVISÃO DO TEMPO PARA O MUNICÍPIO DE RIO DO SUL-SC Gean Carlos CANAL 1 ; Leonardo de Oliveira NEVES 2 ; Isaac Weber PITZ 3 ; Gustavo SANGUANINI 4 1 Bolsista interno IFC; 2 Orientador; 3 Graduando Agronomia;

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO MODELO DE DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS ISC3-ST COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE E PLANEJAMENTO DE USINAS TERMELÉTRICAS

A UTILIZAÇÃO DO MODELO DE DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS ISC3-ST COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE E PLANEJAMENTO DE USINAS TERMELÉTRICAS GIA/11 21 a 26 de Outubro de 21 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO XI GRUPO DE ESTUDOS DE IMPACTOS AMBIETAIS (GIA) A UTILIZAÇÃO DO MODELO DE DISPERSÃO DE POLUETES ATMOSFÉRICOS ISC3-ST COMO ISTRUMETO DE

Leia mais

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO

MONITORAMENTO HIDROLÓGICO MONITORAMENTO HIDROLÓGICO 2012 Boletim n o 18 18/05/2012 Boletim de acompanhamento - 2012 1. Figura 1: Mapa de estações estratégicas 2. Comportamento das Estações monitoradas De acordo com as tabelas I

Leia mais

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO Estrada da Água Branca, 2551 Realengo RJ Tel: (21) 3462-7520 www.colegiomr.com.br PROFESSOR ALUNO ANA CAROLINA DISCIPLINA GEOGRAFIA A TURMA SIMULADO: P3 501 Questão

Leia mais

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio

Atmosfera e o Clima. Clique Professor. Ensino Médio Atmosfera e o Clima A primeira camada da atmosfera a partir do solo é a troposfera varia entre 10 e 20 km. É nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos. Aquecimento da atmosfera O albedo terrestre

Leia mais

Monitoramento da Qualidade do Ar em Juiz de Fora MG

Monitoramento da Qualidade do Ar em Juiz de Fora MG UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DE LETRAS DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS LABORATÓRIO DE CLIMATOLOGIA E ANÁLISE AMBIENTAL Monitoramento da Qualidade do Ar em Juiz de Fora

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

Estudo da erosão causada pelo avanço urbano e perda de solo no entorno da rua Alameda Vicente Cocozza no município de Itapevi/SP

Estudo da erosão causada pelo avanço urbano e perda de solo no entorno da rua Alameda Vicente Cocozza no município de Itapevi/SP Encontro nacional De Águas Urbanas Estudo da erosão causada pelo avanço urbano e perda de solo no entorno da rua Alameda Vicente Cocozza no município de Itapevi/SP Eng. Elidio Nunes Vieira Engenheiro Civil

Leia mais

CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR - PROCONVE/PROMOT RESOLUÇÃO CONAMA nº 15 de 1995

CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR - PROCONVE/PROMOT RESOLUÇÃO CONAMA nº 15 de 1995 RESOLUÇÃO CONAMA nº 15, de 13 de dezembro de 1995 Publicada no DOU n o 249, de 29 de dezembro de 1995, Seção 1, páginas 22876-22877 Correlações: Altera a Resolução n os 18/86 e 3/89 para os limites de

Leia mais

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%)

Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) O CLIMA MUNDIAL E BRASILEIRO A Atmosfera Composição da atmosfera; Nitrogênio (78%); Oxigênio (21%); Outros Gases (1%) As camadas da atmosfera: Troposfera; Estratosfera; Mesosfera; Ionosfera; Exosfera.

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA CIDADE DE SALVADOR (BA): CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA DE SETE ESTAÇÕES PARA MODELAGEM DE PREVISÃO

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA CIDADE DE SALVADOR (BA): CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA DE SETE ESTAÇÕES PARA MODELAGEM DE PREVISÃO 674 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA CIDADE DE SALVADOR (BA): CORRELAÇÃO ESTATÍSTICA DE SETE ESTAÇÕES PARA MODELAGEM DE PREVISÃO Tayná Freitas Brandão¹; Rosângela Leal Santos². 1. Graduanda em Engenharia Civil

Leia mais

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC)

Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Bloqueio atmosférico provoca enchentes no Estado de Santa Catarina(SC) Várias cidades da faixa litorânea do Estado de Santa Catarina (SC) foram castigadas por intensas chuvas anômalas ocorridas durante

Leia mais

Padrões de produção e consumo

Padrões de produção e consumo INDICADORES AMBIENTAIS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 113 Padrões de produção e consumo Recicloteca da COMLURB - Gávea 114 INDICADORES AMBIENTAIS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO ÁGUA ATMOSFERA SOLO BIODIVERSIDADE

Leia mais

Enquadramento da rede de monitorização da qualidade do ar na Região Centro e sua monitorização

Enquadramento da rede de monitorização da qualidade do ar na Região Centro e sua monitorização Enquadramento da rede de monitorização da qualidade do ar na Região Centro e sua monitorização Cristina Taliscas Novembro 2011 Poluentes atmosféricos e seus efeitos Legislação da qualidade do ar ambiente

Leia mais

Os fenômenos climáticos e a interferência humana

Os fenômenos climáticos e a interferência humana Os fenômenos climáticos e a interferência humana Desde sua origem a Terra sempre sofreu mudanças climáticas. Basta lembrar que o planeta era uma esfera incandescente que foi se resfriando lentamente, e

Leia mais

MF-0584.R-1 - MÉTODO DE MEDIÇÃO DOS GASES EMITIDOS PELO ESCAPAMENTO DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES DO CICLO OTTO

MF-0584.R-1 - MÉTODO DE MEDIÇÃO DOS GASES EMITIDOS PELO ESCAPAMENTO DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES DO CICLO OTTO MF-0584.R-1 - MÉTODO DE MEDIÇÃO DOS GASES EMITIDOS PELO ESCAPAMENTO DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES DO CICLO OTTO Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 4.816, de 17 de abril de 2007. Publicado no DOERJ de

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

Estudo da emissão veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em veículos movidos à DIESEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior

Estudo da emissão veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em veículos movidos à DIESEL. Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior Estudo da emissão veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em veículos movidos à DIESEL Prof. Dr. Ariston da Silva Melo Júnior INTRODUÇÃO Durante milhões de anos a Terra passou por ciclos naturais de aquecimento

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

01- O que é tempo atmosférico? R.: 02- O que é clima? R.:

01- O que é tempo atmosférico? R.: 02- O que é clima? R.: PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= TEMPO ATMOSFÉRICO

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito

Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas - ICEB Departamento de Computação - DECOM Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito Aluno: Luiz

Leia mais

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas UC História e Geografia de Portugal II Geografia de Portugal 3. O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas IPS-ESE ME12C André Silva O Clima Português: Elementos

Leia mais

Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO. Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra

Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO. Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra Colégio Salesiano Dom Bosco GEOGRAFIA Prof. Daniel Fonseca 6 ANO Capítulo 7 Formas, Relevos e solos da Terra O que é relevo? O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta,

Leia mais

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima

A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima - Conceitos e definições (iniciais) importantes: - Atmosfera: camada gasosa que envolve a Terra (78% Nitrogênio, 21% Oxigênio e 1% outros). A camada gasosa

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil. VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA BAIXA UMIDADE DO AR EM ALGUMAS LOCALIDADES: Centro e Sudeste do Brasil. Resumo Francisco de Assis Diniz adiniz@inmet.gov.br Ricardo Lauxe Reinke Estagiário Instituto Nacional

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO DA QUADRA MULTIFUNCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ, BRASIL. Adeildo Cabral da Silva, Professor-Pesquisador, Construção Civil, Centro Federal de

Leia mais

Estudo da Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Veículos Movidos à Gasolina

Estudo da Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Veículos Movidos à Gasolina Estudo da Emissão Veicular de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Veículos Movidos à Gasolina *MELO JÚNIOR, A. S a.; GATTI, L b.; SEVEGNANI, F c.; SATIE,I. d ; IZIDRO, J. e ; IANNUZZI, A. f a.universidade

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA Mauricio Oliveira Costa (mauricio@tex.com.br) 2.009 RESUMO A proposta deste artigo consiste em apresentar uma análise sob a ótica da Física e Matemática sobre

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2014

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2014 Boletim Climatológico Mensal Junho de 2014 CONTEÚDOS Observatório Magnético e Sismológico de S. Miguel (c. 1944). 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização Climática Mensal

Leia mais

INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO:

INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO: INFORMAÇÕES SOBRE CAFÉ NO ESPÍRITO SANTO HISTÓRICO: O Estado do Espírito Santo encontra-se como o segundo maior produtor nacional de café, destacando-se o plantio das espécies Arábica e Conilon, sendo

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? A UNIÃO DOS ELEMENTOS NATURAIS https://www.youtube.com/watch?v=hhrd22fwezs&list=plc294ebed8a38c9f4&index=5 Os seres humanos chamam de natureza: O Solo que é o conjunto

Leia mais

IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC

IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC IV-066 - SISTEMATIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC Willians Cesar Benetti (1) Acadêmico do Curso de Engenharia Civil, Bolsista PROBIC/UDESC. Centro de Ciências Tecnológicas

Leia mais

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1 1 Introdução Diversos sistemas de uma aeronave, tais como motor, ar-condicionado, ventilação e turbinas auxiliares, necessitam captar ar externo para operar. Esta captura é feita através da instalação

Leia mais

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS Notas: Aprovada pela Deliberação CECA nº 2 968, de 14 de setembro de 1993 Publicada no DOERJ de 05 de outubro de

Leia mais

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. Maria Lúcia Pereira Antunes UNESP Unidade Diferenciada Sorocaba/Iperó. Eng. Ambiental GEA Grupo de Estudo Ambientais

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. Maria Lúcia Pereira Antunes UNESP Unidade Diferenciada Sorocaba/Iperó. Eng. Ambiental GEA Grupo de Estudo Ambientais POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Maria Lúcia Pereira Antunes UNESP Unidade Diferenciada Sorocaba/Iperó Eng. Ambiental GEA Grupo de Estudo Ambientais O Desenvolvimento de nossa sociedade urbana e industrial, por não

Leia mais

O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander.

O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. ANÁLISE COMPARATIVA RELATÓRIO ANUAL DE TAXAS DE JUROS / 2013 EMPRÉSTIMO PESSOAL E CHEQUE ESPECIAL O levantamento anual envolveu sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica

Leia mais

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE FELIPE GUILHERME STEIN APLICAÇÃO INDUSTRIAL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESTUDO DE

Leia mais

Bruno Maiolli Razera 1 ; Paulo Giovani Basane 2 ; Renan Vinicius Serbay Rodrigues 3 ; José Hilton Bernardino de Araújo

Bruno Maiolli Razera 1 ; Paulo Giovani Basane 2 ; Renan Vinicius Serbay Rodrigues 3 ; José Hilton Bernardino de Araújo DIAGNÓSTICO DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DE ORIGEM VEICULAR POR MEIO DE ANALISADOR PORTÁTIL DE GASES NO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO-PR E ANÁLISE DOS SEUS EFEITOS NA SAÚDE DA POPULAÇÃO Bruno Maiolli Razera 1

Leia mais

DESEMPENHO DA HOTELARIA DE SALVADOR - 2013

DESEMPENHO DA HOTELARIA DE SALVADOR - 2013 Superintendencia de Investimentos em Pólos Turisticos SUINVEST Diretoria de Planejamento e Estudos Econômicos DPEE DESEMPENHO DA HOTELARIA DE SALVADOR - 2013 Pesquisa SETUR Maio, 2014 1 DESEMPENHO DA HOTELARIA

Leia mais