ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina

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1 ICTR 2004 CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM RESÍDUOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Costão do Santinho Florianópolis Santa Catarina RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS Angela Cassia Rodrigues PRÓXIMA Realização: ICTR Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável NISAM - USP Núcleo de Informações em Saúde Ambiental da USP

2 RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS Autora: Angela Cassia Rodrigues RESUMO Este artigo busca contribuir com subsídios para a elaboração de legislações relacionadas a resíduos sólidos e que torne viável a operacionalização do gerenciamento dos resíduos sólidos constituídos por equipamentos elétricos e eletrônicos pós-consumo no país. O trabalho aborda, os resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos, cujo crescimento tem preocupado a maioria dos países desenvolvidos, por conterem substâncias tóxicas e por seu impacto ao meio ambiente e risco à saúde humana. Esta é uma questão bastante atual em todo o mundo e a pesquisa sobre o assunto em outros países, revela a adoção de iniciativas visando a gestão adequada desses resíduos, como legislações, o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre os riscos envolvidos e sobre tecnologias de reciclagem, ecodesign, etc O presente estudo tem como objetivos sistematizar informações para a formulação de diretrizes e soluções adequadas à realidade brasileira para o enfrentamento do problema, fazer um breve diagnóstico da situação atual, bem como demonstrar a importância do conhecimento dos fluxos e da construção de indicadores de descarte e sua relação com a vida útil des materiais, disposição e reutilização desses produtos Realizamos pesquisa bibliográfica, buscando conhecer a dimensão do problema, e analisar como a gestão dos resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos, também denominados resíduos tecnológicos tem sido tratados na formulação de propostas de Políticas específicas de Resíduos Sólidos no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: Resíduos tecnológicos, Gerenciamento de Resíduos, resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos, Metais pesados. Angela Cassia Rodrigues: Consultora da área de Meio Ambiente. Especialista em Meio Ambiente e Sociedade (Escola Pós-Graduada de Ciências Sociais- Fundação Escola de Sociologia e Política de SP). Tecnóloga de Construção Civil (FATEC/UNESP). 5110

3 INTRODUÇÃO A partir da revolução industrial, o mundo assistiu o estabelecimento de um novo patamar de desenvolvimento dos meios de produção, com a revolução científicotecnológica, o que permitiu a extração de um grande volume de recursos naturais e alta eficiência para transformá-los em bens para o consumo. Segundo Pádua (2000), a economia capitalista revelou-se capaz de promover em alguns países um aumento crescente da produção, gerando um consumo de massa inédito na história da humanidade. Todos os produtos consumidos pela sociedade se transformam em resíduos. Esses resíduos são lançados no meio ambiente em todos os estágios da atividade econômica: extração, processamento, distribuição e consumo. Os efeitos sobre o meio ambiente e consequentemente, sobre o homem vão dos danos temporários à completa extinção de recursos. O extraordinário desenvolvimento da tecnologia nas duas ultimas décadas que trouxe enormes benefícios à humanidade, tem trazido também seus efeitos colaterais, particularmente no caso, o problema está na geração dos resíduos sólidos urbanos. Entre os resíduos sólidos urbanos produzidos, existe a tendência crescente de um tipo específico: os resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos ao final de seu ciclo de vida, também conhecidos por resíduos tecnológicos, que tem sido alvo de estudos e ações nos países desenvolvidos, principalmente em razão dos volumes crescentes e dos impactos ambientais com possíveis danos à saúde provocados pelas substâncias perigosas utilizadas em sua composição. Tubos de raios catódicos, circuitos impressos, baterias e outros componentes eletrônicos geralmente contém substâncias perigosas como chumbo, mercúrio e cádmio. ( US EPA, 2001) O termo Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE) e também a sigla WEEE (Waste Eletric and Eletrônic Equippament), tem sido usado para designar a categoria de resíduos que abrange um grande variedade de produtos, dos domésticos aos profissionais, que incluem, entre outros, televisores, monitores, computadores, scanners, impressoras, equipamentos de áudio, DVD, vídeo cameras, aparelhos de fax, telefones celulares, videogames, ferramentas elétricas, lâmpadas fluorescentes e todos os eletrodomésticos. ( US EPA, 2001). Existem nos países desenvolvidos como Canadá, EUA, Alemanha, Holanda, Suíça, Suécia, Inglaterra entre outros, numerosos estudos sobre os impactos negativos ao meio ambiente. Alguns importantes relatórios abordando os problemas relacionados podem ser obtidos na página: Segundo Rodrigues (2003) diversas experiências de gestão vem sendo implementadas em todo mundo, bem como a formulação de políticas específicas visando reduzir os impactos ambientais e à saúde humana, o que evidencia a dimensão do problema e a preocupação existente entre os países desenvolvidos, que vem pesquisando e sobretudo monitorando ano a ano o rápido crescimento de seus REEE. Com relação a essa questão no Brasil, em pesquisa junto ao Banco de Teses da CAPES e ao sistema SCIELO não encontramos produção científica no período de 1996 a 2002, abordando o tema. 5111

4 Tampouco encontramos dados quantitativos sobre a produção desses resíduos e seus fluxos. O presente estudo tem como objetivos, conhecer o tema, fazer um diagnóstico da situação atual, e apontar para a importância do conhecimento dos fluxos e da construção de indicadores de descarte desses produtos, pois somente a partir desses conhecimentos será possível a formulação de diretrizes eficazes e de soluções adequadas à realidade brasileira para o enfrentamento do problema.. MATERIAIS E MÉTODOS Por meio de pesquisa bibliográfica, buscou-se conhecer os impactos ambientais e à saúde humana, bem como as iniciativas de países desenvolvidos, notadamente da Comunidade Européia, envolvendo alternativas de gestão e legislações, estabelecendo um paralelo de como a questão está sendo tratada no Brasil, nas formulações de Políticas destinadas à gestão de resíduos sólidos Foi realizado: - Levantamento de trabalhos acadêmicos relacionados aos tema, junto ao sistema SCIELO e no Banco de Teses da CAPES - Levantamento de Legislação da Legislação Brasileira relacionada ao assunto; - Levantamento dos dados referentes a produção e comercialização das Indústrias de Eletroeletrônicos no Brasil A partir dos resultados, foi conformado um diagnóstico do problema e propostas alternativas para um programa de apoio à legislação, que possibilite a viabilização do cumprimento da lei. RESULTADOS Impactos associados Os produtos elétricos e eletrônicos, em geral possuem vários módulos básicos. Os módulos básicos comuns a esses produtos são conjuntos/placas de circuitos impressos, cabos, cordões e fios, plásticos antichama, comutadores e disjuntores de mercúrio, equipamentos de visualização, como telas de tubos catódicos e telas de cristais líquidos, pilhas e acumuladores, meios de armazenamento de dados, dispositivos luminosos, condensadores, resistências e relês, sensores e conectores. As substâncias mais problemáticas do ponto de vista ambiental presentes nestes componentes são os metais pesados, como o mercúrio, chumbo, cádmio e cromo, gases de efeito estufa, as substâncias halogenadas, como os clorofluorocarbonetos (CFC), bifenilas policloradas (PCBs), cloreto de polivinila (PVC) e retardadores de chama bromados, bem como o amianto e o arsênio 8. (Conselho Ministérios Nórdicos, 1995) 5112

5 Impactos Ambientais Segundo dados da Comunidade Européia, atualmente, mais de 90% dos REEE são depositados em aterros, incinerados ou retalhados sem qualquer pré-tratamento. Este fato origina emissões consideráveis das substâncias danosas para o meio ambiente. Geralmente, os pequenos equipamentos, que podem ser jogados fora com os resíduos urbanos normais, são diretamente incinerados ou depositados em aterros. (Comissão das Comunidades Européias, 2000). Devido ao atual sistema de gestão dos REEE, matérias-primas valiosas são eliminadas e ficam perdidas para as gerações futuras. Além da perda de recursos, é preocupante a considerável poluição do ambiente causada pela exploração mineira. Não é possível apresentar dados quantitativos exatos sobre o impacto ambiental da extração de todos os materiais contidos nos equipamentos elétricos e eletrônicos. Além disso, este impacto depende, em grande medida, do local e da região em que é efetuada a extração das matériasprimas. Neste sentido é também interessante a análise da velocidade de geração desse tipo específico de resíduo e as estimativas futuras. Segundo consta do relatório da Comissão das Comunidades Européias (2000), o crescimento dos REEE é aproximadamente três vezes superior ao crescimento dos resíduos urbanos normais. Principais substâncias perigosas encontradas nos REEE Devido ao seu teor em substâncias perigosas, os equipamentos elétricos e eletrônicos provocam problemas ambientais importantes durante a fase de gestão dos resíduos caso não sejam submetidos a um pré-tratamento adequado. As informações constantes deste item foram extraídas do relatório de apresentação das propostas das Diretivas 2002/96/CE e 2002/95/CE pela Comissão das Comunidades Européias em 13/06/2000 ao Parlamento Europeu. Cádmio Sabe-se que, em placas de circuitos impressos, o cádmio está presente em determinados componentes, como resistências de chips SMD, semicondutores e detectores de infravermelhos. Os tubos de raios catódicos mais antigos contêm cádmio. Além disso, o cádmio tem sido utilizado como estabilizador em PVC. Chumbo Considerando todas as aplicações de chumbo (processado/consumido), entre 1,5% e 2,5% são utilizados em equipamentos elétricos e eletrônicos (EEE). As principais aplicações do chumbo em EEE incluem a soldagem de placas de circuitos impressos, o vidro dos tubos de raios catódicos, a solda e o vidro das lâmpadas elétricas e fluorescentes. Os tubos de raios catódicos de um computador pessoal contêm cerca de 0,4 kg de chumbo no vidro e um aparelho de TV contém cerca de 2 kg de chumbo. O óxido de chumbo contido nestes tubos constitui a maior parte do chumbo dos REEE. Nos tubos de raios catódicos, o chumbo está presente sob a forma de silicatos. Uma lâmpada elétrica contém entre 0,3 e 1 g de chumbo na solda de chumbo-estanho e 0,5 a 1 g de 5113

6 silicatos de chumbo no vidro (uma média de 1,5 g de chumbo na solda e no vidro). As soldas dos circuitos impressos contêm cerca de 50 g/m2. Mercúrio A liberação global de mercúrio para a atmosfera provocada pelo homem é de cerca de 2000 a 3000 toneladas por ano. Estima-se que 22% do mercúrio consumido anualmente ao nível mundial seja utilizado em EEE. O mercúrio é basicamente utilizado em termostatos, sensores, relês e interruptores (por exemplo, em placas de circuitos impressos e em equipamento de medição e lâmpadas de descarga). Além disso, é utilizado em equipamento médico, transmissão de dados, telecomunicações e telefones celulares. Só na União Européia são utilizadas 300 toneladas de mercúrio em sensores de presença. Estima-se que 22% do mercúrio consumido anualmente seja utilizado em equipamentos elétricos e eletrônicos. PBB e PBDE Atualmente, os retardadores de chama bromados (bifenilos polibromados - PBB e os éteres difenílicos polibromados - PBDE) são regularmente incorporados em produtos eletrônicos, como forma de assegurar uma proteção contra a inflamabilidade, o que constitui a principal utilização destas substâncias. A sua utilização faz-se sobretudo em quatro aplicações: placas de circuitos impressos, componentes como conectores, coberturas de plástico e cabos. Os 5-BDE, 8-BDE e 10- BDE são principalmente usados nas placas de circuitos impressos, nas coberturas de plástico dos televisores, componentes (como os conectores) e nos eletrodomésticos de cozinha. Segundo uma estimativa dinamarquesa, os REEE representam aproximadamente 78% do teor total dos retardadores de chama bromados presentes nos resíduos. LCD (Liquid Crystal Displays) Segundo consta em Waste from electrical and electronic products A survey of the contents of materials and hazardous substances in electric and electronic products, p 31 (1995), mais de 2000 substâncias podem servir como cristal liquido das telas, porém a fórmula do cristal líquido é um segredo dos fabricantes e assim não é possível se obter dados sobre a formulação utilizada nem dos seus efeitos ambientais e sobre a saúde humana. Disposição de REEE em aterros Devido à variedade de substâncias contidas nos REEE, verificam-se efeitos ambientais negativos durante a deposição destes resíduos em aterro. Verifica-se potencialmente a lixiviação dos poluentes supramencionados eliminados com os resíduos urbanos em condições de entrada de água da chuva, bem como de vários processos químicos e físicos. Seria possível minimizar os impactos significativos se os 5114

7 REEE fossem depositados em aterros controlados que respeitassem normas técnicas ambientalmente corretas. Os principais riscos relacionados com a deposição de REEE em aterros são a lixiviação e a evaporação de substâncias perigosas Os impactos ambientais são consideravelmente maiores quando os REEE são depositados em aterros não controlados, pois os lixiviados contaminados penetram diretamente no solo e nas águas subterrâneas e superficiais. Os lixiviados contendo os poluentes supramencionados provenientes de aterros não controlados poderão futuramente, contaminar as águas a um nível tal que a sua utilização como água potável seja impossível. Políticas adotadas pela União Européia De acordo com o resultado da pesquisa de experiências de outros países na área de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos, verifica-se a existência de algumas iniciativas visando a gestão adequada desses resíduos, que merecem ser analisadas como ponto de partida. A Comunidade Européia, em função de reflexos negativos, decorrentes do manuseio, reciclagem e disposição de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos e também do rápido crescimento da geração, nomeou uma Comissão com a finalidade de reunir informações necessárias para subsidiar a formulação de uma política para gestão adequada desses resíduos. Em 2000, a Comissão apresentou ao Parlamento Europeu um documento à primeira proposta das Diretivas, que reunia informações de diversos estudos importantes relacionados aos riscos dos REEE e que serviu de base para a formulação e discussão de duas Diretivas visando a gestão adequada desses resíduos. Esse relatório inicial de estudos apresentado ao Parlamento Europeu, apontava que em 1998 foram produzidos nos países da União Européia cerca de 6 milhões de toneladas de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (4% do fluxo de resíduos urbanos) e prevê-se que o volume aumentará pelo menos 3 a 5% ao ano. Isto significa que, dentro de cinco anos, serão produzidos de 16 a 28% de REEE e que este valor duplicará em 12 anos Em 2002, após dois anos de intensas discussões rumo a um procedimento único, os estados membros e o Parlamento Europeu, aprovaram a Diretiva 2002/96/CE, que estabelece regras disciplinando a gestão adequada desses resíduos e a Diretiva 2002/95/CE, relativa à restrição do uso de determinadas substâncias perigosas nos equipamentos elétricos e eletrônicos. Elas entraram em vigor em 13 de fevereiro de 2003, quando foram publicadas no jornal oficial. O princípio da responsabilidade dos fabricantes de EEE pelo produto, que é exigida nas leis aprovadas, é de fundamental importância. Destacamos a seguir o parágrafo constante das Considerações Iniciais da Diretiva 2002/96/CE: Esta política baseia-se no princípio da precaução e nos princípios da ação preventiva, da correção, prioritariamente na fonte, dos danos causados ao ambiente e do poluidor-pagador. Ela prevê a responsabilidade do produtor como forma de incentivar a concepção e produção dos EEE, que contemplem plenamente e facilitem o seu conserto, eventual atualização, reutilização, desmontagem e reciclagem. 5115

8 Em conformidade com esse princípio, os estados membros têm de assegurar que os fabricantes montaram, dentro dos prazos estabelecidos, sistemas de tratamento e recuperação dos equipamentos descartados e que atenderam os índices exigidos de recuperação (quotas), assumindo responsabilidade pelo financiamento da coleta, pelo menos a partir dos postos de retorno, bem como pelas outras operações de tratamento, recuperação e disposição final. O financiamento da disposição final dos equipamentos tem que ser pago pelos fabricantes antes que lancem novos produtos no mercado. A partir de julho de 2006, a diretiva 2002/95/CE, bane certos metais pesados nos novos equipamentos elétricos e eletrônicos. Situação no Brasil O setor de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos, empregando cerca de pessoas, apresentou em 2003 um volume de exportação da ordem de US$ 4,7 bilhões, com crescimento esperado de 13% nos rendimentos para o ano de 2004, é atualmente uma das mais importantes indústrias exportadoras. Podemos verificar a posição de vendas no mercado interno através da tabela abaixo, e através do total acumulado pode-se ter uma idéia do tamanho do parque de equipamentos em uso, contudo sua taxa de renovação não é conhecida. Vendas Industriais - Mercado Interno - Em Unidades Produto TOTAL ACUM Refrigeradores Lavadoras Automáticas Freezers Verticais Congel./Conserv. Horiz Liquidificadores Televisores em Cores Videocassetes DVD Digital Vídeo Disco Sistemas de Sons Ventiladores Fonte: ANFAVEA / ELETROS (...) Não inclui, excepcionalmente, cujos dados estatísticos estão sendo reformulados pela Eletros. 5116

9 Atualmente, não existem sistemas para a coleta específica ou tratamento de REEE, sendo geralmente dispostos para coleta junto com o lixo domiciliar, sendo depositados em aterros sanitários ou lixões. Entrevistas realizadas por Rodrigues em 2002, junto a oficinas de conserto de equipamentos e som, vídeos, pequenos eletrodomésticos e equipamentos de informática na cidade de Limeira/SP, indicaram que 80% dos estabelecimentos pesquisados dispunham componentes desses produtos que não podiam ser aproveitados, para coleta domiciliar, como resíduos comuns, enquanto que 20% fazia algum tipo de doação a escolas de eletrônica ou entidades assistenciais. A reciclagem de EEE é feita por poucas empresas especializadas. Em Jaguariúna, entrou em operação neste ano a empresa A 7, que vai se dedicar unicamente a reciclagem de REEE. Em alguns casos raros, produtores de EEE adotaram programas próprios de tratamento de produtos para o reuso e reaproveitamento de materiais e componentes, como foi o caso do grupo Itautec Philco que processa computadores obsoletos. Em sua planta de Tatuapé, a companhia executa as atividades de classificação, desmontagem e reciclagem de produtos, com uma capacidade inicial de 850 toneladas por ano. Não são conhecidos dados científicos e estatísticos, sejam eles relacionados com as vias de poluição, o valor que a sociedade dá à ausência de risco dessa poluição, qual é comportamento dos consumidores com relação à aquisição, manutenção e descarte e o fluxo desses resíduos, nem tampouco dados sobre as quantidades geradas. Dessa forma a avaliação dos efeitos externos da problemática em nosso país torna-se impossível devido a essa total ausência de conhecimento. Relativamente a estimativas de geração de resíduos equipamentos elétricos e eletrônicos, a ABINEE e a Eletros foram consultadas e a informação fornecida foi de que não possuem esses dados. Legislação A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, trata de forma abrangente dos assuntos relacionados à preservação do meio-ambiente e ao desenvolvimento sustentável da economia, reservando a união, aos estados, ao distrito federal e aos municípios, a tarefa de proteger o meio ambiente e de controlar a poluição (artigo 23). Mesmo a legislação ambiental brasileira sendo uma das mais atualizadas do mundo, ainda não existe uma política pública nacional destinada a gestão adequada de resíduos sólidos. Em alguns casos, Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), disciplinam a destinação final de alguns resíduos. DISCUSSÃO Nas Resoluções CONAMA 257/99 e 258/99 podemos encontrar a utilização do conceito da responsabilidade pós consumo do gerador de resíduos sólidos : 5117

10 responsabilidade civil e administrativa de fabricantes, importadores e distribuidores de produtos cujo descarte cause dano ao Meio Ambiente. Elas estabelecem a responsabilidade pós-consumo dos fabricantes e importadores de pilhas e baterias e de pneumáticos, dando tratamento diferenciado a esses dois tipos de resíduos. A Res 257/99, considera as baterias e pilhas esgotadas como resíduos especiais devido seu potencial contaminante e determina aos produtores, a responsabilidade pelo gerenciamento da coleta, classificação e transporte dos produtos descartados, assim como o tratamento prévio dos mesmos, sendo a principal justificativa para procedimentos específicos na gestão de baterias, a presença de substâncias químicas perigosas e, no caso dos pneumáticos, a disposição inadequada e o desperdício de recursos naturais. Entretanto, essas mesmas justificativas para gestão específica, aplicam-se aos REEE, cuja abrangência de definição engloba as baterias, lâmpadas fluorescentes e todos os inúmeros produtos elétricos e eletrônicos. No tocante a uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, consideramos interessante a análise da ultima versão do Substitutivo (14/06/2002) do Projeto de lei 203/91 que tramitou no Congresso sem ser votado. O Projeto de Lei 203/91, não foi suficiente para a adequada gestão desses resíduos, nela os REEE foram classificados como especiais, definidos como aqueles que necessitam ou podem necessitar de gerenciamento específico, em razão de sua tipologia ou quantidade. Para estes resíduos estabelece a responsabilidade compartilhada entre o Poder Público, os fabricantes, importadores, comerciantes e o consumidor. A divisão compartilhada de responsabilidades representa uma clara desresponsabilização pós-consumo, pois tradicionalmente, os fabricantes não se sentem responsáveis por seus produtos depois de serem consumidos. Como não são definidas as competências de cada um nessa divisão de responsabilidades, gera-se conflito sobre o planejamento e cada etapa da execução e acaba permanecendo a tendência de que todos estão desresponsabilizados, recaindo a maior responsabilidade sobre o Poder Público. Além disso o a definição aqueles que necessitam ou podem necessitar de gerenciamento específico, é ambígua. Nesse caso a responsabilidade pela regulamentação, avaliação da necessidade de implantação de sistema de retorno obrigatório é transferida para a autoridade ambiental, em conjunto com o Poder Público, com a participação da sociedade (ART.104). Mas se não são de conhecimento público os riscos e as quantidades geradas, fica a grandes questão, de como a autoridade ambiental, o Poder Público e a sociedade poderão avaliar a necessidade do sistema de retorno. Outras questões fundamentais que ficaram em aberto foram a minimização desses resíduos diretamente relacionada à obsolescência programada e à reciclagem, principalmente no que diz respeito à facilidade de desmontagem. Como já foi visto anteriormente, um dos maiores problemas dos REEE está relacionado à dificuldade de reciclagem. A Diretiva 2002/96/CE no item relativo à concepção dos produtos traz: 5118

11 Os Estados-Membros incentivarão a concepção e produção de equipamentos elétricos e eletrónicos que tenham em conta e facilitem o desmantelamento e valorização, em especial a reutilização e reciclagem de REEE, seus componentes e materiais A discussão sobre as iniciativas internacionais de gestão ambiental de resíduos constituídos por equipamentos elétricos e eletrônicos pós consumo, bem como, a análise da situação no país, levam à formulação de proposições que podem vir a servir de base para a elaboração de um programa específico para a realidade brasileira, que vise a coleta, tratamento e disposição final adequados para esses resíduos. A mais importante delas é o adequado dimensionamento do problema em nosso país e divulgação das informações obtidas, para que a partir desse conhecimento possam se estabelecer as diretrizes de uma gestão ambiental desses resíduos. A harmonia entre as legislações Federal, Estadual e Municipal é fundamental, sendo importante haver um esforço de todas as esferas governamentais e das respectivas instâncias parlamentares na busca deste objetivo. Para a redução do poder poluidor dos REEE, a exemplo da Diretiva 2002/95/CE é necessário estabelecer restrições e limites para os elementos químicos mais problemáticos. Porem, é recomendável que isto seja feito de forma gradativa, dentro de um período compatível com os interesses ambientais, dando ao setor produtivo a oportunidade de adequar-se às novas exigências, para que as legislações possam ser cumpridas. Um dos aspectos mais críticos de qualquer programa de gerenciamento de resíduos especiais é a etapa de coleta, os estudos internacionais demonstram a necessidade de haver um sistema de retorno obrigatório, uma alternativa seria a concessão de desconto na compra de aparelhos novos, mediante a entrega de aparelhos usados Um outro aspecto importante para o sucesso de programas de gerenciamento dos resíduos constituídos por REEE é a participação ativa do setor produtivo na sua operação, tratando-se de colocar em prática a Análise do Ciclo de Vida do Produto, quando o fabricante assume a responsabilidade pelo produto desde o seu nascimento até sua morte participando ativamente de sua destinação final. CONCLUSÕES e RECOMENDAÇÕES A população em geral não tem conhecimento dos tipos de riscos que podem aparecer e dos agravos à saúde decorrentes dos REEE. A Legislação Brasileira sobre resíduos sólidos deve definir melhor os resíduos tecnológicos e de acordo com os estudos a serem realizados, talvez rever sua classificação. Há necessidade de pesquisas visando conhecer os fluxos, as quantidades geradas e a relação entre produção, consumo e descarte de REEE. Construir indicadores considerando a dimensões de ciclos de vida útil, quantidades descartadas, reutilização e disposição final. 5119

12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. PÁDUA, J. A., Produção, consumo e sustentabilidade : O Brasil e o contexto planetário, Cadernos de debates do projeto Brasil Sustentável e Democrático 2 EPA Environmental Protection Agency United States, Electronics: A New Opportunity for Waste Prevention, Reuse, and Recycling June 2001, in em 20/07/ EPA Environmental Protection Agency United States, Electronics International Initiatives, in 12/04/ RODRIGUES, A.C., Resíduos de Equipamentos e Eletroeletrônicos: Alternativas de política e gestão, FESPSP, São Paulo, SP, CONSELHO MINISTERIOS NÓRDICOS, Waste from electrical and electronic products, Copenhagem, TemaNord, COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, Proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho: relativa aos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos e Proposta de directiva relativa à restrição do uso de determinadas substâncias perigosas em equipamentos eléctricos e electrónicos, 2000/0158 (COD) e 2000/0159 (COD), Bruxelas, , 87 p. 7. CONSELHO MINISTÉRIOS NÓRDICOS, Environmental Consequences of Incineration and Landfilling of Waste from Electrical and Electronic Equipment, Copenhagem, Temanord, Parlamento Europeu, DIRECTIVA 2002/96/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 27 de Janeiro de 2003: Relativa aos resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), in Jornal Oficial da União Europeia de Parlamento Europeu, DIRECTIVA 2002/95/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 27 de Janeiro de 2003: Relativa à restrição do uso de determinadas substâncias perigosas em equipamentos eléctricos e Electrónicos, in Jornal Oficial da União Europeia de ELETROS, Associação Nacional dos Fabricantes de produtos Eletroeletrônicos, Tabela de vendas 1994/2000, in 11 RODRIGUES, A.C., Análise da geração de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, FESPSP, São Paulo, SP, outubro/ CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA: Art.225º, Brasil, BRASIL, CONAMA, Resolução Nº 257, de 30 de junho de 1999, in http// 14. BRASIL, CONAMA, Resolução N o 258, DE 26 DE agosto de 1999, in http// 15. BRASIL, SENADO FEDERAL; KAPAZ, E.(Relator) Projeto de Lei 203/A-91 e seus Apensos POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, versão 04/06/

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