Apresentação do curso. Distribuição dos temas. Definição do calendário.

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1 Programa Mestrado UERJ Apresentação do curso. Distribuição dos temas. Definição do calendário. Conceito de consumidor. Maximalismo, finalismo, finalismo aprofundado. Conceito de vulnerável. Espécies de vulnerabilidade. Graus de vulnerabilidade. Proteção do vulnerável entre o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor. Contrato por adesão: quando incide o Código Civil e quando incide o Código de Defesa do Consumidor? Pessoa física e pessoa jurídica. a) Qual o conceito de consumidor no direito brasileiro? b) Qual a vulnerabilidade que é própria do consumidor? c) Quais os tipos de vulnerabilidade do consumidor? d) Existem graus de vulnerabilidade (hipervulneráveis)? e) Como diferenciar o vulnerável consumidor do vulnerável não consumidor (ex.: aderente do Código Civil)? f) Quais as diferenças na disciplina jurídica entre consumidor pessoa física e consumidor pessoa jurídica? Contratação eletrônica e a proteção do consumidor. Publicidade e internet. Privacidade. Cadastros positivo e negativo. a) Qual o atual conceito de privacidade? b) Quais os limites de utilização dos dados pessoais? c) Coleta de dados dos consumidores. Bancos de dados e cadastros de consumo. Cadastros positivo e negativo problema do prazo de manutenção de informações. d) Sistema scoring. e) Dano moral por indevida inscrição no banco de dados de cadastro negativo. f) Proteção contratual do consumidor no ambiente virtual. g)responsabilidade dos sites intermediadores de vendas. Contratos cativos. a) Como identificar os contratos cativos? b) Como manter o equilíbrio no tempo em tais contratos? c) Qual a base normativa para a imposição de sucessiva renovação? Quais critérios têm sido adotados pelos Tribunais para (i) identificar os contratos cativos e (ii) preservar seu equilíbrio? Incorporação imobiliária e proteção do consumidor. Súmula 543, STJ Qualificação da obrigação de meios e de resultado. Critérios de diferenciação. Como identificar a legitimidade das obrigações de meios nas relações de consumo. Sistema de vícios fornecimento para consumidores e não consumidores. Em que medida é possível que haja distintos controles de qualidade, para consumidores e não consumidores?

2 Dano moral coletivo. Autonomia em relação ao dano individual. Identificação do bem coletivo. Direitos difusos, coletivos stricto sensu, individuais homogêneos. Problema do dano moral in re ipsa. a) Existe dano moral coletivo? b) Como identificar o bem jurídico coletivo, que não se confunde com os bens jurídicos individuais? c) Qual a diferença entre direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos? d) É possível dano patrimonial coletivo? Teoria da qualidade. Vícios dos produtos e serviços. Danos circa rem e extra rem. Prazos decadenciais e prescricionais. Vício e inadimplemento. (i) Quais os critérios para se diferenciarem os danos circa rem dos extra rem? O dano moral é de fato sempre extra rem? (ii) Qual a justificativa para os danos circa rem se sujeitarem ao prazo decadencial previsto no art. 26 do Código de Defesa do Consumidor, ao passo que os danos extra rem se submeteriam ao prazo prescricional comum? (iii) No sistema do Código de Defesa do Consumidor, quando haverá aplicação dos prazos prescricionais contidos no Código Civil? Em que hipóteses incidem os arts. 26 e 27 do Código de Defesa do Consumidor? (iv) Qual o prazo de garantia legal pelos vícios ocultos? (v) Como fluem os prazos quando ao lado da garantia legal há a garantia contratual? Tutela do investidor consumidor. Gestão de recursos de terceiros. Condohoteis e contratos de investimento coletivo. Há direito de distrato em favor do investidor de condohotel? Conceito de fato do produto ou serviço. Excludentes de responsabilidade do fornecedor. Risco do desenvolvimento. Superendividamento. a) Em que consiste o superendividamento? b) O superendividamento deve se aplicar apenas às pessoas físicas? Qual a disciplina a ser reservada ao consumidor pessoa jurídica? c) Critérios para o superendividamento d) Superendividamento ativo e passivo e) O problema da publicidade do crédito f) Alcance do art. 52 do CDC - Descumprimento do dever de informar e abuso na oferta do crédito. Dano punitivo. a) Existe dano moral punitivo? b) Existe dano patrimonial punitivo?

3 c) Qual o papel da responsabilidade civil em cotejo com os órgãos administrativos fiscalizatórios? d) Há bis in idem entre o caráter punitivo da responsabilidade civil e as penalidades administrativas? E com as sanções pecuniárias penais? e) Como funciona o sistema administrativo de sanção dos fornecedores? Ele é efetivo? Bibliografia sugerida: ALMEIDA, João Batista. A proteção jurídica do consumidor, São Paulo: Saraiva, ALVIM, Arruda et al. Código do Consumidor Comentado, São Paulo: Revista dos Tribunais, BARBOZA, Heloisa Helena. Vulnerabilidade e cuidado: aspectos jurídicos, in Cuidado e Vulnerabilidade, Tânia da Silva Pereira e Guilherme de Oliveira (coord.), São Paulo: Atlas, BARCELLOS, Ana Paula de. Ponderação, racionalidade e atividade jurisdicional. Rio de Janeiro: Renovar, BENJAMIN, Antonio Herman. Teoria da Qualidade, in Manual de Direito do Consumidor, Antonio Herman Benjamin, Claudia Lima Marques e Leonardo Roscoe Bessa, São Paulo: Revista dos Tribunais, BESSA, Leonardo Roscoe. Relação de consumo e aplicação do Código de Defesa do Consumidor, São Paulo: Revista dos Tribunais, O consumidor e os limites dos bancos de dados de proteção ao crédito. São Paulo: Revista dos Tribunais, Responsabilidade Civil dos Bancos de Dados de Proteção ao Crédito: Diálogo entre o Código de Defesa do Consumidor e a Lei do Cadastro Positivo. Revista de Direito do Consumidor, v. 92, p , Responsabilidade pelo fato do produto: questões polêmicas. Revista de Direito do Consumidor, v. 89, p , Dano moral coletivo e seu caráter punitivo. Revista dos Tribunais (São Paulo. Impresso), v. 919, p , Dano moral coletivo. Revista de Direito do Consumidor, v. 59, p , BODIN de MORAES, Maria Celina. Honra, ponderação e liberdade de expressão. Civilistica.com - Revista Eletrônica de Direito Civil, v. 2, p. 1-20, Dano moral: conceito, função, valoração. Revista Forense, v. 413, p , 2011.

4 . Punitive Damages em Sistemas Civilistas: Problemas e Perspectivas. Revista Trimestral de Direito Civil, Rio de Janeiro, v. 18, p , Danos à Pessoa Humana: Uma Leitura Civil-Constitucional dos Danos Morais. Rio de Janeiro: Renovar, CALIXTO, Marcelo Junqueira. O princípio da vulnerabilidade do consumidor, in Princípios do direito civil contemporâneo, Maria Celina Bodin de Moraes (coord.), Rio de Janeiro: Renovar, A responsabilidade Civil do Fornecedor de Produtos pelos Riscos do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Renovar, CARPENA, Heloisa; Cavallazzi, Rosângela. Superendividamento: proposta para um estudo empírico e perspectiva de regulação. Revista de Direito do Consumidor vol. 55/2005 p Jul - Set / CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de direito do consumidor, São Paulo: Atlas, COMPARATO, Fábio Konder. A proteção do consumidor: importante capítulo do direito econômico. Revista de Direito do Consumidor, 77, São Paulo: Revista dos Tribunais, DONATO, Maria Antonieta Zanardo. Proteção ao consumidor: conceito e extensão. São Paulo: Revista dos Tribunais, IRTI, Natalino. L'eta della decodificazione. Revista de Direito Civil, Imobiliário, Agrário e Empresarial, v. 3, nº 10, out./dez. de 1979, p KONDER, Carlos Nelson. Distinções Hermenêuticas da Constitucionalização do Direito Civil: O Intérprete na Doutrina de Pietro Perlingieri. Revista da Faculdade de Direito (UFPR), v. 60, p , Privacidade e corpo: convergências possíveis. Pensar (UNIFOR), v. 18, p , LOPES, José. Crédito ao consumidor e superendividamento uma problemática geral. Revista de Direito do Consumidor vol. 17/1996 p Jan - Mar / MALDONADO, José Carlos. Decadência e prescrição no CDC: vício e fato do produto e do serviço. 4b8c-a006-ebcd1741c741 MARINS, James. Responsabilidade da empresa pelo fato do produto, São Paulo: Revista dos Tribunais, 1993.

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7 . A responsabilidade civil por acidentes de consumo na ótica civilconstitucional, in Temas de Direito Civil, Rio de Janeiro: Renovar, Liberdades, tecnologia e teoria da interpretação. Revista da Academia Paranaense de Letras Jurídicas, v. 3, p , Evolução da autonomia privada e o papel da vontade contratual. Revista do Ministério Público (Rio de Janeiro), v. 53, p , Notas sobre a desconsideração da personalidade jurídica. Revista Trimestral de Direito Civil, v. 30, p , A Boa-fé Objetiva no Código de Defesa do Consumidor e no novo Código Civil. Revista da EMERJ, n. 23, Rio de Janeiro, v. 6, As Relações de Consumo e a Nova Teoria Contratual. Quaestio Iuris, Revista dos alunos da Faculdade de Direito da UERJ, n. 2, Rio de Janeiro, O princípio da função social no direito civil contemporâneo, in: Thiago Ferreira Cardoso Neves. (Org.). Direito & Justiça Social: por uma sociedade mais justa, livre e solidária. Estudos em homenagem ao Professor Sylvio Capanema de Souza. 1ed.São Paulo: Atlas, A aplicabilidade do código civil nas relações de consumo: diálogos entre o código civil e o código de defesa do consumidor, in Renan Lotufo; Fernando Rodrigues Martins; Antonio Carlos Morato. (Org.). 20 anos do código de defesa do consumidor: conquistas, desafios e perspectivas. São Paulo: Saraiva, O Código Civil, os Chamados Microssistemas e a Constituição: Premissas para uma Reforma Legislativa, in Problemas de Direito Civil-Constitucional. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.