Aula 00 Lei nº 9.883/99 e alterações

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1 Aula 00 Lei nº 9.883/99 e alterações Prezado aluno, É com imensa satisfação que iniciamos nossa preparação para o próximo concurso da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Antes de conversarmos um pouco mais sobre o curso que estamos propondo, peço licença para fazer uma breve apresentação. Sou o professor Diego Fontes, graduado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB) e em Gestão de Segurança Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Pós-Graduado em Políticas e Gestão em Segurança Pública e Direito Administrativo, ambas pela Faculdade de Ciências de Wenceslau Braz, e Especialista em Inteligência de Estado e Inteligência de Segurança Pública pela International Association for Security and Intelligence Studies (INASIS). Além de ser instrutor de cursos da área de inteligência na Administração Pública Federal, também faço parte do quadro de professores da INASIS. Ex-Agente de Inteligência da ABIN, aprovado no concurso de 2008, no período em que estive no órgão fiquei lotado durante 4 anos na Coordenação de Operações de Contraespionagem do Departamento de Contrainteligência. Deixei a ABIN em meados de 2013 para assumir o cargo de Analista de Apoio Jurídico do MPU, órgão no qual tive a oportunidade de trabalhar até setembro de 2014, mês em que fui nomeado no Senado Federal para o cargo de Policial Legislativo Federal, o qual ocupo até o presente momento. Na Polícia do Senado fui lotado no Serviço de Inteligência e tive a oportunidade de exercer um trabalho de natureza mais analítica, principalmente desenvolvendo análise de big data no âmbito do assessoramento das Comissões Parlamentares de Inquérito. Atualmente, estou cedido pelo Senado ao Tribunal Regional 1

2 do Trabalho da 21ª Região, na cidade de Natal/RN, exercendo minhas atribuições no Núcleo de Inteligência da Coordenadoria de Segurança Institucional e na Coordenadoria de Inteligência voltada para o apoio à execução trabalhista de grandes devedores. Durante a minha trajetória de concursos públicos fui aprovado e nomeado para as seguintes carreiras: Agente Administrativo do MTE em 2008, Agente de Inteligência da ABIN em 2008, Analista Administrativo da ANEEL em 2010, Policial Legislativo do Senado Federal em 2012, Analista de Apoio Jurídico do MPU em 2013 e Policial Legislativo da Câmara dos Deputados em Agora, vamos conversar um pouquinho sobre o nosso curso que irá lhe preparar para enfrentar o desafio que será este concurso público da ABIN. Nosso curso será dividido em 8 aulas, já considerando a aula demonstrativa. Teremos a média de uma aula por semana, sendo que a maior parte já está disponível. O repertório de questões de concursos anteriores não é tão grande, mesmo assim todas as questões existentes serão resolvidas e comentadas e ainda trarei questões inéditas estilo Cespe para que nosso estudo seja essencialmente prático. Meu objetivo não é lhe tornar um expert na Atividade de Inteligência, nosso compromisso aqui é que você possa acertar todas as questões dessa área e tenha elementos teóricos suficientes de inteligência de Estado para que possa desenvolver uma dissertação sobre assuntos relacionados a essa atividade. Iremos usar e abusar dos exercícios! Ao final de cada aula colocarei as questões sem os comentários, caso você queira resolvê-las sozinho ou utilizá-las para revisão. Por fim, quero lhe intimar a participar do fórum. Não durma com a sua dúvida! A seguir o cronograma das nossas aulas: 2

3 Aula Conteúdo Programático Lei nº 9.883/99 e alterações - institui o Sistema Brasileiro de Inteligência, cria a Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, e dá outras providências. Disponível. Decreto nº 4.376/2002 e alterações - dispõe sobre a organização e o funcionamento do Sistema Brasileiro de Inteligência, instituído pela Lei nº 9.883/99, e dá outras providências. Decreto nº 8.905, de 17 de novembro de Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança da Agência Brasileira de Inteligência, remaneja cargos em comissão e substitui cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superior - DAS por Funções Comissionadas do Poder Executivo - FCPE. Disponível. Lei nº / dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos da Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, cria as Carreiras de Oficial de Inteligência, Oficial Técnico de Inteligência, Agente de Inteligência e Agente Técnico de Inteligência e dá outras providências. Disponível. Decreto nº 8.793, de 29 de junho de Fixa a Política Nacional de Inteligência. Disponível. Decreto de 15 de dezembro de Aprova a Estratégia Nacional de Inteligência. Prazo: 26/01. Conceitos de Inteligência: escopo e categorias de Inteligência (Inteligência, Contrainteligência e operações de Inteligência); funções da atividade de Inteligência. Prazo: 12/01. Controle da atividade de Inteligência: Inteligência, democracia e controle; o controle parlamentar da atividade de Inteligência; mecanismos não parlamentares de controle; o controle da atividade de Inteligência no Brasil. Prazo: 19/ Lei de Acesso à Informação. Prazo: 08/

4 Sumário 1. Introdução Finalidade da Inteligência Conceito de Inteligência Contrainteligência O Sistema Brasileiro de Inteligência - SISBIN A Criação da ABIN Organização da ABIN Política de Sigilo A Política Nacional de Inteligência - PNI O Controle da Atividade de Inteligência Questões sem os comentários Gabarito

5 1. Introdução Agora vamos ao que interessa. Começaremos nossos estudos pela Lei nº 9.883/99. Sempre que tenho o primeiro contato com algum ato legislativo procuro observar a ementa. Professor, e o que seria essa tal ementa? É a parte do ato que resume o conteúdo da lei. Tenho certeza que você já viu uma. Olha só: É a parte que está em vermelho. Aqui já podemos obter duas informações bem interessantes. Essa lei instituiu o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) e criou a ABIN, o lugar onde muito em breve você irá trabalhar. Mas atenção, aqui pode surgir uma singela dúvida. Por que usar o verbo instituir para o SISBIN e criar para a ABIN? Simples. O SISTEMA Brasileiro de Inteligência não existe enquanto entidade formal da Administração. Como assim não existe? Vou explicar. Mas para que entenda com maior propriedade vamos nos socorrer da Ciência da Administração. O que você compreende quando falamos em sistema? Na Teoria da Administração fala-se que a abordagem sistêmica é aquela que, em vez de ter como foco as unidades, busca entender o fenômeno analisado a partir das relações entre esses elementos. O sistema exibe características próprias que não existem em suas partes consideradas isoladamente. 5

6 Imagine que temos um sistema X que é composto por A, B, C e D e que cada uma dessas unidades tem características distintas. Pela abordagem que mencionei tiramos duas conclusões. A primeira delas é que o foco não deve estar nas características de A, B, C ou D, isoladamente, mas no sistema X. A outra conclusão é que a matemática não servirá para nós, ou seja, as características do sistema X não serão necessariamente a soma das particularidades de A, B, C e D. Mas como isso funciona na prática? Na próxima aula estudaremos a composição do SISBIN, mas já adianto que este conta com a participação de diferentes órgãos da Administração Pública Federal, como por exemplo, os Ministérios das Relações Exteriores (MRE), do Trabalho (MTb) e da Defesa (MD), entre muitos outros. Vamos supor que a Presidência da República precisasse de um relatório sobre a entrada irregular de imigrantes haitianos no Brasil. A ABIN, no nosso caso hipotético, ficou incumbida da produção desse relatório. Só que um conhecimento dessa natureza envolve diferentes perspectivas. Podemos citar aqui pelo menos três: reflexos nas relações diplomáticas entre Brasil e Haiti, a situação da empregabilidade desses imigrantes ao chegarem no Brasil e de vulnerabilidade das nossas fronteiras. Temos aqui três aspectos que poderão ser melhor informados, respectivamente, pelos MRE, MTb e MD. Após solicitar e receber essas informações das unidades de inteligência dos mencionados Ministérios, o profissional de inteligência da Abin submete as informações recebidas a um processo de análise e as transforma num conhecimento que será disseminado para a Presidência da República. Observe como o sistema funcionou perfeitamente. Cada parte ofertou sua contribuição e o produto final, após o devido processamento segundo as técnicas da 6

7 doutrina de inteligência, é completamente diferente da soma dos elementos fornecidos por cada unidade. Sistema, portanto, é antes uma técnica do que uma estrutura formal. É um instrumento essencialmente prático, voltado para o resultado. Essa foi a inspiração da Lei nº 9.883/99 ao instituir o Sistema Brasileiro de Inteligência, num claro reconhecimento de que o produto da atividade de inteligência deve ser fruto de uma profunda integração entre os diversos setores da Administração Pública que de qualquer maneira estejam relacionados à atividade de inteligência. 1. (CESPE ABIN - Agente de Inteligência) O Sistema Brasileiro de Inteligência funciona mediante articulação coordenada dos órgãos que o constituem, os quais não são dotados de autonomia funcional. O erro da questão está em dizer que os órgãos integrantes do SISBIN não são dotados de autonomia funcional. Acabamos de ver que a ideia que norteou a criação de um sistema foi coordenar instituições de diferentes naturezas de modo a criar um conhecimento de inteligência marcado pela profunda integração entre esses órgãos. Articulação coordenada é o objetivo, mas não podemos afirmar que esses órgãos abrem mão de sua autonomia funcional. Lembre-se do que falei: o SISBIN não existe enquanto entidade formal da Administração, é antes uma técnica do que uma estrutura formal. Gabarito: ERRADA. 7

8 2. Finalidade da Inteligência Atividade de Inteligência e Legislação Correlata - Agente de Inteligência O objetivo da inteligência será sempre assessorar determinado processo decisório. Um dos registros mais antigos dessa atividade está na Bíblia, mais precisamente no livro de Números. Antes de tomar posse da terra prometida, Moisés enviou um grupo de pessoas para fazer o reconhecimento do lugar, questionando, entre outras coisas, a qualidade da terra e o grau de fortificação das cidades. Mesmo que rudimentar, a inteligência da época foi necessária para que Moisés tomasse decisões mais fundamentadas ou utilizasse uma estratégia mais apropriada. Na atualidade as coisas não são muito diferentes, já que a ampliação da demanda por um adequado assessoramento foi proporcional ao aumento da complexidade das relações estatais. Por esse motivo, a lei nº 9.883/99 é clara ao afirmar que a finalidade do SISBIN é fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de interesse nacional. A expressão assuntos de interesse nacional parece bastante ampla? Não só parece, deve mesmo ter a maior amplitude possível. Esse assunto de interesse nacional pode ser qualquer matéria de relevância pública objeto de decisão do Presidente da República. 3. Conceito de Inteligência Nossa querida lei fala que inteligência é a atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos dentro e fora do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado. É um texto gigante, eu sei. Por isso vamos estudá-lo em pequenas porções. Ao trabalho! 8

9 atividade que objetiva a obtenção, análise e disseminação de conhecimentos (...). Temos aí três verbos: obter, analisar e disseminar. O que isso parece? Isso mesmo! Um processo. Ora, a própria lei deixa bastante claro quando afirma inteligência é atividade, ou seja, envolve um realizar. Em que consiste essa atividade? Obter, analisar e disseminar conhecimentos. À primeira vista, você pode entender que os três verbos dizem respeito ao complemento conhecimentos. Mas não é a leitura mais correta à luz da doutrina de inteligência. Como acabamos de ver, segundo a concepção da Lei nº 9.883/99, inteligência é processo. Que processo é esse? Em termos bem gerais, esse processo envolve a transformação de DADOS ou INFORMAÇÕES em CONHECIMENTOS. Pense nesse DADO ou INFORMAÇÃO como uma pedra bruta que terá que ser trabalhada para se transformar em uma joia. Você terá, por exemplo, que se perguntar essa pedra é mesmo preciosa? (esse dado é mesmo relevante?), depois terá que lapidá-la até criar uma bela joia (o nosso tão almejado conhecimento ). Perceba que as noções dos elementos DADO, INFORMAÇÃO e CONHECIMENTO perpassam a compreensão da existência de uma gradação em função justamente do maior ou menor grau de refino dos seus conteúdos. Dado seria o elemento em seu estado mais bruto, enquanto conhecimento seria o estágio ideal correspondente ao maior grau possível de refino; informação, por sua vez, teria um conteúdo em um estágio intermediário, não tão bruto quanto o dado, mas que por não ter sido submetida a técnicas próprias de análise de inteligência, ainda não se transformou em conhecimento. 9

10 Após obtidos, os dados são literalmente processados, como se os colocássemos em um filtro. Essa é a etapa de análise. A análise, portanto, transforma dados ou informações em conhecimentos. Ou seja, analisar é nada mais que refinar os dados, excluindo os inservíveis, agregando outros relevantes, atestando o grau de certeza da informação, entre outros procedimentos. Após o conhecimento ser gerado este será disseminado ao destinatário no caso da ABIN, o destinatário por excelência será o Presidente da República. Ilustrando o que acabamos de aprender: 10

11 É importantíssimo que você leve essas três palavras para sua prova. Pra simplificar: OBANDI (OBtenção, ANálise e DIsseminação). Apesar de a lei trazer obtenção, análise e disseminação de conhecimentos você vai ler assim: obtenção e análise de dados (e informações) e disseminação de conhecimentos. A propósito, o art. 2º do Decreto nº 4.376/02 (que será estudado na próxima aula) corrige essa imprecisão técnica: Art. 2º. Para os efeitos deste Decreto, entende-se como inteligência a atividade de obtenção e análise de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado. Continuando nosso estudo do conceito de inteligência: (...) dentro e fora do território nacional (...). Aqui vemos que a nossa atividade de inteligência não atua apenas no âmbito interno. Só a título de curiosidade, a ABIN conta com adidos de inteligência no exterior. (...) sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governamental (...). A lei explicita a finalidade desse processo, como já esclarecemos: o assessoramento do tomador de decisão. Importante ainda destacar que os fatos e 11

12 situações podem ser de imediata ou potencial influência. Percebe-se a preocupação com o caráter proativo dessa atividade, abarcando até mesmo fatos e situações com probabilidade de influência sobre o processo decisório e a ação governamental. A atividade de inteligência é proativa, sendo responsável pela antecipação de oportunidades e ameaças. (...) e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado. Aqui fica clara a perspectiva defensiva do conceito de inteligência. Como pontuamos há pouco, a definição dada pela lei transparece o objetivo de tanto captar oportunidades quanto de dissuadir ameaças à sociedade e ao Estado. 2. (CESPE ABIN - Agente de Inteligência) Considera-se inteligência a atividade de obtenção e análise de dados e informações e de produção e difusão de conhecimentos, dentro e fora do território nacional, relativos a fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado. Essa é uma daquelas que você não pode perder. A questão simplesmente copiou o conceito de inteligência que acabamos de estudar. Gabarito: CERTA. 12

13 4. Contrainteligência Mais uma vez o Decreto nº 4.376/02 é mais preciso ao definir o que vem a ser contrainteligência. Com efeito, enquanto a lei nº 9.883/99 a conceitua como a atividade que objetiva neutralizar a inteligência adversa, o decreto afirma que: Art. 3º. Entende-se como contra-inteligência a atividade que objetiva PREVENIR, DETECTAR, OBSTRUIR e NEUTRALIZAR a inteligência adversa e ações de qualquer natureza que constituam ameaça à salvaguarda de dados, informações e conhecimentos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, bem como das áreas e dos meios que os retenham ou em que transitem. Mais alguns verbos pra você memorizar: Prevenir, Detectar, Obstruir e Neutralizar. Quando ouvir a palavra contrainteligência não peça perdão, peça PDON! Imagine um argentino pedindo perdão (coisa difícil né hehehehe): perdón! Fazendo uma abreviação útil, quero que você se lembre do tal PDON! Esse é o meu mnemônico e posso garantir que funcionou na hora da minha prova em Mas se você não gostou, PDON! Professor, na prática quais as diferenças entre esses verbos? Simples. Prevenir é você tomar medidas para evitar que aconteça alguma ação adversa, é fazer com que o seu agente adverso nem mesmo tente empreender algum ataque dessa natureza. Por exemplo, no contexto da segurança corporativa você estabelecer sistemas de controle de acesso a áreas sensíveis. Imagine que alguém 13

14 queira realizar uma sabotagem em uma área dessa natureza, ao perceber que existe controle de acesso rigoroso, esse agente adverso pode até mesmo desistir de realizar o ataque. Nesse caso a atuação da contrainteligência se deu de maneira preventiva. Detectar seria você descobrir tentativas de ações adversas por parte do seu oponente e até mesmo saber de onde veio o ataque. Por sua vez, obstruir é simplesmente impedir a concretização do ataque. Você tentou prevenir, não deu certo. Depois você detectou e percebeu: lá vem o ataque. Daí você fala: aqui não!!!. É o zagueiro que não vai deixar o centroavante chegar na pequena área. Também se aplica para o caso de o ataque já ter se concretizado, por exemplo, o seu oponente já conseguiu transpor as barreiras dos postos de controle de acesso da sua organização. Nesse caso você precisa estabelecer medidas para que ele não tenha acesso aos dados e conhecimentos sensíveis daquelas áreas. Trata-se da preocupação com o estabelecimento de camadas de proteção. Já o verbo neutralizar transmite dois conteúdos. O primeiro deles seria no sentido de desenvolver ações de contrainteligência não meramente passivas, mas com a finalidade de atingir o agente adverso antes que ele possa desenvolver alguma ação nociva, eliminando e neutralizando na base potenciais tentativas de ações danosas aos seus dados, informações e conhecimentos sensíveis. A segunda noção tem a ver com neutralização de efeitos. É o caso no qual o agente adverso conseguiu acesso aos seus dados, informações e conhecimentos sensíveis; as camadas de proteção foram insuficientes para impedir esse evento lesivo. Nessa situação, a preocupação da contrainteligência será em realizar um eficiente controle de danos, no sentido de reduzir os efeitos negativos do comprometimento desses dados, informações e conhecimentos sensíveis. 14

15 Observe que o processo de contrainteligência possui uma natureza totalmente defensiva, protegendo: DADOS INFORMAÇÕES CONHECIMENTOS DE INTERESSE DA SEGURANÇA DA SOCIEDADE E DO ESTADO + ÁREAS E MEIOS QUE OS RETENHAM OU EM QUE TRANSITEM Portanto, a proteção não incide apenas sobre esses dados, informações e conhecimentos, mas também sobre as áreas e meios que os retenham ou em que estes transitem. Guarde isso! 3. (CESPE/OFICIAL DE INTELIGÊNCIA/ABIN/ ADAPTADA). Entende-se por contra-inteligência a atividade do SBI destinada a inutilizar informações 15

16 sigilosas que foram obtidas com a finalidade de subsidiar o presidente da República em seu processo decisório e que não são mais necessárias. A questão original foi anulada pela banca. O motivo da anulação foi que no lugar de SBI (ou SISBIN), na prova veio escrito DISBI. De qualquer maneira, realizada a necessária adaptação, podemos aproveitá-la. Contrainteligência é PDON: PREVENIR, DETECTAR, OBSTRUIR e NEUTRALIZAR a inteligência adversa. A questão em nenhum momento fala de inteligência adversa. Gabarito: ERRADA. 5. O Sistema Brasileiro de Inteligência - SISBIN A lei nº 9.883/99, ao instituir o SISBIN, trouxe apenas seu desenho básico, deixando para o Executivo o papel de regulamentar sua organização e seu funcionamento, o que foi realizado quase três anos depois por intermédio do Decreto nº 4.376/2002. Mas não se preocupe com isso agora. Veremos esse decreto na próxima aula. Por ora vamos estudar o esqueleto do SISBIN. Essa estrutura básica pode responder aos seguintes questionamentos sobre o Sistema: o que faz? Qual a sua finalidade? Quais os seus fundamentos? Quais os seus deveres? Quais os requisitos para integrá-lo? O Cespe tentará misturar essas respostas, por exemplo, trazendo uma assertiva que afirma que determinado fundamento é a finalidade do SISBIN. Portanto, temos que ficar especialmente atentos nessa parte da aula. 16

17 O que faz o SISBIN? Já pudemos ter uma noção dessa resposta quando falei sobre o conceito de sistema. Mas é importante levar para a prova o texto legal: integra as ações de planejamento e execução das atividades de inteligência do País. Portanto, sempre que se lembrar do SISBIN você irá pensar na palavra INTEGRAÇÃO. Ora, conforme já estudamos, essa é a função básica de qualquer sistema. Então o SISBIN irá integrar. Integrar o que? Aí vêm as palavrinhas que você não poderá esquecer: PLANEJAMENTO e EXECUÇÃO. Vê o tamanho da responsabilidade do SISBIN? Não integra apenas as ações que envolvam execução, mas também as de planejamento das atividades de inteligência do País. O Cespe vai colocar o SISBIN planeja e executa as atividades de inteligência do País e você vai marcar CERTO né? Nãoooo... ele não planeja e executa, o SISBIN integra as ações de planejamento e execução das atividades de inteligência do País. Então nesse item você marcaria ERRADO, beleza?! Vamos que vamos! O SISBIN também é responsável pelo: processo de obtenção, análise e disseminação da informação necessária ao processo decisório do Poder Executivo, bem como pela salvaguarda da informação contra o acesso de pessoas ou órgãos não autorizados. 17

18 Observe que a primeira parte do dispositivo traz a definição de inteligência, enquanto a outra diz respeito ao conceito de contrainteligência. Isso significa que a lei cometeu ao SISBIN a responsabilidade, o encargo público, da atividade de inteligência como um todo, envolvendo as vertentes da inteligência em sentido estrito e da contrainteligência. Muita atenção! Isso não quer dizer que o SISBIN executa diretamente essas atividades (quem executa são as entidades que dele fazem parte), mas que ele tem RESPONSABILIDADE sobre elas. Não se esqueça do que falamos sobre a noção de sistema lá no início da aula. Qual a finalidade do SISBIN? Já estudamos isso. Mas não custa relembrar: fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de interesse nacional. Por essa razão, seria inconcebível fazer parte do SISBIN um núcleo de inteligência da estrutura do Poder Judiciário ou do Legislativo, uma vez que essas estruturas assessoram os seus respectivos Presidentes e não o Presidente da República, mandatário maior do Poder Executivo. Quais os fundamentos do SISBIN? existência? O que norteia a atuação do SISBIN? Qual a base que justifica e legitima sua 18

19 preservação da soberania nacional defesa do Estado Democrático de Direito dignidade da pessoa humana Geralmente quando pensamos em inteligência, fazemos uma instantânea associação dessa atividade à preservação da soberania e à defesa do Estado. Isso acontece porque estamos acostumados a assistir, principalmente nas produções hollywoodianas, a atuação dos órgãos de inteligência sempre que existe algum interesse nacional em risco. Nesses filmes tudo é possível quando a nação está em perigo, desde a possibilidade de invadir um domicílio até mesmo de cometer um homicídio justificado. Infelizmente isso não acontece apenas nos filmes. Em muitos Estados que atravessam regimes ditatoriais os serviços de inteligência cometem toda sorte de arbitrariedades. Esse fenômeno pôde ser observado inclusive no Brasil, especialmente na década de 70, sob a batuta do SNI. Então, tomando como lição essa página infeliz da nossa história, ao institucionalizar o SISBIN, o legislador preocupou-se em deixar claro que não é qualquer Estado que deve ser defendido, mas sim o Estado Democrático de Direito e que a dignidade da pessoa humana é a base desse sistema. Por favor, leia e releia esses fundamentos o quanto for necessário para fixar, porque muito provavelmente estarão na sua prova. 19

20 Quais os deveres do SISBIN? Mais uma vez fica evidente a preocupação do legislador em evitar que os órgãos de inteligência se distanciem do princípio da legalidade: cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da Constituição Federal, os tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte ou signatário, e a legislação ordinária. Em outra passagem, a lei prescreve que as atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita observância dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado. O zelo do legislador é excessivo? A história nos ensina que não. 4. (CESPE ABIN - Oficial de Inteligência) O SBI, em suas ações, deve cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais dispositivos da CF e das leis ordinárias, mas não os derivados de tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais, tendo em vista que o SBI tem como fundamento a preservação da soberania nacional. O Cespe adora fazer questão sobre esse dispositivo. A banca quis iludir o candidato ao afirmar que por ter por fundamento a soberania nacional, o SBI (ou SISBIN) não deveria 20

21 cumprir e preservar os direitos e garantias derivados de tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais. Temos que ter em mente que soberania não é sinônimo de irresponsabilidade internacional! Ademais, o texto da lei é bastante claro, incluindo essas hipóteses entre os deveres do SISBIN. Gabarito: ERRADA. 5. (CESPE ABIN - Agente Técnico de Inteligência - Área de Tecnologia da Informação) Nas atividades de inteligência, o uso de técnicas e meios sigilosos com potencial suficiente para ferir direitos e garantias individuais só pode ocorrer mediante o conhecimento e a autorização prévia do presidente do Conselho Consultivo do SISBIN e exclusivamente nos casos que envolvam a segurança do Estado. Ainda iremos estudar o Conselho Consultivo do SISBIN na próxima aula. Mas esse conteúdo não é necessário para que possamos responder a questão corretamente. Repare quando o item fala: o uso de técnicas e meios sigilosos com potencial suficiente para ferir direitos e garantias individuais. Acabamos de ler que a observância dos direitos e garantias individuais deve ser irrestrita. Irrestrita já diz tudo, não é mesmo? Não cabem restrições! Gabarito: ERRADA. 6. (CESPE ABIN - Agente de Inteligência) As atividades de inteligência devem ser desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, independentemente da observância dos direitos 21

22 e das garantias individuais e para fins de assessoramento ao presidente da República. Independentemente da observância dos direitos e das garantias individuais? Mais uma vez para não esquecermos: as atividades de inteligência serão desenvolvidas, no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de técnicas e meios sigilosos, com irrestrita observância dos direitos e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos princípios éticos que regem os interesses e a segurança do Estado. Gabarito: ERRADA. Quais os requisitos para fazer parte do SISBIN? Art. 2º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na forma de ato do Presidente da República. 2º Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de inteligência, as Unidades da Federação poderão compor o Sistema Brasileiro de Inteligência. 22

23 Vou insistir nesse alerta: o SISBIN foi efetivamente constituído em 2002, com a edição do Decreto nº 4.376, mas três anos antes a lei 9.883/99 já dizia mais ou menos como queria a cara desse sistema, traçando as diretrizes para a sua formação. Pela denominação do Sistema, você poderia pensar: bem, é um sistema de inteligência, então logicamente deve ser formado apenas por órgãos de inteligência. E se eu te disser que o Ministério da Saúde faz parte do SISBIN? Isso foi possível porque a lei exigiu tão somente que suas unidades fossem capazes de produzir direta ou indiretamente conhecimentos de interesse das atividades de inteligência. Ou seja, determinada unidade administrativa pode fazer parte do SISBIN mesmo não tendo como atividade fim a produção desse tipo de conhecimento, bastando que este possa ser obtido até mesmo pela atuação indireta da instituição. A lei apenas sugere, exemplificativamente, como unidades do sistema aqueles órgãos e entidades responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores. Não significa que todos os órgãos e entidades que atuarem nessas áreas comporão o SISBIN, nem quer dizer que aqueles que exercerem outras atividades estarão impedidos de integrar esse sistema. Observe que a lei utilizou a expressão em especial, deixando evidente o caráter sugestivo dessas áreas de atuação. Por fim, quem definirá a composição do SISBIN? O Presidente da República. É o que revela o texto na forma de ato do Presidente da República. Esse ato foi justamente o Decreto nº 4.376/02. A lei ainda deixa em aberto a possibilidade de Unidades da Federação comporem o SISBIN, apenas exigindo: 23

24 Mais adiante conversaremos sobre esse órgão de controle externo. Não se preocupe com isso nesse momento. Vamos agora estudar a criação da ABIN. 7. (CESPE ABIN - Agente Técnico de Inteligência - Área de Tecnologia da Informação) Os órgãos e entidades da administração pública federal que produzirem, direta ou indiretamente, conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, são membros natos do SISBIN. Membros natos do SISBIN? Você leu em algum lugar dessa aula algo sobre isso? Não existem membros natos do SISBIN. Vamos recordar do dispositivo: Art. 2º Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que, direta ou indiretamente, possam produzir conhecimentos de interesse das atividades de inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e relações exteriores, constituirão o Sistema Brasileiro de Inteligência, na forma de ato do Presidente da República. Esse ato do Presidente da República é o instrumento que define os membros do SISBIN (Decreto que estudaremos em detalhes na próxima aula)! Então nada dessa historinha de membros natos. Beleza? 24

25 Gabarito: ERRADA. 8. (CESPE ABIN - Oficial de Inteligência) As unidades da Federação podem compor o SBI, mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de inteligência. Só é lembrar do esquema: Gabarito: CERTA. 6. Criação da ABIN Chegamos ao principal assunto da aula. Aqui sua atenção terá que ser redobrada. Recomendo, então, que faça uma pausa para tomar água ou café. Nesse tópico temos que estar com nossa atenção em alto nível, porque iremos estudar o assunto que mais costuma ser cobrado em provas do Cespe. Art. 3º Fica criada a Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, órgão da Presidência da República, que, na posição de órgão central do 25

26 Sistema Brasileiro de Inteligência, terá a seu cargo planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do País, obedecidas à política e às diretrizes superiormente traçadas nos termos desta Lei. A primeira informação importante que podemos extrair é que a ABIN é um órgão da Presidência da República, integrando a Administração Direta. Você que está estudando Direito Administrativo, cuidado para não fazer confusão. Apesar do nome Agência, a ABIN não é uma Agência Executiva. Faz parte da Administração Direta. Não se esqueça disso! A ABIN está vinculada à Presidência da República sob a supervisão do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O GSI não é um Ministério. É um órgão essencial da Presidência com status de Ministério. Resumindo: Entretanto, sem dúvidas, a informação mais importante que esse dispositivo pode nos transmitir é que a ABIN ocupa a posição de órgão central do SISBIN. Mas como definir esse papel de órgão central? A própria lei nos explica no parágrafo único de seu art. 4º. 26

27 Os órgãos componentes do Sistema Brasileiro de Inteligência fornecerão à ABIN, nos termos e condições a serem aprovados mediante ato presidencial, para fins de integração, dados e conhecimentos específicos relacionados com a defesa das instituições e dos interesses nacionais. Assim, podemos ver que essa posição de órgão central corresponde à tarefa de integração dos dados e conhecimentos fornecidos pelos demais órgãos e entidades componentes do SISBIN. Vamos nos recordar do exemplo que eu dei no início da aula daquele relatório sobre a presença de haitianos no Brasil. Naquele caso, diferentes Ministérios forneceram dados relacionados às suas áreas de atuação e a ABIN realizou a atividade de integração ao produzir o relatório final de inteligência. Esse caso hipotético ilustra o papel da ABIN como órgão central do Sistema. Vale ressaltar que a ABIN é o único componente do SISBIN que tem como competência essencial o exercício da atividade de inteligência. É como se a função das demais unidades do SISBIN fosse apenas fornecer dados e informações ao órgão central, este sim um órgão especializado em inteligência. Na prática, ocorre um verdadeiro intercâmbio de informações entre essas unidades, mas prepondera a transmissão de dados à ABIN para fins de integração. Outra observação importante é que a lei fala que a ABIN terá a seu cargo planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do País. Segundo a teoria da Administração existem 4 funções administrativas básicas: planejamento, organização, direção e controle. Dessa forma, fica claro que o legislador 27

28 dotou a ABIN das principais prerrogativas relacionadas à gestão das atividades de inteligência do País. (ABIN - ANALISTA DE INFORMAÇÕES/CÓDIGO ) Considerando que a Presidência da República é um órgão da União e que a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) é o órgão da Presidência da República que tem por função planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades de inteligência do país, julgue os itens a seguir. 9. A ABIN integra a administração direta. Essa foi uma questão de vó! Ora, você poderia rapidamente responde-la pelo próprio enunciado da questão que afirma e que a ABIN é o órgão da Presidência da República que tem (...). Se é da Presidência da República, integra a Administração Direta. Gabarito: CERTA. 10. Apesar de seu nome, a ABIN não é uma agência executiva. Conforme acabamos de destacar, embora seja chamada de Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN não é uma agência executiva. Gabarito: CERTA. Vejamos: A lei, em outra passagem, atribui à ABIN 4 competências mais específicas. 28

29 I - Planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República. Ao começar o texto com os verbos planejar e executar, mais uma vez o legislador reconhece a importância do planejamento na Administração Pública. Portanto, qualquer ação de inteligência deverá ser submetida a um planejamento antes de iniciada a execução propriamente dita. Outro ponto importante é que essas ações podem ser sigilosas ou não. Repare no dispositivo: planejar e executar ações, inclusive sigilosas. Assim, se o CESPE cobrar em determinado item que está a cargo da ABIN planejar e executar ações exclusivamente sigilosas, você, aluno do Ponto, não cairá nessa casca de banana, rapidamente identificará a maldade da banca e marcará a assertiva como ERRADA. Essas ações serão as relativas à obtenção e análise de dados para produção de conhecimentos. Professor, esses verbos estão me fazendo lembrar o tal OBANDI (obter, analisar e disseminar). Mas onde eu vi mesmo esse OBANDI? Você tem que lembrar que OBANDI é responsabilidade do SISBIN. Repare que nas atribuições da ABIN não consta o verbo disseminar. Então, a ABIN obtém e analisa dados, além de produzir conhecimentos. Mas depois de produzidos, esses conhecimentos deverão ser disseminados, certo? Correto. Se a ABIN não dissemina (pelo menos não diretamente ao Presidente da República), quem está responsável por isso? Genericamente a lei fala que é responsabilidade do SISBIN, mas como acabamos de estudar o SISBIN não existe enquanto instituição. Algum integrante de sua estrutura fará essa disseminação. Professor, vamos acabar com o mistério, diga logo quem está responsável por disseminar o conhecimento ao tomador de decisão! Isso mesmo que você estava imaginando: o GSI. E onde está isso na lei? No art. 9º-A: 29

30 Quaisquer informações ou documentos sobre as atividades e assuntos de inteligência produzidos, em curso ou sob a custódia da ABIN somente poderão ser fornecidos, às autoridades que tenham competência legal para solicitá-los, pelo Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, observado o respectivo grau de sigilo conferido com base na legislação em vigor, excluídos aqueles cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. O Ministro-Chefe do GSI fará essa disseminação levando em conta duas exigências: terá que se observar o grau de sigilo (estudaremos os diferentes graus de sigilo nas próximas aulas) e não poderá transmitir aqueles cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Guarde isso. É válido ressaltar que o 1º desse artigo alerta que o fornecimento de documentos ou informações, não abrangidos por essas hipóteses, será regulado em ato próprio do Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. 11. (CESPE ABIN - Oficial de Inteligência) À ABIN compete planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a produção de conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da República e, em face da natureza sigilosa das ações, a ABIN pode decretar a interceptação das comunicações telefônicas de suspeitos. 30

31 A questão até começa muito bem, mas comete um erro grave quando afirma que a ABIN pode decretar a interceptação das comunicações telefônicas de suspeitos. Ora, segundo a Constituição é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. Em primeiro lugar a ABIN não realiza investigação criminal, muito menos instrução processual penal. ABIN não é polícia, não investiga infrações penais! Mesmo que a investigação de crimes fosse competência da ABIN, ela não poderia decretar a interceptação das comunicações telefônicas de suspeitos, pois dependeria de autorização judicial. Gabarito: ERRADA. II - Planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade. É importante que você saiba o que são conhecimentos sensíveis, já que durante nosso estudo irá se deparar com essa expressão com certa frequência. Conhecimentos sensíveis são aqueles que, por sua importância estratégica, podem representar oportunidades ou ameaças ao Estado. Aí vai uma dica. A ABIN desenvolve o denominado Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento Sensível (PNPC), realizando parcerias junto a instituições e empresas estratégicas detentoras de conhecimentos estratégicos para o País, com o objetivo de fomentar uma cultura de segurança de modo a eliminar ou reduzir vulnerabilidades relacionadas à proteção desses conhecimentos. 31

32 12. (CESPE ABIN - Oficial de Inteligência) Consideram-se conhecimentos sensíveis, cujo planejamento e execução compete à ABIN, aqueles relacionados a dados ilícitos e sigilosos, para fins de assessoramento ao presidente da República. O que são mesmo conhecimentos sensíveis? São aqueles que, por sua importância estratégica, podem representar oportunidades ou ameaças ao Estado. A questão erra quando relaciona conhecimentos sensíveis com dados ilícitos. Outra coisa, a ABIN planeja e executa a PROTEÇÃO aos conhecimentos sensíveis, a questão fala que a ABIN planeja e executa os conhecimentos sensíveis. Gabarito: ERRADA. III - Avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional. Aqui o Cespe pode querer confundir o candidato. Imagina o seguinte item na sua prova: Cabe à ABIN avaliar tão somente ameaças internas à ordem constitucional. Você, aluno do Ponto, não cairá nessa armadilha! Item errado! IV - Promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligência, e realizar estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade de inteligência. Competência tranquila, pessoal! Dificilmente estará na sua prova porque é um enunciado bastante lógico. Dê mais atenção às anteriores. 32

33 7. Organização da ABIN Atividade de Inteligência e Legislação Correlata - Agente de Inteligência A Lei nº 9.883/99, à semelhança do que fez com o SISBIN, trouxe apenas normas gerais relativas à organização da ABIN, deixando o detalhamento de sua estrutura organizacional a cargo do Executivo. Com efeito, só no ano de 2008 foi editado o Decreto nº 6.408, que aprovou a estrutura regimental da Agência, e foi recentemente revogado pelo Decreto nº 8.905/2016. Mas isso será cena dos próximos capítulos! Por enquanto, vamos estudar as normas gerais previstas na Lei nº 9.883/99: Art. 8º A ABIN será dirigida por um Diretor-Geral, cujas funções serão estabelecidas no decreto que aprovar a sua estrutura organizacional. 1º O regimento interno da ABIN disporá sobre a competência e o funcionamento de suas unidades, assim como as atribuições dos titulares e demais integrantes destas. 2º A elaboração e edição do regimento interno da ABIN serão de responsabilidade de seu Diretor-Geral, que o submeterá à aprovação do Presidente da República. Art. 11. Ficam criados os cargos de Diretor-Geral e de Diretor-Adjunto da ABIN, de natureza especial, e os em comissão, de que trata o Anexo a esta Lei. Parágrafo único. São privativas do Presidente da República a escolha e a nomeação do Diretor-Geral da ABIN, após aprovação de seu nome pelo Senado Federal. Art. 7º A ABIN, observada a legislação e normas pertinentes, e objetivando o desempenho de suas atribuições, poderá firmar convênios, acordos, contratos e quaisquer outros ajustes. 33

34 Vamos memorizar o que é mais importante? Você não poderá esquecer que a ABIN é dirigida por um Diretor-Geral! E será esse DG que irá elaborar e editar o regimento interno da ABIN, submetendo-o, em seguida, à aprovação do Presidente da República. Resumindo: Agora muita atenção, pessoal! O 2º do art. 6º do Decreto nº 8.905/2016 delegou ao Ministro de Estado Chefe do GSI a competência para APROVAÇÃO do regimento interno da ABIN. E o Decreto podia fazer isso, professor? Sim! A Constituição Federal, no parágrafo único do seu art. 84, autoriza que o Presidente delegue esse tipo de competência aos seus Ministros. Outra informação importantíssima, bastante caível (perdoe-me pelo neologismo) em provas do Cespe: O DG é escolhido e nomeado pelo Presidente da República, após a aprovação de seu nome pelo Senado Federal. Leia esse parágrafo umas dez vezes, anote em seu caderno ou em locais inusitados de sua casa se for necessário, mas não se esqueça disso! 34

35 A lei não fala que o Diretor-Adjunto terá seu nome aprovado pelo Senado Federal, só fala com relação ao Diretor-Geral. O Decreto nº 8.905/2016 diz apenas que ao DG incumbe indicar nomes para provimento do cargo de Diretor- Adjunto, bem como propor sua exoneração. Apesar de não haver previsão expressa, fica subentendido que o Diretor-Adjunto será nomeado pelo Presidente da República, após indicação do DG, mas não passará pela sabatina do Senado Federal. Muito cuidado para não cair em pegadinha boba da banca! O art. 7º dispensa comentários. Só é lembrar do que falei sobre o PNPC. Esse programa é um exemplo de convênio firmado pela ABIN. Os seguintes dispositivos dificilmente serão cobrados, já que tratam da transição da Subsecretaria de Inteligência, vinculada à antiga Casa Militar, para a então recém-criada ABIN. De qualquer forma, é importante uma leitura atenta, pois o Cespe muitas vezes resolve surpreender. Art. 12. A unidade técnica encarregada das ações de inteligência, hoje vinculada à Casa Militar da Presidência da República, fica absorvida pela ABIN. 1o Fica o Poder Executivo autorizado a transferir para a ABIN, mediante alteração de denominação e especificação, os cargos e funções de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, as Funções Gratificadas e as Gratificações de Representação, da unidade técnica encarregada das ações de inteligência, alocados na Casa Militar da Presidência da República. 2o O Poder Executivo disporá sobre a transferência, para a ABIN, do acervo patrimonial alocado à unidade técnica encarregada das ações de inteligência. 3o Fica o Poder Executivo autorizado a remanejar ou transferir para a ABIN os saldos 35

36 das dotações orçamentárias consignadas para as atividades de inteligência nos orçamentos da Secretaria de Assuntos Estratégicos e do Gabinete da Presidência da República. Art. 13. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta das dotações orçamentárias próprias. Parágrafo único. O Orçamento Geral da União contemplará, anualmente, em rubrica específica, os recursos necessários ao desenvolvimento das ações de caráter sigiloso a cargo da ABIN. 8. Política de Sigilo Na lei ainda podemos observar a previsão de algumas medidas básicas destinadas a assegurar o sigilo necessário ao desenvolvimento das atividades da ABIN. Art. 9º Os atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas, deverão ser publicados em extrato. 1º Incluem-se entre os atos objeto deste artigo os referentes ao seu peculiar funcionamento, como às atribuições, à atuação e às especificações dos respectivos cargos, e à movimentação dos seus titulares. 2º A obrigatoriedade de publicação dos atos em extrato independe de serem de caráter ostensivo ou sigiloso os recursos utilizados, em cada caso. Professor, o que é publicação em extrato? Extrato é somente um resumo da publicação com as informações mais básicas possíveis, dados que não comprometam o sigilo. Vamos supor que a Agência adquiriu equipamentos de vigilância eletrônica. Você deve imaginar que seria muito arriscado o órgão divulgar o tipo e as especificações do equipamento que está comprando, assim ela vai publicar as informações mais sucintas 36

37 sobre essa aquisição. Tranquilo? Mas atenção! Não são todas as publicações que serão realizadas em extrato! São apenas as dos atos cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas! Então, se a banca vier com gracinha afirmando todas as publicações da ABIN deverão ser realizadas em extrato, você vai marcar o item como ERRADO. Ok?! Outro detalhe muitíssimo importante é que a publicação desses atos em extrato INDEPENDE de os recursos utilizados serem de caráter ostensivo ou sigiloso. Isso aqui é muito simples. O orçamento da ABIN conta com recursos ostensivos e sigilosos (estes últimos costumam ser denominados verba secreta ). Voltemos ao exemplo dos equipamentos de vigilância eletrônica. Vamos supor que no orçamento da ABIN conste uma alocação para compras e investimentos e também a alocação da verba secreta. A Agência pode utilizar na aquisição desses equipamentos recursos de qualquer uma dessas alocações orçamentárias, tanto da ostensiva quanto da sigilosa. O que a lei esclarece é que a publicação em extrato não decorre necessariamente da utilização de recursos sigilosos. Mesmo o recurso sendo ostensivo, se a publicidade do ato puder comprometer o sigilo das atividades da Agência, a publicação deverá ser realizada em extrato. 13. (CESPE ABIN - Agente de Inteligência) Os atos da ABIN cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas devem ser publicados em extrato. Questão tranquilíssima. O examinador praticamente copiou o texto da lei. Gabarito: CERTA. 37

38 14. (CESPE ABIN - ANALISTA DE INFORMAÇÕES/CÓDIGO ) Seria inconstitucional dispositivo de lei que excluísse a ABIN da incidência do princípio da publicidade. Apesar de a ABIN ter boa parte de suas atividades protegidas pelo sigilo, isso não dá o direito do órgão de se ver excluído do princípio da publicidade. Vou repetir: atividade de inteligência no Brasil NÃO EXCLUI o dever de obediência ao princípio da publicidade. Claro, ocorrem certas mitigações devido à natureza do serviço, mas NÃO ao ponto de representar EXCEÇÃO a esse princípio. A obrigação de publicar certos atos em extrato comprova bem o que acabei de afirmar. Gabarito: CERTA. 15. (CESPE ABIN - Oficial Técnico de Inteligência - Área de Direito) Os atos administrativos, no âmbito da ABIN, que viabilizem aquisições de bens e serviços cuja publicidade possa comprometer o êxito das atividades sigilosas da agência devem ser publicados em extrato, cabendo ao gestor utilizar, nesses casos, recursos orçamentários sigilosos. Olha que interessante! A banca quis confundir o candidato desatento, que na pressa poderia fazer uma rápida associação entre atividades sigilosas e recursos orçamentários sigilosos. Vou repetir: a publicação desses atos em extrato INDEPENDE de os recursos utilizados serem de caráter ostensivo ou sigiloso. Aqui até mesmo alguém bem preparado poderia rodar, porque pensaria "é... se a atividade é sigilosa o recurso orçamentário tem que ser sigiloso". Nem sempre! Os recursos orçamentários podem ser sigilosos ou ostensivos. 38

39 Gabarito: ERRADA. Art. 9º-A. 2º - A autoridade ou qualquer outra pessoa que tiver conhecimento ou acesso aos documentos ou informações referidos no caput deste artigo obriga-se a manter o respectivo sigilo, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, e, em se tratando de procedimento judicial, fica configurado o interesse público de que trata o art. 155, inciso I, do Código de Processo Civil, devendo qualquer investigação correr, igualmente, sob sigilo. (Incluído pela Medida Provisória nº , de 2001) Esse dispositivo faz referência às informações ou documentos sobre as atividades e assuntos de inteligência produzidos, em curso ou sob a custódia da ABIN. O mais importante aqui é que a obrigação de manter sigilo não é apenas da autoridade que tiver acesso a essas informações ou documentos, mas de qualquer pessoa, mesmo não possuindo relações funcionais com a Administração Pública. Sobre esse assunto, o Cespe pode trazer questão com estorinha do tipo: João, funcionário de uma empresa privada de transporte de valores, integra a equipe que realiza o abastecimento dos caixas eletrônicos existentes na sede da ABIN. Certo dia, enquanto abastecia esses caixas, ouviu uma conversa entre dois servidores sobre assuntos de natureza sigilosa. Após o expediente, João encontrou alguns amigos em um bar e após beber algumas cervejas contou toda a conversa que acabara de ouvir. No presente caso, João não está sujeito a qualquer tipo de responsabilidade, já que não é funcionário da ABIN. Para responder a essa questão corretamente, só é você lembrar de duas palavrinhas: qualquer pessoa. Item ERRADO. 39

40 A parte final do Art. 9º-A. 2º trata dos casos em que assuntos de inteligência sejam objeto de procedimento judicial, deixando claro que nessas circunstâncias fica configurado o interesse público mencionado no dispositivo do Código de Processo Civil (CPC) que regula as hipóteses de sigilo judicial. Há quatro hipóteses de sigilo judicial previstas no art. 189 do Novo Código de Processo Civil (correspondente ao art. 155 do antigo CPC ao qual a Lei nº 9.883/99 fez remissão expressa): Art Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exigir o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, (...) III (...) IV (...) Os incisos II, III e IV trazem situações bastante específicas, como processos sobre casamento, divórcio, separação, entre outros. Nesses casos o juiz não tem qualquer juízo de discricionariedade. Se a ação, por exemplo, versar sobre divórcio ele tem que decretar o sigilo nos autos. Já o inciso I dá certa margem de discricionariedade ao Juiz, que analisando o caso concreto decidirá se o interesse público ou social exige que aquele processo corra em segredo de justiça. Essa discricionariedade acabaria sendo um risco para a atividade de inteligência, já que a preservação do sigilo dependeria da cabeça de cada magistrado. Atento a essa possibilidade, o legislador se antecipou, já deixando de antemão as matérias de interesse da atividade de inteligência enquadradas nesse inciso I. A lei quis dizer com isso que todos os processos que digam respeito a informações ou 40

41 documentos sobre as atividades e assuntos de inteligência são de interesse público, não cabendo qualquer margem de discricionariedade ao magistrado, devendo nesses casos sempre resguardar o sigilo judicial. Por fim, a lei nº 9.883/99 traz outra previsão na mesma linha de sua política de sigilo. Observe e memorize a parte do dispositivo que está em destaque: Art. 10. A ABIN somente poderá comunicar-se com os demais órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com o conhecimento prévio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo órgão, ou um seu delegado. 16. (CESPE ABIN - Agente Técnico de Inteligência - Área de Tecnologia da Informação) A ABIN, mesmo sendo o órgão central do SISBIN, somente pode comunicar-se com os demais órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com o conhecimento prévio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo órgão, ou de um delegado seu. Essa questão praticamente reescreve o dispositivo que acabamos de estudar! Gabarito: CERTA. 41

42 9. A Política Nacional de Inteligência - PNI A chance de haver questões sobre a PNI nesse próximo concurso é muito alta, tendo em vista que após 17 anos de mora legislativa, finalmente essa Política foi publicada em 29 de junho de Falaremos mais sobre ela nas aulas seguintes, por ora vamos nos prender ao que está previsto na Lei nº 9.883/99. Essa é a parte da lei em que a banca mais pode brincar com o candidato. Se você encontrar na prova algo sobre a PNI redobre sua atenção, a probabilidade de o item estar errado será muito alta. Vamos entender o porquê de eu estar falando isso. Art. 5º A execução da Política Nacional de Inteligência, fixada pelo Presidente da República, será levada a efeito pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo. Parágrafo único. Antes de ser fixada pelo Presidente da República, a Política Nacional de Inteligência será remetida ao exame e sugestões do competente órgão de controle externo da atividade de inteligência. conclusões: Leia o artigo relacionando os destaques. Dele podemos chegar a algumas Antes de ser fixada, quem examina e dá sugestões sobre a PNI? O órgão de controle externo da atividade de inteligência (a CCAI Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional). Quem fixa a PNI? O Presidente da República. 42

43 Quem executa a PNI? A ABIN. Quem supervisiona a execução da PNI? A Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo (CREDEN). Você consegue enxergar a gama de possibilidades que o Cespe tem para fazer questões sobre esse assunto? Esse dispositivo é um verdadeiro campo minado! Leia essa parte da aula até chegar à exaustão. Não tenho dúvidas de que pelo menos um item da sua prova está aqui. Para facilitar sua vida elaborei o seguinte quadro: 17. (CESPE ABIN - Agente de Inteligência) A execução da Política Nacional de Inteligência é fixada pela ABIN, sob a supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de Governo. Dito e feito! Esse assunto, definitivamente, é o território de pegadinhas. Aqui a banca misturou tudo: a execução da PNI é fixada pela ABIN. Ora, o Presidente da República fixa a PNI, enquanto a ABIN a executa. A banca colocou tudo no liquidificador para 43

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