Seleone Carlos de Moura Júnior AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DE CALCÁRIO NA MINA CORGÃO EM BANDEIRANTES DO TOCANTINS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Seleone Carlos de Moura Júnior AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DE CALCÁRIO NA MINA CORGÃO EM BANDEIRANTES DO TOCANTINS"

Transcrição

1 Seleone Carlos de Moura Júnior AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE BENEFICIENTO DE CALCÁRIO NA MINA CORGÃO EM BANDEIRANTES DO TOCANTINS Palmas - TO 2013

2 Seleone Carlos de Moura Júnior AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE BENEFICIENTO DE CALCÁRIO NA MINA CORGÃO EM BANDEIRANTES DO TOCANTINS Projeto de pesquisa elaborado e apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) do curso de bacharel em Engenharia de Minas pelo Centro Acadêmico Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Orientador: Prof. Ph.D. Erwin Tochtrop. Palmas - TO 2013

3 Seleone Carlos de Moura Júnior AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE BENEFICIENTO DE CALCÁRIO NA MINA CORGÃO EM BANDEIRANTES DO TOCANTINS Projeto apresentado como requisito parcial da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II) do curso de Engenharia de Minas, orientado pelo Professor Ph.D. Erwin Tochtrop. Aprovada em: / / BANCA EXINADORA Prof. Ph.D. Erwin Tochtrop Centro Universitário Luterano de Palmas Prof. M.Sc. Rodrigo Meireles Mattos Rodrigues Centro Universitário Luterano de Palmas Prof. Esp. José Cleuton Batista Centro Universitário Luterano de Palmas Palmas - TO 2013

4 2 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Seleone Carlos de Moura e Lindinalva Silva dos Santos por todo o incentivo e apoio que me deram.

5 I Os rios percorrem, às vezes chegam a seu ponto mínimo de vazão, mas seu fim é o mesmo, chegar ao mar MOURA JÚNIOR, S. C.

6 II RESUMO SELEONE CARLOS DE MOURA JÚNIOR. Trabalho de Conclusão de Curso Avaliação da Eficiência no Processo de Beneficiamento da Mina Corgão. Curso de Engenharia de Minas. Centro Universitário Luterano de Palmas. Palmas TO. O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo apresentar o resultado da avaliação da eficiência no processo de beneficiamento de calcário na mina Corgão em Bandeirantes do Tocantins, sendo que tal empreendimento é de significativa participação no mercado atual de calcário no estado do Tocantins. Foram feitas coletas e análises de amostras que possibilitaram determinar a qualidade do produto. Devido os parâmetros obtidos na planta de beneficiamento foi possível determinar a eficiência e perdas decorrentes do processo de beneficiamento. Com a pesquisa pôde-se concluir que apesar do produto atingir a qualidade exigida pela empresa, temos uma perca considerável de material no processo de beneficiamento do empreendimento. Palavras Chave: Mina Corgão. Eficiência. Processo de Beneficiamento. Perdas.

7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Eficiência e Perdas III

8 IV LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Planta de Beneficiamento da Mina Corgão... 16

9 V LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Classificação dos estágios de britagem... 5 Tabela 2 - Alimentação Tabela 3 - Amostras Coletadas Tabela 4 - Analise Química Tabela 5 - Vazão dos Moinhos Tabela 6 - Eficiência e Perdas... 20

10 VI SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Fragmentação Teoria da Cominuição Britagem Britagem Primária Britagem Secundária Britagem Terciaria e Quaternária Peneiramento Peneiras Vibratórias Eficiência do Peneiramento Moagem Moinho de Martelos Amostragem Seleção da amostra Tamanho da Amostra Amostragem em Correia Transportadora Amostragem na seção longitudinal da correia transportadora Quarteamento Análise Granulométrica Considerações Técnicas Sobre Calagem METODOLOGIA Coleta e Tratamento de Dados RESULTADOS E DISCUSSÕES Determinação da velocidade da correia Alimentação Coleta das amostras Analise Química das Amostras Vazão dos Moinhos Eficiência e Perdas CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 23

11 1 1 INTRODUÇÃO O processo de cominuição é definido como uma operação, ou um conjunto de operações, que se caracteriza pela redução granulométrica das rochas, sem contudo alterar a identidade química ou física. Esta etapa se inicia desde o desmonte de rocha por explosivos, e prossegue se até a obtenção da granulometria adequada para a concentração ou mesmo para a obtenção do produto final. A energia mecânica e frequentemente aplicada e aparece sob forma de mecanismos como compressão, impacto e abrasão. (LUZ et al 2010). A fragmentação é de extrema importância, pois se trata de etapas que consomem maior quantidade de energia e manutenção, contudo percebe se que grande parte do custo operacional de uma usina de tratamento de minérios se deve a fragmentação. (LUZ et al 2010). Portanto, para que um empreendimento possa reduzir consideravelmente seu custo operacional, se deve, em primeiro lugar avaliar e analisar, o processo de fragmentação, pois este garantirá uma maior eficiência da planta. (LUZ et al 2010). A avaliação das perdas de um empreendimento pode trazer melhores adequações a planta de beneficiamento, melhor aproveitamento do minério, além de melhorar produtividade dos equipamentos. (TOCHTROP 2012) A mina CORGÃO empreendida pela CALTINS está localizada no Município de Bandeirantes do Tocantins, distante 32 km da mesma. A empresa controladora da mina nasce no final da década de 90, no município de Bandeirantes do Tocantins (TO), quando os sócios do Grupo J. Demito prospectaram uma ocorrência de calcário dolomítico na região. Após comprovação das qualidades químicas e físicas do minério da jazida reserva, se faz a empresa e passaram a atender um novo grupo de clientes. (CALTINS, 2013) A CALTINS tem capacidade instalada de 1,4 milhão de toneladas por ano e gera cerca de cem empregos diretos, além de contribuir no desenvolvimento econômico da região, sempre em conformidade com as legislações ambientais. (CALTINS, 2013) O foco inicial era somente o mercado interno do Tocantins, mas por suas características químicas desejáveis acima de 90% de PRNT, MgO 18% e CaO 30%, atingiu também o sul do Maranhão (considerada região polo agrícola), o sul do Piauí,

12 2 o sul do Pará e Mato Grosso. A empresa ganhou a credibilidade dos clientes, que obtiveram ganhos na produtividade. Como modelo de padrão de trabalho, garantimos teores mínimos de PRNT de (88%), agronomicamente recomendamos aos nossos clientes que trabalhem com calagem regulada para 90% de PRNT. (CALTINS, 2013). O trabalho em tese tem por objetivo avaliar o grau de moagem como também as perdas nos processos de fragmentação realizados na mina Corgão. Durante o período de estágio realizado em Bandeirantes do Tocantins na empresa CALTINS, pôde se perceber grandes percas nos processos de beneficiamento que ocorrem na mina Corgão. Devido ao rápido crescimento de demanda pelo calcário para corretivo de solo, as instalações e a planta de beneficiamento não foram planejadas para suprir as necessidades de produção requeridas nos dias de hoje. Como tais fatores influenciaram em maior produção, os técnicos da empresa adicionaram linhas de beneficiamento em paralelo, com a britagem primaria, alavancando a produção da planta, gerando alto custo operacional e tendo perdas no processo de beneficiamento. Visando diminuir as percas minerais e os gastos operacionais provindos do processo de beneficiamento, e de grande importância o estudo em tese.

13 3 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Fragmentação Segundo Luz et al (2010) a operação de fragmentação, no campo de beneficiamento de minérios, agrupa um conjunto de técnicas que tem por finalidade reduzir, por ação mecânica externa e algumas vezes interna, um sólido, de determinado tamanho em fragmentos de tamanho menor. A fragmentação de um material heterogêneo, que constitui geralmente uma rocha, visa liberar os minerais valiosos dos minerais de ganga, ou no caso de um mineral homogêneo, reduzir até à dimensão requerida pela utilização. (LUZ et al 2010). A operação de fragmentação compreende diversos estágios que se aplicam ao minério, desde a mina, até sua adequação ao processo industrial subsequente. (LUZ et al 2010). Na etapa de lavra, o desmonte do minério ou rocha, com o auxílio de explosivo pode ser visto como um primeiro estágio de fragmentação, onde são produzidos blocos volumosos, mas de um tamanho que permite alimentar os equipamentos de britagem. A britagem é a operação que fragmenta os blocos obtidos na lavra, mas como existe uma série de tipos de equipamentos, esta operação deve ser repetida diversas vezes, mudando-se o equipamento, até se obter um material adequado à alimentação da moagem. (LUZ et al 2010). A moagem é a operação de fragmentação fina obtendo-se nesta um produto adequado à concentração ou a qualquer outro processo industrial (pelotização, calcinação, lixiviação, combustão etc). (LUZ et al 2010). De acordo com Luz et al (2010) A importância da operação de fragmentação pode ser percebida em toda a sua magnitude, se for destacado o fato que a maior parte da energia gasta no processamento de minérios é absorvida pela fragmentação. Grande parte dos custos operacionais de uma usina de tratamento de minérios se deve à fragmentação Teoria da Cominuição A teoria mais antiga é atribuída a Rittinger (1867) na qual a energia consumida na redução do tamanho e proporcional à área da nova superfície produzida.

14 4 A chamada lei de Rittinger é descrita abaixo: Onde: E = energia aplicada Ti = tamanho inicial Tf = tamanho final K = constante E = K ( 1 Ti 1 Tf ) Kink (1985), propôs uma segunda teoria cujo enunciado diz que o trabalho necessário à fragmentação é proporcional à redução em volume das partículas. De acordo com essa teoria, a energia requerida à cominuição é proporcional a log R/log2, onde R é a razão de redução. (LUZ et al 2010). Mais recentemente Bond (1952), propôs uma nova equação, a qual se faz baseada na teoria de Rittinger (1867). De acordo com Bond (1952) o trabalho aplicado é proporcional ao comprimento das fissuras iniciais que se desenvolvem no faturamento, definindo a seguinte expressão: Onde: E = energia aplicada E = 10Wi [ 1 P 1 F ] Wi = energia necessária à fragmentação desde um tamanho infinito até 80% passante em 100µm F = abertura em malha quadrada que deixa passar 80% da alimentação P = abertura em malha quadrada que deixa passar 80% do produto Conforme dito por Valadão (2007), o valor de Wi, é determinado em laboratório com procedimento padronizado, e está relacionado com a maior ou menor facilidade que o material possui ao se fragmentar. Hukki (1961), verificou que cada uma dessas equações propostas tem sua aplicação em certas faixas granulométricas. Como citado pelo autor, a equação de Bond (1952) é melhor aplicada nos intervalos granulométricos de moagem.

15 5 2.2 Britagem Para Luz et al (2010) a britagem é definida como conjunto de operações que objetiva a fragmentação de blocos de minérios vindos da mina, levando-os a granulometria compatíveis para utilização direta ou para posterior processamento. A britagem é um estágio no processamento de minérios, que utiliza, em sucessivas etapas, equipamentos apropriados para a redução de tamanhos convenientes, ou para a liberação de minerais valiosos de sua ganga. É aplicada a fragmentos de distintos tamanhos, desde rochas de 1000 mm até 10 mm. (LUZ et al 2010). Não existe um circuito padrão para britar os diferentes tipos de minério. Geralmente a operação de britagem é feita dentro dos estágios convenientes. Convencionalmente, para haver se ter uma liberação satisfatória do mineral valioso, é necessário que o minério seja reduzido a uma granulometria fina. Nestas condições, a fragmentação desenvolve-se por meio de três estágios, isto é, grossa, intermediária e fina ou moagem. Nos dois primeiros estágios, a fragmentação é realizada em britadores e no último estágio, em moinhos. Não há rigidez quanto aos estágios de britagem, porém, normalmente se usa a classificação mostrada na Tabela 1. (LUZ et al 2010). Tabela 1 - Classificação dos estágios de britagem Estagio de britagem Tamanho máximo de Tamanho Máximo de alimentação (mm) Produção (mm) Britagem Primaria Britagem Secundaria Britagem Terciaria 10 1 Britagem Quaternária 5 0,8 Fonte: Luz et al (2010) Britagem Primária Os britadores empregados são os de grande porte e sempre operam em circuito aberto e sem o descarte (escalpe) da fração fina contida na alimentação. A britagem

16 6 primária é realizada a seco e tem uma razão de redução em torno de 8:1. (LUZ et al 2010). Segundo Luz et al (2010) para este estágio são utilizados os seguintes tipos de britadores: Britador de mandíbulas; Britador giratório; Britador de impacto; Britador de rolos dentado; Britagem Secundária De acordo com Luz et al (2010) entende-se por britagem secundária, de forma geral, todas as gerações de britagem subsequentes à primária. Tem como objetivo, na maioria dos casos, a redução granulométrica do material para a moagem. É comum na britagem secundária, o descarte prévio da fração fina na alimentação, com a finalidade de aumentar a capacidade de produção. Esta operação é chamada escalpe. Segundo Luz et al (2010) os equipamentos normalmente utilizados são: Britador giratório secundário; Britador de mandíbulas secundário; Britador cônico; Britador de martelos; Britador de rolos. Os britadores giratórios, mandíbulas e martelos são semelhantes àqueles empregados na britagem primária, apenas tendo dimensões menores. (LUZ et al 2010) Britagem Terciaria e Quaternária Em geral, a britagem terciaria é o último estágio de britagem, no entanto, existem usinas com mais de três estágios, cujo fato está ligado às características de fragmentação do material, ou à granulometria do produto final. Os equipamentos em geral utilizados são os britadores cônicos, cuja granulometria máxima do produto obtido está compreendida na faixa de 25 a 3 mm, com uma razão de redução de 4:1

17 7 ou 6:1. Estes equipamentos exigem um maior controle de operação, geralmente trabalhando em circuito fechado. (LUZ et al 2010). 2.3 Peneiramento De acordo com Chaves et al (2012), o peneiramento é a operação de separação de uma população de partículas em duas frações de tamanhos diferentes, mediante a sua apresentação a um gabarito de abertura fixa e pré-determinada. Cada partícula tem apenas as possibilidades de passar ou ficar retida. Os dois produtos são chamados de oversize ou retido e undersize ou passante. Os gabaritos podem ser grelhas de barras paralelas, telas de malhas quadradas, telas de malhas retangulares, telas de malhas alongadas, telas de malhas fios paralelos, chapas perfuradas e placas fundidas. (CHAVES et al, 2012). A faixa de tamanhos submetidos ao peneiramento vai desde matacões de 18 polegadas (0,46 m) a o talco (130 µm). Os equipamentos capazes de fazer esse serviço são muitos e variados. Podendo ser divididos genericamente em peneiras fixas, peneiras vibratórias inclinadas, peneiras vibratórias horizontal, grelhas e peneiras rotativas. (CHAVES et al, 2012). O peneiramento e dito a seco quando é feito com material em sua umidade natural (que não pode entretanto ser muito elevada) e dito a úmido ou via úmida quando o material é alimentado na forma de uma polpa ou recebe agua adicional através de sprays convenientemente dispostos sobre os decks de peneiramento. (CHAVES et al, 2012). As peneiras mais utilizadas são as peneiras vibratórias, no entanto existem uma variedades de peneiras e grelhas, tais como Peneiras DSM, Peneiras Rotativas entre outras. (CHAVES et al, 2012) Peneiras Vibratórias De acordo com Valadão et al (2007) as peneiras vibratórias são classificadas em três tipos: horizontais, inclinadas e de alta frequência. As peneiras vibratórias horizontais é um sistema de vibração que atua numa direção paralela ao fluxo, de tal maneira a realizar o transporte do material numa razão entre 12 e 18 m/min.

18 8 Luz et al (2010) caracteriza os movimentos das peneiras vibratórias por impulsos rápidos, normais a superfície, de pequena amplitude e de alta frequência, sendo produzidos por mecanismos mecânicos ou elétricos Eficiência do Peneiramento Luz et al (2010) determinam que a eficiência do peneiramento é definida como a relação entre a quantidade de partículas mais finas que a abertura da tela de peneiramento e que passam por ela e a quantidade delas presente na alimentação. Desta forma temos: Onde: E = eficiência P = passante A = alimentação E = P aa x 100 a = percentagem de material menor que a malha de alimentação A eficiência do peneiramento situa se entre 80 e 90%, atingindo em alguns casos 95%. As partículas com diâmetros (d) superiores a uma vez e meia a abertura da tela (a) não influenciam no resultado do peneiramento, bem como aqueles inferiores à metade (05) da abertura da tela. As partículas compreendidas entre esta faixa e que constituem a classe crítica de peneiramento e influem fortemente na eficiência e na capacidade das peneiras. (LUZ et al 2010). 2.4 Moagem De acordo com Valadão et al (2007) a moagem é o último estágio da fragmentação. Opera normalmente na faixa do centímetro ao micrômetro. Diversos tipos de equipamentos têm sido desenvolvidos, contudo, os moinhos de meios revolventes, são ainda equipamentos mais utilizados atualmente. Esses moinhos constituem se de cilindros rotativos onde a fragmentação dos materiais é realizada em seu interior pela ação dos chamados corpos moedores. Esses corpos podem ser barras cilíndricas, bolas, martelos, ou ainda fragmentos do próprio minério. Dessa forma, o moinho tem cerca de 50% de seu volume interno ocupado por corpos

19 9 moedores e por material a ser fragmentado. A fragmentação se dá através da movimentação da carga, isto é, barras e bolas, por exemplo, tendem a girar em contato umas com as outras, prendendo as partículas do material. Além disso a carga e arrastada no sentido do movimento circular é alçada a uma altura que será maior ou menor, dependendo da rotação do moinho. Segundo Chaves et al (2012) a moagem compreende as operações de cominuição na faixa de tamanhos abaixo de ¾ e é efetuada pelos mecanismos de arredondamento das partículas, quebra de pontas e abrasão. São portanto, as faixas de tamanhos em que se trabalha e, principalmente, os mecanismos de redução de tamanhos, que distinguem as operações de moagem e de britagem. Esta última trabalha com granulometrias mais grosseiras e a redução de tamanhos ocorre por compressão ou por impacto. (CHAVES et al, 2012). De acordo com Chaves (2012) na faixa de tamanhos que vai de ½ a 20#, superpõem se a britagem quaternária, feita através de britadores do tipo intergranular crushing, e a moagem grossa, feita em moinhos de barras. A distinção entre os mecanismos de redução torna se, nesse caso, o único critério distintivo. Segundo Luz et al (2010) os objetivos da moagem, no Tratamento de Minérios, são os seguintes: Liberação das espécies minerais com vistas às operações de concentração subsequente; Adequação de produtos às especificações granulométricas industriais; Transporte em minerodutos; Adequação ao uso subsequente; Aumento da área de superfície para facilitar reação química em processos hidrometalúrgicos Moinho de Martelos Os moinhos de martelos consiste de um eixo girando em alta rotação e no qual ficam presos, de forma articulada, vários blocos ou martelos. O material é alimentado pela parte superior e as partículas sofrem o impacto dos martelos que são projetados contra superfície interna da câmara, fragmentando se, para depois serem forçadas a

20 10 passar pela tela inferior a qual vai bitolar a granulometria da descarga. (CHAVES et al, 2012). Estes moinhos possuem sua faixa de aplicação para materiais específicos como calcários e carvões, devido a tais materiais possuírem menos abrasividade. (Chaves et al, 2012). 2.5 Amostragem Segundo Sampaio et al (2007), a amostragem é o conjunto de operações destinadas à obtenção de uma amostra representativa de uma dada população ou universo. Uma amostra é representativa quando as propriedades do universo (tais como, teor dos elementos, constituintes mineralógicos, massa especifica, distribuição granulométrica e etc.), estimadas com base nas amostras, inserem uma variabilidade estatisticamente aceitável. Para garantir a qualidade da avaliação, o procedimento de amostragem deve ser acurado e preciso, garantindo a representatividade. A acuracidade pode ser entendida como sendo a minimização do erro sistemático da amostragem. Sampaio et al (2007) também descrevem que a amostragem é usualmente realizada em quatro etapas. Elaboração do plano de amostragem: fundamentado na determinação da qualidade necessária para a amostragem, participando das definições do universo, do objetivo e sequência de operações utilizadas. O sistema de amostragem a ser utilizado depende de diversos fatores, dentre os quais podem ser destacados o tamanho das partículas, a massa especifica, a umidade, etc. (SPAIO, 2007). Obtenção da amostra: é a determinação da sequência e do número de coletas das amostras, depende do tipo e da precisão requerida para a amostragem, das características dos fluxos, e etc. (SPAIO, 2007). Preparação da amostra: é determinada pelo conjunto de operações necessárias à adequação da amostra ao método que demostram o parâmetro de qualidade. Dentre tais atividades, podem ser ressaltadas a secagem, a redução de tamanho, a homogeneização, o quarteamento, etc. (SPAIO, 2007).

21 11 Determinação do parâmetro de qualidade: é determinada pela inserção de parâmetros que irão definir a qualidade do universo amostrado. Dentre estes podem ser citados os teores de diversos elementos, umidade e etc. (SPAIO, 2007) Seleção da amostra Sampaio et al (2007), relatam que um sistema ideal requer uma análise individual de partículas coletadas aleatoriamente, de forma que todas as partículas coletadas aleatoriamente. Entretanto, esse tipo de amostragem torna se, na maioria das vezes, impraticável devido as dificuldades inerentes a esse processo. Os métodos de partilhas sucessivas, utilizados no quarteamento por meio de quarteadores Jones ou cone, buscam aproximação ao sistema de amostragem. A coleta manual de amostras e viável para sistemas quase totalmente homogêneos Tamanho da Amostra De acordo com Ladeira et al (1987) para determinar o tamanho da amostra teórica, é necessário estabelecer previamente o nível de confiança e o grau de precisão. Depois de amostrada o grau de precisão dependerá da amostra e do nível de confiança pretendido, para a generalização e do erro padrão das estatísticas amostrais Amostragem em Correia Transportadora Esta amostragem pode ser realizada manualmente ou automaticamente. Para coleta manual de incrementos de material, coleta se ao final da correia através de um amostrador ou mesmo calha. (TOCHTROP, 2012). Geralmente a quantidade de amostra retirada nas correias transportadoras é elevada. Essas amostras são indispensáveis nas definições das taxas de alimentação ou produção, na determinação granulométrica, da densidade e do teor de elementos constituintes do minério, dentre outras. (TOCHTROP, 2012).

22 Amostragem na seção longitudinal da correia transportadora Após a parada da correia transportadora, pode se retirar uma amostra bem determinada sobre a correia com um dispositivo de amarração desenvolvido para amostragem. Esse dispositivo é constituído de placas que são colocadas sobre o material e pressionadas para baixo, até que suas extremidades toquem a correia. O material fora da armação e afastado e o que está entre as placas é coletado, formando a amostra. (TOCHTROP, 2012) Quarteamento Para se obter a amostra final, é necessário dividir a amostra primária em alíquotas de menor massa. Essa operação é denominada de Quarteamento. Tal procedimento pode ser feito manualmente ou com auxílio de quarteadores cônico e Jones. (LUZ et al 2010) Análise Granulométrica Após a coleta do material e por sua passagem pelos processos de amostragem como também de quarteamento e pilhas de homogeneização parte se para os procedimentos de análise granulométrica. (LUZ et al 2010). Nos ensaios granulométricos, devem ser considerados o peso da amostra utilizada, o tempo e a precisão do ensaio além de determinar a forma em que o ensaio será conduzido. Antes de iniciar qualquer peneiramento, o bom operador deve conferir o estado da peneira, bem como dos demais equipamentos a serem usados. Os quais devem estar em bom estado de uso, para não comprometer os resultados do ensaio. (LUZ et al 2010). Depois da pesagem inicia se o peneiramento ordenados pela série de Tyler. Ao final do peneiramento pesa se todos os retidos nas peneiras, seguindo se para elaboração da curva granulométrica. A curva granulométrica deve obter a abertura das peneiras, com seus respectivos retidos e pesos, destes devem ser calculados os acumulados e passantes. Determinado os valores elabora se a representação gráfica a qual deve conter um gráfico entre passante x retido. (LUZ et al 2010).

23 Considerações Técnicas Sobre Calagem Segundo Sá et al. (1985) os solos são considerados ácidos quando possuem uma concentração de íons H + elevada, que medida em termos de ph, numa escala de 0-14, situa se abaixo de valor 7. Desta forma em termos práticos considera se um solo com ph até 5 de acidez elevada, com ph entre 5 e 6 de acidez média, e com ph entre 6 e 7 de acidez fraca. O ph igual a 7 traduz solo neutro. Acima deste valor de ph o solo e então alcalino. Esta acidez medida é a acidez ativa do solo e que pode ser facilmente neutralizada pelo calcário desde que sejam utilizadas as quantidades adequadas. Por outro lado a acidez ativa é parte da acidez potencial do solo. A acidez potencial é o resultado da ação de um conjunto de substancias que podem liberar H+ para solução do solo, sendo as principais o alumínio Al 3+ e a matéria orgânica. Quanto maior a incidência destas substancias nos solos, maior será a capacidade destes solos de resistirem à mudança de ph. Como a acidez potencial é a causa da acidez ativa, ela necessita ser reduzida e é através dela que se estabelece a quantidade de calcário necessário ao solo, para correção de ph. De acordo com Sá et al. (1985) para a avaliação da qualidade do calcário os seguintes aspectos devem ser levados em consideração: a. Poder de Neutralização (PN): medida química de reatividade do material, ou seja da quantidade de carbonatos presentes que podem reagir com ácidos do solo. O poder de neutralização (PN) e tanto maior quanto menor o grau de impurezas do calcário. O PN e efetuado com base no equivalente em CaCO3. (SÁ et al. 1985). b. Tamanho da partícula: quanto menor for a partícula de calcário, maior será a superfície especifica e portanto mais rápida será a sua reação com ácidos. A utilização de calcário grosseiramente moído diminui e muito a eficiência da calagem. (SÁ et al. 1985). c. Poder Relativo de Neutralização Total (PRNT): este índice mede a eficiência total do corretivo, é determinado com base no poder de Neutralização (PN) e na distribuição granulométrica do material moído. Este valor que fornece a verdadeira ação do calcário sobre a acidez do solo é calculado pela seguinte formula. P=(PN*ER)/100. (SÁ et al. 1985). d. Conteúdo do Magnésio: do ponto de vista da nutrição das plantas, um calcário que contenha magnésio e o mais interessante a ser usado na calagem (calcário Dolomítico). (SÁ et al. 1985).

24 14 3 METODOLOGIA O trabalho consiste de uma pesquisa aplicada de natureza quali-quantitativa. Para o desenvolvimento deste estudo foram realizadas pesquisas bibliográficas, em livros, e sítios relacionados a beneficiamento de rochas calcíticas como também a coleta de dados in situ. Os dados obtidos em campo serão utilizados para elaboração de planilhas eletrônicas afim de determinar balanços de massas, curvas granulométricas, vazões nos circuitos, e criar melhores patamares de produção. 3.1 Coleta e Tratamento de Dados Para à determinação das perdas decorrentes dos processos de beneficiamento se fez necessária uma coleta de dados em campo, a qual obteve resultados para elaboração das análises granulométrica e vazões do circuito. Para execução das planilhas se deve obter os seguintes parâmetros: 1. Velocidade da correia: a. Mediu o comprimento da correia com fita métrica b. Marcou se a correia com um ponto (através de pincel) e cronometrou o tempo até a volta do ponto a origem. c. calculou os valores obtidos através da fórmula abaixo. Onde: Vm = Velocidade media ΔS= Comprimento ΔT= Tempo Vm = ΔS ΔT Fonte: LOPES (2002) 2. Material para análise: coletou se e pesou um total de 39 amostras as quais ocupavam 1 metro na seção longitudinal da correia. Para a coleta do material na correia foi utilizado uma Pá e uma Vassoura, afim de se coletar o máximo, e não haver perdas.

25 15 3. Preparação das amostras: para preparação das 39 amostras foi necessário quartear individualmente todo material obtido da coleta, gerando assim 39 novas amostras com o peso de 1kg cada, estas foram encaminhadas ao laboratório para a determinação do PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total). Esta etapa foi realizada na vazão dos moinhos, Para verificar se os moinhos estão atingindo a granulometria adequada, como também se o material obtido possui as especificações requeridas pelo empreendimento. 4. Alimentação: obtida através da pesagem dos caminhões no período de um dia. 5. Perdas e Eficiências: determinadas através dos dados obtidos juntamente a equação abaixo. a. Para cálculo de vazão do moinhos Kg m x m h = Kg h Fonte: TOCHTROP.(2012) b. Para cálculo de Perdas Alimentação Vazão dos Moinhos Perda = ( ) x100 Alimentação Logo: A eficiência= 100-Perdas Fonte: TOCHTROP.(2012)

26 16 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Todos procedimentos citados abaixo foram realizados no dia 20 de setembro de Para se obter a eficiência da planta de beneficiamento (figura abaixo) entre a alimentação e moagem foi necessária a determinação da velocidade da correia como também a análise de amostras, com estes parâmetros obtivi os seguintes resultados. Figura 1 - Planta de Beneficiamento da Mina Corgão Alimentação Britagem Primária Pilha Pulmão 1 Rejeito Britagem Secundária Pilha Pulmão 2 Moagem Fonte: CALTINS, (2013) 4.1 Determinação da velocidade da correia Vm = ΔS ΔT Onde: Comprimento da correia= 82 m x 2 = 164m Multiplica se por 2 devido ao movimento ser de ida e vinda. Tempo de retorno do ponto a origem= 136s Vm = Através dos cálculos obtivemos a velocidade de 1,2 m/s ou 4320 m/h.

27 Alimentação Para obtenção da alimentação diária acompanhei a pesagem de um caminhão a cada rodizio. A jornada avaliada foi desde a manhã até a tarde em um espaço de tempo de 8 horas. Não se pesou todos os caminhões devido ao grande tempo que seria perdido. Tabela 2 - Alimentação Fonte: TOCHTROP, (2012) De acordo com a pesagem dos caminhões obtivemos durante o dia de coleta das amostras uma média de alimentação de 98096,25 kg/h. 4.3 Coleta das amostras Coletei um total de 39 amostras, onde cada uma dessas amostras ocupavam um metro na seção longitudinal da correia transportadora, sendo assim obtive os seguintes resultados. Viagem Nº de Peso Médio Peso (kg) Caminhões Total (kg) Total Tabela 3 - Amostras Coletadas Amostra Peso kg/m Amostra Peso kg/m 1 13, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,80 Fonte: TOCHTROP, (2012)

28 Analise Química das Amostras Tabela 4 - Analise Química Percentagem de material Retido Amostra 10# 20# 50# < 50 # PRNT 1 0 1,8 13,5 84,7 93, ,2 11,2 87,6 92, ,2 10, ,58 4 0,2 2,8 13,5 83,5 88, ,6 5,8 93,6 96, ,2 7, ,07 7 0,2 1,4 10,3 88,1 93, ,4 9, , ,7 90,3 94, , ,4 9,1 71,5 88, ,8 10,9 87,3 93, ,2 11,6 86,2 95, , ,5 10, , ,2 9,2 89,6 94, ,6 11,6 86,8 93, ,8 9,4 88,8 92, ,8 87,2 94, ,2 13,2 83,6 94, ,6 12,6 85,8 92, ,4 3, ,4 89, ,1 2,1 15,6 82,2 91, ,6 15,2 81,2 88, ,1 3,6 15,8 80,5 89, ,4 82,6 87, , ,2 18,6 78,2 90, ,1 3 14,6 82,3 93, , ,8 92, ,6 11,8 85,6 93, , ,4 87, ,6 14, , ,4 82,6 88, ,4 16,4 81,2 89, ,4 79,6 88, ,2 85,8 89, ,4 2, , , ,6 88,59 PRNT médio 91,74 Fonte: Solocria Laboratório Agropecuário, (2013)

29 19 Para obtenção da amostras utilizadas acima incialmente quarteei independentemente cada uma das 39 amostras coletadas. Através do quarteamento obtive 39 amostras secundarias as quais possuíam o peso de 1kg, estas foram encaminhadas ao laboratório onde obtivemos os resultados trazidos acima. 4.5 Vazão dos Moinhos Tabela 5 - Vazão dos Moinhos Amostra Peso kg/m Velocidade da Correia m/h Vazão kg/h 1 13, ,8 2 13, ,4 3 14, ,2 4 14, ,6 5 14, ,2 6 15, , ,2 8 13, ,2 9 15, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Fonte: TOCHTROP, (2012) Sendo assim temos uma vazão média de kg/h

30 20 Para efetivar os cálculos acima, foi necessário multiplicar o peso das amostras que ocupam 1 metro na seção longitudinal da correia pela velocidade da correia. Determinando assim a vazão no circuito de moagem. Que pode ser exemplificada pela equação abaixo: Kg m x m h = Kg h Fonte: TOCHTROP, (2012) 4.6 Eficiência e Perdas Através da equação abaixo podemos definir as Perdas e as Eficiências. Alimentação Vazão dos Moinhos Perda = ( ) x100 Alimentação Logo a Eficiência= 100-Perdas Fonte: TOCHTROP, (2012) Tabulando os dados em uma planilha eletrônica temos, um valor para cada amostra. Tabela 6 - Eficiência e Perdas Amostra Perdas Eficiência 1 41,47 % 58,53 % 2 40,68 % 59,32 % 3 35,88 % 64,12 % 4 34,91 % 65,09 % 5 37,86 % 62,14 % 6 33,50 % 66,50 % 7 40,28 % 59,72 % 8 39,84 % 60,16 % 9 32,71 % 67,29 % 10 35,61 % 64,39 % 11 40,24 % 59,76 % 12 39,71 % 60,29 % 13 38,39 % 61,61 % 14 37,90 % 62,10 % 15 36,80 % 63,20 % 16 36,36 % 63,64 % 17 33,94 % 66,06 % 18 34,43 % 65,57 % 19 35,00 % 65,00 % 20 34,82 % 65,18 % Amostra Perdas Eficiência 21 35,79 % 64,21 % 22 37,77 % 62,23 % 23 38,39 % 61,61 % 24 37,90 % 62,10 % 25 39,01 % 60,99 % 26 40,11 % 59,89 % 27 40,28 % 59,72 % 28 39,36 % 60,64 % 29 38,79 % 61,21 % 30 39,31 % 60,69 % 31 38,57 % 61,43 % 32 37,46 % 62,54 % 33 35,97 % 64,03 % 34 36,80 % 63,20 % 35 35,70 % 64,30 % 36 34,60 % 65,40 % 37 34,38 % 65,62 % 38 32,84 % 67,16 % 39 32,18 % 67,82 % Fonte: TOCHTROP, (2012) Através de média aritmética temos, 37,07% de Perda e 62,93% de Eficiência.

31 21 Gráfico 1 Eficiência e Perdas Fonte: TOCHTROP, (2012) Eficiência Perdas

32 22 5 CONCLUSÃO Segundo a NRM 18, todo projeto de beneficiamento de minérios deve ser otimizado para obter o máximo aproveitamento do minério e dos insumos, observadas as condições de economicidade e de mercado. Desde então é imprescindível que se haja otimização na recuperação de calcário na mina Corgão, aproveitando se o máximo possível do mineral e usufruindo das tecnologias acessíveis. Através do resultados obtidos fica evidente as perdas decorrentes do processo de beneficiamento da mina Corgão. Como as rochas calcíticas são corpos homogêneos é importante que se aproveite o máximo possível deste material. O que podemos concluir é que através do estudo realizado obtivemos um valor de 37,07% de perdas e aproveitando 62,93%, é necessário um estudo mais especifico para determinar se existe um melhor aproveitamento do mineral para que se possa diminuir a quantidade de material perdido. Um melhor aproveitamento do mineral significa uma maior vida útil da mina, redução de perdas, menor custo de fechamento de mina, entre demais fatores. Para que se obtenha o aproveitamento máximo do corpo mineralizado é imprescindível que o planejamento de mina e a configuração da planta de beneficiamento seja feito de forma adequada. Os resultados alcançados por este trabalho se baseiam em coletas realizadas em apenas um dia de funcionamento da empresa CALTINS, isto implica dizer que os resultados obtidos podem não ser o mesmo para todos os outros dias de funcionamento do empreendimento.

33 23 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. NRM 18 - Normas Reguladoras de Mineração. Beneficiamento. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 out Disponível em: Acessado em 10 set BRASIL. Portaria 237 de 18 outubro de Institui Normas Reguladoras de Mineração. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 out Disponível em: Acessado em 10 set CALTINS. Planta de Beneficiamento. Estagio Supervisionado em Engenharia de Minas, CEULP ULBRA, 2013, Notas de Aula. Mimeografado. CALTINS. Grupo J Demito. CALTINS, Historia Disponível em: Acessado em 20 nov CHAVES, A. P.; PERES, A.E.C. Teoria e prática do Tratamento de minérios: Britagem, Peneiramento e Moagem. 5.ed. São Paulo: Oficina de Textos, p. (coleção teoria e prática do tratamento de minérios; v.3) LADEIRA, A. C. Q. Teoria e Prática de Amostragem. Escola de engenharia da Universidade de Minas Gerais. Belo Horizonte (seminário). LOPES, Hélio; MALTA, Iaci; PESCO, Sinésio. Cálculo a uma variável - vol. II: Derivada e integral: Edições Loyola, 2002 LUZ, Adão Benvindo da. Tratamento de Minérios. 5.ed. Rio de Janeiro: CETEM, p. SÁ, Carlos Maranhão Gomes de; MARCONDES, Adilson. Calcário para Corretivos de Solo em Goiás: Diagnóstico e Alternativas para Abastecimento. 1.ed. Goiânia: METAGO, p. SPAIO, João Alves. Tratamento de Minérios: Praticas Laboratoriais. 1.ed. Rio de Janeiro: CETEM, p.

34 24 TOCHTROP. Erwin. Processamento de Minerais II, CEULP ULBRA, 2012, Notas de Aula. Mimeografado. VALADÃO, George Eduardo Sales; ARAUJO, Armando Corrêa. Introdução ao Tratamento de Minérios. 1.ed. Belo Horizonte: UFMG, p.

Tratamento Minérios AMOSTRAGEM

Tratamento Minérios AMOSTRAGEM AMOSTRAGEM 15/3/2018 Amostragem Diagrama de blocos para um exemplo genérico do processo de amostragem em tratamento de minérios Fonte: Adão Benvindo AMOSTRAGEM Universo Preparação Todo que se deseja amostrar

Leia mais

Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO

Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO Operações Unitárias Experimental I PENEIRAMENTO Tamisação Separação sólido - sólido A tamisação (peneiramento) trata da separação de uma mistura de materiais sólidos granulados de diversos tamanhos em

Leia mais

Operações Unitárias Experimental I. Moagem Profa. Lívia Chaguri

Operações Unitárias Experimental I. Moagem Profa. Lívia Chaguri Operações Unitárias Experimental I Moagem Profa. Lívia Chaguri FRAGMENTAÇÃO DE SÓLIDOS: Operação que tem por objetivo reduzir o tamanho dos fragmentos do material, matéria-prima ou produto final. Exemplos

Leia mais

Tratamento de Minérios. Fragmentação. Britagem. continuação 11/5/17

Tratamento de Minérios. Fragmentação. Britagem. continuação 11/5/17 Fragmentação Britagem continuação 11/5/17 Britadores primários Britadores giratórios Britador de mandíbulas Britador giratório Britador de impacto Britador de rolos dentados Grande porte Circuito aberto

Leia mais

Tratamento de Minérios. Cominuição. Leis e energia envolvidas na fragmentação 12/4/18

Tratamento de Minérios. Cominuição. Leis e energia envolvidas na fragmentação 12/4/18 Tratamento de Minérios Cominuição Leis e energia envolvidas na fragmentação 12/4/18 Tratamento de Minérios E A Tratamento de Minérios A operação de fragmentação compreende diversos estágios que se aplicam

Leia mais

Fragmentação. Tratamento de Minérios. Britagem

Fragmentação. Tratamento de Minérios. Britagem Fragmentação Britagem 26/4/2018 Introdução A britagem consiste na etapa primária da cominuição, subsequente ao desmonte na lavra Etapa caracterizada por razões de redução relativamente pequenas, fazendo

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de 2015 Revisão de conceitos básicos Lista de exercícios 1) Qual o teor máximo de ferro de

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS USINAS SEMI MOVEIS PARA FABRICAÇÃO DE AREIA - ZL EQUIPAMENTOS.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS USINAS SEMI MOVEIS PARA FABRICAÇÃO DE AREIA - ZL EQUIPAMENTOS. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS USINAS SEMI MOVEIS PARA FABRICAÇÃO DE AREIA - ZL EQUIPAMENTOS. 1. APLICAÇÃO. A usina semimóvel, projetada e fabricada pela ZL Equipamentos, foi desenvolvida para fabricar areia

Leia mais

VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE OURO O LABPROC-IFR

VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE OURO O LABPROC-IFR VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS DE OURO O LABPROC-IFR Ana Karoline BEZERRA (1); Gilberto Custódio de SOUSA (2); Bruno Rodrigo Borges FER A DES (3); Antônio de Pádua Arlindo DA TAS (4); Franciolli

Leia mais

WI: CORRELAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS. O CASO PRÁTICO DA USINA DO SOSSEGO

WI: CORRELAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS. O CASO PRÁTICO DA USINA DO SOSSEGO WI: CORRELAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS. O CASO PRÁTICO DA USINA DO SOSSEGO A. M. Imbelloni 1, A. J. B. Macêdo 1, L. C. R. Machado 2 1 Faculdade de Engenharia de Minas e Meio Ambiente/Universidade Federal do

Leia mais

Tratamento de Minérios. Análise Granulométrica

Tratamento de Minérios. Análise Granulométrica Análise Granulométrica 15/3/2018 -9,5 +4,8 mm brita 0 seixo rolado Análise Granulométrica o que é? Compreende o estudo dos métodos que estabelecem a distribuição de tamanhos das partículas em um material

Leia mais

Título do projeto: Linha de Pesquisa: Justificativa/motivação para realização do projeto: Objetivos:

Título do projeto: Linha de Pesquisa: Justificativa/motivação para realização do projeto: Objetivos: Título do projeto: Caracterização químico-mineralógica-microestrutural de minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero visando à produção de granulado Linha de Pesquisa: Tecnologia Mineral Caracterização

Leia mais

9 PENEIRAMENTO UMA DAS OPERAÇÕES MECÂNICAS MAIS SIMPLES É O PENEIRAMENTO. É UMA OPERAÇÃO DE SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS E PODE TER DOIS OBJETIVOS:

9 PENEIRAMENTO UMA DAS OPERAÇÕES MECÂNICAS MAIS SIMPLES É O PENEIRAMENTO. É UMA OPERAÇÃO DE SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS E PODE TER DOIS OBJETIVOS: 9 PENEIRAMENTO UMA DAS OPERAÇÕES MECÂNICAS MAIS SIMPLES É O PENEIRAMENTO. É UMA OPERAÇÃO DE SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS E PODE TER DOIS OBJETIVOS: A) DIVIDIR O SÓLIDO GRANULAR EM FRAÇÕES HOMOGÊNEAS B) OBTER FRAÇÕES

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE MOINHO VERTICAL NA REMOAGEM DE CONCENTRADO DA KINROSS PARACATU

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE MOINHO VERTICAL NA REMOAGEM DE CONCENTRADO DA KINROSS PARACATU VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE MOINHO VERTICAL NA REMOAGEM DE CONCENTRADO DA KINROSS PARACATU L.T. Santos Junior 1, M.P.D. Gomes 1, R.B. Gomides 1, G.G. Oliveira Junior 1, W. Phillips 1 1 Kinross Brasil

Leia mais

Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia

Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia Processos de Concentração de Apatita Proveniente do Minério Fósforo- Uranífero de Itataia Leandro Almeida Guedes de Jesus Bolsista PCI, Técnico Químico Marisa Bezerra de Mello Monte Orientadora, Engenheira

Leia mais

CRITÉRIOS DE DESINTEGRAÇÃO MECÂNICA:

CRITÉRIOS DE DESINTEGRAÇÃO MECÂNICA: REDUÇÃO DE TAMANHO TODAS AS FORMAS EM QUE AS PARTÍCULAS DE SÓLIDOS SÃO ROMPIDAS EM OUTRAS MENORES CRITÉRIOS DE DESINTEGRAÇÃO MECÂNICA: APARELHOS TÍPICOS: BRITADORES E OS MOINHOS UM BRITADOR OU UM MOINHO

Leia mais

REDUÇÃO DAS PERDAS DE CORPOS MOEDORES NA MOAGEM SECUNDÁRIA

REDUÇÃO DAS PERDAS DE CORPOS MOEDORES NA MOAGEM SECUNDÁRIA SAMARCO MINERAÇÃO S.A. Prêmio Mineiro de Boas Práticas em Gestão de Resíduos Sólidos Industriais Minas Menos Resíduos REDUÇÃO DAS PERDAS DE CORPOS MOEDORES NA MOAGEM SECUNDÁRIA I. APRESENTAÇÃO PROPONENTES:

Leia mais

Beneficiamento gravimétrico

Beneficiamento gravimétrico Beneficiamento gravimétrico Projeto de circuitos e seleção de equipamentos Prof. Régis Sebben Paranhos Projeto de circuitos Introdução A concentração gravimétrica apresenta alguma possibilidade na separação

Leia mais

Considerações sobre amostragem de rochas

Considerações sobre amostragem de rochas Escolha do Tipo de Amostragem Considerações sobre amostragem de rochas Geoquímica de Rochas 2007 No geral, a seleção do tipo de amostragem e a definição de parâmetros para tanto se faz por: Forma e tamanho

Leia mais

Curso de especialização em tratamento de minérios

Curso de especialização em tratamento de minérios Curso de especialização em tratamento de minérios Cominuição Fundamentos Catalão 26 de Outubro de 2012 Professor Mauricio Guimarães Bergerman UNIFAL MG - Instituto de Ciência e Tecnologia Núcleo de Engenharia

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS 1 SÓLIDOS PARTICULADOS 2:

OPERAÇÕES UNITÁRIAS 1 SÓLIDOS PARTICULADOS 2: OPERAÇÕES UNITÁRIAS 1 SÓLIDOS PARTICULADOS 2: - REDUÇÃO DE TAMANHO PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA 1 Grão de trigo Grão de milho Grão de soja Processo Processo Processo Farinha de trigo Farinha de milho

Leia mais

ENSAIOS DE LABORATÓRIO

ENSAIOS DE LABORATÓRIO Pós-Graduação em Engenharia Civil - UPE Mestrado em Engenharia Civil ENSAIOS DE LABORATÓRIO Profª Drª Kalinny Lafayette POLI/UPE ÍNDICE 1. Composição Gravimétrica 2. Beneficiamento 3. Peso Específico das

Leia mais

REPRESENTATIVIDADE ESTATÍSTICA DE UMA AMOSTRA DE MINÉRIO DE FERRO PARA ENSAIOS DE BANCADA

REPRESENTATIVIDADE ESTATÍSTICA DE UMA AMOSTRA DE MINÉRIO DE FERRO PARA ENSAIOS DE BANCADA REPRESENTATIVIDADE ESTATÍSTICA DE UMA AMOSTRA DE MINÉRIO DE FERRO PARA ENSAIOS DE BANCADA F. F. Fortes, D. R. Gonçalves, B. C. R. da Silva, C. A. Pereira Departamento de Engenharia de Minas, Universidade

Leia mais

AVALIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM E SEPARAÇÃO DO CIMENTO ESTUDO DE CASO

AVALIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM E SEPARAÇÃO DO CIMENTO ESTUDO DE CASO AVALIAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE MOAGEM E SEPARAÇÃO DO CIMENTO ESTUDO DE CASO M. C. R. BEHAR1, V. M. SILVA2, V. S. MADEIRA¹, E. MEDEIROS¹, R.E.L.ABREU¹ 1 Universidade Federal da Paraíba, Centro de

Leia mais

Curso de especialização em tratamento de minérios. Moinhos de bolas e barras

Curso de especialização em tratamento de minérios. Moinhos de bolas e barras Curso de especialização em tratamento de minérios Cominuição Moinhos de bolas e barras Poços de Caldas 09 de Novembro de 2012 Professor Mauricio Guimarães Bergerman UNIFAL MG - Instituto de Ciência e Tecnologia

Leia mais

É correto afirmar: Os solos da Amazônia em geral têm ph ácido?. ph logaritmo do inverso da [H + ]

É correto afirmar: Os solos da Amazônia em geral têm ph ácido?. ph logaritmo do inverso da [H + ] 1. ph e Acidez É correto afirmar: Os solos da Amazônia em geral têm ph ácido?. ph logaritmo do inverso da [H + ] 1 ph = log + [H ] ph = - log [H + ] ph 0 7 14. Acidez [H + ] = 10 -ph ph = 6 [H + ] = 10-6

Leia mais

Processamento de Materiais Cerâmicos

Processamento de Materiais Cerâmicos Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matériasprimas 1 Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matérias-primas Quanto mais específica a aplicação de um produto cerâmico

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM QUARTEADOR DE POLPA DE MINÉRIO

DESENVOLVIMENTO DE UM QUARTEADOR DE POLPA DE MINÉRIO DESENVOLVIMENTO DE UM QUARTEADOR DE POLPA DE MINÉRIO Alex Botelho Álvares da Silva 1 Matheus de Oliveira Servulo 2 Lucas Paulo dos Santos 3 Michelly dos Santos Oliveira 4 João Cirilo da Silva Neto 5 PALAVRAS-CHAVE:

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA 1. Objetivo Determinar as dimensões das partículas e suas proporções relativas de ocorrência de forma a se obter o traçado da curva granulométrica de um determinado solo.

Leia mais

SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS

SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS SEPARAÇÃO ÓPTICA DE MATÉRIAS PRIMAS Resumo: Nos últimos anos as instalações de classificação óptica vêm demonstrando sua eficácia na classificação de minerais. Estes sistemas são capazes de separar matérias

Leia mais

FALE CONOSCO. Endereço: Rua Columbita, Distrito Industrial Itabira MG CEP: Telefones: (31) / (31)

FALE CONOSCO. Endereço: Rua Columbita, Distrito Industrial Itabira MG CEP: Telefones: (31) / (31) SOBRE A DIALMÁTICA Atuando há 25 anos com qualidade e dedicação, a Dialmática Ltda desenvolve e automatiza diversos modelos de equipamentos para laboratório físico de mineração. Utilizando matéria-prima

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS EXTRAÍDOS

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS EXTRAÍDOS ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS EXTRAÍDOS C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2014 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 30-14 09/2014 T 30 pg1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico -ARTERIS

Leia mais

Disciplina: COMINUIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Disciplina: COMINUIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Disciplina: COMINUIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Modalidade: Integrado Período Letivo: 2º Ano Carga-Horária: 60h (80h/a) 2 aulas semanais 1. INTRODUÇÃO A mineração é uma das atividades mais antigas da humanidade,

Leia mais

Operações Unitárias PENEIRAÇÃO. Colégio Técnico de Lorena. Prof. Lucrécio Fábio. Dep. de Engenharia Química

Operações Unitárias PENEIRAÇÃO. Colégio Técnico de Lorena. Prof. Lucrécio Fábio. Dep. de Engenharia Química Colégio Técnico de Lorena Operações Unitárias PENEIRAÇÃO Prof. Lucrécio Fábio Dep. de Engenharia Química Atenção: Estas notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de estudo. Figuras e tabelas

Leia mais

Operações Unitárias: Fragmentação de sólidos. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Fragmentação de sólidos. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Fragmentação de sólidos Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Moagem Redução Termos empregados Muitos processos na indústria de alimentos Forças mecânicas através de equipamentos

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. Agregados

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. Agregados Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL Agregados Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br AGREGADOS Material granular

Leia mais

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico E. B. CASTRO 1 ; M. R. CRUZ 1 ; A. E. C. PERES 2 ; H. D. G. TURRER 2 (1) Minerações Brasileiras

Leia mais

AULA 3 AGREGADOS Propriedades Físicas

AULA 3 AGREGADOS Propriedades Físicas AULA 3 AGREGADOS Propriedades Físicas Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil FINALIDADE

Leia mais

INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA DE JIGAGEM NO DESEMPENHO DO BENEFICIAMENTO DE CARVÃO DA CAMADA BONITO, SC

INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA DE JIGAGEM NO DESEMPENHO DO BENEFICIAMENTO DE CARVÃO DA CAMADA BONITO, SC INFLUÊNCIA DA FREQUÊNCIA JIGAGEM NO SEMPENHO DO BENEFICIAMENTO CARVÃO DA CAMADA BONITO, SC Carlos Hoffmann Sampaio Norton Ferreira Feil Agosto/2011 TÓPICOS INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÃO

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG

AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG AVALIAÇÃO DE MEIOS POROSOS NA FILTRAÇÃO DE REJEITO FOSFÁTICO DE TAPIRA-MG Rafaela Gomes Rodrigues 1 Maria Alice Melo Faria 2 Gabriel Rizi Silva 3 Francisco de Castro Valente Neto 4 Michelly dos Santos

Leia mais

CONCENTRAÇÃO SELETIVA SOLUÇÃO TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL PARA CONCENTRAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO

CONCENTRAÇÃO SELETIVA SOLUÇÃO TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL PARA CONCENTRAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO Novas ideias para um novo tempo CONCENTRAÇÃO SELETIVA SOLUÇÃO TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL PARA CONCENTRAÇÃO DE FINOS DE MINÉRIO DE FERRO Outubro, 2017 1 MOPE E PARCEIROS Estamos trazendo um aporte de

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS MATERIAIS CONSTITUINTES PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (CAR)

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS MATERIAIS CONSTITUINTES PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (CAR) CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DOS MATERIAIS CONSTITUINTES PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA (CAR) INTRODUÇÃO Laerte Melo Barros 1, Carlos Benedito Santana da Silva Soares 2, Andre Lopes Pascoal 3 No

Leia mais

MOINHOS DE MARTELOS 1. DESCRIÇÃO:

MOINHOS DE MARTELOS 1. DESCRIÇÃO: 1. DESCRIÇÃO: Moinhos de Martelos são equipamentos empregados em moagem de minérios de média dureza; Para minérios de alta dureza, a porcentagem de sílica associada á sua composição química é o fator limitante

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos São Paulo 08 de maio de 2017 Professor Mauricio Guimarães Bergerman PMI - EPUSP Noções

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Usada para caracterizar o tamanho das partículas de um material Distinguem-se pelo tamanho cinco tipos de sólidos particulados: Pó: partículas de 1 μm até 0,5 mm Sólidos Granulares:

Leia mais

CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL REQUERIMENTOS ENERGÉTICOS PARA MOAGEM DE ROCHAS PARA APLICAÇÕES DE ROCHAGEM.

CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL REQUERIMENTOS ENERGÉTICOS PARA MOAGEM DE ROCHAS PARA APLICAÇÕES DE ROCHAGEM. CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL REQUERIMENTOS ENERGÉTICOS PARA MOAGEM DE ROCHAS PARA APLICAÇÕES DE ROCHAGEM Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações MISSÃO Desenvolver tecnologias inovadoras

Leia mais

11 dicas sobre amostragem do solo agrícola.

11 dicas sobre amostragem do solo agrícola. 11 dicas sobre amostragem do solo agrícola. 1 Encontre o começo. 2 Faça a sua escolha e aproveite bem os serviços. 3 Conheça as condições. 4 Seja cauteloso. 5 Delimite a área. 6 Conheça os critérios. 7

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL. Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos PMI - EPUSP PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Beneficiamento mineral: Aplicações e conceitos básicos São Paulo 29 de fevereiro de 2016 Professor Mauricio Guimarães Bergerman PMI - EPUSP

Leia mais

Análise Granulométrica. Análise Granulométrica. Análise Granulométrica

Análise Granulométrica. Análise Granulométrica. Análise Granulométrica Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II AGREGADOS AULA 06 - GRANULOMETRIA 2 Oprocessodedividirumaamostradeagregadoem

Leia mais

SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO.

SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO. Faculdade Ietec Pós-graduação Engenharia de Manutenção - Turma nº 05 29 Julho de 2017 SEPARAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO NO BENEFICIAMENTO DE MINÉRIO DE FERRO. Carlos César Ferreira Rodrigues carlos.cesar@csn.com.br

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL I Prof. Félix Monteiro Pereira

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL I Prof. Félix Monteiro Pereira OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL I Prof. Félix Monteiro Pereira REUÇÃO E TAMANHO NOTAS E AULA O termo redução de tamanho se aplica a todas as formas em que as partículas de sólidos são rompidas em outras

Leia mais

MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni

MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni MELHORIA NA RECUPERAÇÃO DE Ni A. B. de Souza Departamento de Processo e Desenvolvimento Tecnológico, Mirabela Mineração da Brasil Fazenda Santa Rita s/nº, Zona Rural, Itagibá-Ba, 45.585-000. email: adilsons@mirabela.com.au

Leia mais

Técnicas de Amostragem e Controle de Qualidade. Prof. Germano Mendes Rosa

Técnicas de Amostragem e Controle de Qualidade. Prof. Germano Mendes Rosa Técnicas de Amostragem e Controle de Qualidade Prof. Germano Mendes Rosa PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. Importância da amostragem de minérios e concentrados 2. Conceitos básicos em Teoria da Amostragem 3. Teoria

Leia mais

Agregados - Terminologia. Termos relativos à natureza. Termos relativos à natureza. ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia. Rocha.

Agregados - Terminologia. Termos relativos à natureza. Termos relativos à natureza. ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia. Rocha. Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema, MSc. Agregados - Terminologia ABNT NBR 9935:2011 Agregados Terminologia 2 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II AGREGADOS

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL 1: GRANULOMÉTRICA. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL 1: GRANULOMÉTRICA. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL 1: REDUÇÃO DE TAMANHO E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira REDUÇÃO DE TAMANHO REDUÇÃO DE TAMANHO: TODAS AS FORMAS EM QUE AS PARTÍCULAS DE SÓLIDOS SÃO

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Caroline Tomazoni APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Programação das aulas/ Avaliações/ Bibliografia do Curso/ Aulas Práticas 1 1. Programação de aulas 1º. BLOCO:

Leia mais

Agregados - determinação da absorção e da densidade de agregado graúdo RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS

Agregados - determinação da absorção e da densidade de agregado graúdo RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

Prof. Marcos Valin Jr. Prof. Marcos Valin Jr. O que é AGREGADO? Agregados. Prof. Marcos Valin Jr. 1

Prof. Marcos Valin Jr. Prof. Marcos Valin Jr. O que é AGREGADO? Agregados. Prof. Marcos Valin Jr.  1 a) O que é AGREGADO? b) c) www.mvalin.com.br 1 para Construção Civil são materiais granulares, sem forma e volume definidos, de dimensões e propriedades estabelecidas para uso em obras de engenharia civil,

Leia mais

RUBBERBRAS. Placas de Revestimento Feitas de Pneus Radiais

RUBBERBRAS. Placas de Revestimento Feitas de Pneus Radiais RUBBERBRAS Placas de Revestimento Feitas de Pneus Radiais AGENDA Vídeo Institucional Produtos e Serviços Benefícios Aplicações do produto AGENDA Vídeo Institucional Produtos e Serviços Benefícios Aplicações

Leia mais

PARTÍCULAS SÓLIDAS PARA AS OPERAÇÕES ABAIXO, O CONHECIMENTO DAS PROPRIEDADES DAS PARTÍCULAS SÓLIDAS É FUNDAMENTAL:

PARTÍCULAS SÓLIDAS PARA AS OPERAÇÕES ABAIXO, O CONHECIMENTO DAS PROPRIEDADES DAS PARTÍCULAS SÓLIDAS É FUNDAMENTAL: PARTÍCULAS SÓLIDAS PARA AS OPERAÇÕES ABAIXO, O CONHECIMENTO DAS PROPRIEDADES DAS PARTÍCULAS SÓLIDAS É FUNDAMENTAL: FRAGMENTAÇÃO PENEIRAMENTO FLUIDIZAÇÃO MISTURA ARMAZENAMENTO SEPARAÇÕES MECÂNICAS ESCOAMENTO

Leia mais

Britadores de Cone Série MP Nordberg MP1250

Britadores de Cone Série MP Nordberg MP1250 Britadores de Cone Série MP Nordberg MP1250 A tecnologia trabalhando para você novo britador de cone Nordberg MP 1250 Projetado para maior capacidade, menor manutenção e maior confiabilidade. O MP1250

Leia mais

APROVEITAMENTO DOS FINOS DE PEDREIRA DO MUNICÍPIO DE TRACUATEUA/PA CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA

APROVEITAMENTO DOS FINOS DE PEDREIRA DO MUNICÍPIO DE TRACUATEUA/PA CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA APROVEITAMENTO DOS FINOS DE PEDREIRA DO MUNICÍPIO DE TRACUATEUA/PA CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA Jaime Henrique Barbosa da Costa 1, Diego Costa Correia Silva 2 1 Doutor em Engenharia de Minérios IFPA. e-mail:

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PENEIRA VIBRATÓRIA M.I MODULARES - ZL EQUIPAMENTOS.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PENEIRA VIBRATÓRIA M.I MODULARES - ZL EQUIPAMENTOS. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PENEIRA VIBRATÓRIA M.I MODULARES - ZL EQUIPAMENTOS. 1. DESCRIÇÃO. As Peneiras Vibratórias projetadas e fabricadas em todos os lugares do mundo são desenvolvidas para serem utilizadas

Leia mais

PHMETRO: é um medidor de potencial hidrogeniônico que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade das amostras.

PHMETRO: é um medidor de potencial hidrogeniônico que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade das amostras. ESTUFA PARA ESTERILIZAÇÃO E SECAGEM: Estufas de Esterilização e Secagem são empregadas para a eliminação de toda e qualquer manifestação microbiológica que pode haver nos instrumentos laboratoriais e secagem

Leia mais

Manejo de Solos. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros

Manejo de Solos. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Manejo de Solos Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Aula 6: Acidez e calagem Acidez Acidez Acidez Faixa de acidez e alcalinidade encontradas na maioria dos solos agrícolas Acidez Acidez Amplitude

Leia mais

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO A. MIRANDA 1, R. A. FONSECA 1, F. OLEGARIO Jr. 1, M. SOUZA 1, G. OLIVEIRA 1, M. G. BERGERMAN 2*

Leia mais

TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM A SECO EM MINAS A CÉU ABERTO E COMPARAÇÃO COM A AMOSTRAGEM USADA NA VOTORANTIM CIMENTOS (UNIDADE XAMBIOÁ)

TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM A SECO EM MINAS A CÉU ABERTO E COMPARAÇÃO COM A AMOSTRAGEM USADA NA VOTORANTIM CIMENTOS (UNIDADE XAMBIOÁ) TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM A SECO EM MINAS A CÉU ABERTO E COMPARAÇÃO COM A AMOSTRAGEM USADA NA VOTORANTIM CIMENTOS (UNIDADE XAMBIOÁ) Gustavo Leal Barbosa Silva 1, M.Sc. Rodrigo Meireles Matos Rodrigues 2 ¹Aluno

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO (PERFIL 2) «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO (PERFIL 2) « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO (PERFIL 2) «21. Um britador primário tem top size 18 e relação de redução 6:1. Qual é o gape do britador secundário alimentado pelo britador primário? a) 6. b) 3,75.

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 6 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, apresenta o procedimento para a avaliação da durabilidade de agregado pelo emprego de soluções de. Prescreve a aparelhagem,

Leia mais

Avaliação da queima de serragem em fornalha

Avaliação da queima de serragem em fornalha Avaliação da queima de serragem em fornalha Adriano Divino Lima Afonso 1, Helton Aparecido Rosa 2, Gustavo Veloso 2, Danilo Bonini de Souza 2, Cledemar Busnello 2 37 1 Eng. Agrícola, Prof. Doutor Departamento

Leia mais

Tratamento de Minérios

Tratamento de Minérios Prof. Sebastião Ribeiro 1/3/2018 Universidade de São Paulo - USP Escola de Engenharia de Lorena EEL Departamento de Engenharia de Materiais - DEMAR Importância da disciplina contexto geral MINA Minérios

Leia mais

Para poder obter diferentes cortes de separação, as peneiras vibratórias da MS estão disponíveis nas versões com uma ou duas redes:

Para poder obter diferentes cortes de separação, as peneiras vibratórias da MS estão disponíveis nas versões com uma ou duas redes: PENEIRAS INCLINADAS O princípio de funcionamento das peneiras "MS" de alto rendimento representa um avanço significativo no setor da separação industrial, que se traduz em performances melhores e mais

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE FILMAGEM PARA OBTENÇÃO DO DIÂMETRO DE BOLHAS EM COLUNA DE FLOTAÇÃO A. M. R. FILHO¹, G. R. L. e CARVALHO¹, P. H. M. LUZ¹, A. S. REIS¹ e M. A. S. BARROZO¹ 1 Universidade Federal

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS FINOS E GRAÚDOS

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS FINOS E GRAÚDOS ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS FINOS E GRAÚDOS C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Setembro de 2014 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 27-14 09/2014 T 27 pg1 - Centro de Desenvolvimento Tecnológico

Leia mais

A Relação do Tempo Ótimo nos Processos de Cominuição para Liberação do Ouro. The Relation of Optimal Time in Commencement Processes for Gold Release

A Relação do Tempo Ótimo nos Processos de Cominuição para Liberação do Ouro. The Relation of Optimal Time in Commencement Processes for Gold Release 1 A Relação do Tempo Ótimo nos Processos de Cominuição para Liberação do Ouro The Relation of Optimal Time in Commencement Processes for Gold Release Marcus Vinícius Ribeiro 1 Raimundo Luciano da Silva

Leia mais

5. Caracterização do Solo

5. Caracterização do Solo 5. Caracterização do Solo 5.1. Determinação das Propriedades do solo Com o intuito de se conhecer o comportamento de engenharia e caracterizar os solos estudados, foram feitos os ensaios descritos no Capitulo

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Caracterização e Estado dos solos Prof. Caio Rubens Caracterização dos solos 2) Índices de Consistência (Limites de Atterberg) Somente a distribuição granulométrica

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Mirabela Mineração Trabalho premiado: Aumento da recuperação metalúrgica de níquel através da implantação de um circuito de deslamagem na Mirabela Mineração

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO Profa. Marciléia Silva do Carmo Propriedades Físicas e Química Características Físicas Textura

Leia mais

Metso MX Britador cônico Multi-Ação (Multi-Action)

Metso MX Britador cônico Multi-Ação (Multi-Action) Metso MX Britador cônico Multi-Ação (Multi-Action) Metso MX Britador cônico Multi-Ação (Multi-Action) Disponibilidade 10% maior Tecnologia Multi-Ação (Multi-Action) Custos operacionais 10% menores Utilização

Leia mais

METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE CURVA GRANULOMÉTRICA DE ROM

METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE CURVA GRANULOMÉTRICA DE ROM METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE CURVA GRANULOMÉTRICA DE ROM Christiane Ribeiro Universidade Federal do Rio Grande do Sul AUTORES o Christiane Ribeiro Mestranda em Engenharia de Minas/UFRGS o Prof a. Dr

Leia mais

02/05/2016 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE ANÁLISE DE ALIMENTOS

02/05/2016 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE ANÁLISE DE ALIMENTOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos ANÁLISE DE ALIMENTOS É a parte da química que trata de determinações qualitativas e/ou quantitativas

Leia mais

Moagem: teoria, tipos de moinhos e contaminação

Moagem: teoria, tipos de moinhos e contaminação Moagem: teoria, tipos de moinhos e contaminação 11/4/18 Massa acumulada (%) Moagem 8 horas 24 horas 48 horas 72 horas Como recebido Diâmetro esférico equivalente ( m) Evolução da granulometria de um pó

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GRELHAS VIBRATÓRIAS - ZL EQUIPAMENTOS.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GRELHAS VIBRATÓRIAS - ZL EQUIPAMENTOS. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS. 1. APLICAÇÃO. As grelhas vibratórias projetadas e confeccionadas, pela ZL Equipamentos, foram especialmente desenvolvidos para instalações onde o volume de finos do material bruto

Leia mais

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO

AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO AVALIAÇÃO DA GRANULOMETRIA DE ALIMENTAÇÃO E DOS PRODUTOS DA ETAPA ROUGHER DE FLOTAÇÃO DA USINA DO SOSSEGO MIRANDA, A. 1, FONSECA, R. 2, OLEGARIO, F. 3, SOUZA, M. 4, OLIVEIRA, G. 5, BERGERMAN, M.G. 6, DELBONI

Leia mais

HOLOS ISSN: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Brasil

HOLOS ISSN: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Brasil HOLOS ISSN: 1518-1634 holos@ifrn.edu.br Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Brasil BORTOLETO, D. A; CHIEREGATI, A; MACIEL, R. L.; PEREIRA, A. H. TESTE DE HETEROGENEIDADE

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 02 Augusto Romanini Sinop - MT 2017/2 Versão: 2.0 AULAS Aula

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN

OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN OTIMIZAÇÃO DO CIRCUITO DE DESLAMAGEM DA MINERAÇÃO CASA DE PEDRA DA COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL- CSN Santana, P.P.\ Rocha, L.\ Santiago, T.C. 1, Santana, A.N. 2 I -Coordenação de Pesquisas Tecnológicas-

Leia mais

DETERMINANDO A PORCENTAGEM DE FRATURA EM AGREGADO GRAÚDO

DETERMINANDO A PORCENTAGEM DE FRATURA EM AGREGADO GRAÚDO DETERMINANDO A PORCENTAGEM DE FRATURA EM AGREGADO GRAÚDO C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Março de 2013 DESIGNAÇÃO - ARTERIS T- 335-09 - REV.1 09/2014 T 335 Rev.2 pg1 - Centro de Desenvolvimento

Leia mais

Peneiras Velopen. No geral podemos especificar as aplicações do peneiramento de tal forma:

Peneiras Velopen. No geral podemos especificar as aplicações do peneiramento de tal forma: Peneiras Velopen Peneiras vibratórias VELOPEN são usadas para a classificação de produtos em até 4 frações, utilizando-se telas de diferentes malhas ou chapas perfuradas de diferentes aberturas. Pode-se

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Procedimento Página 1 de 5 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, fixa o procedimento a ser adotado na redução de amostra de campo de agregados para ensaio de. Prescreve três métodos destinados

Leia mais

Agregados. Agregados: Rochas CAPÍTULO 16

Agregados. Agregados: Rochas CAPÍTULO 16 Associação Educativa Evangélica UniEvangélica Curso de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I AGREGADOS CAPÍTULO 16 Anápolis, 2017/1. Agregados são fragmentos de

Leia mais

Fertilidade do solo e Nutrição de Plantas Notas de aula

Fertilidade do solo e Nutrição de Plantas Notas de aula Fertilidade do solo e Nutrição de Plantas Notas de aula Profª. Mônica Oliveira 1- Origem da acidez no solo a) Remoção de bases (lixiviação, erosão, extração pelas culturas), resultam no aumento de H e

Leia mais

Determinação de parâmetros do modelo aplicado à simulação e scale up peneiramento industrial Área de concentração: Possíveis Orientadores:

Determinação de parâmetros do modelo aplicado à simulação e scale up peneiramento industrial Área de concentração: Possíveis Orientadores: Determinação de parâmetros do modelo aplicado à simulação e scale up do peneiramento industrial Área de concentração: Tecnologia Mineral Possíveis Orientadores: Roberto Galéry Justificativa / motivação

Leia mais

Material de apoio. Granulometria do Solo. Granulometria do Solo

Material de apoio. Granulometria do Solo. Granulometria do Solo Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Material de apoio 2 PINTO, C. de S. CursoBásicodeMecânicados Solos, Editora

Leia mais

AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor

AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor 1.2 ORIGEM DOS SOLOS CONSTITUIÇÃO MINERALÓGICA Quartzo: mineral altamente resistente a degradação, apresenta baixa atividade

Leia mais

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS Raissa Francieli Hammes 2, Lucas Carvalho Vier 3, Camila Taciane

Leia mais