DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA

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1 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216

2 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216

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4 4 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 ELETRICIDADE ELECTRICITY TRANSPORTAMOS ENERGIA DE CONFIANÇA DELIVERING RELIABLE ENERGY

5 SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM 6 CARACTERIZAÇÃO DO ANO Year Characterization 9 ABASTECIMENTO DO CONSUMO Power Generation 11 ÍNDICES DE PRODUTIBILIDADE Capability Factor 12 CONSUMO E PRODUÇÃO MÁXIMOS ANUAIS Maximum Annual Consumption and Generation 8 REPARTIÇÃO DA PRODUÇÃO Generation 1 SATISFAÇÃO DO CONSUMO Supply 11 EMISSÕES DE CO 2 CO 2 Emissions 13 DIAGRAMA DE CONSUMO NO DIA DA PONTA ANUAL Load Diagram on the Day of Annual Peak Demand 8 PRODUÇÃO RENOVÁVEL Renewable Generation 1 EVOLUÇÃO DO CONSUMO Consumption Evolution 12 TRANSAÇÕES VIA INTERLIGAÇÕES Imports and Exports 14 PARQUE ELETROPRODUTOR Generation Equipment 15 EVOLUÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E PONTA Installed Capacity and Peak Evolution 16 REDE NACIONAL DE TRANSPORTE National Transmission Grid 16 EVOLUÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE National Transmission Grid Evolution 17 QUALIDADE DE SERVIÇO Service Quality 18 REDE NACIONAL DE TRANSPORTE DE ELETRICIDADE National Transmission Grid

6 6 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL CARACTERIZAÇÃO DO ANO ,3 TWh CONSUMO CONSUMPTION 57 % ENERGIA RENOVÁVEL RENEWABLE ENERGY Em 216 o consumo de energia elétrica abastecido a partir da rede pública, cresceu, face ao ano anterior,6%, ou,4% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, totalizando 49,3 TWh. Este consumo, que é o mais elevado desde 211, fica a 5,6% do máximo histórico registado em 21. A ponta do consumo nacional, MW, registou-se no dia 17 de fevereiro, ficando 48 MW abaixo da registada no ano anterior e a 1 26 MW da máxima histórica de 21. Ao contrário, a ponta da produção nacional registou o valor mais elevado de sempre, com MW, no dia 18 de fevereiro. Em 216 a produção renovável abasteceu 57% do consumo nacional + saldo exportador, face aos 47%, registados no ano anterior. Na produção hidráulica, que abasteceu 28% do consumo, registaram-se condições excecionais com o índice de produtibilidade respetivo a situar-se em 1,33. A produção eólica, que ficou em linha com o regime médio, abasteceu 22% do consumo. Ainda nas renováveis a biomassa abasteceu 5% do consumo e as fotovoltaicas 1,4%. Na produção não renovável o carvão abasteceu 21% do consumo e o gás natural, ciclo combinado e cogeração, igualmente 21%. Nas trocas com o estrangeiro registou-se o primeiro saldo exportador desde 1999, passando também a ser o mais elevado de sempre, equivalendo a 1% do consumo. A potência instalada no sistema nacional aumentou este ano para MW destacando-se nas novas instalações a central de Frades II, integrada no aproveitamento de Venda Nova/Frades com 78 MW reversíveis. Nas eólicas a potência instalada aumentou 2 MW destacando-se o parque Douro Sul, com 149 MW, enquanto nas fotovoltaicas o aumento de potência foi pouco significativo. No desenvolvimento da RNT destaca-se, na região do Minho, a construção da linha a 4 kv entre a subestação de Pedralva e a zona de Ponte de Lima, a qual continuará para sul, até à atual subestação de Vila Nova de Famalicão. Para melhoria de alimentação aos consumos nos concelhos de Fafe, Guimarães, Vizela e Felgueiras (alimentados pela subestação de Fafe), destaca-se a abertura para a subestação de Fafe da linha a 15 kv Terras Altas de Fafe-Riba d Ave. Com este reforço, tornou-se possível colocar definitivamente fora-de-serviço a subestação da RNT de Guimarães (bem como o seu ramal), com características técnicas limitadas e sem condições de expansibilidade. Para além destes projetos, foram também realizados investimentos de modernização de ativos em fim de vida útil, nomeadamente com a remodelação integral das subestações do Carregado e Porto Alto, a remodelação das linhas Feira Lavos e Pego Falagueira, a 4kV, e da linha Fratel Falagueira, a 15kV, e ainda a conclusão da remodelação dos sistemas de proteção, automação e controlo nas subestações do Torrão, Évora, Rio Maior, Chafariz e Vila Fria.

7 ELETRICIDADE ELECTRICITY 7 NATIONAL ELECTRICITY SYSTEM YEAR CHARACTERIZATION In 216, electricity consumption supplied by the public grid grew from the previous year by.6%, or.4% when corrected for the effects of temperature and number of business days, totalling 49.3 TWh. This consumption, which is the highest since 211, is 5.6% from the all-time high recorded in 21. The national consumption peak, 8,141 MW, was recorded on 17 February, 48 MW below the previous year and 1,26 MW below the all-time high recorded in 21. In the opposite direction, the national production s peak recorded the highest value ever, with 11,488 MW, on 18 February. In 216, renewable production supplied 57% of the national consumption + net exports, which compares to the 47% recorded in the previous year. Concerning hydro production, which supplied 28% of consumption, exceptional conditions were recorded, with the corresponding capability index at Wind production, which was in line with average conditions, supplied 22% of consumption. Still in renewables, biomass supplied 5% of consumption and photovoltaic power supplied 1.4%. In non-renewable production, coal supplied 21% of consumption, with natural gas, combined cycle and cogeneration also supplying 21%. In foreign trade, exports outweighed imports for the first time since 1999, also reaching their all-time high, amounting to 1% of consumption. Installed power in the national system this year increased to 19,518 MW, with the Frades II plant standing out among new facilities, integrated in the Venda Nova/Frades cluster with 78 MW reversible power. In wind generation, installed power capacity increased by 2 MW with Douro Sul park standing out with 149 MW, whereas the power increase in photovoltaic generation was negligible. In the development of the RNT, in the region of Minho, the construction of the 4 kv line between the Pedralva substation and the Ponte de Lima region, which will continue south to the current substation of Vila Nova de Famalicão, stands out. To improve supply for the consumption in the municipalities of Fafe, Guimarães, Vizela and Felgueiras (fed by the Fafe substation), the highlight would be the opening of the 15 kv line Terras Altas de Fafe Riba d Ave to the Fafe substation. With this reinforcement, it is now possible to definitely shut down the RNT substation of Guimarães (as well as its extension), with limited technical characteristics and without the possibility of expansion. In addition to these projects, investments were also carried out to modernize assets at the end of their service life, namely with the full remodelling of the Carregado and Porto Alto substations, the remodelling of the Feira Lavos and Pego Falagueira lines, at 4 kv, and of the Fratel Falagueira line, at 15 kv, and with the end of the remodelling of the protection, automation and control systems in the Torrão, Évora, Rio Maior, Chafariz and Vila Fria substations.

8 8 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 REPARTIÇÃO DA PRODUÇÃO GENERATION 216 1% 22% 28% 21% 21% 1% 5% 215 2% 23% 17% 28% 2% 1% 5% 5% SALDO IMPORTADOR IMPORT BALANCE SOLAR SOLAR EÓLICA WIND HIDRÁULICA HYDRO BIOMASSA BIOMASS GÁS NATURAL NATURAL GAS CARVÃO COAL OUTROS OTHERS PRODUÇÃO RENOVÁVEL RENEWABLE GENERATION RENOVÁVEL RENEWABLE NÃO RENOVÁVEL NON-RENEWABLE SALDO IMPORTADOR IMPORT BALANCE 57% 43% % 216 RENOVÁVEL RENEWABLE NÃO RENOVÁVEL NON-RENEWABLE SALDO IMPORTADOR IMPORT BALANCE 47% 48% 5% 215

9 ELETRICIDADE ELECTRICITY 9 ABASTECIMENTO DO CONSUMO POWER GENERATION Consumo referido à produção líquida (GWh) Net demand (GWh) Var. (%) PRODUÇÃO TOTAL TOTAL GENERATION PRODUÇÃO RENOVÁVEL RENEWABLE GENERATION Hídrica Hydro Mini-hídrica Small Hydro Eólica Wind Biomassa Biomass Cogeração Cogeneration Solar Solar PRODUÇÃO NÃO RENOVÁVEL NON-RENEWABLE GENERATION Carvão Coal Gás Natural Natural Gas Cogeração Cogeneration Outros Others Cogeração Cogeneration PRODUÇÃO POR BOMBAGEM PUMPED STORAGE GENERATION Bombagem Hidroelétrica Consumption of Pumps SALDO IMPORTADOR IMPORT BALANCE Importação (valor comercial) Imports (commercial schedules) Exportação (valor comercial) Exports (commercial schedules) CONSUMO TOTAL TOTAL DEMAND ,6 (c/ correção de temperatura e dias úteis) (corrected by temperature and number of working days),4 Produção Despachável Dispatchable Generation Produção não Despachável Non-Dispatchable Generation

10 1 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 SATISFAÇÃO DO CONSUMO SUPPLY TWh SALDO IMPORTADOR IMPORT BALANCE SOLAR SOLAR EÓLICA WIND HIDRÁULICA HYDRO BIOMASSA BIOMASS GÁS NATURAL NATURAL GAS CARVÃO COAL OUTROS OTHERS CONSUMO CONSUMPTION EVOLUÇÃO DO CONSUMO CONSUMPTION EVOLUTION % GWh GWh GWh EVOLUÇÃO VARIATON EVOLUÇÃO CORRIGIDA T.D.U. CORRECTED VARIATION BY T&WD

11 ELETRICIDADE ELECTRICITY 11 ÍNDICES DE PRODUTIBILIDADE CAPABILITY FACTOR 1.4 1,31 1,17 1,27 HIDROELÉTRICA HYDRO 1, ,92,77,77,74,56, ,93 1,1 1,4 1,9,97 1,4 1,18 1,11 EÓLICA WIND 1,1 1, ,1 SOLAR SOLAR 1,,9,99 1, 1,1,94,9,99,97, EMISSÕES DE CO 2 CO 2 EMISSIONS kt GÁS NATURAL NATURAL GAS CARVÃO COAL

12 12 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 TRANSAÇÕES VIA INTERLIGAÇÕES IMPORTS AND EXPORTS TWh IMPORTAÇÃO IMPORTS EXPORTAÇÃO EXPORTS SALDO BALANCE CONSUMO E PRODUÇÃO MÁXIMOS ANUAIS MAXIMUM ANNUAL CONSUMPTION AND GENERATION 25 2 ENERGIA DIÁRIA (GWh) ENERGY POTÊNCIA (MW) PEAK FEV FEV FEV 19.3h 18 FEV 2.h JAN FEV JAN 19.45h 2 FEV 18.45h FEV 25 6 FEV FEV 19.3h 4 FEV 19.3h DEZ ABR DEZ 19.45h 27 FEV 2.h FEV NOV FEV 2.h 15 NOV 18.h CONSUMO DEMAND PRODUÇÃO GENERATION

13 ELETRICIDADE ELECTRICITY 13 DIAGRAMA DE CONSUMO NO DIA DA PONTA ANUAL LOAD DIAGRAM ON THE DAY OF ANNUAL PEAK DEMAND MW h h SALDO IMPORTADOR IMPORT BALANCE SOLAR SOLAR EÓLICA WIND HIDRÁULICA HYDRO BIOMASSA BIOMASS GÁS NATURAL NATURAL GAS CARVÃO COAL OUTROS OTHERS CONSUMO CONSUMPTION Var. (%) POTÊNCIA MÁXIMA MAXIMUM LOAD MW ,5 POTÊNCIA MÍNIMA MINIMUM LOAD Fator de carga Load factor Pot. min./pot. max. Min. Load/Max. Load MW ,8,82,8,59,56

14 14 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 PARQUE ELETROPRODUTOR GENERATION EQUIPMENT Potência instalada no final do ano 1) (MW) Installed capacity at the end of the year 1) (MW) Var. TOTAL RENOVÁVEL RENEWABLE Hídrica Hydro Mini-hídrica Small Hydro Eólica Wind Biomassa Biomass Cogeração Cogeneration Solar Solar NÃO RENOVÁVEL NON-RENEWABLE Carvão Coal Gás Natural Natural Gas Cogeração Cogeneration Outros Others Cogeração Cogeneration BOMBAGEM PUMPS CENTRAIS DESPACHÁVEIS DISPATCHABLE POWER STATIONS CENTRAIS NÃO DESPACHÁVEIS NON-DISPATCHABLE POWER STATIONS ) Potências de ligação à Rede Pública ou Potência instalada nos Produtores térmicos aderentes à Portaria 399/22. Nos eólicos inclui-se a potência adicional ao abrigo do DL 94/214. 1) Power Connected to the Public Network or Power Installed on Thermal Generators under the directive 399/22. The wind power figure includes the additional power pursuant to Decree-Law No. 94/214.

15 ELETRICIDADE ELECTRICITY 15 EVOLUÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E PONTA INSTALLED CAPACITY AND PEAK EVOLUTION MW CENTRAIS DESPACHÁVEIS DISPATCHABLE POWER STATIONS CENTRAIS NÃO DESPACHÁVEIS NON-DISPATCHABLE POWER STATIONS PONTA PEAK LOAD

16 16 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 REDE NACIONAL DE TRANSPORTE NATIONAL TRANSMISSION GRID COMPRIMENTO DAS LINHAS (km) LENGTH OF LINES (km) Var kv kv kv POTÊNCIA DE TRANSFORMAÇÃO (MVA) TRANSFORMER CAPACITY (MVA) Autotransformação (MAT/MAT) Autotransformers (VHV/VHV) Transformação (MAT/AT) Transformers (VHV/HV) Transformação (MAT/MT) Transformers (VHV/MV) EVOLUÇÃO DA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE NATIONAL TRANSMISSION GRID EVOLUTION MVA 4 km AUTOTRANSFORMADORES AUTOTRANSFORMERS TRANSFORMADORES TRANSFORMERS LINHAS 22 kv LINES 22 kv LINHAS 15 kv LINES 15 kv LINHAS 4 kv LINES 4 kv

17 ELETRICIDADE ELECTRICITY 17 QUALIDADE DE SERVIÇO SERVICE QUALITY Evolução do tempo de interrupção equivalente (tie) Average interruption time (ait) Minutos Minutes TIE AIT MÉDIA MÓVEL 5 ANOS 5 YEARS AVERAGE

18 REDE NACIONAL DE TRANSPORTE DE ELETRICIDADE NATIONAL TRANSMISSION GRID REDE DE MUITO ALTA TENSÃO VERY HIGH-VOLTAGE NETWORK 216 PORTUGAL CONTINENTAL

19 ESPANHA SPAIN LINHA 4 kv 4 kv LINE LINHA 22 kv 22 kv LINE LINHA 15 kv 15 kv LINE DESPACHO NACIONAL NATIONAL DISPATCH LISBOA

20 2 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 GÁS NATURAL NATURAL GAS TRANSPORTAMOS ENERGIA COM SEGURANÇA DELIVERING SAFE ENERGY

21 SISTEMA NACIONAL DE GÁS NATURAL NATIONAL NATURAL GAS SYSTEM 22 CARACTERIZAÇÃO DO ANO Year Characterization 25 SNGN ENTRADAS VS SAÍDAS SNGN Inputs vs outputs 24 SNGN REPARTIÇÃO DE ENTRADAS GN VS GNL SNGN NG vs LNG input share 25 SNGN EVOLUÇÃO DO CONSUMO SNGN Demand Evolution 24 SNGN APROVISIONAMENTO SNGN Supply 26 SNGN SATISFAÇÃO DO CONSUMO SNGN Supply 26 EVOLUÇÃO DO CONSUMO VARIAÇÃO ANUAL Consumption Variation 28 RNTGN CARACTERÍSTICAS RNTGN Characteristics 32 REDE NACIONAL DE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL National Transmission Grid 27 RNTGN - PONTA MÁXIMA DIÁRIA DIA DE MAIOR CONSUMO RNTGN - Daily and hourly peak demand 3 ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO Underground Storage 27 RNTGN DIAGRAMA DO DIA DA PONTA ANUAL RNTGN Load diagram on the day of annual peak demand 31 EVOLUÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO GÁS NATURAL Natural Gas Characteristics Evolution

22 22 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 215 SISTEMA NACIONAL DE GÁS NATURAL CARACTERIZAÇÃO DO ANO ,8 TWh CONSUMO CONSUMPTION +6,9 % EVOLUÇÃO DO CONSUMO CONSUMPTION GROWTH Em 216 o consumo de gás natural totalizou 55,8 TWh (4,69 bcm) registando um crescimento de 6,9% face ao ano anterior e a 3,4% do máximo histórico registado em 21. O segmento de produção de energia elétrica em regime ordinário registou o consumo mais elevado desde 211, crescendo 39% face ao ano anterior e representando 28% do consumo total. No segmento do mercado convencional registou-se um consumo de 4,5 TWh, recuando 1,8% face ao ano anterior devido à redução de atividade dos grandes cogeradores registada no início de 216. No segmento convencional, o consumo das redes de distribuição representou 42% do total nacional, o consumo em alta pressão 28%, e as unidades autónomas de gaseificação, incluindo o abastecimento à região autónoma da Madeira, 2%. Com o crescimento do consumo verificado este ano, registaram-se aumentos nas entradas de gás, tanto através das interligações com Espanha como através do terminal de GNL de Sines. As interligações com Espanha, Campo Maior e Valença, asseguraram cerca de 2/3 do aprovisionamento nacional com gás proveniente da Argélia, enquanto o restante, através do terminal de GNL de Sines, teve origem predominantemente na Nigéria. A RNTGN transportou em 216, 56,7 TWh (4,77 bcm), servindo as redes de distribuição, os clientes abastecidos diretamente em alta pressão e ainda o Armazenamento Subterrâneo do Carriço. As entradas no sistema nacional a partir das interligações totalizaram 36,5 TWh, o valor mais elevado desde 22. O Terminal de GNL de Sines recebeu, em 216, 26 navios, menos 3 do que no ano anterior, embora com um aumento de 1,5% no gás movimentado, que totalizou 24,8 TWh. Realizaram-se 22 operações de descarga, 3 operações de carga e ainda uma operação de cooldown. O terminal injectou na rede de transporte 18,2 TWh, com um aumento de 13% face ao ano anterior e abasteceu ainda camiões cisterna de GNL, correspondentes a 1,34 TWh, um valor semelhante ao verificado no ano anterior e que inclui,3 TWh destinados à região autónoma da Madeira. No Armazenamento Subterrâneo do Carriço movimentaram-se 3,8 TWh, um valor superior em 45% ao ocorrido no ano anterior.

23 GÁS NATURAL NATURAL GAS 23 NATIONAL NATURAL GAS SYSTEM YEAR CHARACTERIZATION In 216, natural gas consumption amounted to 55.8 TWh (4.69 bcm), recording a growth of 6.9% from the previous year and 3.4% below the all-time high recorded in 21. The production of electricity under the ordinary regime recorded the highest consumption since 211, growing 39% in comparison with the previous year and accounting for 28% of total consumption. In the conventional market segment, there was a consumption of 4.5 TWh, decreasing 1.8% from the previous year due to reduced activity by large cogeneration producers registered in the beginning of 216. In the conventional segment, consumption by distribution networks accounted for 42% of the national total, high-pressure consumption accounted for 28%, and the autonomous gasification units, including supply to the autonomous region of Madeira, accounted for 2%. With the consumption growth recorded this year, there have been increases in gas entries, both through interconnections with Spain and through the Sines LNG terminal. The interconnections with Spain, i.e., Campo Maior and Valença, were responsible for about 2/3 of the national supply with gas coming from Algeria, while the rest, via the Sines LNG terminal, originated predominantly in Nigeria. The National Natural Gas Transport Network (RNTGN Rede Nacional de Transporte de Gás Natural) transported, in 216, 56.7 TWh (4.77 bcm), serving the distribution networks, the customers supplied directly at high pressure and also Carriço s Underground Storage. In interconnections, the entries into the national system amounted to 36.5 TWh, the highest number since 22. The Sines LNG Terminal received, in 216, 26 ships, three less than in the previous year, although with a 1.5% increase in handled gas, which totalled 24.8 TWh. There were 22 unloading operations, three loading operations and also a cooldown operation. The terminal injected 18.2 TWh into the transmission network, with a 13% increase over the previous year and additionally supplied 4,629 tankers with LNG, corresponding to 1.34 TWh, a number similar to the previous year s and that includes.3 TWh intended for the autonomous region of Madeira. In Carriço s Underground Storage, 3.8 TWh were handled, a number 45% higher than the previous year s.

24 24 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 SNGN - REPARTIÇÃO DE ENTRADAS GN VS GNL SNGN - NG VS LNG INPUT SHARE 35% % % 67% GNL LNG GN NG SNGN APROVISIONAMENTO SNGN SUPPLY % 1 63% 57% 33% 35% % 43% 67% 65% TERMINAL DE GNL LNG TERMINAL CAMPO MAIOR VALENÇA DO MINHO

25 GÁS NATURAL NATURAL GAS 25 SNGN ENTRADAS VS SAÍDAS SNGN INPUTS VS OUTPUTS GWh Var. (%) ENTRADAS ENTRY POINTS INTERLIGAÇÕES INTERCONNECTIONS Campo Maior Valença do Minho TERMINAL GNL LNG TERMINAL Navios Tankers SAÍDAS EXIT POINTS INTERLIGAÇÕES INTERCONNECTIONS Campo Maior Valença do Minho TERMINAL GNL LNG TERMINAL Navios Tankers Cisternas Tanker trucks Continente Mainland Madeira SAÍDAS PARA CONSUMO SNGN EVOLUÇÃO DO CONSUMO SNGN DEMAND EVOLUTION GWh Var. (%) CONSUMO CONSUMPTION ) ) 6,9 MERCADO ELÉTRICO ELECTRICITY MARKET MERCADO CONVENCIONAL CONVENTIONAL MARKET GMRS* Distribuição GRMS* Distribution AP Clientes Alta Pressão HP High Pressure Clients UAG Unidade Autónoma Gaseificação UAG Autonomous Gas Unit 1) 216 4,7 bcm 2) 215 4,4 bcm * GRMS Estação de Regulação e Medição de Gás * GRMS Gas Regulation and Metering Station

26 26 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 SNGN SATISFAÇÃO DO CONSUMO SNGN SUPPLY TWh CONVENCIONAL CONVENTIONAL ELÉTRICO ELECTRICITY EVOLUÇÃO DO CONSUMO VARIAÇÃO ANUAL CONSUMPTION VARIATION % 25 CONVENCIONAL CONVENTIONAL TWh 1 % 25 ELÉTRICO ELECTRICITY TWh TWh TWh EVOLUÇÃO (%) VARIATION

27 GÁS NATURAL NATURAL GAS 27 RNTGN PONTA MÁXIMA DIÁRIA E DIA DE MAIOR CONSUMO RNTGN DAILY AND HOURLY PEAK DEMAND PONTA HORÁRIA CONSUMO MÁXIMO DIÁRIO HOURLY PEAK OFFTAKE MAXIMUM DAILY OFFTAKE GWh GWh ,6 28 NOV (19-2h) NOV 222 1,7 11 FEV (19-2h) SET 27 1,2 11 DEZ (2-21h) DEZ ,7 9 DEZ (2-21h) DEZ 22 9,9 12 JAN (2-21h) JAN 27 RNTGN DIAGRAMA DO DIA DA PONTA ANUAL RNTGN LOAD DIAGRAM ON THE DAY OF ANNUAL PEAK DEMAND GWh h h CONVENCIONAL CONVENTIONAL ELÉTRICO ELECTRICITY Var. (%) MÁXIMO HORÁRIO MAXIMUM LOAD MÍNIMO HORÁRIO MINIMUM LOAD FATOR DE CARGA LOAD FACTOR MIN. HORÁRIO/MAX. HORÁRIO MIN. LOAD/MAX. LOAD GWh 11,6 1,7 7,6% GWh 4,9 5, -2,7%,79,77,42,47

28 28 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 RNTGN CARACTERÍSTICAS RNTGN CHARACTERISTICS Nº ESTAÇÕES STATIONS km JTC ESTAÇÃO DE JUNÇÃO PARA DERIVAÇÃO JTC JUNCTION STATION CTS ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA CTS CUSTODY TRANSFER STATION ICJCT ESTAÇÃO DE INTERLIGAÇÃO EM T ICJCT INTERCONNECTION STATION BV ESTAÇÃO DE VÁLVULA DE SECCIONAMENTO BV BLOCK VALVE STATION GRMS ESTAÇÃO DE REGULAÇÃO E MEDIÇÃO DE GÁS GRMS GAS REGULATION AND METERING STATION COMPRIMENTO DE GASODUTO PIPELINE LENGHT

29 GÁS NATURAL NATURAL GAS RNTGN RNTGN km de gasodutos km of gas pipelines TERMINAL DE GNL LNG TERMINAL Nº de tanques Nº of tanks 3 3 Capacidade de armazenamento GNL [m 3 ] LNG storage capacity [m 3 ] Capacidade de regaseificação [m 3 (n)/h] Regasification capacity [m 3 (n)/h] Capacidade máxima de navios GNL [m 3 ] LNG maximum capacity of tankers [m 3 ] Enchimento de cisternas GNL [m 3 (n)/h] LNG tanker trucks filling station capacity [m 3 (n)/h] ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO UNDERGROUND STORAGE Nº de cavernas Nº of salt caverns 6 6 Capacidade de armazenamento GN [Mm 3 ] NG storage capacity [Mm 3 ] Capacidade de extração [Mm 3 (n)/dia] Withdrawal capacity [Mm 3 (n)/dia] Capacidade de injeção [Mm 3 (n)/dia] Injection capacity [Mm 3 (n)/dia] ,2 7, m 3 (n) kwh (PCS/GCV) 1m 3 [GNL/LNG] 68 kwh (PCS/GCV)

30 3 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO UNDERGROUND STORAGE TWh ,2 1, INJEÇÃO INJECTION EXTRAÇÃO WITHDRAWAL EXISTÊNCIAS (NÃO INCLUEM CUSHION GAS) STORAGE (WITHOUT CUSHION GAS)

31 GÁS NATURAL NATURAL GAS 31 EVOLUÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO GÁS NATURAL NATURAL GAS CHARACTERISTICS EVOLUTION kwh/m 3 (n) 16, ÍNDICE DE WOBBE WOBBE INDEX 15, 14, 13, 12, ,7 DENSIDADE RELATIVA SPECIFIC GRAVITY,65,6,55, LIMITE MÁXIMO TERMINAL DE GNL CAMPO MAIOR LIMITE MÍNIMO MAXIMUM LIMIT LNG TERMINAL MINIMUM LIMIT

32 32 DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 REDE NACIONAL DE TRANSPORTE DE GÁS NATURAL NATIONAL TRANSMISSION GRID INFRAESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO E TERMINAIS DE GNL UNDERGROUND STORAGE INFRASTRUCTURES AND LNG TERMINALS 216 PORTUGAL CONTINENTAL VALENÇA DO MINHO CARRIÇO REN ARMAZENAGEM

33 ESPANHA SPAIN BUCELAS INFRAESTRUTURAS EM OPERAÇÃO INFRASTRUCTURES IN OPERATION RNTGN - EM PROJETO RNTGN - IN PROJECT ESTAÇÃO DE REGULAÇÃO DE PRESSÃO E MEDIÇÃO (GRMS) GAS REGULATING AND METERING STATION (GRMS) ESTAÇÃO DE SECCIONAMENTO (BV) BLOCK VALVE STATION (BV) SINES REN ATLÂNTICO DESPACHO NACIONAL NATIONAL DISPATCH ARMAZENAGEM SUBTERRÂNEA UNDERGROUND STORAGE TERMINAL DE GNL LNG TERMINAL PONTO DE INTERLIGAÇÃO INTERCONNECTION POINT CAMPO MAIOR

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35 FICHA TÉCNICA TECHNICAL SHEET DADOS TÉCNICOS TECHNICAL DATA 216 AUTOR AUTHOR REN DESIGN White_Brand Services TIRAGEM PRINT RUN 4 Exemplares Units

36 REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. Avenida Estados Unidos da América, Lisboa Telefone: