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1 BOLETIM DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS Dezembro 215

2 Eletricidade de origem renovável em Portugal Continental O ano de 215, apesar ter sido um ano seco e quente, encerra com a eletricidade renovável em posição de liderança na produção nacional de eletricidade. As fontes de energia renováveis contribuíram com 48,2% para a satisfação do consumo em Portugal Continental, sendo os restantes 47,3% das fontes de origem fóssil e 4,5% do saldo importação-exportação. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o ano de 215 apresenta um valor médio anual da temperatura média do ar de 15,99 C, superior ao valor normal da série entre 1971 e 2, sendo o 2º ano mais quente desde 2. Por sua vez, o valor de pluviosidade média anual (599,6 mm) foi bastante inferior ao valor normal, tendo sido o 4ºano mais seco desde 2. O índice de hidraulicidade anual foi de,74, o que se reflete na produtibilidade hídrica que reduziu significativamente face a 214 (redução de 4%). Relativamente à eolicidade verificou-se uma disponibilidade de recurso inferior em 215 (índice de eolicidade de 1,2) comparativamente a 214 (índice de eolicidade de 1,11), mas com um impacto muito pouco expressivo na redução da produção eólica, destacando-se como a contribuição renovável mais proeminente na produção nacional. A Figura 1 ilustra a repartição das fontes na geração de eletricidade em Portugal Continental no final de 215, com especial enfase nas fontes renováveis. 37,5% 4,5% 9,8% 3,7% 22,5% 5,1% 1,6% 1,5% Grande Hídrica Térmica Fóssil Saldo Importador PRE não Renovável PRE Renovável Eólica 17,5% Pequena Hídrica Solar Biomassa Figura 1: Peso das diferentes fontes na produção de eletricidade em Portugal Continental em 215 Analisando a figura anterior, destaca-se na primeira posição a produção de origem eólica com 22,5%. A produção hídrica apresentou uma contribuição global de 19,1% em que 17,5% resultou 2

3 : :45 1:3 2:15 3: 3:45 4:3 5:15 6: 6:45 7:3 8:15 9: 9:45 1:3 11:15 12: 12:45 13:3 14:15 15: 15:45 16:3 17:15 18: 18:45 19:3 2:15 21: 21:45 22:3 23:15 Potência [MW] da grande hídrica e 1,6% da pequena hídrica. Para o fecho do balanço da repartição renovável, tem-se a biomassa com 5,1% e a solar fotovoltaica com 1,5%. Realça-se ainda que apesar de uma reduzida a tecnologia fotovoltaica apresentou sucessivos records de produção ao longo do ano, verificando-se uma gradual tendência de crescimento da potência instalada. De salientar o marco histórico da tecnologia eólica, registado no passado dia 28 de dezembro entre as 2h e as 5h3 da manhã, em que a produção eólica ultrapassou as necessidades de consumo nacional. De facto, nesse período, a potência eólica registou um valor médio de MW, superior à carga nacional que foi relativamente baixa atendendo à produção industrial reduzida nesta época do ano e das temperaturas relativamente amenas registadas. Este fenómeno permitiu potenciar a bombagem de energia, que possibilitou posteriormente a exportação em horas de ponta Eólica Consumo+bombagem+exp Consumo Horas Figura 2: Diagrama de carga de Portugal continental a 28 de dezembro de 215 Por outro lado a produção térmica convencional o carvão surge com 21,7% e o gás natural com 1,4% a que se junta a cogeração fóssil com 9,8%. O saldo líquido importador em 215 que registou uma subida para 4,5%, enquanto em 214 tinha sido registado apenas de 1,8%. A Figura 3 ilustra a produção de eletricidade por fonte nos últimos três anos, salientando-se em 215 a significativa quebra da contribuição da produção hídrica face aos anos anteriores, compensada sobretudo pela produção de origem fóssil. 3

4 [GWh] Grande Hídrica Eólica Outras Renováveis Figura 3: Evolução da produção de eletricidade por fonte entre janeiro e dezembro Fonte: REN, dezembro 215; Análise: APREN Carvão Gás Natural A tecnologia eólica apresenta valores de produção muito similares de ano para ano mostrando a sua estabilidade e previsibilidade. Analogamente, a classe das Outras Renováveis apresenta apenas ligeiras flutuações, que advêm maioritariamente da pequena hídrica. PRE não Renovável Analisando exclusivamente o mês de dezembro, Figura 3, denota-se a quebra acentuada da produção de eletricidade renovável em 215, face aos períodos homólogos dos dois últimos anos, compensada principalmente por uma maior produção de energia de origem fóssil. [GWh] dez-13 dez-14 dez I E Renovável Termica Fóssil Importação Exportação Figura 4: Produção de eletricidade no mês de novembro por tipo de fonte 4

5 Em 215, a produção de eletricidade renovável normalizada será da ordem de 53% (estimativa APREN, segundo a metodologia da Diretiva de 29/28/CE), valor inferior às expectativas para se poder atingir a meta de 6% de renovável no mix elétrico nacional em 22, o que deixa uma mensagem clara de que é necessário repensar a estratégia futura, nomeadamente o plano energético nacional, as metas por tecnologia renovável e os mecanismos de incentivo ao investimento no sector. Segundo a Organização Meteorológica Mundial, OMM, o valor médio da temperatura global no ano de 215 foi o maior valor observado, podendo ter sido ser alcançado o icónico valor de +1. ⁰ Celsius, em relação à era pré-industrial. Ainda de acordo com a OMM o ano de 215 foi o segundo mais quente na Europa (214 o ano mais quente). Este facto mostra que a estratégia mundial e europeia estão longe de ter impacto na reversão das nas alterações climáticas. Neste sentido, salienta-se que os compromissos assumidos na COP21 confirmam a preocupação global existente tendo-se, pela primeira vez, chegado a acordo vinculativo assinado por todos por países das Nações Unidas, a 12 de dezembro de 215, que prevê não só medidas de mitigação, mas também monitorização da evolução destas, ajuda financeira aos países em desenvolvimento e indemnizações aos países atingidos pelos efeitos das alterações climáticas quando já não seja viável a adaptação. Em 215 a Europa criou a União da Energia no sentido de garantir um abastecimento energético seguro, acessível e respeitador do ambiente, tendo já estalecido as metas vinculativas para 23 que impõem 27% de energias renováveis no consumo de energia final. Esperam-se grandes desafios para o próximo ano, com entrada de novos quadros regulatórios que visam o cumprimento dos objetivos políticos e estratégicos, como sendo o novo desenho de mercado de energia e a revisão da diretiva das energias renováveis. Informação disponível em 5

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