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1 Pela formação de professores de História: contribuições de imagens benjaminianas... Ilka Miglio de Mesquita GP Memória - Doutorado FE/UNICAMP Do olhar para o diálogo... A partir do olhar sobre a leitura de Walter Benjamin procuraremos restabelecer o diálogo e buscar contribuições nas imagens benjaminianas de experiência, narração, modernidade capitalista, memória, para a formação do professor de História. Assim, para a construção da narrativa, em intercâmbio com as experiências do autor, pedimos para o corcundinha, construtor das narrativas em mônadas, não nos deixar esquecer. Sem jeito mandou lembrança, esse corcundinha faz-nos lembrar que dos tropeços e quedas que muitas vezes podem provocar quebras, dessa experiência vivida, podemos aguçar as nossas sensibilidades e (re)significar a vida... Por favor, eu te peço criancinha/ Que reze também pelo corcundinha (Benjamin, 1995: 142). As imagens benjaminianas poderão contribuir para a pesquisa que temos desenvolvido sobre papel histórico de atuação da Anpuh, Perspectivas do Ensino de História e Encontro de Pesquisadores do Ensino de História em relação à formação de professores de História no Brasil. O problema colocado em questão no presente faz-nos voltar o olhar para o passado, permite-nos a viagem no tempo múltiplo para trazer a tona experiências vividas. Nas experiências de formação de professores de história manifestadas nos encontros onde se estabelecem relações no contato com o outro, com as diferenças, nos embates trazidos pelos conflitos, podemos recuperar imagens que não pretendem ser fantasmagóricas, idealistas, mas dotadas de sensibilidades pelo estabelecimento do diálogo e (re)construção da narrativa. É nesse sentido que pretendemos buscar nas manifestações dos encontros nacionais pelo ensino de História as experiências vividas na formação de professores de História. Para nós, nesses encontros se constrói identidades coletivas. Portanto, as imagens benjaminianas significam a aventura pelo desafio de trabalhar com suas contribuições plurais. O movimento da produção historiográfica que pretendemos na construção da narrativa é o momento de relação feito na diluição, na inteireza do sujeito e objeto. Pretendemos essa aproximação, o diálogo a partir do presente. Uma leitura a contrapelo? É o que nos sugere Benjamin para que possamos

2 2 fazer da história essa leitura. Portanto, o desafio está lançado para a aventura de poder (re) construir a narrativa pelo diálogo. Do diálogo para a narração... Nessa aventura não podemos esquecer do que Benjamin aponta nos ensaios Experiência e Pobreza e O narrador : (...) as ações da experiência estão em baixa ou São cada vez mais raras as pessoas que sabem narrar devidamente (Benjamin, 1985: 114/197). Por quê? Para Benjamin a faculdade de intercambiar experiências está em baixa. Qual a fonte que recorreram todos os narradores? A Experiência. Quando dois grupos se interpenetram pela arte da narração, aí existe a figura do Narrador. Em Experiência e pobreza, Benjamin evoca o contador de histórias e nos mostra a experiência transmitida por um velho no leito de morte aos seus filhos. Esse pai mostra aos filhos, através da experiência vivida a compreensão da verdadeira felicidade. Assim, as imagens benjaminianas sobre a experiência estão repletas de significados, pois Sabia-se exatamente o significado da experiência: ela sempre fora comunicada aos jovens. De forma concisa, com a autoridade da velhice, em provérbios; de forma prolixa, com a sua loquacidade, em histórias (...) (Benjamin, 1985: 114). Dar conselhos é a natureza da verdadeira narrativa porque tem uma dimensão utilitária. E Benjamin nos mostra que O narrador é um homem que sabe dar conselhos. (...) Mas, se dar conselhos parece hoje algo antiquado, é porque as experiências estão deixando de ser comunicáveis. (...) Aconselhar é menos responder a uma pergunta que fazer uma sugestão sobre a comunicação de uma história que está sendo narrada. Para obter essa sugestão, é necessário primeiro saber narrar a história (...). O conselho tecido na substância viva da existência tem um nome: sabedoria. A arte de narrar está definhando porque a sabedoria o lado épico da verdade está em extinção (Benjamin: 1985: 200-1). Assim, trazer a tona experiências vividas de um grupo em relação ao outro significa para nós possibilidades de tornar essas experiências comunicáveis, a arte de narrar pelo conselho, pela militância, pelos pedaços de vida marcados no tempo... Portanto, são experiências que trazem autoria e autoridade, construções coletivas vividas no reencontro, com indagações e confrontos e que não partilham de

3 3 respostas prontas e acabadas, nem fantasmagóricas ou racionalistas. Contrapõem, assim, aos sentidos utilitaristas, à grande apologia da modernidade capitalista de transformar em ruínas o que foi construído em nome de algo novo. Nesse sentido, essas relações vividas são para nós o (re)acender de tempos e espaços, a busca de cenários providos de vivências. O narrador retira da experiência o que ele conta: sua própria experiência ou a relatada pelos outros. E incorpora as coisas narradas à experiência dos seus ouvintes (Benjamin, 1985: 201). Benjamin mostra que a origem da narração está nos relatos antigos e estes têm mais validade para serem contados que a informação. A escola dos Antigos é a escola narrativa. Compara a informação (fechada) com a narração (aberta) e afirma que: Se a arte da narrativa é hoje rara, a difusão da informação é decisivamente responsável por esse declínio (1985: 203). A informação já vem comentada. A narrativa evita explicações, prefere conselhos. A narrativa é passível de múltiplas interpretações, o leitor ou o ouvinte é livre. A narrativa nunca tem um final pronto. A questão - o que vem depois? - abre possibilidades de interpretações. De acordo com as imagens benjaminianas a distensão, no sentido de relaxamento, é fundamental para ouvir e recontar. Quanto mais o ouvinte se desprende dele próprio mais ele assimila a história. Contar histórias sempre foi a arte de contá-las de novo, e ela se perde quando as histórias não são mais conservadas. Ela se perde porque ninguém mais fia ou tece enquanto ouve a história. (...) Quando o ritmo do trabalho se apodera dele, ele escuta as histórias de tal maneira que adquire espontaneamente o dom de narrá-las. Assim se teceu a rede em que está guardado o dom narrativo. E assim essa rede se desfaz hoje por todos os lados, depois de ter sido tecida, há milênios, em torno das mais antigas formas de trabalho manual (Benjamin, 1985: 205). Em contraposição, a modernidade capitalista veio para suprimir o tempo. Com as concepções neoliberais de produção, está acontecendo uma corrida desenfreada para a publicação de artigos ou livros que muitas vezes não foram tecidos pela experiência, mas pelas idéias fantasmagóricas da racionalidade capitalista. A narrativa é uma forma artesanal de comunicação que provêm do intercâmbio de experiências: Ela não está interessada em transmitir o puro em si da coisa narrada como uma informação ou um relatório. Ela mergulha a coisa na vida do

4 4 narrador para em seguida retirá-la dele. Assim se imprime na narrativa marca do narrador, como a mão do oleiro na argila do vaso (Benjamin, 1985: 205). A modernidade capitalista conseguiu abreviar tudo, até a arte de narrar. São histórias curtas produzidas num tempo e na concepção de tempo curto. Podemos (re)acender a arte de narrar? A narração da história... Buscamos em Benjamin o Angelus Novus do quadro de Klee que se representa de olhos escancarados, boca dilatada e asas abertas, o anjo da história. Desse modo Benjamin nos apresenta: O anjo da história deve ter esse aspecto. Seu rosto está dirigido para o passado. Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés. Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso (Benjamin, 1985: 226). Essa tempestade é o que não queremos da historiografia construída por imediatismos, pela visão fantasmagórica do progresso. Mas uma outra escrita da história que possa incluir sujeitos e objetos que foram excluídos ao longo do tempo. Referimos aqui aos professores que estão atuando na educação básica no Brasil, à sua formação e ao ensino de História. Por isso clamamos por Clio em busca de outros textos, uma narração que inclua trajetórias de experiências vividas. Uma leitura a contrapelo capaz de trazer a tona o ouvido, o esquecido, aquilo que se perdeu e foi reencontrado. Trazer a tona o que se perdeu, as lutas, as resistências. Construir um passado no presente, que não foi totalmente parado, pois há um encadeamento desse passado com esse presente. Assim nos ensinou Benjamin. Sobre a escrita da história Benjamin tece reflexões: Cada vez que se pretende estudar uma certa forma épica é necessário investigar a relação entre essa forma e a historiografia. Podemos ir mais longe e perguntar se a historiografia não

5 5 representa uma zona de indiferenciação criadora com relação a todas as formas épicas. Nesse caso, a história escrita se relacionaria com as formas épicas como a luz branca com as cores do espectro. (...) E, no amplo espectro da crônica, todas as maneiras com que uma história pode ser narrada se estratificam como se fossem variações da mesma cor (Benjamin, 1985: 209). O Narrador é portador da tradição até o momento da morte. Exemplo de querer preservar o que foi narrado é o interesse do professor em transmitir e preservar suas experiências de ensinar, suas imagens sobre a História e seu ensino. A memória é a mais épica de todas as faculdades. Somente uma memória abrangente permite à poesia épica apropriar-se do curso das coisas, por um lado, e resignar-se, por outro lado, com o desaparecimento dessas coisas, com o poder da morte (Benjamin, 1985: 210). Rememorar, transmitir, narrar o interesse é preservar. Trazer à tona fios da nossa própria historicidade, do nosso fazer. Pela rememoração daquele que traz a sua história em relação a uma história mais ampla. A reminiscência funda a cadeia da tradição, que transmite os acontecimentos de geração em geração. (...) Ela tece a rede que em última instância todas as histórias constituem entre si. Uma se articula na outra (...) Em cada narrador vive uma Scherazade, diz Benjamin (1985: 211). Construímos nossas narrativas de acordo com nossa identidade, com nossos sentimentos, sensibilidades, na relação com outro. Experiências trazidas no movimento racional mergulhado no coletivo, capaz de fazer de nós sujeitos dessa historicidade. Sujeitos coletivos que a partir do choque, do relâmpago daquilo que figura no instante da palavra, da linguagem, sejamos capazes de romper com o continuum, com a ideologia do progresso da modernidade capitalista. Comum a todos os grandes narradores é a facilidade com que se movem para cima e para baixo nos degraus de sua experiência, como numa escada. Uma escada que chega até o centro da terra e que se perde nas nuvens é a imagem de uma experiência coletiva, para a qual mesmo o mais profundo choque da experiência individual, a morte, não representa nem um escândalo nem um impedimento (Benjamin, 1985: 215). O narrador transmite para cima e para baixo a sua experiência. Benjamin relaciona a alma, o olho e a mão que se interagem para a troca de experiências, para

6 6 a construção da narração. A alma (a subjetividade) do narrador ao construir a sua matéria (a história) se interagindo com a mão e o olho, como gestos fundamentais. Quem é o narrador? (...) o narrador figura entre os mestres e os sábios. Ele sabe dar conselhos: não para alguns casos, como o provérbio, mas para muitos casos, como o sábio. (...) Seu dom é poder contar sua vida; sua dignidade é contá-la inteira. O narrador é o homem que poderia deixar a luz tênue de sua narração consumir completamente a mecha de sua vida. (...) O narrador é a figura na qual o justo se encontra consigo mesmo (Benjamin, 1985: 221). O narrador para Benjamin é aquele que conhece todo o processo da produção. É mestre e sábio por ter um conhecimento amplo. No entanto, o progresso técnico mata o trabalho artesanal e com ele retrai a arte de narrar, a troca de experiências. Inspirados pelas imagens benjaminianas, como poderemos recuperar a figura do narrador? Desafiando os princípios e fins da modernidade capitalista, pensamos que podemos ver no formador de professores de história, no professor de história da escola básica, o narrador que se mantém vivo, pois a sua arte de ensinar é ainda uma arte artesã, vivida, tecida pela experiência. Portanto, tecelão de histórias, de experiências... A partir das nossas manifestações construímos nossa identidade. Somos professores de história e temos o sentimento de pertencermos à história, pela história... Do diálogo para a história. A narração da história... Escovar a história a contrapelo? Referência Bibliográfica: BENJAMIN, Walter. Experiência e pobreza. In: Obras Escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985: O Narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Obras Escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985: Sobre o conceito da História. In: Obras Escolhidas I: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1985: Infância em Berlim por volta de In: Obras Escolhidas II: Rua de mão única. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 1995:

7 7 GALZERANI, Maria Carolina Bovério. O almanaque, a locomotiva dacidade moderna: Campinas, décadas de 1870 e Campinas: IFCH/UNICAMP, (Tese de Doutorado). GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e Narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, KRAMER, Sonia. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. 3 ed. São Paulo: Ática, 2002.

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