Prof. Murillo Sapia Gutier.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prof. Murillo Sapia Gutier."

Transcrição

1 Prof. Murillo Sapia Gutier

2 Conforme Luciano Feldens (A Constituição Penal. Porto Alegre: Do Advogado, 2005, p. 61): São quase 100 o número de expressões ligadas ao Direito Penal; 47 vezes: expressão Crime; 10 vezes: expressão infração /infração penal; 2 vezes: expressão punir/punição 9 vezes: expressão preso; 11 vezes: expressão penal/penalmente; 8 vezes: expressão criminal;

3 Sistematização conforme Luciano Feldens (A Constituição Penal. Porto Alegre: Do Advogado, 2005): (a) direitos e garantias 1. garantia do tribunal do júri (art. 5º, XXXVIII) - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

4 1. garantia do tribunal do júri a) a plenitude de defesa; Pode o juiz presidente do Tribunal do Júri reconhecer a atenuante genérica atinente à confissão espontânea, ainda que não tenha sido debatida no Plenário, quer em razão da sua natureza objetiva, quer em homenagem ao predicado da amplitude de defesa, consagrado no art. 5º, XXXVIII, a, da Constituição da República. É direito público subjetivo do réu ter a pena reduzida, quando confessa espontaneamente o envolvimento no crime. A regra contida no art. 492, I, do CPP, deve ser interpretada em harmonia aos princípios constitucionais da individualização da pena e da proporcionalidade. (HC , Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 1º , Primeira Turma, DJE de 1º )

5 1. garantia do tribunal do júri a) a plenitude de defesa; A desistência da oitiva de testemunhas arroladas pela própria defesa, que inclusive poderiam vir a ser inquiridas em plenário caso algo de relevante tivessem a dizer, e o não oferecimento das alegações finais em procedimento da competência do Tribunal do Júri constituem adequada tática da acusação e da defesa de deixarem os argumentos de que dispõem para apresentação no plenário, ocasião em que poderão surtir melhor efeito, por não serem previamente conhecidos pela parte adversária. (HC , Rel. Min. Dias Toffoli, julgamento em , Primeira Turma, DJE de ) No mesmo sentido: HC , Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Primeira Turma, DJE de

6 2. Princípio da legalidade (Art. 5º, XXXIX) - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; 3. Irretroatividade da lei penal (Art. 5º, XL) - A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 4. Princípio da responsabilidade pessoal (art. 5º, XLV) - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

7 5. Princípio da individualização da Pena (art. 5º, XLVI) - A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos;

8 6. Penas Proibidas pela Constituição (art. 5º, XLVII) - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis;

9 6. Penas Proibidas pela Constituição (art. 5º, XLVII) O ordenamento positivo brasileiro, nas hipóteses em que se delineia a possibilidade de imposição do supplicium extremum, impede a entrega do extraditando ao Estado requerente, a menos que este, previamente, assuma o compromisso formal de comutar, em pena privativa de liberdade, a pena de morte, ressalvadas, quanto a esta, as situações em que a lei brasileira fundada na CF (art. 5º, XLVII, a) permitir a sua aplicação, caso em que se tornará dispensável a exigência de comutação. (Ext 633, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , Plenário, DJ de ) No mesmo sentido: Ext 1.201, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , Plenário, DJE de

10 Extradição e prisão perpétua: necessidade de prévia comutação, em pena temporária (máximo de 30 anos), da pena de prisão perpétua Revisão da jurisprudência do STF, em obediência à Declaração Constitucional de Direitos (CF, art. 5º, XLVII, b). A extradição somente será deferida pelo STF, tratando-se de fatos delituosos puníveis com prisão perpétua, se o Estado requerente assumir, formalmente, quanto a ela, perante o Governo brasileiro, o compromisso de comutá-la em pena não superior à duração máxima admitida na lei penal do Brasil (CP, art. 75), eis que os pedidos extradicionais considerado o que dispõe o art. 5º, XLVII, b, da CF, que veda as sanções penais de caráter perpétuo estão necessariamente sujeitos à autoridade hierárquico-normativa da Lei Fundamental brasileira. Doutrina. Novo entendimento derivado da revisão, pelo STF, de sua jurisprudência em tema de extradição passiva." (Ext 855, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , Plenário, DJ de 1º )

11 Medida de segurança Projeção no tempo Limite. A interpretação sistemática e teleológica dos arts. 75, 97 e 183, os dois primeiros do CP e o último da LEP, deve fazer-se considerada a garantia constitucional abolidora das prisões perpétuas. A medida de segurança fica jungida ao período máximo de trinta anos. (HC , Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em , Primeira Turma, DJ de ) No mesmo sentido: HC , Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em , Segunda Turma, DJE de

12 Medida de segurança Projeção no tempo Limite. A interpretação sistemática e teleológica dos arts. 75, 97 e 183, os dois primeiros do CP e o último da LEP, deve fazer-se considerada a garantia constitucional abolidora das prisões perpétuas. A medida de segurança fica jungida ao período máximo de trinta anos. (HC , Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em , Primeira Turma, DJ de ) No mesmo sentido: HC , Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em , Segunda Turma, DJE de

13 "Pondero, entretanto, que tem lugar, no caso, a aplicação da mesma jurisprudência que dispensou a comutação da pena de prisão perpétua. Esta, como a de trabalhos forçados, é inscrita entre as vedadas pelo art. 5º, XLVII, da Constituição. Mas, tanto para uma como para outra, deve a vedação ser entendida, no âmbito do direito interno brasileiro, pois a Lei 6.815/1980 (art. 90, III), só contempla comutação da pena de morte." (Ext 486, voto do Rel. Min. Octavio Gallotti, julgamento em , Plenário, DJ de )

14 7. Regras de cumprimento da pena (art. 5º, XLVIII) - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; 8. Direito do preso à integridade física e moral (art. XLIX) - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 9. Tratamento diferenciado para as presidiárias (art. 5º, L): às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

15 O art. 86, caput, da LEP permite o cumprimento da pena corporal em local diverso daquele em que houve a perpetração e consumação do crime. Entretanto, o exame minucioso de cada caso concreto pode afastar o comando legal supramencionado, desde que comprovadas as assertivas de falta de segurança do presídio destinatário da remoção, participação do preso em facção criminosa e outras circunstâncias relevantes à administração da Justiça. Ônus do Parquet. No caso sob exame, não ficou demonstrado o perigo na transferência, tampouco a periculosidade, ao contrário, porquanto são prisões aptas ao cumprimento de pena em regime fechado, além do que o vínculo familiar, a boa conduta carcerária e a respectiva vaga foram documentalmente demonstrados pelo paciente. A ressocialização do preso e a proximidade da família devem ser prestigiadas sempre que ausentes elementos concretos e objetivos ameaçadores da segurança pública. (HC , Rel. Ellen Gracie, julgamento em , Segunda Turma, DJE de )

16 "As instâncias de origem atestam que o paciente portador de diploma de curso superior está recolhido em cela distinta da prisão comum, em situação que bem atende à finalidade da norma que se extrai do inciso VII do art. 295 do CPP. Por outra volta, a penitenciária em que o paciente se encontra enclausurado é destinada a presos especiais (funcionários da administração da Justiça criminal; ou pessoas que possam sofrer constrangimento físico ou moral ), nos termos do 2º do art. 2º do Decreto /2005 do Estado de São Paulo. A natureza dos delitos pelos quais o acusado foi condenado (estupro e atentado violento ao pudor) justifica o respectivo confinamento em penitenciária que tem por finalidade o recolhimento de presos diferenciados." (HC , Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em , Primeira Turma, DJE de )

17 "Incumbe ao Estado aparelhar-se visando à observância irrestrita das decisões judiciais. Se não houver sistema capaz de implicar o cumprimento da pena em regime semiaberto, dá-se a transformação em aberto e, inexistente a casa do albergado, a prisão domiciliar." (HC , Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em , Primeira Turma, DJE de ) Vide: HC , Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Primeira Turma, DJE de ; HC , Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , Segunda Turma, Informativo 460.

18 Habeas corpus. Prisão para fins de cumprimento de pena em regime semiaberto. Alegação de inexistência de vagas no estabelecimento apropriado. Cadeia pública interdita. Ordem concedida. A determinação judicial no sentido de que o paciente seja preso em cadeia pública interdita configura constrangimento ilegal. Ordem concedida para que seja assegurado ao paciente o cumprimento da pena em estabelecimento prisional adequado ao regime fixado na sentença, mesmo que em outra localidade. (HC , Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Primeira Turma, DJE de )

19 Tendo em conta a excepcionalidade da situação, a Turma deu provimento a recurso ordinário em habeas corpus em que se discutia se paciente idosa (62 anos), condenada por tráfico ilícito de entorpecentes, cujo grave estado de saúde se encontrava demonstrado por diversos laudos, teria direito, ou não, à prisão domiciliar, nos termos do art. 117 da Lei de Execução Penal LEP (...). Asseverou-se que a transferência de condenado não sujeito a regime aberto para cumprimento da pena em regime domiciliar é medida excepcional, que se apoia no postulado da dignidade da pessoa humana, o qual representa, considerada a centralidade desse princípio essencial, significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente no país e que traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se assenta a ordem republicana e democrática consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo.

20 Concluiu-se que, na espécie, impor-se-ia a concessão do benefício da prisão domiciliar para efeito de cumprimento da pena, independentemente da modalidade de regime de execução penal, pois demonstrada, mediante perícia idônea, a impossibilidade de assistência e tratamento médicos adequados no estabelecimento penitenciário em que recolhida a sentenciada, sob pena de, caso negada a transferência pretendida pelo MPF, ora recorrente, expor-se a condenada a risco de morte. Recurso em habeas corpus provido para assegurar a ora paciente o direito ao cumprimento do restante de sua pena em regime de prisão domiciliar, devendo o juiz de direito da vara de execuções criminais adotar as medidas necessárias e as cautelas pertinentes ao cumprimento da presente decisão. (RHC , Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em , Segunda Turma, Informativo 504.)

21 Prisão especial. Advogado. Prisão preventiva. Cumprimento. Estabelecimento com cela individual, higiene regular, e condições de impedir contato com presos comuns. Suficiência. Falta, ademais, de contestação do paciente. Interpretação do art. 7º, V, da Lei 8.906/1994 Estatuto da Advocacia, à luz do princípio da igualdade. Constrangimento ilegal não caracterizado. (...) Atende à prerrogativa profissional do advogado ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, em cela individual, dotada de condições regulares de higiene, com instalações sanitárias satisfatórias, sem possibilidade de contato com presos comuns." (HC , Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em , Segunda Turma, DJE de )

22 Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. (Súmula Vinculante 11.)

23 O uso de algemas durante audiência de instrução e julgamento pode ser determinado pelo magistrado quando presentes, de maneira concreta, riscos a segurança do acusado ou das pessoas ao ato presentes. (Rcl AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em , Plenário, DJE de ) No mesmo sentido: HC , Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em , Segunda Turma, Informativo 621. Vide: Rcl 7.814, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Plenário, DJE de ; HC , voto do Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em , Plenário, DJE de , HC , Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Primeira Turma, DJ de

24 "Uso de algema. Alegação de contrariedade à Súmula Vinculante 11 do STF. Pedido de revogação da prisão cautelar. Ausência de determinação judicial para o uso de algemas. Falta de prova da alegação de uso de algema. (...) Na espécie vertente, o juiz reclamado apenas autorizou o uso de algemas, sem, contudo, determiná-lo, e deixou a decisão sobre a sua necessidade, ou não, à discrição da autoridade policial que efetivamente cumpriria o mandado de prisão, tendo em vista as circunstâncias do momento da diligência, acentuando a necessidade de acatamento da Súmula Vinculante 11 deste Supremo Tribunal. Os documentos colacionados aos autos não comprovam o uso de algemas durante, ou após, a diligência que resultou na prisão do reclamante, sendo certo que, se usadas, elas não o foram por determinação do ato reclamado."(rcl 7.814, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Plenário, DJE de )

25 "Morte de detento por colegas de carceragem. Indenização por danos morais e materiais. Detento sob a custódia do Estado. Responsabilidade objetiva. Teoria do Risco Administrativo. Configuração do nexo de causalidade em função do dever constitucional de guarda (art. 5º, XLIX). Responsabilidade de reparar o dano que prevalece ainda que demonstrada a ausência de culpa dos agentes públicos." (RE , Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 1º , Segunda Turma, DJ de )

26 O fato de o paciente estar condenado por delito tipificado como hediondo não enseja, por si só, uma proibição objetiva incondicional à concessão de prisão domiciliar, pois a dignidade da pessoa humana, especialmente a dos idosos, sempre será preponderante, dada a sua condição de princípio fundamental da República (art. 1º, III, da CF/1988). Por outro lado, incontroverso que essa mesma dignidade se encontrará ameaçada nas hipóteses excepcionalíssimas em que o apenado idoso estiver acometido de doença grave que exija cuidados especiais, os quais não podem ser fornecidos no local da custódia ou em estabelecimento hospitalar adequado. (HC , Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em , Primeira Turma, DJ de )

27 10. Vedação de Extradição de Brasileiro LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 11. Impedimento de extradição de estrangeiro LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

28 10. Vedação de Extradição de Brasileiro Brasileiro nato: não pode ser extraditado, sem exceções; Naturalizado: pode ser extraditado, se: (a) tiver praticado crime comum antes da naturalização (b) se envolvido em tráfico de entorpecentes, antes ou após a naturalização; Não impede a extradição o fato de o extraditado ser casado com brasileira ou ter filho brasileiro (S STF)

29 11. Impedimento de extradição de estrangeiro Decorre do regime democrático brasileiro; O EE admite a extradição quando houver conexão com crime comum (art. 77); STF: indefere a extradição quando houver contabinação (entrelaçamento) de crimes políticos e comuns (Ext. n. 1085).

30 12. Princípio do Promotor e Juiz Natural LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; Deve ser pré-constituído; Antes do fato ter ocorrido. Promotor natural: é a lei que deve delinear as funções e atribuições do MP, de modo que seja livre e independente, evitando o acusador de encomenda, escolhido pelo procurador geral (Bulos).

31 13. Princípio do Devido Processo Legal LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 14. Princípio do Contraditório e Ampla defesa - LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

32 15. Proibição de provas ilícitas - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; Surgido nos EUA, no caso Weeks vs. US, de modo a coibir a violação de direitos fundamentais; A prova obtida ilicitamente não pode ser juntada aos autos, sob pena de nulidade. Admite-se a prova ilícita pro reo: Princípio da proporcionalidade: proteção do inocente.

33 16. Presunção de não-culpabilidade LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Visa impedir tratamento do cidadão como culpado antes de sentença penal condenatória irrecorrível. 17. Identificação criminal LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; Impede o exame datiloscópico (Bulos);

34 A identificação criminal não será feita se apresentada, ante a autoridade policial, a identidade civil da indiciada (...)." (RHC , Rel. Min. Francisco Rezek, julgamento em , Segunda Turma, DJ de )

35 18. Ação penal privada subsidiária da pública LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; 19. Publicidade dos atos processuais e sua restrição LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

36 20. Condições constitucionais para decretar prisão LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 21. Obrigatoriedade de comunicação da prisão LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

37 22. Obrigatoriedade de informação ao preso de seus direitos LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 23. Direito de identificação dos responsáveis pela prisão LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

38 24. Relaxamento de Prisão Ilegal LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; 25. Direito à Liberdade Provisória LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança; 26. Proibição de prisão por dívida LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

39 24. Ação Constitucional de Habeas Corpus LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 25. Assistência Judiciária Gratuita LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

40 26. Indenização por erro Judiciário LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;

41 27. Prisão na Vigência do Estado de Defesa Art. 136, 3º - Na vigência do estado de defesa: I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Direitos Constitucionais-Penais e Garantias Constitucionais do Processo Professora Kerolinne Barboza www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DIREITOS CONSTITUCIONAIS-PENAIS

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Remédios Constitucionais e Garantias Processuais Direitos Constitucionais-Penais e Parte 3 Prof. Alexandre Demidoff Mandados constitucionais de criminalização

Leia mais

LEGALIDADE EM MATÉRIA PENAL TRIBUNAL DO JÚRI PUNIÇÃO DAS DISCRIMINAÇÕES RETROATIVIDADE DA LEI PENAL BENIGNA RESPONSABILIDADE PESSOAL

LEGALIDADE EM MATÉRIA PENAL TRIBUNAL DO JÚRI PUNIÇÃO DAS DISCRIMINAÇÕES RETROATIVIDADE DA LEI PENAL BENIGNA RESPONSABILIDADE PESSOAL TRIBUNAL DO JÚRI É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados (VIII): a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Remédios Constitucionais e Garantias Processuais Direitos Constitucionais-Penais e Parte 4 Prof. Alexandre Demidoff Normas aplicáveis à extradição Art. 5º LI

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 4 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, LXIV, CF/88: o preso tem direito à identificação dos responsáveis

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 5 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, XLVII, CF/88: não haverá penas: a) de morte, salvo em

Leia mais

DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 1. INTRODUÇÃO TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 2. NÃO-TAXATIVIDADE TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Art. 5, 2º da CF. Os direitos

Leia mais

Aula 4 O GARANTISMO PROCESSUAL PENAL NO ARTIGO 5º DA CF

Aula 4 O GARANTISMO PROCESSUAL PENAL NO ARTIGO 5º DA CF Página1 Curso/Disciplina: Constitucional Penal Objetivo Aula: 4 Professor(a): Marcelo Leonardo Tavares Monitor(a): Carolina Veneziani Aula 4 O GARANTISMO PROCESSUAL PENAL NO ARTIGO 5º DA CF Base legal:

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Coisa julgada: Novelino explica que a coisa julgada deve ser entendida

Leia mais

Direito Penal. Disposições Constitucionais do

Direito Penal. Disposições Constitucionais do Direito Penal Disposições Constitucionais do Direito Penal Legalidade/Anterioridade Penal Art. 5º, XXXIX, CF: Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal". Legalidade/Anterioridade

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA RESOLUÇÃO 213/15 RESOLUÇÃO Nº 213/15 - CNJ Art. 1º Determinar que toda pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou natureza

Leia mais

PROCESSO PENAL. Profª Priscila Souto

PROCESSO PENAL. Profª Priscila Souto PROCESSO PENAL Profª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante e Escritora. @prof.priscila.souto fb.com/prof.priscila.souto

Leia mais

20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ

20/11/2014. Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ Direito Constitucional Professor Rodrigo Menezes AULÃO DA PREMONIÇÃO TJ-RJ 1 01. A Constituição Federal de 1988 consagra diversos princípios, os quais exercem papel extremamente importante no ordenamento

Leia mais

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO DIREITO PENAL PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS AO No rol de princípios constitucionais aplicáveis ao direito penal encontram-se: 1. Princípio da presunção de inocência ; 2. Princípio da responsabilidade pessoal

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - A terceira modalidade de prisão extrapenal são as prisões militares.

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR IVAN LUCAS. Facebook: Professor Ivan Lucas

DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR IVAN LUCAS. Facebook: Professor Ivan Lucas DIREITO CONSTITUCIONAL EM EXERCÍCIOS PROFESSOR IVAN LUCAS Facebook: Professor Ivan Lucas DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 1) (CESPE - 2013 - TRE-MS) A CF garante aos estrangeiros em trânsito pelo território

Leia mais

Professor Wisley Aula 15

Professor Wisley Aula 15 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 7 PRISÕES 1. INTRODUÇÃO Prisão é a privação da liberdade de locomoção em virtude do

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. 1. Introdução histórica 2. Natureza jurídica 3. Referências normativas 4. Legitimidade 5. Finalidade 6. Hipóteses de cabimento

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. 1. Introdução histórica 2. Natureza jurídica 3. Referências normativas 4. Legitimidade 5. Finalidade 6. Hipóteses de cabimento CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução histórica 2. Natureza jurídica 3. Referências normativas 4. Legitimidade 5. Finalidade 6. Hipóteses de cabimento Habeas corpus - Tenhas corpo (...) a faculdade concedida

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 04

DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 04 DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 04 2 TÍTULO II CAPÍTULO I (continuação)... XXX - é garantido o direito de herança; NOTA: Por herança, entende-se o patrimonio deixado

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Ações de Impugnação revisão criminal Órgão competente para julgar a revisão criminal: (art. 624, CPP) Ações de Impugnação revisão criminal STF TFR (???), TJ, TACRIM (???)

Leia mais

ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS

ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS ENUNCIADOS VOTADOS DURANTE O I FÓRUM NACIONAL DE JUÍZES CRIMINAIS ENUNCIADO N. 1 Para fins estatísticos, será considerado preso definitivo quem ostentar condenação, definitiva ou não, independentemente

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Disposições Constitucionais Aplicáveis ao Direito Processual Penal Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO, Expulsão e Deportação 1ª Parte Professora Raquel Perrota 1. Conceito é a entrega, por um estado a outro, e a pedido deste, de pessoa que em seu território deva responder

Leia mais

TJ Direito Constitucional Parte 01 Emilly Albuquerque

TJ Direito Constitucional Parte 01 Emilly Albuquerque TJ Direito Constitucional Parte 01 Emilly Albuquerque 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 2. Poder Constituinte O poder constituinte pertence ao povo, que o exerce

Leia mais

VIDA Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes País

VIDA Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes País VIDA Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,

Leia mais

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Caráter Conceitual Polissêmico Direitos humanos fundamentais Liberdades públicas Direitos dos cidadãos Direitos da pessoa humana Direitos do Homem Direitos Fundamentais

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO : MINISTRO RIBEIRO DANTAS : EMERSON SILVA RODRIGUES (PRESO) : DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO EMENTA PROCESSUAL

Leia mais

Introdução. Principais alterações:

Introdução. Principais alterações: LEI 12.403/11 Lei 12.403/11 A Lei 12.403 de 04 de maio de 2011 altera dispositivos do Código de Processo Penal no que diz respeito a: - Prisões Provisórias - Liberdade Provisória - Relaxamento da Prisão

Leia mais

28/03/2019. Professor: Anderson Camargo 1

28/03/2019. Professor: Anderson Camargo 1 28/03/2019 Professor: Anderson Camargo 1 Espécies de Prisão Cautelar. a) Prisão em flagrante; b) Prisão preventiva; c) Prisão temporária. 28/03/2019 Professor: Anderson Camargo 2 PRISÃO EM FLAGRANTE. 1-

Leia mais

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES TEORIA GERAL DA PENA PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES 1 - Conceito de Pena: Uma das espécies de sanção penal, ao lado da medida de segurança. É a resposta estatal consistente na privação ou restrição de um

Leia mais

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante.

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. PROCESSO PENAL Prof.ª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito,

Leia mais

Artigo 5º da Constituição Federal

Artigo 5º da Constituição Federal Artigo 5º da Constituição Federal Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito

Leia mais

FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS

FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS ATUALIZAÇÕES E ENTENDIMENTOS SOBRE A. LEI 12.403/11 FIANÇA E PROCEDIMENTO S NOVOS Cley Celestino Batista Delegado de Polícia Cuiabá, 2011 I VACATIO LEGIS: Conforme preceitua a Lei 12.403/2011, suas normas

Leia mais

Direito. Processual Penal. Princípios

Direito. Processual Penal. Princípios Direito Processual Penal Princípios Princípios Princípios são os núcleos norteadores de um sistema. Os princípios orientam a interpretação das regras. Princípio do Contraditório Consiste na possibilidade

Leia mais

DIREITO PENAL MILITAR

DIREITO PENAL MILITAR DIREITO PENAL MILITAR Teoria da Pena Parte 1 Prof. Pablo Cruz Penas principais Teoria da Pena As penas criminais, no sistema militar, se diferem do sistema penal comum, pois não admitem substituição pelas

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2 DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Garantias judiciais (art. 8º):

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Meios autônomos de impugnação Prof. Gisela Esposel - Previsão legal: artigo 5 º, inciso LXVIII da CR/88 e artigo 647 e seguintes do CPP. - Natureza jurídica: ação autônoma de impugnação

Leia mais

Direito Empresarial e Econômico Profa. Silvia Mara Novaes Sousa Bertani

Direito Empresarial e Econômico Profa. Silvia Mara Novaes Sousa Bertani A Constituição Federal e o art. 5º. e incisos inerentes a Economia. A cidadania e os direitos políticos Constituição Federal Brasileira O artigo 5º da Constituição trata das garantias e direitos que cada

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Remédios Constitucionais e Garantias Processuais Direitos Constitucionais-Penais e Parte 2 Prof. Alexandre Demidoff Proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico

Leia mais

DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Embora a Constituição Federal em seu Título II trate do artigo 5º ao 17, Direitos e Garantias Fundamentais ( Dos direitos e deveres individuais e coletivos; Dos direitos

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas (Parte 2) Profa. Letícia Delgado 8) Bifásico: art. 187, CPP Art. 187 do CPP: O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a pessoa do acusado e sobre os fatos.

Leia mais

A EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATO: UMA ANÁLISE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E SUA APLICABILIDADE

A EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATO: UMA ANÁLISE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E SUA APLICABILIDADE A EXTRADIÇÃO DE BRASILEIRO NATO: UMA ANÁLISE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E SUA APLICABILIDADE AMORIM, Aleissa Lima de 1 ; DIAS, Eliotério Fachin 2 ² RESUMO: O presente trabalho irá estudar a possibilidade

Leia mais

OBRA: GUILHERME DE SOUZA NUCCI-MANUAL DE PROCESSO PENAL E EXECUÇÃO PENAL EDITORA RT OBRA: EUGÊNIO PACELLI DE OLIVEIRA CURSO DE PROCESSO PENAL EDITORA

OBRA: GUILHERME DE SOUZA NUCCI-MANUAL DE PROCESSO PENAL E EXECUÇÃO PENAL EDITORA RT OBRA: EUGÊNIO PACELLI DE OLIVEIRA CURSO DE PROCESSO PENAL EDITORA OBRA: GUILHERME DE SOUZA NUCCI-MANUAL DE PROCESSO PENAL E EXECUÇÃO PENAL EDITORA RT OBRA: EUGÊNIO PACELLI DE OLIVEIRA CURSO DE PROCESSO PENAL EDITORA LUMEN JURIS CONCEITO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, preparatório

Leia mais

05/02/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES TERRITÓRIOS

05/02/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES TERRITÓRIOS Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 5 RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) :ANDRE VICENTE DE OLIVEIRA ADV.(A/S) :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO DISTRITO FEDERAL E AGDO.(A/S) :MINISTÉRIO

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Competência SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA Súmula Vinculante 45 A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Juiz, Auxiliares e Partes no Processo Penal Militar Parte 2 Prof. Pablo Cruz Suspeição entre adotante e adotado Art. 39. A suspeição entre adotante e adotado será considerada

Leia mais

EXECUÇÃO PENAL. Lei /2015

EXECUÇÃO PENAL. Lei /2015 EXECUÇÃO PENAL Lei 13.167/2015 REGRA GERAL: O preso provisório ficará separado do preso condenado por sentença transitada em julgado. O preso provisório ficará recolhido em cela diferente do preso já condenado

Leia mais

CRIMES HEDIONDOS. Conceito. Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto

CRIMES HEDIONDOS. Conceito. Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto Conceito Sistema Legal (art. 5º, inc. XLIII, CF) Sistema Judicial Sistema Misto Sistema legal temperado? Habeas Corpus (HC) 118533 tráfico privilegiado; Crimes militares Art. 5º, XLIII - a lei considerará

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Remédios Constitucionais e Garantias Processuais Remédios Constitucionais -habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção e ação popular

Leia mais

PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL

PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. PRISÕES CAUTELARES NO PROCESSO PENAL...5 Noções Gerais... 5 Presunção de Inocência vs Prisão Cautelar... 5 2. HIPÓTESES DE PRISÃO EM

Leia mais

Todos os direitos reservados (Lei 9.610/98) Klenize Fávero DIREITO CONSTITUCIONAL

Todos os direitos reservados (Lei 9.610/98) Klenize Fávero DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Art. 5º Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Art. 6º-11 Direitos Sociais Art. 12 e 13 Nacionalidade Art. 14-16 Direitos Políticos Art. 17

Leia mais

VIDA. Exceção: pena de morte em caso de guerra declarada (Art. 5, inciso XLVII, a ), aborto legal, legítima defesa, etc.

VIDA. Exceção: pena de morte em caso de guerra declarada (Art. 5, inciso XLVII, a ), aborto legal, legítima defesa, etc. VIDA Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,

Leia mais

PROCESSO PENAL I 3ª - Part r e Pro r f o e f ss s o s r o : r :Ru R b u ens s Co C r o r r e r ia a Jun u ior

PROCESSO PENAL I 3ª - Part r e Pro r f o e f ss s o s r o : r :Ru R b u ens s Co C r o r r e r ia a Jun u ior I 3ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 I Princípios 2 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: Os Princípios são considerados a base interpretativa das normas. Traça as diretrizes constitucionais que devem

Leia mais

DIREITOS E DEVERES GABARITO CERTO

DIREITOS E DEVERES GABARITO CERTO DIREITOS E DEVERES Ano: 2014Banca: CESPEÓrgão: Câmara dos DeputadosProva: Técnico Legislativo Os direitos e garantias individuais previstos na CF têm caráter absoluto. Certo Errado DIREITOS E DEVERES GABARITO

Leia mais

Direitos e Garantias Fundamentais

Direitos e Garantias Fundamentais Direito Constitucional Direitos e Garantias Fundamentais Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais Capítulo I Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Capítulo II Dos Direitos Sociais Capítulo

Leia mais

Direito Penal. Teoria da Pena

Direito Penal. Teoria da Pena Direito Penal Teoria da Pena Conceito Pena é a sanção, consistente na privação de determinados bens jurídicos, que o Estado impõe contra a prática de um fato definido na lei como crime (Aníbal Bruno).

Leia mais

LFG MAPS. INQUÉRITO POLICIAL 08 questões. qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

LFG MAPS. INQUÉRITO POLICIAL 08 questões. qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. NOÇÕES DE DIREITO PENAL Nível de importância Tema QTDE de Questões Porcentagem (%) 1 Inquérito Policial 8 32% 2 Prisões 7 28% 3 Provas 6 24% 4 Ação Penal 2 8% 5 Habeas Corpus 2 8% TOTAL 25 100% INQUÉRITO

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL

SUMÁRIO. Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL Título I Disposições preliminares (Arts. 1º a 3º)... 3 Título II Do inquérito policial

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale NULIDADES Existem vários graus de vícios processuais: Irregularidade Nulidade Relativa Nulidade Absoluta Inexistência irregularidade: vício que não traz prejuízo nulidade

Leia mais

1.1.4 Execução penal: conceito, pressuposto fundamental e natureza jurídica

1.1.4 Execução penal: conceito, pressuposto fundamental e natureza jurídica SUMÁRIO 1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de execução penal 1.1.1 Direito de Execução Penal e Direito Penitenciário 1.1.2 Autonomia do Direito de Execução Penal 1.1.3 Antecedentes

Leia mais

1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal

1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal 1. OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 Direito de Execução Penal 1.2 Pena 1.1.1 Direito de Execução Penal e Direito Penitenciário 1.1.2 Autonomia do Direito de Execução Penal 1.1.3 Antecedentes

Leia mais

ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DESEMBARGADOR FRANCISCO MARTÔNIO PONTES DE VASCONCELOS

ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DESEMBARGADOR FRANCISCO MARTÔNIO PONTES DE VASCONCELOS fls. 74 Processo: 0627098-73.2017.8.06.0000 - Habeas Corpus Impetrante: Alexandre dos Santos Geraldes Paciente: Luiz Fabiano Ribeiro Brito Impetrado: Juiz de Direito da 5ª Vara Júri da Comarca de Fortaleza

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 46. Considere as seguintes assertivas a respeito dos direitos e garantias fundamentais: I. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade

Leia mais

Aula 3 O GARANTISMO PENAL NO ARTIGO 5 DA CF

Aula 3 O GARANTISMO PENAL NO ARTIGO 5 DA CF Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Penal Objetivo Aula: 3 Professor(a): Marcelo Leonardo Tavares Monitor(a): Carolina Veneziani Aula 3 O GARANTISMO PENAL NO ARTIGO 5 DA CF Base legal: 1.

Leia mais

4ª CÂMARA CRIMINAL RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE FOZ DO IGUAÇU RECORRENTE: RECORRIDA:

4ª CÂMARA CRIMINAL RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE FOZ DO IGUAÇU RECORRENTE: RECORRIDA: 4ª CÂMARA CRIMINAL RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO Nº 1.312.465-9 DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE FOZ DO IGUAÇU RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ RECORRIDA: CRISTIANE SOUZA DIAS RELATOR:

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal HABEAS CORPUS 137.078 SÃO PAULO RELATORA PACTE.(S) IMPTE.(S) ADV.(A/S) COATOR(A/S)(ES) : MIN. ROSA WEBER :RENAN SILVA DOS SANTOS :DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO :DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO

Leia mais

Direito. Processual Penal. Ações de Impugnação

Direito. Processual Penal. Ações de Impugnação Direito Processual Penal Ações de Impugnação Art. 647 CPP: Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo

Leia mais

PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese

PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese PRINCÍPIOS INFORMADORES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese os princípios da política processual de uma nação não são outra coisa senão os segmentos de sua política (ética) estatal

Leia mais

Legislação Específica

Legislação Específica Legislação Específica Prerrogativas da Defensoria no Processo Penal Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Legislação Específica PRERROGATIVAS DA DEFENSORIA NO PROCESSO PENAL CONCEITO DE

Leia mais

Direitos e Garantias Fundamentais

Direitos e Garantias Fundamentais Direito Constitucional Direitos e Garantias Fundamentais Aplicação dos direitos fundamentais 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Rol exemplificativo 2º

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 06. Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas - IGEPP Prof. Leo van Holthe

DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 06. Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas - IGEPP Prof. Leo van Holthe DIREITO CONSTITUCIONAL Aula 06 Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas - IGEPP Prof. Leo van Holthe 1 Ampla defesa Súmula Vinculante 3 do STF: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL

SUMÁRIO. Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL Parte I Código de PROCESSO PENAL Comentado DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 LIVRO I DO PROCESSO EM GERAL Título I Disposições preliminares (Arts. 1º a 3º)... 21 Título II Do inquérito policial

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale LEI 12.403/11 (continuação) Introdução Principais alterações: Da Prisão Domiciliar O Capítulo IV mudou o seu foco. Da Prisão Domiciliar O Capítulo IV mudou o seu foco.

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO E LIBERDADE (continuação) Prisão em flagrante (continuação) Flagrante Atenção: Diferenças entre Flagrante Preparado Flagrante Forjado Flagrante Esperado Flagrante

Leia mais

Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Direito Penal Princípios Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PENAL Reserva legal - Art. 1.º do CP

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO PROVISÓRIA A prisão provisória, também chamada de prisão processual ou prisão cautelar se destaca no processo penal brasileiro por ser uma forma de isolar o agente

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Parte 7 Prof. Renata Menezes O TPI e a CF/88: Antinomias aparentes? Assuntos principais: Entrega de nacionais ao TPI Pena de prisão perpétua Imunidades relativas ao foro de

Leia mais

TJMG PASSANDO A LIMPO

TJMG PASSANDO A LIMPO TJMG PASSANDO A LIMPO 1. PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DIgnidade da pessoa humana VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa Pluralismo político Cidadania Soberania PRomover o bem de todos (sem preconceitos

Leia mais

Da prisão e da Liberdade Provisória

Da prisão e da Liberdade Provisória Da prisão e da Liberdade Provisória Procedimento de aplicação e recorribilidade Prof. Gisela Esposel - Se o estudo sobre a prova é o centro nervoso do processo, durante o mesmo as pessoas podem perder

Leia mais

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma.

DIREITO PENAL. d) II e III. e) Nenhuma. DIREITO PENAL 1. Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b) A pena só pode ser imposta

Leia mais

Direito Processual Penal. Provas em Espécie

Direito Processual Penal. Provas em Espécie Direito Processual Penal Provas em Espécie Exame de Corpo de Delito Conceito: é análise técnica realizada no corpo de delito. O que é corpo de delito? O exame de corpo de delito é obrigatório em todos

Leia mais

PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL. Art. 5º. LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL. Art. 5º. LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 1º) Presunção de inocência Art. 5º. LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; Execução provisória da pena:

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 1 OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 DIREITO DE EXECUÇÃO PENAL Direito de execução penal e direito penitenciário

Sumário CAPÍTULO 1 OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 DIREITO DE EXECUÇÃO PENAL Direito de execução penal e direito penitenciário Sumário CAPÍTULO 1 OBJETO E APLICAÇÃO DA LEI DE EXECUÇÃO PENAL 1.1 DIREITO DE EXECUÇÃO PENAL 1.1.1 Direito de execução penal e direito penitenciário 1.1.2 Autonomia do direito de execução penal 1.1.3 Antecedentes

Leia mais

Direito. Processual Penal. Prisão

Direito. Processual Penal. Prisão Direito Processual Penal Prisão Prisão Conceito: É a privação da liberdade de locomoção de alguém, em razão de ordem judicial ou prisão em flagrante Prisão Art. 5, LXI, CF. Ninguém será preso senão em

Leia mais

4. AÇÃO CIVIL EX DELICTO 4.1 Questões

4. AÇÃO CIVIL EX DELICTO 4.1 Questões SUMÁRIO 1. APLICAÇÃO DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 1.1 A lei processual no espaço 1.2 A lei processual no tempo (irretroatividade) 1.3 A lei processual em relação às pessoas 1.3.1 Imunidades 1.3.2 Imunidade

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) Professor André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional Aula TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais

Leia mais

TEMAS INTRODUTÓRIOS Vídeo: Prisão Parte I do início até 1:29:58

TEMAS INTRODUTÓRIOS Vídeo: Prisão Parte I do início até 1:29:58 AULA AO VIVO TEMAS INTRODUTÓRIOS Vídeo: Prisão Parte I do início até 1:29:58 Prisão: é a privação da liberdade de locomoção. Pode ser praticado por particular, pode ser provocada por vontade própria e

Leia mais

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO

GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO GABARITO PRINCÍPIOS PENAIS COMENTADO 1 Qual das afirmações abaixo define corretamente o conceito do princípio da reserva legal? a) Não há crime sem lei que o defina; não há pena sem cominação legal. b)

Leia mais

TEMA: Prisões. Gabarito Comentado

TEMA: Prisões. Gabarito Comentado 01/04/19 TEMA: Prisões Gabarito Comentado 1 - (CESPE JUIZ SUBSTITUTO 2019) A gravidade específica do ato infracional e o tempo transcorrido desde a sua prática não devem ser considerados pelo juiz para

Leia mais

Capítulo 1 Introdução...1. Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5

Capítulo 1 Introdução...1. Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5 S u m á r i o Capítulo 1 Introdução...1 Capítulo 2 Inquérito Policial (IP)...5 2.1. Início do IP... 17 2.2. Indiciamento... 24 2.3. Identificação Criminal a Nova Lei nº 12.037/2009... 27 2.4. Demais Providências...

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional 1. REGRAS DE COMPETÊNCIA O habeas corpus deve ser interposto à autoridade judicial

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL. Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 05

DIREITO CONSTITUCIONAL. Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 05 DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 05 2 Olá pessoal, hoje FINALIZAREMOS - Dos direitos e garantias fundamentais (direitos e deveres individuais e coletivos). ART.5º

Leia mais

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal

Material de Apoio Prof. Fernando Tadeu Marques Apontamentos de Direito Penal DAS PENAS FINALIDADES DA PENA Por que punir? O que é pena? O que se entende por pena justa? Teorias sobre as finalidades da pena: 1) Absolutas: a finalidade da pena é eminentemente retributiva. A pena

Leia mais

PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS SISTEMAS PROC PENAIS e LEI PROC PENAL. Profª. Karem Ferreira Facebook: Karem Ferreira OAB

PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS SISTEMAS PROC PENAIS e LEI PROC PENAL. Profª. Karem Ferreira Facebook: Karem Ferreira OAB PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS SISTEMAS PROC PENAIS e LEI PROC PENAL Profª. Karem Ferreira Facebook: Karem Ferreira OAB Twitter: @Prof_KaFerreira 1. PRINCÍPIOS PROCESSUAIS PENAIS 1.1. Devido Processo Legal

Leia mais

Da prisão e da Liberdade Provisória

Da prisão e da Liberdade Provisória Da prisão e da Liberdade Provisória Parte II Prof. Gisela Esposel - Da fiança. Continuação - Alguns crimes são considerados inafiançáveis - Artigo 323 do CPP - Não será concedida a fiança: - I nos crimes

Leia mais

Interpretação e integração da lei penal Interpretação...11

Interpretação e integração da lei penal Interpretação...11 Sumário Notas Preliminares Finalidade do Direito Penal...2 Bens que podem ser protegidos pelo Direito Penal...2 Códigos do Brasil...3 Código Penal atual...3 Direito Penal...3 Garantismo...3 Garantias...4

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL 01. De acordo com o Art. 5º da Constituição Federal, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade é garantido: a) Somente aos brasileiros

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Processual Penal. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Processual Penal. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Magistratura Estadual Período 2008 2016 1) FCC - JUIZ ESTADUAL - TJGO (2012) Em relação à prova no processo penal, é correto afirmar que a) não sendo possível o exame de

Leia mais

Mini Simulado GRATUITO de Direito Processual Penal. TEMA: Diversos

Mini Simulado GRATUITO de Direito Processual Penal. TEMA: Diversos Mini Simulado GRATUITO de Direito Processual Penal TEMA: Diversos 1. A prisão em flagrante deve: a) ser comunicada apenas à família do preso, sob pena de nulidade. b) ser comunicada ao juiz competente,

Leia mais