UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADE CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

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1 UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADE CATARATAS FACULDADE DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL QUANTIFICAÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO EM REFLORESTAMENTO DE EUCALIPTO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DIFERENTES ESPÉCIES DAYANE PATRÍCIA VIEIRA Foz do Iguaçu - PR 2009

2 DAYANE PATRÍCIA VIEIRA QUANTIFICAÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO EM REFLORESTAMENTO DE EUCALIPTO: ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DIFERENTES ESPÉCIES Trabalho Final de Graduação apresentado à banca examinadora da Faculdade Dinâmica de Cataratas UDC, como requisito parcial para obtenção de grau de Engenheiro Ambiental. Orientador: Elisandro Pires Frigo Co-orientadora: Michele Sato Frigo Co-orientador: Newton Rutz Foz do Iguaçu PR 2009

3 TERMO DE APROVAÇÃO UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS QUANTIFICAÇÃO DO ESTOQUE DE CARBONO EM REFLORESTAMENTO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA EM DIFERENTES ESPÉCIES TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AMBIENTAL Aluna: DAYANE PATRÍCIA VIEIRA Orientador: Prof. ELISANDRO P. FRIGO Conceito Final Banca Examinadora: Prof. CARLOS DOS SANTOS Prof(ª). MARCOS ALEXANDRE ARNDT Foz do Iguaçu, 20 de Novembro de 2009.

4 III Dedico este trabalho ao meu namorado Rudimar Venialgo Silva pela paciência, atenção, incentivo e por todos os momentos que passamos e iremos passar juntos.

5 IV AGRADECIMENTOS À Deus, pela vida, os ensinamentos e a esperança. Ao meu orientador Elisandro Frigo pelo incentivo, atenção e orientações. Aos meus co-orientadores Michele Sato e Newton Rutz pela atenção, disponibilidade e colaboração profissional. Aos meus pais, Joel e Rosa pelo incentivo e colaboração. A Lessandra Martelli pela ajuda e disponibilidade da área para realização deste trabalho. Ao Prof. Carlos Roberto Sanquetta pela atenção e colaboração profissional. Aos colegas de curso pela compreensão e troca de experiências. A todos os meus familiares e amigos pelo apoio e colaboração. Aos meus professores que no decorrer do curso repassaram suas experiências e ensinamentos. A todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho.

6 V Todos os argumentos conservacionistas e ambientalistas teriam mais força se conseguissem nos convencer de que somos inquilinos do mundo. E que temos as mesmas obrigações de qualquer inquilino, inclusive a de prestar contas por cada arranhão no fim do contrato. Luis Fernando Verissimo

7 VI SUMÁRIO Página RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Mudanças climáticas Efeito estufa e aquecimento global Gases de efeito estufa Convenção do clima Conferência das partes (COP S) Protocolo de Quioto Mecanismos de flexibilização Implementação conjunta (IC) Comércio de emissões (CE) Mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL) Comitê executivo Entidades operacionais designadas (EOD) Autoridade nacional designada (AND) Etapas para a obtenção do certificado de emissões reduzidas Uso da terra, mudança do uso da terra e reflorestamento (LULUCF) Florestas Reflorestamento Fotossíntese e respiração Ciclo do carbono Estoque de carbono Projetos existentes Mercado de projetos florestais de MDL MATERIAL E MÉTODOS Localização Quantificação da área total do reflorestamento em estudo Análise do clima, relevo, hidrografia e solo da área estudada Verificação das práticas silviculturais da propriedade assim como as etapas de produção Determinação da altura, diâmetro a altura do peito, espaçamento de plantio e área em cada espécie estudada Altura Diâmetro a altura do peito Espaçamento e área em cada espécie estudada Quantificação da biomassa e do estoque de carbono em duas espécies de eucalipto Definição das árvores-amostras Determinação da biomassa Método Destrutivo Método Indireto Determinação do teor de carbono Elaboração de um comparativo entre a relação carbono/espécie Análise da geração de créditos de carbono, assim como sua 62

8 comercialização RESULTADOS E DISCUSSÃO Quantificação da área total do reflorestamento e análise do clima, relevo e hidrografia da área estudada Práticas silviculturais da propriedade Determinação da altura, diâmetro a altura do peito, espaçamento de plantio e área em cada espécie estudada Quantificação da biomassa e do estoque de carbono em duas espécies de eucalipto Biomassa método destrutivo Biomassa método indireto Estoque de carbono Elaboração de um comparativo entre a relação carbono/espécie Análise da geração de créditos de carbono, assim como sua comercialização CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VII

9 VIII LISTA DE TABELAS Página Tabela 1: Concentração de alguns gases causadores do efeito estufa Tabela 2: Estimativa de carbono e CO2, seqüestrados na idade de 7 anos em função das condições de crescimento esperadas para cada classe de precipitação pluviométrica anual (t.ha -1 ) Tabela 3: Características dendrométricas dos povoamentos Tabela 4: Biomassa e carbono fixado nos diferentes compartimentos do eucalyptus ssp Tabela 5: Porcentagem de biomassa nas espécies investigadas Tabela 6: Fixação de carbono nas espécies estudadas Tabela 7: Precipitação média mensal e anual do município de Matelândia Tabela 8: Características das espécies estudadas Tabela 09: Dados obtidos das espécies Tabela 10: Pesos encontrados nas folhas das duas espécies Tabela 11: Pesos encontrados nos galhos das duas espécies Tabela 12: Peso da biomassa das folhas e dos galhos Tabela 13: Áreas Seccionais a 0%, 50% e 100% da altura comercial do fuste Tabela 14: Estoque de carbono obtidos no fuste, galhos e folhas Tabela 15: Quantidade de carbono encontrada no estudo... 69

10 IX LISTA DE FIGURAS Página Figura 1:Contribuição relativa de gases provenientes de atividades antrópicas ao efeito estufa Figura 2:Distribuição das atividades de projeto de MDL desenvolvidas no Brasil Figura 3:Área e distribuição de florestas plantadas no Brasil Figura 4:Principais emissões de GEE, fontes, remoções e processos em ecossistema controlado Figura 5: Curva de crescimento de carbono seqüestrado nos diversos compartimentos da floresta Figura 6: Estimativas médias de carbono estocado por hectare nas folhas, galhos, fuste sem casca e casca de Eucalyptus grandis com 6 anos de 41 idade... Figura 7: Divisão por setor de projetos de MDL Figura 8: Localização e visualização da área estudada Figura 9: Determinação da altura com o método esquadro de Leduc Figura 10: Visualização do topo da árvore através do esquadro Figura 11: Medição da distância entre o observador e a árvore Figura 12: Altura do esquadro até o solo no sistema elaborado da baliza Figura 13: Método do esquadro de Leduc adaptado pela autora Figura 14: Medição do DAP com um paquímetro Figura 15: Derrubada das árvores-amostra Figura 16: Determinação do peso úmido Figura 17: Amostras na estufa para obtenção da matéria seca Figura 18: Compartimento que mais retém carbono nas duas espécies Figura 19: Espécie que retém mais carbono por área... 71

11 X LISTA DE EQUAÇÕES Página Equação 1: Equação da fotossíntese Equação 2: Equação da respiração Equação 3: Determinação da altura Silva e Paula Neto (1979) Equação 4: Determinação da altura método adaptado Equação 5: Determinação da biomassa dos galhos e das folhas Equação 6: Determinação da biomassa do fuste Equação 7: Determinação do volume da árvore Equação 8: Determinação das Áreas Seccionais Equação 9: Determinação do teor de carbono... 61

12 11 VIEIRA, Dayane Patrícia. Quantificação do estoque de carbono em reflorestamento de eucalipto: análise comparativa entre diferentes espécies. Foz do Iguaçu, Trabalho Final de Graduação (Bacharelado em Engenharia Ambiental) - Faculdade Dinâmica de Cataratas. RESUMO Muitas mudanças ocorrem com o clima do planeta: aquecimento global, efeito estufa, entre outros, fenômenos provenientes da emissão de gases poluentes, despertando uma preocupação mundial. Vários países se reúnem nas chamadas Conferências das Partes (COP) para decidir metas e alternativas para a minimização desses efeitos. Uma opção para os países cumprirem suas metas de redução é o desenvolvimento de projetos, a exemplo dos chamados mecanismos de desenvolvimento limpo, realizados entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e que podem ser comercializados através da certificação de que realmente sequestram poluentes. Dentre esses projetos, as atividades como o uso da terra, mudança do uso da terra e reflorestamento, foram uma das propostas. Considerando que as florestas são sumidouros de carbono, o objetivo deste trabalho foi verificar em uma área de reflorestamento de eucalipto que possuía duas espécies, E. grandis e E. cinérea, quanto de estoque esta área poderia reservar e quais das espécies tinha maior eficiência neste estoque de carbono. Através do diâmetro médio e da altura média, foi determinada uma unidade amostral de cada espécie para ser abatida, sendo calculada a quantidade de biomassa nos compartimentos: folhas, galhos e fuste e posteriormente feita a conversão para a quantidade de carbono presente nestes compartimentos. O reflorestamento tinha a idade de um ano, com 5.000m 2 para cada espécie, totalizando uma área de 1ha. Analisando a quantidade de carbono por unidade, observou-se que, a espécie E. cinérea apresentou maior quantidade de carbono, devido à altura e diâmetro médio encontrados serem superiores à da outra espécie. Porém, devido ao espaçamento utilizado, a espécie E. grandis apresentou maior número de árvores, contabilizando na área total um maior estoque. A área analisada não pode fazer parte de um projeto de MDL, devido as exigências da COP 9. Pelo fato da área ser pequena e as espécies com pouca idade, a rentabilidade desse projeto também seria baixa. Este trabalho, portanto, é de fundamental importância devido a redução da quantidade de carbono na atmosfera minimizando assim, os efeitos causados pelo homem no planeta. Palavras-Chave: Aquecimento Global Créditos de Carbono Biomassa Florestal.

13 12 VIEIRA, Dayane Patrícia. Quantification of carbon stocks in forestry plantations: a comparative analysis between different species. Foz do Iguacu, Completion of course work (Bachelor of Environmental Engineering) Faculdade Dinâmica das Cataratas. ABSTRACT Many changes happen to the climate of the planet: global warming, greenhouse gases, among other phenomena, from greenhouse gas emissions, triggering a worldwide concern. Several countries meet the so-called Conferences of the Parties (COP) to decide goals and alternatives to minimize these effects. One option for countries to meet their reduction targets is the development of projects, like the socalled clean development mechanisms, undertaken between developed and developing countries and can be traded on the certification that actually sequester pollutants. Among these projects, activities such as land use, change of land use and reforestation, were one of the proposals. Considering that forests are considered carbon sinks, the objective of this work was in an area of reforestation of eucalyptus that had two species, E. grandis and E. cinerea, the stock could book this area and which species had greater efficiency in stock. Through the diameter and height, was given a sample tree of each species to be harvested and calculated the amount of biomass in compartments: leaves, branches and trunk and later be converted to the amount of carbon present in these compartments. Reforestation at the age of one year, with 5.000m 2 for each species, totaling an area of 1ha. Looking at the amount of carbon per unit, it was observed that the species E. cinerea showed a higher amount of carbon due to the height and diameter were found superior to other species. However, due to the spacing used, the species E. grandis showed a higher number of trees in the area accounting for a larger total stock. The area examined can not be part of a CDM project, due to the requirements of COP 9. Because the area is small and the species at an early age, the profitability of this project would also be low. This work is therefore of fundamental importance due to reducing the amount of carbon in the atmosphere thus minimizing the effects caused by man on the planet. Keywords: Global Warming - Carbon Credits - Forest Biomass.

14 13 1 INTRODUÇÃO Na busca pelo desenvolvimento e progresso, dentro de suas atividades, o homem exerceu uma exploração inadequada dos recursos, provocando a extinção de algumas espécies e alterando as características do ambiente. Dentro desse processo histórico e devido à intensidade e freqüência das emissões de gases poluentes em especial o dióxido de carbono (CO 2 ) provenientes das indústrias, desmatamento e da queima de combustíveis fósseis, entre outras atividades, houve sérios danos à atmosfera, que não conseguiu se regenerar e nem se adaptar ao acúmulo desses gases, ocasionando assim alterações climáticas. Essas alterações trouxeram prejuízos ambientais, sociais e econômicos. Preocupados com estas mudanças e transformações no ambiente, vários países reúnem-se nas chamadas Conferência das Partes (COP), para discutir

15 14 ações e traçar metas visando à minimização dos efeitos causados pelo desenvolvimento. Em meio às discussões, ressaltou-se a necessidade da redução das emissões de poluentes. Os países firmaram este compromisso através da ratificação do Protocolo de Quioto, o qual prevê a possibilidade de utilização de alguns mecanismos para auxiliar nesta redução. Uma dessas possibilidades é investir no desenvolvimento de projetos, como é o caso dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL s), que serão explicados de maneira pormenorizada no decorrer do trabalho. Nos projetos de MDL relacionados ao Uso do Solo, Mudança do Uso do Solo e Reflorestamento destacam-se as atividades de reflorestamento, na qual uma das exigências para viabilidade destes projetos é a análise de quantidade de seqüestro de carbono. Esta quantidade é estabelecida através do armazenamento de carbono na biomassa vegetal, localizada nas partes aéreas das plantas, como: tronco, folhas, galhos, serrapilheira e na parte subterrânea, que são as raízes e o solo. Este estudo teve por objetivo realizar a quantificação do estoque de carbono em uma área já existente de reflorestamento com duas diferentes espécies de eucalipto (E. grandis e E. cinérea), verificando qual a contribuição desta área na retirada de carbono da atmosfera, quanto de carbono se encontra armazenado nas diversas partes da planta e, em relação ao cultivo, qual espécie de eucalipto reserva mais carbono, e ainda, a possível utilização desta área para um projeto de MDL, objetivando a venda dos créditos de carbono. Este estudo se justifica pela possibilidade de comercialização dos créditos de carbono por parte dos produtores rurais. Este comércio acarreta em uma

16 15 série de benefícios, como a obtenção de uma renda extra para os produtores ao mesmo tempo em que ocorre a preservação ambiental da área. Importante destacar que, mantendo esta área cultivada, contribui-se para a diminuição da quantidade de carbono na atmosfera minimizando, conseqüentemente, os efeitos decorrentes desta emissão.

17 16 2 REFERENCIAL TÉORICO 2.1 Mudanças climáticas Para Scarpinella (2002) mudança do clima é uma alteração na composição da atmosfera devido à atividade humana direta ou indiretamente, comparada ao longo do tempo com a alteração natural do clima. Em um contexto histórico o autor afirma que, a partir da revolução industrial, houve a substituição do trabalho manual por máquinas, a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, enquanto a atividade humana visa ao desenvolvimento, acabam por trazer danos ambiente. A UNFCCC, que é a Organização das Nações Unidas Sobre Mudança do Clima, partilha da definição proposta por Scarpinella. Segundo ela, mudança do clima é uma mudança direta ou indireta devido à atividade humana,

18 17 alterando a composição da atmosfera e comparada a longos períodos com a variação natural do clima (UNFCCC, 1997 apud BALBINOT, 2004). No estudo realizado por Moutinho et al. (2001), Lelis (2007) e Santi (2007), os autores afirmam que a temperatura mundial terá um aumento de 0,2 a 4ºC, previsão esta que será alcançada até o fim do século XXI, demonstrando que a retenção de calor na atmosfera deve-se a grande concentração de poluentes. Segundo Giacomelli Sobrinho (2007), em 1980 cientistas de todo o mundo confirmaram a tese de Svante Arrhenius que tratava sobre a relação de aumento da temperatura da terra a partir do aumento da concentração de dióxido de carbono, em Caldas et al. (2004) e Lages e França (2008) abordam que, a partir da década de 80 o aquecimento global começou a despertar uma preocupação, pois percebeu-se que as emissões de dióxido de carbono decorrentes das atividades humanas e a utilização de recursos não-renováveis estavam trazendo um desequilíbrio no planeta. Segundo IPCC (2003) apud Balbinot (2004) os prováveis impactos para a América Latina com o aquecimento global são: a diminuição da produção agrícola, o aumento de vetores e a extinção da fauna e da flora. Conforme Filho (2008) a elevação da temperatura nas correntes marítimas gera fenômenos conhecidos como o El niño e La niña, que são alterações de curta duração na temperatura da água do oceano. Para Rezende (2008) a população sofreu pela primeira vez os efeitos da poluição em 1952 onde, por 15 dias, uma fumaça juntamente com neblina cobriu a cidade de Londres, tendo um balanço de quatro mil mortes.

19 Efeito estufa e aquecimento global Para Scarpinella (2002) é um fenômeno natural que possibilita a vida na terra, diminuindo o retorno de radiação infra-vermelha para o espaço. O que antes era considerado como natural, com o aumento dos gases, há o favorecimento das doenças, o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos oceanos. Grossi e Freitas (2007) afirmam que, também haverá desertificação em algumas áreas e queda da produção agrícola. Além das altas temperaturas, a população pode sofrer com a fome e com as doenças. Através da tabela 1 podem-se observar as afirmações dos autores em relação ao aumento das concentrações de Gases de Efeito Estufa (GEE) após a revolução industrial. Peleias et al. (2007) confirma estes dados onde, a maioria dos poluentes teve sua concentração duplicada, além do surgimento de gases que, antes nem existiam como o clorofluorcarbono (CFC) e hidrofluorcarbono (HFC). Tabela 1: Concentração de alguns gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Gases de Estufa Concentração Pré-industrial Após (1998) (1750) Dióxido de Carbono (CO 2 ) 280 ppm 365 ppm Metano (CH 4 ) 770 ppb 1745 ppb Óxido Nitroso (N 2 O) 270 ppb 314 ppb CFC - 11 Zero 268 ppt HFC - 23 Zero 14 ppt Perflurometanos (CF) 40 ppt 80 ppt Fonte: adaptado de Peleias et al. (2007). Ainda para Ventura e Andrade (2007) o aquecimento global traz: alterações na salinidade do mar, mudanças nos ventos e chuvas, presença freqüente de ciclones tropicais, grande quantidade de secas e enchentes, entre

20 19 outros. Conforme se pode observar na figura 1, dos principais gases causadores do efeito estufa, o dióxido de carbono, óxido nitroso e o metano são os gases que mais contribuem para estes efeitos, sendo provenientes principalmente da queima de combustíveis fósseis e dos resíduos sólidos dispostos em aterros sanitários (KRUPA, 1997 apud GEROMINI, 2004). Fonte: Krupa (1997) apud Geromini (2004). Figura 1: Contribuição relativa de gases provenientes de atividades antrópicas ao efeito estufa Gases de efeito estufa (GEE s) Gases de Efeito Estufa (GEE s) são gases naturais e antrópicos que absorvem e reemitem radiação infravermelha, ressaltando-se que a maior quantidade de emissão esta relacionada ao setor de energia (SCARPINELLA, 2002). Grossi e Freitas (2007) dividem esta emissão em dois setores: o primeiro, das emissões energéticas, no qual se enquadram transportes, eletricidade e indústria, tendo mais de 60% de emissões; e o segundo, que são emissões não energéticas, como a agricultura e os resíduos.

21 20 Para Souza e Azevedo (2006) o Brasil tem maiores emissões nas atividades de uso da terra e florestas, diferentemente do resto do mundo, que possuem maior emissão no setor de energia. Os gases que mais contribuem para o aquecimento global, estabelecidos pelo Protocolo de Quioto como GEE são: metano, óxido nitroso, hexafluoreto de enxofre, hidroflúorcabonos e perfluorcarbonos (SANTIN, 2007; FERREIRA et al., 2007; LAGES e FRANÇA, 2008;). Scarpinella (2002) cita o clorofluorcarbono como uma substância desenvolvida na década de 30 - e que passou a ser utilizada em refrigeradores e condicionadores que, através de uma reação, auxilia na destruição da camada de ozônio. O hidrofluorcarbono foi desenvolvido para substituir os produtos químicos que afetam a camada de ozônio, é usado também em refrigeração, sistemas de ar condicionado, aerosóis e solventes. Porém, este produto que seria utilizado para poluir menos, possui um potencial de aquecimento global considerável em relação aos outros poluentes (SCARPINELLA, 2002). O hexafluoreto de enxofre (SF 6 ) para Pinheiro (2005) apud Santin (2007) além da utilização como isolante térmico em equipamentos elétricos e condutor de calor é encontrado também em processos industriais e possui um potencial de aquecimento global vezes maior do que o CO 2. O metano (CH 4 ) segundo Scarpinella (2002) é um gás que menos contribui para o efeito estufa e suas emissões são de responsabilidade antrópica como o cultivo de arroz, criação de bovinos e ovinos e os aterros sanitários. Além destas atividades Pinheiro (2005) apud Santin (2007) mostra que a extração, transporte e distribuição dos combustíveis fósseis também são

22 21 responsáveis por esta emissão, e que, mesmo sendo um gás que contribui pouco para o aquecimento global, seu potencial de aquecimento é 23 vezes superior ao dióxido de carbono. Do óxido nitroso (NO 2 ) lançado, somente um terço é de responsabilidade antrópica nas atividades de agricultura, alimentação para o gado, indústria química e a queima de combustíveis fósseis (SCARPINELLA, 2002; PINHEIRO, 2005 apud SANTOS, 2007). O dióxido de carbono (CO 2 ) é o gás que mais contribui para o efeito estufa, devido a sua capacidade de absorção dos raios infravermelhos. Ele é lançado na atmosfera devido à queima dos combustíveis fósseis e de florestas (SCARPINELLA, 2002; PINHEIRO, 2005 apud SANTOS, 2007). 2.3 Convenção do clima Em 1990, a Assembléia Geral das Nações Unidas iniciou uma movimentação para a realização de uma Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima - CQNUMC (em inglês, United Nation Framework Convention on Climate Change - UNFCCC) onde, em junho de 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - chamada Rio-92, no Rio de Janeiro, participaram 154 países (BALBINOT, 2004). Scarpinella (2002) cita que no art. 7º desta conferência está disposta a citação da Conferência das Partes. Segundo Finco e Rezende (2004) esta convenção ficou conhecida como Cúpula da Terra, com o objetivo de estabilizar a concentração de GEE.

23 22 Segundo Rocha (2003) a convenção entrou em vigor em março de 1994 e conta com 186 Partes (países) com o objetivo de propor ações para que os países do ANEXO I (países desenvolvidos como a Rússia, Estados Unidos e Alemanha) procurem estabilizar os GEE. A partir do momento em que a Convenção entrou em vigor, os países se reúnem para levantar problemas e buscar soluções para as mudanças climáticas. Esses encontros são denominados Conferências das Partes (COP) ou Conference of the Parties (LAMARCA JUNIOR e SILVA, 2008) Conferência das partes (COP S) Segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT, 2003) apud Renner (2004) a COP é um órgão supremo responsável por manter a implementação da convenção. A primeira COP foi realizada em 1995 em Berlim. A COP 2 (1996), foi em Genebra, onde já se fazia referência ao Protocolo de Quioto. Em 1997, na cidade de Quioto, na COP 3, foi realizado o compromisso entre as partes com o objetivo da redução média de emissões, no período compreendido entre 2008 e A meta era uma redução de 5,2% das emissões. A COP 4 ocorreu em Buenos Aires, em 1998, onde teve como característica as divergências quanto à implantação dos compromissos. A COP 5 ocorreu em 1999, em Bonn, e serviu como preparação para a próxima COP. A COP 6 ocorreu em 2000, em Haia, sendo um fracasso, onde não houve nenhum consenso. Em março de 2001 George W. Bush sai do acordo alegando o prejuízo à economia americana (CHANG, 2002).

24 23 Balbinot (2004) retrata que, devido ao fracasso da COP 6, foi convocada uma nova conferência em Julho de 2001 em Bonn, chamada de Sexta Sessão Re-convocada da Conferência das Partes COP 6 parte II ou COP 6,5. Rocha (2003) denomina que esta COP ficou conhecida como COP 6 BIS e teve um acordo de fundamental importância para a sobrevivência do Protocolo, o chamado Acordo de Bonn. Na COP 7 realizada em outubro de 2001 foi estabelecido o Acordo de Marrakesh, estabelecendo-se regras operacionais para os mecanismos de flexibilização e a definição de um sistema para inventário de emissões (ROCHA, 2003). Segundo Tomaselli (2005) ainda nesta conferência foram aprovadas as regras do mercado de carbono ficando definido a criação dos Certificados de Emissões Reduzidas e a transferência de direitos e bônus de emissão. Na COP 8 realizada em novembro de 2003, em Nova Déli não foram definidas as atividades de reflorestamento e florestamento elegíveis ao MDL, ficando para ser estabelecida na COP 9 (ROCHA, 2003). Na COP 9 realizada em Milão, em dezembro de 2003, o MDL foi aprovado e as questões sobre o seqüestro de carbono, florestamento e reflorestamento foram tratados (TOMASELLI, 2005). Segundo Renner (2004) nesta COP foi estabelecido que projetos de reflorestamento, que são considerados sumidouros de carbono, somente serão aceitos em áreas desmatadas até Segundo Souza e Azevedo (2006) na COP 10 que aconteceu em dezembro de 2004, em Buenos Aires, o Brasil apresentou um inventário realizado entre os anos de 1990 e 1994 sobre suas emissões e remoções de GEE. E, na COP 11 realizada em Montreal, em dezembro de 2005, na primeira reunião pós-

25 24 implementação do Protocolo, procurou-se estabelecer compromissos de redução após Segundo Ventura e Andrade (2007) na COP 12 realizada em Nairóbi em novembro de 2006, aprovou-se apenas uma nova revisão do Protocolo no ano de Na COP 13, realizada em Bali, em dezembro de 2007, tentou-se convencer os 192 países para estabelecerem metas mais ambiciosas para redução de emissões, e aos países em desenvolvimento foi dado ênfase à conservação das florestas e prevenção ao desmatamento (GIACOMELLI SOBRINHO, 2007). Scarpinella (2002) resume a trajetória das COP s dando ênfase aos principais acontecimentos e aos acordos: na primeira COP foi adotado o Mandato de Berlim, onde seriam estipulados os limites de emissão e a definição do calendário a ser cumprido. Na COP 2 foi assinada a Declaração de Genebra, para a criação de obrigações legais em relação a redução de emissões. Na COP 3 houve o cumprimento do Mandato de Berlim e estabelecido o Protocolo de Quioto. Na COP 4 foi criado o Plano de Ação Buenos Aires, sendo um cronograma para colocar em prática as ações do Protocolo. Na COP 5 houve reuniões e acompanhamento ao cumprimento do Plano de Ação de Buenos Aires. A COP 6 foi suspensa por não haver consenso. Na COP 6,5 o Protocolo chega mais próximo da ratificação, e foi um sucesso. Na COP 7 facilita-se o começo dos projetos de MDL e a comercialização dos créditos mesmo sem a ratificação do Protocolo. Os países que não ratificaram o Protocolo também poderão participar do comércio de emissões.

26 Protocolo de Quioto Para Tomaselli (2005) o Protocolo de Quioto estabelece princípios e formas de controle dos GEE. Já para Alcântara et al. (2007) através de mecanismos de flexibilização ele visa melhorar a redução de emissões. Campolina (2005) reforça que o Protocolo é uma tentativa de estabelecer regras, limites e metas para reduzir a emissão de GEE. Os Estados Unidos, responsável por 35% das emissões não aderiu, alegando a perda de 2,4 milhões de empregos devido à falta de investimentos em tecnologia. Segundo Tomaselli (2005) a Rússia assinou o tratado no final de 2004; e somente com a entrada da Rússia no Protocolo houve o quorum mínimo de países para, após noventa dias da assinatura conforme estabelecido no acordo, o protocolo entrar em vigor (LELIS et al., 2007). Para Ferreira et al. (2007) o protocolo divide o mundo em dois blocos: os países industrializados (Partes do ANEXO I) que possuem metas de redução e os países em desenvolvimento (NÃO-ANEXO I), que não possuem metas de redução. Já Lamarca Junior e Silva (2008) trazem uma nova denominação para os países desenvolvidos e em desenvolvimento. Os desenvolvidos são denominados países do Anexo B do Protocolo, e os em desenvolvimento, países do Não-Anexo B. Para Kägi e Schöne (2005) apud Giacomelli Sobrinho (2007) após esta primeira fase do Protocolo fala-se em um segundo período de compromisso, entre 2013 e Cada país teve uma meta diferente para redução de emissões, porém a meta global foi mantida. Para os países que não cumprirem a meta de

27 26 redução, a diferença será debitada para o próximo período de compromisso. O art. 18 do Protocolo prevê que as partes podem aprovar outros meios para o não cumprimento destas metas. Quando os países do Anexo I cumprirem o compromisso de redução, devem rever as políticas nacionais e cooperar com outros países do Anexo I (GEROMINI, 2004; SANTIN, 2007; COELHO et al., 2008). Santin e Alvim (2008) estabeleceram um ranking dos países do Anexo I por emissão de CO 2 em 1990 e, conseqüentemente, os países que mais deverão reduzir suas emissões. Tiveram destaque os Estados Unidos, um país que se recusou a assinar o Protocolo, com uma participação de 36% de emissões. A Federação Russa contou com 17,4% de emissões e o Japão com 8,5% de emissões de GEE. O Protocolo estabeleceu três mecanismos de flexilibilização, que visam à implantação dos compromissos acordados, são eles: A Implementação Conjunta (IC) ou Joint Implementations JI, o Comércio de Emissões (CE) ou Emissions Trade ET e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) ou Clean Development Mechanism CDM (FINCO e REZENDE, 2004). 2.4 Mecanismos de flexibilização O Protocolo de Quioto prevê a utilização de alguns mecanismos de flexibilização que facilitam a redução de emissões, através destes mecanismos os países poderão desenvolver projetos florestais ou energéticos, reduzindo as emissões e podendo comercializar os créditos para compensar as metas de outros países, fazendo com que, os objetivos sejam atingidos de forma mais eficiente

28 27 financeiramente para cada país. (SCARPINELLA, 2002; GEROMINI, 2004; ALCÂNTARA et al., 2007). Segundo Lamarca Junior e Silva (2008) quando foram aprovados estes mecanismos surgiu um mercado de carbono, onde os países desenvolvidos gastam menos para reduzir suas emissões e os países em desenvolvimento recebem investimentos para desenvolver-se Implementação conjunta (IC) A implementação conjunta é definida pelo art. 6 do Protocolo e refere-se a projetos de redução de emissões entre dois países industrializados (BALBINOT, 2004). Na IC: Qualquer parte inclusa no Anexo I pode transferir para ou adquirir de qualquer outra dessas Partes, unidades de redução de emissões resultantes de projetos visando à redução das emissões antrópicas por fontes ou o aumento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa em qualquer setor da economia (SCARPINELLA, 2002) Comércio de emissões (CE) Segundo Giacomelli Sobrinho (2007), comércio de emissões (CE) é também denominado Comércio Internacional de Emissões, constando no art. 17 do Protocolo.

29 28 Os países que emitem menos podem vender suas cotas excedentes, sendo que, somente podem transferir estas cotas entre países do Anexo I. (BALBINOT, 2004) Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) Segundo Alcântara et al. (2007) o MDL foi uma proposta da delegação brasileira permitindo que, os países desenvolvidos financiem projetos de redução de emissões em paises em desenvolvimento. Duas linhas de projetos são elegíveis ao MDL: a redução de emissão de GEE e o resgate e fixação de carbono através de florestamento e reflorestamento. Renner (2004) complementa que: a proposta brasileira foi de um Fundo de Desenvolvimento Limpo, que seria uma contribuição dos países industrializados que não atingissem as metas de redução, e, em Quito a idéia foi transformada, surgindo assim o MDL. Citado no art. 12 do Protocolo, consiste que, em cada tonelada métrica de CO 2 retirada em um país em desenvolvimento poderá ser negociada no mercado mundial (BALBINOT, 2004). Segundo Caldas et al. (2004) o MDL possui dois propósitos, o primeiro é dar assistência nos projetos de redução de emissões e desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento e o segundo é permitir a utilização de outros paises para que, os países industrializados possam cumprir suas metas. Segundo os dados de Ventura e Andrade (2007) em outubro de 2007 havia 1278 projetos de MDL em todo o mundo e o Brasil ocupava a segunda posição com 193 projetos. Santin (2007) mostra que o maior número de projetos

30 29 brasileiros são nas áreas de geração elétrica, suinocultura, aterros sanitários e indústria manufatureira. Segundo Scarpinella (2002) o projeto deve conter: benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo e representar uma redução de emissão que, sem o projeto não existiria. Rezende (2008) reforça esta idéia e mostra que o projeto deve atingir três objetivos: social, econômico e ambiental. Conforme figura 2 pode-se observar que, os projetos de geração de energia através de biomassa contribuem com 39% do total de projetos, seguidos de atividades agropecuárias, hidroeletricidade e gás de aterro sanitário, atividades que ainda podem ser bastante exploradas, visando o desenvolvimento do Brasil (COTTA et al., 2008). Atividades de Projeto Desenvolvidas no Brasil 13% 1% 5% 7% 12% 1% 2% 1% 19% 39% Agropecuária Energia de biomassa Cimento Energia eólica Eficiência energética Subst.comb.fóssil Emissões fugitivas Hidroeletricidade Gás de aterro Redução de N2O Fonte: Cotta et al. (2008) Figura 2: Distribuição das atividades de projeto de MDL desenvolvidas no Brasil. O Fundo Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (FBDS, 1994) apud Scarpinella (2002) definem como os potenciais projetos de MDL: a eficiência energética, o planejamento urbano para redução de combustíveis fósseis, as fontes

31 30 alternativas de energia, manejo de resíduos industriais, urbanos e rurais, reflorestamento e recursos hídricos, matas ciliares e compensação ambiental Comitê executivo Segundo Lelis et al. (2007) o comitê executivo é um órgão da Convenção-Quadro das Nações Unidas, que supervisiona o funcionamento do MDL, sendo formado por membros dos países que assinaram o Protocolo, e responsável por relacionar as entidades operacionais designadas e emissão dos Certificados de Emissão Reduzidas. Deve unir interesses das Partes do Protocolo e deve ser composto de forma equilibrada entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, suas funções trazem a promoção e transparência de mercado, responsabilidade final pela certificação e registro e validação das agências de certificação (ROCHA, 2003) Entidades operacionais designadas (EOD) EOD é uma instituição credenciada pela Junta Executiva de MDL, responsável pela avaliação e validação de projetos propostos (ALCÂNTARA et al., 2007). Segundo Rezende (2008) os EOD s são empresas especializadas e independentes e reconhecidas pelo Conselho Executivo.

32 Autoridade Nacional Designada (AND) No Brasil a AND é formada por integrantes da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (ALCÂNTARA et al., 2007). Segundo Rezende (2008) a AND brasileira é formada pela Casa Civil da Presidência da República e pelos Ministérios: Ciência e Tecnologia; Relações Exteriores; Agricultura; Pecuária e Abastecimento; Transportes; Minas e Energia, Planejamento, Orçamento e Gestão; Meio Ambiente; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Cidades e Fazenda Etapas para a obtenção de certificado de emissões reduzidas Na primeira etapa para obtenção de certificado do emissões reduzidas devem-se identificar atividades que atendam ao Protocolo, elaborar o Documento de Concepção do Projeto (DCP) com a descrição do projeto, metodologia, duração, período de creditação e metodologia para cálculo de redução, plano de monitoramento com justificativa para adicionar o projeto, relatório de impactos ambientais e fontes de financiamento. Na segunda etapa a Validação e a Aprovação do projeto, sendo a validação realizada pela EOD e a aprovação pela AND, após este processo a EOD solicita o registro do projeto para o Conselho Executivo, onde aceita formalmente o projeto sendo a terceira etapa. Na quarta etapa é realizado o monitoramento e um relatório deve ser encaminhado a EOD com o plano de monitoramento. Na quinta etapa a EOD deve verificar e certificar a redução de emissões, constatado a redução de emissões, ela deve comunicar ao Comitê Executivo para a emissão do certificado (ALCÂNTARA et al., 2007).

33 32 Já com o Certificado de Emissões Reduzidas (CER) em mãos, o financiador pode negociar nas bolsas de transações, onde vários destes sistemas de negociação constituem o mercado de carbono (LELIS et al., 2007). O período para obtenção do crédito pode ser no máximo 30 anos em um período fixo ou um período renovável de no máximo 20 anos para cada renovação podendo ser renovado em até duas vezes (LAGES e FRANÇA, 2008). 2.5 Uso da terra, mudança do uso da terra e reflorestamento (Land Use, Land- Use Change And Forestry LULUCF) Para Lamarca Junior e Silva (2008) as atividades LULUCF estão associadas ao seqüestro de carbono através de vegetações e florestas conhecidas como sumidouros. Para projetos de MDL duas formas de seqüestro de carbono florestal foram aceitas: aumento do estoque de carbono através de manejo florestal sustentável, regeneração florestal e reflorestamento em áreas degradadas, inserir atividades agroflorestais em áreas de agricultura e substituir combustíveis fósseis por produtos de biomassa vegetal sustentáveis. A preservação do estoque em florestas existentes não foi aceita para este primeiro período do Protocolo (CHANG, 2002). Segundo Rocha (2003) o fracasso da COP 6 pode ser explicado, em partes pelas divergências da utilização destas atividades nas metas redução e foi na COP 7 que se estabeleceu os princípios para estas atividades.

34 Florestas Segundo as definições da nona Conferência das Partes: Floresta: consiste numa área mínima de 0,05 a 1,0 hectare, com cobertura de copa de mais de 10 30%, com árvores com potencial de alcançar uma altura mínima de 2 5 metros na maturidade, in situ. Uma floresta pode consistir tanto de formações florestais fechadas, onde árvores de vários extratos e subbosques cobrem a maior parte da terra, ou florestas abertas. Formações naturais jovens e todas as plantações que ainda tiverem que alcançar uma densidade de copa de 10 30%, ou altura de árvore de 2 5 m são consideradas florestas, assim como áreas que normalmente fazem parte de uma área florestal que esta temporariamente destocada como resultado de intervenção humana ou desbaste ou causas naturais, mas que são esperadas reverter para floresta. (BALBINOT, 2004). As florestas geram um equilíbrio no estoque de carbono global porque armazenam em suas árvores e no solo uma quantidade superior de carbono que existe na atmosfera (BALBINOT, 2004). Poggiani (1989) apud Scarpinella (2002) estabelece que, quanto à origem as florestas podem ser naturais ou artificiais. Quanto à composição pode ser homogênea ou heterogênea (puras ou mistas), homogênea são formadas por uma mesma espécie e a heterogênea por duas ou mais espécies. Quanto à idade podem ser coetâneas, que tem a mesma idade ou dissentâneas, quando há idades diferenciadas. Quanto aos tipos de essência podem ser folhosas ou resinosas, as folhosas dão frutos, possuem folhas largas e produzem tanto madeira mole, como madeira dura e as resinosas, possuem folhas longas e finas e não dão frutos.

35 34 O patrimônio florestal brasileiro está dividido em: Floresta Amazônica na região Norte, Floresta Tropical na região Sul e Sudeste, Caatinga e Mata do Cocais no Nordeste, Cerrados no Sudeste e Centro-Oeste, Campos e Matas de Araucária no Sul, Mangues na região Litorânea e reflorestamentos. (SCARPINELLA, 2002). A distribuição das áreas de florestas plantadas no Brasil pode ser observada na figura 3 (AMS, 2007 apud Grossi e Freitas, 2007). Fonte: AMS (2007) apud Grossi e Freitas (2007). Figura 3: Área e distribuição de florestas plantadas no Brasil (2005). Segundo Geromini (2004) toda fração arbórea de uma floresta, que contém massa de origem biológica como os troncos, galhos, folhas e raízes compõem a biomassa da árvore. Segundo Scarpinella (2002) quando o produto final da floresta tem a finalidade de lenha, a colheita dá-se entre os 7 e 10 anos, podendo a área ser

36 35 reaproveitada para mais dois cultivos antes de uma reforma. A manutenção do cultivo também pode ser conhecida como tratos culturais, e abrange a irrigação, capina, desbaste, desgalhamento, controle de pragas, controle de doenças e adubação. O desbaste (retirada do excesso de galhos), segundo a EMBRAPA (2009), é necessário quando se deseja obter toras com diâmetros mais elevados. Esta técnica é normalmente utilizada para a obtenção de matéria-prima para as serrarias Reflorestamento Segundo as definições da nona Conferência das Partes: Reflorestamento: é a conversão induzida pelo Homem, de uma área não florestada para área florestada por meio de plantio, semeadura e/ou promoção de fontes naturais de sementes induzida pelo Homem, em área que era florestada, mas que foi convertida para não-florestada. Para o primeiro período de compromisso, as atividades de reflorestamento ficarão limitadas aos reflorestamentos ocorridos naquelas áreas que não continham floresta em 31 de dezembro de 1989 (BALBINOT, 2004). Para Sousa (2008) este período para reflorestamento surgiu com o intuito de evitar o desmatamento para posteriormente fazer o reflorestamento e participar do MDL. O reflorestamento pode trazer vários benefícios: aumento de empregos, proteção do solo, proteção das bacias hidrográficas, maior

37 36 biodiversidade, conforto térmico, retenção de CO 2 e produção de oxigênio. (SCARPINELLA, 2002) Fotossíntese e respiração Sousa (2008) afirma que as plantas têm a capacidade de captar a luz para converter moléculas simples em moléculas orgânicas utilizada pelas próprias plantas e animais como fonte de energia e libera oxigênio para atmosfera, conforme equações abaixo: A equação da fotossíntese é: CO 2 + H 2 O CH 2 O + O 2 (eq. 1) Plantas clorofiladas O CO 2 é capturado, juntamente com a água e luz, transformando-se em carboidratos e liberando oxigênio. A equação da respiração é o inverso: CH 2 O + O 2 CO 2 + H 2 O + energia (eq. 2) Segundo Scarpinella (2002) neste processo retira-se o oxigênio da atmosfera para que os carboidratos sejam transformados em energia. Os carboidratos juntamente com o oxigênio, liberam CO 2, água e energia.

38 Ciclo do carbono Para Sousa (2008) a respiração e a fotossíntese são processos que fazem parte do ciclo do carbono. Conforme figura 4 pode-se analisar que o carbono está presente em várias atividades, na respiração do solo, no processo de fotossíntese e respiração das plantas, na troca de gases com a atmosfera, na decomposição de folhas, emissão através da criação de animais, queima, entre tantas outras atividades que podemos encontrar este elemento de fundamental importância. Fonte: IPCC (2006) apud Sousa (2008). Figura 4: Principais emissões de GEE, fontes, remoções e processos em ecossistema controlado. Renner (2004) afirma que é o ciclo mais importante dentre os ciclos biogeoquímicos que envolvem a vida, terra e a química. O ciclo do carbono é composto por vários outros ciclos: o mais importante é o da fotossíntese/respiração,

39 38 o ciclo dos oceanos que predomina o carbono inorgânico dissolvido e o ciclo das rochas que a matéria orgânica fica depositada nas rochas durante milhões de anos Estoque de carbono Segundo as definições estabelecidas na Conferência das Partes: reservatórios de carbono compreendem os cinco reservatórios seguintes: biomassa acima do solo, biomassa abaixo do solo, serapilheira (liteira), madeira e carbono orgânico no solo (BALBINOT, 2004). Segundo Sanquetta e Balbinot (2004) biomassa é a matéria de origem biológica, viva ou morta, animal ou vegetal e já a biomassa florestal pode compreender toda a biomassa existente na floresta ou apenas uma parte e que, através da análise de biomassa pode-se obter o teor de carbono, nos componentes das árvores. Chang (2002) afirma que as florestas através da madeira e acumulação no solo de carbono possuem ciclo mais longo de estoque, até o momento do retorno à atmosfera através da decomposição, respiração e queima. Segundo Totten (2000) apud Chang (2002) o estoque que absorve carbono é chamado de poço, por isso, as áreas florestais são consideradas poços de carbono. Maestri et al. (2004) em seu estudo com Eucalyptus estimou o carbono seqüestrado na idade de 7 anos e relacionou as condições de crescimento com a precipitação pluviométrica da região; os autores demonstram que a precipitação interfere na quantidade de carbono, para locais onde tinha uma precipitação de 800mm anuais estimou-se um total de 65,9 tc/ha, já para os locais

40 39 com precipitação de 2300 mm anuais o total encontrado foi de 104,3 tc/ha. Conforme pode ser observado na tabela 2. Tabela 2: Estimativa de carbono e CO 2, seqüestrados na idade de 7 anos em função das condições de crescimento esperadas para cada classe de precipitação pluviométrica anual (t.ha -1 ). Fonte: Maestri et al. (2004) Estabeleceu também uma relação entre o crescimento de carbono seqüestrado nos diversos compartimentos em função da idade da planta, conforme pode ser observado na figura 5 (MAESTRI et al., 2004).

41 40 Fonte: Maestri et al. (2004). Figura 5: Curva de crescimento de carbono seqüestrado nos diversos compartimentos da floresta. Paixão et al. (2004) estabeleceu uma relação entre a quantidade de carbono estocada nos componentes da parte aérea da planta da espécie de eucalyptus com 6 anos de idade, onde observou que, o fuste sem casca, seguido dos galhos, da casca e por último as folhas acumulam maior quantidade de carbono, conforme figura 6. Observou também que, a parte aérea quando comparada as raízes e matéria orgânica também acumula a maior quantidade de carbono.

42 41 Fonte: Paixão et al. (2004). Figura 6: Estimativas médias de carbono estocado por hectare nas folhas, galhos, fuste sem casca e casca de Eucalyptus grandis com 6 anos de idade. Schumacher e Witschoreck (2004) observaram as características dendométricas dos povoamentos de Eucalyptus ssp., conforme tabela 3. Tabela 3: Características dendrométricas dos povoamentos. Medida Dendrométrica Idade do povoamento Dap médio (cm) 6,5 6,8 12,8 13,2 Altura Dominante (m) 11, ,4 28,6 Fonte: adaptado de Schumacher e Witschoreck (2004). Continuando, em seu estudo os autores ainda realizaram a quantificação da biomassa acumulada e do estoque de carbono, estabelecendo uma comparação entre os componentes da planta e variação das idades de 2 a 8 anos, conforme tabela 4.

43 42 Tabela 4: Biomassa e carbono fixado nos diferentes compartimentos do eucalyptus ssp. Fonte: adaptado de Schumacher e Witschoreck (2004). Sanquetta (2009) observou várias espécies, no período de um ano, dentre elas pode-se observar de acordo com a tabela 5 que, o Eucalyptus grandis com possui maior biomassa no fuste com 88,2%, posteriormente nas raízes com 6,9%, nos galhos com 3,2% e por último nas folhas com 1,7% e, quando comparada a outras espécies como Araucária angustifólia e Pinus taeda possui maior quantidade de biomassa somente no fuste. Tabela 5: Porcentagem de biomassa nas espécies investigadas Espécie Fuste Galhos Folhagem Raízes Araucaria angustifolia 76,3 15,6 4 4,1 Mimosa scabrella 64,2 17,4 3,4 15 Tabebuia cassinoides 46,47 37,56 4,89 11,08 Virola surinamensis 77,4 12,4 3,2 7 Carapa guianensis 55,8 6,5 25,5 12,2 Euterpe oleraceae 45,5 52 2,5 Pinus taeda 77,2 9,7 4 9,1 Eucalyptus grandis 88,2 3,2 1,7 6,9 Elaeis guineensis Fonte: Sanquetta (2009). O autor também relacionou a fixação de carbono entre as espécies e a quantidade de CO 2 eq, conforme tabela 6.

44 43 Tabela 6: Fixação de carbono nas espécies estudadas Fonte: Sanquetta (2009). C (t/ha.ano) CO 2 eq. (t/ha.ano) Espécie Araucaria angustifolia 5,48 20,1 Mimosa scabrella 4,21 15,44 Tabebuia cassinoides 1,2 4,4 Virola surinamensis 6,05 22,18 Carapa guianensis 9,16 33,59 Euterpe oleraceae 3,94 14,71 Pinus taeda 12,35 45,28 Eucalyptus grandis 19,87 72,86 Elaeis guineensis 1, Projetos existentes O primeiro projeto de MDL registrado no mundo foi o da NovaGerar, que gera energia através do gás metano proveniente do lixo, está localizado em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Em maio de 2008 o Brasil se encontrava em 3º lugar em número de projetos com 285 ficando atrás da China e Índia (LAGES e FRANÇA, 2008). Sintetizando o estudo que Rocha (2003) elaborou sobre os projetos de LULUCF pode-se analisar no quadro 1 os projetos existentes, a região que estão sendo implantados, quantidade de seqüestro e os objetivos que cada projeto propõe em relação a preservação do meio ambiente.

45 44 Quadro 1: Projetos de LULUCF no Brasil. Projetos Região Área em ha Sequestro em t Plantar Minas Gerais Objetivo Plantio de eucalipto e produção de carvão vegetal. Peugeot Mato Grosso Recuperação Florestal CSW-Utilies Guaraqueçaba ***** Conservação e preservação AES-Barry Manejo de Babauçais Plantação de Teca Plantação de Seringueira Plantação de Dendê Ilha do Bananal Carajás **** Preservação, regeneração e implantação de sistemas agroflorestais Aumento da biomassa, seqüestro de carbono e produção de carvão Mato Grosso Seqüestro de carbono Mato Grosso Seqüestro de carbono Pará Seqüestro de carbono Corumbataí Fonte: adaptado de Rocha (2003) Recuperação Florestal e reflorestamento de áreas degradadas Outro projeto que pode ser destacado é o Projeto Ação contra Aquecimento Global em Guaraqueçaba PR, conta com 7 mil ha que serão transformados em Reserva Particular do Patrimônio Natural e tem por objetivo seqüestrar um milhão de toneladas de carbono ao longo de 40 anos (CHANG, 2002).

46 45 Na figura 7 Lucas e Melo (2007) abordam a divisão por setor dos projetos de MDL. Fonte: Lucas e Melo (2007). Figura 7: Divisão por setor de projetos de MDL Mercado de projetos florestais de MDL Segundo Lages e Franca (2008) as principais bolsas que comercializam os CER s são a Chicago Climate Exchange e a European Union Emission Trade Scheme. Alguns órgãos oferecem financiamento para projetos de MDL: a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Estudos da Comissão Econômica para América Latina e Caribe indicam os valores de US$10 a US$20 para cada tonelada de CO 2 removida de projetos de MDL do setor florestal (BALBINOT, 2004).

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