A Impossibilidade Jurídica da Aplicabilidade do Direito Penal do Inimigo no Ordenamento Jurídico Brasileiro

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1 A Impossibilidade Jurídica da Aplicabilidade do Direito Penal do Inimigo no Ordenamento Jurídico Brasileiro José Luiz Gomes Barbosa 1 Cristian Kiefer da Silva 2 Banca examinadora 3 RESUMO: Direito Penal do Inimigo é uma teoria criada por um estudioso alemão chamado Günther Jakobs no ano de Essa teoria versa sobre a retirada dos direitos fundamentais dos inimigos, sendo considerados inimigos, nesse caso, os criminosos e os praticantes de atos que atentem contra a moral e os bons costumes da sociedade. O presente artigo pretende demonstrar que as garantias e direitos individuais não podem ser abolidas por mera vontade do Estado, estando essas garantias e direitos assegurados de forma pétrea pela Constituição de 1988, o que impede a aplicação do Direito Penal do Inimigo no atual ordenamento jurídico, já que essa tese é bloqueada pela clausula pétrea da CRFB/88 em seu artigo 60, 4º inciso IV, que garante os princípios liberais do Estado de Direito. PALAVRAS CHAVES: direito penal do inimigo, cláusula pétrea, delinquente, Estado. SUMÁRIO: 1. Introdução; 2. Direito à Liberdade, Igualdade e o Principio da Dignidade Humana; 3. Contraditório e Ampla Defesa 4. Clausula Pétrea a proteção máxima dos Direitos e Garantias Individuais; 5. Direito Penal do Inimigo e o Nazismo; 6. Indícios do Direito Penal do Inimigo no Sistema Jurídico Brasileiro; 6.1. RDD - Regime Especial Diferenciado; 6.2. Lei do Abate de Aeronaves Suspeitas; 6.3 Lei de Crimes Hediondos antes da Alteração feita pela Lei /07; 6.4 Lei Maria da Penha; 7. Conclusão; Referências 1 INTRODUÇÃO No ano de 1985 foi desenvolvida a teoria do Direito Penal do Inimigo por um doutrinador alemão chamado Günter Jakobs. Segundo sua teoria, todo delinquente, e neste caso iremos considerar como delinquente toda pessoa que pratique algum crime da alta relevância, ou seja, potencialmente suspeita a vir a cometer algum crime desta natureza, deve ter seus direitos e garantias individuais retirados, uma vez que ao romper o elo de boa convivência com a sociedade esses delinqüentes adquirem o status de criminosos e devem ser tratados como uma ameaça. De acordo com Jakobs, o delinquente que adquiriu o status de criminoso não possui consciência humana, voltando a um estado de natureza animal, perdendo totalmente a capacidade de conviver em uma sociedade pacifica. Sendo assim, esses delinquentes devem ser punidos por conta de sua natureza animal, os direitos e garantias devem ser retirados desses indivíduos incapazes de conviver na coletividade, para que o Estado possa operar com uma punição severa e rígida, atendendo assim a vontade da sociedade. O fato, como fato de uma pessoa racional significa algo, ou seja, uma rejeição da norma, uma agressão à sua validade, e a pena significa igualmente algo, ou seja, a imposição do autor seria incompetente e a norma continuaria valendo inalterada, portanto, a configuração da sociedade continuaria mantida. Tanto o fato como a coação penal são, neste ponto, meios de interação simbólica e o autor é tomado seriamente como pessoa(...). (JACKOBS 2004) Cumpre salientar que, para o referido teórico, o criminoso é diferente do delinqüente, pois o delinqüente tem status de pessoa até que cometa algum crime de alta relevância e perca esse status, tornandose então um criminoso. Nota-se portanto que, nessa teoria, enquanto o individuo mantiver o status de pessoa, este garante todos os seus direitos individuais e deve ter o devido processo legal respeitado, ao passo que, ao perder o status de pessoa, passa a ser considerado inimigo do Estado, perde direitos e garantias individuais e não tem direito a um devido processo legal, por estar em guerra com o Estado, ameaçando a sociedade. Jakobs desenvolveu sua teoria tendo como base um triângulo, ou seja, três elementos que servem como pilares e sustentam o Direito Penal do Inimigo como a melhor forma de diminuir ou mesmo extinguir a criminalidade. O Direito Penal do Inimigo se caracteriza por três elementos: em primeiro lugar, constata-se um amplo adiantamento da punibilidade, isto é, que neste âmbito, a perspectiva do ordenamento jurídico-penal é prospectiva [...]. Em segundo lugar, as penas previstas são desproporcionalmente altas [...]. Em terceiro lugar, determinadas garantias processuais são relativizadas ou inclusive suprimidas. (JACKOBS 2010) O primeiro elemento diz respeito a antecipação de punição, o que significa que o delinquente pode ser preso antes que cometa algum crime, visando proteger antecipadamente a sociedade de um possivel ato violento que poderia ser praticado por algum individuo suspeito. Assim, podemos ter como exemplo o sujeito que por ser considerado agressivo é preso preventivamente, para evitar que em um surto de furia venha a por em risco algum indivíduo da sociedade. O segundo elemento nos fala sobre a desproporcionalidade das penas e a retirada de certas garantias individuais de maneira que, para os inimigos (os delinquentes) as penas poderiam ser alteradas pela vontade do Estado, permitindo-lhe retirar direitos e garantias que recaiam sobre os considerados inimigos do Estado. Destarte, o indivíduo preso por praticar um crime grave, que cause repúdio, poderia ter sua pena aumentada para além do previsto no Código Penal, poderia perder direito de defesa, e ficar preso isolado, incomunicável seja com familiares ou advogados. O terceiro e último elemento requer que sejam criadas penas mais severas para crimes considerados hediondos, repudiados pela 303

2 sociedade, e que se atenda ao clamor social. Essas leis devem ser criadas para atender uma clientela que cresce cada vez mais e espalha o terror e o medo na sociedade. É o caso, por exemplo, dos terroristas, assassinos, traficantes, estupradores etc. Trata-se da criação de penas severas de caráter perpétuo ou mesmo pena de morte para os criminosos praticantes de crimes hediondos, os quais deveriam ser tratados de forma diferenciada e serem punidos a exemplo, para inibir ou frear a violência que atinge a sociedade Deve-se observar que essa pirâmide tem um calcanhar de aquiles, uma vez que o segundo elemento é anulado pelo terceiro no quesito de crimes de grande repúdio para a sociedade, pois se no Direito Penal do Inimigo podem existir penas severas à bela vontade do Estado, não há de se falar em aumentar as penas para além dos limites legais estabelecidos pelo próprio Estado, seria uma falácia. Também existe o fato de não se poder aumentar a pena de morte, ou mesmo sentenciar um individuo a dez prisões perpétuas, por exemplo. Existe uma corrente favorável e uma majoritária contrária à aplicação do Direito Penal do Inimigo no Estado brasileiro. A segunda corrente sustenta que essa tese fere os princípios liberais do Estado de Direito e os Direitos Humanos, uma vez que a nossa Carta Magna acolhe os princípios da presunção da inocência, do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório e várias outras garantias dentro de um processo penal. Jakobs com sua teoria visa à diminuição da criminalidade que atinge toda a sociedade. Segundo ele, a adoção do Direito Penal do Inimigo pelo Estado, não significa um Estado Totalitário, onde não existem o contraditório e a ampla defesa. Pelo contrário, por se tratar de uma espécie de Direito, o Direito Penal do Inimigo deve ser administrado dentro de um Estado Democrático. Ao contrário do que muitos acreditam, o Direito Penal do Inimigo não deve ter sua aplicabilidade discutida dentro de um Estado Totalitário, mas sim em um Estado Democrático de Direito, devido à diferença entre Estado com Direito (Totalitário) e Estado de Direito (Democrático). Conforme nos ensina a doutrinadora Gracia Martin (2007, p.79) A meu ver, um debate e uma indagação acerca desse denominado Direito Penal do Inimigo não poderiam ser feitos, nem teriam sentido, em relação à legislação de um regime totalitário. Nos regimes deste tipo, pode-se dizer que na realidade toda a legislação está inspirada pela ideologia de guerra contra inimigos. Essas legislações, do meu ponto de vista, não podem comungar da idéia do Direito e, do ponto de vista material, não podem ser reconhecidas como meros dispositivos de coação; por outro lado, nos Estados totalitários não pode ser reconhecido nenhum Estado de Direito, dado que, (...), não são a mesma coisa Estado com Direito e Estado de Direito. O debate sobre um Direito Penal do Inimigo, portanto, só pode ocorrer e ter sentido em relação ao Direito de sociedades democráticas que reconhecem e garantem direitos e liberdades fundamentais e que depositam o poder em autênticos e reais Estados de Direito. 2 DIREITO A LIBERDADE, IGUALDADE E O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE HUMANA A Constituição em seu artigo 5º, caput, diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Essa igualdade tratada pela Constituição é o que constitui o fundamento máximo de Democracia, uma vez que os homens não são todos iguais, pois existem várias diferenças entre os indivíduos, seja nas características físicas, no pensamento político ou ideológico de cada um. Segundo Celso Ribeiro Bastos: Essa igualdade, contudo, a despeito da carga humanitária e idealista que traz consigo, até hoje nunca se realizou em qualquer sociedade humana. São muitos os fatores que obstaculizam a sua implementação: a natureza física do homem, ora débil, ora forte; a diversidade da estrutura psicológica humana, ora voltada para a dominação, ora para a submissão, sem falar nas próprias estruturas políticas e sociais, que na maior parte das vezes tendem a consolidar e até mesmo a exacerbar essas distinções, em vez de atenuá-las.(bastos 1992). A dignidade da pessoa humana é um princípio fundamental e, portanto, alcança a toda pessoa humana, sem distinção de origem, sexo, raça, credo e cor. O Principio da Dignidade humana está interligado com os princípios da liberdade e igualdade, ambas previstas na Constituição. Assim, podemos afirmar que o ser humano é digno de respeito pela eminência de ser livre (ROSENVALD 2005) A professora Giselda Hironaka, sobre a dignidade como essência da humanidade, diz: Se a liberdade é a essência dos direitos do homem, a dignidade é a essência da humanidade. Ela se apresenta como a reunião simbólica de todos os homens naquilo que eles têm de comum, isto é, sua qualidade de ser humano. (HIRONAKA 2005). Verdadeiro é que todo ser humano nasce livre e tem a dignidade como um pré-requisito fundamental de liberdade e igualdade. Diante disso, não pode existir pessoa sem dignidade. A dignidade é de essência natural, inerente à essência de cada pessoa. Segundo Norberto Bobbio (2000, p.502) O fundamento da forma de governo democrática em oposição às várias formas de governo autocráticas, que dominaram grande parte da história do mundo, é o reconhecimento da pessoa. Ora, o homem é ao mesmo tempo pessoa moral, em si mesmo considerado, e pessoal social (recordemos o celebérrimo animal político de Aristóteles), já que vive, desde o nascimento até a morte, em vários círculos, que vão da família à nação, da nação à sociedade universal, através dos quais a sua personalidade se desenvolve, se enriquece e assume aspectos diversos, de acordo com os diferentes círculos nos quais vive. Por isso, nenhum ser humano pode renunciar à sua dignidade, haja vista que a condição para a existência da dignidade é a vida. A Constituição Federal assegura a vida como uma de suas garantias fundamentais em seu artigo 5º caput; Art.5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. (BRASIL, 1988) Isso posto, a teoria do Direito Penal do Inimigo tem mais uma falha, pois como aplicar uma teoria que versa sobre a retirada das garantias e direitos individuais, sendo que essas mesmas garantias estão amparadas de forma pétrea pela Constituição de 1988 e são da essência da pessoa humana, não sendo portanto passíveis de serem retiradas. 3 CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA Os Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa são assegurados na nossa Constituição no artigo 5º, inciso LV. Esses princípios constitucionais também podem ser definidos pela expressão audiatur et altera pars, que é o mesmo de se dizer ouça-se também a outra parte. Os princípios do contraditório e da ampla defesa são requisitos do devido processo legal, o que caracteriza a possibilidade de uma defesa ampla, justa, utilizando-se de todos os meios de defesa admitidos no Direito, garantido assim a segurança jurídica. 304

3 Ou seja, se o sujeito que comete um crime tem seu Direito de defesa assegurado pelo princípio do devido processo legal, não há que se falar na aplicabilidade do Direito Penal do Inimigo, pois essa teoria não respeita o contraditório ou a ampla defesa não existindo em seu bojo um devido processo legal, mas sim a mera e simples vontade do Estado sobre o sujeito que pratica qualquer conduta considerada atentatória à moral, à dignidade e aos bons costumes da sociedade. Não existe na teoria do Direito Penal do Inimigo a possibilidade de uma defesa justa, ou seja, a vontade do Estado é a única que pode reinar em absoluto sobre o sujeito infrator, as possibilidades de punição se tornam infinitas em face do sujeito delinqüente uma vez que inexiste a possibilidade de uma defesa justa. 4 CLAUSULA PÉTREA, A PROTEÇÃO MÁXIMA DOS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS A aplicação do Direito Penal do Inimigo no ordenamento jurídico brasileiro tem como efeito um fato que causa a eliminação ou diminuição dos direitos e garantias individuais inerentes à cidadania que são assegurados pela cláusula pétrea da CRFB/88, em seu artigo 60, 4 inciso IV. Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais. (BRASIL 1988) Observa-se que o poder constituinte originário fez questão de proteger os direitos e garantias individuais de forma máxima, garantindo assim que nenhum cidadão seja vítima de tratamento cruel e desumano. O artigo 60 4 inciso IV tem por finalidade inibir quaisquer tentativas de diminuição ou exclusão de direitos e garantias. O Direito Penal do Inimigo não pode ser recepcionado pelo ordenamento atual pátrio, por força expressa desse dispositivo legal, uma vez que, se não existisse esta clausula pétrea, o artigo 5º da CRFB/88 poderia sofre alterações à vontade do Estado ou mesmo ser retirado da Constituição, possibilitando somente desta maneira a entrada do Direito Penal do Inimigo no Estado Brasileiro. 5 DIREITO PENAL DO INIMIGO E O NAZISMO No ano de 1933, o então Chanceler da Alemanha, Adolf Hitler, assume o poder naquele país, com o aval da assembléia nacional. Hitler teve como sua base central de governo a expansão da Alemanha e a eliminação dos Judeus. Com relação aos Judeus, eles tiveram todos os seus direitos e garantias retirados, pois perderam o titulo de cidadãos. O Estado Alemão confinou-os em campos de concentração, com a intenção de exterminar a todos em suas câmaras de gás. Adolf Hitler queria eliminar uma determinada classe, um determinado grupo de indivíduos, por razões de etnia, raça e religião. Fica expresso o ódio pelos judeus em seu livro Main Kampt: A doutrina judaica do marxismo repele o princípio aristocrático na natureza. Contra o privilégio eterno do poder e da força do indivíduo levanta o poder das massas e o peso-morto do número. Nega o valor do indivíduo, combate a importância das nacionalidades e das raças, anulando assim na humanidade a razão de sua existência e de sua cultura. Por essa maneira de encarar o universo, conduziria a humanidade a abandonar qualquer noção de ordem. E como nesse grande organismo, só o caos poderia resultar da aplicação desses princípios, a ruína seria o desfecho final para todos os habitantes da Terra (HITLER 1983; p.31) O livro se tornou leitura obrigatória na Alemanha após a ascensão do partido nazista, ele era dado de presente aos noivos, e os empregados poderiam denunciar os patrões caso estes não tivessem o livro em sua prateleira. O livro era muito eficaz em cumprir o seu propósito de disseminar o ódio aos judeus. O nazismo tinha como base a separação, rotulação do povo, ou seja, os que não se enquadrassem no conceito de cidadãos não se enquadravam no conceito de seres humanos, mas sim de subumanos ou raça inferior, o que era considerado pelos nazistas como um câncer, que se mistura com a raça pura e a destrói, segundo Hitler. O Estado nacionalista divide seus habitantes em três classes: cidadãos, súditos e estrangeiros. Só o nascimento dá, em princípio, o direito de cidadania, Não dá, porém, o direito de exercer cargo público ou tomar parte na política, para votar ou ser votado. Quanto aos chamados súditos, a raça e a nacionalidade terão sempre que ser declaradas. A esses é livre passarem dessa situação à de cidadãos do país, dependendo isso da sua nacionalidade. O estrangeiro é diferente do súdito no fato de ser súdito em um país estrangeiro (...). Deve ser uma honra maior ser varredor de rua em sua Pátria do que rei em país estrangeiro. (HITLER 1983; p. 274). A teoria de Jakobs tem uma enorme semelhança com o Nazismo, no sentido de separar determinado grupo de indivíduos do restante da sociedade, fazendo recair sobre esse grupo todo tipo de punição e barbáries que o Estado determinar, sem rancor, atendendo ao clamor social. Nesse sentido, Rossato diz: Existe um grande clamor social pela atuação do direito penal, o qual decorre principalmente da impossibilidade do controle através dos outros meios, podendo ser afirmada aqui a incompetência política de gestão. Pode-se perceber que toda essa dificuldade de controle dos novos riscos apresenta-se nas propostas de expansão do direito penal (ROSSATTO,2014). Os judeus foram marcados pelo nazismo e mais de 40 anos depois a teoria de Jakobs surge como uma nova maneira de rotular as pessoas, consideradas não cidadãs pelo Estado. A semelhança entre as duas ideologias é grande nesse aspecto. Jakobs e sua teoria não devem ser considerados como loucos ou sonhadores, pelo contrário. Sua teoria deve ser estudada e interpretada com cuidado para que os horrores e atrocidades da segunda grande guerra não voltem a acontecer neste novo século. 6 INDÍCIOS DO DIREITO PENAL DO INIMIGO NO SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO A melhor doutrina do Direito Penal demonstra alguns exemplos de indícios do Direito Penal do Inimigo no ordenamento jurídico brasileiro, dentre os quais o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), a Lei 9.614/98 - Lei do abate de aeronaves suspeitas, e a Lei de crimes hediondos antes da alteração da Lei de 28 de março de RDD REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO Foi introduzido no ano de 2003 o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que recai sobre presos provisórios ou já condenados, com suspeita de participação ou associação com as organizações criminosas. Desta maneira basta que qualquer preso seja suspeito de participar de organização ou bando criminoso para que ele seja submetido ao RDD, que nada mais é que o isolamento desse preso. Muitos doutrinadores criticam esta lei, entre eles o Professor Rômulo de Andrade Moreira (2006) afirmando que o RDD é inconstitucional num 305

4 todo: Cotejando-se, portanto, o texto legal e a Constituição Federal, concluímos com absoluta tranqüilidade ser tais dispositivos flagrantemente inconstitucionais, pois segundo ele o RDD fere princípios fundamentais e expõe o preso a tratamento desumano, o que é expressamente vedado pela Constituição em seu artigo 5º inciso III garantindo que ninguém será submetido a tratamento desumano ou degradante. Contudo, deve-se ressaltar que no RDD nenhum direito ou garantia individual é retirado do preso, e no entendimento dos autores desta obra o simples fato do preso ser isolado dos demais, não configura tratamento desumano ou degradante, mesmo porque todos seus direitos de ampla defesa, visita de advogado, contraditório estão preservados. 6.2 LEI DO ABATE DE AERONAVES SUSPEITAS A Lei do Abate de aeronaves (Lei 9.614/98) é a autorização dada à FAB (Força Aérea Brasileira) para a destruição de aeronaves suspeitas de transportar drogas ilícitas, armas de fogo, ou qualquer produto ilegal, desde que a aeronave suspeita não obedeça a ordem de pouso da FAB. Esta Lei deve ser considerada inconstitucional pois, salvo em caso de guerra, o Brasil não prevê a pena de morte em sua Carta Magna, e com o abate da aeronave suspeita os passageiros do avião estariam sendo executados, sem direito ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório. 6.3 LEI DE CRIMES HEDIONDOS (8.072/90) ANTES DA ALTERAÇÃO FEITA PELA LEI /07 A Lei de Crimes Hediondos (8.072/90) antes da alteração feita pela Lei /07 é um bom exemplo de vestígio do Direito Penal do Inimigo no Brasil. Ocorreu que, nos anos 90, o Estado atendendo ao clamor social inovou em criar um novo poder punitivo, que era o cumprimento da pena em regime integralmente fechado, como tentativa de inibir a violência. Atualmente o dispositivo foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC LEI MARIA DA PENHA A Lei Maria da Penha (lei nº /06) foi criada para proteger a mulher contra agressões de seus companheiros, visando proteger a vida e a integridade física das mulheres. Porém, ao ler a letra da lei, não se pode deixar de notar indícios do Direito Penal do Inimigo em alguns de seus artigos, como por exemplo no Artigo 20 da Lei Maria da Penha. Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial. O que mais chama a atenção com relação ao artigo citado é o fato do suspeito poder se preso sem ter cometido uma nova agressão, ou seja, o simples fato de o individuo representar uma ameaça para a mulher já é o bastante para expedir mandado de prisão preventiva em seu desfavor. Neste caso existe uma forte violação ao principio da presunção de inocência, pois ninguém pode ser preso sem ser declarado culpado e o simples fato de o individuo ser considerado uma ameaça não é o suficiente para prendê-lo. O artigo 20 da Lei Maria da Penha é um exemplo prático de indício do Direito Penal do Inimigo no ordenamento Jurídico Pátrio, mas não há de se falar na aplicabilidade desse Direito, uma vez que, declarada a prisão preventiva do individuo, este mantém seus Direitos e garantias individuais, não estando portanto sob o domínio irrestrito do Estado. 7 CONCLUSÃO Face ao exposto, entende-se que a aplicação do Direito Penal do Inimigo não proporciona a segurança jurídica essencial no Estado Democrático de Direito aos cidadãos, uma vez que a característica de cidadão pode ser retirada de qualquer pessoa que seja considerada uma ameaça ao Estado, e esta automaticamente perde seus direitos e garantias individuais, passando a sofrer uma intervenção sem limites pelo Estado, impossibilitando sua ampla defesa e o contraditório assegurados pela Constituição ora em vigor. Conclui-se, ainda, que o Direito Penal do Inimigo não encontra indício explícito no RDD, na Lei de crimes Hediondos e na Lei Maria da Penha, uma vez que no RDD, Lei de crimes Hediondos e na Lei Maria da Penha o contraditório e a ampla defesa são respeitados, deixando apenas leves semelhanças com o Direito Penal do Inimigo. Contudo, a Lei do Abate deve ser considerada como a única dentre as demais mencionadas neste artigo que possui uma forte semelhança com a Teoria do Direito Penal do Inimigo, uma vez que trata-se de uma execução sumária de uma possível e potencial ameaça, desrespeitando o contraditório e a ampla defesa, o que claramente não demonstra segurança jurídica. É importante ressaltar que a semelhança da Lei do Abate com a Teoria de Jakobs não significa que o Direito Penal do Inimigo esteja sendo aplicado ou recepcionado pelo ordenamento jurídico pátrio, mas apenas comparado à Teoria de Jakobs. Conforme demonstrado ao longo do presente artigo, concluimos que no atual ordenamento jurídico em vigor no Estado brasileiro, o Direito Penal do Inimigo não pode ser aplicado por gerar graves violações de princípios constitucionais, ausência de segurança jurídica e por força da máxima vedação constitucional imposta pela clausula pétrea do artigo 60, 4 inciso IV da Constituição da República de REFERÊNCIAS BARCELLOS, Ana Paula de. A nova interpretação constitucional: ponderação, direitos fundamentais e relações privadas. Luís Roberto Barroso (organizador). 3ª ed. Revista. Rio de Janeiro: Renovar, 2008, p. 32; BOBBIO, Norberto. Teoria Geral da Política: a filosofia política e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus, p BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, BRASIL, Lei nº 8.072, de 25 de julho de Disponível em: ( Acesso em 22 de maio de 2014). 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