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1 1º Levantamento do uso de álcool e drogas e condições gerais de vida dos estudantes de UNESP (1998) Florence Kerr-Corrêa professora titular de Psiquiatria (1) Maria Odete Simão assistente social, mestre em Saúde Mental (1) Luzia Aparecida Trinca professora assistente doutora de Estatística Aplicada (2) Ivete Dalben professora assistente doutora de Epidemiologia (1) Patrícia Ferreira Mattos acadêmica do 6º ano médico (1) Ana Teresa Abreu Ramos-Cerqueira professora assistente doutora de Psicologia (1) Ariel Antônio Mendes professor titular de Avicultura (3) (1) Faculdade de Medicina de Botucatu (2) Instituto de Biociências de Botucatu (3) Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Botucatu

2 Série Pesquisa VUNESP 14 São Paulo 2001 Fundação para o Vestibular da UNESP Rua Dona Germaine Burchard, 515 Água Branca Telefone: (11) CEP: São Paulo/SP

3 SUMÁRIO RESUMO DOS PRINCIPAIS ACHADOS ANTECEDENTES E PROPÓSITOS GERAIS DA PESQUISA SUJEITOS E MÉTODOS Sujeitos Métodos Procedimentos Validade das medidas do uso de droga auto-relatado Análise estatística dos dados Considerações éticas RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização dos estudantes universitários e dos colégios Prevalência do uso de álcool e tabaco Álcool Tabaco Prevalência geral de drogas ilegais Maconha Inalantes Anfetaminas Cocaína Crack

4 Ambiente Psicossocial Normas de grupo Álcool e tabaco Outras drogas Percepção quanto ao comportamento de risco Sumariando os dados de prevalência Acesso às drogas Fatores de risco CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Anexo 1- Questionário utilizado Anexo 2- Tabelas por câmpus

5 LISTA DE TABELAS Tabela 1- Levantamento do uso de álcool e drogas por estudantes universitários e colegiais da UNESP/1998: número de matriculados e respondentes por câmpus Tabela 2- Caracterização sócio-demográfica dos estudantes universitários e colegiais da UNESP (1998) Tabela 3- Percentagem dos estudantes universitários da UNESP, segundo classe social estratificada por área de curso Tabela 4- Distribuição dos estudantes universitários e colegiais da UNESP, segundo desempenho e perspectivas profissionais Tabela 5- Prevalência do uso de álcool e tabaco na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos estudantes universitários e colegiais da UNESP, segundo sexo, idade, área e câmpus Tabela 6- Percentagem do uso de álcool por estudantes universitários e colegiais da UNESP no último mês, segundo sexo Tabela 7- Percentagem de uso de álcool por estudantes universitários e colegiais da UNESP no último mês, segundo ano escolar Tabela 8- Percentagem de uso de álcool e desempenho escolar por estudantes universitários e colegiais da UNESP

6 Tabela 9- Percentagem de estudantes universitários e colegiais da UNESP, quanto ao uso de tabaco, segundo o sexo e área de curso Tabela 10- Aspectos relacionados à história de uso de drogas ou álcool por estudantes universitários e colegiais da UNESP Tabela 11- Percentagem de estudantes universitários e colegiais da UNESP quanto ao envolvimento em acidentes de carro após uso de álcool e drogas, segundo sexo Tabela 12- Prevalência do uso de qualquer droga (exceto álcool e tabaco) na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários e colegiais da UNESP, segundo sexo, idade, área que está cursando e câmpus Tabela 13- Prevalência do uso de outras drogas na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias pelos alunos universitários e colegiais da UNESP, segundo sexo, idade, área e câmpus Tabela 14- Prevalência do uso de álcool e drogas: familiares e amigos dos estudantes universitários e colegiais da UNESP Tabela 15- Distribuição dos estudantes universitários e colegiais da UNESP segundo número de amigos que usam álcool/tabaco e outras drogas Tabela 16- Atitudes de aprovação dos amigos (quanto ao uso de álcool, tabaco e outras drogas) dos estudantes universitários e colegiais da UNESP Tabela 17- Percepção de risco e comportamento dos estudantes universitários e colegiais da UNESP frente a algumas situações de risco

7 Tabela 18- Percepção de risco de adoecer por alunos universitários e colegiais da UNESP Tabela 19- Percentagens média, mínima e máxima de uso de qualquer droga pelos universitários e colegiais nos câmpus da UNESP, durante os últimos 30 dias. Percentagens gerais e estratificadas por sexo Tabela 20- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto maconha e solventes, pelos universitários e colegiais dos câmpus da UNESP, por ordem decrescente de uso na vida e no último mês Tabela 21: Possíveis fatores de risco para uso excessivo de álcool por estudantes universitários da UNESP Tabela 22: Possíveis fatores de risco para uso de qualquer droga, exceto maconha e solventes, por estudantes universitários da UNESP Tabela 23: Possíveis fatores de risco para uso de maconha por estudantes universitários da UNESP Tabela 24: Possíveis fatores de risco para uso de solventes por estudantes universitários da UNESP Tabela 25: Possíveis fatores de risco para uso de álcool por estudantes do colégio da UNESP Tabela 26: Possíveis fatores de risco para uso de qualquer droga, exceto maconha e solventes, do colégio da UNESP

8 Tabela 27: Possíveis fatores de risco para uso de maconha por estudantes do colégio da UNESP Tabela 28: Possíveis fatores de risco para uso de solventes por estudantes do colégio da UNESP

9 ANEXO 2 LISTA DE TABELAS Tabelas por câmpus Tabela A1- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Araçatuba, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A2- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Araraquara, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A3- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Assis, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A4- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Bauru, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando

10 Tabela A5- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Botucatu, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A6- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Franca, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A7- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Guaratinguetá, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A8- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Ilha Solteira, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A9- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Jaboticabal, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A10- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Marília, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando

11 Tabela A11- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Presidente Prudente, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A12- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Rio Claro, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A13- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de São José dos Campos, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A14- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de São José do Rio Preto, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A15- Prevalência do uso de álcool e tabaco e outras drogas, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de São Paulo, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabelas de uso de qualquer droga (exceto álcool, tabaco) por câmpus Tabela A16- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Araçatuba, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando

12 Tabela A17- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Araraquara, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A18- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Assis, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A19- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Bauru, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A20- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Botucatu, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A21- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Franca, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A22- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Guaratinguetá, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando

13 Tabela A23- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Ilha Solteira, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A24- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Jaboticabal, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A25- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Marília, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A26- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Presidente Prudente, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A27- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de Rio Claro, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A28- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de São José dos Campos, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A29- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP,

14 câmpus de São José do Rio Preto, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando Tabela A30- Prevalência do uso de qualquer droga, exceto álcool e tabaco, na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos alunos universitários da UNESP, câmpus de São Paulo, segundo sexo, idade, área e ano que está cursando

15 RESUMO DOS PRINCIPAIS ACHADOS Durante o segundo semestre de 1998, foram levantados dados de (63,2%) estudantes universitários e 496 (79,5%) colegiais da UNESP da primeira à última série de cada curso com relação a: nível sócio-econômico, moradia, uso de álcool e drogas, comportamento de risco (drogas e sexualidade), avaliação da saúde mental e envolvimento em acidentes, entre outros dados. A análise dos resultados da pesquisa entre os universitários mostrou que: 1) esses alunos provêm principalmente de classes A ou B (ABIPEME), seus pais têm nível universitário, incluindo as mães, em mais de 50% deles. No entanto, 10,2% provêm de camadas menos favorecidas da população (D e E); 2) aproximadamente 50% moram com amigos, em repúblicas, e apenas 5% em moradias estudantis; 3) cerca de 67,2% não trabalham e, dos que têm remuneração, estas são provenientes de bolsas de estudo em percentagem semelhante para rapazes e moças (20,3%); 4) experimentaram alguma droga na vida (sem prescrição médica) cerca de 43,5% deles, sem considerar álcool e tabaco; 5) perto de 27,1% dos estudantes experimentaram drogas antes de entrar para a faculdade, e outros 16,4%, após iniciar a faculdade. O uso mais intenso ocorreu entre 21 e 25 anos, entre o segundo e terceiro anos principalmente; 6) nos últimos 30 dias, as drogas ilegais mais utilizadas tinham sido: maconha (14,9%); inalantes (11,3%); cocaína (2,9%); alucinógenos (2,7%); ecstasy (0,6%) e crack (0,5%); 7) das drogas legais, bebidas alcoólicas foram consumidas por 74,4% dos alunos no último mês, e 30% bebiam mais de uma vez por semana; 8) cigarros (tabaco) são fumados diariamente por 11,3% dos estudantes da área Biológica, 9,4% dos estudantes da área de Exatas e 11,9% dos estudantes da área de Humanidades; o uso é semelhante entre os gêneros; 9) no último mês, os estudantes usaram anfetaminas (4%), medicamentos analgésicos (3,4%), calmantes (1,8%), anticolinérgicos (1,2%) e anabolizantes (0,6%); 10) o uso de substâncias é maior entre os alunos da área Biológica seguido pelos das áreas de Humanidades e Exatas, mais entre alunos dos cursos diurnos que noturnos, e mais nos cursos em tempo integral. Todas as drogas são mais consumidas por homens, com exceção de medicamentos para emagrecimento (anfetaminas) e tranqüilizantes; 11) drogas e álcool são utilizados principalmente nas repúblicas

16 e com amigos; 12) mais de 42,3% dos alunos não faz uso regular de preservativos nas relações sexuais. A maioria (64,4%) não acha que tem risco de adquirir aids e cerca de 10,8% acha que não sabe o suficiente sobre prevenção de aids e outras doenças sexualmente transmissíveis; 13) os prováveis fatores de risco para o uso de álcool pela análise multivariada foram: ser homem, ter usado qualquer droga no último mês, fumar (tabaco), ter pai que usa drogas, ter irmãos que bebem, ter irmãos que usam drogas ilegais, não ter apoio emocional, ter usado qualquer droga antes de entrar na UNESP, ter amigos que não desaprovam beber um, dois ou mais drinques quase todos os dias e ter amigos que não desaprovam o uso de cocaína uma ou duas vezes; 14) os prováveis fatores de risco para o uso de qualquer droga (exceto maconha e solventes) indicados pela análise multivariada foram: beber mais de uma vez por semana, fumar (tabaco), relatar que a mãe usa drogas/medicação sem prescrição, ter irmão que bebe mais de uma vez por semana, ter irmão que usa drogas, ter amigos que usam drogas, não estar satisfeito com a escolha profissional, ter desempenho ruim na escola, fazer uso de drogas antes de entrar para a UNESP, ser da área de Humanidades, ter amigos que não desaprovam o uso irregular de maconha e ter amigos que não desaprovam o uso regular de cocaína uma ou duas vezes. Foi fator protetor não ter amigos que usam drogas; 15) os possíveis fatores de risco para o uso de maconha indicados pela análise multivariada foram: ser homem, morar com amigos, não ter religião, fumar (tabaco), ter pai que faz uso excessivo de álcool, ter irmão que faz uso excessivo de álcool, ter irmão que usa drogas, relatar uso de drogas antes de entrar para a UNESP, ter amigos que não desaprovam o uso de maconha (uma ou duas vezes ou regularmente). Foi fator protetor não ter amigos que usam drogas e ter poucos amigos que fazem uso de álcool; 16) os possíveis fatores de risco para o uso de solventes indicados pela análise multivariada foram: ser homem, morar com amigos, não ter religião, fumar (tabaco), fazer uso de álcool duas ou mais vezes por semana, ter pai que faz uso excessivo de álcool, ter irmão que usa drogas, relatar uso de drogas antes de entrar para a UNESP, ter amigos que não desaprovam o uso de maconha (uma ou duas vezes ou regularmente). Foram fatores protetores: não ter amigos que usam drogas, ter poucos amigos que fazem uso de álcool e poucos amigos que bebem com embriaguez.

17 Nos colégios, a análise dos resultados mostrou que: 1) os alunos do colégio provêm principalmente das classes B ou C (ABIPEME) e seus pais têm nível universitário, inclusive as mães, em mais de 1/3 deles. No entanto, cerca de 5,8% provêm de camadas menos favorecidas da população (D e E); 2) mais de 60,3% moram com os pais; 3) cerca de 86,9% não trabalham e 98% não recebem auxílio de bolsas; 4) aproximadamente 31,2% deles experimentaram alguma droga na vida (sem prescrição médica), sem considerar álcool e tabaco; 5) no último mês, as drogas ilegais mais utilizadas foram: maconha (11,7%); inalantes (9,4%); cocaína(3%); alucinógenos (4%); ecstasy (2,6%) e crack (2,9%); 6) bebidas alcóolicas foram consumidas por 26,4% dos alunos no último mês, e 25% dos rapazes bebiam mais de uma vez por semana; 7) cigarros (tabaco) são fumados diariamente por 12,1% dos rapazes e 5,5% das moças. No último mês, os colegiais usavam: anfetaminas (3,1%), medicamentos analgésicos (6%), calmantes (3,1%), anticolinérgicos (2,7%) e anabolizantes (3,3%); 8) todas as drogas são mais consumidas por homens; 9) 7% dos rapazes admitem ter tido algum acidente com veículo no último ano quando alcoolizados e/ou drogados; 10) drogas e álcool são utilizados principalmente na companhia dos amigos; 11) cerca de 22,6% dos alunos não fazem uso de preservativo nas relações sexuais. A maioria (60,1%) acha que não corre risco de adquirir aids e cerca de 12,2% acha que não sabe o suficiente sobre prevenção com aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST); 12) os prováveis fatores de risco para o uso de álcool indicados pela análise multivariada foram: ter irmão usuário de drogas, ser tabagista e não ter religião; 13) os prováveis fatores de risco para o uso de qualquer droga (exceto maconha e solventes) indicados pela análise multivariada foram: ter mãe que usa drogas, ser tabagista e ser usuário de álcool mais de uma vez por semana; 14) os prováveis fatores de risco indicados pela análise multivariada para o uso de maconha foram: ser tabagista, ter pai que bebe (álcool), ter amigos que não desaprovam o uso de maconha regularmente; 15) os prováveis fatores de risco indicados pela análise multivariada para o uso de solventes foram: ter irmão usuário de drogas, ter usado drogas antes do colegial e ser tabagista.

18 A principal conclusão foi que seria importante iniciar um programa de prevenção no primeiro ano de todas as faculdades, tanto para o uso de álcool e drogas como de gravidezes indesejadas e doenças sexualmente transmissíveis. Para tanto foram elaborados um conjunto de medidas em um projeto chamado PROJETO VIVER BEM 2000 com apoio da CONVIDUNESP, VUNESP e PROEX (na área de atenção ao jovem e ao idoso), além de um programa de intervenção breve para calouros, a ser realizado nos anos de 2000 e 2001, já aprovado pela FAPESP (processo 00/3583-7) e que inclui uma Bolsa de Iniciação Científica e duas Bolsas de Capacitação Técnica. O programa é baseado no pressuposto da redução de danos, que parte do princípio de que não é possível conseguir que as pessoas não usem drogas ou álcool. Assim, seria melhor ensiná-las a usar álcool corretamente. No caso, a intenção é trabalhar mais com a ingestão de álcool, ensinando os estudantes a beber com moderação, saindo do padrão habitual de beber com intoxicação (se embriagando). O álcool é a droga, de longe, mais utilizada e está freqüentemente na base do uso das outras substâncias psicoativas, legais ou ilegais.

19 ANTECEDENTES E PROPÓSITOS GERAIS DA PESQUISA Os propósitos deste estudo são vários, surgindo inicialmente da preocupação dos vicediretores das várias faculdades da UNESP com os problemas acidentes, mortes, brigas, violência e outras conseqüências nocivas - associados ao uso de drogas e álcool por estudantes. Esses vice-diretores, incumbidos de tratar dos assuntos de graduação, formam um conselho (CONVIDUNESP), que se reúne regularmente. O CONVIDUNESP procurou a Profa. Florence Kerr-Corrêa para discussão desse problema. O presente levantamento é a primeira fase de um projeto mais amplo, iniciado em 1997, que visa melhorar a qualidade de vida dos estudantes e mesmo de outras parcelas da comunidade UNESPiana a longo prazo. Pretendese caracterizar a quantidade e freqüência do uso de álcool e drogas pelos estudantes, descrevendo as condições associadas a esse uso. Dessa forma, poder-se-ia ampliar o entendimento do uso de álcool e drogas entre estudantes universitários. Desejou-se ainda: a) caracterizar quais desses jovens são de alto risco no sentido de vir a fazer uso problemático de álcool e de drogas; b) conseguir um melhor entendimento dos estilos de vida e valores associados com vários padrões de uso problemático de drogas; c) determinar os aspectos mais gerais e imediatos no ambiente social que estão associados ao uso e ao uso nocivo de álcool e drogas; d) saber como o padrão de uso de álcool e drogas se apresenta nas diferentes áreas e e) como é o padrão de uso de álcool nos dois gêneros (masculino/feminino). Espera-se poder, com o tempo, acompanhar esses comportamentos e identificar tendências, como já ocorre em outros países (JOHNSTON et al., 1997 a, b, 1999 a, b). Tais dados poderão fornecer subsídios para conhecer o curso natural dos vários comportamentos de uso de álcool e drogas durante essa fase da vida; verificar os efeitos da legislação sobre vários tipos de substâncias usadas e também constatar as mudanças de conotação social do uso de drogas e as mudanças nos padrões de uso múltiplo de drogas entre os jovens. É importante ressaltar também que tal levantamento gerou discussões sobre o assunto na UNESP e que, pela primeira vez, há esforços conjuntos no sentido de se iniciar um programa preventivo.

20 Assim, já foram realizados com apoio da VUNESP e da PROEX : 1) um treinamento na área de prevenção ao uso de álcool e drogas (24 a 29/09/1999), com representantes de todos os câmpus, em Botucatu, ministrado pelo Prof. Gordon Alan Marlatt (Universidade de Washington, que aqui esteve como professor colaborador pela FAPESP) e pela Prof. Florence Kerr-Corrêa; 2) um Dia de Alerta Sobre o Uso Excessivo do Álcool (17/11/1999), com farta distribuição de material informativo, entrevistas na mídia, representações de teatro e palestras, entre outros, na maioria dos câmpus; 3) treinamento de profissionais da saúde das UNAMOS para identificação, diagnóstico e intervenção breve para o tratamento do alcoolismo (20/10/2000) e 4) o presente levantamento. Estão previstos ainda: 1) a tradução e publicação do livro BASICS (Brief Alcohol Screening and Intervention for College Students) de DIMEFF et al. (1999); 2) um projeto de pesquisa para avaliar o método de prevenção ao uso de álcool, denominado BASICS, no qual se utiliza uma intervenção breve, baseada em entrevista motivacional e redução de danos (MILLER & ROLLNICK, 1991, DIMEFF et al., 1999), dirigida aos alunos que bebem excessivamente. Esse projeto já conta com auxílio-pesquisa da FAPESP (processo 00/ ) e inclui também, três bolsas: uma de Iniciação Científica e duas de Aperfeiçoamento Técnico. O programa de prevenção, como um todo, recebeu o nome de PROJETO VIVER BEM SUJEITOS E MÉTODOS Sujeitos Todos os alunos de graduação da UNESP foram convidados a participar deste levantamento. Responderam (63,2%) universitários, com perdas maiores para os últimos anos quando realizam estágios. Do curso técnico, com 624 alunos, 79,5% responderam ao questionário. Não foram convidados a participar os pós-graduandos. Tabela 1: Levantamento do uso de álcool e drogas por estudantes universitários e colegiais da UNESP 1998: número de matriculados e respondentes por câmpus. Matriculados Responderam

21 Câmpus N N % Ilha Solteira ,9 Araçatuba ,4 Araraquara ,4 Botucatu ,8 Franca ,1 Guaratinguetá Universidade Col. técnico ,5 71,5 Jaboticabal Universidade Col. técnico ,9 96,5 Marília ,3 Assis ,0 Bauru ,4 Pres. Prudente ,6 Rio Claro ,3 S. J. dos Campos ,7 S. J. do Rio Preto ,7 São Paulo ,0 TOTAL Universitários ,2 TOTAL Nível técnico ,5 Métodos Foram utilizados os seguintes instrumentos e questionários na elaboração de um único questionário de avaliação (ver em anexos): Questionário de dados gerais Esse questionário visou obter dados sócio-demográficos, incluindo idade, sexo, estado civil, dados para o índice da ABIPEME de nível sócio-econômico (ALMEIDA & WICKERHAUSER, 1991), local de moradia, gastos na cidade onde vivem, necessidade de complementação de mesada, números de filhos, tempo que utilizam para o lazer, satisfação com o curso e com o relacionamento social, incluindo satisfação com as perspectivas ao se formar.

22 Questionário de uso de álcool, tabaco e drogas ilegais Avaliou-se o uso dessas substâncias na vida, nos últimos 12 meses e no mês anterior à pesquisa, por meio de um questionário desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por SMART et al. (1982) e já amplamente utilizado no Brasil (ANDRADE et al., 1996, 1997, a, b; BASTOS et al., 1998; GALDURÓZ et al., 1997; KERR-CORRÊA et al., 1999 a, b). Prevalência de acidentes automobilísticos drogas. Verificou-se o relato de fraturas ocorridas em acidentes envolvendo o uso de álcool ou Uso de álcool e drogas por familiares e amigos. Verificou-se a percepção que os estudantes tinham do uso problemático de álcool e drogas por pessoas da família e amigos Índice de aprovação dos amigos quanto ao uso de álcool, tabaco e outras drogas. As questões foram semelhantes às utilizadas por JOHNSTON et al. (1997 a, b; 1999 a, b), no que se referem à percepção que os estudantes têm da atitude de amigos com relação a aprovar ou não o uso de álcool, tabaco e outras drogas. geral. Risco de desenvolver doenças sexualmente transmissíveis. Questões referentes à percepção desse risco também foram incluídas no questionário Procedimentos A partir dos itens descritos anteriormente, foi estruturado um novo instrumento padronizado. Esse questionário, testado em estudo piloto, foi aplicado em classes cujas freqüências de comparecimento variaram de 49% a 96,5%. Após obtenção do consentimento verbal dos alunos da classe. Para tanto, os professores responsáveis pela aplicação

23 receberam treinamento prévio, que os capacitou a esclarecer eventuais dúvidas tanto sobre os objetivos do projeto quanto quaisquer outras surgidas durante a leitura do questionário. A aplicação do questionário em cada câmpus foi supervisionada por uma coordenadora do projeto. Foram necessários aproximadamente 4 meses para a aplicação do questionário nos 15 câmpus da UNESP. O tempo médio gasto pelos alunos para responder o questionário foi de 45 minutos. As respostas foram anotadas em cartão de leitura ótica e processadas pela VUNESP. Validade das medidas do uso de drogas auto-relatado Uma questão sempre levantada é se comportamentos com implicações morais e legais como o uso de drogas, são relatados honestamente. Como a maioria dos estudos que lidam com comportamentos dessa ordem, procurou-se validar as presentes medidas, tornando-as objetivas na medida do possível. Esses estudos afirmam ter evidências que sugerem que as questões auto-relatadas produzem dados válidos. Uma discussão mais completa das evidências que levam a essa conclusão pode ser encontrada em outras publicações (JOHNSTON et al., 1997 a, b; 1999 a, b). Resumindo brevemente foram encontradas as seguintes evidências: Primeiramente, pode-se dizer que os dados encontrados não são muito diferentes daqueles obtidos em estudos semelhantes no Brasil, usando um paradigma parecido, inclusive na UNESP (ANDRADE et al.,1997 b; KERR-CORRÊA et al., 1999 a, b). Segundo, os relatos de estudantes sobre uso de drogas por amigos anônimos - sobre os quais eles teriam presumivelmente menos razão para distorcer os fatos - foram altamente consistentes com o auto relato do uso em termos de prevalência. Terceiro, o auto-relato do uso de drogas relacionou-se de modo coerente e esperado a outras atitudes, comportamentos, crenças e situações sociais relacionadas a este uso - em outras palavras, parece haver uma forte evidência de validade dos dados.

24 Isto não significa que as medidas de auto-relatos de uso de drogas sejam válidas em todos os casos. No presente estudo, tentou-se, ao máximo, criar uma situação e um conjunto de procedimentos nos quais os estudantes se sentissem protegidos tanto quanto ao anonimato como ao caráter confidencial dos dados. Apresentou-se a situação da forma mais convincente possível incluindo a importância dos objetivos dessa pesquisa e a tendência, aparentemente, foi no sentido de ter havido sub-relato. Assim, essas estimativas podem ser inferiores aos valores reais. UM DRINQUE / DOSE 120 ml de vinho 350 ml de cerveja 1 coquetel 1 dose de destilado (whisky, vodka, pinga): 36 ml UM DRINQUE EQUIVALE A 12g DE ETANOL Análise estatística dos dados Após a revisão, os dados foram analisados usando o programa SAS (SAS Inc, 1989). Para a análise, as respostas espúrias (categorias não válidas para a questão) não foram consideradas. Foram calculadas as percentagens nas categorias de todas as variáveis, a prevalência do uso de álcool, de tabaco e de outras drogas e as associações entre variáveis de interesse (SIEGEL, 1975). Prováveis fatores de risco para o uso de drogas foram identificados através da análise de regressão logística (COX, 1972). Considerações éticas

25 Este projeto foi aprovado pela Comissão de Ética em pesquisa da Faculdade de Medicina da UNESP em 1/12/1997. RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização dos estudantes universitários e dos colégios Os estudantes da UNESP foram caracterizados segundo a área de conhecimento (Biológicas, Humanidades e Exatas), idade, sexo, estado civil, práticas religiosas, nível sócioeconômico e procedência. Estas características dos estudantes universitários (U) e do colégio (C) estão discriminadas abaixo: Tabela 2: Caracterização sócio-demográfica dos estudantes universitários e colegiais da UNESP. Universitários Colegiais Variável N % N % Masculino , ,1 Feminino , , , , , ,9 18 5, , , , ,6 - - Ano 1 o , ,2 2 o , ,5 3 o , ,3 4 o , o /6 o 843 7,4 - - Estado civil Solteiro (a) , ,1 Casado (a) 580 5,1 3 0,6 Mora companheiro (a) 180 1,6 6 1,3 Separado(a) 74 0,7 - - Viúvo(a) 8 0,1 - - N o de filhos , , ,4 4 0, ,5 1 0, , , ,1 - - Com quem mora Familiares , ,7 Amigos , ,7 Sozinho 806 7,3 7 1,6

26 Residência Casa dos pais/familiares , ,3 Pensão 485 3,8 18 3,4 Quitinete 612 4,8 3 0,6 República ,8 17 3,2 Moradia estudantil 636 5, ,0 Outro ,2 39 7,4 Prática religiosa Não tem ,0 25 5,5 Ora/reza , ,1 Freqüenta 1 x/ mês , ,3 Freqüenta 2 x/mês , ,0 Freqüenta 1x/semana , ,9 Freqüenta 2x/semana 824 7,3 33 7,2 Universitários Colegiais Variável N % N % Bolsa de estudo Nenhuma , ,0 Monitoria 194 1,7 0 0 FAPESP 354 3,1 0 0 PAE 679 6,0 0 0 CNPq, PIBIC 543 4,8 0 0 Outros 525 4,6 9 2,0 Trabalho remunerado Não trabalhou , ,9 Período integral ,3 9 1,9 Período parcial ,0 9 1,9 Esporádico 856 7,6 27 5,8 Outros 340 3,0 16 3,4 Gasto mensal(sal. min.) , ,4 3 salários ,6 31 8,1 4 salários ,7 11 2,9 5 salários 900 8,5 3 0,8 6 salários 444 4,2 5 1,3 7 salários 488 4,6 6 1,6 Escolaridade da mãe Não teve educ. formal 272 2,4 8 1,8 1 o grau incompleto , ,3 1 o grau completo , ,8 2 o grau incompleto 885 7, ,6 Superior incompleto , ,3 Superior completo , ,1 Escolaridade do pai Não teve educ. formal 276 2,5 9 2,0 1 o grau incompleto , ,0 1 o grau completo , ,0 2 o grau incompleto 834 7,4 36 7,9 Superior incompleto , ,1 Superior completo , ,1 Classe Social A ,6 24 5,3 B , ,1 C , ,7 D 933 8,3 17 3,8 E 214 1,9 9 2,0 Mesada Não tem , ,3 Não é suficiente 610 5,8 14 3,1 Completa por outras fontes 957 9,1 12 2,6 É suficiente , ,8 Não sobra para lazer 882 8,4 24 5,3 Sobra para lazer ,0 36 7,9 U) Entre os universitários, a maioria dos alunos é do sexo feminino (55,7%), de idade entre 17 e 25 anos (70,8%), solteiros (92,6%), mora com amigos (49,9%), em repúblicas (39,8%) ou sozinhos (12,7%). São poucos os universitários que têm trabalho remunerado: 10,3% deles

27 trabalham em período integral (provavelmente alunos do período noturno), 12% em período parcial e 7,6%, esporadicamente. Metade dos universitários não recebe mesada, dos que recebem, 13,8% acham que a mesada é suficiente para seus gastos, 11% dizem que sobra dinheiro para o lazer, 5,8% acham que a mesada é insuficiente e 9,1% precisam completar o orçamento com outras fontes. Dos alunos que recebem bolsa de estudo, 7,9% recebem-na de instituições de pesquisa (como FAPESP, CNPq - PIBIC) e 6% recebem-na do PAE (Programa de Assistência ao Estudante, destinado aos alunos com dificuldade econômica). Nota-se que 78,1% dos universitários pertencem às classes sociais B e C e 11,6% à classe A. Mais da metade deles gasta até três salários mínimos por mês. Chama a atenção o fato de que tanto as mães (53,2%) como os pais (56%) da maioria dos estudantes têm curso superior completo ou incompleto. Freqüentam a igreja uma ou mais vezes por semana 26,7% deles. C) Dos alunos do colégio, 81,1% são homens, 94,3% têm entre 14 e 19 anos, 98,1% são solteiros, 60,3% moram com os pais e, entre os que não moram com familiares, 25% residem em moradias estudantis. A maioria (61,4%) provêm de classe social alta (ABIPEME, ALMEIDA & WICKERHAUSER,1991), não trabalham (86,9%), 5,8% trabalham esporadicamente e mais da metade deles (68,3%) não recebe mesada. Daqueles que a recebem, 12,8% consideram-na suficiente e 7,9% dizem que ainda sobra dinheiro para o lazer. Para 3,1% deles a mesada é insuficiente e 2,6% completam o orçamento com outra fonte. Os alunos do colégio não recebem bolsa de estudo. As classes sociais predominantes entre os colegiais são as classes B e C (88,8%) e 5,3% são da classe A. 85,4% gastam até dois salários mínimos por mês, 11,8% gastam de três a cinco salários mínimos e 2,9% gastam de seis a sete salários mínimos ou mais por mês. Observa-se que 50,4% das mães e 55,2% dos pais têm curso superior completo ou incompleto. U) Estudantes de áreas de mais difícil acesso no vestibular, em geral de áreas Biológicas (Odontologia, Medicina Humana e Veterinária, Educação Física), mas também de outras áreas (como Direito) provêm de classes sócio-econômicas mais altas como pode ser visto na tabela 3 e desistem menos da faculdade no decorrer do curso.

28 Tabela 3: Percentagem dos estudantes universitários da UNESP, segundo classe social estratificada por área de curso. Áreas Classe social Biológicas Exatas Humanidades A 18,8 10,7 6,1 B 56,4 55,2 40,4 C 20,0 26,3 37,2 D 4,1 6,5 13,2 E 1,1 1,2 3,1 Tabela 4: Distribuição dos estudantes universitários e colegiais da UNESP, segundo desempenho e perspectivas profissionais. Universitários Colegiais Variável N % N % Desempenho escolar Péssimo 138 1,2 6 1,3 Insuficiente 773 6,8 28 6,2 Regular , ,4 Bom , ,1 Excelente 570 5,0 32 7,0 Satisfeito c/ escolha profissional? Não , ,3 Sim , ,7 Pensou abandonar o curso? Não , ,7 Ainda penso 626 5,5 21 4,6 Sim , ,8 Perspectivas financeiras e de trabalho Não vai se realizar ,1 36 8,1 Não terá realização profissional, só 871 7, ,8 financeira Realização prof., não financeira , ,1 Realização profissional, e não importa financeiramente , ,0 Entre os universitários, 61% avaliam como bom/excelente o seu desempenho escolar. Assim mesmo, em algum momento, mais de 1/3, pensou em algum momento, em deixar a faculdade. Apesar disso, 85,3% deles estão satisfeitos com a escolha profissional, embora cerca de 1/3 ache que não terá sucesso financeiro na carreira escolhida (30,8%). C) A maioria dos colegiais avalia como bom/excelente o seu desempenho escolar (66,1%). 84,7% estão satisfeitos com a escolha profissional, 35,8% pensaram em abandonar o curso e mais da metade pensa que se realizará profissionalmente não se importando com a parte financeira.

29 Prevalência do uso de álcool e tabaco A tabela 5 mostra as prevalências do uso de álcool e tabaco na vida, no último ano e nos últimos 30 dias para os estudantes universitários e colegiais da UNESP, por sexo, idade, área e câmpus. Álcool Tabela 5: Prevalência do uso de álcool e tabaco na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias, pelos estudantes universitários e colegiais da UNESP, segundo sexo, idade, área e câmpus. N aproximado* Álcool Tabaco Vida Ano Mês Vida Ano Mês Vida Ano Mês Universitários Total ,5 78,8 74,4 43,1 27,8 25,2 Masculino ,9 83,7 80,1 36,6 29,1 28,1 Feminino ,5 74,9 69,9 29,1 26,8 25, ,2 76,6 72,1 40,0 25,2 23, ,8 80,7 76,5 44,3 29,2 28, ,2 82,2 77,1 43,8 27,0 25, ,9 77,1 71,1 43,8 26,9 25, ,4 66,8 63,7 37,8 26,9 27, ,8 67,4 64,7 45,8 29,2 28,2 Área Biológicas ,8 82,9 78,3 46,6 29,7 28,2 Exatas ,2 79,0 75,2 40,8 25,3 24,2 Humanidades ,5 74,6 70,6 41,4 27,2 26,3 Câmpus Araçatuba ,8 82,9 76,6 45,7 27,7 26,3 Araraquara ,7 80,6 75,3 46,4 29,7 28,4 Assis ,4 74,1 71,3 42,5 29,8 28,9 Bauru ,6 82,9 78,3 50,2 32,1 30,2 Botucatu ,0 86,6 81,9 49,9 32,6 30,4 Franca ,7 76,1 73,3 43,7 23,6 22,5 Guaratinguetá ,8 80,9 77,4 37,4 25,2 24,3 Ilha Solteira ,4 79,6 78,4 21,9 13,8 14,2 Jaboticabal ,8 85,1 82,4 49,3 32,8 32,3 Marília ,9 65,8 62,1 25,6 19,0 18,3 Pres. Prudente ,2 67,2 63,5 25,8 18,1 19,1 Rio Claro ,1 79,2 75,2 42,7 25,2 23,3 S. J. dos Campos ,1 78,9 73,4 49,2 36,2 33,5 S. J. do Rio Preto ,4 75,6 70,3 33,0 19,1 19,1 São Paulo ,5 74,5 68,1 35,8 27,2 27,1 Colegiais Total ,4 67,5 67,9 35,2 27,1 27,8 Masculino ,5 68,1 67,7 45,7 28,3 28,0 Feminino ,1 65,1 55,4 41,0 34,2 34, ,4 55,0 52,9 26,6 20,3 19, ,6 74,6 72,9 38,52 27,9 28, ,0 88,9 77,8 53,3 33,3 33,3 Câmpus Guaratinguetá ,0 60,0 59,7 27,1 21,4 20,8 Jaboticabal ,3 79,0 76,1 48,0 35,7 34,9 Observou-se que, quanto ao uso de álcool:

30 U) Na UNESP, 93,5% dos estudantes usaram álcool em suas vidas, 78,8% no último ano e 74,4% o fizeram no último mês. Mais homens (83,7%) que mulheres (74,9%) fizeram uso de álcool no último ano e também no último mês (80,1% e 69,9%). Os estudantes com mais de 26 anos (possivelmente uma população especial) usaram menos álcool que os mais jovens; C) Quanto aos colegiais, 86,4% dos estudantes usaram álcool em suas vidas, 67,5% no último ano e 26,4% o fizeram no último mês. Mais homens (68,1%) que mulheres (65,1%) fizeram uso de álcool no último ano e também no último mês (27,8% e 19,2%). U) A proporção de estudantes da área de Biologia que usam álcool é maior que a de Exatas que é maior que a de Humanidades tanto na vida, como no ano e no último mês (78,3%, 75,2% e 70,6%). Ressalta-se que na área de Humanidades cerca de 69,8% dos estudantes são mulheres. C) Nos dois colégios, observou-se o maior uso de álcool entre os estudantes do câmpus de Jaboticabal se comparado aos do câmpus de Guaratinguetá, na vida, no ano e no último mês (76,1% e 59,7%). Este fato deve-se, provavelmente, ao fato de que só haja homens no câmpus de Jaboticabal. U) Entre os vários câmpus, a variação no uso de bebidas no último mês foi de 82,4% (Jaboticabal) a 62,1% (Marília) refletindo possivelmente, de novo, a maior proporção de homens (ver tabelas do anexo 1). Os homens relataram maior uso de álcool na vida, no ano anterior e no último mês, em relação às mulheres (tanto os universitários como os colegiais), dado este que é um dos achados epidemiológicos mais consistentes na literatura mundial: os homens bebem mais que as mulheres e os jovens mais que os idosos (FILLMORE, et al., 1991; WILSNACK, 1997). Com a idade, aparentemente, a maioria amadurece e as responsabilidades de trabalho e casamento, entre outras, são incompatíveis com um padrão de ingestão excessiva (FILLMORE, 1988; MARLATT et al., 1998; JESSOR et al., 1991).

31 Tabela 6: Percentagem de uso de álcool por estudantes universitários e colegiais da UNESP no último mês, segundo sexo. Uso de álcool Abstinência Não <1x/semana 1x/semana Diariamente Universitários Masculino 5,1 19,9 37,5 38,8 3,8 Feminino 7,5 30,1 48,4 20,1 1,4 Colegiais Masculino 13,5 33,2 37,9 25,0 3,9 Feminino 14,0 39,5 47,7 10,5 2,3 *A percentagem de abstinentes, está incluída na percentagem dos que não usaram álcool no último mês. Tabela 7: Percentagem de uso de álcool por estudantes universitários e colegiais da UNESP no último mês, segundo ano escolar. Ano escolar Uso de álcool Abstinência* Nenhum ou <1x/semana 1x/semana Diariamente Universitários 1 o 9,0 70,8 26,8 2,4 2 o 7,0 70,8 26,8 2,5 3 o 7,0 68,3 29,3 2,3 4 o 7,0 67,7 29,5 2,8 5/6 o 5,0 62,6 35,0 2,4 Colegiais 1 o 7,6 81,6 14,9 3,5 2 o 4,4 72,1 25,2 2,7 3 o 1,8 64,7 29,3 6,0 *A percentagem de abstinentes, está incluída na percentagem dos que não usaram álcool no último mês. U) Cerca de 9% dos calouros e apenas 5% dos estudantes ao final da graduação relataram ser abstinentes de álcool. Cerca de 26,8% dos calouros bebem uma ou mais vezes/semana. Ao contrário de relatos internacionais (MARLATT et al., 1998), aqui os estudantes bebem mais a cada ano que passa, alcançando 35% no último ano. Uma pequena parcela dos universitários refere beber diariamente, homens mais que mulheres (3,8% e 1,4%). Ao longo do ano escolar, nota-se que quase não há variação desta prevalência (2,3% a 2,8%), provavelmente refletindo um grupo peculiar.

32 C) Dos colegiais, apenas 1,8% deles relataram ser abstinentes de álcool no final do curso. Cerca de 14,9% dos estudantes bebem uma ou mais vezes por semana. Assim como os universitários, os estudantes bebem mais a cada ano que passa, alcançando 29,3% no último ano. Quanto aos que fazem uso diário de álcool entre os colegiais, a percentagem de homens também é maior que a de mulheres (3,9 e 2,3%,respectivamente). Percebe-se que do primeiro ao terceiro ano escolar a prevalência aumenta de 3,5% para 6%. Outros achados sobre o uso de álcool são dignos de nota. Primeiramente, apesar do fato de ser ilegal para todos os estudantes do secundário brasileiros e para a maioria dos calouros universitários (por serem menores de 18 anos), o uso do álcool é generalizado entre eles. Tanto que, cerca de 93,4% dos alunos do secundário na UNESP já o experimentaram e é a substância mais utilizada por todos. Neste último grupo, provavelmente, poderão ser encontrados alguns dependentes, pois não é parte da cultura brasileira o beber diariamente. Por outro lado, não se sabe quantos bebem se embriagando, embora se suspeite que boa parte dos grupos o façam. Nesse ponto, cabe salientar que não foi feita uma caracterização quantitativa do que é beber se embriagando no questionário aplicado (definido como cinco ou mais drinques em uma única ocasião mais que duas vezes no período de quinze dias). A tabela 14 apresenta a avaliação pelo aluno de quantos de seus amigos bebem se embriagando. Ela mostra que 21,4% avaliaram ter muitos de seus amigos com esse padrão de uso de álcool e mais de 54,7% deles têm pelo menos alguns amigos com esse padrão de uso. A forma de uso de álcool entre os jovens brasileiros é semelhante ao descrito para países da Comunidade Britânica e Estados Unidos e bem diferente de países como Portugal, Espanha e Itália. Entre esses últimos, bebidas alcoólicas são como alimento e aprende-se a utilizá-las em casa, com os pais e outros familiares, em quantidades que poderão (ou não) aumentar com a idade. Todavia, no Brasil, sair para beber significa, freqüentemente, sair para se embebedar. É comum, e esperado pelos pais, receber o adolescente bêbado como parte do ritual de iniciação à idade adulta. O mais importante, talvez, seja a ocorrência de ocasiões em que o uso é feito de maneira intensa ( beber se embriagando ) isto é, beber cinco ou mais drinques de uma única

33 vez, em pelo menos uma ocasião, a cada duas semanas. O chamado beber se embriagando é ocorrência comum entre os universitários (WESCHLER et al., 1994; DIMEFF et al., 1999). Pessoas que se embriagam relatam envolvimentos em atividades sexuais não planejadas, além de dirigir alcoolizadas ou em companhia de motoristas alcoolizados, mais que as que não bebem de tal forma. Entre os universitários da UNESP aumenta a ingestão alcoólica a cada ano do curso, e o ano de formatura se dá com grandes celebrações e farto uso de bebidas. Tabela 8: Percentagem de uso de álcool e desempenho escolar por estudantes universitários e colegiais da UNESP. Uso de álcool Desempenho escolar Não < 1 x/semana 1 ou mais x/semana Diariamente Universitários Péssimo 1,3 0,9 1,2 4,7 Insuficiente 5,8 6,6 7,8 10,5 Regular 27,6 29,3 36,1 33,2 Bom 59,1 58,4 50,8 46,8 Excelente 6,3 4,8 4,2 4,7 100,0 100,0 100,0 100,00 Colegiais Péssimo 0,7 0,6 4,3 0,0 Insuficiente 5,2 7,5 5,4 11,1 Regular 23,5 21,9 35,5 50, Bom 61,4 61,3 53,8 27,8 Excelente 9,2 8,7 1,1 11,1 100,0 100,0 100,0 100,00 A tabela 8 mostra que a percentagem de alunos com desempenho ruim aumenta quando bebem mais freqüentemente (duas ou mais vezes por semana) tanto nos colégios como na universidade, na avaliação dos próprios alunos. O uso excessivo de álcool por estudantes universitários e secundaristas representa um problema de saúde pública importante e esse tipo de comportamento tem causado preocupações (ANDRADE et al., 1996; 1997 a, b; KERR-CORRÊA et al., 1999 a, b; WESCHLER et al., 1994) sugeriram que mesmo aqueles que não se embriagam nas universidades estão sujeitos às conseqüências dos que o fazem, tornando-se vítimas de agressão física direta ou de motoristas alcoolizados. Os dados presentes indicam que o uso excessivo de álcool está associado a inúmeros problemas entre alunos, com pior desempenho escolar (tabela 8), além dos acidentes, principalmente entre os rapazes. De fato, o álcool é a causa mais freqüente de morte nessa faixa etária (IOM, 1990 apud DIMEFF et al., 1999).

34 Os calouros parecem ser particularmente vulneráveis a se excederem no consumo de álcool, como também a se submeterem a riscos associados ao mesmo (BAER & CARNEY, 1993; BAER, 1994; BAER et al., 1995; POPE et al., 1990). Vários pesquisadores mostraram que os estudantes, de fato, aumentam o consumo de álcool após entrarem na universidade (MARLATT et al., 1998) o mesmo tendo sido verificado na análise destes dados. Assim, os estudantes da UNESP beberam mais a cada ano saindo de 14,9% no 1 0 colegial e atingindo 35,5% nos últimos anos da universidade (tabela 7). Tabaco Tabela 9: Percentagem de estudantes universitários e colegiais da UNESP, quanto ao uso de tabaco, segundo o sexo e área do curso. Uso de tabaco Diariamente Não diário Universitários Masculino 12,5 87,4 Feminino 9,9 90,1 Colegiais Masculino 12,1 87,9 Feminino 5,5 94,5 Áreas Biológicas 11,3 88,7 Exatas 9,4 90,6 Humanidades 11,9 88,1 U) Na UNESP, 43,1% dos estudantes universitários já fumaram cigarros em algum ponto de suas vidas, 27,8% o fizeram no último ano e 25,2% o fizeram no último mês. Aparentemente, a maioria dos indivíduos iniciou o uso antes dos 17 anos e é entre os mais velhos que se encontram as taxas mais altas (28,2%) do uso diário entre os universitários (tabela 5). C) Para os alunos dos colégios, o câmpus de Jaboticabal apresenta maior uso de tabaco em todos os períodos avaliados: na vida (48%), no ano (35,7%) e no último mês (34,9%), em relação ao câmpus de Guaratinguetá (27,1%, 21,4% e 20,8%). U) As percentagens dos que fumam diariamente são praticamente as mesmas nas três áreas. Entre os câmpus, a variação é muito maior: de 14,2% em Ilha Solteira a 33,5% em São José dos Campos (2/3 dos quais são mulheres) no último mês. Provavelmente, aqui se observa uma

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