tráfego de cruzeiros relatório de atividade

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1 tráfego de cruzeiros relatório de atividade 2016

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4 índice nota introdutória 5! evolução da atividade dos cruzeiros 8 sazonalidade da atividade dos cruzeiro 11 nacionalidade dos passageiros 14 tripulantes 17 ocupação dos terminais de cruzeiro 19 tonelagem de arqueação bruta e comprimento dos navios 22 capacidade e taxa de ocupação dos navios 24 categoria dos navios 26 itinerários dos navios de cruzeiro 28 operadores/linhas 30 agentes de navegação 36 ações de promoção 38 posicionamento no contexto nacional 41 posicionamento no contexto da Península Ibérica 43 posicionamento no contexto da Cruise Europe 45 posicionamento no contexto da Atlantic Alliance 47 posicionamento no contexto da MedCruise 49 foi notícia 51 anexos 54 navios 65

5 relatório de atividade nota introdutória

6 nota introdutória De acordo com o mais recente Barómetro Mundial da OMT Organização Mundial do Turismo, em 2016, os resultados do turismo mundial registam um crescimento de 3,9% (+46 milhões) para um recorde de milhões de turistas internacionais, contra os milhões contabilizados em foi o sétimo ano consecutivo em que o crescimento superou a média. Na realidade, nos últimos anos, o turismo tem demonstrado ser uma atividade forte e resistente, com uma grande capacidade de contribuir para a recuperação económica. Por região, a Europa, a mais visitada, com mais de metade dos turistas internacionais, registou um incremento de 12 milhões de visitantes (+2%), situando-se num total de 620 milhões. Contudo, os resultados na Europa foram bastante desiguais, uma vez que uma série de destinos foram afetados por questões de segurança: Europa do Norte (+6%), Europa Central (+4%), Europa Meridional e Mediterrânea (+1%), e a Europa Ocidental manteve-se igual. A Ásia e Pacífico lideraram o crescimento quer em termos relativos (+8%), quer em absolutos (+24 milhões), tendo totalizado 303 milhões. Este crescimento foi impulsionado por uma forte procura, tanto dos mercados emissores intrarregionais como inter-regionais. As Américas registaram um crescimento de 4%, equivalente a 8 milhões, tendo alcançado um total de 201 milhões de turistas internacionais. Contrariando a tendência registada nos dois anos anteriores, África registou um crescimento de 8%, tendo totalizado 53 milhões de turistas, mais 4 milhões do que em O turismo internacional no Médio Oriente foi o único que registou um decréscimo (-4%) ao atrair 54 milhões de turistas, embora com resultados desiguais nos diferentes destinos da região. No que diz respeito ao turismo de cruzeiros, a situação é semelhante, ou seja, os número globais de passageiros de cruzeiro continuam a crescer e a registar novos recordes 24, 73 milhões de passageiros de cruzeiro, o que significa um crescimento de 7% face aos 23,10 milhões registados em O mercado americano contribuiu com 12,49 milhões de passageiros contra os 12,08 milhões de 2015, a que correspondeu um crescimento de 3%. Já o mercado europeu registou um crescimento de 1%, correspondendo a 80 mil passageiros, tendo totalizado 6,67 milhões contra os 6,59 milhões registados em Do mercado europeu, a Alemanha, pelo terceiro ano consecutivo, assume-se como o principal emissor com 2,02 milhões de passageiros de cruzeiro, o que representa um crescimento de 12% face aos 1,81 milhões alcançados em 2015, o que lhe confere uma quota de mercado de 30%. O Reino Unido, ainda que tenha registado um crescimento de 1%, mantém-se como segundo país emissor com 1,89 milhões contra os 1,79 milhões contabilizados em 2015, e com uma quota de mercado de 28%. A Itália, o terceiro país emissor, com uma quota de mercado de 11%, registou um decréscimo de 7%, tendo sido responsável por 750 mil passageiros contra os 810 mil alcançados em O resto do mundo foi o que registou o maior crescimento 29%, passando de 4,33 milhões de turistas em 2015 para 5,57 milhões em 2016, o que se justifica pelo crescimento do mercado chinês e australiano. Ao nível do mercado nacional, estima-se que em 2016 o número de cruzeiristas portugueses tenha ultrapassado os 50 mil. Em termos de capacidade da indústria, em 2016 operaram 315 navios de cruzeiro (300 em 2015) que ofereceram um total de 496,6 mil camas, mais 2,8% face a 2015, das quais disponibilizadas pelos 10 navios que entraram ao serviço AIDAprima, Koningsdam, Viking Sea, Carnival Vista, Harmony of the Seas, Ovation of the Seas, Mein Schiff 5, Seven Seas Explorer, Genting Dream e Seabourn Encore. Em 2016 o mercado de cruzeiros teve uma capacidade para 23,6 milhões de passageiros, mais 7% face aos 22 milhões de Ainda em termos da oferta mas por região, as Caraíbas/Bahamas, apesar de terem perdido 1,5% de quota de mercado, continuaram a liderar com 38,4% da oferta, seguindo-se o Mediterrâneo com 16,1% (-1,8% face a 2015), a Ásia/Pacifico com 13,5%, ou seja, mais 3,1% da capacidade oferecida em 2015, o norte/oeste da Europa com 9,2% (+0,7% face a 2015), e a Austrália com 4,3% (+ 1,3% face a 2015). De referir que, em 2016, 60 navios (52 em 2015), pertencentes a 31 marcas de cruzeiro, ofereceram 1 473(1065 em 2015) cruzeiros na Ásia, com capacidade para 3,1 milhões de passageiros (2,17 em 2015). Em 2016 a indústria dos cruzeiros continuou a expandir-se e a dar resposta às novas exigências dos consumidores, ao criar navios exclusivos, novas experiências e acesso a destinos em todo o mundo. A CLIA Cruise Lines International Association identificou 13 tendências da indústria de cruzeiros em 2016: 06

7 nota introdutória aumento dos cruzeiros fluviais em 2016 operaram 887 navios de cruzeiro fluvial, que ofereceram um total de camas, o que representa crescimentos de 6% e de 11%, respetivamente face ao ano de 2011, ano em que operaram 839 navios com capacidade para camas; mais navios, mais opções tal como já foi referido, em 2016 operaram 315 navios de cruzeiro (300 em 2015) que ofereceram um total de 496,6 mil camas, mais 2,8% face a 2015, das quais disponibilizadas pelos 10 navios que entraram ao serviço AIDAprima, Koningsdam, Viking Sea, Carnival Vista, Harmony of the Seas, Ovation of the Seas, Mein Schiff 5, Seven Seas Explorer, Genting Dream e Seabourn Encore; no mapa há cinco anos atrás as viagens de cruzeiro na Ásia eram quase desconhecidas, hoje é a região com o crescimento mais rápido na indústria dos cruzeiros, tendo registado, desde 2012, uma taxa de crescimento anual de 39%, e que em 2015 totalizou 2,1 milhões de passageiros de cruzeiro, mais 23,5% face a 2014, e contra os 775 mil registados em Do mercado asiático destacam-se os passageiros chineses que, de 2012 a 2015 cresceram 65,7% ao ano, e que em 2015 foram (+40% face a 2014), ou seja, 47% do mercado asiático; G Day para um cruzeiro enquanto a ásia continua a crescer rapidamente, a Austrália continua a crescer a um ritmo recorde, tendo superado, em 2015, a barreira de 1 milhão de passageiros, quase cinco vezes mais do que em 2005, ano em que se registaram 186,6 mil passageiros. Com um crescimento de 14,6% face aos passageiros registados em 2014, a Austrália registou a segunda maior taxa de crescimento da indústria em 2015; especialistas em cruzeiro a indústria dos cruzeiros continua a incentivar o conhecimento dos especialistas em cruzeiros de modo a ajudar e a orientar os passageiros nas decisões da viagem. Atualmente mais de 30 mil agências de viagens são membros a CLIA enquanto que em 2010 eram apenas 12 mil; conetividade e cruzeiro a indústria dos cruzeiros tem dado prioridade ao facto dos consumidores se quererem manter ligados à internet durante a viagem. A maioria dos cruzeiros de hoje oferece uma infinidade de Wi-Fi, opções de mensagens de texto e dados a bordo; um amor para o luxo a procura por viagens de luxo continua a aumentar, pelo que algumas companhias de cruzeiro estão a responder com experiências de iates, serviços de assistente, excursões exclusivas, jantar gourmet e serviço de mordomo pessoal; marcas no mar as linhas de cruzeiro estão a associar-se a grandes marcas para aproveitarem as oportunidades da promoção mutua e atraírem novos viajantes de cruzeiro. Marcas como a Lego, Jean Louis David, Chicco, Cirque du Soleil, Dr. Seuss, Hermes and Veuve Clicquot Champagne, e até mesmo opções de restaurantes como Johnny Rockets e Margaritaville já navegam em algumas linhas de cruzeiro; os navios são os destinos enquanto os navios de cruzeiro já foram considerados um modo de transporte para chegar a um destino desejado, hoje, para muitos, um navio de cruzeiro oferece a experiência de um destino. Os navios mais recentes oferecem aos passageiros experiências e comodidades a bordo sem precedentes, desde produções da Broadway, lojas de design até carrinhos de choque; pernoitar muitas linhas de cruzeiro estão a pernoitar em portos de escala para oferecer aos passageiros a possibilidade de desfrutarem das experiências disponíveis no destino; experiências de viagem cruzeiro entre gerações tornou-se uma opção popular para reuniões ou férias de família. Com todas as comodidades de um cruzeiro, destinadas a satisfazer todas as idades, desde as crianças aos idosos, os cruzeiros proporcionam a união (e a independência) que faz com que seja uma viagem de família intergeracional de sucesso. voluntariado de cruzeiro em 2016 estiveram disponíveis mais cruzeiros de turismo voluntário, com vários navios, incluindo excursões para ajudar áreas de necessidade em todo o mundo. Estes cruzeiros oferecem a oportunidade de combinar o desejo de viajar com o de fazer a diferença. culturalmente personalizado as linhas de cruzeiro continuam a personalizar os navios com base na cultura dos passageiros. Das preferências pelas compras às refeições, os navios estão a ser equipados para satisfazer os passageiros assim como para homenagear os portos de escala. 07

8 relatório de atividade evolução da atividade de cruzeiros

9 evolução da atividade de cruzeiros O número de escalas de navios de cruzeiro no porto de Lisboa registou, de 2007 a 2016, um crescimento médio anual de 2%, passando de 256 em 2007, para 311, em Comparativamente com 2015, as 311 escalas traduzem um crescimento de 2% face às 306 contabilizadas naquele ano, o que fez com que a média diária anual de escalas passasse de 0,84 para 0,85, e que a média diária durante a época de cruzeiros em Lisboa (15 de março a 31 de dezembro) passasse de 1,02 para 1,04 escala. A variação positiva justifica-se, por um lado, pelo incremento de 12% das escalas designadas como turnaround, que passaram de 65 para 73, tendo os operadores Pullmantur Cruises, Oceania Cruises, Silversea Cruises e Windstar Cruises contribuído decisivamente para este incremento. Por outro, pelo crescimento de 3% das escalas classificadas como trânsito, que totalizaram 222 face às 215 registadas em 2015, o que se justifica pelo aumento do número de operações realizadas pelos operadores de cruzeiro como sejam Thomson Cruises, Tui Cruises, Oceania Cruises e Fred Olsen Cruises. Já as escalas designadas como interporting decresceram 38%, passando de 26 para 16, o que se explica, essencialmente, pela redução do número de operações realizadas pela Costa Cruises e pela MSC Cruises, e pelo facto dos operadores Regent Seven Seas Cruises e Pullmantur Cruises não terem realizado qualquer operação, quando em 2015 realizam 1 escala cada. Em termos gerais, no ano de 2016, o segmento de trânsito representou 71% do tráfego de cruzeiros do porto de Lisboa (70% em 2015), o segmento de turnaround 24% (21% em 2015), cabendo os restantes 5% (9% em 2015) ao segmento de interporting. escalas

10 evolução da atividade de cruzeiros No que diz respeito aos passageiros, o porto de Lisboa registou de 2007 a 2016 um crescimento médio anual de 7%, passando de em 2007, para em 2016, tendo a variação de 2015 para 2016 representado um crescimento de 2%. Este crescimento contribuiu de forma significativa para que a média diária anual de passageiros, em 2015, passasse de para 1 431, e para que a média diária durante a época de cruzeiros passasse de para foi mesmo o terceiro melhor ano de sempre em termos de passageiros, para o que contribuiu o crescimento de 12% dos passageiros em turnaround ao passarem de para , e de 1% dos passageiros em trânsito que se situaram nos contra os alcançados em Dentro do segmento de turnaround foram os passageiros embarcados que mais contribuíram para este incremento (+16%), apesar dos passageiros desembarcados também terem registados uma variação positiva (+8%). As 16 operações de interporting realizadas pelos operadores, Costa Cruises e MSC Cruises, representaram 12% dos passageiros em turnaround, num total de passageiros (2 760 embarcados e desembarcados). Comparativamente com 2015, verificam-se menos passageiros em turnaround nas operações de interporting, o que se justifica pelo decréscimo de 38% deste segmento de mercado. Em termos gerais, no ano de 2016, os passageiros em trânsito representaram 91% do total de passageiros de cruzeiro no porto de Lisboa (92% em 2015), e o segmento de turnaround 9% (8% em 2015). passageiros

11 relatório de atividade sazonalidade da atividade de cruzeiros

12 sazonalidade da atividade de cruzeiros No que diz respeito à sazonalidade, os meses que apresentaram os maiores fluxos de navios de cruzeiro foram abril e setembro com 46 e 48 escalas, respetivamente. Inversamente à tendência registada nos últimos anos, verificou-se uma redução do número de escalas ocorridas quer no primeiro trimestre [32 escalas (10%) em 2015 vs 20 escalas (6%) em 2016], quer no último trimestre [91 escalas (30%) em 2015 vs 88 escalas (28%) em 2016]. Contudo, assiste-se a um aumento do número de escalas durantes os meses de junho, julho e agosto, [48 escalas (16%) em 2015 vs 68 escalas (22%) em 2016], o que se justifica pela importância crescente que a região do Atlântico tem vindo a assumir no mercado dos cruzeiros europeu, e neste caso particular dos meses de Verão em Lisboa essa importância crescente é em detrimento do Mediterrâneo e do norte da Europa, zonas altamente concorridas durantes os meses de verão. Esta situação contribuiu para o esbatimento da sazonalidade da atividade de cruzeiros em Lisboa durante os meses de verão. De referir que o mês de julho de 2016 foi o melhor de sempre da atividade de cruzeiros no porto de Lisboa ao registar o maior número de escalas e passageiros naquele mês 24 e , respetivamente. No que diz respeito às escalas em trânsito são os meses de setembro e outubro os que registaram os maiores picos com 37 e 34 escalas, respetivamente. Quanto às operações de turnaround, o maior número ocorreu durante o mês de abril 19 seguindo-se o mês de maio com 13, correspondendo, assim, estes meses, a 44% do total de operações de embarque/desembarque realizadas em Lisboa. Relativamente às escalas em interporting, os meses de maio, setembro e outubro, todos com o mesmo número, foram os que registaram o maior valor - 4 escalas. Das 10 escalas em interporting realizadas pela Costa Cruises, de referir 5 do navio Costa Favolosa, efetuadas de 10 de setembro a 16 de outubro, todas elas inseridas num cruzeiro com possibilidade de início e fim em Lisboa e escala em Savona, Málaga, Casablanca, Cádis, Valência e Barcelona. Relativamente à MSC Cruises de referir 4 escalas realizadas entre 20 de outubro e 16 de novembro pelo navio MSC Splendida que tinha como itinerário Génova, Málaga, Casablanca, Lisboa, Barcelona e Marselha. escalas 12

13 sazonalidade da atividade de cruzeiros Apesar de setembro ter sido o mês que registou o maior número de escalas, relativamente à sazonalidade dos passageiros, é o mês de outubro, com passageiros, que regista o maior fluxo. Os meses de setembro e maio registam, igualmente, elevados fluxos de passageiros de cruzeiro, e 64204, respetivamente. Quanto ao movimento mensal de passageiros em trânsito, a situação é semelhante à do movimento total, ou seja, os maiores fluxos ocorrem em outubro, setembro e maio. Ao nível dos passageiros embarcados e desembarcados, ainda que o maior número de operações em turnaround tenha ocorrido em abril e maio, os maiores fluxos de passageiros ocorrem em outubro e maio, o que se justifica pelo facto de terem ocorrido grandes operações de embarque e desembarque de passageiros durante o mês de outubro realizadas pelos navios Marina (2 259 passageiros), Cristal Symphony (1 414 passageiros) e pelo MSC Splendida em duas operações de interporting (1 685 passageiros), e durante o mês de maio, efetuadas pelos navios Marina (1 150 passageiros), Crystal Symphony (1 515 passageiros), Seven Seas Voyager (849 passageiros), e pelo Silver Spirit (801 passageiros). passageiros 13

14 relatório de atividade nacionalidade dos passageiros

15 nacionalidade dos passageiros No que diz respeito à proveniência dos passageiros, a Europa com 82,2% ( ), continua a ser o principal mercado emissor dos passageiros de cruzeiro que visitam Lisboa. Os restantes dividem-se entre o continente americano com 15,6% (81 458), Oceânia com 1,1% (5 877), Ásia com 1% (4 980), e o continente africano com 0,1% (741). Comparativamente ao ano anterior verifica-se que os mercados europeu, americano e oceânico registaram crescimentos, 1% (4 655), 8% (5 887), e 36% (1 551), respetivamente, enquanto que os restantes registaram decréscimos, o asiático 24% (1 598) e o africano 15% (126). Do mercado europeu, os ingleses continuam a ser os principais turistas a entrarem em Lisboa por via marítima, tendo mesmo reforçado a sua liderança, passando de uma quota de mercado de 52% para 55%, e crescido 8% (20 767), o que se justifica pelo facto do operador inglês Thomson Cruises ter realizado 19 escalas, quando em 2015 não tinha efetuado qualquer escala. A segunda posição continua a pertencer ao mercado norte-americano que registou passageiros ( face a 2015, a que correspondeu um crescimento de 4,5% e uma quota de mercado de 12%, contra os 11% registados em O mercado alemão, ainda que tenha registado um crescimento de 11% (6 147), justificado pelo aumento de 4 para 10 do número de escalas realizadas pelo operador Tui Cruises, particularmente vocacionado para o mercado alemão, mantém se em terceiro lugar. O mercado italiano, ainda que com uma redução de 36% (18 372), mantem-se no quarto lugar, embora passe de uma quota de mercado de 10% para 6%, o que se explica pelo facto do operadores italianos Costa Cruises e MSC Cruises terem reduzido de 30 para 24 e de 14 para 11, respetivamente, o número de escalas realizadas no porto de Lisboa. O mercado francês, com passageiros, continua a ocupar o quinto lugar e a deter uma quota de mercado de 3%, embora tenha registado um decréscimo de 8%. Constata-se, assim, que, as principais nacionalidades continuam a ser as mesmas do ano anterior e a ocuparem as mesmas posições, inglesa, americana, alemã, italiana, e francesa, sendo as cinco principais nacionalidades responsáveis por 87% do total dos passageiros, cabendo os restantes 13% a outras nacionalidades. Ainda que em termos absolutos as cinco principais nacionalidades tenham aumentado de para , mantiveram a sua quota de mercado. Os passageiros das restantes nacionalidades passaram a ser contra os em 2015, ainda que a quota de mercado se tenha mantido nos 13%. Foram várias as nacionalidades que contribuíram para este crescimento nomeadamente a argentina (+2 299), a australiana (+1 402), e a mexicana (+1 007), e que compensaram o decréscimo registado em nacionalidades como a holandesa (-2 106), a brasileira ( ), e a espanhola (-833). total 741 0,1% 15

16 nacionalidade dos passageiros Relativamente aos passageiros em trânsito, constata-se que continuam a ser as mesmas nacionalidades do total de passageiros embora com posições diferentes, equivalendo a 90% ( ) do total de passageiros em trânsito. Assim, a primeira posição continua a pertencer à nacionalidade inglesa e a segunda posição, que tinha sido, em 2015, ocupada pelo mercado italiano, passa em 2016, a pertencer ao mercado alemão que registou um crescimento de 13%, o que se explica pelo aumento de 4 para 10 do número de escalas realizadas pelo operador alemão Tui Cruises, como já foi referido. Ainda que com apenas menos 1 passageiro ( em 2015 e em 2016), o mercado norte-americano passa da quarta para a terceira posição. O mercado italiano, com um decréscimo de 36% desce do segundo ao quarto lugar, o que se explica pelas razões atrás referidas. O mercado francês continua a ocupar o quinto lugar, embora tenha registado um decréscimo de 10%. Em termos de quota de mercado, o inglês registou um aumento de 4%, passado de 55% para 59%, e o alemão de 1%. Os mercados americano e francês mantiveram as suas quotas de mercado, 9% e 3%, respetivamente, tendo o italiano diminuído de 11% para 7%. Os restantes passageiros em trânsito correspondem a outras nacionalidades, das quais se destacam a canadiana (6 6 55), a suíça (4 737 ) e a australiana (4 399). Relativamente aos passageiros em turnaround, a liderança continua a pertencer ao mercado americano, que registou um crescimento de 15%, o que contribuiu para que passasse de uma quota de mercado de 41% para 42%, o que se justifica pelo aumento do número de escalas em turnaround dos operadores americanos Oceania Cruises e Windstar Cruises. O mercado português, passageiros, mantém o segundo lugar, ainda que tenha registado um decréscimo de 7% (422 passageiros), o que se refletiu na quota de mercado, que desceu de 14% para 12%, provocado pela redução do número de escalas em interporting, o que contribuiu para uma menor oferta do turismo de cruzeiros a partir de Portugal. A terceira posição passou a pertencer ao mercado inglês, que registou um crescimento de 19% (+ 697 passageiros), ainda que tenha mantido a quota de mercado nos 9%. A nacionalidade alemã desce ao quarto lugar com um decréscimo de 13%, e uma descida da quota de mercado de 11% para 9%. Na quinta posição mantem-se o mercado o canadiano com passageiros contra os registados em trânsito turnaround 16

17 relatório de atividade tripulantes

18 tripulantes Durante o ano de 2016, os navios que visitaram Lisboa totalizaram tripulantes, dos quais embarcados, desembarcados e em trânsito, o que representa um rácio de 0,4 tripulantes por passageiro, o mesmo valor de Estes valores quando comparados com os de 2015 representam um crescimento de 3% no número total de tripulantes, que equivaleram a tripulantes, para o que contribui o aumento de 18% dos tripulantes em turnaround e de 2% dos tripulantes em trânsito. À semelhança de 2015, a P&O Cruises foi o operador que mais tripulantes trouxe à capital portuguesa tendo sido responsável por 24% do total, o que se justifica por ter sido a companhia que realizou um maior número de escalas em Lisboa. 18

19 relatório de atividade ocupação dos terminais de cruzeiro

20 ocupação dos terminais de cruzeiro Relativamente à ocupação dos terminais de cruzeiro, o Terminal de Cruzeiros de Lisboa, que inclui Santa Apolónia e Jardim do Tabaco, foi o que registou a maior taxa de utilização, 95%. Assim, de um total de 311 escalas, 296 realizaram-se naquele terminal, sendo que 203 (+70 face a 2015) ocorrerem em Santa Apolónia e 93 (-28 face a 2015) no Jardim do Tabaco. Estes valores quando comparados com os de 2015, ano em que a taxa daquele terminal se situou nos 83%, a que corresponderam 254 escalas, representam um aumento de 42 escalas. Das 296 escalas realizadas no Terminal de Cruzeiros Lisboa, 211 foram em trânsito, 70 em turnaround e 15 em interporting, tornando-se, assim, o terminal preferencial para todos os segmentos de operação. O Terminal de Cruzeiros da Rocha Conde de Óbidos, que continua a ser utilizado, quando necessário, nomeadamente por questões operacionais do porto, foi o que registou a segunda maior taxa de ocupação 3% - tendo mesmo, à semelhança de 2015, contabilizado um maior número de escalas do que o Terminal de Cruzeiros de Alcântara, o que não se verificava desde Assim, em 2015 recebeu 9 escalas, 6 trânsito e 3 em turnaround. Comparativamente com 2015, verifica-se que acostaram no Terminal da Rocha menos 18 navios, dos quais 4 em trânsito, 13 em turnaround e 1 em interporting. Já no Terminal de Cruzeiros de Alcântara acostaram 6 navios, 5 em trânsito e 1 em interporting. Assim, o Terminal de Cruzeiros de Alcântara com menos 18 escalas face ao ano transato viu a sua taxa de utilização descer de 7,9% para 2%. Esta redução foi impulsionada pelos segmentos de trânsito e turnaround que registaram menos 17 e 2 escalas, respetivamente, já que o de turnaround contabilizou 1 escala, quando em 2015 não havia registado nenhuma. escalas 20

21 ocupação dos terminais de cruzeiro No que se refere à distribuição dos passageiros, o Terminal de Cruzeiros de Lisboa continua a assumir a liderança ao acolher 95% dos passageiros do porto de Lisboa, tendo mesmo registado um crescimento do número de passageiros (11%), para o que contribuiu o aumento de 9% dos passageiros em trânsito e de 38% dos passageiros em turnaround. O Terminal de Alcântara passou de uma taxa de utilização de 10% para 3,4% ou seja, de passageiros para (-66%), impulsionada pela redução do segmento de trânsito (- 64%), e de turnaround (-96%). Quanto ao Terminal da Rocha, este foi utilizado por 7 337passageiros, 1,4 % do total do fluxo de passageiros, dos quais em trânsito e em turnaround. A redução de 46% do número de passageiros no terminal da Rocha foi impulsionada pelo decréscimo de 39% dos passageiros em trânsito e de 55% dos passageiros em turnaround. passageiros 21

22 relatório de atividade tonelagem de arqueação bruta comprimento dos navios

23 tonelagem de arqueação bruta e comprimento dos navios Relativamente à tonelagem de arqueação bruta dos navios (GT), dos 114 navios, mais 8 do que em 2015, 60%, tinham GT até Os restantes 40% correspondem a 46 navios com GT compreendido entre e > A classe com GT < foi a que registou mais navios 19, o mesmo número do que em O GT médio dos navios que escalam Lisboa passou de para , o que se justifica pela redução de 19 para 15 do número de navios com GT > O Independence of the Seas com de GT foi o navio com maior tonelagem a escalar Lisboa. Quanto à dimensão dos navios, e à semelhança dos anos anteriores, verificava-se a predominância dos navios com comprimento entre metros e dos navios com metros. Em 2016, escalaram o porto de Lisboa 8 navios com comprimento superior a 300 metros, menos 3 do que em 2015, o que contribuiu para que o comprimento médio dos navios que escalaram Lisboa passasse dos 217,5 metros para 211,3 metros. No que se refere à dimensão dos navios de cruzeiro por escala, 176 escalas (57%), num total de 311, foram efetuadas por navios com comprimento entre , quando em 2015 os navios desta dimensão realizaram 166 escalas, 54% num total de 306. Já os navios com comprimento <100 metros realizaram 6 escalas contra as 10 contabilizadas em 2015; os navios com comprimento entre metros foram responsáveis por 91 escalas quando em 2015 realizaram 94, e os navios com comprimento superior a 300 metros realizaram 38 escalas contra as 36 registadas em Verifica-se, assim, um aumento do número de escalas realizadas por navio de maior dimensão, o que contribuiu para que o comprimento médio por navio por escala fosse de 231 metros em 2016, contra os 230 metros de Analisado o comprimento em termos de navios e de escalas conclui-se que 54% (59% em 2015) dos navios têm comprimento superior a 200 metros e que 69% (66% em 2015) das escalas são realizadas por navios com esse comprimento. navios de cruzeiro por classe de GT navios e escalas de cruzeiro por classe de LOA 23

24 relatório de atividade capacidade e taxa de ocupação dos navios

25 capacidade e taxa de ocupação dos navios No que diz respeito à capacidade dos navios quanto ao número de passageiros que podem transportar, continuam a ser predominantes os navios com capacidade para passageiros. Tal como em 2015 verificam-se 11 navios com capacidade para passageiros. Contudo, em 2016 não se registam navios com capacidade para mais de passageiros, quando em 2015 se contabilizaram 2 navios, o que contribuiu para que a capacidade média por navio passasse de para Em termos de escalas, a realidade é semelhante, 35% das escalas, equivalentes a 108 num total de 311, foram efetuadas por navios com capacidade para 100 a 999 passageiros, valor que em 2015 tinha sido de 115 (38%). Já 119 (38%) escalas foram realizadas por navios com capacidade para turistas, valor que em 2015 se tinha situado em 108 (35%). De referir ainda que, em 2016 apenas 7 escalas foram realizadas por navios com capacidade <100, contra as 11 ocorridas em Contudo, em 2015, 11 escalas (4%) foram realizadas por 2 navios com capacidade para mais de passageiros, quando em 2016 não se registam navios com esta capacidade. Não obstante este ultimo facto a capacidade média por navio, por escala, passou de para Comparada a capacidade dos navios que escalaram Lisboa com o número de passageiros transportados, verifica-se que os 114 navios tiveram uma taxa média de ocupação de 99%, e que ao nível das escalas a taxa média de ocupação é de 101%. Em termos mensais, a taxa de ocupação dos navios situou-se entre os 85% e os 108%, valores registados em janeiro e julho/agosto, respetivamente. A média da taxa de ocupação mensal situou-se nos 96%, contra os 98% registados em navios e escalas de cruzeiro por capacidade de pax taxa de ocupação mensal dos navios 25

26 relatório de atividade categoria dos navios

27 categoria dos navios À semelhança dos anos anteriores, a classificação dos navios teve por base a classificação G.P. Wild International Limited, uma das mais prestigiadas consultoras internacionais em estudos do sector marítimo-portuário. A classificação contempla 5 categorias 6* super luxuoso, 5* luxuoso, 4* luxo, 3* standard, 2* económico. Dos 114 navios que escalaram Lisboa, 55, ou seja, 48% têm categoria 4*, pelo que continua a ser a categoria predominante. Foram os operadores P&O Cruises com 6 e a Costa Cruises com 5, que mais trouxeram a Lisboa navios de cruzeiro com 4*. Segue-se a categoria 3* com 26 navios, sendo o operador Fred Olsen, com 3 navios, aquele que tem mais representatividade nesta categoria A Celebrity Cruises com 4 navios, a Regent Seven Seas e a Windstar com 3 navios, foram os principais operadores a escalar Lisboa com navios de 5 *, categoria que contabilizou um total de 19 navios, o que faz dela a terceira categoria com mais navios. O operador Silversea Cruises com 3 navios, a Hapag Lloyd Cruises, a Sea Cloud Cruises e a Seabourn com 2, e a Seadream Yacht Club e a Residensea, ambas com 1, foram responsáveis pela presença, em Lisboa, de 11 navios de 6*, mais 3 do que em

28 relatório de atividade itinerários dos navios

29 itinerários dos navios Se analisarmos os 360 itinerários identificados dos navios de cruzeiro que escalaram Lisboa em 2016, constata-se que continua a predominar o circuito do Atlântico, onde estão incluídos os navios em viagens pelas ilhas atlânticas, norte de África, estreito de Gibraltar, costa portuguesa, norte de Espanha e ilhas britânicas, tendo representado 34,72% do tráfego equivalente a 125 viagens, ou seja, mais 2% do que em Seguem-se os navios em cruzeiro na zona do Mediterrâneo Ocidental com 86 viagens, menos 2 do que em Os navios em viagens de reposicionamento entre o norte da Europa e o Mediterrâneo foram responsáveis por 8,89% do tráfego que passa por Lisboa, menos 4% face a 2015, ou seja 32 viagens contra 45. Nas travessias transatlânticas, que corresponderam às viagens de reposicionamento dos EUA ou do Brasil para a Europa, Lisboa foi incluída em 32 viagens, mais 2 do que em O itinerário com destino ao Mediterrâneo tendo como início e fim os portos ingleses, como sejam Southampton e Dover, incluiu Lisboa como porto de escala em 27 viagens, menos 11 do que em De referir que apenas 1 dessas viagens se iniciou e terminou no porto de Dover, tendo tido as restantes 26 Southampton como porto de embarque e desembarque. O itinerário que inclui os portos do Atlântico e do Mediterrâneo registou 22 viagens, contra as 13 ocorridas em O circuito do Norte da Europa correspondeu a 14 viagens, mais 8 face a Também o circuito que inclui os portos do Norte da Europa e Atlântico registou um crescimento de 8 para 11 viagens. Lisboa foi, também, incluída em 5 itinerários de navios que realizaram cruzeiros de volta ao mundo, menos 3 do que em Fizeram, ainda, parte do tráfego que passou por Lisboa 5 viagens (+2 face a 2015) cujo itinerário incluía portos das ilhas britânicas, ilhas atlânticas, costa portuguesa, costa da América Latina e Caraíbas, realizadas pelos navios de cruzeiro Magellan, Marco Polo, Balmoral e Saga Pearl II. De referir que Lisboa foi, ainda, incluída no itinerário da viagem inaugural do navio de cruzeiros AIDAprima com início em Nagasaki, no Japão, onde foi construído, e fim em Hamburgo, na Alemanha, onde foi Batizado. 8,89% 8,89% 7,50% 6,11% 3,89% 3,06% 1,39% 1,39% 0,28% 23,89% 34,72% 29

30 relatório de atividade operadores/linhas

31 Em 2016 o porto de Lisboa foi escolhido por 49 operadores/linhas, mais dois do que em 2015, tendo voltado a escalar Lisboa os operadores Hurtigruten, Quark Expeditions, Residensea e Thomson Cruises, e pela primeira vez a Voyages to Antiquity. A Asuka Cruises, a Portuscale Cruises e a Serenissima Cruises que tinham operado em Lisboa em 2015, não o fizeram em 2016, as duas últimas porque deixaram de operar. Analisados os principais operadores em termos de escalas, verifica-se que os lugares do pódio continuam a pertencer aos mesmos operadores, cabendo o primeiro lugar à P&O Cruises, com 48 escalas, menos 14 do que em 2015, o segundo à Costa Cruises com 24 escalas, menos 6 do que em 2015, e o terceiro lugar à Fred Olsen com 19 escalas, mais 5 do que em 2015, lugar partilhado com a Thomson Cruises que emerge no ranking também com 19 escalas. Para além dos operadores referidos, constata-se que se mantém no ranking dos principais operadores os operadores Royal Caribbean International, Windstar Cruises, Celebrity Cruises e MSC Cruises. A Thomson Cruises, a Oceania Cruises e a Tui Cruises emergem no ranking dos principais operadores substituindo a Saga Cruises, Holland America Line, Cruise Maritime Voyages e Cunard Line. No que se refere às escalas em trânsito, o ranking é constituído pelos mesmos operadores, à exceção da Windstar Cruises, da Oceania Cruises e da MSC Cruises que dão lugar à Cruise Maritime Voyages, Cunard Line e Holland America Line. Os lugares do pódio são ocupados pela P&O Cruises, Thomson Cruises e Fred Olsen Cruises, quando em 2015 pertenciam à P&O Cruises, Costa Cruises e Fred Olsen Cruises. operadores/linhas escalas principais operadores escalas em trânsito principais operadores 31

32 operadores/linhas Ao nível das operações em turnaround, das 73 operações realizadas por 25 operadores, a Windstar Cruises com 14 escalas foi a que realizou maior número deste tipo de operações, à semelhança de 2015, ano em que foi responsável por 12 escalas em turnaround. Comparativamente com 2015, destaca-se o facto dos operadores Ponant Cruises, Pullmantur Cruises e Regent Seven Seas Cruises figurarem nos principais operadores em turnaround, deixando de constar no ranking o operador Paul Gauguin Cruises. Relativamente às operações em interporting foram os operadores Costa Cruises com 10 e a MSC Cruises com 6 que realizaram escalas em interporting. Comparativamente com 2015 verifica-se um decréscimo de 5 escalas do operador Costa Cruises e de 3 escalas da MSC Cruises, e que os operadores Regent Seven Seas Cruises e Pullmantur Cruises não realizaram qualquer operação, quando em 2015 realizaram 1 escala cada. escalas em turnaround principais operadores 32 escalas em interporting principais operadores 10 6

33 No ranking dos principais operadores em termos de passageiros, a liderança continua a pertencer à P&O Cruises, que trouxe à capital portuguesa turistas, menos 11% relativamente aos que havia transportado em 2015, o que contribuiu para que a quota de mercado passasse de 29% para 25%. operadores/linhas passageiros principais operadores A Costa Cruises, com passageiros, menos 16% face a 2015 mantem o segundo lugar. A RCI, também com um decréscimo de 5%, mantém-se na terceira posição, seguindo-se a MSC Cruises com passageiros, valor inferior ao registado em À semelhança de 2014, encontram-se, ainda, neste ranking os operadores Celebrity Cruises, Fred Olsen e Cunard Line. A Thomson Cruises, a Tui Cruises e a Oceania Cruises, emerge no ranking em substituição da Aida Cruises, Holland America Line e Princess Cruises. No conjunto, os 10 principais operadores transportaram passageiros, correspondendo a 81% do total de , cabendo os restantes 19% aos outros 39 operadores. Este valor, significativo, é facilmente entendido se atendermos às características dos 40 navios operados por estes 10 operadores: 36 têm comprimento superior a 200 m, 8 têm capacidade para mais de passageiros e 14 para mais de Relativamente aos passageiros em trânsito, quando comparado com o total de passageiros, verifica-se que o ranking é constituído pelos mesmos operadores, à exceção da Oceania Cruises que dá lugar à Aida Cruises. passageiros em trânsito principais operadores 33

34 operadores/linhas No que diz respeito aos passageiros em turnaround, e apesar de ter realizado apenas 6 escalas, o operador Oceania Cruises, com um crescimento de 78% passa a liderar com passageiros. A Crystal Cruises que detinha a liderança em 2015, passa para o quarto lugar com passageiros, -42% face a O operador Windstar Cruises sobe à segunda posição do ranking com passageiros, o que se justifica pelas 14 operações de turnaround. O operador Seabourn emerge no ranking em substituição do operador Grand Circle Cruise Line. As 16 operações de interporting realizadas pelos operadores, Costa Cruises e MSC Cruises, representaram 12% dos passageiros em turnaround, num total de passageiros (2 760 embarcados e desembarcados). passageiros em turnaround principais operadores 34

35 NORWEGIAN CRUISE LINE MSC CRUISES ROYAL CARIBBEAN CRUISES LTD CARNIVAL CORPORATION & PLC 2016 operadores/linhas Quanto à estrutura empresarial dos operadores que escalam Lisboa, o grupo Carnival Corporation continua, tal como a nível mundial, ainda que de forma menos reforçada, a deter a maior quota de mercado, 33,44% ao nível das escalas e 49,76% em termos de passageiros, valores que em 2015 foram de 41,83% e 57,15%, respetivamente. Em termos absolutos a Carnival Corporation foi responsável por 104 escalas e passageiros, ou seja, menos 14 escalas e passageiros. Já o grupo RCCL vê a sua quota de mercado aumentar de 9,48% para 10,29% ao nível das escalas, e de 17,28% para 17,86% em termos de passageiros. O grupo MSC Cruises também viu a sua quota de mercado descer de 4,58% para 3,54% ao nível das escalas, e de 7,68% para 6,57% em termos de passageiros, o que equivaleu a menos 3 escalas e passageiros. O quarto grupo, a Norwegian Cruise Line, com mais 5 escalas e 211 passageiros, aumentou a sua quota de mercado ao nível das escalas passando de 3,92% para 5,47%, já em termos de passageiros, e apesar de ter registado mais passageiros, viu a quota de mercado descer de 4,00% para 3,96%. Na totalidade, os quatro grupos registaram um total de 164 escalas e de passageiros, o que em termos de quota de mercado representaram 52,73% e 78,15%, respetivamente. Comparativamente com 2015, verifica-se, em termos absolutos, um decréscimo de 19 escalas e de passageiros. Grupo Linhas Escalas Passageiros AIDA CRUISES COSTA CRUISES CUNARD LINE HOLLAND AMERICA LINE P & O CRUISES PRINCESS CRUISES SEABOURN TOTAL GRUPO QUOTA DE MERCADO 33,44% 49,76% AZAMARA CRUISES CDF CROISIERES DE FRANCE CELEBRITY CRUISES PULLMANTUR CRUISES ROYAL CARIBBEAN INTERNATIONAL TOTAL GRUPO QUOTA DE MERCADO 10,29% 17,86% TOTAL QUOTA DE MERCADO 3,54% 6,57% NORWEGIAN CRUISE LINE OCEANIA CRUISES REGENT SEVEN SEAS CRUISES TOTAL GRUPO QUOTA MERCADO 5,47% 3,96% QUOTA DE MERCADO 52,73% 78,15%

36 relatório de atividade agentes de navegação

37 À semelhança de 2015, em 2016 foram 11 os agentes de navegação que agenciaram os 114 navios de cruzeiro que escalaram o porto de Lisboa. Trata-se dos mesmos agentes de 2015, à exceção da Sociedade Comercial Cotandre que deu lugar à Marmedsa. Ao nível das escalas, a liderança, ainda que com menos 11 escalas do que em 2015, continua a pertencer à James Rawes, com uma quota de mercado de 33,8% (40,85% em 2015), a que corresponderam 105 escalas. A Arenthern, com mais 34 escalas, mantém o segundo lugar com uma quota de mercado de 25,7%, contra os 15% alcançados em 2015, o que se justifica pelo aumento do número de escalas de alguns operadores que representa, nomeadamente a Thomson Cruises, a Oceania Cruises e a Tui Cruises. A Orey Comércio Navegação, com 37 escalas, mantém o terceiro lugar, apesar de ter agenciado menos 8 escalas. Este decréscimo deve-se, em parte, ao facto da Orey agenciar o operador Costa Cruises que no total realizou menos 6 escalas. Seguem-se a PMS com 26 escalas e a Wilhelmsen Ships Service com 20, ambas com mais 5 do que em A Garland Navegação transita do décimo para o sexto lugar ao agenciar 17 escalas contra as 3 agenciadas em 2015, o que se justifica pelo facto de ter passado a agenciar os operadores Silversea Cruises e Phoenix Reisen. Os restantes agentes, Mediterranean Shipping Company, Burmester & Stuve, Pinto Basto IV, e Tonda Shipmanagement, registaram decréscimos, enquanto que a Marmedsa agenciou 1 escala, quando em 2015 não tinha operado nenhum navio. Relativamente aos passageiros, a liderança continua a pertencer à James Rawes, cabendo-lhe uma quota de 38% pelo agenciamento de 34 navios que transportaram passageiros, os mesmos navios mas menos (9%) passageiros face a 2015, ano em que a sua quota de mercado foi de 42%. A Arenthern surge no segundo lugar, com passageiros ( ), conferindo-lhe uma quota de 31% contra os 23% alcançados em 2015, a que corresponderam passageiros. O terceiro lugar é detido pela Orey Comércio Navegação, que registou um decréscimo de 14% em termos de passageiros. Registaram, ainda, decréscimos, os agentes Burmester & Stuve (47%), Pinto Basto IV (46%), Tonda Shipmanagement (19%), e MSC Portugal (13%), tendo os agentes Garland Navegação, Wilhelmsen Ships Service, e PMS registado crescimentos de 480%, 21% e 31%, respetivamente. O navio agenciado pela Marmedsa transportou 34 passageiros. escalas passageiros agentes de navegação 37

38 relatório de atividade ações de promoção

39 ações de promoção O ano de 2016 fica marcado pela atribuição, pela segunda vez do prémio de melhor porto de cruzeiros da Europa pelo World Travel Awrads, naquela que foi a 23ª edição dos World Travel Awards Europa, que decorreu a 4 de setembro, na Sardenha, em Itália. No que diz respeito à promoção da atividade dos cruzeiros de referir, a nível internacional, a participação da APL no maior evento mundial da indústria dos cruzeiros que celebrou a sua 32ª edição, com a designação de Seatrade Cruise Global e que decorreu no centro de convenções de Fort Lauderdale (Fort Lauderdale Broward County Convention Center). A localização do evento foi alterada devido ao facto de o Centro de Convenções de Miami Beach se encontrar em obras, prevendo-se que durante 3 anos se mantenha a mesma localização, tempo previsto para a reabilitação do anterior centro de Convenções. Foi a 19ª vez que o porto de Lisboa marcou presença neste evento e a 12ª vez consecutiva que participou integrado num espaço nacional, em conjunto com os portos de Leixões, Portimão, Açores, Madeira e Setúbal, este último pela primeira vez. Mais uma vez este ano os portos portugueses contaram com a parceria do grupo português Pestana, assim como com a TAP, colaboração que vem sendo habitual neste evento e muito prestigia a presença de Portugal neste evento. À semelhança da participação nacional em Miami, o porto de Lisboa esteve presente na Seatrade Cruise Med, um evento bianual que decorreu em Santa Cruz de Tenerife, num stand conjunto com os portos de Leixões, Portimão, Açores, Madeira e Setúbal. Ainda no que diz respeito à Seatrade Cruise Med, de referir que o Porto de Lisboa apresentou, no dia 30 de setembro de 2016, a candidatura para sediar a edição de 2018 da Seatrade Cruise Med. No que se refere à participação da APL nas atividades das Associações de Cruzeiro de que é membro de referir a presença nas 49ª. Assembleia-Geral da MedCruise, que teve lugar em Santa Cruz de Tenerife, e a participação nas reuniões do Board of Directors realizadas em Koper e Santa Cruz de Tenerife. Ainda a nível internacional, de referir a participação nas ações desenvolvidas no âmbito do projeto Atlantic Alliance nomeadamente nas reuniões realizadas em Miami e Santa Cruz de Tenerife, e da Associação Cruise Europe, nomeadamente na reunião da região West Coast que teve lugar em Santa Cruz de Tenerife. 39

40 ações de promoção Importa referir a participação da APL numa Fam Trip por Miami, em conjunto com a LCT, Turismo de Portugal e TAP, junto dos principais grupos do setor nomeadamente a Royal Caribbean Cruises e a Norwegian Cruise Line Holdings, e do operador Carnival Cruise Line, com vista a promover e divulgar o destino Lisboa e a apresentar o futuro Terminal de Cruzeiros de Lisboa. Destacam-se, ainda, as ações que o porto de Lisboa organizou para a receção aos 17 navios que escalaram Lisboa pela primeira vez, dos quais 3 em viagem inaugural, o AIDAprima, o Viking Sea e o Koningsdam, tendo o Astoria, o National Geographic Orion, o Ocean Endeavour, o Monarch, o Aegean Odyssey, o Tui Discovery, o Sirena, o Seven Seas Explorer, o Hebridean Sky, o Mein Schiff 5, o Norwegian Star, o Clio, o Le Lyrial e o Sovereign escalado Lisboa em primeira escala. Salienta-se, ainda, que no âmbito das comemorações da idade coletiva de 100 anos dos navios de Sea Cloud e Sea Cloud II, ou seja, 85 e 15 anos respetivamente, o porto de Lisboa promoveu no dia 20 de abril uma ação para os cerca de 150 passageiros que embarcaram nos navios Sea Cloud e Sea Cloud II, e que foram agraciados com uma pequena lembrança produzia exclusivamente para a ocasião. De destacar, ainda que, em 2016, o Porto de Lisboa apresentou uma candidatura para sediar a edição de 2018 da Seatrade Cruise Med. Em 2016, o porto de Lisboa voltou, também, a ser nomeado pela sétima vez consecutiva para os World Travel Awards a nível mundial na categoria de Leading Cruise Destination (Melhor Destino de Cruzeiros), e de Leading Cruise Port (Melhor Porto de Cruzeiros). 40

41 relatório de atividade posicionamento no contexto nacional

42 Em 2015 Açores, Cascais, Figueira da Foz, Funchal, Leixões, Lisboa, Portimão e Porto Santo registaram um total de 858 escalas de navios de cruzeiro, o que correspondeu a um decréscimo de 4%, equivalente a 35 escalas, determinado pelo decréscimo do número de escalas registado em todos os portos, à exceção de Lisboa que registou um crescimento, e de cascais que registou o mesmo número de Lisboa, com 311 escalas recupera a liderança nacional, passando Funchal, com 294 escalas (- 14), a ocupar a segunda posição. Os portos dos Açores com 121 (-17) escalas mantêm a terceira posição, seguindo-se o porto de Leixões com 84 escalas (-1), e o porto de Portimão com 43 escalas (-4). A ilha de Porto de Santo recebeu, em 2016, a escala de 3 navios de cruzeiro, menos 1 do que em 2015, a cidade da Figueira da Foz foi incluída no itinerário de 1 navio de cruzeiros (2 em 2015), e a vila de Cascais também foi incluída no itinerário de 1 navio de cruzeiro, à semelhança de No que diz respeito ao movimento de passageiros de cruzeiro, os portos portugueses receberam turistas, o que representa um decréscimo de 5%, ou seja, passageiros. Esta redução ficou a dever-se à variação negativa registada em todos os portos, à exceção de Lisboa, Portimão e Porto Santo. À semelhança das escalas, Lisboa, com passageiros passou a assumir a liderança. No que se refere aos passageiros em trânsito, o porto de Lisboa mantém a liderança ao receber 39% dos passageiros em trânsito que passam pelos portos nacionais , menos 5% face a Também em termos de turnaround, Lisboa com passageiros embarcados/desembarcados, lidera a nível nacional, sendo responsável por 92% deste segmento de mercado de um total de passageiros, mais 5% comparativamente com 2015, para o que contribuiu, essencialmente, o crescimento do número de passageiros embarcados/desembarcados no porto de Lisboa. posicionamento no contexto nacional escalas passageiros 42

43 relatório de atividade posicionamento no contexto da Península Ibérica

44 posicionamento no contexto da Península Ibérica Em 2016, 35 portos da Península Ibérica receberam um total de escalas de navios de cruzeiro, o que correspondeu a um crescimento de 0,4% face a 2015, ano em que se registaram escalas. escalas Das escalas, 858, menos 35 do que em 2015, realizaram-se nos portos portugueses, o que Barcelona 758 contribuiu para que a quota de mercado dos portos portugueses passasse de 19% para 18%. Os restantes 82%, a que corresponderam 3 913, mais 57 (+1,5%) do que em 2015, foram da responsabilidade dos portos espanhóis. Assim, conclui-se que o crescimento de 0,5% registado na Península Ibérica se deveu exclusivamente aos portos espanhóis. Baleares Las Palmas Analisados os 10 principais portos da Península Ibérica constata-se que são os mesmos de 2015 Santa Cruz de Tenerife 524 embora em posições diferentes. Assim, Barcelona, com 758 escalas, mais 8 (+1%) do que em 2015, equivalentes a 16% do total, passa a liderar o ranking, lugar que pertencia às Baleares, que desce ao segundo lugar com um decréscimo de 5%, equivalente a 41 escalas. Las Palmas, ainda que com menos 18 escalas face a 2015, mantém-se na terceira posição, lugar partilhado com Santa Cruz de Tenerife, com 524 escalas e um crescimento de 4%. Lisboa, sobe da sexta para a quinta posição, bem como a quota de mercado que sobe de 6% para 6,5%. Lisboa Funchal Bahía de Cádiz Málaga Os portos de Málaga e Valência registaram crescimentos, enquanto que Funchal, Bahía de Cádiz e Açores contabilizaram um menor número de escalas. Valencia Quanto aos passageiros, passaram pela Península Ibérica turistas de navios de cruzeiro, mais 2% do que em Nos portos portugueses aportaram , o que correspondeu a uma quota de mercado de 13%, ou seja, a mesma de 2015, ainda que tenham registado um decréscimo de 5%. Açores 121 passageiros Já os portos espanhóis, com passageiros de cruzeiro, mais 3% face aos registados em 2015, foram responsáveis por 87% de turistas de cruzeiro na Península Ibérica. Verifica-se, assim, que o crescimento de 2% registado na Península Ibérica se deveu exclusivamente aos portos espanhóis. Analisados os 10 principais portos da Península Ibérica em termos de passageiros constata-se que são os mesmos de 2015 e que mantêm as mesmas posições, à exceção de Lisboa e Funchal que trocam de posição, o que acontece também com Valência e Bahía de Cádiz. Cartagena emerge no ranking substituindo Vigo. Com um crescimento de 6%, Barcelona continua no primeiro lugar do pódio com passageiros, equivalentes a 27% do total, mais um ponto percentual face a Todos os outros portos, à exceção de Lisboa, Baleares, Málaga, Valência e Cartagena que registaram crescimentos, foram visitados por menos turistas de cruzeiro do que no ano anterior. Lisboa sobe do sexto para o quinto lugar, ainda que mantenha a quota de mercado nos 5%.

45 relatório de atividade posicionamento no contexto da Cruise Europe

46 posicionamento no contexto da Cruise Europe Dos 10 principais portos da associação Cruise Europe, Lisboa, com 311 escalas, continua a ocupar o primeiro lugar do pódio. Lisboa escalas 311 Copenhaga passa da terceira para a segunda posição com 309 escalas, e Bergen, que em 2015 Copenhaga 309 ocupava a quinta posição, sobe ao terceiro lugar do pódio com 296 escalas. O ranking dos 10 principais portos da Cruise Europe mantém-se igual a 2015, sendo que registaram crescimento os portos de Lisboa (+2%), Copenhaga (+9%), Bergen (+7%), Geirangerfjord (+2%), Hamburgo (+12%), e Stavanger (+16%). Já os portos de Talin, Helsínquia, Estocolmo e St. Petersburgo registram decréscimos de 3%, 6%, 8% e 27%, respetivamente. Ao nível dos passageiros, Copenhaga, o destino do Báltico mais visitado, continua a liderar o ranking com 731 mil passageiros, mais 7,5% face a Bergen Talin Helsínquia Estocolmo St. Petersburgo Hamburgo, com um crescimento de 38%, sobe do segundo para o terceiro lugar do pódio com passageiros. Lisboa, volta a recuperar o terceiro lugar do pódio, que havia perdido em Zeebrugge e Le Havre emergem no ranking, deixando de figurar Geirangerfjord e Amesterdão. Para além de Copenhaga, Hamburgo e Lisboa, também os portos de Bergen e Le Havre registaram crescimentos de 14% e 48%, respetivamente. Em todos os restantes ocorreram decréscimos: Estocolmo (-8%), Talin (-5%), St. Petersburgo (-10%), Helsínquia (-6%), e Zeebrugge (-22%). Geirangerfjord Hamburgo Stavanger Copenhaga passageiros Hamburgo Lisboa Bergen Estocolmo Talin St. Petersburgo Helsínquia Zeebrugge Le Havre

47 relatório de atividade posicionamento no contexto da Atlantic Alliance

48 posicionamento no contexto da Atlantic Alliance O projeto Atlantic Alliance, fundado em 2008 por 15 portos da região do Atlântico Norte Europeu, e que conta, atualmente com 14 membros, tem como principal objetivo promover a região da Costa Atlântica enquanto destino de cruzeiros pela excelência das suas cidades, respetiva riqueza histórica e diversidade cultural e gastronómica, que oferecem a oportunidade para desfrutar de experiências únicas e diversificadas numa só viagem. Lisboa Hamburgo Amesterdão Le Havre escalas Em 2016, e de acordo com os dados disponíveis, os 14 portos da Atlantic Alliance registaram Vigo 83 um total de escalas de navios de cruzeiro e passageiros. Portland 77 Ao nível das escalas, Lisboa, com 311, continua a ser o principal porto da Atlantic Alliance. Já ao nível dos passageiros, Hamburgo, com , assume a liderança, seguindo-se Lisboa. Bremerhaven Roterdão Cork 58 Bordéus 50 Ijmuiden La Rochelle St. Malo Cherbourgo passageiros Hamburgo Lisboa Le Havre Amesterdão Roterdão Vigo Cork Portland Bremerhaven Ijmuiden Cherbourgo La Rochelle Bordéus St. Malo

49 relatório de atividade posicionamento no contexto da MedCruise

50 Em 2016, e atendendo aos dados estatísticos disponibilizados por 73 dos 75 portos membros, os portos da Medcruise registaram um total de escalas de navios de cruzeiro, o que correspondeu a um decréscimo de 0,5% face a 2015, ano em que se registaram escalas. Dos principais portos da MedCruises, Civitavecchia, em Itália, mantém a liderança com 833 escalas, o que representa um crescimento de 4,91% face às 794 escalas contabilizadas em Barcelona, com 758 escalas, sobe do terceiro para o segundo lugar do pódio, para o que contribuiu o crescimento de 1,2%. Seguem-se as ilhas Baleares, que passam do segundo lugar com 788 escalas para o terceiro com 742 (-5,84%). Lisboa, com 311 escalas sobe da 17ª posição para a 16ª posição. Analisados os principais portos da MedCruises constata-se que são os mesmos de 2015, à exceção dos portos do Egipto e do porto de Toulon-var-Provence (+124,2%) que passam a constar no ranking, sendo que os portos de Málaga e Istambul deixam de figurar no ranking, este último pelo facto de ter registado um decréscimo de 87%, ou seja, passou de 331 escalas em 2015 para 42 em De referir ainda que, embora Kusadasi se tenha mantido no ranking registou um decréscimo de 45,81%. Na realidade, a instabilidade política e os ataques terroristas registados ao longo do ano de 2016 na Turquia terão contribuído para um decréscimos de 61,81% do número total de escalas (396 contra as 1 037), e de 64,86% do número total de passageiros ( contra ) contabilizados nos portos turcos. No que diz respeito aos passageiros, os portos da MedCruise registaram um total de passageiros, o que correspondeu a um decréscimo de 1,1% face a 2015, ano em que se registaram de passageiros. Barcelona, com um crescimento de 5,64% mantém a liderança com passageiros. O segundo lugar do ranking continua, igualmente, a pertencer a Civitavecchia com , mais 2,99% face a As ilhas Baleares, embora tenham registado um decréscimo de 1,96% continuam a ocupar o terceiro lugar com passageiros. Lisboa, com passageiros passa do 21º lugar para 17º. Analisados os principais portos da MedCruises constata-se que são os mesmos de 2015, à exceção de Kotor que passa a constar no ranking, deixando de figurar no ranking o porto de Kusadasi e Istambul, ambos com um decréscimo de 38,8% ( contra ) e 93,8% ( contra ), respetivamente, o que se justifica pelas razões acima referidas. posicionamento no contexto da MedCruise escalas Civitavecchia 833 Barcelona 758 Ilhas Baleares 742 Dubrovnik 639 Pireus 625 Veneza 529 Portos de Tenerife 524 Nápoles 493 Marselha 490 kotor 487 Corfu 481 Livorno 403 Portos do Egipto 361 Portos da Riviera Francesa 325 Valetta 317 Lisboa 311 Portos da Madeira 297 Split 286 Kusadasi 278 Toulon-Var-Provence 278 passageiros 50

51 relatório de atividade foi notícia

52 foi notícia março os portos dos Açores, Leixões, Lisboa, Madeira, Portimão e Setúbal, estiveram presentes na Seatrade Cruise Global, a maior feira de cruzeiros a nível internacional, que decorreu entre 14 e 17 de março em Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estados Unidos da América junho o navio de cruzeiros Monarch, o maior da frota do operador de cruzeiros Pullmantur Cruises, estreou-se no dia 9 de junho em Lisboa na viagem transatlântica de reposicionamento das Caraíbas para a Europa, onde vai operar pela primeira vez no dia 14 de junho o navio de cruzeiros Aegean Odyssey escalou pela primeira vez o porto de Lisboa, no âmbito da sua viagem pela Europa com partida em Villefranche rumo a Dover realizou-se no dia 28 de junho, na nova sede da APL, na Gare Marítima de Alcântara, a reunião anual de trabalho sobre a atividade de cruzeiros. Da agenda faziam parte, entre outros assuntos, a apresentação do novo Conselho de Administração, o balanço da época de 2015 e perspetivas para a época de 2016, e a sétima edição da entrega de prémios aos intervenientes da atividade de cruzeiros durante a época de 2015 de acordo com o estudo da CLIA Europe, Cruise Lines International Association, sobre os contributos do turismo de cruzeiros nas economias europeias em 2015, divulgado no dia 21 junho, em Bruxelas, o impacto económico da indústria dos cruzeiros na economia europeia foi de 40,95 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 2% relativamente a 2014, ano em que o impacto económico se situou nos 40,22 mil milhões. Em 2015 a indústria dos cruzeiros na Europa gerou, ainda, 360,5 mil empregos e 11,05 mil milhões de euros de massa salarial o Porto de Lisboa cresceu, em junho, 59% em passageiros de cruzeiro e 57% em escalas, face ao período homólogo de junho ficou marcado por um total de 22 escalas e passageiros, contra as 14 escalas e passageiros registados no mesmo mês de Verifica-se, assim, um crescimento do número de escalas, e consequente de passageiros, tendo sido mesmo o maior número de passageiros registado em junho, um mês em que Lisboa não é tão assiduamente escalada por navios de cruzeiro... julho de acordo com o estudo realizado pelo Observatório do Turismo de Lisboa em conjunto com a APL, em 2015, cada passageiro de cruzeiro gastou em Lisboa, em média, cerca de 130 euros por dia No total, considerando que o porto de Lisboa recebeu passageiros de cruzeiro e tripulantes, dos quais visitaram a cidade, são 68,6 milhões de euros de impacto económico gerados pela indústria dos cruzeiros em Lisboa no dia 19 de julho o navio de cruzeiros Tui Discovery estreou-se na capital Portuguesa, após ter iniciado a viagem em Palma de Maiorca e efetuado paragem em Gibraltar, zarpando de seguida para Cádis, Málaga, Cartagena e Palma de Maiorca, onde terminou o cruzeiro de 7 noites o Sirena, o mais recente navio de cruzeiros da Oceania Cruises, escalou Lisboa pela primeira vez em 27 de julho o mês de julho de 2016 foi o melhor de sempre da atividade de cruzeiros no Porto de Lisboa, com o maior número de escalas, 24, e de passageiros, agosto no dia 24 de agosto, o Porto de Lisboa foi o destino final de uma das primeiras viagens do novo Seven Seas Explorer, um navio de luxo de 6 estrelas durante o mês de agosto, o Porto de Lisboa registou um crescimento de 16% ao nível das escalas de navios de cruzeiro e de 12% em termos de passageiros, face aos valores alcançados no mês homólogo de Este mês de agosto ficou marcado por um total de 22 escalas e passageiros, contra as 19 escalas e passageiros registados no mesmo mês de 2015 setembro o Porto de Lisboa conquistou, pela segunda vez, o prémio de melhor porto de cruzeiros da Europa, na 23ª edição dos World Travel Awards Europa, que decorreu em 4 de setembro, na Sardenha, Itália. A cidade de Lisboa ganhou, pela terceira vez, o prémio World Travel Awards como melhor destino de cruzeiros da Europa. o navio de cruzeiros Hebridean Sky escalou Lisboa pela primeira vez no dia 15 de setembro depois de ter eleito Lisboa para se estrear na Europa, o navio de cruzeiros Monarch voltou à capital portuguesa no dia 19 de setembro para iniciar a viagem em sentido inverso àquela que havia terminado em Lisboa no dia 9 de junho o Porto de Lisboa voltou a estar presente pela 11ª vez na Seatrade Cruise Med, o maior evento de cruzeiros bienal focado no segundo maior destino de cruzeiros do mundo o 52

53 foi notícia Mediterrâneo e os seus mares adjacentes, acolhendo mais de participantes e mais de 180 expositores de todo o mundo, cuja 11ª edição decorreu de 21 a 23 de setembro em Santa Cruz de Tenerife o novo navio de cruzeiros Mein Schiff 5 escalou pela primeira vez o Porto de Lisboa no dia 20 de setembro em 27 de Setembro celebrou-se o Dia Mundial do Turismo, dia em que estiveram em Lisboa dois navios de cruzeiro, o Celebrity Equinox e o Celebrity Eclipse outubro Porto de Lisboa recebeu, pela primeira vez, no dia 8, o navio Norwegian Star, que se encontrava a realizar um cruzeiro de 14 dias com início em Copenhaga, fim em Barcelona e passagem por Oslo, Rotterdam, Zeebrugge, Le Havre, Le Verdon, Gijon, Cádis e Valencia o navio de cruzeiros Clio estreou-se no dia 13 de outubro em Lisboa, data que foi assinalada com a entrega ao comandante Augusto Neto da placa alusiva ao momento, e pela receção ao navio por rebocadores da empresa Rebonave em outubro o Porto de Lisboa registou mais cruzeiros e mais passageiros que no mês homólogo de Com 44 escalas e passageiros de cruzeiro, o que representa um crescimento de 5% face às 42 escalas, e de 22% face aos passageiros, verificados no ano anterior 53 novembro no dia 2 de novembro, o navio de cruzeiros Le Lyrial estreou-se em Lisboa, onde iniciou uma viagem de 18 dias com um único destino, Montevideo, no Uruguai o navio de cruzeiros Sovereign fez a estreia a 22 de novembro no Porto de Lisboa, sendo o último dos 17 navios de cruzeiro que, em 2016, escalaram Lisboa pela primeira vez.

54 relatório de atividade anexos

55 escalas Escalas Total % Meses Variação 2016 / 2015 % Jul Turnaround % Interporting 0 0 0% Trânsito % Jan Total % Turnaround 0 1 0% Interporting 0 0 0% Trânsito % Ago Total % Turnaround % Interporting 0 1 0% Trânsito % Total % Total % Fev Turnaround 0 0 0% Interporting 0 0 0% Set Turnaround % Interporting % Trânsito % Trânsito % Mar Total % Turnaround 2-100% Interporting 0 1 0% Out Total % Turnaround % Interporting 4 4 0% 55 Trânsito % Trânsito % Total % Total % Abr Turnaround % Interporting 2 2 0% Nov Turnaround % Interporting % Trânsito % Trânsito % Total % Total % Mai Turnaround % Interporting 4 2 0% Dez Turnaround 1 1 0% Interporting 0 0 Trânsito % Trânsito % Total % Total % Jun Turnaround 6 6 0% Interporting 0 2 0% TOTAL Turnaround % Interporting % Trânsito % Trânsito %

56 passageiros Passageiros Total % Meses Variação 2016/ 2015 % Jul Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Jan Fev Mar Total % Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % Total % Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % Total % Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % Ago Set Out Trânsito % Total % Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % Total % Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % Total % Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % 56 Total % Total % Abr Embarcados % Desembarcados % Nov Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Turnaround % Trânsito % Trânsito % Total % Total % Mai Jun Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % Total % Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % Dez TOTAL Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito % Total % Embarcados % Desembarcados % Turnaround % Trânsito %

57 navios Escalas Passageiros Tripulantes Navio LOA GT LB Categoria Operador Agente Total Turnar. Inter. Trânsito Total Embar. Desemb. Turnar. Trânsito Total Embar. Desemb. Trânsito AEGEAN ODYSSEY 140, *** VOYAGES TO ANTIQUITY ARENTHERN AIDAAURA 202, *** AIDA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO AIDACARA 193, *** AIDA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO AIDABLU 252, **** AIDA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO AIDADIVA 253, **** AIDA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO AIDAPRIMA 230, **** AIDA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO AIDASOL 253, **** AIDA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO ALBATROS 205, *** PHOENIX REISEN GARLAND NAVEGAÇÃO AMADEA 192, **** PHOENIX REISEN GARLAND NAVEGAÇÃO ARCADIA 285, **** P & O CRUISES JAMES RAWES ARTANIA 230, **** PHOENIX REISEN GARLAND NAVEGAÇÃO ASTOR 176, *** TRANSOCEAN CRUISES JAMES RAWES ASTORIA 160, *** CRUISE MARITIME VOYAGES JAMES RAWES AURORA 270, **** P & O CRUISES JAMES RAWES AZAMARA QUEST 180, **** AZAMARA CLUB CRUISES ARENTHERN AZURA 290, **** P & O CRUISES JAMES RAWES BALMORAL 218, **** FRED OLSEN WILHELMSEN SHIPS SERVICE PORTUGAL BERLIN 139, *** FTI CRUISES GARLAND NAVEGAÇÃO BLACK WATCH 205, *** FRED OLSEN WILHELMSEN SHIPS SERVICE PORTUGAL BOUDICCA 205, *** FRED OLSEN WILHELMSEN SHIPS SERVICE PORTUGAL BRAEMAR 195, *** FRED OLSEN WILHELMSEN SHIPS SERVICE PORTUGAL BREMEN 111, **** HAPAG LLOYD CRUISES BURMESTER & STUVE BRITANNIA 330, **** P & O CRUISES JAMES RAWES CELEBRITY CONSTELLATION 294, ***** CELEBRITY CRUISES ARENTHERN CELBRITY ECLIPSE 315, ***** CELEBRITY CRUISES ARENTHERN CELEBRITY EQUINOX 315, ***** CELEBRITY CRUISES ARENTHERN CELEBRITY SILHOUETTE 319, ***** CELEBRITY CRUISES ARENTHERN CLIO 100, **** GRAND CIRCLE CRUISE LINE PMS CLUB MED 2 187, *** CLUB MED CRUISES PINTO BASTO IV CORINTHIAN 88, **** GRAND CIRCLE CRUISE LINE OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO/PMS COSTA FAVOLOSA 290, **** COSTA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO COSTA LUMINOSA 292, **** COSTA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO COSTA MAGICA 272, **** COSTA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO COSTA NEOROMANTICA 220, **** COSTA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO COSTA PACIFICA 290, **** COSTA CRUISES OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO CRYSTAL SYMPHONY 237, ***** CRYSTAL CRUISES PINTO BASTO IV DISNEY MAGIC 294, **** DISNEY CRUISE LINE JAMES RAWES EMERALD PRINCESS 290, **** PRINCESS CRUISES JAMES RAWES EUROPA 198, ****** HAPAG LLOYD CRUISES BURMESTER & STUVE EUROPA 2 225, ****** HAPAG LLOYD CRUISES BURMESTER & STUVE FRAM 114, **** HURTIGRUTEN JAMES RAWES HAMBURG 144, *** PLANTOURS & PARTNERS OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO HEBRIDEAN SKY 90, *** NOBLE CALEDONIA JAMES RAWES HORIZON 208, *** CDF CROISIERES DE FRANCE ARENTHERN INDEPENDENCE OF THE SEAS 339, **** ROYAL CARIBBEAN INTERNATIONAL ARENTHERN INSIGNIA 181, **** OCEANIA CRUISES ARENTHERN JEWEL OF THE SEAS 293, **** ROYAL CARIBBEAN INTERNATIONAL ARENTHERN KONINGSDAM 296, **** HOLLAND AMERICA LINE JAMES RAWES L' AUSTRAL 142, **** PONANT CRUISES JAMES RAWES LE LYRIAL 142, **** PONANT CRUISES JAMES RAWES MAGELLAN 221, *** CRUISE MARITIME VOYAGES JAMES RAWES MARCO POLO 176, ** CRUISE MARITIME VOYAGES JAMES RAWES MARINA 236, ***** OCEANIA CRUISES ARENTHERN MEIN SCHIFF 1 263, **** TUI CRUISES ARENTHERN MEIN SCHIFF 3 295, **** TUI CRUISES ARENTHERN MEIN SCHIFF 4 295, **** TUI CRUISES ARENTHERN MEIN SCHIFF 5 295, **** TUI CRUISES ARENTHERN

58 navios 58

59 operadores Escalas Passageiros Tripulantes Operadores Quota de Quota de Total Turnar. Inter. Trânsito Total Embar. Desemb. Turnaround Trânsito Mercado Mercado Total Embar. Desemb. Trânsito AIDA CRUISES % ,72% AZAMARA CLUB CRUISES % ,12% CDF CROISIERES DE FRANCE % ,48% CELEBRITY CRUISES % ,80% CLUB MED CRUISES % ,11% COSTA CRUISES % ,40% CRUISE MARITIME VOYAGES % ,50% CRYSTAL CRUISES % ,84% CUNARD LINE % ,42% DISNEY CRUISE LINE % ,50% FRED OLSEN % ,44% FTI CRUISES % ,18% GRAND CIRCLE CRUISE LINE % ,16% HAPAG LLOYD CRUISES % ,39% HOLLAND AMERICA LINE % ,34% HURTIGRUTEN % ,12% JAPAN GRACE % ,39% LINDBLAD EXPEDITION % ,05% MAJESTIC INTERNATIONAL CRUISES % ,07% MSC CRUISES % ,57% NOBLE CALEDONIA % ,03% NORWEGIAN CRUISE LINE % ,41% OCEANIA CRUISES % ,76% P & O CRUISES % ,42% PAUL GAUGUIN CRUISES % ,02% PHOENIX REISEN % ,73% PLANTOURS & PARTNERS % ,15% PONANT CRUISES % ,11% PRINCESS CRUISES % ,18% PULLMANTUR CRUISES % ,92% QUARK EXPEDITIONS % ,03% RANDSTAD CLIPPER BEHEER % ,01% REGENT SEVEN SEAS CRUISES % ,79% ROYAL CARIBBEAN INTERNATIONAL % ,53% RESIDENSEA % ,04% SAGA CRUISES % ,73% SEA CLOUD CRUISES % ,08% SEABOURN % ,29% SEADREAM YACHT CLUB % ,03% SILVERSEA CRUISES % ,59% STAR CLIPPERS % ,13% SWAN HELLENIC % ,10% THOMSON CRUISES % ,07% TRANSOCEAN CRUISES % ,18% TUI CRUISES % ,36% VIKING CRUISES % ,45% VOYAGES OF DISCOVERY % ,16% VOYAGES TO ANTIQUITY % ,13% WINDSTAR CRUISES % ,97% Total % ,00%

60 agentes Agentes Escalas Total Turnaround Interporting Trânsito Quota de Mercado Passageiros Total Embar. Desemb. Turnaround Trânsito Quota de Mercado ARENTHERN ,72% ,39% BURMESTER & STUVE ,57% ,46% GARLAND NAVEGAÇÃO ,47% ,91% JAMES RAWES ,76% ,52% MARMEDSA ,32% ,01% MEDITERRANEAN SHIPPING COMPANY ,54% ,57% OREY COMERCIO NAVEGAÇÃO ,90% ,35% PINTO BASTO IV ,61% ,95% PMS ,36% ,28% TONDA SHIPMANAGEMENT ,32% ,07% WILHELMSEN SHIPS SERVICE PORTUGAL ,43% ,49% Total ,00% ,00% 60

61 portos nacionais Porto Total Escalas Quota de Mercado Passageiros Total Embar. Desemb. Turnaround Trânsito Quota de Mercado CASCAIS 1 0,12% ,01% FIGUEIRA DA FOZ 1 0,12% ,01% FUNCHAL ,27% ,20% LEIXÕES 84 9,79% ,69% LISBOA ,25% ,39% PORTIMÃO 43 5,01% ,55% PORTO SANTO 3 0,35% ,18% PORTOS DOS AÇORES ,10% ,97% Total ,00% ,00% 61

62 Península Ibérica Porto Escalas Quota de Mercado Passageiros Quota de Mercado A Coruña 94 1,97% ,27% Açores 121 2,54% ,26% Alicante 53 1,11% ,90% Almería 39 0,82% ,29% Avilés 4 0,08% ,03% Bahía de Algeciras 2 0,04% 252 0,00% Bahía de Cádiz 284 5,95% ,87% Baleares ,55% ,66% Barcelona ,89% ,95% Bilbao 51 1,07% ,87% Cartagena 120 2,52% ,89% Cascais 1 0,02% 154 0,00% Castellón 2 0,04% ,01% Ceuta 13 0,27% ,19% Ferrol-S. Cibrao 24 0,50% ,20% Figueira da Foz 1 0,02% 91 0,00% Funchal 294 6,16% ,22% Gijón 18 0,38% ,33% Huelva 17 0,36% ,20% Las Palmas ,98% ,10% Leixões 84 1,76% ,72% Lisboa 311 6,52% ,25% Málaga 253 5,30% ,45% Melilla 1 0,02% ,01% Motril 21 0,44% ,05% Pasajes 186 0,00% Portimão 43 0,90% ,20% Porto Santo 3 0,06% ,02% Santa Cruz de Tenerife ,98% ,88% Santander 6 0,13% ,05% Sevilla 74 1,55% ,21% Tarragona 22 0,46% ,14% Valencia 181 3,79% ,07% Vigo 83 1,74% ,70% Vilagarcía 3 0,06% 758 0,01% Total ,00% ,00% 62

63 Cruise Europe 2016 Atlantic Alliance Porto País Escalas 1 Lisboa Portugal Copenhaga Dinamarca Bergen Noruega Talin Estónia Helsínquia Finlândia Estocolmo Suécia St. Petersburgo Rússia Geirangerfjord Noruega Hamburgo Alemanha Stavanger Noruega 167 Porto País Escalas 1 Lisboa Portugal Hamburgo Alemanha Amesterdão Holanda Le Havre França Vigo Espanha 83 6 Portland Inglaterra 77 7 Bremerhaven Alemanha 68 8 Roterdão Holanda 63 9 Cork Irlanda Bordéus França Ijmuiden Holanda La Rochelle França St. Malo França Cherbourgo França Porto País Passageiros 1 Copenhaga Dinamarca Hamburgo Alemanha Lisboa Portugal Bergen Noruega Estocolmo Suécia Talin Estónia St. Petersburgo Rússia Helsínquia Finlândia Zeebrugge Belgica Le Havre Noruega Porto País Passageiros 1 Hamburgo Alemanha Lisboa Portugal Le Havre França Amesterdão Holanda Roterdão Holanda Vigo Espanha Cork Irlanda Portland Inglaterra Bremerhaven Alemanha Ijmuiden Holanda Cherbourgo França La Rochelle França Bordéus França St. Malo França

64 MedCruise Portos País Escalas 1 Civitavecchia Itália Barcelona Espanha Ilhas Baleares Espanha Dubrovnik Croácia Pireus Grécia Veneza Itália Portos de Tenerife Espanha Nápoles Itália Marselha França kotor Montenegro Corfu Grécia Livorno Itália Portos do Egipto Egipto Portos da Riviera Francesa França Valetta Malta Lisboa Portugal Portos da Madeira Portugal Split Croácia Kusadasi Turquia Toulon-Var-Provence frança 278 Porto País Passageiros 1 Barcelona Espanha Civitavecchia Itália Ilhas Baleares Espanha Veneza Itália Marselha França Nápoles Itália Pireus Grécia Génova Itália Savona Itália Portos de Tenerife Espanha Dubrovnik Croácia Livorno Itália Corfu Grécia Valletta Malta Portos da Riviera Francesa França kotor Montenegro Lisboa Portugal Portos da Madeira Portugal Palermo Itália La Spezia Itália

65 relatório de atividade navios

66 navios Navio AEGEAN ODYSSEY Escalas 2 GT LOA 140,5 m PAX 378 Operador Voyages to Antiquity Agente Arenthern Navio AIDAAURAA Escalas 1 GT LOA 202,8 m PAX Operador Aida Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio AIDACARA Escalas 1 GT LOA 193,3 m PAX Operador Aida Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio AIDABLU Escalas 2 GT LOA 252 m PAX Operador Aida Cruises Agente Orey Comercio Navegação 66 Navio AIDADIVA Escalas 1 GT LOA 253,3 m PAX Operador Aida Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio AIDAPRIMA Escalas 1 GT LOA 230 m PAX Operador Aida Cruises Agente Orey Comercio Navegação

67 navios Navio AIDASOL Escalas 2 GT LOA 253,3 m PAX Operador Aida Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio ALBATROS Escalas 1 GT LOA 205,5 m PAX 862 Operador Phoenix Reisen Agente Garland Navegação Navio AMADEA Escalas 2 GT LOA 192,8 m PAX 594 Operador Phoenix Reisen Agente Garland Navegação Navio ARCADIA Escalas 1 GT LOA 285,3 m PAX Operador P&O Cruises Agente James Rawes 67 Navio ARTANIA Escalas 2 GT LOA 230,0 m PAX Operador Phoenix Reisen Agente Garland Navegação Navio ASTOR Escalas 2 GT LOA 176,5 m PAX 590 Operador Transocean Cruises Agente James Rawes

68 navios Navio ASTORIA Escalas 2 GT LOA 160,1 m PAX 556 OperadorCruise Maritime Voyages Agente James Rawes Navio AURORA Escalas 4 GT LOA 270,0 m PAX Operador P&O Cruises Agente James Rawes Navio AZAMARA QUEST Escalas 1 GT LOA 180,4 m PAX 716 Operador Azamara Club Cruises Agente Arenthern Navio AZURA Escalas 5 GT LOA 290,0 m PAX Operador P&O Cruises Agente James Rawes 68 Navio BALMORAL Escalas 9 GT LOA 218,1 m PAX Operador Fred Olsen Agente Wilhelmsen Ships Service Navio BERLIN Escalas 2 GT LOA 139,3 m PAX 352 Operador FTI Cruises Agente Garland Navegação

69 navios Navio BLACK WATCH Escalas 2 GT LOA 205,4 m PAX 804 Operador Fred Olsen Agente Wilhelmsen Ships Service Navio BOUDICCA Escalas 4 GT LOA 205,4 m PAX 839 Operador Fred Olsen Agente Wilhelmsen Ships Service Navio BRAEMAR Escalas 4 GT LOA 195,0 m PAX 930 Operador Fred Olsen Agente Wilhelmsen Ships Service Navio BREMEN Escalas 2 GT LOA 111,5 m PAX 164 Operador Hapag Lloyd Cruises Agente Burmester & Stuve 69 Navio BRITANNIA Escalas 7 GT LOA 330,0 m PAX Operador P&O Cruises Agente James Rawes Navio CELEBRITY CONSTELLATION Escalas 1 GT LOA 294 m PAX Operador Celebrity Cruises Agente Arenthern

70 navios Navio CELEBRITY ECLIPSE Escalas 5 GT LOA 315,0 m PAX Operador Celebrity Cruises Agente Arenthern Navio CELEBRITY EQUINOX Escalas 2 GT LOA 315,0 m PAX Operador Celebrity Cruises Agente Arenthern Navio CELEBRITY SILHOUETTE Escalas 3 GT LOA 319,2 m PAX Operador Celebrity Cruises Agente Arenthern Navio CLIO Escalas 2 GT LOA 100 m PAX 90 Operador Grand Circle Cruise Line Agente PMS 70 Navio CLUB MED 2 Escalas 2 GT LOA 187,1 m PAX 394 Operador Club Med Cruises Agente Pinto Basto IV Navio CORINTHIAN Escalas 4 GT LOA 88,1 m PAX 100 Operador Grand Circle Cruise Line Agente Orey Comercio Navegação

71 navios Navio COSTA FAVOLOSA Escalas 6 GT LOA 290,2 m PAX Operador Costa Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio COSTA LUMINOSA Escalas 2 GT LOA 292,0 m PAX Operador Costa Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio COSTA MAGICA Escalas 13 GT LOA 272,3 m PAX Operador Costa Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio COSTA NEOROMANTICA Escalas 1 GT LOA 220,6 m PAX Operador Costa Cruises Agente Orey Comercio Navegação 71 Navio COSTA PACIFICA Escalas 2 GT LOA 290,0 m PAX Operador Costa Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio CRYSTAL SYMPHONY Escalas 3 GT LOA 237,1 m PAX 960 Operador Crystal Cruises Agente Pinto Basto IV

72 navios Navio DISNEY MAGIC Escalas 1 GT LOA 294,0 m PAX Operador Disney Cruise Line Agente James Rawes Navio EMERALD PRINCESS Escalas 2 GT LOA 290,0 m PAX Operador Princess Cruises Agente James Rawes Navio EUROPA Escalas 1 GT LOA 198,6 m PAX 408 Operador Hapag Lloyd Cruises Agente Burmester & Stuve Navio EUROPA 2 Escalas 1 GT LOA 225,4 m PAX 516 Operador Hapag Lloyd Cruises Agente Burmester & Stuve 72 Navio COSTA PACIFICA Escalas 2 GT LOA 290,0 m PAX Operador Costa Cruises Agente Orey Comercio Navegação Navio HAMBURG Escalas 2 GT LOA 144,1 m PAX 408 Operador Plantours & Partners Agente Orey Comercio Navegação

73 navios Navio HEBRIDEAN SKY Escalas 1 GT LOA 90,0 m PAX 114 Operador Noble Caledonia Agente James Rawes Navio HORIZON Escalas 2 GT LOA 208,0 m PAX Operador CDF Croisieres de France Agente Arenthern Navio INDEPENDENCE OF THE SEAS Escalas 7 GT LOA 339,0m PAX Operador RCI Agente Arenthern Navio INSIGNIA Escalas 1 GT LOA 181,0 m PAX 684 Operador Oceania Cruises Agente Arenthern 73 Navio JEWEL OF THE SEAS Escalas 1 GT LOA 293,2 m PAX Operador RCI Agente Arenthern Navio KONINGSDAM Escalas 2 GT LOA 296,0 m PAX Operador Holland America Line Agente James Rawes

74 navios Navio L AUSTRAL Escalas 2 GT LOA 142,0 m PAX 264 Operador Ponant Cruises Agente James Rawes Navio LE LYRIAL Escalas 1 GT LOA 142,0 m PAX 264 Operador Ponant Cruises Agente James Rawes Navio MAGELLAN Escalas 4 GT LOA 221,5 m PAX Operador Cruise Maritime Voyages Agente James Rawes Navio MARCO POLO Escalas 3 GT LOA 176,2 m PAX 848 Operador Cruise Maritime Voyages Agente James Rawes 74 Navio Marina Escalas 5 GT LOA 236,7 m PAX Operador Oceania Cruises Agente Arenthern Navio MEIN SCHIFF 1 Escalas 5 GT LOA 263,9 m PAX Operador Tui Cruises Agente Arenthern

75 navios Navio MEIN SCHIFF 3 Escalas 1 GT LOA 295,0 m PAX Operador Tui Cruises Agente Arenthern Navio MEIN SCHIFF 4 Escalas 3 GT LOA 295,0 m PAX Operador Tui Cruises Agente Arenthern Navio MEIN SCHIFF 5 Escalas 1 GT LOA 295,3 m PAX Operador Tui Cruises Agente Arenthern Navio MIDNATSOL Escalas 1 GT LOA 135 m PAX Operador Hurtigruten Agente James Rawes 75 Navio MINERVA Escalas 2 GT LOA 133,0 m PAX 380 Operador Swan Hellenic Agente James Rawes Navio MONARCH Escalas 2 GT LOA 268,2 m PAX Operador Pullmantur Cruises Agente Arenthern

76 navios Navio MSC MUSICA Escalas 2 GT LOA 293,8 m PAX Operador MSC Cruises Agente Medit. Shipping Company Navio MSC OPERA Escalas 2 GT LOA 251,0 m PAX Operador MSC Cruises Agente Medit. Shipping Company Navio MSC POESIA Escalas 1 GT LOA 293,8 m PAX Operador MSC Cruises Agente Medit. Shipping Company Navio MSC SPLENDIDA Escalas 6 GT LOA 333,3 m PAX Operador Msc Cruises Agente Medit. Shipping Company 76 Navio NATIONAL GEOGRAPHIC ORION Escalas 2 GT LOA 102,7 m PAX 106 Operador Lindblad Expedition Agente PMS Navio NAUTICA Escalas 2 GT LOA 181,0 m PAX 684 Operador Oceania Cruises Agente Arenthern

77 navios Navio NAVIGATOR OF THE SEAS Escalas 7 GT LOA 311,1 m PAX Operador RCI Agente Arenthern Navio NORWEGIAN STAR Escalas 1 GT LOA 294,1 m PAX Operador Norwegian Cruise Line Agente Arenthern Navio OCEAN DREAM Escalas 2 GT LOA 204,8 m PAX Operador Japan Grace Agente Garland Navegação Navio OCEAN ENDEAVOUR Escalas 1 GT LOA 137,1 m PAX 450 Operador Quark Expedition Agente PMS 77 Navio OCEAN MAJESTY Escalas 1 GT LOA 130,6 m PAX 535 Operador Majestic International Cruises Agente Tonda Shipmanagement Navio OCEANA Escalas 7 GT LOA 261,3 m PAX Operador P&O Cruises Agente James Rawes

78 navios Navio ORIANA Escalas 5 GT LOA 260,0 m PAX Operador P&O Cruises Agente Jame Rawes Navio PRINSENDAM Escalas 3 GT LOA 205,5 m PAX 835 Operador Holland America Line Agente James Rawes Navio QUEEN ELIZABETH Escalas 6 GT LOA 294,0 m PAX Operador Cunard Agente James Rawes Navio QUEEN VICTORIA Escalas 3 GT LOA 294,0 m PAX Operador Cunard Agente James Rawes 78 Navio RIVIERA Escalas 1 GT LOA 236,7 m PAX Operador Oceania Cruises Agente Arenthern Navio ROTTERDAM Escalas 4 GT LOA 237,0 m PAX Operador Holland America Line Agente James Rawes

79 navios Navio ROYAL CLIPPER Escalas 2 GT LOA 134,0 m PAX 228 Operador Star Clippers Agente PMS Navio ROYAL PRINCESS Escalas 1 GT LOA 330,0 m PAX Operador Princess Cruises Agente James Rawes Navio SAGA PEARL II Escalas 5 GT LOA 164,3 m PAX 456 Operador Saga Cruises Agente James Rawes Navio SAGA SAPPHIRE Escalas 3 GT LOA 199,6 m PAX 706 Operador Saga Cruises Agente James Rawes 79 Navio SEA ADVENTURER Escalas 1 GT LOA 100,0 m PAX 122 Operador Quark Expedition Agente PMS Navio SEA CLOUD Escalas 1 GT LOA 109,5 m PAX 64 Operador Sea Cloud Cruises Agente Burmester & Stuve

80 navios Navio SEA CLOUD II Escalas 3 GT LOA 117,0 m PAX 94 Operador Sea Cloud Cruises Agente Burmester & Stuve Navio SEA PRINCESS Escalas 1 GT LOA 261,3 m PAX Operador Princess Cruises Agente James Rawes Navio SEABOURN ODYSSEY Escalas 1 GT LOA 198,0 m PAX 450 Operador Seabourn Agente James Rawes Navio SEABOURN QUEST Escalas 1 GT LOA 198,1 m PAX 450 Operador Seabourn Agente James Rawes 80 Navio SEADREAM I Escalas 2 GT LOA 104,8 m PAX 112 Operador Seadream Yacht Club Agente PMS Navio SEVEN SEAS EXPLORER Escalas 1 GT LOA 217,3 m PAX 708 Operador Regent Seven Seas Cruise Agente Arenthern

81 navios Navio SEVEN SEAS NAVIGATOR Escalas 1 GT LOA 170,6 m PAX 490 Operador Regent Seven Seas Cruises Agente Arenthern Navio SEVEN SEAS VOYAGER Escalas 2 GT LOA 204,0 m PAX 708 Operador Regent Seven Seas Cruises Agente Arenthern Navio SILVER CLOUD Escalas 2 GT LOA 155,8 m PAX 296 Operador Silversea Cruises Agente Garland Navegação Navio SILVER EXPLORER Escalas 1 GT LOA 108,0 m PAX 132 Operador Silversea Cruises Agente Garland Navegação 81 Navio SILVER SPIRIT Escalas 1 GT LOA 195,8 m PAX 540 Operador Silversea Cruises Agente Garland Navegação Navio SILVER WHISPER Escalas 1 GT LOA 186,0 m PAX 388 Operador Silversea Cruises Agente Garland navegação

82 navios Navio SILVER WIND ESCALAS 2 GT LOA 155,8 m PAX 296 Operador Silversea Cruises Agente Garland Navegação Navio SIRENA Escalas 3 GT LOA 181,0 m PAX 688 Operador Oceania Cruises Agente James Rawes Navio SOVEREIGN Escalas 1 GT LOA 268, 2m PAX Operador Pullmantur Cruises Agente Arenthern Navio STAD AMSTERDAM Escalas 1 GT 723 LOA 78,0 m PAX 120 Operador Randstad Clipper Beheer Agente Marmedsa 82 Navio STAR BREEZE Escalas 3 GT LOA 134,1 m PAX 212 Operador Windstar Cruises Agente PMS Navio STAR FLYER Escalas 1 GT LOA 115,5 m PAX 170 Operador Star Clippers Agente PMS

83 navios Navio STAR LEGEND Escalas 4 GT LOA 134,0 m PAX 212 Operador WindstarCruises Agente PMS Navio STAR PRIDE Escalas 1 GT LOA 134,1 m PAX 212 Operador Windstar Cruises Agente PMS Navio TERE MOANA Escalas 1 GT LOA 100,0 m PAX 90 Operador Paul Gauguin Cruises Agente Garland Navegação Navio The WORLD Escalas 1 GT LOA 196,4 m PAX 657 Operador Residensea Agente Wilhelmsen Ships Service 83 Navio THOMSON SPIRIT Escalas 15 GT LOA 214,6 m PAX Operador Thomson Cruises Agente Arenthern Navio TUI DISCOVERY Escalas 4 GT LOA 264,2 m PAX Operador Thomson Cruises Agente Arenthern

84 navios Navio VENTURA Escalas 19 GT LOA 290,0 m PAX Operador P&O Cruises Agente James Rawes Navio VIKING SEA Escalas 2 GT LOA 228,0 m PAX 930 Operador Viking Ocean Cruises Agente James Rawes Navio VIKING STAR Escalas 1 GT LOA 230,0 m PAX 928 Operador Viking Ocean Cruises Agente James Rawes Navio VOYAGER Escalas 2 GT LOA 150,7 m PAX 556 Operador Voyages of Discovery Agente James Rawes 84 Navio WIND STAR Escalas 2 GT LOA 134,0 m PAX 148 Operador WindstarCruises Agente PMS Navio WIND SURF Escalas 4 GT LOA 187,0 m PAX 312 Operador Windstar Cruises Agente PMS

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