OBSERVATÓRIO DO TURISMO DE LISBOA ANÁLISES DESTA EDIÇÃO DADOS DE FEVEREIRO 2014 EVOLUÇÃO DOS MERCADOS INFOGOLFE E CRUZEIROS INDÍCES POR REGIÃO

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1 DO TURISMO DE LISBOA DADOS DE FEVEREIRO ANÁLISES DESTA EDIÇÃO EVOLUÇÃO DOS MERCADOS > Dados da Hotelaria > Cidade de Lisboa > Região de Lisboa INFOGOLFE E CRUZEIROS INDÍCES POR REGIÃO Os dados contidos nesta edição do Observatório do Turismo de Lisboa podem ser consultados na sua versão integral em: TURISMO DE LISBOA 23

2 IOIOIOIOIOI DESAFIOS PARA APOSTAR NA INTERNACIONALIZAÇÃO O sector do Turismo é desde há muito tempo uma actividade estratégica para a economia nacional, nomeadamente para o emprego, ambiente e sociedade, o que levou a PricewaterhouseCoopers (PwC) a desenvolver uma reflexão sobre os desafios do Turismo em Portugal, para. No que a Lisboa diz respeito, a análise indica que é a única região do país que viu a procura crescer a um ritmo superior ao da oferta revelando a sua capacidade para a actividade turística. Tendo em conta que o mercado interno é reduzido e caracterizado por preços baixos, um dos desafios dos players do Turismo poderá ser a aposta nos mercados externos, que representam índices superiores de rentabilidade. Estudos recentes revelam ainda que Lisboa é uma das capitais da Europa mais baratas, em termos de Average e RevPar, pelo que se torna necessário alcançar novos mercados. A PwC refere também a falta de escala e dimensão dos grupos portugueses do sector, o que dificulta a projecção para o exterior e, consequentemente, cria barreiras ao seu crescimento e internacionalização. A solução poderá passar por fusões entre alguns grupos e criação de parcerias e consórcios. ÍNDICE LISBOA (VTQD-96): DEZ96 JAN97 JAN98 JAN99 JAN00 JAN01 JAN02 JAN03 JAN04 JAN05 JAN06 JAN07 JAN08 JAN09 JAN10 JAN11 JAN12 JAN13 JAN14 DEZ14 Este Índice é baseado no valor médio dos acumulados de Vendas Totais por Quarto Disponível do ano de 1996, ano zero da InfoGest Lisboa Cidade. 24 TURISMO DE LISBOA

3 IOIOIOIOIOI TURISMO EM PORTUGAL COM MAIOR CONTRIBUTO NO PIB De acordo com dados divulgados no estudo da WTTC - World Travel & Tourism Council, o turismo em Portugal tem um peso mais significativo no Produto Interno Bruto (PIB) - exportações, investimento e emprego - do que em toda a Europa ou até mesmo no resto do mundo. Para, a perspectiva é de crescimento com o sector do turismo a contribuir com 5,8 por cento para o PIB português. Um número superior ao registado na Europa (3,1 por cento) e no mundo (2,9 por cento), tal como acontece em relação ao investimento, criação de emprego e exportações. Enquanto o peso da actividade turística representa no país 7,2 por cento da criação de emprego directo, na Europa e no mundo as percentagens situam-se nos 3,1 por cento e 3,4 por cento, respectivamente. Para 2024, estima-se que sejam criados 368 mil empregos directos, nomeadamente em hotéis, restaurantes e agências de viagens. Prevê-se ainda um investimento de 3 mil milhões de euros, o triplo dos valores globais, e um aumento das exportações em 19,6 por cento, sendo que a previsão para a Europa é de 5,3 por cento e no mundo, 5,4 por cento. Em, é esperado que Portugal atinja receitas turísticas de 9800 milhões de euros, o que representa um crescimento estimado de 3,6 por cento. Fonte: WTTC World Travel & Tourism Council Fonte: TP/INE (Dados provisórios) Evolução dos Principais Indicadores de Hotelaria Acumulado Janeiro de Região de Lisboa (AML) Valor Variação % Totais Hóspedes ,2% Dormidas ,0% Proveitos ( ) ,5% Mercados Externos Hóspedes ,7% Dormidas ,3% Mercado Interno Hóspedes ,2% Dormidas ,8% Evolução dos Mercados - Dormidas Janeiro de Região de Lisboa (AML) Valor Variação % Espanha ,1% Alemanha ,1% Reino Unido ,6% Itália ,7% França ,2% Holanda ,6% EUA ,8% Brasil ,7% Evolução dos Mercados - Dormidas Outras Cidades Europeias - Fonte: ECM, TourMIS Valor Variação % Período Gotemburgo ,1% jan Hamburgo ,1% jan Helsínquia ,1% jan Madrid ,3% jan Zagreb ,5% jan-fev TURISMO DE LISBOA 25

4 IOIOIOIOIOI CIDADE DE LISBOA REVPAR POSITIVO EM TODAS AS UNIDADE HOTELEIRAS Em Fevereiro, a taxa de Ocupação por quarto foi de 50,69 por cento, o que representa um aumento de 3,1 por cento, face ao mês homólogo. As unidades de quatro estrelas manifestaram o valor mais elevado (54,88 por cento), sendo que o maior crescimento se verifica nos hotéis de três estrelas (+5,4 por cento). Já no acumulado a taxa de Ocupação também revela uma subida de 6,0 pontos percentuais, relativamente ao período homólogo, atingindo os 47,53 por cento. No que respeita ao Average (Preço Médio por Quarto Vendido), o mês de Fevereiro apresenta uma ténue descida de 0,9 por cento, com um preço médio de 66,01 euros. Neste indicador os hotéis de cinco estrelas foram os que mais contribuíram para atenuar a queda nas unidades de quatro estrelas, atingindo uma subida de 5,7 por cento, situando-se nos 109,86 euros. O RevPar (Preço Médio por Quarto Disponível) apresenta resultados positivos em todas as unidades hoteleiras e um aumento de 2,2 por cento face a Fevereiro do ano transacto. As unidades de três estrelas registaram um aumento de 8,4 por cento, as de cinco estrelas 2,1 por cento e as de três estrelas 0,7 por cento. Ocupação Quarto em Fevereiro % PP P/N 51,24% 48,60% 5,4% 2,64 54,88% 52,32% 4,9% 2,56 42,18% 43,68% -3,4% -1,50 Síntese 50,69% 49,16% 3,1% 1,53 49,64% 45,31% 9,6% 4,33 51,40% 47,76% 7,6% 3,64 38,73% 39,03% -0,8% -0,30 Síntese 47,53% 44,82% 6,0% 2,71 Preço médio por Quarto Vendido - (Average) em Fevereiro % P/N 41,59 40,47 2,8% 1,12 55,92 58,24-4,0% -2,32 109,86 103,91 5,7% 5,96 Síntese 66,01 66,62-0,9% -0,61 42,37 41,93 1,1% 0,44 56,60 57,40-1,4% -0,80 110,74 107,96 2,6% 2,78 Síntese 66,44 67,05-0,9% -0,60 Preço médio por Quarto Disponível - (RevPar) em Fevereiro % P/N 21,31 19,67 8,4% 1,64 30,69 30,47 0,7% 0,22 46,34 45,38 2,1% 0,95 Síntese 33,46 32,75 2,2% 0,71 21,03 19,00 10,7% 2,04 29,09 27,41 6,1% 1,68 42,90 42,14 1,8% 0,75 Síntese 31,58 30,05 5,1% 1,53 Ocupação 90% 85% 80% 75% 70% 65% 60% 55% 50% 45% 40% 35% 30% Average RevPar A amostra tem como base a totalidade do universo de hotéis da Cidade de Lisboa, é fixa e composta por unidades Full Service e Residenciais independentemente da sua data de abertura. Os números utilizados neste estudo são os seguintes: - a dimensão das unidades; - a totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades; - as receitas de quartos, a preços correntes, sem IVA e sem pequeno-almoço; - as receitas totais da operação, a preços correntes, sem IVA, sem receitas extraordinárias ou de operações finaceiras. Fevereiro de Total Hotéis da Amostra Quartos Amostra 3,607 7,027 2,222 12,856 Representatividade (em quartos) 83.8% 80.6% 71.7% 79.5% 26 TURISMO DE LISBOA

5 REGIÃO DE LISBOA A AMOSTRA É COMPOSTA COM BASE NAS UNIDADES DOS 18 MUNICÍPIOS QUE CONSTITUEM A ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA. 3 ESTRELAS IMPULSIONAM CRESCIMENTO No mês em análise, a taxa de Ocupação situou-se nos 45,94 por cento (+3,8 por cento) liderada pelos hotéis de três e quatro estrelas, com um aumento de 6,5 e 6,4 por cento (48,18 e 48,22 pontos percentuais), respectivamente. No acumulado, a tendência mantem-se totalizando 42,60 por cento (+6,6 por cento face ao período homólogo). Ao analisar-se o Average verifica-se que as unidades de três estrelas registam o aumento mais significativo (3,2 por cento), e as unidades de cinco estrelas o maior valor de preço médio por quarto vendido (108,03 euros). O RevPar revela uma subida bastante expressiva das unidades de três estrelas com 9,9 pontos percentuais e, uma vez mais, as unidades de cinco estrelas revelam o valor mais elevado, no que diz respeito ao preço médio por quarto disponível (42,75 euros). No total das várias categorias o total indica um ligeiro aumento de 1,1 por cento. Ocupação Quarto em Fevereiro % PP P/N 48,18% 45,23% 6,5% 2,95 48,22% 45,31% 6,4% 2,91 39,57% 41,41% -4,4% -1,84 Síntese 45,94% 44,24% 3,8% 1,69 45,88% 42,10% 9,0% 3,77 44,89% 41,04% 9,4% 3,85 35,46% 36,21% -2,1% -0,75 Síntese 42,60% 39,96% 6,6% 2,64 Preço médio por Quarto Vendido - (Average) em Fevereiro % P/N 42,32 41,03 3,2% 1,29 53,76 56,20-4,3% -2,44 108,03 104,94 2,9% 3,08 Síntese 63,61 65,35-2,7% -1,75 43,25 42,32 2,2% 0,93 54,59 55,42-1,5% -0,83 109,27 108,51 0,7% 0,76 Síntese 64,09 65,53-2,2% -1,44 Preço médio por Quarto Disponível - (RevPar) em Fevereiro % P/N 20,39 18,56 9,9% 1,84 25,92 25,46 1,8% 0,46 42,75 43,46-1,6% -0,71 Síntese 29,22 28,91 1,1% 0,31 19,84 17,82 11,4% 2,03 24,51 22,75 7,7% 1,76 38,75 39,29-1,4% -0,55 Síntese 27,31 26,19 4,3% 1,12 Ocupação 90% 85% 80% 75% 70% 65% 60% 55% 50% 45% 40% 35% 30% Average RevPar Esta amostra tem como base a totalidade do universo de hotéis da Região de Lisboa, é fixa e composta por unidades Full Service e Residenciais independentemente da sua data de abertura. Os números utilizados neste estudo são os seguintes: - a dimensão das unidades; - a totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades; - as receitas de quartos, a preços correntes, sem IVA e sem pequeno-almoço; - as receitas totais da operação, a preços correntes, sem IVA, sem receitas extraordinárias ou de operações financeiras. Fevereiro de Total Hotéis da Amostra Quartos Amostra 4,710 9,510 3,670 17,890 Representatividade (em quartos) 80.5% 78.0% 73.8% 77.6% TURISMO DE LISBOA 27

6 INFOGOLFE NÃO SÓCIOS COM MAIS VOLTAS Em Fevereiro, foram realizadas voltas nos campos de Golfe da Região. Os Portugueses que até então lideravam foram ultrapassados pelos Escandinavos com voltas realizadas. Contudo esta tendência não se verifica no acumu- lado onde os Portugueses somam 26,9 por cento e os Escandinavos 24,9 por cento. No total de voltas realizadas, realizaram-se em média 38, sendo os não sócios a contribuir de forma mais activa com uma média de 22,7 voltas por dia. Voltas realizadas por campo/dia Fevereiro Janeiro a Fevereiro Variação (14/13) Variação (14/13) % Abs P/N % Abs P/N Total 38,0 50,1-24,2% -12,1 Total 30,4 37,5-19,1% -7,2 Sócio 15,3 19,7-22,7% -4,5 Sócio 14,8 17,9-17,1% -3,1 Não Sócio 22,7 30,3-25,2% -7,6 Não Sócio 15,5 19,7-20,9% -4,1 NÚMERO DE VOLTAS ACUMULADO EM FEVEREIRO - % POR NACIONALIDADE BNL 5,2% OUT 14,3% P 26,9% ESC 24,9% GB 9,2% Resultados em Fevereiro por volta EUA 0,6% F 3,8 D 12,8% IR E 0,3% 2,1% GreenFee Variação (14/13) Receita total Variação (14/13) % Abs P/N % Abs P/N Realizada 14,04 12,90 8,9% 1,1 44,42 47,89-7,2% -3,5 Não Sócio 23,11 21,74 6,3% 1,4 73,12 80,72-9,4% -7,6 P-Portugal; GB-Grã-Bretanha; IR-Irlanda; E-Espanha; D-Alemanha; F-França; EUA-Estados Unidos; Esc-Escandinávia; BNL-Bélgica/Holanda; Out-Outras Nações. NÚMERO DE VOLTAS EM FEVEREIRO POR NACIONALIDADE (NÃO SÓCIO) Resultados de Janeiro a Fevereiro por volta GreenFee Variação (14/13) Receita total Variação (14/13) % Abs P/N % Abs P/N Realizada 11,15 11,20-0,5% -0,1 71,92 54,69 31,5% 17, Não Sócio 22,01 22,56-2,4% -0,5 142,04 110,14 29,0% 31, Fevereiro de 9 buracos 18 buracos Total Campos Amostra Fixa ,0% 69,2% 58,8% Campos de Golfe disponíveis na Região de Lisboa (AML) (9 e 18 Buracos) Os números utilizados neste estudo são os seguintes: - capacidade máxima de saídas indicadas pelos campos para o mês; - número de saídas e nacionalidades fornecido pelos campos; - receitas de Green Fee, sem IVA; - receitas totais sem IVA P GB IR E D F EUA Esc BNL Out Total 28 TURISMO DE LISBOA

7 PERCENTAGEM SÓCIO/NÃO SÓCIO Dez Sócio Não Sócio Dez RECEITA POR VOLTA REALIZADA Nov Nov Out Out Set Set Ago Ago Jul Jul Jun Jun Mai Mai Abr Abr Mar Mar Fev Fev Jan Jan CRUZEIROS DIMINUIÇÃO DE PASSAGEIROS No mês de Fevereiro, os Cruzeiros voltaram a sofrer uma queda, comparativamente com o mês homólogo. No que diz respeito ao número de navios totalizaram-se apenas cinco, com um total de passageiros, 37 estiveram em turnaround e em trânsito. No acumulado em turnaround, o ano tem-se verificado positivo com um aumento de 41,2 por cento face a. Tráfego em Fevereiro Fevereiro Acumulado Anual Var % Var % Nº de navios ,5% ,0% Nº Passageiros Totais ,0% ,9% Em Turnaround ,9% ,2% Em trânsito ,1% ,1% Fonte: Administração Porto de Lisboa TURISMO DE LISBOA 29

8 ÍNDICES POR REGIÃO CONVERGENTES Os principais índices turísticos Ocupação, Average e RevPar apresentam convergência nos valores da Cidade e Região de Lisboa. No mês de Fevereiro, na Cidade, os valores foram de 1.098, e e, na Região, 1.105, e 1.140, respectivamente CIDADE DE LISBOA Indice Ocupação-CLx - (1000, Média de 2005) - Valor em Fevereiro de : 1098 Indice Average-CLx - (1000, Média de 2005) - Valor em Fevereiro de : 1013 Indice RevPar-CLx - (1000, Média de 2005) - Valor em Fevereiro de : 1113 Índice Ocupação-CLx Índice Average-CLx Índice RevPar-CLx 950 Dez05 Jun06 Dez06 Jun07 Dez07 Jun08 Dez08 Jun09 Dez09 Jun10 Dez10 Jun11 Dez11 Jun12 Dez12 Jun13 Dez13 Jun14 Dez REGIÃO DE LISBOA Indice Ocupação-RegiãoLx - (1000, Média de 2005) - Valor em Fevereiro de : 1105 Indice Average-RegiãoLx - (1000, Média de 2005) - Valor em Fevereiro de : 1032 Indice RevPar-RegiãoLx - (1000, Média de 2005) - Valor em Fevereiro de : 1140 Índice Ocupação-RegiãoLx Índice Average-RegiãoLx Índice RevPar-RegiãoLx 950 Dez05 Jun06 Dez06 Jun07 Dez07 Jun08 Dez08 Jun09 Dez09 Jun10 Dez10 Jun11 Dez11 Jun12 Dez12 Jun13 Dez13 Jun14 Dez14 UMA PUBLICAÇÃO DO TURISMO DE LISBOA EDIÇÃO E PRODUÇÃO LPM 30 TURISMO DE LISBOA Tel Fax atl@visitlisboa.com