DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15

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1 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 1T15 Porto Alegre, 15 de maio de 2015 A Dimed S.A. Distribuidora de Medicamentos (BM&FBOVESPA: PNVL3), uma das principais distribuidoras e varejistas de produtos farmacêuticos do País, anuncia hoje os resultados do primeiro trimestre de 2015 (1T15). As demonstrações financeiras da Companhia são elaboradas em Reais (R$), de acordo com a legislação societária brasileira e normas internacionais de relatório financeiro (IFRS). As comparações de resultado referem-se ao primeiro trimestre de 2014 (). Informações de mercado em 13/05/2015: Destaques Operacionais e Financeiros do Período PNVL3: R$ 208,00/ação PNVL4: R$ 158,79/ação Valor de mercado: R$ mil Máxima em 2015(PNVL3):R$ 223,80/ação Mínima em 2015(PNVL3):R$ 185,77/ação Receita Bruta: R$ mil, crescimento de 5,1% em relação à ; Margem Bruta: 20,2% da Receita Bruta, aumento de 0,3 ponto percentual sobre o mesmo trimestre do ano anterior; Contate RI: Roberto Coimbra Santos Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Tel.: (55) (51) relinvest@dimed.com.br EBITDA: R$ mil, equivalente a 3,5% da Receita Bruta, aumento de 0,1 ponto percentual sobre o ; Lucro Líquido: R$ mil, equivalente a 1,1% da Receita Bruta, redução de 23,9% sobre o mesmo trimestre do ano anterior. Destaques 1T15 Var. % 2T14 3T14 4T14 Receita Bruta ,1% Receita Líquida ,5% Lucro Bruto ,5% Margem Bruta 20,2% 19,9% 23,2% 20,8% 20,5% EBITDA ,3% Margem EBITDA 3,5% 3,4% 5,0% 4,3% 5,4% Lucro Oper. antes do I.R., da CSLL e das Participações ,6% Lucro Líquido ,9% Lojas Nº CD's Nº de Funcionários

2 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO INTRODUÇÃO O primeiro trimestre de 2015 foi marcado por comportamentos distintos entre nossas unidades de negócio. Por um lado, o Varejo manteve um ritmo de expansão forte, seja em vendas, seja no crescimento do número de lojas. Por outro lado, o Atacado reduziu seu volume de vendas com relação ao primeiro trimestre do ano anterior. Esta situação traz impactos relevantes que serão apreciados neste relatório, entre eles a melhora da Margem Bruta do Grupo, ao mesmo tempo que afeta nossa capacidade de diluição de Despesas Operacionais, apesar dos esforços em curso. CENÁRIO A expectativa da Administração para o segundo trimestre de 2015 é de melhora em relação ao primeiro trimestre deste ano e em relação ao segundo trimestre de Do ponto de vista de vendas, o calendário do segundo trimestre contém mais dias úteis do que o primeiro e representa o início do inverno na Região Sul. Além disso, no mesmo período em 2014, a Companhia passou a sofrer os efeitos da sua mudança de sede e principal centro de distribuição para Eldorado, facilitando a base de comparação de vendas e despesas. A incerteza fica por conta dos rumos da economia, pois obervamos sinais regionais e nacionais de redução na atividade econômica, com aumento da taxa de desemprego e impacto na carga tributária. Sobre este ponto, cabe destacar que tanto o Governo Federal quanto alguns Governos Estaduais estão colocando em prática no segundo trimestres aumentos relevantes de impostos. Até que ponto este aumento da carga será absorvido pelo consumidor final é algo que a Companhia irá acompanhar com muita atenção. Entretanto, acreditamos que o setor no qual atuamos é bastante resiliente diante de condições econômicas adversas. Por isso, manteremos um ritmo forte de abertura de lojas. Nosso mercado apresenta boas oportunidades de negócios, pois a população segue envelhecendo e a formalização do mercado segue melhorando o ambiente competitivo. Essa é a aposta do Grupo Dimed na Região Sul e no Brasil.

3 ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS A Companhia acredita e fomenta as boas práticas fiscais, a formalização e transparência do setor em que atua, tendo sido a primeira empresa no Brasil e emitir uma Nota Fiscal Eletrônica. Dessa forma, entendemos que os impostos pagos tem um papel fundamental para a sociedade. Neste trimestre, recolhemos aos cofres públicos R$ mil, sendo R$ mil de impostos federais, R$ mil de estaduais e R$ 592 mil de municipais. INVESTIMENTOS Os investimentos no primeiro trimestre de 2015 totalizaram R$ mil, uma redução de 36,27%, quando comparado com o mesmo trimestree de Essa queda se explica pelo final do ciclo de investimento no centro de distribuição de Eldorado do Sul/RS. Em compensação, o novo foco dos investimentos está na abertura e reforma de lojas. RECEITA BRUTA Apresentamos uma Receita Bruta de R$ mil, que representa um crescimento de 5,1% sobre o resultado obtido no mesmo trimestre do ano anterior. O menor ritmo de crescimento neste trimestre está relacionado com a queda de vendas da unidade de negócios atacadista, conforme comentado anteriormente. RECEITA BRUTA GRUPO (R$ EM MIL) No segmento Varejo, merece destaque o crescimento de vendas da Loja Virtual, que foi de 25,2% em relação ao mesmo trimestre de 2014.

4 RECEITA LÍQUIDA Neste primeiro trimestre, nossa Receita Líquida ficou em R$ mil, crescimento de 6,5% sobre o resultado do mesmo trimestre do ano anterior. RECEITA LÍQUIDA GRUPO (R$ EM MIL) Informações do Varejo Inauguramos oito lojas novas durante o primeiro trimestre, sete no Rio Grande do Sul e uma no Paraná, maior quantidade já alcançada neste período do ano. Desde o 1º trimestre do ano passado, tivemos a abertura líquida de 18 lojas. Contamos com 329 lojas divididas entre os estadoss do RS, SC e PR. A empresa segue com a estratégia de expansão visando um crescimento sustentável e equilibrado, com baixo endividamento e priorizando a utilização de recursos gerados pelo próprio negócio. 311 TOTAL DE LOJAS

5 A ilustração abaixo demonstra o nosso total de lojas nos Estados em que operamos. 35 Lojas 29 Lojas 265 lojas Ao final do período, possuíamos 16,8% de nossas lojas ainda em estágio de maturação (menos de 3 anos de funcionamento), não tendo, portantoo atingido o seu potencial de vendas e de rentabilidade e contávamos com 83,2% das lojas já maduras. Lojas por Estágio de Maturação 6,4% 5,8% 4,6% Lojas Até 1 Ano Lojas de 1 a 2 Anos Lojas de 2 a 3 Anos 83,2% Lojas Maduras Em nossas lojas, o crescimento de vendas ficou em 12,9% contra o mesmo trimestre do ano anterior. Apesar de ser um ritmo de crescimento menor do que o apresentado no, entendemos que este é um crescimento significativo diante de um cenário econômico restritivo.

6 CRESCIMENTO VENDA VAREJO 15,4% 9,0% 11,5% 14,0% 12,9% Comparação do trimestre x mesmo trimestre ano anterior O crescimento de vendas de mesmass lojas (Same Store Sales ou SSS) ficou em 9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. CRESCIMENTO SSS 10,9% 10,2% 9,0% 7,0% 4,5% Comparação do trimestre x mesmo trimestre ano anterior Mix de Vendas No mix de vendas do segmento do varejo, na comparação trimestral, destacamos o crescimento na participação de produtos de Perfumaria, seguidos das categorias Genérico e OTC.

7 Crescimento x 1T15 Perfumaria 34,5% 31,6% 31,,4% 36,7% 35,8% 31,3% 32,2% 37,9% 36,8% 16,14% Marca 40,6% 42,4% 42,,4% 39,3% 39,4% 42,2% 41,7% 38,3% 38,4% 10,11% OTC 13,7% 14,6% 14,,6% 12,8% 13,2% 14,2% 13,9% 12,6% 13,2% 12,39% Genérico 11,2% 11,3% 11,,7% 11,2% 11,6% 12,3% 12,2% 11,2% 11,6% 12,77% 1T13 2T13 3T13 4T13 2T14 3T14 4T14 1T15 Informações do Atacado O Atacado neste primeiro trimestre de 2015 teve uma redução de vendas na ordem de 9,7% se comparado ao. Como já mencionado, apesar das melhoras operacionais percebidas no trimestre em termos de nível de serviço, a unidade atacadistaa ainda não retomou sua participação histórica no mercado de atuação. A Administração da Companhia está focada em uma retomada gradual do volume de vendas, através de operações que garantam um percentual de Margem Bruta superior ao praticado nos últimos trimestres. CRESCIMENTO VENDA ATACADO 2,4% 2,7% -10,3% -9,7% -14,7% Comparação do trimestre x mesmo trimestre ano anterior

8 MARGEM BRUTA Neste trimestre a margem bruta da Companhia atingiu o patamar de 20,2% %, acréscimo de 0,3 ponto percentual em relação ao mesmo período de O crescimento das vendas do Varejo em ritmo significativamente superior às vendas do Atacado explica o crescimento da Margem Bruta do Grupo. MARGEM BRUTA GRUPO 19,9% 23,2% 20,5% 19,4% 20,2% MARGEM BRUTA VAREJO 26,4% 27,4% 26,6% 25,6% 26,0%

9 MARGEM BRUTA ATACADO 7,5% 7,7% 6,4% 5,6% 6,2% DESPESAS Nossa despesa total foi de R$ mil neste primeiro trimestre, contra R$ mil no mesmo período do ano anterior. A despesa deste trimestre, como proporção da receita bruta, passou de 17,0% no para 17,5% no 1T15, um aumento de 0,5 ponto percentual. A Companhia está aplicando um programa específico de redução de despesas, com foco nas áreas administrativas, na logística e em perdas de estoque. Apesar de já estarem sendo colhidos frutos deste trabalho, a baixa performance de vendas do Atacado impediu uma diluição adequada no trimestre, o que vale tanto para Despesas com Vendas quanto para Despesas Administrativas. 17,0% 18,7% DESPESA TOTAL GRUPO 16,9% 14,5% 17,5% Despesas com Vendas As despesas com vendas totalizaram R$ mil no primeiro trimestre de 2015, equivalente a 19,0% da Receita Bruta. Tivemos um aumento de 0,3 ponto percentual nas despesas com vendas frente ao mesmo período de 2014.

10 DESPESAS COM VENDAS 18,7% 19,6% 18,6% 17,8% 19,0% Despesas Administrativas As despesas administrativas totalizaram R$ mil no trimestre e representaram 2,3% da Receita Bruta, apresentando um aumento de 0,1 ponto percentual quando comparado ao mesmo período de DESPESAS ADMINISTRATIVAS 2,2% 2,2% 2,6% 2,4% 2,3% EBITDA Atingimos no trimestre um EBITDA de R$ mil. A Margem EBITDA representou 3,5% da Receita Bruta de vendas, contra 3,4% do mesmo trimestre do ano anterior.

11 EBITDA GRUPO 3,4% 5,0% 4,3% 4,9% 3,5% LUCRO LÍQUIDO O Lucro Líquido do 1T15 foi de R$ mil, uma redução de 23,9% quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. Além dos fatores já comentados que influenciaram Receitas e Despesas Operacionais, é importante reforçar o impacto negativo do aumento de nossass Despesas Financeiras, que cresceram 58,5% com relação ao. Este aumento está diretamente relacionado com o endividamento do Grupo para fazer frente aos investimentos na nova sede e no novo centro de distribuição em Eldorado do Sul/RS. LUCRO LÍQUIDO GRUPO 3,6% 1,5% 2,2% 2,4% 1,1% CICLO DE CAIXA O ciclo de caixa da empresa aumentou 3 dias quando comparado com o primeiro trimestre de 2014 e aumentou 5 dias ao se comparar com o quarto trimestre de A piora no ciclo de caixa está vinculada com a queda no prazo de fornecedores neste último trimestre, efeito que entendemos como sazonal. A Companhia mantém o foco na busca da maior eficiência de estoques possível, para melhorar a sua geração de fluxo de caixa.

12 T13 2T13 3T13 Ciclo de Caixa 4T13 Recebíveis Estoques Fornecedores Ciclo de Caixa MERCADO DE CAPITAIS As ações da Companhia, ao longo de 1T15, apresentaram uma redução na ordem de 7,2% (cotação de R$ 214,99 em 02/01/2015 e cotação de R$ 199,50 em 31/03/2015). O IBOVESPA, neste mesmo período, apresentou um aumento de 5,4%. O gráfico abaixo demonstra a evolução da nossa ação ordinária de 02/01/2014 até 13/05/2015. R$ 220 R$ 215 R$ 210 R$ 205 R$ 200 R$ 195 R$ 190 R$ 185 RESPONSABILIDADE SOCIAL E O PÚBLICO INTERNO Foram realizadas 22 turmas de Integração de Novos Colaboradores, totalizando horas de treinamentos. A integração visa informar o colaborador sobre o histórico da empresa, missão e valores, regras de convivência, fluxos de processos e boas práticas, para que este possa o mais rápido possível desenvolver o seu trabalho de forma efetiva, entregando a nossos clientes produtos e serviços de qualidade pelos quais somos reconhecidos no mercado. Foram também realizadas 355 horas de EAD (Ensino a Distância) direcionadas aos colaboradores das filiais Panvel, abrangendo mais de 15 diferentes cursos.

13 RESPONSABILIDADE SOCIAL E O PÚBLICO EXTERNO Mantemos ativos os projetos Troco Amigo e Menos Sacolas na Natureza Mais Pontos no Seu Cartão, que visam respectivamente contribuir para a saúde da população e a preservação do planeta. Também ampliamos o programa Destino Certo, que estimula os clientes que possuem remédios vencidos em casa a entregá-los nas filiais para que recebam um destino correto, evitando a contaminação do meio ambiente. A empresa finalizou o 1º trimestre de 2015 com 294 jovens aprendizes no Rio Grande do Sul. Além disso, possui 13 jovens no Projeto Pescar, que visa à inclusão no mercado de trabalho de menores em situação de vulnerabilidade social.

14 Anexo I - Balanço Patrimonial ATIVO 1T15 Var. % (em milhares) Circulante ,1% Caixa e Equivalentes de Caixa ,6% Ativos Financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado Clientes ,0% Estoque ,6% Imposto de Renda e Contribuição Social a Recuperar ,7% Tributos a Recuperar ,5% Outras Contas a Receber ,5% Não Circulante ,9% Tributos Diferidos ,5% Impostos a Recuperar ,4% Depósitos Judiciais ,7% Outros Ativos ,0% Outras Participações Imobilizado ,6% Intangível ,7% Total do Ativo ,0% PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1T15 Var. % (em milhares) Circulante ,6% Fornecedores ,3% Empréstimos e Financiamentos ,8% Salários e Encargos Sociais ,9% Participações a Pagar ,9% Impostos, Taxas e Contribuições ,5% Dividendos Juros s/capital Próprio ,9% Outras Contas a Pagar ,4% Fidelidade Prêmios a resgatar ,0% Não Circulante ,1% Empréstimos e Financiamentos ,6% Provisões Fiscais, Previdenciárias, Trabalhistas e Cíveis ,1% Receitas Diferidas - Subvenção para Investimento ,9% Parcelamento de Tributos Patrimônio Líquido ,6% Capital Social ,5% Reserva de Lucros ,7% Ações em Tesouraria (1.078) (850) 26,8% Lucros ou Prejuízos Acumulados ,9% Total Passivo e Patrimônio Líquido ,0%

15 Anexo II DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 1T15 Var. % (em milhares) Receita Bruta ,1% Impostos e Devoluções (29.061) (33.691) -13,7% Receita Líquida ,5% Custo das Mercadorias Vendidas ( ) ( ) 6,6% Lucro Bruto ,5% Despesas (87.940) (81.286) 8,2% Com Vendas (95.405) (89.134) 7,0% Gerais e Administrativas (11.716) (10.491) 11,7% Outras Receitas Operacionais ,6% Resultado Financeiro (4.251) (2.943) 44,4% Despesas Financeiras (5.941) (3.748) 58,5% Receitas Financeiras ,9% Lucro Antes do IR e Contribuição Social ,9% Imposto de Renda e Contribuição Social (3.281) (3.330) -1,5% Lucro Líquido do Exercício ,9%