Introdução à Bioética e ao Biodireito Aplicados ao Direito à Vida. Prof. Joseval Martins Viana

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1 AULA 33 Introdução à Bioética e ao Biodireito Aplicados ao Direito à Vida Prof. Joseval Martins Viana

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6 BIOÉTICA Bioética é o estudo transdisciplinar entre biologia, medicina, filosofia (ética) e direito (biodireito) que investiga as condições necessárias para uma administração responsável da vida humana, animal e responsabilidade ambiental.

7 Van Rensselaer Potter Bioethics: Bridge to the Future 1971

8 PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA (Resol. CNS 466/12) Esta Resolução incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades os quatro referenciais básicos da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça, entre outros, e visa a assegurar os direitos e deveres que dizem respeito à comunidade científica, aos sujeitos da pesquisa e ao Estado.

9 Princípio da Autonomia Valoriza a vontade do paciente, ou de seus representantes, levando em conta, em certa medida, seus valores morais e religiosos. Reconhece o domínio do paciente sobre a própria vida (corpo e mente) e o respeito à sua intimidade, restringindo com isso a intromissão alheia no mundo daquele que está sendo submetido a um tratamento. Aquele que estiver com sua vontade reduzida deverá ser protegido.

10 Princípio da Autonomia Valoriza a vontade do paciente, ou de seus representantes, levando em conta, em certa medida, seus valores morais e religiosos. Reconhece o domínio do paciente sobre a própria vida (corpo e mente) e o respeito à sua intimidade, restringindo com isso a intromissão alheia no mundo daquele que está sendo submetido a um tratamento. Aquele que estiver com sua vontade reduzida deverá ser protegido.

11 Princípio da Autonomia A autonomia seria a capacidade de atuar com conhecimento de causa e sem qualquer coação ou influência externa. Desse princípio decorre a exigência do consentimento livre e informado.

12 Princípio da Não Maleficência Contém a obrigação de não acarretar dano intencional e deriva da máxima da ética médica: primum non nocere. (Primeiro não fazer mal)

13 Princípio da Justiça Requer a imparcialidade na distribuição dos riscos e benefícios da prática médica, pelos profissionais da área da saúde, procurando evitar a discriminação.

14 FECUNDAÇÃO

15 NIDAÇÃO

16 EMBRIÃO O embrião é uma estrutura originária da fertilização de um óvulo (gameta feminino) por um espermatozoide (gameta masculino). Logo após a fertilização, a estrutura gerada passa a ser chamada de zigoto, em seguida, começa a dividir-se em várias células, iniciando o desenvolvimento de vários órgãos e tecidos, recebendo então o nome de embrião até o final da 8 semana após a fertilização.

17 EMBRIÃO NA 5ª SEMANA

18 EMBRIÃO NA 8ª SEMANA

19 FETO INÍCIO DA 9ª SEMANA

20 REFLEXÃO O Direito Civil distingue nascituro de pessoa.

21 ARTIGO 2º DO CÓDIGO CIVIL A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

22 Conceito de nascituro Nascituro é aquele que foi concebido, mas ainda não nasceu. Essa palavra é de origem latina (nascituru) e significa aquele que ainda irá nascer.

23 Conceito de pessoa Pessoa natural é o ser considerado como sujeito de direitos e obrigações.

24 DIREITOS DO NASCITURO Direito à vida (Art. 5º da CF/88) Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.

25 PROIBIÇÃO DA PRÁTICA DE ABORTAMENTO Art. 124 do CP Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque. Pena - detenção, de um a três anos. Conceito de aborto sob a ótica penal

26 CONCEITO DE ABORTO Aborto é a interrupção da gravidez com a destruição do produto da concepção. É a morte do ovo (até três semanas de gestação), embrião (de três semanas a três meses) ou feto (após três meses), não implicando necessariamente sua expulsão. O produto da concepção pode ser dissolvido, reabsorvido pelo organismo da mulher ou até mumificado, ou pode a gestante morrer antes de sua expulsão. Não deixará de haver, no caso, o aborto. MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 23ª ed. São Paulo: Atlas S.A, 2005, p. 262.)

27 CONCEITO DE ABORTO PARA A SAÚDE Aborto é a expulsão ou extração de um embrião ou feto pesando menos de 500g (aproximadamente 20 a 22 semanas de gestação), independentemente ou não da presença de sinais vitais.

28 Entende-se por aborto (de ab-ortus, privação do nascimento) a interrupção voluntária da gravidez, com a morte da concepção. Não distinguiu a lei entre óvulo fecundado, embrião e feto. Contentou-se a lei com a interrupção da gravidez. COSTA JR., Paulo José da. Direito Penal Objetivo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 203.

29 Exceção em Relação ao Aborto Art. 128 do CP - Não se pune o aborto praticado por médico: Aborto necessário I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no caso de gravidez resultante de estupro II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

30 DIREITO A PATRIMÔNIO Art. 542 do CC. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. Art do CC. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrirse a sucessão.

31 DIREITO A SER RESPEITADO Art. 186 do CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

32 DIREITO A SER RESPEITADO Art. 5º, inc. X, da CF/88: são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

33 DIREITO A ALIMENTO Lei /2008 Alimentos Gravídicos Art. 1 o Esta Lei disciplina o direito de alimentos da mulher gestante e a forma como será exercido. Art. 6 o Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as possibilidades da parte ré.

34 O nascituro tem direitos em estado potencial, sob condição suspensiva (direito condicional ou eventual), pois aguardam a verificação de evento futuro e incerto (nascimento com vida) para ter eficácia.

35 Hubert Lepargegneur afirma no capítulo VII, sob o título Bioética e conceito de pessoa: esclarecimentos, afirma que: a pessoa é considerada como a entidade biológica imediatamente formada pela fusão dos gametas no instante da fecundação. (PESSINI, Léo; Christian de Paul de Barchifontaine (Org.) Fundamentos da bioética. São Paulo : Paulus, 1996.

36 Christian de Paul Barchifontaine defende a ideia de que o embrião humano deve ser considerado como pessoa e pertencer à comunidade moral, não se reconhecendo assim, nenhuma diferença de estatuto moral em relação aos diferentes estados de desenvolvimento humano.

37 TEORIAS QUANTO AO DIREITO DO NASCITURO 1ª) Teoria Natalista: parte da interpretação literal e simplificada da lei, afirmando que a personalidade jurídica começa com o nascimento com vida, o que traz a conclusão de que o nascituro não é pessoa, portanto, tem apenas expectativa de direitos. Nega seus direitos fundamentais, tais como, o direito à vida, à investigação de paternidade, aos alimentos, ao nome e até à imagem.

38 2ª) Teoria concepcionista: sustenta que o nascituro é pessoa humana desde a concepção, tendo direitos resguardados pela lei. Adeptos: Pontes de Miranda, Rubens Limongi França, Pablo Stolze Gagliano, Rodolfo Pamplona Filho, Maria Helena Diniz, Teixeira de Freitas, Clóvis Beviláqua, entre outros. É a posição adotada pela doutrina civilista brasileira atual.

39 3ª) Teoria da personalidade condicional: afirma que a personalidade jurídica começa com o nascimento com vida, mas os direitos do nascituro estão sujeitos a uma condição suspensiva, portanto, sujeitos à condição, termo ou encargo. Ao ser concebido o nascituro poderia titularizar alguns direitos extrapatrimoniais, como, por exemplo, à vida, mas só adquire completa personalidade quando implementada a condição de seu nascimento com vida.

40 No meio científico, alguns médicos e juristas consideram o nascituro uma coisa. Qual é a consequência jurídica desse posicionamento radical?

41 Arguição de Descumprimento de Preceito fundamental ADPF/54. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF, introduzida no ordenamento jurídico pela EC n. 03/93, prevista no 1º, do art. 102, da Constituição Federal, representa uma das formas de exercício do controle concentrado de constitucionalidade.

42 Regulada pela Lei n /99, essa lei tem como principal objetivo, assim como todas as ações de controle de constitucionalidade, a prevalência da rigidez constitucional e a segurança jurídica.

43 ADPF 45 A Arguição de Descumprimento de Preceito fundamental ADPF foi proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, cuja atuação foi representada por Luís Roberto Barroso e que aviou, em resumo, as seguintes alegações: a) a hipótese em julgamento não configura aborto, que pressupõe potencialidade de vida do feto. A interrupção da gravidez de feto anencéfalo não configura hipótese prevista no artigo 124 do Código Penal;

44 b) o sistema jurídico pátrio não define o início da vida, mas fixa o fim da vida (com a morte encefálica, nos termos da Lei de Transplante de Órgãos). Na hipótese em julgamento não haveria vida e, portanto, não haveria aborto;

45 c) as normas do Código Penal que criminalizam o aborto são excepcionadas pela aplicação do princípio da dignidade da pessoa humana (artigo 1º da Constituição).

46 O STF, por maioria de votos (8 x 2), julgou procedente o pedido veiculado na ADPF 45. Em resumo, foram utilizados os seguintes fundamentos: Min. Marco Aurélio (relator): o feto anencéfalo é incompatível com a vida e por isso não é proporcional defender o feto que não vai sobreviver e deixar sem proteção a saúde da mulher principalmente a mental.

47 Ministra Rosa Weber: deve-se proteger a liberdade individual e de opção da gestante, pois não há interesse jurídico na defesa de um feto natimorto.

48 Ministro Luiz Fux: o Código Penal é da década de 1940 e na época não era possível prever e identificar um feto anencéfalo. Atualmente, trata-se de uma questão de saúde pública que deve ser respeitada em prol da mulher.

49 Ministra Cármen Lúcia: considerando que o feto não tem viabilidade fora do útero, deve-se proteger a mulher, que fica traumatizada com o insucesso da gestação.

50 Ministro Ayres Britto: afirmou que todo aborto é uma interrupção da gestação, mas nem toda interrupção de gestação é um aborto, de modo que não se pode impor à mulher o martírio de gestar um feto anencéfalo.

51 Ministro Gilmar Mendes: a interrupção da gestação, no caso, tem por finalidade proteger a saúde da gestante e o legislador do Código Penal não possuía elementos para a identificação da anencefalia na gestação.

52 Ministro Lewandowski: votou pela improcedência do pedido, entendendo que o STF não possui legitimidade para deliberar sobre o caso, apenas o Congresso Nacional, por meio de lei.

53 Ministro Joaquim Barbosa: acompanhou o voto do relator.

54 Ministro Celso de Mello: não se trata do aborto previsto no Código Penal, pois o feto sem cérebro não está vivo e sua morte não tem por origem alguma prática abortiva.

55 Ministro Cezar Peluso: votou pela improcedência do pedido, afirmando que o feto anencéfalo é um ser vivo e, por conseguinte, a interrupção da gestação caracteriza o aborto.

56 Ministro Dias Toffoli: não participou do julgamento, pois atuara na condição de Advogado Geral da União. Manifestou-se publicamente a favor da interrupção da gravidez nesse caso.

57 CASE JURÍDICO Mãe, no início da gravidez, toma conhecimento de que está com câncer. O médico lhe diz que o tratamento será incompatível com a gravidez e que ela terá de abortar. Pergunta-se: A) Qual é a ação judicial? Justifique sua resposta B) Qual o foro competente? C) Qual o pedido?

58 RESPOSTA AÇÃO: HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO LIMINAR VARA CRIMINAL (Tribunal do Júri)

59 DOS PEDIDOS Concessão da medida liminar garantidora de salvo conduto à paciente para interromper sua gestação face ao exposto, estendendo-se os efeitos do salvo conduto para toda a equipe médica, de enfermagem e para quaisquer outros que porventura atuem nos procedimentos necessários ao feito e expedição de alvará autorizando a realização da cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

60 DOS PEDIDOS Aplicação ao presente instrumento do sigilo judicial na forma do Código de Processo Civil e também o disposto no CPP, artigo 792, 1º.

61 DOS PEDIDOS Citação do órgão do Ministério Público para manifestar-se como fiscal da lei no processo, sem prejuízo do deferimento ab initio da medida liminar. No mérito, seja deferido o "writ" e mantidos os provimentos acautelatórios.

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