EFICIÊNCIA DE NEONICOTINÓIDES NO CONTROLE DE LARVAS DE ORYZOPHAGUS ORYZAE (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE) EM ARROZ IRRIGADO VIA TRATAMENTO DE SEMENTES.

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1 EFICIÊNCIA DE NEONICOTINÓIDES NO CONTROLE DE LARVAS DE ORYZOPHAGUS ORYZAE (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE) EM ARROZ IRRIGADO VIA TRATAMENTO DE SEMENTES. EFFICIENCY OF NEONICOTINOID FOR CONTROLLING ORYZOPHAGUS ORYZAE (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE) LARVAE IN IRRIGARD RICE THROUGH SEED TREAMENT Ervandil Corrêa Costa 1, Jerson Vanderlei Carús Guedes 2, Jorge Antônio Silveira França 3, Juliano Ricardo Farias 4 RESUMO Com o objetivo de avaliar a eficiência de inseticidas neonicotinoides, em tratamento de sementes no controle de larvas de Oryzophagus oryzae (bicheira-da-raiz do arroz), foram instalados dois experimentos em arroz irrigado, no município de Bagé, RS. Empregou-se na safra 2001/02 a cultivar BR-IRGA 409 semeada em 22/11 e na safra 2002/03 foi empregada a cultivar BR-IRGA 414 semeada em 04/12. Utilizou-se delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. Os produtos aplicados foram: Tiametoxam nas dosagens de 35; 70; 105 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes nas duas safras e Imidacloprido nas dosagens de 70 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes na safra 2001/02 e somente a maior dosagem deste na safra 2002/03, além da testemunha sem tratamento. As avaliações foram realizadas aos 72 dias e 69 dias após a semeadura, nas safras 2001/02 e 2002/03, respectivamente, com um extrator cilíndrico. O agrupamento das médias foi pelo teste de Duncan a 5% e a eficiência agronômica calculada pela fórmula de ABBOTT (1925). Tiametoxam é eficiente no controle de O. oryzae nas dosagens de 105 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes, podendo ser usado na cultura do arroz irrigado para controle de bicheira-da-raiz do arroz. Palavras-chaves: Tiametoxam, Imidacloprido, bicheira-da-raiz do arroz, controle químico. 1. Engº Agrº Dr. Prof. Tit. Dpto de Defesa Fitossanitária, CCR, UFSM, Pesquisador do CNPq. eccosta@smail.ufsm.br. 2. Engº Agrº Dr. Prof. Adj. Dpto de Defesa Fitossanitária, CCR/UFSM. 3. Técnico Agrícola, Dpto de Defesa Fitossanitária, CCR/UFSM. 4. Acadêmico, Bolsista PET/Agronomia, CCR/UFSM.

2 Costa, E.C. et al. 34 ABSTRACT The objective of this study was to evaluate the efficiency of neonicotinoid insecticides through seed treatment aiming to control Oryzophagus oryzae (rice water weevil) larvae. Two experiments with irrigated rice were conducted in Bagé, Rio Grande do Sul State, Brazil. The first experiment was during the 2001/02 growing season with the cultivar BR-IRGA 409 sown on 22/11 and the second experiment was during the 2002/03 growing season with the cultivar IRGA 414 sown on 04/12. The experimental design was a complete randomized block, with four replications. Treaments used were Thiamethoxam (35, 70, 105 and 140g a.i. 100Kg seeds -1 ) in the two growing seasons, Imidacloprid (70 and 140g a.i.100kg seeds -1 ) in the 2001/02 growing season and only the highest rate in the 2002/03 growing season, and the control treatment (no insecticide). The evaluations were performed at 72 and 69 days after sowing in the 2001/02 and 2002/03 growing seasons, respectively. Number of larvae means were distinguished by the Duncan test at 5% probability and agronomic efficiency was calculated with the ABBOTT (1925) equation. Thiamethoxam is efficient in controlling O. oryzae at the rates of 105 and 140g a.i. (100Kg seeds) -1 and can be used for controlling this pest in irrigated rice. Key words: Thiamethoxam, Imidacloprid, rice water weevil, chemical control. INTRODUÇÃO A produção brasileira de arroz em casca foi de 12,8 milhões de toneladas para uma área cultivada de 3,6 milhões de hectares na safra agrícola 2003/04. Desta produção o Rio Grande do Sul é responsável por aproximadamente 6,3 milhões de toneladas colhidas em uma área em torno de 1,04 milhões de hectares, sendo que, está corresponde a aproximadamente 50% da produção brasileira de arroz (AGRIANUAL, 2005). A ação dos insetos é um dos principais fatores que afetam a lavoura arrozeira (MARTINS et al., 2004), pois as perdas causadas por esses variam entre 10 e 35% da produção (BENTO, 1999; MARTINS et al., 2000; MARTINS et al., 2004). A lavoura orizícola é um ecossistema agrícola caracterizado por uma entomofauna bastante diversificada (SILVA et al., 1968; GUEDES et al., 1989). Dessa entomofauna, alguns são pragas-chave, como os percevejos (Tibraca limbativentris e Oebalus poecilus), a lagarta-da-folha (Spodoptera frugiperda) e a bicheira-daraiz do arroz (Oryzophagus oryzae) (GALLO et al., 1988). Segundo OLIVEIRA et al. (2003) O. oryzae está colocada em primeiro lugar

3 35 Eficiência de neonicotinóides... em importância econômica. Os adultos se alimentam do parênquima foliar deixando estrias longitudinais, porém os danos mais significativos são causados pelas larvas, que ao se alimentar provocam a destruição das raízes, apresentando como conseqüência plantas amareladas e as extremidades das folhas secas (OLIVEIRA, 1981). Esse dano reflete-se em perdas de rendimento de grãos, referidas por ISHIY (1975) e podem ser na ordem de 20 a 30%, em função do ataque das larvas às raízes. Semeaduras precoces sofrem maiores danos do que as tardias, pois a medida que se retardam as semeaduras ocorre a diminuição da ocorrência de larvas de O. oryzae e dos seus danos (MARTINS, 1976). Podem ocorrer duas gerações de larvas durante o ciclo da cultura, sendo que ambas causam danos. Os danos da primeira geração ocorrem porque a planta está pouco desenvolvida e da segunda, é importante pois o sistema radicular esta danificado pela primeira geração, somando se aos danos anteriores (OLIVEIRA, 1994). Como medidas para controle, o químico é o mais utilizado. Podendo ser usado em pulverização ou tratamento de semente, sendo este mais seletivo. Neste contexto, vários experimentos vem sendo realizados, como de PRANDO & PEGORARO (1993) que testaram Imidacloprido em diferentes dosagens em tratamento de sementes, no controle de larvas O. oryzae. Dos tratamentos avaliados, Imidacloprido na dosagem de 210g de i.a. 100kg -1 de sementes e Carbofurano (750g de i.a. ha -1 ) mostraram eficiência superior a 82%. Entretanto, não houve diferença de produção, entre quaisquer tratamentos em avaliação. Inseticidas via tratamento de sementes, como Imidacloprido, em diferentes dosagens, e Carbosulfan controlaram, a praga ( 87%), até aos 21 dias após a irrigação. Os inseticidas granulados: Imidacloprido, Carbosulfan, Fipronil e Carbofurano controlaram também as larvas com eficiência superior a 80%, até aos 33 dias após a irrigação (MARTINS et al., 1993). OLIVEIRA (2004) avaliou os inseticidas Etiprole nas dosagens de 800 e 1.000g de i.a. 100kg -1 de sementes, Imidacloprido na dosagem de 150g de i.a. 100kg -1 de sementes, Imidacloprido + Etiprole na dosagem de 120g + 60g de i.a. 100kg -1 de sementes, Clotianidina na dosagem de 150g de i.a. 100kg -1 de sementes e Fipronil na dosagem de 37,5g de i.a. 100kg -1 de sementes. Os resultados obtidos foram 100% de controle de larvas com Fipronil na dosagem testada e os demais produtos foram eficientes e não diferiram de Fipronil.

4 Costa, E.C. et al. 36 Dentre as razões deste estudo utilizando-se neonicotinóides, está o alto risco de contaminação determinado pelos produtos empregados na cultura do arroz para controlar larvas de O. oryzae. O produto mais empregado é Carbofurano, cujo DL 50 oral para ratos é de 212mg Kg -1, em contrapartida o Tiametoxam apresenta uma DL 50 oral para ratos de 1.563mg Kg -1 e Imidacloprido 1.190mg Kg -1. De outro lado, o tratamento de sementes é bastante seletivo a espécies que não se alimentam da planta de arroz, não sendo jogado aleatoriamente no ambiente. O objetivo deste trabalho é avaliar a eficiência de inseticidas neonicotinoides, aplicados em tratamento de sementes, no controle de larvas de O. oryzae em arroz irrigado. MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos foram realizados nas safras agrícolas de 2001/02 e 2002/03, na localidade de Aceguá, município de Bagé, RS, em lavoura comercial de arroz irrigado. A área experimental apresentava baixa declividade e solo argiloso do tipo Aceguá. As necessidades nutricionais foram atendidas seguindo-se as recomendações da COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO-RS/SC (1995). Na safra agrícola 2001/02 empregou-se a cultivar BR-IRGA 409 e o experimento foi instalado em 22/11. Na safra seguinte (2002/03) empregou-se a cultivar BR-IRGA 414 e o experimento foi instalado em 04/12. Ambas no sistema de cultivo convencional, com o arroz semeado em linhas na densidade de 100 sementes viáveis por metro. As parcelas mediam 3 x 4m (12m 2 ), individualizadas por taipas apresentando um canal de irrigação acima das mesmas e um canal de drenagem abaixo, para evitar contaminação entre tratamentos. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. A irrigação por inundação iniciou aos 30 dias e 29 dias após emergência das plantas nas duas safras, respectivamente. Os produtos foram aplicados via tratamento de sementes. Os inseticidas utilizados foram: Cruiser 700 WS (Tiametoxam), na concentração de 700g de i.a. Kg -1 de produto comercial na formulação de pó para preparação de pasta em água, utilizando-se as dosagens de 35; 70; 105 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes em ambas as safras; Premier 700 PM (Imidacloprido) na concentração de 700g de i.a. Kg -1 de produto comercial na formulação de pó molhável, utilizando-se as dosagens de 70 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes na primeira safra e na segunda safra utilizou-se a dosagem de 140g de i.a. 100kg -1 de

5 37 Eficiência de neonicotinóides... sementes; na testemunha não foi usado nenhum tratamento. As amostragens de larvas foram aos 72 (2001/02) e 69 (2002/03) dias após a aplicação dos tratamentos, utilizando-se um extrator de solo cilíndrico de metal, com 0,10m diâmetro x 0,10m de altura, com o qual foram retiradas quatro amostras de solo por parcela. O material extraído foi lavado sobre uma peneira milimetrada e foram contadas as larvas vivas. O agrupamento das médias foi pelo teste de Duncan a 5% e a eficiência de controle foi calculada pela fórmula de ABBOTT (1925) que é E% = [(T - t) / T]. 100, sendo que, T = nº de insetos vivos na parcela testemunha e t = nº de insetos vivos na parcela tratada. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na safra 2001/02, aos 72 dias após o tratamento das sementes, todos os produtos e dosagens avaliados diferiram da testemunha, portanto demonstraram ação inseticida (Tabela 1). As duas maiores dosagens de Tiametoxam foram os melhores tratamentos, porém não diferiram da maior dosagem de Imidacloprido e da dosagem de 70g de i.a. 100kg -1 de sementes de Tiametoxam. As dosagens de 35 e 70g de i.a. 100kg -1 de sementes de Tiametoxam e Imidacloprido respectivamente, não produziram resultados satisfatórios (Tabela 1). Quanto à eficiência agronômica os dados da safra 2001/02, demonstram que Tiametoxam foi eficiente (E% 80,0), exceto na dosagem de 35g i.a. 100kg -1 de sementes. Resultados semelhantes foram obtidos por COSTA et al. (2003) com Tiametoxam nas dosagens de 105 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes. Imidacloprido na safra 2001/02, apresentou eficiência satisfatória na maior dosagem. Entretanto com 70g de i.a. 100kg - 1 de sementes obteve um controle de apenas 45,90%. Portanto, esta dosagem não pode ser recomendada para controle de larvas de O. oryzae (Tabela 1). Na safra 2002/03 Tiametoxam na maior dosagem, apresentou o melhor controle de O. oryzae, porém não se diferenciando estatisticamente dos demais. A eficiência agronômica dos tratamentos com Tiametoxam nas dosagens de 105 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes, apresentaram percentual de controle superior a 80%. Tiametoxam e Imidacloprido nas dosagens de 35 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes, propiciaram eficiência de 57,6% e 69,2% respectivamente, não podendo, portanto serem recomendados para controle de larvas de O. oryzae.

6 Costa, E.C. et al. 38 CONCLUSÕES Tiametoxam apresenta, eficiência agronômica 80% no controle de larvas de Oryzophagus oryzae nas dosagens de 105 e 140g de i.a. 100kg -1 de sementes, podendo ser recomendado na cultura do arroz para o controle desta praga. Imidacloprido nas dosagens testadas, não pode ser recomendado para o controle de Oryzophagus oryzae, pois sua eficiência ficou inferior a 80% de controle. Nas dosagens testadas, o inseticida Tiametoxam não apresenta sintomas de fitotoxicidade às plantas de arroz, das cultivares BR-IRGA 409 e BR-IRGA 414. REFERÊNCIAS ABBOTT, W.S. A method of computing the effectiveness of an inseticide. Journal Economic Entomology, Lanham, v.18, n.1, p , AGRIANUAL. Anuário da Agricultura Brasileira. FNP Consultoria & Agroinformativos, p. BENTO, J.M.S. Perdas por insetos na agricultura. Rev. Ação Ambiental. Universidade Federal de Viçosa. Ano II, n.4, Fev./Mar COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO-RS/SC. Recomendações de adulação e calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 3.ed. Passo Fundo: SBCS - Núcleo Regional Sul, p. COSTA, E.C.; GUEDES, J.V.C.; GRELLMANN, M.; et al.. Eficiência agronômica de tiametoxam, em tratamento de sementes, no controle de larvas de Oryzophagus oryzae (Costa Lima, 1936) (Coleóptera: Curculionidae), no arroz irrigado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO, 3., REUNIÃO DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO, 25., Balneário Camboriú. Anais. Itajaí: EPAGRI, p GALLO, D.; NAKANO, O.; WIENDL, F.M. et al.. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ceres. 818 p, GUEDES, J.V.C.; COSTA, E.C.; FRANÇA, J.A.S. et al.. Artrópodes associados à cultura do arroz irrigado. I - Ordens. In: REUNIÃO DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO, 1989, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre: IRGA, p

7 39 Eficiência de neonicotinóides... ISHIY, T. Bicheira da raiz. Lavoura arrozeira, Porto Alegre, v.28, n.285, p.30-31, irrigado no sul do Brasil. Brasília: Embrapa Informações Tecnológicas, 2004, p MARTINS, J.F. da S. Níveis de infestação de Oryzophagus oryzae (Costa lima, 1936) (Coleoptera, Curculionidae) durante o período de desenvolvimento da cultura do arroz. Ciência e Cultura, São Paulo, v.28, n.12, p , MARTINS, J.F. da S.; BOTTON, M.; CARBONARI, J.J.; et al. Efeito de inseticidas aplicados no tratamento de sementes de arroz e na água de irrigação para o controle da bicheira-da-raiz. In: REUNIÃO DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO, Pelotas: Anais. Pelotas: EMBRAPA-CNPCT, p OLIVEIRA, J.V. de. Avaliação de inseticidas no controle da bicheira da raiz Oryzophagus oryzae (Col.; Curculionidae), em arroz irrigado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ARROZ IRRIGADO, 3, REUNIÃO DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO, 25., Balneário Camboriú. Anais. Itajaí: EPAGRI, p OLIVEIRA, J.V. de. Controle químico da bicheira da raiz (Oryzophagus oryzae, Costa Lima, 1936) em arroz irrigado. Lavoura Arrozeira, Porto Alegre, v.47, n.413, p.3-4, MARTINS, J.F. da S.; CUNHA, U.S.; OLIVEIRA, J.V.; et al. Controle de insetos na cultura do arroz irrigado. In: GUEDES, J. C.; COSTA, I. D. (Ed), Bases e técnicas do manejo de insetos. Santa Maria: Pallotti, 2000, p MARTINS, J.F. da S.; GRÜTZMACHER, A.D.; CUNHA, U.S. Descrição e manejo integrado de insetos-pragas em arroz irrigado. In: GOMES, A.S.; MAGALHÃES Jr., A.M. (Ed), Arroz OLIVEIRA, J.V. de. Efeito da uréia em bicheira de raiz no arroz irrigado. Lavoura Arrozeira. Porto Alegre, v.40, n.374, p.28-29, OLIVEIRA, J.V. de. Eficiência de inseticidas em tratamento das sementes para o controle da bicheira da raiz Oryzophagus oryzae (Coleóptera: curculionidae) em arroz irrigado. In: XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, Gramado. Anais.

8 Costa, E.C. et al. 40 Gramado: EMBRAPA UVA E VINHO, p.335. PRANDO, H.F.; PEGORARO, R.A. Controle da bicheira-da-raiz (Oryzophagus oryzae Lima, 1936) (Col., Curculionidae) com tratamento de sementes. In: REUNIÃO DA CULTURA DO ARROZ IRRIGADO, Pelotas. Anais. Pelotas: EMBRAPA-CNPCT, p Brasil - seus parasitos e predadores. Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura. Parte II, Tomo p. TABELA 1. Número médio de larvas (N) e eficiência agronômica (EA%) de inseticidas no controle da bicheirada-raiz (Oryzophagus oryzae) em arroz irrigado. Bagé-RS. Safra agrícola 2001/02 e 2002/03. Tratamentos Dosagem / /03 N EA% N EA% Imidacloprido 70 5,00 b* 45, Imidacloprido 140 1,75 cd 81,00 2,00 b* 69,20 Tiametoxam 35 3,50 bc 62,10 2,75 b 57,60 Tiametoxam 70 1,50 cd 83,70 1,50 b 76,90 Tiametoxam 105 0,25 d 97,20 1,00 b 84,60 Tiametoxam 140 0,25 d 97,20 0,75 b 88,40 Testemunha ,25 a ,50 a CV (%) 52,05 62,91