REVISTA DE PUBLICAÇÃO ACADÊMICA DA PÓS-GRADUAÇÃO DO IESPES

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1 Avaliação do padrão da prescrição médica, segundo os indicadores da OMS para o uso racional de medicamentos nas unidades básicas de saúde de Santarém (PA) Raphael Primo Martins de Sousa 1, Aline Batista da Fonseca 2, Renato Mauro Vieira Souza 3 e Juarez de Souza 4. 1 Acadêmico de Medicina, Universidade do Estado do Pará. raphaelprimosousa@hotmail.com. Santarém, Pará, Brasil. 2 Médica, Universidade do Estado do Pará. Santarém, Pará, Brasil. 3 Médico Residente de Clínica Médica, Hospital Universitário João de Barros Barretos. Belém, Pará, Brasil. 4 Professor Doutor da Universidade do Estado do Pará e IESPES. RESUMO-A promoção do uso racional de fármacos é um importante componente da política nacional de medicamentos. Apesar de seu propósito principal ser curativo ou de controle de enfermidades, quando avaliação de interação medicamentosa, via de aplicação e posologia não são observados cuidadosamente pelo prescritor e/ou pelo paciente, há potenciais danos tóxicos ao paciente, além de gerar custos a este e à sociedade. O estudo avaliou a prescrição de medicamentos, segundo os indicadores da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Uso Racional de Medicamentos (URM) em seis unidades básicas de saúde de Santarém, Pará. Foram analisadas 585 prescrições nos meses de junho e julho de 2013, onde verificou-se o número médio de medicamentos por prescrição, percentual de medicamentos prescritos por seus nomes genéricos, percentual de prescrições contendo antimicrobianos, percentual de prescrições contendo injetáveis e percentual de medicamentos prescritos que constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). No período, observou-se uma média de 1,97 medicamentos prescritos por consulta (ideal: até 2); 54% são prescritos por seus nomes genéricos (ideal: 100%); em 16,45% das prescrições há presença de antimicrobianos (ideal: até 20%); injetáveis estão presentes em 11,86% das prescrições (ideal: menos de 10%) e que apenas 35,33% dos medicamentos prescritos contam na RENAME (ideal: 100%). Assim, percebe-se que as prescrições em Santarém estão em desacordo com o recomendado pela OMS, uma vez que a maioria dos indicadores está em desalinho com os valores de referência. Constata-se a necessidade de capacitar os prescritores em relação aos indicadores para URM propostos pela OMS. Palavras- chave: Medicamentos, uso racional, indicadores. EVALUATION OF THE STANDARD PRESCRIPTION, ACCORDING TO THE WHO INDICATORS FOR RATIONAL DRUG USE IN PRIMARY HEALTH CARE UNITS OF SANTARÉM (PA) ABSTRACT- Promoting the rational use of drugs is an important component of national drug policy. Although its main purpose is curative or disease control, when evaluating drug interactions, route of administration and dosage are not watched 4

2 carefully by the prescriber and/or the patient is toxic potential harm to the patient, and generate the costs and this to society. The study assessed the prescription of drugs, according to the indicators of the World Health Organization (WHO) for Rational Drug Use (RDU) in six basic health units of Santarem, Pará. 585 prescriptions were analyzed in the months of June and July 2013, where it was found the average number of drugs per prescription, percentage of drugs prescribed by their generic names, the percentage of prescriptions containing antibiotics, the percentage of prescriptions containing injectable and percentage of prescription drugs listed on the National List of Essential Drugs (RENAME). During the period, there was an average of 1.97 prescription drugs per consultation (ideally less than 2), 54% were prescribed by their generic names (ideally 100%) and in 16.45% of prescriptions are present antimicrobials (ideally less than 20%), injectables are present in 11.86% of prescriptions (ideally less than 10%) and only 35.33% of prescription drugs include the RENAME (ideally 100%). Thus, it is clear that the requirements in Santarem are in disagreement with the recommended by WHO, since most of the indicators is in disarray with the reference values. There is a need to train prescribers in relation to the indicators proposed by WHO for URM. Key words: Medicines, rational use, indicators. 1. INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu como seu grande desafio para a próxima década a melhoria na racionalidade do uso de medicamentos, havendo uma necessidade de promover a avaliação desse uso e vigiar o seu consumo (AQUINO, 2007). Dessa forma, ao assumir papel central nas ações de políticas públicas de saúde mundial, tem-se estabelecido o conceito de Uso Racional de Medicamentos (URM) como quando o paciente recebe o medicamento apropriado à sua necessidade clínica, na dose e posologia corretas, por um período de tempo adequado e ao menor custo para si e para a comunidade (OPAS/OMS, 2003). A promoção do uso racional de medicamentos é um componente muito importante de uma política nacional de medicamentos (OPAS/OMS, 2003). Sabe-se que a complexidade do desenvolvimento dos serviços de saúde se deve fundamentalmente à relação e dependência de fatores econômicos, financeiros, técnicos, políticos, sociais e éticos. Os medicamentos não escapam da influência destes fatores, esta complexidade está relacionada entre outros aspectos à necessidade de racionalizar o uso (prescrição e dispensação adequadas), à capacidade de financiamento, à demanda da população com menos capacidade aquisitiva ao setor e à contenção de custos nos serviços de saúde em geral (OMS, 1990). 5

3 Conhecer e avaliar de que maneira é feita a prescrição médica, identificando suas características, é de suma importância para estabelecer um prognóstico para o melhor uso de recursos públicos. Sendo assim, a OMS formulou indicadores do uso de drogas que são utilizados para identificar problemas gerais na qualidade da prescrição e de qualidade em estabelecimento de atenção primária a saúde (OMS, 2002), que no Brasil são as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF). Os custos do uso irracional de medicamentos podem ser alarmantes não só do ponto de vista financeiro para o sistema, mas também para o paciente. Estima-se que cerca de 50% das prescrições de medicamentos sejam inadequadas, inclusive antibióticos (WANNMACHER, 2004). Esse fator contribui agravando as complicações de infecções e propiciando aumento da resistência bacteriana, por exemplo. Fornecer e divulgar, nesse paradigma, estudos que identifiquem e avaliem possíveis falhas nesse nível de atenção a saúde deve ser uma prioridade, principalmente em regiões onde há escassez de recursos, tanto financeiros e materiais, quanto humanos. Santarém, no Pará, é um município que se enquadra nesse perfil e que, por isso, torna-se imprescindível que pesquisas fomentem gestores e profissionais de saúde, principalmente da área médica em exercício ou em formação (MADRUGA & SOUZA, 2009). Antes mesmo de se fazer a prescrição, é necessário saber que vários são os fatores que interferem em seu êxito ou fracasso. A literatura é extensa quanto às várias influências que o prescritor sofre no momento em que deve decidir qual o caminho terapêutico a ser adotado: as concepções sobre o processo saúde-doença; a qualidade da formação técnica; as condições socioculturais e econômicas da população que atende; a disponibilidade de medicamentos no serviço em que atua; as fontes de informações as quais teve acesso e o assédio da indústria farmacêutica, entre outros (SANTOS e NITRINI, 2004). Entre os anos de 2002 e 2006, os gastos com aquisição de medicamentos pelo Ministério da Saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS) cresceram 123% (BRASIL, 2007). Isso aumenta a importância que deve ser dada à maneira em que se dá a prescrição médica no país, além da dispensação e de outras políticas públicas, haja vista que o simples aumento dos gastos e a adoção da Relação Nacional de Medicamentos no SUS não são garantia de eficácia no atendimento. Partindo desse panorama apresentado acima surgiu a necessidade de conhecer o padrão da prescrição médica, segundo os indicadores da OMS para o uso racional de 6

4 medicamentos nas unidades básicas de saúde de Santarém (PA), principalmente devido à importância em se reconhecer a assistência médica prestada ao paciente como prioridade mor no sistema público de saúde, servindo de guia para a escolha de medidas que visem restaurar e aperfeiçoar a assistência pelos profissionais médicos, bem como apontar aos gestores em saúde o diagnóstico atual dessa assistência para que se reconheça a importância e se invista em formação médica continuada e boa aplicação de recursos. 2. MÉTODO Trata-se de estudo observacional quantitativo, de abordagem estatística descritiva, sendo ainda transversal. Antecipadamente, analisou-se uma análise estatística através do programa StatDisc 5.0 para realização de um cálculo amostral. Sendo assim, observado no universo de unidades de saúde de Santarém, ficou determinada uma pesquisa significativa com 06 unidades, selecionadas assim aleatoriamente. A pesquisa, de perspectiva local, foi realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), localizadas no município de Santarém, estado do Pará, entre junho e julho de Foram incluídos na pesquisa: a) As UBS que possuíam ao menos um clínico ou pediatra prestando atendimento durante pelo menos um turno diário; b) Todas as vias de receituário devidamente preenchidas, com doses, horários e nomenclatura legíveis, previamente solicitadas ao médico e ao paciente (ou seu responsável), independente de sexo ou idade dos pacientes; c) A análise de legibilidade foi feita através da apresentação do receituário ao paciente alfabetizado, determinando assim a legibilidade do receituário em que foi apresentada a prescrição. Para tanto, o participante deverá se declarar capaz de ler o que foi prescrito.foram excluídos da pesquisa: a)ubs que se localizarem em área rural; b) Receituários de exames não terão utilização na pesquisa. Foram identificadas as UBS através de codificações por letras (A a F), não sendo, portanto, divulgada a sua identificação nominal ou oficial; Entre os pacientes atendidos, não foi feita distinção entre grupos de atendimentos feitos por clínicos ou pediatras. Portanto, para efeito de pesquisa, essa distinção não será considerada, pois essas especialidades integram a atenção básica. A observação foi feita através: a. De comum acordo firmado entre o(s) pesquisador (es) e os pacientes (ou responsáveis) que receberam atendimento médico nas UBS, através de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE, para obtenção de uma 7

5 cópia do(s) receituários(os) dos pacientes, não havendo assim necessidade de retenção de segunda via; b. Da coleta das cópias dos receituários ao final de cada consulta médica realizada nas UBS, dirigindo o paciente a uma sala previamente reservada para fornecimento do TCLE e demais esclarecimentos; c. As cópias de receituários utilizados na pesquisa foram previamente numerados para simples efeito de organização da pesquisa; d. Os dados foram tabulados em software programa Excel e Bioestat para análise; e. Foi utilizada a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) vigente em 2013, para a identificação dos medicamentos padronizados e não padronizados, observando-se o princípio ativo, a concentração e forma farmacêutica. Os medicamentos foram apresentados segundo a Denominação Comum Brasileira DCB e classificados pelo Índice de Classificação Anatômico Químico e Terapêutico (ATC), para o conhecimento dos medicamentos e classes terapêuticas mais prescritas (OMS, 1999). O projeto de pesquisa foi submetido à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) da Universidade do Estado do Pará, campus XII. Para tal, foram obedecidas às normas éticas definidas pela Declaração de Helsinque, Código de Nuremberg e Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CSN). A execução da pesquisa só ocorreu após a devida aprovação pelo CEP, da Universidade do estado do Pará, campus XII, número CAAE RESULTADOS E DISCUSSÕES Nos diversos níveis de atenção em saúde, a indicação de medicamentos é considerada como instrumento essencial para a capacidade resolutiva dos serviços prestados (GIROTO e SILVA, 2006). Apesar de seu propósito principal ser curativo ou de controle de enfermidades, os medicamentos têm potencial efeito tóxico para os pacientes, sobretudo quando aspectos como interação medicamentosa, via de aplicação adequada e posologia não são observados cuidadosamente pelo prescritor e/ou pelo paciente. De acordo com a ANVISA (2006), 50% das consulta médicas geram prescrição de fármacos e 50% destes são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente. No âmbito hospitalar, uma parte considerável dos gastos é destinada para as complicações 8

6 geradas pelo mau uso de medicamentos, uma vez que são responsáveis por 40% das entradas em prontos-socorros por motivo de intoxicação. Neste sentido, tornaram-se necessárias políticas que direcionassem e estimulassem o uso racional de medicamentos, reduzindo os erros de prescrição de tal forma que se protegesse o paciente de possíveis danos causados pelo tratamento de suas moléstias, ao mesmo tempo que reduzisse os gastos com tais produtos pelo sistema de saúde, bem como pelo paciente. Assim, a OMS estabeleceu como indicadores do uso racional de medicamentos: (1) o número médio de medicamentos por receita; (2) percentagem de medicamentos receitados por seu nome genérico; (3) percentagem de prescrições com antimicrobiano; (4) percentagem de prescrições com medicamentos injetáveis; e (5) percentagem de medicamentos receitados que constam na lista de medicamentos essenciais. Estes indicadores foram avaliados na presente pesquisa. 3.1 NÚMERO MÉDIO DE MEDICAMENTOS POR PRESCRIÇÃO A média de medicamentos por prescrição obtida nas unidades básicas de saúde pesquisadas (FIGURA 01) ficou situada dentro da faixa considerada aceitável pela OMS, que preconiza uma média de dois medicamentos por consulta. Valores semelhantes aos nossos foram constatados por Farias et al (2007) em Campina Grande- PB, onde se encontrou uma média de 1,5 medicamentos por receita. Valor pouco superior ao dos nossos resultados foi encontrado por Giroto e Silva (2006), com média de dois medicamentos por receita em Ibiporã, estado do Paraná, e por Colombo et al, com uma média de 1,8 em Blumenau-SC. Santos e Nitrini (2004) encontraram média de 2,2 medicamentos por consulta em Ribeirão Preto-SP. Figura 01. Número médio de medicamentos por prescrições em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Santarém-PA entre os meses de junho e julho de

7 Em pesquisas mais recentes, nas cidades de Mombaça, Ceará (FREITAS e NOBRE, 2011) e Passo fundo, Rio Grande do Sul (LIELL et al, 2009), encontraram-se as médias mais altas dentre as avaliadas, com 2,4 e 2,62 medicamentos por prescrição, respectivamente, em locais de atendimento em saúde daquelas cidades. Os valores constatados nesta pesquisa refletem a racionalidade dos profissionais médicos avaliados em relação à quantidade de medicamentos a que seus pacientes estarão expostos, evitando, assim, a polimedicação, condição que aumenta a chance de desenvolvimento de reações adversas em função do potencial risco de interações medicamentosas. O reduzido número de medicamentos por receita é um aspecto incentivado pela OMS, uma vez que diminui riscos de intoxicação para o paciente e, ao mesmo tempo, reduz os custos para o sistema público de saúde. 3.2 PERCENTAGEM DE MEDICAMENTOS PRESCRITOS POR NOME GENÉRICO A pouca utilização da denominação genérica é um importante indicador apontado pela Organização Mundial de Saúde como gerador de custos para pacientes e para a sociedade, portanto, para o uso irracional de medicamentos (OMS, 2002). Dessa forma, esse indicador objetiva analisar a observância da norma legal, estabelecida pela Lei Federal nº 9.787/99 de 10/02/99, Lei dos Genéricos, que em seu art. 3º dispõe que as aquisições e prescrições realizadas no âmbito do SUS devem utilizar a Denominação Comum Brasileira (DCB), permitindo, portanto, avaliar o cumprimento da legislação pelos prescritores locais. (BRASIL, 1999). Em Santarém, Considerando que no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a prescrição médica e odontológica deve obrigatoriamente ser realizada pela denominação genérica (BRASIL, 1993 e BRASIL, 1999), o valor de 54% (FIGURA 2) é baixo. Esse resultado é menor que os encontrados por que os 91% encontrados por Freitas e Nobre (2011) em Mombaça, os 84,2% em Campina Grande por Farias et al (2007), os 70,2% por Giroto e Silva (2006) em Ibiporã, e os 86,2% em Passo Fundo por Liell (2009). No entanto, o resultado mostra-se superior ao valor encontrado por Santos e Nitrini (2004) em Ribeirão Preto, de apenas 30,6%. 10

8 Figura 02. Percentagem de medicamentos prescritos em seu nome genérico em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Santarém-PA entre os meses de junho e julho de O baixo percentual observado na presente pesquisa revela a possível relação existente com o fato de não ser preconizado a adoção de uma Relação de Medicamentos Essenciais no município, o que provoca pouca adesão à forma preconizada pela DCB nas prescrições médicas. Além disso, observa-se que a variação no valor percentual entre as UBS pesquisadas é insignificante, o que corrobora para a hipótese levantada. 3.3 PERCENTAGEM DE PRESCRIÇÕES COM ANTIMICROBIANOS Por sua vez, o percentual de prescrições em que pelo menos um antimicrobiano havia sido receitado (FIGURA 03), também ficou dentro do esperado pela OMS, que preconiza que tal classe terapêutica seja prescrita em até 20% das consultas (OMS, 2002), percentual semelhante ao detectado por Liell et al (2009) em Passo Fundo-RS (18,1%). Valores superiores aos avaliados em Santarém foram encontrados em Blumenau-SC por Colombo et al (2004), onde estes medicamentos estiveram presentes em 22,6% das prescrições, assim como em Ibiporã, Paraná (22%) e Ribeirão Preto, São Paulo (21,3%), sendo que nesta última onde o metronidazol não foi considerado antimicrobiano, o que não ocorreu em nosso estudo. 11

9 Figura 03. Percentagem de prescrições contendo pelo menos um antimicrobiano em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Santarém-PA entre os meses de junho e julho de A prescrição consciente de antimicrobianos é uma das temáticas mais debatidas em farmacoterapia nos últimos anos, uma vez que o uso indiscriminado ou inadequado destes predispõe à resistência bacteriana, condição que implica em infecções de difícil controle, com risco aumentado de morte para tais pacientes, demandando antibióticos de classes mais caras, aumentando os custos para o paciente, sua família e o sistema de saúde (FARIAS et al, 2007). O percentual adequado de consultas com prescrição de antimicrobianos nas duas unidades básicas de saúde avaliadas em Santarém é um dado positivo, uma vez que a maioria dos pacientes que buscam atendimento em tais estabelecimentos tem baixa renda, o que dificultaria o alcance de tratamento com antimicrobianos mais sofisticados em caso de um possível desenvolvimento de bactérias multirresistentes. O grande número de debates acerca do uso e prescrição racionais especificamente de antimicrobianos na classe médica pode ser a causa dos valores adequados encontrados pelos autores. 3.4 PERCENTAGEM DE PRESCRIÇÕES COM INJETÁVEIS Outro ponto negativo nas unidades básicas de saúde pesquisadas foi em relação à prescrição de injetáveis (FIGURA 04), pois a percentagem encontrada pelos autores foi superior a 10%, valor máximo recomendado pela OMS. Outros autores detectaram menor frequência de prescrição de injetáveis, como em Blumenau-SC (COLOMBO et al, 2004), com 8,1%; Ibiporã-PR (GIROTO e SILVA, 2006), com 7,0%; Ribeirão Preto- SP (SANTOS e NITRINI, 2004), com 8,3% e por Liell et al (2009), em Passo Fundo- RS, com 9,2%. 12

10 . Figura 04. Percentagem de prescrições contendo pelo menos um injetável em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Santarém-PA entre os meses de junho a julho de As medicações aplicadas por via parenteral, apesar de possuir ação mais rápida e, por isso, serem as preferidas de muitos prescritores, podem representar risco ao paciente quando prescritas indevidamente ou aplicados de forma incorreta (FARIAS et al, 2007). Deste modo, a OMS estimula a prescrição de injetáveis apenas em casos onde não é possível a realização de aplicação por vias mais seguras e confortáveis para o paciente (GIROTO e SILVA, 2006). A possível justificativa para o elevado número de prescrição de injetáveis nas unidades pesquisadas é o atendimento de pacientes diabéticos que necessitam de aplicação de insulina NPH para melhor controle glicêmico e pacientes com indicação de corticoides parenterais, fato que também foi mencionado por Liell et al (2009). 3.5 PERCENTAGEM DE MEDICAMENTOS PRESCRITOS QUE CONSTAM NA RENAME A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) é um importante instrumento para racionalizar as ações no âmbito da assistência farmacêutica e medida indispensável para o uso racional de medicamentos no contexto do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2010). Por isso, a OMS recomenda que 100% dos medicamentos prescritos façam parte de listagens de medicamentos essenciais. Nesse contexto, o baixo percentual de medicamentos prescritos encontrados no RENAME, observado em Santarém (FIGURA 05), é um dado preocupante no que tange às políticas voltadas para esta área, estando muito abaixo dos estudos realizados em Blumenau-SC por Colombo et al, de 57,7%. 13

11 Figura 05. Percentagem de prescrições de medicamentos listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) em seis Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Santarém-PA entre os meses de junho e julho de Mais aquém ainda está o município paraense, se comparado aos valores observados por Liell et al (2009) em Passo Fundo-RS, de 84,8%. O baixo percentual de medicamento prescritos de acordo com a RENAME pode ser atribuído ao possível desconhecimento dessa Relação pelos profissionais médicos, prescrevendo assim um número considerável de medicamentos que não constam na RENAME. Além disso, alguns dos medicamentos mais frequentemente prescritos não constam na listagem da RENAME, como a nimesulida, entre os anti-inflamatórios, sendo indicados o ibuprofeno e o ácido acetilsalicílico. Outra hipótese é de que os medicamentos preconizados não atendem às necessidades da maioria da população local. 3.6 FREQUÊNCIA DA PRESCRIÇÃO POR CLASSES TERAPÊUTICAS A avaliação da frequência de prescrição por classes terapêuticas é contundente. Isso porque, de acordo com a Classificação Anatômica Terapêutica (ATC), para os medicamentos para cada droga pode haver mais de uma classificação, o que dependeria da motivação clínica que levou à prescrição do mesmo. Ou seja, um fármaco glicorticoesteróide pode ter tanto aplicação como analgésico, quanto como antialérgico no sistema respiratório.. Como neste estudo não é possível avaliar o motivo da indicação dos fármacos, optou-se por não utilizar a ATC. Em vez disso, dividiram-se as classes terapêuticas de acordo com sua(s) principais características farmacológicas. 14

12 Com 18,90% do total, os Anti-inflamatórios não-esteroides (AINES) de ação sistêmica representam o grupo farmacológico mais prescrito (TABELA 01), seguidos de Analgésicos (11,10%) e Corticoesteróides (9,00%). Como não há padrão de prescrição, pois esta ocorre de acordo com as características epidemiológicas da população estudada, os resultados encontrados diferem de outros estudos. No entanto, este trabalho observou valores semelhantes aos de Colombo et al (2004) para AINES e Analgésicos, com 12,5% e 14,3%, respectivamente; Giroto e Silva (2006) concluíram em sua pesquisa que 11,3% e 16,1% dos fármacos prescritos são, respectivamente, AINES e analgésicos. TABELA 01. Frequência da prescrição das diversas classes terapêuticas em seis unidades básicas de saúde em Santarém-PA, entre os meses de junho e julho de FREQUÊNCIA CLASSE TERAPÊUTICA FREQUÊNCIA ACUMULADA Anti-inflamatórios Sistêmicos (M01) 18,90% 18,90% Analgésicos (N02) 11,10% 30% Corticosteroides (H01) 9,00% 39% *Hipoglicemiantes (A10) 8,20% 47,20% Antiparasitários e Anti-helmínticos Sistêmicos (P01 e P02) 7,60% 54,80% Suplemento Polivitamínico/Mineral (A11) 6,60% 61,40% FONTE: Protocolo de pesquisa Antimicrobianos (J01) 6,50% 67,90% Outros 32,10% 100% Uma observação importante é o fato de medicamentos anti-hipertensivos não estarem listados entre os mais prescritos, haja vista ser grande o número de pacientes que fazem acompanhamento em grupos para hipertensos e diabéticos (HiperDia). Possivelmente isso se deve ao maior período de validade das receitas fornecidas aos pacientes participantes do HiperDia, o que faz com que ele procure com menor frequência o auxílio médico, apenas com a intenção de revalidação de suas prescrições, como também foi observado por Colombo et al (2004). Além disso, é notável o aparecimento de Suplementos Polivitamínicos/Minerais como a quinta classe mais prescrita. 4. CONCLUSÕES Embora o propósito do uso de farmacoterapia seja a cura ou controle da enfermidade do paciente, esta decisão traz consigo riscos iatrogênicos, sobremaneira quando nos deparamos com o mau uso de medicamentos, responsável por considerável 15

13 número de entradas em serviços de urgência e emergência. Nessa perspectiva, os autores averiguaram se o perfil de prescrição de medicamentos adequa-se ao recomendado pela OMS para o uso racional de fármacos. Desse modo, concluímos que as prescrições em Santarém estão em desacordo com o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, uma vez que a maioria dos indicadores está em desalinho com os valores de referência. Portanto, verificou-se uma grande necessidade de capacitar os prescritores para que sigam os cinco indicadores, não apenas dois, como foi constatado, pois isto reduziria ainda mais os riscos de iatrogenias causadas pelo tratamento medicamentoso e os custos ao paciente e à sociedade, prática esta insubstituível para resolução de grande parte dos atendimentos buscados nos serviços públicos de saúde. Por fim, é necessário que a gestão municipal de saúde fundamente suas políticas relacionadas à prescrição de medicamentos a partir da elaboração de uma Relação Municipal de Medicamentos Essenciais, para haja subsídios aos profissionais médicos para uma prescrição adequada aos padrões preconizados pela OMS. A partir deste novo ponto de partida, também se reconhece a necessidade de ampliar a amostra estudada e os indicadores avaliados em um estudo posterior, para fornecer dados mais significativos que auxiliem os gestores em saúde a aperfeiçoar os serviços prestados à população. REFERÊNCIAS ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde, Brasil. Portaria n , de 17 de junho de Denominações Comuns Brasileiras DCB. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 18 jun ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Parcerias para diminuir o mau uso de medicamentos Rev. Saúde Pública vol.40 n.1 São Paulo Jan./Fev AQUINO, D. S. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade?. Ciência & Saúde Coletiva, 13(Sup): , BRASIL. Ministério da Saúde. Lei Federal nº 9.787, de 10 de fevereiro de Dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 fev Seção I, p BRASIL, Ministério da Saúde. Gestão Municipal de Saúde: leis, normas e portarias atuais. Rio de Janeiro: Brasil: Ministério da Saúde;

14 Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. O ensino e as pesquisas da atenção farmacêutica no âmbito do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Brasília : Ministério da Saúde, 2007 BRASIL. Ministério da Saúde. RESOLUÇÃO CFF no 261, DE 16 DE SETEMBRO DE COLOMBO D, HELENA ETS, AGOSTINHO ACMG, DIDJURJETT JSMA. Padrão de Prescrição de Medicamentos nas Unidades de Programa Saúde da Família de Blumenau. Rev Bras Ciênc Farm. 2004;40(4): FARIAS, A.D. et al. Indicadores de prescrição médica nas unidades básicas de Saúde da Família no município de Campina Grande, PB FREITAS, JMSM; NOBRE, ACL. Avaliação da assistência farmacêutica do município de Mombaça-CE. R. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde São Paulo v.2 n jan./abr GIROTTO E, SILVA PV. A prescrição de medicamentos em um município do Norte do Paraná. Rev Bras Epidemiol. 2006;9(2): LIELL,AP; TOSCAN, C; WEBER, D., SCHWINGEL, D; GONÇALVES, CBC. Indicadores do uso racional de medicamentos em ambulatório-escola. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, 53 (4): , out.-dez MARIN, N; LUIZA, VL; CASTRO, CGS, SANTOS, SM. Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS; Marin, MADRUGA, Célia Maria Dias; SOUZA, Eurípedes Sebastião Mendonça de. Manual de orientações Básicas para prescrição médica /. - João Pessoa: Idéia, OMS, Organización Mundial de la Salud. Perspectivas políticas de la OMS sobre medicamentos Promoción del uso racional de medicamentos: componentescentrales. [periódico na Internet] 2002 Set [acessado 2003 nov 20]; 5: [aproximadamente 6 p.] OPAS, Organización Panamericana de la Salud. Desarrollo y fortalecimiento de los sistemas locales de salud en la transformación de los sistemas nacionales de salud. (doc. Sobre medicamentos nos sistemas de saúde), Quito, Equador, julho p. SANTOS, V; NITRINI, SMOO. Indicadores do uso de medicamentos prescritos e de assistência ao paciente de serviços de saúde WANNMACHER, Lenita. Uso indiscriminado de antibióticos e resistência microbiana: Uma guerra perdida?. ISSN Vol. 1, Nº 4, Brasília, Março de

15 WHO, World Health Organization. Global partnerships for health. WHO drug information 1999; 13 (2): Disponível em: acesso em 29 Nov WHO, World Health Organization. The rational use of drugs: report of the conference of experts. Geneva: WHO;

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