II-126 PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO NA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

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1 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 Joinville Santa Catarina II126 PREVENÇÃO DE POLUIÇÃO NA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS Vandré Barbosa Brião (1) Engenheiro de Alimentos pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Mestre em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professor e Coordenador do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade de Passo Fundo (UPF) Passo Fundo/RS. Célia Regina Granhen Tavares (2) Engenheira Química, Doutora em Engenharia Química formada pela UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro, professora do curso de Engenharia Química e do Programa de PósGraduação em Engenharia Química da Universidade Estadual de Maringá (UEM) Maringá/PR. Endereço(1): Rua Saldanha Marinho, 658/701. Bairro Armando Annes. Passo Fundo RS CEP: Brasil Tel: + 55 (54) Fax: +55 (54) vandre@upf.tche.br. RESUMO As preocupações com o meio ambiente têm gerado estudos de ordem global, de modo a reverter a tendência à degradação, a fim de assegurar a não ocorrência de prejuízos irreparáveis. Inicialmente, a proposta para evitar os danos era o tratamento de fim de tubo (end of pipe), e após, através do controle de poluição na planta (in plant). Já na década de 80, então, surge o conceito de prevenção à poluição, não somente como alternativa ambiental, mas também econômica. O trabalho objetivou identificar pontos de geração de poluentes em uma indústria de laticínios, propondo modificações dentro do conceito de prevenção à poluição.

2 A metodologia consistiu em se medir volumes e coletar amostras de efluentes em cada sala de produção, sendo a análise realizada por produto. Procurouse identificar aqueles que geram efluentes em excesso. Os parâmetros analisados foram (DQO, DBO, nitrogênio, fósforo, óleos e graxas). Os resultados demonstram que os produtos secos (leite em pó e soro em pó) são os maiores geradores de DBO, nitrogênio e fósforo, enquanto os produtos apresentados sob a forma fluido (leite longa vida UHT, formulados UHT, leite pasteurizado, creme de leite pasteurizado) e manteiga produzem óleos e graxas em maior quantidade. Todos os pontos avaliados apresentaram ph elevado. Como alternativa para redução da poluição, foram propostas algumas modificações nas operações de limpeza, podendose recuperar sólidos do leite ou segregar resíduos, os quais podem ser utilizados para ração animal, de modo a evitar que tornemse efluentes. O potencial de economia pode chegar a R$27.000,00 por mês somente em matéria prima, obtendose também ganhos ambientais com o plano de prevenção à poluição. PALAVRASCHAVE: Laticínios, Prevenção à poluição, Efluentes. INTRODUÇÃO A crescente degradação do meio ambiente tem gerado preocupações de ordem global, de modo que cada vez mais procurase alternativas e soluções para os problemas, não só de poluição urbana, mas também de poluição industrial (BRAILE e CAVALCANTI, 1993). Nos últimos anos, temse dado relevante importância ao fato, de modo que a consciência dos problemas ambientais aparece como um ponto importante a respeito do crescimento material e econômico e da qualidade de vida. Além disso, o meio ambiente tem sido considerado uma dimensão do desenvolvimento e deve então ser internalizado em todos os níveis de decisão (MATTOS e FILHO, 1999). Nas indústrias de alimentos, há uma elevada necessidade de higiene e consomese mais água em que outras atividades produtivas. Assim, a redução de poluição na fonte e o reaproveitamento de águas e resíduos tornamse imprescindíveis, dado que gerase um grande volume de efluentes com elevada carga orgânica. A minimização de índices indicadores de poluição deve ser avaliada não somente no tratamento final, mas vista como uma oportunidade para se reduzir custos nas linhas de produção, otimizandose as mesmas, aumentando a lucratividade e obtendose também benefícios ambientais. O objetivo deste trabalho foi identificar em uma indústria de laticínios fontes potencialmente geradoras de resíduos líquidos, de modo a reduzirse os poluentes lançados à estação de tratamento e o consumo de água na unidade industrial. MATERIAIS E MÉTODOS Inicialmente, foi realizada uma avaliação global da indústria, através da coleta de efluente bruto que chegava a ETE, e utilizandose como referência a matériaprima (leite resfriado) que era recebida pela empresa, calculandose os índices de carga e volumétrico.

3 Em uma segunda etapa, foi realizada uma avaliação por produto processado. Para a identificação de pontos de geração de efluentes com alto potencial poluidor, foram medidos volumes de resíduos líquidos de cada setor de produção da fábrica, coletandose alíquotas e analisandose em cada uma destas amostras os parâmetros indicativos de poluição de interesse. Com os volumes medidos, foram calculados os coeficientes volumétricos dos setores de produção. O mesmo foi realizado para os parâmetros de controle de poluição, calculandose os coeficientes de carga. Desta forma, comparouse os resultados obtidos com a bibliografia. A partir dos dados, modificações poderiam ser propostas de modo a minimizar os coeficientes volumétricos e de carga. As medidas dos volumes de efluentes gerados para cada setor de produção foram obtidas através da instalação de um medidor de vazão não invasivo de sinal ultrasônico, medindo assim a água consumida, a qual viria a tornarse efluente. A amostragem foi realizada de modo a recolherse um volume representativo, tendo sido montado um pequeno aparato para coleta, conforme demonstrado na Figura 1. Figura 1 Aparato para coleta de amostra Os parâmetros analisados foram a Demanda Química de Oxigênio (DQO), nitrogênio, fósforo, óleos e graxas e ph. A metodologia adotada foi a recomendada pela AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION APHA (1991). A Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5), foi estimada através da relação descrita por Turner e Carawan (1996), os quais indicam e justificam ralacionar a DBO com a DQO. Entretanto, utilizouse a relação de DQO/DBO = 2,13, a qual foi obtida através do histórico da empresa. Os resultados foram apresentados por produto elaborado, de forma a se comparar com a as referências bibliográficas, podendo assim diagnosticar se determinada linha de produção gerava resíduos em excesso ou não. RESULTADOS AVALIAÇÃO GLOBAL DA INDÚSTRIA Os resultados dos coeficientes volumétrico e de carga gerais da indústria são demonstrados na segunda coluna da Tabela 1. As colunas três e quatro demonstram valores de outras referências, de modo a compararse os valores. Tabela 1 Coeficientes de carga e volumétrico da indústria

4 Coeficientes Ultrapasteurização do leite e envase em embalagem cartonada Poester & Leitão (1989): Processamento de leite Wastewater (199_): Produtos lácteos fluidos Volumétrico (m3 efluente/m3 de leite processado) 0,666 1,1 a 6,8 0,5 a 2,0 DBO (Kg/ m3 de leite processado) 0,779 1,3 a 3,2 3,21 Nitrogênio (Kg/ m3 de leite processado) 0,046 0,31 Fósforo (Kg/ m3 de leite processado) 0,025 0,68 Óleos e Graxas (Kg/ m3 de leite processado) 0,0191

5 Observandose a Tabela 1, verificouse que a indústria não apresenta excessivos coeficientes de carga e volumétrico. Analisando as indústrias de laticínios dos Estados Unidos, em 1986, CARAWAN (1996) encontrou o valor médio de 4 galões de água para cada galão de leite processado, complementando ainda que, com severas economias podese atingir o patamar de menos de um galão de água consumido por galão de leite processado. Observando o resultado obtido na indústria avaliada, podese afirmar que não é um valor relativamente elevado. Mas, no entanto, se implantado um programa de gerenciamento de resíduos, a diferença entre 0,666 e 0,5 (valor mínimo citado na bibliografia), representaria uma economia de aproximados 7000 m3 de água por mês, quase 25% de redução no consumo de água. Além disto, um programa de redução sefaz necessário, pois, com o crescimento da indústria, houve um aumento também de efluentes gerados, e o sistema já se encontra subdimensionado para atingir a eficiência de projeto. Segundo CARAWAN e STENGEL (1996), programas efetivos reduzem em até 25% o consumo de água. Com esta informação, observouse que é possível atingir este patamar de coeficiente volumétrico (a redução de 0,666 para 0,5 m3 de água/m3 de leite processado). Deste modo, a prevenção e minimização de consumo de água poderiam ser avaliadas como uma ação econômica. A possibilidade de não necessitar investir na estação de tratamento, com ampliação da mesma, complementa o potencial econômico da produção limpa neste caso. Segundo CARAWAN (1996), cada libra de DBO no efluente corresponde a 9 libras de leite perdido durante o processo. Na indústria avaliada, estimouse que cerca de Kg de DBO eram enviados por mês para serem tratados na ETE. Estes correspondem a cerca de litros de leite perdidos na indústria, equivalente a aproximados 0,7% do total processado. O valor de 0,7% não corresponde a um péssimo resultado, mas, conforme Wastewater (199_), bons programas de gerenciamento de resíduos podem atingir 0,5% de perdas de leite. A diferença de 0,7 para 0,5% significaria aproximadamente litros de leite por mês que voltariam para os cofres da empresa ao invés de serem despejados nos ralos de esgoto. De acordo com CARAWAN e STENGEL (1996), programas efetivos de gerenciamento de resíduos podem reduzir a DBO em até 33% (para o caso, então, seriam cerca de Kg DBO/mês, e conseqüentemente, litros de leite), o que confirma o potencial de economia do programa de gerenciamento. Somente em matériaprima seriam recuperados cerca de R$27.000,00 por mês, podendo somar a este valor a economia gerada com a venda de produtos e subprodutos. Nisto, a instalação de um programa de gerenciamento de resíduos pode tornarse um ótimo negócio econômico, e também com grandes ganhos ambientais.

6 LEITE LONGA VIDA UHT Os resultados referentes ao leite longa vida UHT encontramse na segunda coluna da Tabela 2. A terceira e quarta colunas indicam outras referências para os coeficientes de carga e volumétrico. Tabela 2 Coeficientes de carga e volumétrico: Leite longa vida Coeficientes Ultrapasteurização do leite e envase em embalagem cartonada Poester & Leitão (1989): Processamento de leite Wastewater (199_): Produtos lácteos fluidos Volumétrico (m3 efluente/m3 de leite processado) 0,231 1,5 a 18,6 3,10 DBO (Kg/ m3 de leite processado) 0,258 1,1 a 22,0 3,21 Nitrogênio (Kg/ m3 de leite processado) 0,016 0,31 Fósforo (Kg/ m3 de leite processado)

7 0,007 0,68 Óleos e Graxas (Kg/ m3 de leite processado) 0,079 Verificouse que, mesmo sendo o principal produto da empresa, o setor do leite longa vida não é o mais poluente. Apesar de consumir quase 20% de água do total, possui um baixo coeficiente volumétrico, pois a sua produção é elevada. Além disto, várias atitudes já foram tomadas no setor para minimizar o consumo de água, tais como a recuperação de água de resfriamento do leite (após a esterilização), recuperação parcial da água de resfriamento das máquinas de envase (5 de um total de 8 máquinas), além de terem sido instalados gatilhos na maioria das mangueiras d água utilizadas para lavagem. Quanto aos coeficientes de carga, também apresentaram baixos valores quando comparados com as duas referências citadas na Tabela 2. Apesar dos baixos coeficientes volumétricos e de carga apresentados na Tabela 2, o sistema de limpezas da planta UHT ainda pode ser otimizado. O sistema de esterilização poderia ter seus processos de limpeza modificados para o tipo Cleanning in Place (CIP) convencional. O sistema existente, embora prático, dosa as soluções na concentração exata, embora descarte as soluções após o uso. Isto implica em um aumento de custos e despeja produtos ácidos e alcalinos aos esgotos, ocasionando também danos ambientais. Poderseia também otimizar o consumo de água no setor, implementando o reaproveitamento das águas de resfriamento das demais máquinas de envase. Poderia ser definido um perfil do padrão do efluente gerado, instalandose um controle diário deste resíduo, com o objetivo da identificação de pontos fora deste perfil. CREME DE LEITE PASTEURIZADO Não foram encontrados na bibliografia pesquisada referências quanto a coeficientes de carga e volumétricos do creme de leite pasteurizado. Para comparação, considerouse que o creme é produto de laticínios na forma fluido, para o qual admitese os mesmos coeficientes citados em Wastewater (199_), conforme a Tabela 3.

8 Observando a Tabela 3, novamente avaliouse que todos os coeficientes encontravamse abaixo dos citados na bibliografia. Entretanto, destacase o parâmetro óleos e graxas, que, conforme as expectativas, possui um alto coeficiente, devido à natureza do produto. Este alto coeficiente, contudo, pode indicar também que há desperdícios de produto quanto a vazamentos, limpezas, esgotamento incompleto dos tanques, entre outras ações operacionais que desperdicem produto e descartemno indevidamente aos esgotos. Tabela 3 Coeficientes de carga e volumétrico Creme pasteurizado Coeficientes Produção e envase de creme de leite pasteurizado Wastewater (199_): Produtos lácteos fluidos Volumétrico (m3 efluente/m3 de leite processado) 1,769 3,10 DBO (Kg/ m3 de leite processado) 1,849 3,21 Nitrogênio (Kg/ m3 de leite processado) 0,028 0,31 Fósforo (Kg/ m3 de leite processado) 0,040 0,68 Óleos e Graxas (Kg/ m3 de leite processado)

9 2,265 MANTEIGA Os resultados dos coeficientes volumétrico e de carga estão apresentados na Tabela 4. Tabela 4 Coeficientes de carga e volumétrico Manteiga Coeficientes Limpeza dos tanques de armazenagem, batedeira e embalagem da manteiga Poester e Leitão (1989): Processamento de manteiga Wastewater (199_): Produção de Manteiga Volumétrico (m3 efluente/m3 de leite processado) 1,800 1,4 a 8,3 2,60 DBO (Kg/ m3 de leite processado) 2,375 0,8 a 2,1 1,10 Nitrogênio (Kg/ m3 de leite processado) 0,019

10 1,95 Fósforo (Kg/ m3 de leite processado) 0,008 0,42 Óleos e Graxas (Kg/ m3 de leite processado) 1,607 Verificouse que o coeficiente volumétrico da manteiga está de acordo com a bibliografia, dentro da faixa de Poester e Leitão (1989) e próximo dos valores apresentados em Wastewater (199_), citados na Tabela 4. Verificouse que o coeficiente de DBO estava acima da bibliografia indicada, embora os valores de nitrogênio e fósforo estejam bem abaixo. Com a informação do alto coeficiente de óleos e graxas podese concluir, que a grande contribuição para a alta DBO está nas perdas de gordura durante o processamento, seja na limpeza de tanques, ou em vazamentos, constatados nas tubulações e válvulas das linhas de circulação do creme, ou mesmo perdas próprias do processo de batimento, que após a limpeza da batedeira, tornamse poluentes. Assim, a manutenção nestas, com certeza reduziria estes coeficientes. Entretanto, algumas ações preventivas já foram executadas objetivando a redução da poluição na fonte. O soro (resíduo resultante da produção de manteiga, o qual possui altíssima carga), é segregado para a ração animal, evitando a sobrecarga poluente que o mesmo representa. A segregação do primeiro enxágüe dos tanques de armazenagem de creme seria uma boa opção de prevenção para a produção de creme de leite e manteiga. Estes resíduos seriam enviados também ao tanque de resíduos para ração animal. Isto poderia ser conseguido instalandose mangueiras flexíveis no painel em que é descartada a água de enxágüe, e através de um pequeno tanque com bomba para recalcar este resíduo para a linha que leva ao tanque de resíduos para ração. FORMULADOS UHT

11 A Tabela 5 mostra os resultados dos produtos formulados UHT. As colunas três e quatro da Tabela 5 são valores de referências bibliográficas para fins decomparação dos valores. Assim, verificouse que o coeficiente volumétrico (mais elevado que o do leite longa vida), é o resultado da escala de produção, que é menor para os formulados, devido a serem feitas em bateladas, enquanto que o leite longa vida funciona praticamente de forma contínua, até o momento da limpeza. Além disto, temos ainda o descarte dos restos de produção, feitos direto para o esgoto. Tabela 5 Coeficientes de carga e volumétrico Formulados Coeficientes Limpeza dos tanques de armazenagem, áreas de ultrapasteurização e envase Poester e Leitão (1989): Processamento de leite Wastewater (199_): Produtos lácteos fluido Volumétrico (m3 efluente/m3 de leite processado) 2,261 1,5 a 18,6 3,10 DBO (Kg/ m3 de leite processado) 4,677 1,1 a 22,0 3,21 Nitrogênio (Kg/ m3 de leite processado) 0,183 0,31

12 Fósforo (Kg/ m3 de leite processado) 0,076 0,68 Óleos e Graxas (Kg/ m3 de leite processado) 0,473 Estes resíduos, constituídos de restos de leite, e ainda adicionados de ingredientes (chocolate, cacau e açúcar, principalmente), representam o grande incremento de poluição. Os coeficientes de DBO, nitrogênio e fósforo são também mais elevados que o leite longa vida, mas relativamente de acordo com os valores apresentados nas referências indicadas na Tabela 5. Assim, o efluente gerado na área de elaboração dos produtos formulados, embora com alta carga, possui um baixo volume, e o seu efeito, após a homogeneização no tanque de equalização, não vem a representar um choque de carga na ETE da indústria. Contudo, ações preventivas podem ser adotadas para minimizar estes resíduos. A primeira destas seria a separação do primeiro enxágüe, podendo seguir as sugestões citadas para a produção de creme de leite e manteiga. LEITE PASTEURIZADO A Tabela 6 apresenta os coeficientes volumétricos e de carga do leite pasteurizado. Tabela 6 Coeficientes de carga e volumétrico Leite Pasteurizado Coeficientes Elegê: área de envase do leite pasteurizado Poester e Leitão: Processamento de Leite

13 Wastewater: Produtos lácteos fluido Volumétrico (m3 efluente/m3 de leite processado) 0,205 1,5 a 18,6 3,10 DBO (Kg/ m3 de leite processado) 0,067 1,1 a 22,0 3,21 Nitrogênio (Kg/ m3 de leite processado) 0,007 0,31 Fósforo (Kg/ m3 de leite processado) 0,006 0,68 Óleos e Graxas (Kg/ m3 de leite processado) 0,042 Os processos de pasteurização e estocagem (antes do envase) do leite pasteurizado descartam seus resíduos em outros pontos da fábrica, não sendo computados nos dados da

14 Tabela 6. Estes referemse apenas à área de envase, a comparação dos valores tornase difícil. No entanto, o baixo valor de DBO indica que este setor não é um ponto de alta geração de poluição. Apesar dos baixos índices da Tabela 6, a limpeza da sala de pasteurização também poderia ser otimizada. Esta otimização seria obtida através da instalação de um sistema convencional de limpeza CIP, minimizando o consumo de produtos (principalmente soda cáustica e ácido nítrico) e reduzindo os custos. O sistema existente descarta as soluções ácidas e alcalinas após o seu uso, o que produz cargas elevadas, além da grande variação de ph no efluente. LEITE EM PÓ E SORO DE LEITE EM PÓ Devido à natureza dos produtos, os resultados de ambos serão apresentados em conjunto, na Tabela 7, comparandose com a referência de Poester e Leitão (1989). Na Tabela 7, verificase que os valores dos coeficientes do leite em pó estão abaixo da faixa de Poester e Leitão (1989), enquanto que o soro em pó encontrase dentro da mesma. Tabela 6 Coeficientes de carga e volumétrico Leite em Pó e Soro de Leite em Pó Coeficientes Concentração e secagem de leite em pó Concentração e secagem de soro de leite em pó Poester e Leitão (1989): Leite em Pó Volumétrico (m3 efluente/m3 de leite processado) 0,126 1,788 1,5 a 18,6

15 DBO (Kg/ m3 de leite processado) 0,352 3,348 1,1 a 22,0 Nitrogênio (Kg/ m3 de leite processado) 0,031 0,074 Fósforo (Kg/ m3 de leite processado) 0,019 0,134 Óleos e Graxas (Kg/ m3 de leite processado) 0,059 0,096 Comparandose ambos produtos, foram verificados maiores índices para o soro de leite em pó. O fato já havia sido previsto, dado que o mesmo tem que ser concentrado duas vezes (devido ao seu menor teor de sólidos), gerando mais resíduos que o leite em pó na etapa de concentração. A secagem de ambos produtos era realizada em spray dryer, mas a torre de secagem utilizada para a produção de soro não possuía sistema automatizado de limpeza, o que era realizado manualmente. Isto acarretava maiores volumes de efluentes para o soro que o leite em pó. Comparandose os coeficientes de carga e volumétrico de todos os produtos, verificase que o soro de leite em pó é o produto mais poluente da indústria.

16 Acompanhando a limpeza da linha de produção de soro, observouse na parte superior da torre (ciclones e chaminé), a geração de uma água residual carregada de sólidos. A análise desta demonstrou que a mesma possui alta carga orgânica (ph = 6,63; DQO = mg/l; nitrogênio = 1205 mg/l; fósforo = 720 mg/l; óleos e graxas = 77 mg/l; sólidos totais = 6,0%). Embora com um volume relativamente pequeno (cerca de 0,1% do volume total do efluente gerado), verificouse, em um curto espaço de tempo, cerca de 130 quilos de DBO despejados para a ETE. Destacase ainda, que, em dias de limpeza das torres de secagem, foi verificado choque de carga na estação, dado que o volume momentâneo é intenso e a carga alta. Na parte superior da secagem, poderseia, como ação de prevenção à poluição, preferir a limpeza seca, varrendo tanto piso quanto a plataforma superior antes de realizar a lavagem com água. Como a limpeza nessa parte superior é manual e somente com água, a instalação de tubulações na plataforma e o direcionamento desta água altamente carregada de sólidos para o tanque de ração animal seria uma ótima ação preventiva. A dupla concentração do soro acarreta não somente perdas em produtividade, mas também um colapso de utilização de recursos de refrigeração, uma vez que, após a primeira concentração, o soro tem que ser resfriado para o armazenamento intermediário, antes de ser concentrado na segunda etapa. A utilização de uma tecnologia mais recente para a préconcentração, como osmose inversa, citada por U.S. Dairy Export Council (1997), tem grandes chances de reduzir tempo de processo e não necessitar ampliações no sistema de refrigeração. Um melhor destino para água que evapora do leite e soro durante a concentração deveria ser buscado. Esta água é utilizada para a limpeza de pisos e lavagem externa de caminhões. Porém, há sempre um volume em excesso que é descartado como resíduo. Testes préliminares com carvão ativo foram realizados, minimizando os compostos orgânicos que causam os maus odores (principal característica indesejável) que esta água contém. No entanto, estudos complementares poderiam ser conduzidos para o seu reaproveitamento total. Tecnologias de filtração por membrana, como osmose inversa, também poderiam ser aplicadas, embora ainda sejam consideradas caras. A recuperação da água evaporada do leite na etapa de concentração, para a produção de leite em pó, via osmose inversa, também foi identificada como grande potencial de economia de água (WATER, 1996), reduzindo o volume de resíduos líquidos gerados e ainda podendo utilizar esta água para outros fins. O resfriamento desta água e a sua utilização como água de reposição de caldeiras e torres de resfriamento seria uma ótima opção para o seu reaproveitamento, dado que as caldeiras já possuem uma planta de osmose inversa para tratamento da água destinada à reposição. Em um dia, dependendo de vários fatores, podese produzir até 100 toneladas de leite em pó. Nisto, o podese recuperar até 600 m3/dia de água somente na etapa de concentração. CONCLUSÕES

17 A indústria avaliada não apresentou valores e coeficientes de carga e volumétrico excessivos, pois já possui várias medidas de prevenção à poluição, o que minimiza o consumo de água e a geração de resíduos. Entretanto, um programa de prevenção poderia ser instalado, buscando uma redução dos valores citados, o que possibilitaria ganhos ambientais e também econômicos. Respingos de produto foram identificados em várias etapas do processamento, como vazamentos em painéis, válvulas, gaxetas de bombas, equipamentos, etc. Um programa para evitar estes desperdícios deveria ser instalado, de modo a minimizar os resíduos enviados a ETE. A separação do primeiro enxágüe é uma alternativa fácil e barata de ser implementada, alcançando uma boa redução de carga enviada a ETE. O treinamento de todo o pessoal, desde os funcionários até a gerência, deveria ser realizado periodicamente, dado que planos de prevenção devem envolver todos os níveis hierárquicos do processo produtivo. Os programas preventivos podem ser vistos como uma excelente ferramenta para se diagnosticar e articular ações para ganhos ambientais e econômicos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 19. Edition. Washington, BRAILE, P.M.; CAVALCANTI, J.E.W.A. Manual de tratamento de águas residuárias. São Paulo : Cetesb, CARAWAN, Roy. E. Dairy CEOs: Do you have a $500 million opportunity? Disponível : North Carolina Cooperative Extension Service site (march, 1996). URL : wqwm/cd29.html. (Consultado em 26 ago 1999). CARAWAN, Roy. Liquid Assets for Your Dairy Plant? Disponível : North Carolina Cooperative Extension Service site (march, 1996b). URL : (Consultado em 27 ago 1999). CARAWAN, Roy. E.; STENGEL, Michael. J. Water and wastewater management in a dairy processing plant. Disponível: North Carolina Agricultural Extension Service site

18 (march, 1996). URL : wqwm/cd28.html. (Consultado em 17 out 1999). MATTOS, Katty Maria da Costa; FILHO, Neuclair João Ferretti. Instrumentos da Gestão Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável. IV Encontro de Engenharia de Produção. (4. : 1999 : Porto Alegre). Porto Alegre, CDROM. POESTER, José Luiz; LEITÃO, Magda R. Apostila de tratamento de efluentes agroindustriais. V 1. Porto Alegre: Senai/RS, TURNER, L. G., C.ARAWAN, R.. E. Using COD to Measure Lost Product. Disponível: North Carolina Agricultural Extension Service site (march, 1996). URL : (Consultado em 12 mai 1999). U.S. DAIRY EXPORT COUNCIL. Manual de Referência para produtos de soro dos EUA. Arlington, U.S.A, Material de divulgação. WASTEWATER. Disponível : UNIDO site (199). URL : ssites/env/sectors/ sectors23ab.html. (Consultado em 09 dez 1999). WATER, Hugh. New Zealand Dairy Group Anchor Products Ltda. Disponível : United States Environmental Protection Agency (Envirosense) site (july 23, 1996). URL : (Consultdo em 08 out 1999)

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