Processos de Transformação HTV s Silicone Rubber
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- Heitor Ferrão Minho
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1 Processos de Transformação HTV s Silicone Rubber Fábio Giannini Fevereiro/2013 V2.0
2 Índice Porque falar sobre Silicones HTV Características dos Silicones Principais Aplicações do Silicone por Setor da Indústria Silício: A Chave para os Silicones Uma Breve História dos Silicones O que são Silicones Reações Básicas na produção de Silicones Tipos de Silicone Exemplo de reação de vulcanização de um polisiloxano Fabricação do silicone HTV Aplicações Formulando e compondo Mistura Controle de Qualidade Semi-pronto Moldagem Extrusão Arquivo de fotos
3 Porque falar sobre Silicones HTV Os objetivos deste trabalho são transmitir um conhecimento básico sobre os elastômeros de silicone tipo HTV mostrar seu potencial nos vários segmentos da indústria dar subsídios para a tomada de decisão em novos projetos ou melhoria de produtos levando-se em conta a opção do Silicones tipo HTV
4 Porque falar sobre Silicones HTV High Temperature Vulcanization Silicone Rubber Material relativamente mais caro Classificado como um elastômero especial devido às suas características peculiares. Porém, apresenta Grande durabilidade em serviço Diminuição de custos de manutenção e reparo frequentemente custo total de operação inferior aos materiais competidores Observa-se portanto um aumento constante na demanda dos elastômeros de silicone tipo HTV em todas os segmentos da indústria.
5 Características dos Silicones Alta estabilidade à temperatura compostos específicos podem resistir até 315ºC Flexibilidade permanece flexível mesmo a -55ºC. Alguns tipos especiais podem chegar a -100ºC com ótima flexibilidade Combustão Devido ao seu baixo teor de material combustível, silicones, mesmo os convencionais são considerados de baixa queima. Elétrica Boa ìsolação e rigidez dielétrica, baixo fator de potência e e constante dielétrica. Excelente resistência ao ozônio e corona. As cinzas dos silicones são em geral bastante isolantes mantendo circuitos elétricos íntegros mesmo sob condições severas de fogo. Pode-se obter formulações semi-condutivas.
6 Características dos Silicones Resistência física Varia bastante em relação a fórmula usada porém em geral a resistência à abrasão e rasgamento são inferiores em relação aos compostos orgânicos. Resistência à Compressão (Compression set) Superior à maioria dos elastômeros disponíveis Biocompatibilidade Formulações específicas são bio-compatíveis. Resistem aos fluidos do corpo e não apresentam reação significante nos tecidos. Resistência à radiação Suporta doses até 2X10 8 rads Controle de vibração Absorve muito bem energia de vibração sobre uma larga faixa de frequências e temperaturas
7 Características dos Resistência ao intemperismo Silicones Excelente resistência à deterioração por ozônio, oxigênio, umidade, e outros fatores ambientais como poluição etc... É superior à maioria dos elastômeros comerciais. Fungos Silicones apropriadamente curados não fornecem nenhum suporte nutricional aos fungos e também são bastante não aderentes a estes evitando o crescimento de colônias de fungos em algumas aplicações Permeabilidade a gases Exibe maior permeabilidade a gases e vapor de água que a maioria dos elastômeros orgânicos, porém, com a formulação adequada de cargas inorgânicas apresenta baixa absorção de água Hidrofobicidade
8 Características dos Resistência à esterilizações Silicones Produtos médicos de silicone quando adequadamente formulados suportam os principais tipos de esterilizações: Radiação gama ETO Autoclavagem a vapor com ou sem pulsos de vácuo Solução de gluteraldeído etc...
9 Características dos Silicones Estimativa de vida em Condições de Serviço V alores est imado s po r t écnica d e envelheciment o de A rrhenius 50 Tempo em anos máximo estimado mínimo estimado Temperatura (oc)
10 Características dos Silicones Resistência à Óleo e Temperatura * ASTM n3 Temperatura máx. trabalho (oc) H 250 FPM G 225 MQ F 200 FSi E 175 D 150 EPDM CM ACM C 125 CSM ECO B 100 IIR CR NBR A 70 NR/SBR/BR N/A Inchamento (%) A B C D E F G H K
11 Características dos Silicones Exemplos de especificações ASTM D2000 e propriedades típicas para algumas aplicações Propriedade Principal Alta Resistência à ruptura Type ASTM D1418 Aplicação Típica ASTM D2000 M5 VMQ Excelente resistência ao rasgamento, resiliência e propriedades reológicas FE 508 Dureza Shore A Resistência à ruptura Mpa/psi Alongamento à Ruptura (%) Envelhecimento 70h 225 C 1- Dureza pontos Shore a max 2- Tensão ruptura (%) max 3- Alongamento a ruptura %max Imersão Óleo ASTM 3, 70 h 150 C Volume % max Compression Set 22 h 175 C max % Resistência ao rasgamento método B 50 8/ ± a
12 Características dos Silicones Exemplos de especificações ASTM D2000 e propriedades típicas para algumas aplicações Propriedade Principal Baixo Compression Set Type ASTM D1418 Aplicação Típica ASTM D2000 M8 VMQ O rings, gaxetas, selos conectores, cilindros de borracha,, válvulas GE 606 Dureza Shore A Resistência à ruptura Mpa/psi Alongamento à Ruptura (%) Envelhecimento 70h 225 C 1- Dureza pontos Shore a max 2- Tensão ruptura (%) max 3- Alongamento a ruptura %max Imersão Óleo ASTM 3, 70 h 150 C Volume % max Compression Set 22 h 175 C max % Resistência ao rasgamento método B 60 6/ ± a
13 Características dos Silicones Exemplos de especificações ASTM D2000 e propriedades típicas para algumas aplicações Propriedade Type ASTM D1418 Aplicação Típica ASTM D2000 M8 Principal Alta temperatura VMQ Guarnições para estufas, tubos e mangueiras ou outras peças de borracha que requerem resistência a altas temperaturas em serviço GE 506 Dureza Shore A Resistência à ruptura Mpa/psi Alongamento à Ruptura (%) Envelhecimento 70h 225 C 1- Dureza pontos Shore a max 2- Tensão ruptura (%) max 3- Alongamento a ruptura %max Imersão Óleo ASTM 3, 70 h 150 C Volume % max Compression Set 22 h 175 C max % Resistência ao rasgamento método B 50 6/ ± a
14 Características dos Silicones Exemplos de especificações ASTM D2000 e propriedades típicas para algumas aplicações Propriedade Principal Resistência a óleos e fluidos Type ASTM D1418 Aplicação Típica ASTM D2000 M8 VMQ e FVMQ O rings, gaxetas de válvulas, selos hidráulicos, rolos de borracha, selos rotativos, selos de transmissão automática, o rings, e selos e gaxetas em contato com óleos de petróleo a alta temperatura GE 806 Dureza Shore A Resistência à ruptura Mpa/psi Alongamento à Ruptura (%) Envelhecimento 70h 225 C 1- Dureza pontos Shore a max 2- Tensão ruptura (%) max 3- Alongamento a ruptura %max Imersão Óleo ASTM 3, 70 h 150 C Volume % max Compression Set 22 h 175 C max % Resistência ao rasgamento método B 80 6/ ± a
15 Características dos Silicones Exemplos de especificações ASTM D2000 e propriedades típicas para algumas aplicações Propriedade Type ASTM D1418 Aplicação Típica ASTM D2000 M4 Principal Grau alimentício VMQ e PVMQ Aplicações que requerem translúcidez, inércia química, e durabilidade. Máquinas de café, água etc... correias transportadoras de alimentos, peças de borracha e guarnições usadas em equipamentos para processamento de alimentos. FC 607 Dureza Shore A Resistência à ruptura Mpa/psi Alongamento à Ruptura (%) Envelhecimento 70h 225 C 1- Dureza pontos Shore a max 2- Tensão ruptura (%) max 3- Alongamento a ruptura %max Imersão Óleo ASTM 1, 70 h 150 C Volume % max Compression Set 22 h 175 C max % Resistência ao rasgamento método B 60 7/ ± a
16 Características dos Silicones Exemplos de especificações ASTM D2000 e propriedades típicas para algumas aplicações Propriedade Type ASTM D1418 Aplicação Típica ASTM D2000 M3 Principal Propósito Geral VMQ Para aplicações gerais, como rolos de borracha, capas de vela, automotivas, diafragmas,guarnições extrudadas, o rings moldados e gaxetas. Mantas calandradas. GE 606 Dureza Shore A Resistência à ruptura Mpa/psi Alongamento à Ruptura (%) Envelhecimento 70h 225 C 1- Dureza pontos Shore a max 2- Tensão ruptura (%) max 3- Alongamento a ruptura %max Imersão Óleo ASTM 3, 70 h 150 C Volume % max Compression Set 22 h 175 C max % Resistência ao rasgamento método B 60 6/ ± a
17 Automobilística Junta de vedação Cabos de ignição Capas de Vela Principais aplicações do Silicone por setor da Indústria mangueiras de aquecimento e refrigeração O rings selos conectores selos de transmissão, lubrificação e sistemas hidráulicos Coxins
18 Aeroespacial Principais aplicações do Silicone por setor da Indústria Selos em sistemas de entrada de ar conectores Selos aerodinâmicos Gaxetas Coxins mangueiras anti-congelamento Máscaras de oxigênio tubos e controles reguladores
19 Utensílios Principais aplicações do Silicone por setor da Indústria Guarnições de fogão e estufas Cabos elétricos Guarnições de geladeiras e freezers Elétrica Isolação de fios e cabos para geração e transmissão de energia Isoladores poliméricos (Para-raio) Isolação de fios e cabos de segurança (anti-chama)
20 Alimentação Saúde Principais aplicações do Silicone por setor da Indústria chupetas e bicos de mamadeiras Correias transportadoras para alimentos Tubos em máquinas de sucos, café, água etc... Formas de bolo, espátulas, formas para chocolates etc... Quando produzidos em ambiente devidamente controlados e limpos próteses internas e externas implantes cateteres tubos respiratórios, tubos para bombas de infusão e diálise etc... válvulas etc...
21 Principais aplicações do Silicone por setor da Indústria Construção Civil Perfis e guarnições para caixilharias Juntas de vedação e acabamento
22 Silício A Chave para os Silicones Origem do termo Silício Do Latim Silex, uma espécie de rocha muito dura cujo constituinte básico é o quartzo. Foi usada na pré-história para a fabricação de ferramentas e armas rudimentares. Segundo elemento mais comum na crosta terrestre (25.8% em peso)
23 Silício A Chave para os Silicones Pré-história (silício na areia e argila) Elemento Silício foi isolado somente no século XIX por J.J. Berzelius (1823) 1854 silício puro obtido por eletrólise (H.E. Sainte-Claire Deville)
24 Uma breve história do silicone 1904 surgem os primeiros organoclorosilanos sintetizados por F.S. Kipping 1940/41 - Desenvolvimento do método industrial de produção de polisiloxanos (silicones) pelos professores Muller e Rochow independentemente.
25 O que são Silicones? Polímeros poliorganosiloxanos ligações -O-Si-O- as valências (ligações) remanescentes ligam-se a radicais orgânicos (a base de carbono e hidrogênio)
26 O que são Silicones? Substância viscosa, não cristalina Possuem, de certa forma, a estrutura do quartzo e do plástico, simultaneamente. Silicones unem a durabilidade do quartzo e as várias qualidades dos plásticos modernos.
27 O que são Silicones? Estrutura do Quartzo - Base da molécula de silicone
28 Reações Básicas na Produção de Silicone Eletro-redução do Si com C 1400ºC SiO 2 +2C Si+2CO Produção dos Clorosilanos Si+CH 3 Cl 300ºC Cu Mistura de Silanos CH 3 SiCl 3 (CH 3 ) 2 SiCl 2 (CH 3 ) 3 SiCl (CH 3 ) 2 SiCl 2 é o mais importante silano da indústria do silicone
29 Reações Básicas na Produção de Silicone
30 Reações Básicas na Produção de Silicone
31 Reações Básicas na Produção de Silicone Fluidos de silicone - Viscosidade até cs Para 20 < n < 250 unidades monoméricas Fluidos de silicone - Alta viscosidade cs Para 250 < n < 1000 unidades monoméricas Gomas de silicone - Altíssima viscosidade cs Para n >1000 unidades monoméricas
32 Tipos Silicone CH 3 C H 3 H 3 C H 3 C Si O Si O Si CH 3 n CH 3 CH 3 CH 3 Metil Silicone - MQ
33 Tipos Silicone Metil Silicone - MQ
34 Tipos Silicone CH 3 H 3 C-Si-CH 3 O H 3 C-Si-CH 2 = CH 2 O H 3 C-Si-CH 3 CH 3 n MetilVinyl Silicone - VMQ
35 Tipos Silicone MQ Classe Descrição Aplicação Borrachas de Silicone tendo apenas grupos metila na cadeia principal Muito poucas aplicações atualmente (polidimetilsiloxanos) VMQ Borrachas de silicone tendo radicais metila e vinila na cadeia principal Uso Geral boas propriedades mecânicas, resiliência e trabalhabilidade, como o rings, gaxetas, selos conectores, rolos de borracha, válvulas, gaxetas para estufas ou peças que requerem resistência a altas temperaturas em serviço. Usado em equipamentos para processamento de alimentos quando apresentada em grau alimentício. PMQ Borrachas de silicone tendo radicais metila e fenila na cadeia principal Aplicações em temperaturas extremamente baixas. Raramente utilizado PVMQ FVMQ Borrachas de silicone tendo radicais metila e vinila e fenila na cadeia principal Borrachas de silicone tendo radicais metila e vinila e trifluoropropil na cadeia principal Aplicações em temperaturas extremamente baixas onde a flexibilidade ainda é requerida como gaxetas moldadas e extrudadas para aplicações aero-espaciais. Quando em grau alimentício é também largamente utilizada em equipamentos para contato com alimentos como correias transportadoras, gaxetas e selos para processamento de alimentos. Aplicações envolvendo resistência química a óleos, combustíveis e solventes, como selos rotativos selos de transmissão automática, o rings e gaxetas em contato com óleos derivados de petróleo ou combustíveis a altas temperaturas.
36 Exemplo de Reação de vulcanização de um polisiloxano ROOR > 2 RO* CH 3 CH 3 -Si-O- CH 3 CH RO* > CH 3 CH 2 -Si-O- -Si-O- -Si-O- CH 3 CH 3 Mecanismo de vulcanização do HTV silicone rubber via radical livre
37 Fabricação do Silicone HTV Cloreto de Metila Carvão Coque Sílica SiO2 (areia) Metanol HCl Reator Reserv. Reserv. MeCl MeCl Fusão- Eletrólise Silício Metálico (Si) Moinho Si+Ativador HCl Mistura de Silanos Reator DiMetildiclorosilano Base HTV Composto no cliente HCl Hidrólise Siloxanos Policondensação Destilação de Silanos Carga Estrutural Goma Aditivos Aditivos Aceleradores Cargas P.Transformação
38 Aplicações Os silicones, dependendo do tipo de cadeia molecular apresenta-se de várias formas: Fluidos: óleos dielétricos, anti-espumantes, desmoldantes, lubrificantes cosméticos etc... Resinas: bases para tintas resistentes a alta temperatura, impregnantes para isolação elétrica, revestimentos repelentes água na indústria de construção civil Borrachas:HTV s (High-temperature-vulcanizing), LR (Liquid Rubber), RTV s (Room temperature vulcanizing).
39 Aplicações HTV s: Incontáveis aplicações em todas as áreas tecnológicas: Capas de vela, tubos, cilindros de gravação, fios e cabos, selos. Aplicações onde são necessárias resistência a alta e baixa temperatura (-90 a +300º, isolação elétrica, resistência ao intemperismo, resistência química, biocompatibilidade. Os HTV s são o foco deste trabalho LR: mesmas aplicações acima, porém com tecnologia de vulcanização mais rápida, em geral aplica-se para peças pequenas e de grande produção. RTV-1 ( Mono-componentes) : selos, colagens, coatings para aplicações automotivas, construção, eletro-eletrônica, têxteis RTV-2: (Bi-componentes) moldes, próteses, eletrônica etc...
40 Formulando e Compondo Conhecimento da aplicação Função do produto final Método de vulcanização Condições de serviço do produto final Especificações Em geral, completas no que diz respeito ao produto final Normalmente faltam especificações de processo Históricos de desenvolvimentos anteriores Ajudam a encurtar o caminho no que diz respeito a especificações de processo Ex: Viscosidade ideal para moldagem por transferência, injeção
41 Formulando e Compondo Componentes básicos de uma borracha de silicone Goma de Silicone uma carga reforçante (sílica pirogênica por exemplo) Agente de vulcanização Em geral pode-se comprar bases de silicone já adicionadas à carga reforçante e aditivadas com agentes de processo e outros aditivos.
42 Formulando e Compondo Principais componentes de uma formulação Considerando que já partimos de uma base com carga reforçante: Cargas Semi-reforçantes (quartzo moído, diatomitas, óxidos metálicos, etc... Reduzem custo mas também podem conferir determinadas propriedades e portanto agem como aditivos. Pigmentos Podem ser orgânicos e inorgânicos, mas em qualquer caso deve ser escolhido de acordo com as condições de processamento vulcanização do composto, em geral bastante agressivas e também observando-se o uso do produto final. Ex: Guarnições para caixilharia precisam de solidez à luz pois ficarão expostas ao sol nas fachadas onde são montadas Aditivos (Várias funções para melhorar a base de silicone) Estabilidade térmica, eliminar pós-cura, estabilidade na estocagem, auto-lubrificação, melhorar resistência ao rasgamento, melhorar compression set, ajustar consistência e viscosidade, aumentar condutibilidade térmica, conferir condutibilidade elétrica etc...
43 Formulando e Compondo Tipos de aceleradores e quando e suas aplicações Peróxido Aspecto % A tivo % O xigênio ativo U so Temperatura de vulcanização C 2,4-C l 2 Benzoil peróxido Pasta 50 2,1 V ulcanização ao ar quente Peróxido de benzoíla Pasta 50 3,15 M oldagem, vulcanização contínua a vapor. C aracterística de uso Pode ser usado para moldagem porém devido ao seu baixo temperatura de decom posição e alta velocidade de reação pode apresentar scorching em peças finas ou em m oldes de transferência ou injeção M enos tendência à scorching que o 2,4-C l 2 Benzoil peróxido, pode ser usado em peças finas. Tem tendência à formação de gases se vulcanizado ao Ar quente. Peróxido de dicu mila Pó Pó ,3 2,4 M oldagem, vulcanização contínua a vapor. Peças espessas e bases com negro de fumo, vulcanização contínua a vapor M enos tendência à scorching que o 2,4-C l 2 Benzoil peróxido, pode ser usado em peças finas. Tem tendência à formação de gases se vulcanizado ao Ar quente. A lto aderência Vinil específicos, usar em gom as de alto teor vinílico 2,5-bis(t-butil peroxy) 2,5-D imetil hexana Cristalino Pó ,9 5,5 Peças espessas e bases com negro de fumo, vulcanização contínua a vapor C olagem, peças espessas e bases com negro de fumo Vinil específicos, usar em gom as de alto teor vinílico. M aior dificuldade de dispersão Vinil específicos, usar em gom as de alto teor vinílico Líquido C olagem, peças espessas e bases com negro de fumo Vinil específicos, usar em gom as de alto teor vinílico. M aior dificuldade de dispersão
44 Mistura Cilindros abertos Refrigerados coeficiente de fricção de 1,2:1 a 1,4:1 Misturadores fechados tipos Bamburys ou doughmixers refrigeração é muito importante Produções maiores e mais uniformes A adição de agentes de vulcanização deve ser feita sob cuidadoso monitoramento e a temperatura deve ser rigidamente controlada levando-se em conta o tipo de agente utilizado. Um descanso do composto de 4 horas ou mais pode ser necessário quando cargas são utilizadas Cuidados com a manipulação de pós e peróxidos devem ser tomados de acordo com orientação do fabricante A limpeza do equipamento deve ser exaustivamente verificada e controlada para prevenir contato com materiais orgânicos presentes no equipamento ou ambiente. Pessoal de processo bem treinados e periodicamente avaliados.
45 Mistura Detalhes do misturador fechado
46 Mistura Resolução de problemas em um misturador de cilindros abertos 1- Composto granuloso, não liso Técnica de plastificação 1-Evitar adição de material não plastificado (Ressecado) sobre material mais plástico. 2-Aumentar tempo de plastificação da base de dureza maior antes da 2- Composto com muito baixa viscosidade apresentando tack excessivo 3- Cor não uniforme ou fora do padrão Excesso de plastificação 1-Falta mistura cruzada 2- pigmento não adequado 4- Composto com muito nervo 1- Temperatura alta na mistura 2- Tempo de mistura excessivo 5- contaminação 1- Por manuseio 2- Ou na mistura adição da base de dureza menor. 1- Diminuir o tempo de plastificação 2- Aumentar tempo de descanso do composto 1- Reavalie o pigmento 2- Considere o uso de masterbatch 3- Aumente a mistura cruzada 1- Verifique o sistema de refrigeração 2- Diminua o tempo de mistura 1- Mantenha os materiais em containers fechado ou cobertos 2- Limpe qualquer traço de borracha, cargas etc antes da mistura.
47 Controle de Qualidade Auto-Controle (Durante o processo) Dureza, viscosidade e reometria Auditorias de produto Auditorias de processo Controle de Qualidade do produto final Emissão de certificado de conformidade quando requerido pelo cliente Todos estes itens são de suma importância para o bom desempenho da fabricação de compostos servindo de apoio para a busca de melhoria contínua dos produtos e processos.
48 Controle de Qualidade
49 Controle de Qualidade
50 Controle de Qualidade
51 Semi-Pronto Sempre que possível o material deve ser enviado para o cliente interno ou externo em um formato adequado para o rápido processamento Versatilidade em formas de semi-pronto
52 Moldagem Tipos de moldagem aplicadas aos silicones de alta consistência tipo HTV Moldagem por Compressão o semi-pronto é preparado e colocado diretamente na cavidade do molde. Processo geralmente manual e muito lento. A forma e o peso do semi-pronto e a experiência do operador são muito importantes. Baixas produções Moldagem por transferência O semi-pronto é colocado dentro da cavidade de transferência e ao se fechar a prensa o composto é empurrado para dentro das cavidades do molde. Carregamentos mais rápidos, menos dependente do operador. O semi-pronto pode ser bem mais simples. Melhor estabilidade dimensional Moldagem por injeção O composto é levado para dentro da cavidade através de um pistão. Total controle das condições de vulcanização. Moldes mais complexos e equipamentos caros. Justifica-se somente para grandes produções.
53 Extrusão O processo de extrusão é usado para a fabricação de forma contínua de peças como: tubos, tarugos, perfis para guarnições, isolação de cabos elétricos etc. Existem três tipos principais no que diz respeito ao processo de vulcanização do silicone. Ar quente, tubos e perfis em geral Vulcanização contínua por vapor, isolação de cabos banho de sal fundido, alguns tipos específicos de cabos onde podem ocorrer formação de bolhas devido ao tipo de condutor ou quando um composto de características específicas deve ser utilizado porém tende a gerar bolhas na camada de isolação.
54 Extrusão Cuidados especiais devem ser tomados ao se utilizar do processo de extrusão em silicone: Desenho da rosca específicos para silicone dão melhores resultados. Relação comprimento /diâmetro em torno de 10:1 a 12:1. Taxa de compressão 1:1,5 a 1:2. Outros tipos podem funcionar mas devem ser adaptados caso a caso ou ajustes no composto devem ser feitos para se adequar ao equipamento Controle de temperatura no corpo da extrusora deve ser feito. A temperatura não deve ultrapassar 55 a 60ºC com risco de início de scorching e perda de agentes de vulcanização O projeto das matrizes pode ser considerado uma arte. Em geral o formato da matriz difere bastante do formato do produto final, principalmente devido a baixa viscosidade do silicone comparado a outros elastômeros. O processo de confecção de matrizes é altamente dependente da mão de obra.
55 Arquivo de Fotos
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65 Arquivo de Fotos
66 Referências Bibliográficas Handbook of Silicone Rubber Fabrication - Wilfred Linch Fabricating with Silastic High consistency Silicone rubber - Dowcorning Silicones Compounds and Properties - Wacker Rubber Handbook - Vanderbilt Química Inorgânica - J. D. Lee Curso - Modulos Consultoria Annual book of ASTM Standards ASTM HTV Silicone Rubber Processing - Wacker Silicones- Their Science, Production and Major Qualities - Centre Europeen des Silicones
67
68 STC. A melhor solução em compostos de silicone para os mais diversos segmentos do mercado. A STC Silicone Técnico Composto conta com uma infra-estrutura formada por laboratórios altamente equipados e um moderno parque industrial, onde são desenvolvidos e fabricados compostos técnicos de silicone para comercialização. Com certificação ISO 9001 em projetos de compostos, outorgada pelo Bureau Veritas Quality International, a STC está totalmente apta a oferecer a pequenos e grandes consumidores, de diversos segmentos do mercado, compostos das mais variadas formas e cores, que atendem às mais rigorosas especificações e normas técnicas nacionais e internacionais, sempre com ética e profissionalismo.
69 Linha de Produtos STC Compostos de Silicone para Isoladores poliméricos Fios e Cabos, Capas de Velas (Automobilístico) Juntas de Vedações Selos e anéis o ring Fundição de metais de baixo ponto de fusão Cilindros de gravação e hot-stamping Desenvolvimento de compostos customizados Compostos para atender a sua necessidade na medida exata, levando em consideração a Especificação Aplicação Processo de transformação Particularidades do processo do cliente Aditivos e Pigmentos STC Aditivos para Silicones HTV Resistência ao envelhecimento Térmico Controle de consistência a cru para extrusão Eliminação de pós-cura para extrudados Desmoldante interno Masterbach de pigmentos em silicone Primer para adesão silicone/metal (alumínio, latão, aço carbono) Desmoldante semi-permanente para moldagem de silicone Talco Industrial
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