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1 CARTAS JOANINAS 1 João, 2 João e 3 João

2 Nas nossas Bíblias, as epístolas joaninas encontram-se entre as epístolas chamadas católicas (universais), porque são dirigidas às comunidades cristãs como um todo. Tg, 1Pd, 2Pd, 1Jo, 2Jo, 3Jo e Jd. A história da comunidade do Discípulo Amado continua, depois do período do evangelho, nas epístolas joaninas. Elas são uma fonte para conhecer a fé professada e vivida nas primeiras gerações da Igreja.

3 AS EPÍSTOLAS JOANINAS Elas têm em comum: todas mencionam uma situação de conflito e se aparentam pelo vocabulário, estilo e teologia. Mas também têm diferenças: O autor da 1Jo nunca se identifica, e o seu escrito é mais um tratado do que uma nota pessoal. 2Jo e 3Jo são cartas de uma página escritas pelo mesmo homem que se chamou a si mesmo o presbítero. Embora esteja ligado a uma igreja, escreve orientações para outra igreja: à Senhora eleita e a seus filhos e a Gaio. (BROWN, 1984, p. 97)

4 AUTOR O presbítero de 2Jo e 3Jo é também autor de 1Jo? Provavelmente é o mesmo autor das três cartas. É possível que o autor das epístolas não foi o evangelista nem o redator (Jo 15-17, prólogo e epílogo), mas um dos colaboradores do evangelho, ou alguém que não tenha em absoluto participado da redação do evangelho. A tese é de uma escola joanina de escritores que tinham em comum uma posição teológica e um estilo, à qual o evangelista, o redator e o autor das epístolas pertenciam. (BROWN, 1984, p )

5 DATA O evangelho reflete o relacionamento da comunidade joanina com os de fora e as epístolas se ocupam com os dentro. Os separatistas agora são parte do mundo; e eles, e não os judeus são castigados como filhos do demônio. Se as epístolas tivessem sido escritas antes do evangelho, teria sido uma comunidade joanina já dividida e dizimada que estava lutando com os de fora quando o evangelho era escrito; e não temos nenhuma indicação disto. Por outro lado, é precisamente a mensagem contida no evangelho que levou à divisão da comunidade, porque dois grupos a interpretavam diferentemente. Se o evangelho for datado em torno do ano 90, as epístolas datam em torno do ano 100. (BROWN, 1984, p.101)

6 A SITUAÇÃO DAS COMUNIDADES JOANINAS -Vivem em tempo de crise; -Aparecem divisões internas; -Caminha-se para o cisma. No tempo das epístolas e depois delas diferentes grupos religiosos, cristãos e não-cristãos, especialmente gnósticos, lerão o 4º evangelho. O autor das epístolas reage e apresenta a exegese autêntica do dossiê joanino: face aos grupos dissidentes e às heresias, já se vê nascer a Grande Igreja. (MORGEN,1991,p. 8.)

7 Três aspectos da vida da comunidade e da história pressupostos pelas epístolas: 1- Seu desenvolvimento geográfico em diferentes igrejas; 2- O papel de doutrinação desempenhado pela escola joanina; 3- A natureza da divisão que ocorreu entre o autor e os separatistas.

8 1. IGREJAS JOANINAS A 2Jo e 3Jo são escritas a diferentes igrejas distantes do autor (que pretende visitá-las), e assim se fica sabendo que a comunidade joanina não se encontrava toda numa área geográfica. Estariam em diferentes cidades ou povoados. Este era um período em que as comunidades cristãs se reuniam em casas-de-famíliasigrejas que não poderiam ter muitos membros, numa dada cidade ou povoado pode ter havido diferentes casas-igrejas dos cristãos joaninos.

9 A área geográfica geral dificilmente pode ter sido uma localidade estanque, uma vez que o evangelho nos leva a pensar que na mesma região havia igrejas não-joaninas (cristãos judeus, cristãos apostólicos), assim como sinagogas e alguns seguidores do João Batista. Brown levanta a hipótese de que em outra cidade Diótrefes tenha decidido que não queria emissários nem do autor nem de seus adversários. E assim 3Jo foi dirigida a outra casa-igreja na mesma cidade para conseguir hospitalidade para os emissários do autor. (BROWN,1984, p ) 9

10 2. ESCOLA JOANINA Nessas igrejas qual foi a função do autor que se chama a si mesmo o presbítero? Presbyteros era episkopos: supervisor, superintendente, bispo. No final do século primeiro uma estrutura eclesial na qual grupos de presbíteros eram responsáveis pela administração e pelo cuidado pastoral da Igreja. Nas epístolas joaninas o termo pode ser usado para designar a geração de instrutores depois das testemunhas pessoas que podiam ensinar porque tinham visto e ouvido outras pessoas que, por sua vez, tinham visto e ouvido Jesus (mestres com autoridade).

11 Qualquer conceito de instrutor com autoridade na tradição joanina teria uma nuance profundamente modificada, uma vez que o Paráclito, o Espírito Santo, é o mestre por excelência. Na ótica joanina, o presbítero das epístolas joaninas fala como parte de um coletivo nós que dá testemunho do que fora visto e ouvido desde o princípio (1Jo 1,1-2); e isto nos leva ao ponto principal da escola joanina. O termo escola joanina incluem o evangelista, o redator do evangelho, o autor das epístolas, e os transmissores da tradição com os quais eles se associavam nos seus escritos numa palavra, o nós. (BROWN, 1984, p )

12 3. CISMA INTRAJOANINO O autor de 1Jo diz que um grupo se separou da fileiras de sua comunidade (2,19).Quem são eles? Eles são chamados de adversários, separatistas, ou cismáticos. A suposição é que eles tinham opiniões contra as quase o autor de 1Jo combate. O autor pode estar usando a epístola para corrigir ideias errôneas, sem levar em consideração quem as professe. Mas tomadas em seu conjunto elas constituem este corpo de pensamento: a cristologia, ética, escatologia, pneumatologia... Serão os gnósticos, os docetas???

13 A hipótese que melhor explica as posições, tanto do autor das Epístolas quanto dos separatistas é a seguinte: Ambas as partes conheciam a proclamação do cristianismo que nos foi feita através do quarto evangelho, mas a interpretavam diferentemente (1Jo 1,4=Jo 15,11; 1Jo 3,11=Jo 15,12). Os adversários não eram estranhos denunciáveis à comunidade joanina, mas produto do próprio pensamento joanino, justificando suas posições com o evangelho joanino e suas implicações.

14 O autor resume sua posição na fórmula lapidar de 1Jo 1,5: Esta é a mensagem que ouvimos dele (JC) e vos anunciamos, afirmação que implica que as interpretações contrárias dos separatistas, são distorções curiosas e não o autêntico evangelho joanino. O nós é importante nessa afirmação, porque ele leva para o lado do autor a autoridade da escola joanina. (BROWN, 1984,p )

15 O DESTINO DAS COMUNIDADES JOANINAS Os escritos joaninos e alguns elementos do pensamento joanino são confirmados no século segundo, mas depois das epístolas não há mais nenhum vestígio de uma comunidade joanina distinta e separada. Não se pode negar a possibilidade de ter sobrevivido realmente uma comunidade que procedia quer de adeptos do autor, quer dos separatistas, mas esta comunidade não deixou nenhum vestígio na história.

16 É muito provável que os dois grupos fossem absorvidos respectivamente pela Grande Igreja (de herança petrina e paulina) e pelo movimento gnóstico. Os adeptos do autor teriam dado a sua própria contribuição joanina à Grande Igreja. Os separatistas teriam dado a sua contribuição ao gnosticismo. A tese de Brown é que, em ambos os casos a comunidade joanina adaptara de tal modo a sua própria herança em favor do grupo mais amplo, que a identidade peculiar do cristianismo joanino, teria deixado de existir.

17 AS ÁREAS DE DEBATE Principais pontos de conflito entre o autor e seus adversários. Como as duas descendências joaninas disputam sobre sua herança, vemos alguns dos pontos fortes e algumas das fraquezas da comunidade do Discípulo Amado: -Cristologia -Ética -Escatologia -Pneumatologia

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BROWN, Raymond Edward. A Comunidade do Discípulo Amado. São Paulo: Paulinas, MORGEN, Michèle. As Epístolas de João. nº 52. São Paulo: Paulinas, COTHENET, Edouard...[et al.]. Os escritos de São João e a Epístola aos Hebreus. São Paulo: Paulinas, 1988.

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