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Ana Luísa Peres Melgaço
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3 Segundo a tradi<;ao oral, a Cas,] da Lagt-', pm Ponte de Lima, e conlemporiinpa dl' D. Sancho I. Mas 0 priml'iro documt-'nlo t-'m que a propriedjdt-' apilrt-'ct-' rt-'ft-'rida e um pr;170 fort-'iro do Convt-'nto de 550 J050 de Arga, de abe-se que a casa original era um pequeno solar, a semelhan<;a clo que acontecia um pouco por toclo 0 Alto Minho. Tinha uma cozinha e clois quartos. A Lobo, embora se clesconhe<;a 0 nome clo seu autor. E 0 grancle aumenlo da casa e feito ao longo de Ires gera- <;5es, no seculo XIX. Descle 0 seculo XV, altura do primeiro clocumento que refere esta casa, que a Lage esta na posse da mesma familia que hoje usa os apelidos Costa Azevedo. Se j;i anles era dos mesmos donos e coisa que dificilmente se saberil. Mas cm 14G8 a Casa cia Lagt-'t-'ra de Vasco Anes cle Brito, que Desde 0 seculo ~ altura do primeiro documento que re/ere esta casa, que a Lage estti.na posse da mesmajamilia que hoje usa os apelidos Costa Azevedo. torre da casa, que ainda hoje se chama "Tnrre Vp- Iha", e colllprada no seculo XVII a umil f;jmili;l Amorilll. () pnrlao dala dt-' 17(,0 e foi feito por um arlificp dol t-'sco/a do,jrquitt-'cto Manuel Villas- C<ISOU com uma scnhora de apelido Machaclo. Os apelidos da familia variaram um pouco ao longo dos scculos, com os casamentos que iam sendo feitos. Mas ha tres gera<;5es, clesde 0 tempo do 1.~ vis-

5abe-se que a casa original era um pequeno solar, a semelhan<;a clo que acontecia um pouco por toclo 0 Alto Minho. Tinha uma cozinha e clois quartos.

4 conde da Barrosa, que 11.1 Lage SP Ilsam os.ipclidos Costa Azevpdo. bta casa sofrcu grandps mellwramentos nos Cilti- IllOS anos e <IiJriu, ha urn mes, as portas.10 IIJrismo de habita<;:jo. 0 seu allllal doilo, Jose Aclolfo Costa Esta casa sofreu grandes melhoramentos nos lutimos anos e abriu, ha um mes, as portas ao turisnzo de habitaqiio. An:'veclo, engcnheiro P professor liniversil,irio, foi urn dos prinwiros enlusiastas c1eslp genero l:io especi,li de turismo, quando 0 assunto COllle<:Oll a ser Lllado, ha 20 anos. MdS ness.l,i1tura a l.lsa aind.l "ra clo p.ji, que nullla collcordoll elll rplcber h<'>s 1\ CAS/\ DE JANTAR, /\ SALA AZIJl E UM L)()S QUARIOS ([serv/\ijos A TURISMO UL H/\RITA(Ao 67~

0 seu allllal doilo, Jose Aclolfo Costa Esta casa sofreu grandes melhoramentos nos lutimos anos e abriu, ha um mes, as portas ao turisnzo de habitaqiio.

5 pedes num solar que desde que tinha sido construfdo 56 recebid convidados. Por isso, 56 quando a Casa da Lage passou para a proprierbde de Jose Adolfo, come<;aram as obras. o actual do no deste solar minhoto fala ria sua casa o actual dollo deste solar minhoto fala da sua casa e dos revezes da fortuna que em algumas epocas atormentaram a famt1ia, com gran de sentido de humor. e dos revezes da fortuna que em algumas epocas atormentaram a fam fi ia, com gra nde sentido de humor. E conta, com gra<;a, que na altura em que toda a gente desfazia os tectos de madeira de carvalho para os substiluir por estuque, na Lage as finan<;as nao andariam pela certa muito famosas porque esses lectos nunca foram mandados tirar e Pela Maria e pela Carolina. Pelo ambiente em que vao crescer e pelo seu futuro. Pela nossa seguran~a e pelo canfl "Vale ".. o gal a Mal Alexandra Lencastre. mae e at -~ UllllIII'dI _ )

humor. e dos revezes da fortuna que em algumas epocas atormentaram a fam fi ia, com gra nde sentido de humor.

6 A COZINHA E A CAPELA DA CASA DA LAGE resistiram ate hoje, esculpidos em carvalho, lindos e intocados. 0 mesmo aconteceu com 0 altar da capeia, em lalha policroma, quase uma raridade porque, na mesma altura em que os tectos de madeira davam lugar ao estuque, estava na moda mandar dourar a folha de aura os altares das capelas. Mas na Lage nao houve dinheiro para tal. Ou talvez ludo isto tenha coincidido com a altura em que a casa era de uma senhora que nao vivia ali porque tinha casado com 0 dono de uma casa das redondezas e depois da boda, como mandavam as regras do tempo, se mudou para casa do marido e s6 aparecia pela Lage em tempo de colheitas e recebimento de rendas. " nto central. Por todas as razoes e mais algumas,valemesmo a pena mudar.'-, GASnatural Ina mudar para Ilural por dois mo ivo e a Carolina:',I GDP PeIa economll 8eiragas ~ Lisboagas Lusilaniagas (j Tagusgas.::==' Transg.is

aura os altares das capelas. Mas na Lage nao houve dinheiro para tal.

7 SALA AZUL, SALA ENCARNADA E MI\IS UM OOS QUARTOS RESEI{VADOSA TURISMO DE HABITAyAO Na recuperat;ao desta casa houve urn enorme cuidado em manter tudo segundo a tra<,:aoriginal. E os maleriais da regiao foram privilegiados tanto nas ooras como na decora<;:50 dos interiores. Todos os tapetcs desta casa san de Beiriz e muitas das pct;as de faiarwa usadas a mesa ou na dccora<;:ao dos m6veis, ou san antigas, ou reprodu<;:6es de pe<;as anti gas, mas todas elas de Viana do Castelo. A Casa da Lage tcm dez quartos destinados a turismo de habita<,:50, seis dentro de casa e quatm depcndencias anexas transformadas para 0 efeito. em Mas os turistas tem acesso a todas as zonas deste solar minhoto, excepto aos quartos da familia, como e natural. A Casa da Lage tem dez quartos destinados a turismo de habitq(;iio,seis dentro de casa e quatro em dependencias anexas transformadas para 0 efeito. Um dos grandes atractivos desta nova casa da rede de Solares de Portugal c uma piseina interior aquecida, corn uma vista soberba sobre a quinta, que permite nadar mesmo num mes t50 frio como este Dezemoro cm que agora estamos... E ha ainda bi- Ihar, urn campo de golfe, um picadeiro nas proximidades e a famasa lagoa de Areas, a 500 mctros da entrada da casa. Passeios em carros de cavalas, que saa organ izados pelos donos da casa a pedido dos h6spedes, e muitos outros passeias pm Ponte de Lima c seus arredores. I!\ ~ 70

Todos os tapetcs desta casa san de Beiriz e muitas das pct;as de faiarwa usadas a mesa ou na dccora<;:ao dos m6veis, ou san antigas, ou reprodu<;:6es de pe<;as anti gas, mas todas elas de Viana do

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