Análise das Microrregiões do Paraná Quanto ao Nível de Desenvolvimento Socioeconômico

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1 Análise das Microrregiões do Paraná Quanto ao Nível de Desenvolvimento Socioeconômico Resumo Autoria: Ivy Silva Costa, Paulo Ricardo da Costa Reis Constituindo-se no fator de promoção da melhoria da qualidade de vida de uma determinada população, o desenvolvimento regional requer uma cuidadosa análise e monitoramento. O presente artigo teve como objetivo analisar o desenvolvimento socioeconômico das trinta e nove microrregiões que compõem o Estado de Paraná, no ano Além disso, procurou-se evidenciar as diferenças das condições socioeconômicas da população dessas microrregiões mediante um conjunto de indicadores, bem como hierarquizá-las segundo os fatores construídos. Como referencial teórico abordou-se as políticas públicas como um instrumento capaz de promover o desenvolvimento regional; as diferenças entre o crescimento econômico e o desenvolvimento e os aspectos relacionados ao desenvolvimento no âmbito regional, sendo este ultimo o foco principal do artigo. Além disso, considerou-se que o desenvolvimento é um processo que engloba variáveis multidimensionais. Buscando atingir o objetivo proposto utilizou-se treze variáveis socioeconômicos para as trinta e nove microrregiões que compõem o Estado do Paraná. As variáveis foram selecionadas junto ao Data-Sus, IBGE, Ipardes e Ipea. O estudo teve como modelo analítico a abordagem multivariada de dados. A análise fatorial foi utilizada para a redução das variáveis em fatores relacionados ao desenvolvimento das regiões, e empregou-se a análise de cluster para agrupar as microrregiões em função do seu nível de desenvolvimento. Como resultados da pesquisa, identificou-se a formação de três fatores (condições de habitação, econômico e desenvolvimento na saúde e educação), a partir dos quais hierarquizou-se as microrregiões. Adicionalmente, a presença dos fatores possibilitou construir quatro grupos de microrregiões com níveis de desenvolvimento semelhantes entre si e diferentes entre grupos, sendo eles denominados de baixo, regular, médio e alto desenvolvimento, ressalta-se que esta classificação é relativa ao desempenho dos quatros grupos formados. O grupo 1 com 51,3% das microrregiões paranaenses apresentou desenvolvimento regular, o grupo 2 com 15,4% foi classificado como de alto desenvolvimento, o grupo 3 com 30,8% foi considerado de baixo desenvolvimento e o grupo 4 com 2,5% das microrregiões apresentou um nível médio de desenvolvimento. A partir dos resultados, percebe-se que o crescimento econômico nem sempre conduz ao desenvolvimento, pois os resultados evidenciaram microrregiões com desempenho diferentes entre os fatores econômico, condição de habitação e desenvolvimento na educação e saúde. 1

2 1 Introdução A desigualdade é um fenômeno comum no Brasil, desde a ocupação do país, havendo extremas diferenças espaciais, sociais e econômicas entre regiões, estados e municípios, o que acabou por proporcionar diferentes níveis de desenvolvimento e de qualidade de vida no país. Apesar de vários estudos sobre as condições de vida considerar a renda como o fator determinante para uma melhor ou pior qualidade de vida, este estudo busca apontar outras variáveis que podem influenciar o nível de desenvolvimento de uma sociedade ou região. A partir disto, entende-se que o nível de desenvolvimento é multidimensional, podendo ser analisado por variáveis de renda, educação, saúde, saneamento, industrialização, urbanização, produção, entre outras que visam proporcionar melhor bem-estar à população. Observa-se que o Estado do Paraná, objeto de estudo deste trabalho, localiza-se na região Sul do país, ocupando a décima quinta posição em extensão territorial, a sexta em população e a quinta na economia, respondendo em 2006 por 5,7% do PIB nacional. O Estado é formado por 399 municípios, que se dividem em 39 microrregiões e 10 mesorregiões. Em 2006, constatou-se que 84,7% dos habitantes do Estado residiam na zona urbana. Neste mesmo ano, o Paraná apresentou um PIB de R$ milhões, sendo o setor de serviços o principal para a economia, visto que foi responsável por 62,7% do PIB estadual, seguido dos setores industrial e agropecuário, os quais participaram com 29,1% e 8,2%, respectivamente (IPARDES, 2010). Não obstante, o Estado é marcado por grandes diferenças municipais no que tange às questões econômicas e sociais, já que alguns municípios possuem expressão econômica e altos índices sociais, outros não possuem nem desempenho econômico nem social e outros só possuem bons resultados em um aspecto, econômico ou social. Isto demonstra a heterogeneidade dos municípios e enfatiza a desigualdade nas condições de vida da população e na geração de excedentes econômicos de diversos municípios paranaenses. Ressalta-se que essas diferenças existem mesmo quando se trata das microrregiões, dadas as suas peculiaridades, fazendo-se necessária, portanto, uma análise desagregada, de modo a analisar as suas principais características. Destaca-se que o crescimento econômico, necessariamente, não gera desenvolvimento, pois este busca beneficiar a população como um todo, proporcionando melhor qualidade no modo de vida das pessoas. Assim, pode-se afirmar que o desenvolvimento possui relação com o setor público, pois, para que haja desenvolvimento é preciso que o governo se envolva e tenha vontade política. Desta forma, apreende-se que o governo desempenha um papel essencial no desenvolvimento. Para que a desigualdade entre regiões e municípios diminua é necessária a aplicação de políticas públicas que ajam no sentido de retirar algumas regiões da aparente armadilha da pobreza a que estão submetidas. Desta forma, as políticas públicas devem focar as economias pobres ou muito pobres (SILVA, FONTES e ALVES, 2005, p.48). Assim, torna-se evidente a necessidade da formulação e implementação de políticas públicas regionais, as quais consideram a diversidade espacial e são mais eficazes no alcance do desenvolvimento. Desta forma, as diversidades e as potencialidades locais-regionais passam a ser elementos estratégicos para as políticas que buscam a promoção do desenvolvimento regional. Diante disso, este trabalho tem como objetivo evidenciar as diferenças das condições socioeconômicas da população das microrregiões do Estado do Paraná, procurando evidenciar os níveis de desenvolvimento alcançados mediante um conjunto de variáveis e indicadores. Busca-se também realizar uma hierarquização das microrregiões a partir dos fatores construídos. A estrutura do artigo foi organizada em seis seções. Além desta, introdutória, tem-se a seção 2 que apresenta o referencial teórico que trata sobre políticas públicas, crescimento 2

3 econômico e desenvolvimento e desenvolvimento regional. Na terceira, os procedimentos metodológicos, na quarta são apresentados e discutidos os resultados da pesquisa e, na quinta seção, apresentam-se as considerações finais. 2 Referencial Teórico 2.1 Políticas Públicas As diferenças existentes entre os membros de uma comunidade fazem com que a vida em sociedade seja complexa e envolva conflitos, os quais devem ser mantidos em níveis administráveis através da política. Segundo Matias-Pereira (2008), a política envolve um conjunto de ações e procedimentos com o propósito de promover a resolução pacífica de conflitos em torno da alocação de bens e recursos públicos. Os personagens envolvidos nestes conflitos são os denominados atores políticos, os quais podem ser públicos e privados Nesse contexto, as políticas públicas podem ser entendidas como o resultado da atividade política na alocação de recursos e na provisão de bens e serviços públicos, tendo como objetivo produzir bem-estar e promover o desenvolvimento socioeconômico e justiça social, já que elas são criadas em resposta às necessidades da sociedade e do Estado. De acordo com Dantas (2005), a política pública representa um curso de ação do Estado, orientado por determinados objetivos, refletindo ou traduzindo um jogo de interesses que busca, ao mesmo tempo, colocar o governo em ação e/ou analisar essa ação e, quando necessário, propor mudanças em seu rumo. Onde, as políticas públicas (policies) são outputs, resultantes da atividade política (politics) que compreendem o conjunto das decisões e ações relativas à alocação imperativa de valores (RUA, 1998). Para Peters (1986 como citado em C. Souza, 2006, p. 5), política pública corresponde a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. Assim, entende-se que a política pública faz parte da agenda de governo, pois representa decisões sobre situações-problema que adquirem relevância de ação do ponto de vista político e administrativo, as quais os governos adotam em formas de ações e programas para intervir nas relações sociais. Conforme Frey (2000), as políticas públicas podem assumir quatro formas: distributivas, regulatórias, redistributivas e constitutivas. A primeira tende a privilegiar certos grupos sociais ou regiões, em detrimento do todo, sendo que, em princípio, só parecem distribuir vantagens, pois não acarreta custos para os grupos que não são beneficiados; a segunda é mais visível ao público, pois gera ordens, proibições, decretos e portarias, podendo os custos e benefícios ser distribuídos de forma igual e equilibrada entre os grupos e setores da sociedade; a terceira impõe perdas para certos grupos sociais e ganhos para outros, visto que busca diminuir a desigualdade social, tendo como exemplo as políticas sociais universais, o sistema tributário e o sistema previdenciário; e por fim, a quarta lida com procedimentos, estabelece a base de todas as outras políticas, já que determinam as regras do jogo. 2.2 Crescimento Econômico e Desenvolvimento O desenvolvimento, que engloba a melhoria das condições de vida das populações, só obteve evidência no século XX, já que antes disso buscava-se aumentar o poder econômico sem se preocupar com o bem-estar das populações (N. de J. de Souza, 1999). Assim, torna-se interessante diferenciar crescimento econômico e desenvolvimento. De acordo com Jaguaribe (1972, p. 13), crescimento econômico corresponde a um aumento quantitativo da riqueza ou do produto per capita e desenvolvimento econômico a um aperfeiçoamento qualitativo da economia, através de melhor divisão social do trabalho, do emprego de melhor tecnologia e da melhor utilização dos recursos naturais e do capital. A 3

4 partir disto, infere-se que o conceito de desenvolvimento é mais amplo, complexo e multidimensional do que o de crescimento econômico. N. de J. de Souza (1999, p. 28) argumenta que somente o valor da renda per capita é insuficiente para medir o desenvolvimento de um país, sendo necessário considerar indicadores que refletem melhorias sociais e econômicas, como mais alimentação, melhor atendimento médico e odontológico, educação mais qualificada, mais segurança e melhor qualidade do meio ambiente. Nesta mesma linha de raciocínio, Sachs (2004, p. 13) ressalta que os objetivos do desenvolvimento vão além da mera multiplicação da riqueza material, que corresponde ao crescimento econômico, o qual é uma condição necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento, pois aquele não traz, automaticamente, este último. Isto porque a situação mais comum é a do crescimento pela desigualdade, com resultados sociais austeros, como a acumulação da riqueza e da renda nas mãos de poucos, uma maior taxa de pobreza e desemprego e a degradação das condições de vida dos mais pobres. Lopes (2001) corrobora a idéia acima quando diz que ao desenvolvimento interessa o crescimento, mas sendo este um meio ou instrumento para o alcance daquele e não como objetivo em si. Furtado (2004, p. 484) apud Veiga (2006, pp.82-86) argumenta que ter recursos para investir não é condição suficiente para garantir um futuro melhor para a população. Mas quando o projeto social prioriza a efetiva melhoria das condições de vida dessa população, o crescimento se metamorfoseia em desenvolvimento. Assim, infere-se que o desenvolvimento depende da maneira como os recursos gerados pelo crescimento econômico são utilizados. 2.3 Desenvolvimento Regional De acordo com Oliveira e Lima (2003), o desenvolvimento regional está relacionado à participação da sociedade local no planejamento da ocupação do espaço e na distribuição dos resultados do processo de crescimento. Moraes (2003) ressalta que ao se estudar o desenvolvimento regional, é preciso considerar o território como um sistema que sofre influência de muitas variáveis e que relaciona-se com outros sistemas territoriais de mesma e de maior escala. Este mesmo autor argumenta que a capacidade das sociedades locais administrarem os seus destinos e os seus fatores produtivos internos disponíveis tem reflexo direto sobre a dinâmica do desenvolvimento regional. Para Lopes (2001, p.4), a localização dos benefícios do desenvolvimento socioeconômico corresponde a um fator importante para a análise e a adoção de políticas, já que as localizações condicionam o desenvolvimento e este é condicionado pelas localizações, isto é, pelas características espaciais. Boisier (1989) considera o desenvolvimento de uma região como um fenômeno diferente do simples crescimento, visto que aquele implica na capacidade de internalizar regionalmente o próprio crescimento. Ou seja, o processo de desenvolvimento regional ocorre a partir do momento em que as regiões são capazes de reter e reinvestir em si próprias parcela significativa do excedente gerado pelo seu crescimento econômico e desenvolvimento anteriores. Assim, uma região em processo de desenvolvimento será capaz de endogeneizar algumas variáveis que eram exógenas ao seu processo de crescimento. Lopes (2001) cita alguns aspectos fundamentais em desenvolvimento regional, como: a caracterização do todo (o País, o Estado) sem negligenciar as características das partes (as regiões); determinar as relações entre o todo e as partes e entre as partes; e conhecer as relações dentro de cada parte. 4

5 Segundo Oliveira e Lima (2003), no longo prazo, o desenvolvimento de uma região é resultado da relação de interdependência da alocação de recursos (disponibilidade de recursos nacionais e estaduais para a região força exógena), da política econômica (efeitos das políticas macroeconômicas e setoriais força exógena) e da ativação social da população local (força endógena). Botega, Crovador, Silva, Pudelko e Oliveira (2006) enfatizam que o planejamento regional é fundamental para o alcance de um desenvolvimento regional sustentável, pois aquele busca controlar as ações a serem desempenhadas para que este se dê de forma eficiente e eficaz. Assim, Moraes (2003), infere-se que o desenvolvimento regional sustentável está mais relacionado às dimensões ambiental, social, econômica e política-institucional e à manutenção do desenvolvimento também para as gerações futuras. 3 Metodologia 3.1 Área de Estudo O Estado do Paraná, o qual é objeto de estudo do presente trabalho, corresponde ao segundo estado da região Sul em área e o décimo quinto do país, além de ser o sexto em população e o quinto na economia, respondendo em 2006 por 5,7% do PIB nacional. Destacase que sua economia é baseada nos setores serviço, agrícola, industrial e extrativista, os quais são diversificados. Além disso, possui uma área de Km² e habitantes que se distribuíam em 399 municípios, 39 microrregiões e 10 mesorregiões no ano de Em 2006, constatou-se que 84,7% dos habitantes do Estado residiam na zona urbana. Neste mesmo ano, o Paraná apresentou um PIB de R$ milhões, sendo o setor de serviços o principal para a economia, visto que foi responsável por 62,7% do PIB estadual, seguido dos setores industrial e agropecuário, os quais participaram com 29,1% e 8,2%, respectivamente (IPARDES, 2010). De acordo com Rodrigues e Moretto (2006, p.ix), o Estado do Paraná, além de possuir uma localização privilegiada devido à dotação de recursos naturais e tecnologia, vem se destacando no cenário nacional em termos de crescimento do produto, estreitamento das relações comerciais externas, diversificação produtiva, inovações na solução de problemas sociais e ambientais, nos processos e nos produtos. No entanto, Carvalho e Carvalho (2006, p.xiii) argumentam que embora o Paraná apresente crescimento econômico e indicadores de qualidade de vida acima da média nacional, esses não se distribuem igualmente pelo estado. As unidades de análise deste estudo correspondem às microrregiões paranaenses, as quais se somam trinta e nove. A seguir, apresentam-se as microrregiões com os respectivos números de municípios que as compõem: Paranavaí (29), Umuarama (21), Cianorte (11), Goioerê (11), Campo Mourão (14), Astorga (22), Porecatu (8); Floraí (7), Maringá (5), Apucarana (9), Londrina (6), Faxinal (7), Ivaiporã (15), Assaí (8), Cornélio Procópio (14), Jacarezinho (6), Ibaiti (8), Wenceslau Braz (10), Telêmaco Borba (6), Jaguariaíva (4), Ponta Grossa (4), Toledo (21), Cascavel (18), Foz do Iguaçu (11), Capanema (8), Francisco Beltrão (19), Pato Branco (10), Pitanga (6), Guarapuava (18), Palmas (5), Prudentópolis (7), Irati (4), União da Vitória (7), São Mateus do Sul (3), Cerro Azul (3), Lapa (2), Curitiba (19), Paranaguá (7) e Rio Negro (6). 3.2 Coleta de Dados O desenvolvimento alcançado por determinada microrregião possui caráter multidimensional, assim para caracterizá-lo de forma abrangente torna-se necessário analisar um grande número de variáveis que representem as dimensões econômicas, sociais, demográficas e de infraestrutura, dentre outras (ROSADO, ROSSATO e LIMA, 2009). 5

6 Para a determinação dos fatores que evidenciam o desenvolvimento das microrregiões do Estado do Paraná, selecionaram-se 13 variáveis capazes de representar as condições socioeconômicas e o nível de desenvolvimento das microrregiões. As variáveis foram coletadas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE], ao Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social [Ipardes], ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde [Datasus] e ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipeadata]. X1: Densidade demográfica (habitantes/km 2 ); X2: Índice Paranaense de Desenvolvimento Municipal - IPDM - Renda e emprego; X3: Índice Paranaense de Desenvolvimento Municipal - IPDM Educação; X4: Índice Paranaense de Desenvolvimento Municipal - IPDM Saúde; X5: Lixo coletado (caçambas/ano); X6: Número de domicílios com abastecimento de água por rede pública (unidades); X7: Número de domicílios com energia elétrica (unidades); X8: PIB Impostos per capita (mil reais); X9: PIB Indústria per capita (mil reais); X10: PIB Serviço per capita (mil reais); X11: PIB Agropecuária per capita (mil reais); X12: Remuneração média; X13: Taxa de Urbanização (população urbana/população total). Para algumas variáveis não havia disponibilidade de informações por microrregião, assim coletou-se os dados para cada um dos 399 municípios do Estado do Paraná, os quais foram alocados segundo suas microrregiões geográficas correspondente. Os dados referem-se ao ano de A escolha ocorreu em função da disponibilidade de informações para esta data. Não obstante, ressalta-se que para os municípios com mais de 170 mil habitantes (Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais), não houve contagem da população para este período e nesses casos foi considerada a última informação oficial, que se refere ao ano Ressalta-se que por apresentarem taxa de urbanização muito elevadas (aproximadamente 90%), acredita-se que a diferença de datas não compromete os resultados da pesquisa. Enfatiza-se que foi realizada uma análise exploratória dos dados (AED) no intuito de verificar o comportamento dos mesmos. De acordo com Triola (2008) a AED é um processo importante, pois permite que o pesquisador compreenda as características do conjunto de dados a ser analisado. Todos os cálculos foram efetuados pelo programa SPSS 15.0 (Statistical Package of Social Science), em versão licenciada. 3.3 Análise Fatorial A análise fatorial é um conjunto de técnicas estatísticas que procura explicar a correlação entre as variáveis observadas, simplificando os dados pela redução do número de variáveis necessárias para descrevê-los (Pestana & Gageiro, 2005). De forma semelhante, segundo Hair, Babin, Money e Samuel (2005), a análise fatorial, técnica estatística multivariada, é utilizada para sintetizar as informações de um grande número de variáveis em um número reduzido de variáveis ou fatores. Assim, os autores explicam que, identificando 6

7 relações latentes (não facilmente identificáveis) e combinando variáveis em alguns fatores, a análise fatorial simplifica a compreensão dos dados. Para Mingoti (2005), o objetivo da análise fatorial é descrever o comportamento de determinado conjunto de variáveis a partir da estrutura de dependência entre elas, por meio de um número menor de variáveis denominadas fatores. As variáveis mais correlacionadas se combinam num mesmo fator, sendo estas independentes daquelas que compõem outro fator, ou seja, os fatores não são correlacionados entre si. Para a realização da Análise Fatorial, uma opção é o uso do método de extração de fatores denominado Método das Componentes Principais com rotação ortogonal, de modo a serem independentes uns dos outros. O método de rotação utilizado foi o Varimax. O método dos componentes principais faz com que o primeiro fator contenha o maior percentual de explicação da variância total, o segundo fator tenha o segundo maior percentual e, assim, sucessivamente. O modelo fatorial obtido após uma análise fatorial explicita, teoricamente, a estrutura de fatores latentes responsáveis pelas correlações observadas entre as variáveis originais. Naturalmente, o modelo assume que existe um número de fatores inferiores ao número de variáveis originais que são capazes de explicar uma porcentagem elevada da variância total das variáveis originais. As regras do eigenvalue (raiz característica) superior a um e Screeplot são geralmente utilizadas para decidir o número mínimo de fatores necessários para explicar uma proporção considerável da variância total dos dados originais. Para avaliar a validade da análise fatorial exploratória, foram utilizados o critério Kaiser-Meyer-Olkin (KMO), o Teste de Bartlett, o Scree Plot e a percentagem de variância total. O KMO e o Teste de Bartlett são dois procedimentos estatísticos que permitem medir a qualidade das correlações entre as variáveis de modo a prosseguir com a análise fatorial. De acordo com Rosado, Rossato e Lima (2009), após a definição dos fatores, segue-se a determinação dos escores fatoriais associados a cada fator. Ainda de acordo com os autores, os escores fatoriais são valores calculados para cada fator em cada observação, com o objetivo de situá-las no espaço dos fatores comuns. Sendo calculados os escores fatoriais para cada uma das 39 microrregiões que integram o Estado do Paraná, de modo a se fazer uma hierarquização e implementar a análise de cluster em relação aos indicadores obtidos. 3.4 Análise de Conglomerados Após a redução dos fatores, com o objetivo de classificar as microrregiões do estado do Paraná realizou-se a análise de conglomerados ou análise de clusters. A análise de conglomerados é uma técnica exploratória de análise multivariada que permite agrupar sujeitos ou variáveis em grupos homogêneos relativamente a uma ou mais características comuns. Nesta análise, os agrupamentos das microrregiões é alcançado a partir de medidas de semelhança ou medidas de dissemelhança (distância) entre, inicialmente, as microrregiões e, mais tarde, entre os conglomerados usando técnicas hierárquicas ou não-hierárquicas de agrupamentos (Maroco, 2007). Conforme Hair et al. (2005) se a análise for bem sucedida as microrregiões dentro dos mesmos grupo apresentarão características muito semelhantes e as microrregiões em diferentes grupos serão muito diferentes. Análise de conglomerados tem como objetivo dividir os elementos da amostra em grupos de forma que os elementos pertencentes a um mesmo grupo sejam similares entre si com respeito aos fatores que neles foram medidos, e os elementos em grupos diferentes sejam heterogêneos em relação a estes mesmos fatores. São muitos os usos da análise de conglomerados, uma delas é na geografia, na classificação de cidades ou regiões de acordo com as variáveis físicas, econômicas, sociais, dentre outras (Mingoti, 2005). 7

8 Existem basicamente duas técnicas de análise de conglomerados. O agrupamento hierárquico e o agrupamento não-hierárquico. O primeiro método permite a obtenção de grupos quer de objetos quer para variáveis, enquanto o segundo método é apenas válido para obtenção de clusters de sujeitos (Maroco, 2007). Os métodos não-hierárquicos destinam-se a agrupar os objetos num conjunto de grupos, que deve ser previamente definido pelo analista. Já os procedimentos hierárquicos recorrem a passos sucessivos de agregação dos sujeitos, na formação de uma estrutura hierárquica, podendo seguir a via aglomerativa ou, pelo contrário, a via divisível. Neste trabalho, utilizou-se o método hierárquico aglomerativo de Ward, cujo objetivo é minimizar o quadrado da distância euclidiana às médias dos conglomerados. O procedimento básico consiste em computar uma matriz de distância ou similaridade entre os indivíduos, a partir da qual se inicia um processo de sucessivas fusões destes, com base na proximidade ou similaridade entre eles. Como medida de semelhança entre as observações utilizou-se o quadrado da distância euclidiana. A técnica de análise de conglomerado não possui sólidos fundamentos teóricos e procura agrupar os sujeitos/objetos semelhantes segundo critérios mais ou menos heurísticos. Assim, a solução final de grupos deve ser fundamentada com outras análises, é comum realizar também uma análise descritiva comparativa, para a validação dos agrupamentos, tomando, como referência, variáveis selecionadas. Por fim, é comum nomear os agrupamentos de acordo com suas características. 4 Resultados e Discussão A Análise Fatorial foi conduzida de modo a agregar as 13 variáveis utilizadas, com objetivo de identificar os fatores associados ao nível de desenvolvimento nas 39 microrregiões que compõem o Estado do Paraná. A Tabela 1 apresenta as estatísticas descritivas das variáveis utilizadas na análise fatorial. Tabela 1: Estatística Descritiva das Variáveis Utilizadas na Construção dos Fatores Média Desvio-Padrão Assimetria Curtose Densidade Demográfica 55,70 94,28 4,08 17,16 IPDM - Educação 0,61 0,06-0,39-0,10 IPDM - Renda e emprego 0,30 0,05 1,32 1,66 IPDM - Saúde 0,76 0,07-0,98 2,78 Nº de domicílios com abast. água (rede pública) , ,76 4,58 24,44 Nº de domicílios com energia elétrica , ,56 4,52 24,04 Nº de domicílios com lixo coletado , ,44 4,64 24,94 PIB Agropecuária per capita 1,17 0,57 0,61 2,01 PIB Impostos per capita 0,70 0,82 4,70 25,42 PIB Indústria per capita 1,61 1,16 1,52 2,49 PIB Serviços per capita 3,63 1,45 1,58 4,10 Remuneraçao Média 2,02 0,21 0,96 1,16 Taxa de Urbanização 0,64 0,16-0,64-0,19 Nota. Fonte: Dados da pesquisa. Para verificar se os dados suportam uma Análise Fatorial realizou-se a análise da matriz de correlações entre as variáveis, com o teste estatístico de esfericidade de Bartlett e o teste de Kaiser-Meyer-Olkim (KMO), com coeficiente de 0,756, bem acima do valor crítico (0,5) e adequado ao emprego da análise fatorial. Pelo método de componentes principais foram extraídos três fatores com raízes características maiores que 1 (Tabela 2), considerando-se a sua contribuição para a explicação da variância em aproximadamente 46,69%, 19,51% e 12,53%, respectivamente, de modo que 8

9 eles, em conjunto, explica 78,73% da variância total, o que é um percentual bastante significativo. Tabela 2: Caracterização dos Fatores Extraídos pelo Método dos Componentes Principais Fator Raiz Característica % da Variância Explicada % Variância Acumulada 1 6,07 46,70 46,70 2 2,54 19,51 66,21 3 1,63 12,53 78,74 Nota. Fonte: Dados da pesquisa. Na Tabela 3 são apresentadas as cargas fatoriais mais acentuadas de cada variável, ou seja, os maiores coeficientes de correlação entre a variável e o fator. As variáveis e indicadores que mais se associam com os fatores apresentam cargas fatoriais com valor superior a 0,60. Tabela 3: Cargas Fatoriais após a Rotação Ortogonal pelo Método Varimax 1 Fator Nº de domicílios com energia elétrica 0,965 Nº de domicílios com abast. de água pela rede pública 0,963 Nº de domicílios com lixo coletado 0,963 Densidade Demográfica 0,864 PIB Impostos per capita 0,849 PIB Serviços per capita 0,733 PIB Indústria per capita 0,719 IPDM - Renda e emprego 0,675 Remuneraçao Média 0,660 IPDM - Saúde 0,934 IPDM - Educação 0,874 Taxa de Urbanização 0,786 Nota. Fonte: Dados da pesquisa. Fator 1 (Condições de Habitação): Pode-se observar que o fator F1 tem correlação positiva e alta com as variáveis número de domicílios com água energia elétrica, número de domicílios com abastecimento de água pela rede pública, lixo coletado (caçambas/ano) e densidade demográfica (habitantes/km 2 ). Portanto, o fator 1 está mais estreitamente relacionado com todas as variáveis que captam a infraestrutura e as condições da habitação da população das microrregiões do Paraná, com exceção da densidade demográfica. Neste sentido, quanto maior for este fator melhores serão as condições de habitação e maior será a concentração de habitantes por km 2 nas microrregiões. Fator 2 (Econômico): Predominaram as variáveis que captam o nível de produção e renda das microrregiões. O fator é constituído pelas variáveis PIB Impostos per capita, PIB Indústria per capita, PIB Serviços per capita, IPDM - Renda e emprego e remuneração média, as quais apresentaram correlação alta e positiva. É importante observar que, se o F2 de determinada microrregião for positivo e alto, significa que esta apresenta alto grau desempenho econômico. Fator 3 (Desenvolvimento em saúde e educação): Permite dimensionar basicamente a o desempenho das microrregiões em relação aos serviços de saúde e educação. Esse fator tem correlação positiva e alta com os Índices Paranaense de Desenvolvimento Municipal de Saúde e de Educação e com a taxa de urbanização, sendo que as três variáveis que compõem o fator apresentam alta correlação positiva. Assim, quanto maior este indicador, melhores serão as 9

10 condições de saúde e educação das microrregiões, bem como maior será a sua taxa de urbanização. 4.1 Hierarquização das Microrregiões Paranaenses Conforme apresentado na metodologia, na hierarquização das 39 microrregiões, utilizaram-se os escores dos três fatores obtidos (Condições de habitação, Econômico e Desenvolvimento em educação e saúde). Ressalta-se que os escores calculados são sempre medidos em uma escala ordinal e, por isto, só podem indicar a posição relativa das microrregiões (ROSADO, ROSSATO E LIMA, 2009). Os dados da Tabela 4 demonstram a classificação das 39 microrregiões em relação ao fator 1 (Condições de Habitação). Tabela 4: Hierarquização das Microrregiões pelo Fator 1 (Condições de Habitação) Ranking Microrregiões F1 Ranking Microrregiões F1 1 Curitiba 5,45 21 Jacarezinho -0,19 2 Londrina 1,28 22 Goioerê -0,24 3 Maringá 1,04 23 Pato Branco -0,25 4 Apucarana 0,39 24 São Mateus do Sul -0,26 5 Paranavaí 0,3 25 Cianorte -0,27 6 Guarapuava 0,28 26 Ibaiti -0,28 7 Cascavel 0,19 27 Irati -0,28 8 Umuarama 0,14 28 Capanema -0,31 9 Foz do Iguaçu 0,13 29 Assaí -0,33 10 Francisco Beltrão 0,03 30 Porecatu -0,38 11 Ivaiporã 0,03 31 Rio Negro -0,38 12 Ponta Grossa 0,02 32 Wenceslau Braz -0,45 13 Toledo 0,01 33 Faxinal -0,45 14 Campo Mourão -0,01 34 Lapa -0,57 15 Cornélio Procópio -0,05 35 Palmas -0,57 16 Pitanga -0,12 36 União Vitória -0,58 17 Prudentópolis -0,14 37 Floraí -0,61 18 Cerro Azul -0,15 38 Jaguariaíva -0,65 19 Telêmaco Borba -0,18 39 Paranaguá -1,4 20 Astorga -0,18 Nota. Fonte: Dados da pesquisa. Percebe-se que as microrregiões de Curitiba (5,45), Londrina (1,28), Maringá (1,04) ocupam as primeiras colocações no ranking com as melhores condições de habitação e com maior densidade demográfica. Por outro, as microrregiões de Paranaguá (-1,40), Jaguariaíva (- 0,65), Floraí (-0,61) apresentam as piores condições de habitação e as menores densidade demográficas. A classificação referente ao fator 2 (Econômico) é apresentada na Tabela 5. As microrregiões de Paranaguá (4,31), Ponta Grossa 1,66) e Jaguariaíva (1,59) mostraram os níveis mais elevados em relação ao fator, enquanto as microrregiões de Cerro azul (-1,24), Faxinal (-1,23) e Ivaiporã (-1,07) apresentaram os menores níveis neste fator. Destaca-se a primeira posição para a microrregião de Paranaguá, na qual está presente o Porto Paranaguá, segundo maior porto brasileiro em movimentação de cargas e o maior complexo para embarque de granéis sólidos da América Latina. O Porto Paranaguá é o principal canal de exportação da soja e do milho produzidos no Brasil para o mercado 10

11 externo. Recebe grãos provenientes de todo o Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, São Paulo, Rio Grande do Sul e países como a Bolívia, Argentina e Paraguai. Seus principais clientes são os países da Europa, Ásia e Mercosul (Governo do Paraná & Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina [APPA], 2010). Assim, a atividade portuária possui um forte impacto na economia desta microrregião, fazendo com que a mesma apresente o melhor desempenho no fator 2, dentre as 39 microrregiões analisadas. Tabela 5: Hierarquização das Microrregiões pelo Fator 2 (Econômico) Ranking Microrregiões F2 Ranking Microrregiões F2 1 Paranaguá 4,31 21 Jacarezinho -0,21 2 Ponta Grossa 1,66 22 Porecatu -0,21 3 Jaguariaíva 1,59 23 Campo Mourão -0,28 4 Foz do Iguaçu 0,99 24 Cornélio Procópio -0,42 5 Londrina 0,89 25 Assaí -0,49 6 Maringá 0,77 26 Astorga -0,51 7 Curitiba 0,66 27 Ibaiti -0,52 8 Palmas 0,64 28 Floraí -0,53 9 Pato Branco 0,61 29 Goioerê -0,54 10 Rio Negro 0,3 30 Francisco Beltrão -0,59 11 São Mateus do Sul 0,28 31 Umuarama -0,69 12 Lapa 0,22 32 Paranavaí -0,75 13 Telêmaco Borba 0,11 33 Wenceslau Braz -0,75 14 Toledo 0,07 34 Capanema -0,83 15 Cascavel 0 35 Prudentópolis -0,89 16 União Vitória -0,02 36 Pitanga -0,98 17 Irati -0,04 37 Ivaiporã -1,07 18 Apucarana -0,05 38 Faxinal -1,23 19 Guarapuava -0,08 39 Cerro Azul -1,24 20 Cianorte -0,16 Nota. Fonte: Dados da pesquisa. Por fim, na Tabela 6 apresenta-se a classificação das 39 microrregiões em relação ao fator desenvolvimento em saúde e educação. Observou-se que as microrregiões de Cerro Azul (-3,31), São Mateus do Sul (-1,56) e Pitanga (-1,35) apresentaram menor nível de desenvolvimento em saúde e educação, bem como as menores taxa de urbanização dentre as microrregiões analisadas. Com os maiores índices de desenvolvimento em saúde e educação e maiores taxas de urbanização identificou-se as microrregiões de Floraí (1,67), Apucarana (1,35) e Maringá (1,32). 11

12 Tabela 6: Hierarquização das Microrregiões pelo Fator 3 (Desenvolvimento em saúde e educação) Ranking Microrregiões F3 Ranking Microrregiões F3 1 Floraí 1,67 21 Francisco Beltrão 0,06 2 Apucarana 1,35 22 Jacarezinho 0,03 3 Maringá 1,32 23 Irati -0,06 4 Astorga 1,12 24 Ibaiti -0,08 5 Porecatu 1,1 25 Ponta Grossa -0,17 6 Londrina 1,09 26 Pato Branco -0,31 7 Cianorte 0,96 27 Ivaiporã -0,37 8 Faxinal 0,96 28 União Vitória -0,41 9 Cornélio Procópio 0,63 29 Lapa -0,52 10 Campo Mourão 0,61 30 Curitiba -0,76 11 Toledo 0,58 31 Guarapuava -0,89 12 Wenceslau Braz 0,55 32 Rio Negro -0,91 13 Umuarama 0,55 33 Prudentópolis -0,98 14 Foz do Iguaçu 0,53 34 Jaguariaíva -1,05 15 Assaí 0,53 35 Palmas -1,16 16 Paranavaí 0,43 36 Telêmaco Borba -1,32 17 Cascavel 0,43 37 Pitanga -1,35 18 Goioerê 0,33 38 São Mateus do Sul -1,56 19 Capanema 0,31 39 Cerro Azul -3,31 20 Paranaguá 0,08 40 Nota. Fonte: Dados da pesquisa. Diante das classificações realizadas a partir destes três fatores, as microrregiões apresentam desempenhos diferentes em cada fator, apenas as microrregiões de Maringá e Londrina ocuparam as seis primeiras posições nos em todos os fatores analisados. Com relação ao baixo desempenho apresentado destaca-se a microrregião de Cerro Azul que apresentou o pior desempenho dentre as 39 microrregiões em dois (Econômico e Desenvolvimento em saúde e educação) dos três fatores estudados. Por fim, no intuito de melhor compreender o desenvolvimento das microrregiões do Estado do Paraná procedeu-se a análise de conglomerados, por meio desta análise as microrregiões foram agrupadas de acordo com os escores fatoriais dos três fatores obtidos (Condições de habitação, Econômico e Desenvolvimento em saúde e educação). Assim as microrregiões foram classificadas em 4 grupos, conglomerados ou clusters distintos. A Tabela 7 apresenta a composição dos conglomerados, sendo vinte microrregiões no primeiro grupo, seis no segundo, doze no terceiro e uma microrregião no quarto e último grupo. 12

13 Tabela 7: Agrupamento das microrregiões Microrregiões Clusters Microrregiões Clusters Paranavaí 1 Maringá 2 Umuarama 1 Londrina 2 Cianorte 1 Jaguariaíva 2 Goioerê 1 Ponta Grossa 2 Campo Mourão 1 Foz do Iguaçu 2 Astorga 1 Paranaguá 2 Porecatu 1 Ivaiporã 3 Floraí 1 Telêmaco Borba 3 Apucarana 1 Pato Branco 3 Faxinal 1 Pitanga 3 Assaí 1 Guarapuava 3 Cornélio Procópio 1 Palmas 3 Jacarezinho 1 Prudentópolis 3 Ibaiti 1 União Vitória 3 Wenceslau Braz 1 São Mateus do Sul 3 Toledo 1 Cerro Azul 3 Cascavel 1 Lapa 3 Capanema 1 Rio Negro 3 Francisco Beltrão 1 Curitiba 4 Irati 1 Nota. Fonte: Dados da pesquisa. Para interpretação dos clusters gerados, com objetivo de identificar a combinação de fatores que levou a construção de cada grupo, realizou-se a análise dos fatores que foram classificados em baixo, médio e alto, segundo o desempenho de cada grupo. A seguir, apresenta-se a caracterização dos agrupamentos. A classificação dos grupos foi realizada a partir análise do comportamento de cada fator, que corroboram para a formação de cada um dos quatros grupos. Tabela 8: Análise de desempenho dos agrupamentos Clusters Fatores Estatística Descritiva Mínimo Máximo Média Desvio-Padrão Classificação F1-0,08 1,67 0,6 0,47 Médio 1 F2-0,61 0,39-0,15 0,27 Baixo F3-1,23 0,07-0,44 0,33 Baixo F1-1,4 1,28 0,07 1,01 Médio 2 F2 0,77 4,31 1,7 1,33 Alto F3-1,05 1,32 0,3 0,87 Médio F1-0,58 0,28-0,24 0,26 Baixo 3 F2-1,24 0,64-0,18 0,68 Baixo F3-3,31-0,31-1,09 0,81 Baixo F1 5,45 5,45 5,45 - Alto 4 F2 0,66 0,66 0,66 - Médio F3-0,76-0,76-0,76 - Baixo Nota. Fonte: Dados da pesquisa. 13

14 A partir dos dados apresentados na Tabela 8, pode-se dizer que as microrregiões que compõem o grupo 3 apresentaram as piores condições de desenvolvimento socioeconômico, apresentando baixo desempenho e valores negativos nos três fatores analisados; enquanto isso as microrregiões do segundo grupo revelaram os melhores resultados no fator econômico, concomitantemente a um desempenho médio nas condições de habitação e no desenvolvimento da saúde e educação, ressaltam-se os valores positivos apresentados pelo grupo nos três fatores. Com relação aos dois agrupamentos restantes destaca-se o primeiro grupo, que demonstrou baixo desempenho no fator econômico e no fator desenvolvimento em saúde e educação e resultado médio no fator 1, que se refere as condições de habitação. Já, a microrregião de Curitiba, que corresponde ao quarto grupo, onde se concentra a grande parte da população estadual (29,8%), exibiu um desempenho positivo e elevado no fator 1 (Condição de Habitações) e um desempenho médio no fator 2 (Econômico). Não obstante, a microrregião apresentou baixos níveis de desenvolvimento no desenvolvimento em saúde e educação, com o segundo pior desempenho dentre os 4 agrupamentos. Isto indica que as condições de saúde e educação da população dessa microrregião ainda permanecem insatisfatórias em relação às condições apresentadas pelos outros grupos. Com base no exposto, pode-se denominar o cluster 1como de desenvolvimento regular, o cluster 2 de desenvolvimento alto, o cluster 3 de desenvolvimento baixo e o cluster 4 de desenvolvimento médio, ressalta-se que esta classificação é relativa ao desempenho apresentado pelos quatros grupos. 5 Considerações Finais Ao se analisar o desenvolvimento socioeconômico de uma determinada região é preciso pensar o território como um sistema que sofre influência de diversas variáveis e que se relaciona com outros sistemas territoriais de mesma e de maior escala. Assim, procurou-se neste artigo analisar o nível de desenvolvimento socioeconômico das 39 microrregiões que compõem o Paraná, considerando aspectos multidimensionais. A análise possibilitou identificar a existência de fatores que permitem a discriminação do desenvolvimento socioeconômico nas microrregiões paranaenses. A partir de treze variáveis socioeconômicas selecionadas foram gerados três fatores, os quais denominou-se, de acordo com suas características, como: condições de habitação, econômico e desenvolvimento da saúde e educação. Os fatores reforçam os objetivos da pesquisa na medida em que contribuem para melhor compreender o processo de desenvolvimento socioeconômico e hierarquizar as microrregiões em relação àqueles. Além disso, a aplicação dos fatores nas microrregiões estudadas mostrou ser eficaz na geração de agrupamentos coerentes com os objetivos do estudo, pois observou-se grande número de microrregiões com desempenho diferente em cada fator. Os resultados demonstraram a existência de quatro agrupamentos, sendo um extremo com baixo desempenho nos três fatores (baixo desenvolvimento) e o outro com desempenho alto ou médio nos fatores (alto desenvolvimento). Entre esses dois agrupamentos, observou-se a existência de microrregiões com médio desempenho econômico, alto desempenho nas condições de habitação e baixo desenvolvimento na educação e saúde (médio desenvolvimento), enquanto outras microrregiões apresentam baixo desempenho econômico, baixo desenvolvimento na saúde e educação e médio desempenho nas condições de habitação (desenvolvimento regular). A partir dos resultados, percebe-se, assim como apresentado pela teoria, que o crescimento econômico, necessariamente, não gera desenvolvimento, pois os resultados evidenciaram microrregiões com desempenho diferentes entre os fatores econômico, condição 14

15 de habitação e desenvolvimento na educação e saúde. Assim, corrobora-se a idéia de que o crescimento interessa ao desenvolvimento, não obstante, o primeiro corresponde apenas a um meio para o alcance do segundo, pois o crescimento não gera automaticamente o desenvolvimento. Como contribuição deste trabalho, os agrupamentos derivados da análise de clusters apresentam informações preliminares relevantes para a formulação e implementação de políticas públicas e privadas que tenham como princípio a elevação do padrão de desenvolvimento socioeconômico das microrregiões paranaenses. 6 Referências Boisier, S. (1989). Política econômica, organização social e desenvolvimento regional. In P. R. Haddad (Org.). Economia regional: teorias e métodos de análise. Fortaleza: BNB/ETENE. Botega, E. K., Crovador, K. A., Silva, K. C. da, Pudelko, V., Oliveira, G. B. de. (2006, julho/dezembro). Industrialização e desenvolvimento regional: notas para reflexão. Revista da FAE, 9(2), Carvalho, S. C. de & Carvalho, W. O. de. (2006). Condições de vida e assistência à saúde nos municípios paranaenses de maior carência no meio rural na década de In R. L. Rodrigues & A. C. Moretto (Orgs.). Economia paranaense: diagnóstico e dinâmica recentes (pp ). Londrina: Eduel. Dantas, L. M. V. (2005). Análise da Implementação de uma Política Pública Educacional Pioneira na Área de Avaliação em larga escala na Bahia. Dissertação de mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil. Recuperado em 16 março, 2010, de Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. (2007). [Informações de saúde Assistência à saúde Situação de saneamento.] Recuperado em 8 abril, 2010, de Frey, K. (2000, junho). Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil [versão eletrônica]. Revista de Planejamento e Políticas Públicas, 21, Recuperado em 27 dezembro, 2009, de Governo do Paraná; Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. (2010). Porto de Paranaguá. Recuperado em 20 abril, 2010, de Hair, J. F., Jr., Babin, B., Money, A. H., & Samuel, P. (2005). Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2007). [População Contagem da população.] Recuperado em 2 abril, 2010, de ftp://ftp.ibge.gov.br/contagem_da_populacao_2007 Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2007). [IpeaData Regional PIB.] Recuperado em 5 abril, 2010, de 081&VAR_FUNCAO=SubmeterFormulario%28%27frmMain%27%2C%27Series%3FSessio nid%3d %26text%3dpib%26tick%3d %27%29%3b&mod=r 15

16 Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. (2010). Sobre o Paraná. Recuperado em 6 abril, 2010, de Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. (2008). Anuário Estatístico do Estado do Paraná Recuperado em 6 abril, 2010, de Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. (2007). Anuário Estatístico do Estado do Paraná Recuperado em 6 abril, 2010, de Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. (2007). Índice Ipardes de Desempenho Municipal. Recuperado em 7 abril, 2010, de Jaguaribe, H. (1972). Desenvolvimento econômico e desenvolvimento político (2a ed.) Rio de Janeiro: Paz e Terra. Lopes, A. S. (2001). Desenvolvimento Regional (5a ed.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Maroco, J. (2007). Análise Estatística Com Utilização do SPSS (3a ed.). Lisboa: Edições Sílabo. Matias-Pereira, J. (2008). Manual de Gestão Pública Contemporânea (7a ed.). São Paulo: Atlas. Mingoti, S. A. (2005). Análise de Dados Através de Métodos de Estatística Multivariada: Uma Abordagem Aplicada. Belo Horizonte: UFMG. Moraes, J. L. A. de. (2003, dezembro). Capital social e políticas públicas para o desenvolvimento regional sustentável. Revista do Centro de Ciências Administrativas, 9 (2), Oliveira, G. B. de, & Lima, J. E. de S. (2003, maio/dezembro). Elementos endógenos do desenvolvimento regional: considerações sobre o papel da sociedade local no processo de desenvolvimento sustentável. Revista da FAE, 6(2), Pestana, M. H., & Gageiro, J. N. (2005). Análise de Dados para Ciências Sociais: A Complementaridade do SPSS (4a ed.). Lisboa: Edições Sílabo. Rodrigues, R. L & Moretto, A. C. (orgs.). (2006). Economia Paranaense: Diagnóstico e Dinâmica Recentes. Londrina: Eduel. Rosado, P. L., Rossato, M. V, & Lima, J. E. (2009, abril/junho). Análise do Desenvolvimento Socioeconômico das Microrregiões de Minas Gerais [versão eletrônica]. Revista Econômica do Nordeste, 40(2), Recuperado em 25 março, 2010, de 16

17 Rua, M. das G. (1998). Análise de políticas públicas: conceitos básicos. In M. das G. Rua & M. I. V. de Carvalho (Orgs.). O Estudo da Política: tópicos selecionados. Brasília, DF: Paralelo 15. Sachs, I. (2004). Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond. Silva, E., Fontes, R., & Alves, L. F. (2005). Crescimento e Desigualdade em Minas Gerais. In: R. Fontes & M. Fontes (Eds.). Crescimento e Desigualdade Regional em Minas Gerais (pp ). Viçosa, MG. Souza, C. (2006, julho/dezembro). Políticas públicas: uma revisão da literatura [versão eletrônica]. In J. V. T. dos Santos & M. Baumgarten (Eds.). Revista Sociologias, (ano 8, n.16, pp ). UFRGS. Souza, N. de J. de (1999). Desenvolvimento econômico (4a ed.). São Paulo: Atlas. Triola, M. F.(2008). Introdução à estatística (10a ed., V. R. L. de F. e Flores, Trad., & A. M. L. de Farias, Rev. Tec.). Rio de Janeiro: LTC. (versão). Veiga, J. E. da (2006). Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI (2a ed.) Rio de Janeiro: Garamond. Notas de Fim 1 O teste de confiabilidade interna de cada constructo, Alfa de Cronbach, mostrou um valor de 0,889 para o Fator 1, 0,668 para o Fator 2 e 0,721 para o Fator 3. 17

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