HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO NCPC e O PROCESSO TRIBUTÁRIO: REPERCUSSÕES NA JURISPRUDÊNCIA DO STJ e HONORÁRIOS RECURSAIS

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1 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS NO NCPC e O PROCESSO TRIBUTÁRIO: REPERCUSSÕES NA JURISPRUDÊNCIA DO STJ e HONORÁRIOS RECURSAIS DAVI AMARAL HIBNER 1 JASSON HIBNER AMARAL 2 SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Honorários sucumbenciais: direito do advogado, sucumbência parcial e impossibilidade de compensação. 3. Princípios da sucumbência e da causalidade. 4. Honorários nos processos tributários: repercussões na jurisprudência do STJ. 5. Honorários omitidos na sentença e ação de arbitramento. 6. Honorários recursais Ratio essendi Cabimento Inadmissibilidade, desprovimento e provimento (ainda que parcial) Agravo de instrumento e recurso em mandado de segurança Embargos de declaração Agravo interno Remessa necessária Fixação e limites Possibilidade de cumulação com sanções processuais. 7. Honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública Cumprimento de sentença para pagamento de quantia certa Precatório Obrigação de pequeno valor Cumprimento de sentença de obrigação de fazer, não fazer e de entrega de coisa. 8. Conclusões. 9. Referências. 1. Introdução Durante a vigência do CPC/1973, firmaram-se entendimentos jurisprudenciais que suprimiram indevidamente o direito aos honorários e que desvalorizaram o trabalho do advogado, principalmente nas causas tributárias de grande expressão econômica. Nesta perspectiva, o objetivo do presente estudo é abordar as repercussões do NCPC no processo tributário, especificamente no que diz respeito às novas regras sobre honorários advocatícios, demonstrando que estas poderão provocar significativas mudanças na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Além disso, abordar-se-á o tema dos honorários recursais, introduzidos no ordenamento jurídico para remunerar e valorizar o trabalho realizado pelo advogado nos tribunais. 1 Advogado. Mestrando em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo. 2 Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo. Mestre em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor em cursos de pós-graduação em Direito. Procurador do Estado do Espírito Santo. Advogado e consultor jurídico. Página 1 de 24

2 2. Honorários sucumbenciais: direito do advogado, sucumbência parcial e impossibilidade de compensação Em suma, os honorários sucumbenciais constituem a remuneração dos advogados pela prestação de serviços jurídicos em processos judiciais. Equivocadamente, o artigo 20 do CPC/ preceituava que a sentença deveria condenar o vencido a pagar honorários advocatícios de sucumbência ao vencedor. Pela literalidade da lei, o intérprete poderia concluir que os honorários pertenceriam à parte vencedora, e não ao seu advogado. Superando a atecnia do legislador de 1973, o artigo 23 da Lei 8.906/ dispõe que os honorários de sucumbência não pertencem à parte vencedora, mas, sim, ao seu advogado, que tem direito autônomo de executar a decisão que os fixe. Em sintonia com o Estatuto da Advocacia e da OAB, o artigo 85, caput e 14, do NCPC 5, preveem, respectivamente: (i) que a sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor e (ii) que os honorários constituem direito autônomo do advogado, extirpando, assim, todas as dúvidas em relação à titularidade da verba honorária. Inclusive, mesmo que atue em causa própria, o advogado é titular do direito aos honorários de sucumbência, ex vi do artigo 85, 17, do NCPC 6 (artigo 20, caput, 2ª parte, CPC/ ). Em relação aos advogados públicos, o NCPC dirimiu as controvérsias jurisprudenciais que existiam sobre o tema 8. Em seu artigo 85, 19 9, a novel legislação dispõe que os advogados 3 Art. 20. A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios. 4 Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor. 5 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. (...) 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria. 7 Art. 20. A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios. Esta verba honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar em causa própria. 8 ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA. VERBA INTEGRANTE DO PATRIMÔNIO PÚBLICO DO ENTE ESTATAL. PRECEDENTES. Nos termos da jurisprudência do STJ, "a titularidade dos honorários advocatícios de sucumbência, quando vencedora a administração pública direta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, ou as autarquias, as fundações instituídas pelo Poder Público, ou as empresas públicas, ou as sociedades de economia mista, não constituem direito autônomo do procurador judicial, porque integram o patrimônio público da entidade" (REsp Página 2 de 24

3 públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei. Trata-se de importante evolução legislativa, na medida em que, por força do princípio da isonomia, nada justifica a desigualdade de tratamento entre advogados públicos e privados, sendo ambos os legítimos titulares do crédito de honorários sucumbenciais. Neste sentido, lecionam Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery 10 : A disposição, em si, é justa, na medida em que o CPC/1973 já não discriminava o advogado público e o advogado privado no que diz respeito à percepção dos honorários da sucumbência (...). Com a vigência do artigo 23 da Lei 8.906/94, segundo o qual os honorários constituem direito autônomo dos advogados, surgiram controvérsias sobre a revogação, ou não, do artigo 21, caput, do CPC/ , e também sobre a subsistência, ou não, da possibilidade de compensação dos honorários, nas hipóteses de sucumbência recíproca. Interpretando os referidos dispositivos, o Superior Tribunal de Justiça firmou as seguintes teses: (i) embora o artigo 23 da Lei 8.906/94 preveja que os advogados são os titulares do crédito de honorários, o artigo 21, caput, CPC/1973, continua vigendo 12, e (ii) na hipótese de sucumbência recíproca, os honorários advocatícios devem ser compensados, assegurado o direito autônomo do advogado à execução de eventual saldo remanescente, sem exclusão da legitimidade da própria parte, nos termos do enunciado da Súmula 306/STJ 13. Nunca concordamos, entretanto, com este entendimento jurisprudencial. Regulada pelos artigos 368 e seguintes do CC/ , a compensação só ocorre quando duas pessoas são, simultânea e reciprocamente, credor e devedor uma da outra 15. Logo, sendo os honorários direito do advogado, e não das partes, revela-se impossível a sua compensação nos casos de sucumbência parcial, pois as figuras do credor e do devedor não coincidem reciprocamente: o autor é devedor do advogado do réu, e o réu é devedor do advogado do autor /RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/12/2010, DJe 08/02/2011.) Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei. 10 NERY JUNIOR, Nelson; e NERY, Rosa Maria de Andrade. Comentários ao Código de Processo Civil. São Paulo: RT, p Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas. 12 REsp /PR, Rel. Ministro LUIZ FUX, CORTE ESPECIAL, julgado em 02/12/2009, DJe 04/02/ Os honorários advocatícios devem ser compensados quando houver sucumbência recíproca, assegurado o direito autônomo do advogado à execução do saldo sem excluir a legitimidade da própria parte. (Súmula 306, CORTE ESPECIAL, julgado em 03/11/2004, DJ 22/11/2004, p. 411) 14 Art Se duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem. 15 FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Obrigações. Vol ª Ed. Salvador: JusPodivm, p CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p Página 3 de 24

4 Corrigindo a atecnia do legislador pretérito e esboroando o malsinado entendimento jurisprudencial, o artigo 85, 14, do NCPC, veda, expressamente, a possibilidade de compensação dos honorários em caso de sucumbência recíproca. Restam superados, portanto, o enunciado da Súmula 306 do Superior Tribunal de Justiça e o entendimento consolidado no julgamento do REsp Repetitivo n /PR, conforme o enunciado n. 244 do Fórum Permanente de Processualistas Civis 17. Ademais, se um dos litigantes sucumbir em parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelos honorários, nos termos do artigo 86, parágrafo único, do NCPC Princípios da sucumbência e da causalidade Ambas as legislações artigo 20, caput, do CPC/1973 e artigo 85, caput, do NCPC consagraram o princípio da sucumbência como norte para a definição da responsabilidade pelo pagamento dos honorários, impondo à parte derrotada o dever de arcar com a verba honorária do advogado da parte vencedora. Em regra, portanto, a parte vencida deve ser condenada ao pagamento de honorários sucumbenciais: o autor responderá pelos honorários quando formular pretensão ilegítima e o réu quando resistir à pretensão legítima. Todavia, em algumas situações, o critério da sucumbência não é adequado para definir a responsabilidade pelo pagamento dos honorários, devendo ser aplicado, nessas hipóteses, o princípio da causalidade, segundo o qual: aquele que deu causa à instauração ou à extinção do processo deverá arcar com os honorários, de modo que, mesmo sendo vencedora, a parte poderá ser condenada ao seu pagamento 19. Destarte, a responsabilidade pelos encargos do processo não se vincula, necessariamente, à derrota, mas sim ao princípio da causalidade, que é mais abrangente do que o da sucumbência, sendo os honorários devidos por aquele que provocou o surgimento ou a extinção 17 Ficam superados o enunciado 306 da súmula do STJ ( Os honorários advocatícios devem ser compensados quando houver sucumbência recíproca, assegurado o direito autônomo do advogado à execução do saldo sem excluir a legitimidade da própria parte ) e a tese firmada no REsp Repetitivo n /PR, após a entrada em vigor do CPC, pela expressa impossibilidade de compensação. 18 Art. 86. (...) Parágrafo único. Se um litigante sucumbir em parte mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e pelos honorários. 19 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8ª Ed. Salvador: Ed. JusPodvim, p Página 4 de 24

5 da relação jurídica processual, exigindo da parte adversa providência em defesa de seus interesses 20. Aplicando corretamente o princípio da causalidade, o Superior Tribunal de Justiça, ainda na vigência do CPC/1973, firmou entendimento de que, nos embargos de terceiros, quem der causa à constrição indevida e, consequentemente, ao surgimento da relação jurídica processual, deverá arcar com os honorários advocatícios, conforme dispõe o enunciado da Súmula n. 303/STJ 21. Pelo princípio da causalidade, na hipótese de execução fiscal em que o imóvel é penhorado pela ausência do registro da escritura de promessa de compra e venda, a parte que ajuíza embargos de terceiro deve ser responsabilizada pelo pagamento dos honorários advocatícios, na medida em que deixou de praticar o ato que provocou o surgimento do processo (inexistência do registro), ainda que o seu pedido de anulação da constrição seja julgado procedente e que a Fazenda Pública reste vencida 22. Outro exemplo: nas ações cautelares de exibição de documentos em que não há comprovação de que a Fazenda Pública tenha resistido à pretensão (prévio requerimento administrativo), o autor, mesmo sagrando-se vitorioso em razão do julgamento de procedência do seu pedido de exibição, deverá ser condenado ao pagamento de honorários advocatícios, por ter dado causa ao surgimento do processo 23. Nesta linha, além de consagrar o princípio da sucumbência, o NCPC também prestigia o princípio da causalidade, assim como já fazia o CPC/1973. Cotejando a novel legislação com o CPC/1973, percebe-se que, em relação ao princípio da causalidade, as principais inovações do NCPC foram as seguintes: (i) inclusão da renúncia como causa para a condenação do renunciante ao pagamento de honorários (artigo 90), (ii) previsão de que, nas hipóteses de perda do objeto, a responsabilidade pelo pagamento dos honorários recairá sobre a parte que tiver dado causa ao surgimento da relação processual (artigo 85, 10), e (iii) introdução dos honorários recursais no ordenamento jurídico (artigo 85, 11). Tais previsões legislativas serão examinadas nos tópicos seguintes. 20 Neste sentido: REsp /BA, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 09/06/2015, DJe 04/08/ Enunciado da Súmula n. 303 do STJ: Em embargos de terceiro, quem deu causa à constrição indevida deve arcar com os honorários advocatícios. 22 REsp /PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/09/2005, DJ 21/11/2005, p REsp /PR, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 20/08/2009, DJe 08/09/2009; AgRg no REsp /MG, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 14/05/2013, DJe 21/05/2013 Página 5 de 24

6 Embora sejam louváveis as inovações do NCPC, sabe-se que, pelo seu caráter de abstração e generalidade, a legislação não consegue normatizar todas as situações, de modo que, na ausência de previsão legal, o operador do direito deve sempre recorrer ao princípio da causalidade para definir a responsabilidade pelo pagamento dos honorários Honorários nos processos tributários: repercussões na jurisprudência do STJ Na vigência do CPC/1973 ( 4º, artigo ), a ausência de condenação permitia ao juiz fixar o valor dos honorários sem qualquer parâmetro objetivo, apenas com base na equidade e atendendo aos critérios previstos nas alíneas do artigo 20, 3º 26 : (i) o grau de zelo do profissional, (ii) o lugar de prestação do serviço, e (iii) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço 27. Com esteio na equidade, o Superior Tribunal de Justiça 28 firmou entendimento de que, vencida a Fazenda Pública, a fixação dos honorários não está adstrita aos limites de 10% e 20%, tampouco há obrigatoriedade de que a condenação incida sobre o valor da causa ou sobre o valor da condenação, podendo o magistrado arbitrá-los em quantia certa, desde que observados os critérios previstos nas alíneas a, b, e c, do 3º do artigo 20 do CPC/1973. Logo, em tese, mesmo nas causas tributárias de grande vulto econômico, os honorários de sucumbência poderiam, por exemplo, ser fixados em quantia inferior a 0,1% do valor da causa, do valor da condenação ou do proveito econômico, o que, de fato, ocorreu em inúmeros casos concretos. Contudo, nos parece que este entendimento despreza e desvaloriza o trabalho do advogado. Nos processos tributários de grande expressão econômica, a importância da causa é evidente e incontroversa, na medida em que o advogado assume a responsabilidade e os riscos pelos transtornos que haveria se a sua defesa tivesse sido malsucedida. Neste sentido, a fim de 24 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8 Ed. Salvador: Ed. JusPodvim, p º. Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação equitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior. 26 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8 Ed. Salvador: Ed. JusPodvim, p º. Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos: a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestação do serviço; c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 28 AgRg nos EREsp /SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, CORTE ESPECIAL, julgado em 29/06/2010, DJe 16/08/2010; REsp /MG, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/03/2010, DJe 06/04/2010. Página 6 de 24

7 corrigir tamanha injustiça, o mesmo Superior Tribunal de Justiça tem alguns julgados que consideram irrisórios honorários fixados em quantia inferior a 1% (um por cento) do valor da causa 29. Todavia, esta Corte só admite a revisão dos honorários em hipóteses excepcionais, negando provimento à grande maioria dos recursos interpostos com o propósito de majoração da verba honorária, em decorrência da aplicação do enunciado de sua Súmula n. 7, que impede o reexame do conjunto fático-probatório 30. Para evitar injustiças e julgamentos subjetivos, além de violação ao princípio constitucional da impessoalidade 31, o artigo 85, 8º, do NCPC 32, restringiu a aplicação do critério da equidade somente às causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo. Neste sentido, Marco Antonio Rodrigues 33 assevera que o legislador procurou abandonar ao máximo o uso da equidade para a definição dos honorários sucumbenciais, o que se justifica no fato de que a equidade pode dar margem a subjetivismos judiciais que sejam questionáveis. Embora tenha mantido os critérios previstos no artigo 20, 3º, alíneas a, b e c, do CPC/1973 (correspondente ao artigo 85, 2º, incisos I a IV, NCPC 34 ), o novel diploma prevê o proveito econômico e o valor atualizado da causa como parâmetros para a fixação dos honorários de sucumbência. Assim, nos processos tributários, os honorários devem ser fixados: (i) sobre o valor da condenação; (ii) inexistindo condenação, sobre o proveito econômico, ou, (iii) não havendo condenação e sendo impossível mensurar o proveito econômico, sobre o valor atualizado da causa (artigo 85, 4º, III 35 ). 29 REsp /PR, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/09/2014, DJe 15/09/2014; AgRg no AREsp /ES, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/02/2014, DJe 17/02/2014; REsp /RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/11/2011, DJe 28/11/2011; AgRg no REsp /RS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 11/03/2014, DJe 18/03/ EDcl no AREsp /PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 12/04/2016, DJe 20/04/2016; AgRg no REsp /MS, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/03/2016, DJe 16/03/2016; 31 Muitas vezes observado pela fixação de honorários absolutamente distintos, pelo mesmo magistrado, para causas extremamente semelhantes, gerando um tratamento desigual em relação aos advogados, sem qualquer critério legítimo justificador do discrimen. 32 8º. Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do 2o. 33 RODRIGUES, Marco Antonio. A Fazenda Pública no Processo Civil. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, p Art. 85. (...) 2º. Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa; IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. 35 4º. Em qualquer das hipóteses do 3º: (...) III - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da causa; Página 7 de 24

8 Nesta linha, de acordo com o enunciado n. 3 do Fórum Nacional do Poder Público: nos processos em que a Fazenda Pública for parte, em caso de improcedência do pedido, os honorários advocatícios devem ser fixados, em regra, sobre o proveito econômico obtido pelo vencedor. Exemplificando, nas sentenças de improcedência de pretensões condenatórias, o proveito econômico será o valor perseguido pelo autor, cujo pagamento foi evitado pela defesa do réu. Em todas as hipóteses citadas, os honorários serão fixados de acordo com os percentuais previstos no artigo 85, 3º, incisos I a IV, do NCPC 36, atendidos os critérios estabelecidos pelos incisos do 2º do mesmo dispositivo, quais sejam: o grau de zelo do profissional; o lugar de prestação do serviço; a natureza e a importância da causa; o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. Consoante Leonardo Carneiro da Cunha 37, é válido ilustrar, por meio de tabela, os percentuais a serem fixados nos processos em que a Fazenda Pública for parte: Valor da condenação ou do proveito econômico Percentuais mínimos e máximos dos honorários Até 200 salários mínimos Entre 10% e 20% De 200 até salários mínimos De até salários mínimos De até salários mínimos Acima de salários mínimos Entre 8% e 10% Entre 5% e 8% Entre 3% e 5% Entre 1% e 3% Se o valor da condenação, do proveito econômico ou o valor atualizado causa for superior a 200 (duzentos) salários mínimos (limite previsto no inciso I), a fixação do percentual de honorários deverá observar a faixa inicial e, no que exceder, a faixa subsequente, e assim 36 3º. Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do 2º e os seguintes percentuais: I - mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos; II - mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até (dois mil) salários-mínimos; III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de (dois mil) salários-mínimos até (vinte mil) salários-mínimos; IV - mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de (vinte mil) salários-mínimos até (cem mil) salários-mínimos; V - mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de (cem mil) salários-mínimos. 37 CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p Página 8 de 24

9 sucessivamente, ex vi do artigo 85, 5º, do NCPC 38. A título de exemplo, na hipótese em que o valor da condenação, do proveito econômico ou o valor da causa seja equivalente a (três mil) salários mínimos, os honorários serão fixados da seguinte forma: entre 10% e 20% sobre 200 (duzentos) salários mínimos; em seguida, entre 8% e 10% sobre (mil e oitocentos) salários mínimos; somando-se, ainda, outra fixação entre 5% e 8% sobre (mil) salários mínimos. Quando a sentença for líquida, os percentuais previstos no artigo, 85, 3º, incisos I a IV, do NCPC, deverão incidir desde logo. Porém, sendo ilíquida a sentença, os percentuais só poderão ser aplicados após a liquidação do julgado (artigo 85, 4º, I e II, NCPC 39 ). Conforme preceitua o artigo 85, 4º, IV, do NCPC 40, será considerado o valor do salário-mínimo vigente à época da prolação da sentença líquida ou o que estiver em vigor na data da decisão de liquidação. Nos termos do artigo 85, 6º, do NCPC 41, os limites e critérios previstos no 3º do mesmo dispositivo devem ser aplicados independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive nas hipóteses de improcedência e de extinção do processo sem resolução do mérito. Destarte, com a restrição da aplicação da equidade e a previsão de percentuais e parâmetros objetivos (bases de cálculos) para a fixação dos honorários, reduz-se a possibilidade de haver julgamentos subjetivos, tornando-se possível: (i) a modificação da malsinada prática de fixação de honorários irrisórios nas causas tributárias de grande vulto econômico e, consequentemente, (ii) a valorização do trabalho do advogado. Além disso, sem ferir, por óbvio, o direito constitucional de acesso à Justiça, as regras objetivas de fixação de honorários advocatícios permitem um dimensionamento mais preciso do custo do processo, permitindo uma análise mais eficiente de custo/benefício. Valorizam não só o trabalho do advogado, mas a própria qualidade da prestação jurisdicional e, por conseguinte, o Poder Judiciário. 38 5º. Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso I do 3o, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente o. Em qualquer das hipóteses do 3 o : I - os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for líquida a sentença; II - não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado; III - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da causa; 40 IV - será considerado o salário-mínimo vigente quando prolatada sentença líquida ou o que estiver em vigor na data da decisão de liquidação. 41 6º. Os limites e critérios previstos nos 2º e 3º aplicam-se independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou de sentença sem resolução de mérito. Página 9 de 24

10 Num aspecto mais abrangente, pode-se dizer que a inovação legislativa contribui, em última análise, para o fomento de uma cultura de maior respeito ao ordenamento jurídico. Portanto, a inovação legislativa merece ser efusivamente elogiada. 5. Honorários omitidos na sentença e ação de arbitramento De acordo com a melhor a doutrina 42, considera-se implícito o pedido de condenação ao pagamento de honorários sucumbenciais, de sorte que, ainda não seja formulado pedido nesse sentido, o Juiz, de ofício, deverá fixar a verba honorária. Não havendo condenação ao pagamento de honorários, a decisão é considerada citra petita, sendo cabível, pois, a oposição de embargos de declaração, para suprir omissão. Transitada em julgado a decisão sem o capítulo assessório de condenação ao pagamento de honorários, não haverá título executivo para a execução da verba honorária omitida pelo julgador, aplicando-se, assim, o princípio da nulla executio sine titulo 43. Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça editou o enunciado da Súmula n. 453: Os honorários sucumbenciais, quando omitidos em decisão transitada em julgado, não podem ser cobrados em execução ou em ação própria. O entendimento jurisprudencial se funda no argumento de que a propositura de ação para a cobrança dos honorários ofenderia a coisa julgada. Contudo, não transita em julgado matéria que não foi decidida. Por óbvio, para que haja coisa julgada, é imprescindível que a coisa (matéria) seja julgada (expressamente decidida) 44. Portanto, não parece sustentável, do ponto de vista lógico ou jurídico, o entendimento de que os honorários omitidos em decisão transitada em julgado não podem ser cobrados em ação própria. Para corrigir o entendimento jurisprudencial, o artigo 85, 18, do NCPC 45, prevê que, caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança. Resta superado, destarte, o entendimento sedimentado no enunciado n. 453 do Superior Tribunal de Justiça. Neste sentido, o enunciado n. 8 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: Fica superado o enunciado 453 da súmula do STJ após a entrada em vigor do CPC. 42 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8 Ed. Salvador: Ed. JusPodvim, p NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8 Ed. Salvador: Ed. JusPodvim, p NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8 Ed. Salvador: Ed. JusPodvim, p Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança. Página 10 de 24

11 6. Honorários recursais 6.1. Ratio essendi Inovando em relação ao CPC/1973, o artigo 85, 1º, do NCPC 46, preceitua que são devidos honorários advocatícios, cumulativamente, nos recursos interpostos. Por sua vez, o 11 do novel dispositivo 47 dispõe que, ao julgar o recurso, o tribunal majorará os honorários fixados anteriormente, levando em consideração o trabalho realizado em grau recursal. Como se depreende, a ratio essendi do dispositivo é remunerar futuro trabalho do advogado realizado em grau recursal, que não foi contemplado, portanto, pelo Juiz ou pelo órgão colegiado que proferiu a decisão recorrida. Por outro lado, há quem defenda que a condenação ao pagamento de honorários recursais consiste em técnica ou método processual de desestímulo à irresponsável interposição de recursos manifestamente protelatórios, aumentando o ônus financeiro para a parte que estende o curso do processo para além da primeira instância. A propósito, Marcelo Abelha 48 tece severas críticas ao CPC/1973 (por não ter previsto a sucumbência recursal), além de elogiar a inovação do NCPC, explanando as possíveis razões de ser do novo dispositivo, ipsis litteris: Até o término da vigência do CPC de 1973 os honorários advocatícios eram impostos ao vencido mediante um percentual fixado na sentença segundo critérios que de certa forma foram mantidos no CPC de Contudo, daí nascia uma pergunta irrespondível: como fixar os honorários na sentença, se quase sempre há apelação, e, muitas vezes ainda se recorre do acórdão da apelação para os tribunais superiores? Como justificar que o percentual fixado na sentença possa servir para o trabalho do advogado no futuro, que não se sabe quanto tempo vai durar e nem o grau de dificuldade que pode apresentar. (...) É absolutamente injustificável um regime de sucumbência em honorários que não contempla a previsão de fixação de honorários em grau recursal, até mesmo como método ou técnica processual que sirva para desestimular o uso irresponsável dos recursos, afinal 46 1º. São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos 2º e 3º para a fase de conhecimento. 48 ABELHA, Marcelo. Manual de Direito Processual Civil. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, p Página 11 de 24

12 de contas, se não há risco de aumentar a condenação em honorários, por que não oferecer recurso contra a sentença. Assim, seja do ponto de vista do advogado que efetivamente trabalha em grau recursal (razões recursais, incidentes, memoriais, sustentação oral, etc.) e por isso mesmo merece ser remunerado caso seu cliente seja vencedor, seja do ponto de vista da própria distribuição equitativa do ônus financeiro do processo (se o litigante prolonga o estado de pendência do processo para além da primeira instância, por que não onerar o vencido com este ônus financeiro?), parece-nos absolutamente justa a regra de que devem incidir os honorários recursais. Todavia, é provável que muitos jurisdicionados, ainda que desprovidos de intuito protelatório, deixem de impugnar as decisões, tão-somente para evitar eventual condenação ao pagamento de honorários recursais. Assim, acaso aceito o argumento de que o dispositivo foi criado apenas para desestimular a interposição recursal, a sua constitucionalidade seria duvidosa, por possível violação dos princípios da ampla defesa e do contraditório, que conferem às partes o direito de responsável utilização dos recursos previstos em lei, garantindo que seus argumentos possam influenciar na formação da convicção do julgador 49. Por outro lado, embora não se negue que os honorários recursais possam gerar o efeito de desestimular a interposição recursal, não há dúvida de que isso ocorrerá com muito mais frequência nos casos em que houver precedentes que amparem a decisão a ser recorrida. Assim, sem desconsiderar o relevo dos outros fins almejados pelo texto legal, convém aduzir que o dispositivo foi introduzido no ordenamento para proporcionar a justa remuneração do advogado pelo trabalho realizado em grau recursal, não considerado pelo prolator da decisão impugnada. A inovação legislativa, destarte, merece ser elogiada Cabimento Inadmissibilidade, desprovimento e provimento (ainda que parcial) Conforme salientado, os honorários de sucumbência decorrem da causalidade e da sucumbência. Por força de tais princípios, a parte que der causa ao prolongamento da relação processual, e não obtiver êxito em sua pretensão recursal, deverá arcar com o pagamento de 49 JORGE, Flavio Cheim. Teoria Geral do Recursos. 6ª Ed. São Paulo: RT, p. 41. Página 12 de 24

13 honorários recursais, que consistem na majoração dos honorários já fixados, nos termos do artigo 85, 11, do NCPC. Portanto, nas hipóteses de inadmissibilidade e de desprovimento do recurso, não há dúvidas de que o tribunal deverá majorar os honorários anteriormente fixados. Entretanto, na hipótese de provimento do recurso, há controvérsia sobre a possibilidade de fixação dos honorários recursais, na medida em que o legislador utilizou o verbo julgar, não especificando os casos em que seria cabível a majoração dos honorários já fixados. Melhor esclarecendo, ao usar o verbo julgar, o legislador não deixou claro se os honorários recursais são devidos na hipótese de inadmissibilidade, desprovimento e/ou provimento do recurso. De acordo com Leonardo Carneiro da Cunha 50, a majoração dos honorários já fixados só é cabível quando o recurso for inadmitido ou desprovido; se, porém, o recurso for provido para reformar a decisão, deve-se apenas inverter os honorários anteriormente fixados, não sendo possível a sua majoração. No entanto, com a devida vênia, esta não nos parece a conclusão mais acertada. É que, conforme salientado, a ratio essendi do novel dispositivo é remunerar o trabalho realizado pelo advogado em grau recursal, que não foi contemplado pela decisão recorrida. Logo, na hipótese de provimento do recurso, se torna possível não só a inversão ou a redistribuição dos honorários anteriormente fixados, mas também a sua majoração. Havendo, nessa hipótese, apenas a inversão dos honorários já fixados, o advogado não será remunerado pelo exitoso trabalho executado no tribunal, o que, evidentemente, contraria a mens legis. A propósito, dispõe o enunciado n. 243 do Fórum Permanente de Processualistas Civis: No caso de provimento do recurso de apelação, o tribunal redistribuirá os honorários fixados em primeiro grau e arbitrará os honorários de sucumbência recursal. A título de exemplo: se a sentença julga improcedente o único pedido formulado na inicial e o acórdão dá provimento à apelação interposta pelo autor, o tribunal, além de inverter os honorários anteriormente fixados, deverá majorá-los. No mesmo sentido, Marcelo Abelha 51 admite, na hipótese de provimento do recurso, a possibilidade de majoração dos honorários anteriormente fixados, ipsis litteris: 50 CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p ABELHA, Marcelo. Manual de Direito Processual Civil. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, p Página 13 de 24

14 A segunda premissa é a de que só pode haver a majoração dos honorários, ou seja, a instância recursal não é autônoma, é preciso que se mantenha a regra da causalidade, o que significa dizer que o vencido pagará honorários ao advogado do vencedor. Não há, portanto, vencido e vencedor em cada degrau jurisdicional. Segue-se sempre a regra de vencedor e vencido na causa. Se o vencido em primeiro grau passar a ser vencedor em segundo grau, certamente que não haverá majoração, mas simplesmente fixação de honorários a seu favor, o que, em nada impede a aplicação do dispositivo que deve ser lido de forma simples e direta, qual seja, nas fases recursais os honorários podem ser aumentados, tendo por limite o texto previsto pelo legislador. Destarte, seja qual for o resultado do julgamento do recurso inadmissibilidade, desprovimento ou provimento, ainda que parcial, serão devidos honorários recursais, para remunerar o trabalho desenvolvido pelo advogado nos tribunais. Inclusive, considerando que há honorários de sucumbência nas hipóteses de revelia em que o réu constitui advogado, entendemos que, ainda que não haja apresentação de contrarrazões, devem ser fixados honorários recursais se o recurso for inadmitido ou desprovido, desde que o recorrido tenha advogado constituído nos autos. É que, havendo causalidade, os honorários sucumbenciais serão sempre devidos ao advogado que atuou no processo, mesmo que ele não tenha praticado algum ato processual. A ausência de prática de algum ato não afasta, portanto, o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência, influenciando apenas no percentual ou no valor a serem fixados. Irretocável, a propósito, a lição de Leonardo Carneiro da Cunha 52, in verbis: Mesmo que não sejam apresentadas contrarrazões, haverá sucumbência recursal se o recurso for inadmitido ou rejeitado, desde que o recorrido tenha advogado constituído e tenha sido intimado para apresentá-las. Assim como há honorários de sucumbência em casos de revelia com advogado constituído, também há honorários recursais em casos de recurso não respondido. (...) Os honorários de sucumbência consistem em direito do advogado: se este atua no processo, ainda que não tenha praticado algum ato importante ou decisivo, terá direito aos honorários, desde que haja causalidade da parte contrária. A inércia ou falta de prática de algum ato contribui para a definição do percentual aplicável ou fixação do valor, mas não afasta a condenação em honorários, pois estes decorrem da causalidade. 52 CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p Página 14 de 24

15 Diversamente, nas hipóteses previstas nos incisos III e IV, alíneas a, b e c, do artigo 932 do NCPC 53 ( rejeição liminar do recurso), quando o relator julga monocraticamente o recurso, sem intimar o advogado do recorrido para apresentar contrarrazões, não serão devidos honorários recursais. Segundo Leonardo Carneiro da Cunha 54, a situação é a mesma da hipótese de julgamento liminar de improcedência do pedido na primeira instância: não há condenação em honorários de sucumbência, em razão da inexistência de advogado do réu constituído nos autos, que sequer foi citado. Procurando manter coerência com as premissas adotadas como justificadoras da fixação de honorários recursais, nos parece que a explicação está em que, se há rejeição liminar do recurso, não há trabalho do advogado em grau recursal a ser remunerado. Aqui, não se trata apenas de não praticar qualquer ato processual, mas de não ter qualquer outro trabalho a realizar, diante da rejeição liminar do recurso Agravo de instrumento e recurso em mandado de segurança Em suma, os honorários recursais só são cabíveis no julgamento dos recursos em que seja possível a condenação em honorários de sucumbência na primeira instância 55. Portanto, não há honorários recursais em agravo de instrumento interposto contra decisão que versa sobre tutela provisória. Contudo, é possível a majoração dos honorários anteriormente fixados no julgamento de agravo de instrumento manejado contra decisão de mérito 56. Da mesma forma, não se admite a aplicação do artigo 85, 1º e 11, do NCPC, nos recursos interpostos no mandado de segurança, ex vi do artigo 25 da Lei / Se não há 53 Art Incumbe ao relator: (...) III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; IV - negar provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; 54 CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p CAMARGO. Luiz Henrique Volpe. Os honorários advocatícios pela sucumbência recursal no CPC/2015. Doutrina selecionada parte geral. Salvador: JusPodvim, p CAMARGO. Luiz Henrique Volpe. Os honorários advocatícios pela sucumbência recursal no CPC/2015. Doutrina selecionada parte geral. Salvador: JusPodvim, p Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. Página 15 de 24

16 condenação em honorários de sucumbência no procedimento do writ, não poderá, por óbvio, haver honorários recursais Embargos de declaração Considerando que o 11 do artigo 85 do NCPC refere-se a tribunal, não cabem honorários recursais no julgamento, em primeira instância, de embargos de declaração opostos contra decisão interlocutória ou sentença. Em razão da simetria, inexiste sucumbência recursal no julgamento de embargos declaratórios opostos contra decisão monocrática do relator ou acórdão 59. Neste sentido, Daniel Amorim Assumpção Neves 60 sustenta que o dispositivo deve ser aplicado somente em recursos que sejam julgados por outro órgão jurisdicional, distinto daquele que proferiu a decisão impugnada, de modo que não será cabível a majoração de honorários em julgamento de embargos de declaração. A propósito, o enunciado n. 16 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento da Magistratura: Não é possível majorar os honorários na hipótese de interposição de recurso no mesmo grau de jurisdição Agravo interno Leonardo Carneiro da Cunha 61 aduz que, na hipótese em que o recurso é inadmitido ou desprovido por decisão monocrática, o relator deverá majorar os honorários anteriormente fixados, de modo que, no julgamento do agravo interno pelo órgão colegiado, não haverá fixação de honorários recursais, não podendo incidir novamente o 11 do artigo 85 do CPC. Em sentido contrário, Daniel Amorim Assumpção Neves 62 defende que, no julgamento de agravo de interno, é possível a fixação de honorários recursais, pois esse recurso, ainda que seja julgado no mesmo grau de jurisdição, não é julgado pelo mesmo órgão jurisdicional, não se podendo confundir o órgão singular formado pelo relator com o órgão colegiado formado para o julgamento do agravo interno. A propósito, dispõe o enunciado n. 242 do Fórum Permanente de 58 DELLORE, Luiz. Comentários ao artigo 85 do CPC. Teoria Geral do Processo: comentários ao CPC de 2015 parte geral. São Paulo: Método, p DELLORE, Luiz. Comentários ao artigo 85 do CPC. Teoria Geral do Processo: comentários ao CPC de 2015 part geral. São Paulo: Método, p NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8 Ed. Salvador: Ed. JusPodvim, p CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Volume Único. 8 Ed. Salvador: Ed. JusPodvim, p Página 16 de 24

17 Processualistas Civis: Os honorários de sucumbência recursal são devidos em decisão unipessoal ou colegiada. Exemplificando: se o agravo interno for provido pelo colegiado, reformando a decisão do relator, são cabíveis os honorários recursais: além da inversão ou redistribuição dos honorários já fixados, o colegiado poderá majorá-los, para remunerar o exitoso trabalho do advogado realizado perante outro órgão jurisdicional anteriormente não comtemplado, atendendo-se, assim, a ratio essendi do novo regramento legal Remessa necessária Nos termos do artigo 496 do NCPC, a remessa necessária decorre da lei, e não da vontade do ente público de modificar as decisões ou de prolongar a relação processual. Logo, entendemos que não há sucumbência recursal na remessa necessária, por inexistir causalidade apta a ensejá-la 63. Nesta linha, o enunciado n. 4 do Fórum Nacional do Poder Publico: A majoração dos honorários de sucumbência, prevista no 11 do art. 85 do CPC, não se aplica ao julgamento da remessa necessária Fixação e limites Partindo da premissa de que a sucumbência recursal existe para remunerar o trabalho realizado pelo advogado nos tribunais, conclui-se que o valor dos honorários recursais deve ser somado aos honorários anteriormente fixados 64, não podendo, todavia, ultrapassar o equivalente a 20% (vinte) por cento do valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, do valor atualizado da causa, ex vi do artigo 85, 11, do NCPC. A sucumbência recursal pode ser aplicada em cada fase processual: até 20% (vinte por cento) na fase de conhecimento do processo e até 20% (vinte por cento) na fase de cumprimento de sentença. Confira-se, por oportuno, o exemplo fornecido por Leonardo Carneiro da Cunha 65 sobre a limitação do valor dos honorários recursais, in verbis: 63 CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p Neste sentido, o enunciado n. 241 do FPPC: Os honorários de sucumbência recursal serão somados aos honorários pela sucumbência em primeiro grau, observados os limites legais. 65 CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 127 Página 17 de 24

18 Se, por exemplo, o juiz fixou os honorários em 10% e a parte vencida recorre, tendo seu recurso sido rejeitado, a verba honorária pode ser majorada para 20%. Nesse caso, qualquer outro recurso não pode mais implicar majoração do valor, pois já se alcançou o limite máximo de 20%. Mas é possível que o juiz fixe os honorários em 10% e, em razão do desprovimento do recurso da parte vencida, o tribunal majore os honorários para 15%. Se houver outro recurso (um recurso especial ou extraordinário, por exemplo) que venha também a ser rejeitado, os honorários podem, ainda, ser majorados até 20%. Caso, entretanto, o juiz, ao julgar a causa, já fixe os honorários de sucumbência em 20%, já se terá, desde logo, alcançado o limite máximo, não sendo mais possível haver qualquer majoração: os recursos sucessivos que venham a ser interpostos não podem mais, nesse último exemplo, implicar aumento ou majoração no valor dos honorários de sucumbência, pois já fixado no limite máximo. De acordo com a versão do Anteprojeto do NCPC, no julgamento dos recursos, os honorários poderiam ser majorados em até 25%: o juiz poderia fixar os honorários em até 20% e o tribunal poderia majorá-los até o limite de 25%. Assim, haveria uma, digamos, 'sugestão', de que os honorários recursais seriam representativos de um percentual de 5%. Não seria uma imposição, mas, ao que parece, uma referência ou mesmo uma diretriz 66. Nos processos em que a Fazenda Pública for parte, os honorários recursais não podem exceder os limites e percentuais previstos no 3º do artigo 85 do NCPC, seja na fase de conhecimento, na fase de cumprimento de sentença ou nas execuções fundadas em título extrajudicial Possibilidade de cumulação com sanções processuais Como visto, os honorários recursais não constituem punição, decorrendo apenas da causalidade e da sucumbência, de modo que a majoração dos honorários anteriormente fixados não impede a aplicação de multa por litigância de má-fé, nem de outras sanções processuais, conforme preceitua o artigo 85, 12, do NCPC JORGE, Flavio Cheim. Os honorários advocatícios e o novo CPC A sucumbência recursal, Disponível em: cia+recursal Os honorários referidos no 11 são cumuláveis com multas e outras sanções processuais, inclusive as previstas no art. 77. Página 18 de 24

19 7. Honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública 7.1. Cumprimento de sentença para pagamento de quantia certa Precatório Julgada procedente pretensão condenatória contra a Fazenda Pública, não há, desde logo, previsão orçamentária para a satisfação da obrigação fixada na sentença. Logo, nos termos do artigo 100 da CRFB corolário do dever de tutela do interesse público, o pagamento de condenação judicial devido pela Fazenda Pública deve ser feito, em regra, mediante precatório. Portanto, a necessidade de se aviar cumprimento de sentença não decorre da resistência do ente público em cumprir a obrigação, mas, sim, da obrigatoriedade de se respeitar a ordem cronológica de inscrição dos precatórios 68. Não é o Poder Público, em suma, que dá causa ao surgimento da fase executiva. Destarte, no cumprimento de sentença para pagamento de quantia certa que enseje expedição de precatório, só haverá honorários sucumbenciais se a Fazenda Pública apresentar impugnação. Não havendo resistência do ente público (impugnação), inexiste causalidade que justifique a condenação ao pagamento de honorários na fase de cumprimento de sentença, conforme preceitua o artigo 85, 1º e 7º, do NCPC 69, que está em consonância com o artigo 1º-D da Lei 9.494/ , com a interpretação que lhe foi dada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Recurso Extraordinário /PR. Por outro lado, na hipótese de acolhimento da impugnação, a parte que litiga contra a Fazenda Pública é que será condenada ao pagamento de honorários de sucumbência em favor do advogado público, por ter formulado pretensão que destoa dos parâmetros fixados no título judicial. Tratando-se de cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública, devem ser aplicados os percentuais de honorários previstos nos incisos do 3º do artigo 85, e não o percentual de 10% estipulado pelo artigo 523, 1º, do NCPC. 68 CUNHA, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 13ª. Ed. Rio de Janeiro: Forense, p º. São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente. 7º. Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada. 70 Art. 1º-D. Não serão devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções não embargadas. Página 19 de 24

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