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1 Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Comunicação Social O SISTEMA DE RÁDIO DIGITAL: A MODERNIZAÇÃO DO M.C.M. MAIS POPULAR DO PLANETA Texto redigido para embasar apresentação de seminário na disciplina Introdução aos Meios Eletrônicos, lecionada pelo professor Kleber Ramos de Queiroz. Autor: Rodrigo Galdino. Juiz de Fora 2006

2 Rádio Digital 1. Introdução: A tecnologia de rádio digital consiste, basicamente, numa maior compressão dos sinais de áudio, permitindo a inclusão de sons, textos e até pequenas imagens na transmissão das ondas sonoras. O principal resultado dessa maior compressão do sinal é a possibilidade de uma maior nitidez no áudio, visto que o rádio digital permite uma transmissão livre de interferências atmosféricas. Através da utilização das tecnologias MPEG (Motion Pictures Expert Group) e COFDM (Coded Orthogonal Frequency Division Multiplexing), o rádio digital possibilita ainda a agregação de serviços adicionais, como informações sobre trânsito, nomes de músicas e artistas, e exibição de pequenos gráficos. Assim, o rádio digital representa a maior evolução do sistema de radiodifusão dos últimos tempos, ao melhorar a recepção do áudio e ainda agregar uma série de novos atributos. 2. Primeiras experiências As primeiras experiências de rádio digital começaram em meados dos anos 80, quando se iniciaram os primeiros testes do sistema DAB Digital Audio Broadcasting, na Europa, para transmissões via satélite de áudio e dados. O DBA é baseado nas tecnologias MPEG e COFDM, e permite transmissões em FM num ambiente multi-serviços, projetado para possuir uma recepção robusta para estações móveis, portáteis e fixas. Em 1995, a Rádio Estatal BBC, de Londres, foi a pioneira na introdução dos serviços de rádio digital no Reino Unido, através da transmissão de uma nova programação em rede nacional, através do sistema DAB. A partir daí, novos experimentos prosseguiram, até que o sistema digital de rádio se espalhasse pelo mundo. Atualmente existem cerca de 300 emissoras digitais nos Estados Unidos. No Brasil, a digitalização das emissoras de rádio está em fase de testes, que começaram em setembro de Sistemas de Transmissão Existem quatro sistemas de transmissão de rádio digital no mundo, cada um com caraterísticas bastante específicas e com finalidades diversas. São eles: o Eureka 147 DAB (originado na Europa); IBOC (Estados Unidos); ISDB (Japão) e DRM (EUA e Europa). 2

3 EUREKA 147 DAB Digital Áudio Broadcasting Primeiro sistema de transmissão de rádio digital, o Eureka 147 teve suas primeiras experiências na Europa, em meados dos anos 80. Ele é utilizado para transmissões em FM ou na banda L (1452 MHz a 1592 MHz), em países como Inglaterra, Alemanha e Reino Unido. IBOC In-Band On Channel Desenvolvido pela empresa americana ibiquity, o IBOC é um sistema de rádio digital utilizado para transmissões de AM e FM, em países como Estados Unidos, México, Canadá e Brasil. Ele oferece um modo híbrido de transmissão simultânea chamado simulcast que permite a permanência dos sinais analógico e digital no espectro eletrônico. Alem disso, as transmissões pelo sistema IBOC ocupam o mesmo canal utilizado para a transmissão analógica, não havendo necessidade de outorga de um novo canal pela emissora. ISDB Integrated Services Digital Broadcasting Sistema de transmissão digital do Japão, o ISDB utiliza o mesmo esquema de transmissão da televisão japonesa. No ISDB, os sistemas de rádio e televisão são baseados no mesmo bloco de construção, o que permite o compartilhamento de circuitos nos receptores. Esse sistema opera integrado com a televisão em UHF. DRM Digital Radio Mondiale Sistema formado pelo consórcio entre Europa e Estados Unidos. Como o padrão DAB só permite e transmissão FM, países da Europa estão utilizando, paralelamente, o DRM para transmissões em OM, OC e OT. O início das transmissões oficiais foi em 16 de junho de O Brasil realiza testes com este sistema de transmissão em apenas duas emissoras de rádio. 4. As vantagens da digitalização A digitalização das emissoras de rádio apresenta as seguintes vantagens, em comparação à tecnologia analógica: a) Recepção de melhor qualidade, livre de interferências; b) Áudio de melhor qualidade: AM com som de FM e FM com a qualidade de CD; c) Transmissão de textos, gráficos e até imagens. A compressão do sinal permite a inclusão de textos (como nome da música, autor, informações sobre o tempo), gráficos e pequenas imagens; 3

4 d) Economia de potência na transmissão. Para ter a mesma área de cobertura de uma transmissão analógica, a transmissão digital requer potências bem menores, o que proporciona uma expressiva economia de energia; e) Convergência. A tecnologia digital permite a integração do rádio à plataformas convergentes, possibilitando um ambiente de maior interatividade. 5. Rádio Digital no Brasil Os primeiros testes com rádio digital, no Brasil, datam de 09 de setembro de 2005, quando a Anatel expediu as primeiras autorizações para esse tipo de experimento. Atualmente, existem 15 emissoras realizando testes de rádio digital, 13 delas com a tecnologia IBOC (6 em AM e 7 em FM) e 2 com o sistema DRM (uma em OC e outra em OM). Segundo a Anatel, esses dois sistemas são os únicos aprovados pela UIT (União Internacional de Telecomunicações). O preço público pelo direito de exploração do serviço e pelo direito de uso de satélite para os testes com rádio digital é de R$1.200 reais. A licença para o funcionamento da estação, exclusivamente para o período de realização dos testes, está sujeita a taxa de fiscalização e instalação, no valor de R$137, Os padrões de rádio digital no Brasil No Brasil, as emissoras de rádio utilizam os seguintes sistemas para testes de radiodifusão digital: IBOC para emissora AM e FM DRM apenas para emissoras AM O padrão de rádio digital mais utilizado para testes no Brasil ainda é o IBOC. Das 15 emissoras que estão transmitindo em sinal digital, apenas duas utilizam o sistema DRM. São elas a Radiobrás (em OM) e a Faculdade de Tecnologia da UnB (em OC). 6.1 O IBOC Prós e Contras O sistema IBOC apresenta as seguintes vantagens, em relação aos demais sistemas de transmissão digital: a) pode ser utilizado em AM e FM; b) permite a transmissão simultânea dos sinais analógico e digital simulcast, o que facilita o período de transição, visto que as pessoas não serão obrigadas a compra (de imediato) o aparelho digital; c) o sinal ocupa a mesma freqüência do sistema analógico, não havendo necessidade de as emissoras solicitarem uma nova outorga; assim, as emissoras mantém o mesmo número no dial; 4

5 No entanto, o sistema IBOC também apresenta desvantagens para a radiodifusão brasileira. São elas: a) por ser um sistema proprietário (desenvolvido pelos EUA), haverá a constante necessidade do pagamento dos royalts para os americanos, o que encarece a digitalização de pequenas emissoras; b) a utilização da mesma freqüência analógica pelo sinal digital faria com que a radiodifusão brasileira continuasse nas mãos dos mesmos proprietários, impedindo o surgimento de novos atores no rádio; c) a transmissão simultânea dos sinais analógicos e digitais poderia causar interferências. Essa possibilidade está sendo verificada, através dos testes iniciados em setembro de Sistema DRM O sistema DRM apresenta a vantagem de não ser proprietário, o que elimina a exigência de pagamento de royalts para os criadores. No entanto, o sistema não contempla as transmissões em FM. 7. Objetivos dos testes com rádio digital Os testes do sistema digital de rádio, iniciados no Brasil em setembro de 2005, visam servir de subsídios para a Anatel verificar o melhor sistema a ser adotado no país, de acordo com as especificidades de cada localidade, como edificações e topografias. Além disso, os testes objetivam verificar a qualidade do áudio, a área de cobertura e a robustez com relação aos ruídos e interferências, que seriam causados pelo simulcast. Assim, as emissoras que se propõem a realizar os testes, e pedem autorização a Anatel (autorização válida por 1 ano), se comprometem a apresentar no prazo de 30 dias, contado da publicação do ato, relatório inicial constando, no mínimo, as características que serão utilizadas na transmissão digital e a descrição dos testes. No final dos experimentos, as emissoras apresentam outro relatório, acompanhado de laudo conclusivo e considerações finais abrangendo todas as atividades desenvolvidas. 7. O preço da digitalização A digitalização das emissoras de rádio gera um alto custo, tanto para os radiodifusores quanto para os ouvintes. Somente na compra de equipamentos, as emissoras gastam cerca de US$30 mil, cerca de R$75 mil reais. Além disso, a licença para realizar os testes também tem um custo elevado R$1.200 pelo direito de exploração, R$137,32, para a taxa de fiscalização e instalação, pagos à Anatel. 5

6 Para o ouvinte, os valores são ainda mais elevados, se considerarmos a situação econômica do país, e a característica popular que o rádio sempre teve. Um sintonizador digital da marca Kenwood (único vendido no Brasil para recepção AM e FM), custa em média R$2.500 reais. Já os aparelhos de FM possuem preço mais baixo um MP3 com rádio FM digital pode ser comprado por R$199 reais. Esses preços, se comparados aos praticados em países desenvolvidos, é bastante alto. Na Europa, um receptor portátil simples, para AM e FM, custa cerca de 50 euros. Mas os locais de venda ainda são muito restritos no Brasil. Em Minas Gerais, lojas de departamentos como Casas Bahia e Ponto Frio ainda não possuem receptores digitais, nem mesmo na capital mineira, onde testes já estão sendo realizados. Espera-se que com o surgimento da demanda os preços venham a cair e os pontos de venda também sejam ampliados. 8. Novas tendências do rádio brasileiro Além da digitalização, as emissoras de rádio brasileiras vem utilizando da convergência de tecnologias para alcançar um maior número de ouvintes. Já são freqüentes as transmissões simultâneas via internet, visando atingir um público específico (normalmente pessoas que moram fora da região onde a emissora possui sinal, e que possuem bom poder aquisitivo). Além disso, experiências com a tecnologia do podcast - programas de áudio em MP3, que podem ser baixados automaticamente para o computador e depois para um toca-mp3, vem crescendo bastante. Muitas emissoras disponibilizam parte do seu conteúdo de programação através dessa tecnologia, o que possibilita com que mais pessoas tenham acesso à programação. Trata-se, portanto, de mais um veículo de divulgação do rádio. Entre as novas tecnologias utilizadas pelo rádio, ressalta-se ainda a veiculação da imagem do estúdio em internet. Emissoras como a rádio Tupi, do Rio de Janeiro, não apenas transmitem o seu conteúdo sonoro pela internet, mais ainda exibem imagens ao vivo do que acontece na emissora (apresentadores, mesa de debate, etc). Cita-se ainda o caso de emissoras que só transmitem conteúdo pela internet, como a Rádio UFPR, da Universidade Federal do Paraná, uma emissora universitária que desde Por último, para confirmar ainda mais a convergência de tecnologias, a HP acaba de lançar um computador que já vem com sintonizador de rádio FM. O b1060 é o primeiro computador 4 em 1 da empresa, e possibilita que o usuário tenha todos os recursos de entretenimento digital em um só equipamento: computador, rádio, televisão e plataforma para games. 6

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