2.º SEMESTRE 2012 N. 30. Entrevista com Fátima duarte. 04. as prioridades no novo período de programação. 15

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1 2.º SEMESTRE 2012 N. 30 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA. publicação COFINANCIADA PELO FUNDO SOCIAL EUROPEU Empreendedorismo e igualdade Entrevista com Fátima duarte. 04 Intervenções Projetos FSE que promovem o empreendedorismo. 06 O FUTURO DO FUNDO SOCIAL EUROPEU as prioridades no novo período de programação. 15

2 02 EDITORIAL Siga-nos em Facebook.com/IGFSE 2.º SEMESTRE 2012 N. 30 Perante a escassa oferta de trabalho subordinado, o empreendedorismo tem sido visto como uma oportunidade para muitas pessoas criarem os seus próprios empregos. UM FUNDO SOCIALMENTE ATIVO ROSA MARIA Simões da Silva Presidente do Conselho Diretivo do IGFSE * revela-se crucial. Perante a escassa oferta de trabalho subordinado, o empreendedorismo tem sido visto como uma oportunidade para muitas pessoas criarem os seus próprios empregos. Se o contexto económico atual está a ajudar muitos empreendedores a lançarem os seus negócios, é indispensável considerar que, apesar de ser fundamental, a vontade não é suficiente. À vontade e a uma boa ideia de negócio é necessário juntar outras dimensões: competências e financiamento. Neste número da INFO:FSE revelam-se casos de intervenções apoiadas pelo Fundo Social Europeu que ajudaram os empreendedores nesses domínios, criando não só os seus postos de trabalho, mas também empregos para outras pessoas. Numa entrevista à Presidente da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género abordam-se as medidas de promoção do empreendedorismo feminino, noticiam-se eventos, partilham-se reflexões e descortina- -se um pouco sobre o futuro do FSE. Os tempos que se avizinham não serão fáceis, todos sabemos, mas o futuro não está ainda traçado. Seremos todos juntos a construí-lo e o FSE continuará, como sempre, a contribuir para o melhorar. A forte crise económica e social que vivemos, com as elevadas taxas de desemprego que se fazem sentir de forma particularmente aguda entre os jovens, convocam-nos a todos, gestores e beneficiários FSE, para uma missão desafiante: trabalhar ainda com mais dedicação, de forma mais assertiva e eficiente, para minimizar o impacte social da situação e criar as condições para a ultrapassar. Neste contexto, o Fundo Social Europeu tem ainda um papel mais relevante. Pela sua vocação e pelos mecanismos que possui para intervir na melhoria das condições de vida das populações, na sua integração, capacitação e na melhoria do acesso ao mercado de trabalho, designadamente através dos Programas Operacionais, o FSE pode dar e tem dado um contributo decisivo. Salientamos o apoio ao acesso de tantos jovens ao ensino secundário de dupla certificação e ao ensino superior, o combate ao abandono escolar precoce, as medidas ativas de emprego, a luta contra a exclusão dos mais desfavorecidos e o trabalho em prol de melhores e mais iguais oportunidades. A aposta do FSE, em Portugal, na formação e qualificação de jovens para aumentar o sucesso na entrada para a vida ativa no emprego jovem e no empreendedorismo, FICHA TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA * EDIÇÃO: Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP * COORDENAÇÃO TÉCNICA: Núcleo de Comunicação do IGFSE * DESIGN: EuroRSCG Design & Arquitectura * PRODUÇÃO: Empower Up, Lda * PAGINAÇÃO: Empower Up, Lda * JORNALISTA: Vítor Norinha * FOTÓGRAFOS: Luís Faustino, Octávio Passos, Tommaso Rada * PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO: Conceptimage * PROPRIEDADE: Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, IP Rua Castilho, n.º 5-8.º/9.º/10.º Lisboa T F * TIRAGEM: exemplares * DEPÓSITO LEGAL: /02 * ISSN:

3 03 O FSE no apoio aos jovens Em Portugal, ao longo de sucessivos períodos de programação, o Fundo Social Europeu tem apoiado as políticas de educação, formação, emprego e inclusão social. Um dos principais objetivos no âmbito do QREN ( ), tem sido superar o défice estrutural de qualificações da população portuguesa, consagrando o nível secundário de dupla certificação escolar e profissional como referencial mínimo de qualificação. A resposta ao problema do abandono escolar precoce do sistema de educação e formação e a promoção do acesso a oportunidades de educação e formação é um domínio de resposta crucial no que respeita à promoção da inclusão social, na medida em que a privação de qualificação dita a reprodução de desigualdades e de situações de pobreza e exclusão social, assumindo-se o emprego como um elemento integrador na vida social. A evolução muito positiva dos indicadores relativos à redução do abandono escolar (ver gráfico 1) e à taxa de escolaridade de nível secundário da população, entre os 20 e os 24 anos (de 43,2% em 2000 a 64,4% em 2011, face à média atual da UE de 79,5%), reflete o impacto da elevada afetação de recursos públicos (nacionais e do FSE) às politicas nacionais de qualificação dos jovens. GRÁFICO 1. Evolução da taxa de abandono escolar precoce (%) 50 Portugal 45 UE ,6 Fonte: Eurostat , ,6 13, No atual ciclo de programação ( ), o FSE, em Portugal, conta com medidas apoiadas de qualificação inicial de jovens, como é o caso dos cursos de aprendizagem, cursos profissionais, cursos de educação formação que contribuem para uma maior capacitação dos jovens, prevenindo o abandono escolar precoce e dos cursos de especialização tecnológica. Em conjunto com outras modalidades de formação inicial, abrangeram mais de 512 mil formandos, num esforço financeiro total de milhões de euros (valores até ). N.º de formandos abrangidos nas ações de qualificação inicial (2007/2011) Formandos abrangidos Sistema de aprendizagem Ensino profissional Cursos de educação-formação Cursos de Especialização Tecnológica Outras modalidades de formação inicial Total Fonte: SIIFSE- IGFSE ( ) O FSE tem igualmente cofinanciado apoios à transição para a vida ativa, que visam criar condições adequadas à promoção da empregabilidade de desempregados e jovens à procura do primeiro emprego, fomentando o contacto com o mundo do trabalho e reforçando a qualidade do emprego e a inovação empresarial através da inserção DESTAQUE nas empresas de jovens qualificados. Este estímulo ao contacto de jovens e desempregados com experiências de trabalho, sob a forma de estágios profissionais, representa um esforço financeiro de 216 milhões de euros (valores até setembro 2012) e os estágios internacionais e os estágios na Administração Pública, um investimento total de 50,5 milhões de euros. Estas medidas têm apoiado a transição dos jovens mais qualificados para o mercado de trabalho. N.º de estagiários (jan. 2007/set. 2012) Estagiários Programa de Estágios Profissionais Estágios internacionais INOV CONTACTO Estágios Administração Pública Total Fonte: SIIFSE- IGFSE set.2012 Respostas à crise com o apoio do FSE A crise deixou os jovens em pior situação do que os programas FSE para previam, quando foram definidos. Significa que as intervenções apoiadas pelo Fundo têm sido adaptadas perante as novas circunstâncias. A taxa de desemprego juvenil atingiu mais de 25% em 13 Estados Membros. As taxas de emprego para os jovens diminuíram quase cinco pontos percentuais nos últimos quatro anos três vezes mais do que as taxas relativas aos adultos. É por esta razão que os jovens são uma das prioridades na Estratégia Europa Em Portugal, dados os problemas no mercado de trabalho refletidos na subida abrupta da taxa de desemprego em 2011 (12,7%) e no 3º trimestre de 2012 (15,8%), bem como a elevada taxa de desemprego de jovens (36%), assistiu-se a um reforço das respostas ao desemprego, em especial na promoção do emprego jovem. Entre outras medidas, reforçou-se a qualificação inicial de jovens (POPH), aumentando a dotação para ações de qualificação inicial de jovens e promoção da inclusão de crianças e jovens com particulares dificuldades de aprendizagem ou de integração no sistema de educação e formação, e também os apoios ao emprego e aos desempregados (Impulso Jovem e Estímulo 2012). As dotações do FSE têm sido focalizadas no financiamento das medidas inseridas no Plano Estratégico de Iniciativas à Empregabilidade e Formação Jovem e Apoio às PME Impulso Jovem (Passaportes Emprego e apoio à contratação via reembolso de contribuições para a segurança social), bem como no financiamento da medida Estímulo 2012, que pretende incentivar a contratação dos desempregados de média e longa duração e contribuir para o aumento da sua futura empregabilidade através da formação profissional. De agosto a outubro de 2012, a coordenação do Programa Impulso Jovem contava já com 535 candidaturas, no âmbito dos Passaportes Emprego, que envolviam 627 candidatos a estágios, dos quais 421 processos já tinham recebido parecer positivo. Quanto aos jovens com menos de 25 anos, no Estimulo 2012, o relatório sobre os primeiros seis meses de execução de 2012 aponta para o apoio a 743 destinatários, representando 15,9% da totalidade de pessoas abrangidas pela medida.

4 04 ENTREVISTA FSE PROMOVE IGUALDADE DE GÉNERO Entrevista a Fátima Duarte, Presidente da CIG A igualdade de oportunidades entre homens e mulheres tem sido uma das áreas de intervenção do Fundo Social Europeu na União Europeia. Em Portugal, a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), presidida por Fátima Duarte, é o organismo intermédio que gere medidas de apoio à igualdade de género e de combate à discriminação, enquadradas no Programa Operacional Potencial Humano. O empreendedorismo feminino, com resultados assinaláveis, é o tema desta entrevista. Fátima Duarte, Presidente da CIG * P.: A igualdade de género tem sido uma importante área de intervenção do Fundo Social Europeu (FSE). Nesse âmbito, porque foi atribuída à CIG, em Portugal, a responsabilidade para gerir esse eixo de intervenção no seio do POPH? No Programa Operacional para o Potencial Humano (POPH), que é um dos programas financiados pelo Fundo Social Europeu, a CIG é o organismo intermédio em algumas das tipologias do eixo 7, dedicado à igualdade de género, excetuando os eixos 7.1 e 7.5, onde ela é a entidade beneficiária junto do POPH. Havendo aqui um serviço da administração direta do Estado especializado e cuja missão é a promoção da igualdade de género, faria sentido que estas medidas porque, no Fundo Social Europeu, existe um financiamento que é dado às medidas pelas quais se vêm a concretizar as políticas de igualdade de género pudessem ter o apoio de especialistas na sua análise e execução. P.: Uma das medidas integradas nesse eixo é o empreendedorismo. Devemos falar de empreendedorismo feminino ou empreendedorismo no feminino? Há diferenças nas estratégias de abordagem ao tema? Não sei se nos devemos ligar muito às palavras. Se se pergunta porque é que há uma tipologia para o empreendedorismo feminino, a resposta tem a ver com o grande chapéu que é a igualdade de género. Existe uma situação de desvantagem entre homens e mulheres no que respeita ao mercado de emprego e também à empregabilidade no geral. Nessa medida, esta linha específica de financiamento para o empreendedorismo feminino visa, sob este ponto de vista, colmatar essas diferenças que se encontram no mercado de trabalho e também no mercado de empregabilidade, que é algo mais vasto do que o mercado de emprego em sentido estrito. A diferença está em falarmos de trabalho subordinado ou de autoemprego. Ainda relativamente ao empreendedorismo feminino, friso que, perante a constatação de desvantagens entre géneros, surge esta medida de ação positiva que visa permitir que as mulheres possam criar o autoemprego, desenvolvendo o seu próprio negócio, o qual pode ir além do autoemprego, e que não sejam mais penalizadas quer pela suas habilitações académicas, quer pelas suas responsabilidades familiares. Em qualquer caso, encontramos uma marca de género no que diz respeito ao tipo de negócios que as mulheres têm vindo a apresentar. As mulheres movem-se, geralmente, naquilo que é um pouco a sua zona de conforto. Falo de serviços de comércio, hotelaria, restauração, nos serviços de proximidade, caso de lavandarias, costura, cuidado de crianças ou dependentes, ou ainda serviços na área da beleza e culinária. Há uma zona de conforto que globalmente reconduz aos papéis estereotipados das mulheres. Mas é necessário dizer que isso está também condicionado pelo facto de as pessoas estarem limitadas a uma pequena quantia nos apoios que podem receber, pois o prémio de arranque de pequenos negócios na tipologia

5 05 7.6, que é a do empreendedorismo feminino, tem um valor máximo de cinco mil euros. Por outro, pretende-se que o projeto obedeça a alguma inovação no sentido de que as mulheres possam constituir negócios menos estereotipados seja autoemprego ou negócios abrangendo outras pessoas subordinadas da empreendedora. Também se pretende que essa marca de género se deixe de verificar futuramente. Vamos ver se se conseguirá no próximo período de programação de fundos comunitários recolher as lições do atual, em termos de metodologias e no sentido de contrariar essa marca de género. Não se trata de uma crítica, mas de um desejo no sentido de o empreendedorismo feminino poder dar o salto em frente para outros ramos de negócios. O mesmo se passou relativamente às profissões. O objetivo é levar as mulheres a experimentarem outras áreas de saída profissional, como é o caso da informática, onde há uma subrepresentação das mulheres, por ser uma área profissional de predominância masculina. P.: Consegue ter uma ideia da importância que este tipo de projetos tem para as empreendedoras? A importância deste tipo de projetos é dar a oportunidade às mulheres de promoverem a criação de emprego e permitir-lhes pôr em prática ideias e atividades inovadoras, aproveitando oportunidades nos mercados e assim contribuindo para alterar o perfil do tecido empresarial, que é predominantemente masculino. Além disso, temos alguns números. Decorreu uma terceira fase de candidaturas até ao fim de dezembro. Mas anteriormente houve dois concursos, um primeiro em 2008 e um outro em As candidaturas submetidas em 2008 foram 246, foram aprovadas 52 e as mulheres abrangidas foram 411. Em 2009 tivemos 273 candidaturas submetidas, 53 aprovadas e 587 mulheres abrangidas. No total, portanto, foram aprovadas 105 candidaturas, com 998 mulheres abrangidas. Até ao presente, e pela informação disponível, foram criadas 469 empresas, das quais 89 correspondem ao ano de P.: Como funciona o apoio ao Empreendedorismo, Associativismo e Criação de Redes Empresariais de Atividades Económicas geridas por mulheres? A tipologia 7.6 opera por fases ou por momentos de intervenção distintos. Numa primeira fase, quem se candidata são associações de mulheres empresárias, associações empresariais, comerciais ou industriais, agências e sociedades de desenvolvimento regional sem fins lucrativos, e cooperativas ou outras entidades de economia social, desde que desenvolvam projetos relacionadas com as respetivas áreas de atividade, e que provem abranger um determinado número de projetos. As entidades beneficiárias dessa fase desenvolvem ações de formação para as mulheres empreendedoras, que só numa segunda fase, depois de ultrapassadas as ações de formação e as ações de tutoria e consultoria que as ajudam a fazer o seu próprio plano de negócios e lhes proporcionam a formação necessária, vêm receber o prémio de arranque para montarem o negócio, tendo sempre um certo acompanhamento via ações de suporte à criação de redes. Portanto, cada projeto propõe-se alcançar um determinado número de mulheres empreendedoras e dar-lhes formação, permitindo-lhes que recebam o prémio de arranque e montem os seus negócios para os quais foram formadas e orientadas.

6 06 ENTREVISTA conhecedora, e que justifica a sua intervenção enquanto organismo intermédio, facilitando a análise de projetos. O empreendedorismo surge como tentativa de inverter essa tendência, aumentando o índice de empregabilidade das mulheres. Todos os documentos comunitários aconselham a que se dê valor ao empreendedorismo feminino para se conseguir de acordo com a Estratégia Europa 2020 alcançar os 75% de empregabilidade globalmente para homens e mulheres. Esta é a mecânica, que não é simples. Aliás, a mecânica dos fundos não é a mais simples, havendo um peso grande na burocracia e exigência, compreendendo-se este cuidado e rigor porque se trata de fundos públicos. Tendo em conta as destinatárias finais, todo este universo surge como um peso muito grande, com obstáculos dificilmente ultrapassáveis. Talvez no próximo período de programação comunitário se devesse ter algum cuidado no sentido de tornar as regras mais compreensíveis. Nesta fase de candidaturas que decorreu, e o mesmo aconteceu em relação a outras tipologias em que a CIG é organismo intermédio, teve-se o cuidado de marcar várias sessões de esclarecimento divulgadas por todas as possíveis entidades beneficiárias. Têm sido feitas ações sistemáticas de esclarecimento, e notou-se que as pessoas ainda têm uma dificuldade muito grande na compreensão da mecânica para estruturar um pedido. P.: Há outros entraves para as mulheres se tornarem empresárias. De que forma o apoio do Fundo Social Europeu pode permitir ultrapassar esses entraves? Os maiores entraves para as mulheres se tornarem empresárias são, por um lado, a dificuldade de obter financiamento, no caso de solicitarem empréstimos bancários para criação de empresas, e, por outro, as dificuldades de conciliação da vida profissional, familiar e pessoal, que as continua a onerar mais do que aos homens. A tipologia surge para dar resposta à situação desfavorável das mulheres no mercado de trabalho e de empregabilidade e à sua menor autonomia económica, circunstâncias de que a CIG, enquanto mecanismo nacional para a promoção da igualdade de género, é bem DailyM P.: Mas esse nível já é elevado em Portugal quando comparado com outros países europeus Esse dado refere-se ao nível de emprego. A taxa de emprego das mulheres portuguesas em comparação com os restantes países europeus é das mais elevadas. Falamos aqui de emprego em termos de trabalho subordinado, sendo que o nível de empregabilidade é algo diverso. Quando falamos de empregabilidade, falamos de algo mais amplo que incorpora as próprias empreendedoras, que não são trabalhadoras por conta de outrem. Por outro lado, quando falamos de taxa de emprego feminino, falamos de emprego a tempo inteiro, enquanto noutros países da Europa muitas mulheres trabalham a tempo parcial, permitindo-lhes conciliar trabalho com família. Portugal e alguns países nórdicos são os que têm maiores taxas de emprego feminino a tempo inteiro. P.: Considerando a difícil situação económica e social que se vive em Portugal, como avalia a possibilidade de esta medida de apoio às mulheres prosseguir no futuro? A expetativa é positiva. A Resolução de Conselho de Ministros de 26 de novembro último, sobre o Quadro Estratégico Comum (que substituirá o QREN), tem como uma das preocupações a competitividade da economia. Nesse sentido, não pode deixar de se falar de desenvolvimento sustentável, de formação e de capital humano, de coesão social e todas estas preocupações estão ligadas à igualdade entre homens e mulheres. É uma das missões da Comunidade Europeia. Não há nada que nos possa levar a pensar que isso possa ser afastado, quando o próprio Tratado da União determina que uma das missões da União Europeia é promover a igualdade entre homens e mulheres. É uma questão transversal. E quando se fala em desenvolvimento sustentável é efetivamente a igualdade que tem de estar na base. Terá de se continuar a promover a igualdade de género. O contrário seria impensável neste momento de construção comunitária, independentemente da situação económica concreta em que se vive. Há todo um percurso em termos de pensamento comunitário no que respeita à igualdade entre homens e mulheres, que é hoje central na própria construção europeia.

7 07 INTERVENÇÕES O Fundo Social Europeu contribui fortemente para as medidas de apoio ao emprego. A iuz e os projetos promovidos pela AIP e pela AJEM revelam diferentes formas de intervenção a esse nível. O FSE APOIA O ESPÍRITO EMPREENDEDOR * Plataforma do Empreendedor: 1. Plataforma do Empreendedor * 2. iuz Technologies * 3. AJEM 1. Plataforma do Empreendedor promove iniciativa empresarial Perante um contexto nacional que a Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria (AIP CCI) analisava como extremamente adverso em termos económicos e financeiros, caracterizado pela queda dos mercados, diminuição da produção, falência de inúmeras empresas e aumento do desemprego, ao mesmo tempo que identificava a falta de cultura empreendedora, uma cultura de aversão ao risco e de falta de cooperação e inovação, a AIP considerou que poderia contribuir de forma ativa para superar estes problemas. Concebeu então um projeto, numa parceria com o Gabinete de Estratégia e Planeamento, do Ministério da Solidariedade e Segurança Social, que visava dar resposta a um problema que constituía um sério obstáculo ao empreendedorismo: haver muita informação sobre o empreendedorismo, mas dispersa por documentos e sites das mais variadas instituições. O Departamento de Empreendedorismo e Cooperação Empresarial da AIP, coordenado por Helena Caiado, pôs então, em 2009, mãos à obra para realizar o que inicialmente pensaram como uma grande FAQ (Frequently Asked Questions), ou seja, uma ferramenta que disponibilizasse a todos os interessados as respostas às questões que pudessem surgir sobre empreendedorismo, fossem conteúdos da AIP ou de outras organizações.

8 08 INTERVENÇÕES Helena Caiado e Maria Vieira, Coordenadora e Gestora de Projeto do Departamento de Empreendedorismo e Cooperação Empresarial da AIP Se já por si essa ideia seria de uma grande utilidade, a AIP entendeu que era possível ir mais longe na promoção do empreendedorismo e do espírito empreendedor. Foi assim que, sob a responsabilidade de Helena Caiado e a gestão operacional de Maria Vieira, foi concebido o projeto Plataforma do Empreendedor, que obteve o apoio do Fundo Social Europeu através do Programa Operacional de Assistência Técnica (POAT FSE). No âmbito do projeto foi criado um portal na internet que, como explica Maria Vieira funciona como agregador de informação, onde se concentram todas as informações de interesse para os mais variados públicos : do público individual às empresas, passando pelos organismos públicos ou privados que apoiam os empreendedores. Mas o portal funciona também como um ponto de encontro de todas as iniciativas que foram realizadas no âmbito do projeto e das atividades que continuam a ser desenvolvidas após o seu encerramento. Foram realizados workshops em Lisboa e noutros locais do país, desde o Algarve até Bragança, uns sobre temas considerados prioritários para o desenvolvimento da economia como o turismo, as florestas, a saúde ou a energia, outros sobre temas transversais ao empreendedorismo a gestão, a estratégia, o marketing, a formação, etc., assim como ateliês criativos e outras iniciativas que estimularam os participantes para o empreendedorismo, orientando-os para poderem desenvolver as suas ideias empreendedoras. No conjunto, estas sessões mobilizaram mais de três mil pessoas, o que é revelador do interesse que o empreendedorismo tem para a sociedade portuguesa. Outras iniciativas realizadas, como o Empreender O jogo, em que participaram mais de 400 pessoas numa competição sobre o empreendedorismo, foram também grandes sucessos, levando a que a AIP passasse a ser cada vez mais procurada por empreendedores para prestar ajuda na implementação das suas ideias de negócio, assinala Maria Vieira. Fez assim todo o sentido o estabelecimento de um protocolo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), com o qual a AIP foi nomeada como Entidade Prestadora de Apoio Técnico (EPAT) a pessoas altamente qualificadas e já com experiências profissionais, que ficaram sem emprego e que querem avançar com um projeto de criação da sua empresa. Adicionalmente, a experiência da Plataforma do Empreendedor levou a identificar a necessidade de começar a desenvolver as aptidões propiciadoras do empreendedorismo junto dos mais jovens, refere Helena Caiado. Foi assim que se desenvolveram projetos, também cofinanciados pelo Fundo Social Europeu, dedicados às crianças e jovens: a Academia Empreender Jovem, destinada a alunos do ensino secundário e técnico-profissional, e os Ateliês Empreender Criança, destinados às crianças do primeiro ciclo do ensino básico. Também estes projetos, assim como muito do que é realizado no âmbito do empreendedorismo, tanto pela AIP como pelos 169 intervenientes locais diretos com quem a AIP estabeleceu parcerias no âmbito da Plataforma do Empreendedor, estão agregados no Portal, que registou já mais de 110 mil acessos. O apoio do POAT FSE foi muito importante, nas palavras de Helena Caiado, pois tornou possível a construção da plataforma, que veio criar um chapéu e dar consistência a outras iniciativas e projetos na área do empreendedorismo. Trata-se, portanto, de uma ferramenta que não se extinguiu com a cessação do financiamento, continuando a desempenhar uma função de grande utilidade pública, no estímulo à economia e à criação de emprego.

9 09 2. iuz Technologies O Fundo Social Europeu proporciona a criação de empresa inovadora tecnológico, em que as ideias fluíam mais livremente e a inovação tinha condições para germinar. Esta ligação à Universidade foi também determinante para a empresa ser convidada para participar em projetos de desenvolvimento de software de grande envergadura na área dos serviços de informação para a saúde. Se inicialmente a análise de mercado os tinha levado a orientar a estratégia da empresa para a criação de produtos de localização de bens e serviços através de tecnologias inovadoras, como a instalação de sistemas que impedissem o rapto de bebés em algumas maternidades portuguesas, o elevado custo das tecnologias existentes não permitia a massificação dos produtos que comercializavam. Isto levou os empreendedores a reorientar a atividade da empresa para a prestação de serviços de desenvolvimento de software, especializando-se nos sistemas de informação para a área da saúde. Passados mais de cinco anos, a iuz é reconhecida pelas suas competências no mercado, tendo realizado projetos que são considerados referências no setor, como é o caso do sistema de informação que suporta o Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, que utiliza um Luís Barata da Rocha, Jorge Moura, Licínio Mano e Isabel Cruz, de investigadores a empresários A realizar um projeto de investigação na Universidade de Aveiro, que não teria a possibilidade de ter continuidade depois de 2006 apesar do sucesso a nível de investigação, Isabel Cruz, Jorge Moura, Licínio Mano e Luís Barata da Rocha confrontavam-se com a necessidade de redefinir o seu percurso profissional. Perante as várias alternativas que se colocavam, os quatro colegas decidiram avançar para a construção de um projeto empresarial em que pudessem aplicar as suas competências na área das tecnologias da informação, resolvendo assim aquilo que era um desafio, mas também um problema: como continuar a fazer o que gostávamos e que achávamos que fazíamos bem?, explica Luís Barata da Rocha. Após vários meses a estudar o projeto, que, pelas suas características inovadoras, requeria aprofundados estudos tanto económico-financeiros como acerca da recetividade do mercado aos produtos tecnológicos que a empresa pretendia desenvolver, os empreendedores criaram a iuz Technologies em março de Para poderem realizar o investimento, os empreendedores requereram apoio, através das Iniciativas Locais de Emprego (do Programa Operacional com cofinanciamento FSE POPH). A aprovação da candidatura pelo IEFP, que deu acesso ao apoio do Fundo Social Europeu foi determinante para construir a estrutura que deu suporte ao crescimento da empresa, refere Luís Barata da Rocha. Mas também, acrescenta Isabel Cruz, para apresentar a candidatura foram obrigados a fazer uma reflexão profunda sobre o modelo de negócio que estavam a construir, o que veio a revelar-se determinante para a estruturação do projeto e para o seu posterior sucesso. Na elaboração desse processo, os empreendedores destacam o apoio prestado pelo Centro de Emprego de Aveiro, cujos profissionais foram inexcedíveis, salienta Isabel Cruz. A importância de terem arrancado com a empresa na Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro, onde o foco na inovação e nas tecnologias está sempre presente, é realçada por Licínio Mano, pois permitiu manter os empreendedores imersos num contexto sistema de vouchers, conhecidos como os cheques- -dentista, para tornar a saúde oral acessível a todos. Acompanhando o sucesso, a equipa foi também crescendo, sendo atualmente constituída por 15 pessoas, entre colaboradores permanentes e não permanentes. Nesta equipa contam-se vários jovens que foram integrados na empresa através de estágios profissionais, também apoiados pelo Fundo Social Europeu, e que depois se tornaram colaboradores da empresa. A iuz demonstra assim a eficácia de diferentes medidas de apoio à integração dos jovens no mercado de trabalho: enquanto os fundadores da empresa beneficiaram de apoios ao empreendedorismo, os jovens que a integram agora beneficiam de outras medidas ativas de emprego, os estágios remunerados. Para o futuro, a iuz está a preparar o estabelecimento de parcerias internacionais que lhes permita realizar noutros países projetos de desenvolvimento de software, alguns dos quais estão já a dar os primeiros passos, e também, como refere Licínio Mano a preparar um caminho muito importante, que é o da produtização, ou seja, encontrar soluções para transformar alguns serviços em produtos inovadores transacionáveis, atingindo assim mercados mais vastos.

10 10 INTERVENÇÕES Marisa Santos, Bruno Rebelo de Sousa e produtos da Baby Home Handmade 3. Associação de Jovens Empresários Madeirenses promove empreendedorismo Marisa Santos, licenciada em comunicação social a trabalhar na área da cultura, juntamente com a sua irmã Isabel, enfermeira, tinham uma ideia de negócio mas não se sentiam preparadas para avançar. Tínhamos a ideia de criar uma nova marca de produtos destinados a bebés, mas na realidade nunca conseguimos avançar, explica Marisa Santos. Nós já tínhamos essa ideia, mas a maternidade fez com que tivéssemos uma melhor perceção do mercado. Não gostávamos das coisas que encontrávamos e então decidimos fazer nós próprias o enxoval para os nossos filhos. Esta experiência pessoal ajudou a clarificar as ideias acerca do que queriam: fazer uma marca inovadora, mas que integrasse a tradição da Região da Madeira, para criar um produto diferente, de que as pessoas gostassem. Porém, sentiam que lhes faltavam conhecimentos, sobretudo na área de gestão, para criarem a sua empresa. Por isso, quando tiveram conhecimento do projeto Empreendedorismo e Criação de Empresas Curso de Qualificação, Reconversão, Aperfeiçoamento e Especialização para Ativos, realizado pela Associação de Jovens Empresários Madeirenses (AJEM) com o apoio do Programa Operacional Rumos, cofinanciado pelo Fundo Social Europeu, as promotoras decidiram fazer a formação para avançar com o negócio. Ao longo do tempo, a AJEM tem identificado carências na formação específica dos quadros dirigentes madeirenses, sendo a criação de competências empresariais nos domínios da gestão e da tecnologia uma ferramenta essencial para a melhoria da eficiência e da competitividade das empresas. Dada a fragilidade do tecido empresarial da Região Autónoma da Madeira constituído essencialmente por empresas de pequena dimensão em que o peso das micro empresas chega a atingir cerca de 80% e as insuficiências qualificativas, tornava-se necessário disponibilizar instrumentos aos formandos para criar o seu próprio negócio e ter bases e estruturas de empregabilidade futura. O projeto desenvolvido envolveu a necessidade de acréscimos de produtividade, o aumento dos graus de qualidade, formação e inovação, assim como a alteração do perfil de investimento em determinados setores de atividade tipo, e o reforço do empreendedorismo como um vetor estratégico empresarial. Foi necessário treinar a atitude face ao empreendedorismo numa perspetiva transversal, e entendê-la como competência essencial para a Inovação. Este projeto da AJEM, no âmbito do qual foram realizadas três ações de formação, cada uma com 48 formandos, surgiu, de acordo com Bruno Rebelo de Sousa, membro da direção da AJEM, para desenvolver projetos diferenciadores, inovadores e de pertinência, complementando com a premente necessidade de incentivar o aparecimento de novos talentos, de estimular as gerações do amanhã a materializarem as suas próprias ideias. Para Bruno Rebelo de Sousa, o projeto tem permitido a dinamização do futuro tecido empresarial regional, onde a procura por novas edições tem sido uma constante por parte de jovens empreendedores. O projeto foi implementado no Funchal, na sede de AJEM mas abrangeu projetos de todas a localidades da Madeira. O caso de Marisa Santos é um dos muitos exemplos. O curso foi bastante positivo, pois deu-nos as bases para darmos o primeiro passo, refere. Após a sua conclusão, Marisa e a irmã decidiram concretizar a sua ideia de negócio. A elas juntou-se a mãe e, em fevereiro deste ano, surgiu a Baby Home Handmade. Desde então as coisas têm corrido bastante bem, diz Marisa. A mãe, já reformada, coordena a produção, que envolve mais quatro pessoas, na costura, pinturas e no bordado típico da Madeira. Marisa e a irmã, que para já mantêm os seus empregos, dedicam-se à divulgação e comercialização. Neste momento os produtos são vendidos em três lojas, uma na Madeira e duas no continente, mas a Baby Home Handmade também vende através da sua página na internet e no Facebook, que é, segundo a empreendedora, o principal canal de vendas. Para já o foco da empresa é o mercado nacional, mas a confiança no sucesso leva a empresária a avançar já os próximos passos: numa segunda fase queremos dedicar-nos também ao mercado internacional.

11 11 EVENTOS Delegação da Comissão Europeia visita instituições apoiadas pelo Fundo Social Europeu Dia 12 de dezembro, uma delegação da Comissão Europeia, constituída por membros da Equipa Geográfica para Portugal da Direção-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Inclusão, visitou dois projetos apoiados pelo Fundo Social Europeu na região de Lisboa. A delegação, chefiada por Franz Pointner, Diretor da Unidade 4 da referida Direção-Geral, pôde assim conhecer no terreno duas instituições que têm tido um trabalho digno de destaque, tanto pelo número de beneficiários abrangidos como pela qualidade das intervenções. A acompanhar a visita esteve também a presidente do Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, Rosa Maria Simões, e o Gestor do Programa Operacional Potencial Humano, Domingos Lopes, entre outros. A visita começou pelo Centro de Formação Profissional para o Setor Alimentar, situado na Pontinha, concelho de Odivelas, onde a Diretora do Centro, Fernanda Fitas, apresentou a atividade do Centro de Formação e os resultados alcançados. Revelou que o Centro realiza Cursos de Aprendizagem, Cursos de Educação e Formação de Adultos e Formação Modular, abrangendo cerca de sete mil formandos em cada ano, nas áreas de Hotelaria e Restauração, Pastelaria e Panificação, Carnes e Controlo de Qualidade Alimentar. O Centro, que tem também delegações no Porto, em Coimbra e em Albufeira, tem procurado estabelecer parcerias com Universidades e Institutos Politécnicos, aumentar a ligação aos públicos-alvo da formação e reforçar a aproximação às empresas. Uma estratégia que tem dado resultados, pois com mais de mil empresas contactadas, cerca de 700 empresários já beneficiaram de ações de formação nas áreas da gestão empresarial e restauração. Os visitantes demonstraram interesse pela taxa de integração dos formandos no mercado de trabalho, que é de quase cem por cento, reveladora do reconhecimento pelas empresas da qualidade da formação realizada. A visita, que permitiu ainda que os membros da delegação conhecessem as instalações, foi concluída com um almoço, servido por jovens que se encontram a realizar a formação em Serviço de Mesa, na modalidade Aprendizagem. Na parte da tarde, realizou-se a visita à Associação Cultural Moinho da Juventude, que intervém no Bairro da Cova da Moura, na Amadora. Aí foi possível conhecer a intensa atividade que tem sido desenvolvida por esta associação, desde a sua constituição há 25 anos. Com vários projetos apoiados pelo Fundo Social Europeu, atualmente através do POPH, a visita foi conduzida por membros da direção da associação que, quando mais jovens, foram alvo da sua intervenção. Neste bairro com cerca de seis mil habitantes, a maior parte dos quais de origem cabo-verdiana, os visitantes puderam conhecer numerosos projetos realizados pelo Moinho da Juventude, nas áreas social, cultural e económica, que têm sido fundamentais para a integração social desta comunidade. O modelo de intervenção é inspirado na teoria da Interligação. Afinal, delinquência quer dizer des-link e, por isso, esta conceção simples de prevenção da violência aposta na criação e reforço de laços com o meio, o que significa, laços com a própria pessoa, com os outros, com os objetos e matérias, como o grupo, com a sociedade e as culturas, com a natureza Com o universo.

12 12 COLUNA DE OPINIÃO As medidas de emprego apresentam efeitos positivos (e, em certos casos) fortes sobre a probabilidade de emprego dos participantes no período após o início da participação. Os efeitos são menos positivos [ ] no caso das medidas de formação. * José Varejão Faculdade de Economia da Universidade do Porto Estudo de Avaliação das Políticas Ativas de Emprego O conjunto das políticas ativas para o mercado de trabalho é vasto, diversificado e em mutação frequente. Por isso, a avaliação dos seus efeitos será sempre um exercício complexo. Esse é, porém, um exercício que se impõe, quer pela importância quantitativa desse conjunto de medidas (nomeadamente, do ponto de vista da despesa pública envolvida), quer pelo lugar central que ocupam em qualquer estratégia de promoção do emprego e combate ao desemprego. Entende-se aqui por medidas de emprego o conjunto de medidas que, ao longo do tempo e independentemente da sua designação concreta, podem ser classificadas como estágios, medidas ocupacionais, apoio à contratação, apoio ao empreendedorismo e apoio à criação do próprio emprego. De igual modo, consideram-se medidas de formação os cursos de aprendizagem, cursos de educação e formação de jovens, cursos de educação e formação de adultos e formação contínua e modular. 1 O peso relativo de cada tipo de medida no conjunto das medidas de emprego e formação é muito desigual, sendo as medidas ocupacionais responsáveis por mais de metade (58%) das participações em medidas de emprego entre 2004 e 2011 e os Estágios responsáveis por 36% do total da despesa pública com estas medidas. Do lado das medidas de formação, destaca-se, em termos de participações, a formação contínua e modular (29% do total das medidas de formação) e, em termos de despesa, os cursos de aprendizagem (42%). O Instituto do Emprego e da Formação Profissional acompanha permanentemente a execução das medidas de emprego e formação, procedendo regularmente a exercícios de avaliação das consequências da frequência das medidas de emprego e formação sobre o percurso subsequente dos participantes no mercado de trabalho. Periodicamente, estas medidas são também alvo de avaliações externas. A mais recente, foi elaborada por uma equipa da Faculdade de Economia da Universidade do Porto. 2 Este estudo tinha como objetivo avaliar os efeitos causais da participação em medidas de emprego e formação sobre a empregabilidade. Isto é, pretende-se contrastar a situação do participante (medida por determinado indicador) com a que ele/ela teria no mesmo momento (pós-participação) caso não tivesse participado no programa. Utilizou-se para o efeito uma metodologia microeconométrica de avaliação de políticas públicas (método de matching para processos de seleção dinâmicos) aplicada a informação muito detalhada proveniente dos sistemas de informação do IEFP e do Instituto de Informática da Segurança Social. As conclusões indicam que as medidas de emprego apresentam efeitos positivos (e, em certos casos) fortes sobre a probabilidade de emprego dos participantes no período após o início da participação. Os efeitos são menos positivos (ausência de efeito num horizonte de três anos após o início da participação) no caso das medidas de formação. No caso das medidas de emprego, estima-se que a participação aumenta em 10 a 25 pontos percentuais a probabilidade de emprego ao fim de 12 meses (contados a partir do momento de início da participação). No caso da formação, detetam-se efeitos positivos (pequenos) apenas ao fim de 36 meses após o início da participação. As medidas com efeitos estimados mais positivos são aquelas que surgem menos associadas a mecanismos de aprisionamento ( lock-in ), nomeadamente as medidas de apoio à contratação e medidas de apoio ao 1 No caso das medidas de formação, analisam-se aqui apenas as medidas executadas pelos Centros de Gestão Direta do IEFP. 2 Costa-Dias, Mónica e José Varejão (2012), Estudo de Avaliação das Políticas Ativas de Emprego Relatório Final, disponível em

13 13 Ariel Parreira Políticas ativas de emprego: estágios, medidas ocupacionais, apoio à contratação, apoio ao empreendedorismo e apoio à criação do próprio emprego empreendedorismo, que são também aquelas que estabelecem uma ligação direta e imediata entre o trabalhador e os empregadores. As medidas ocupacionais, ainda que não seja esse o seu objetivo, surgem associadas a efeitos positivos (mas modestos) sobre a probabilidade de emprego dos participantes. Os resultados deste estudo são globalmente consistentes com os reportados para outros países, nomeadamente no que se refere à maior eficácia relativa das medidas de emprego quando comparadas com medidas de formação. Salienta-se, porém, a necessidade de interpretar cuidadosamente as conclusões relativas às medidas de formação, por um lado, porque não foram considerados outros efeitos que não os efeitos sobre a empregabilidade (ignorando-se, portanto, outros objetivos das medidas de formação, como o da qualificação dos trabalhadores desempregados) e, por outro lado, porque atendendo à sua maior duração, o horizonte de identificação dos efeitos considerado (40 meses) pode ser demasiado curto. O referido estudo conclui ainda que os efeitos dos vários tipos de medidas não diferem substancialmente entre homens e mulheres, ainda que se verifiquem resultados ligeiramente mais positivos para os homens no caso das medidas de emprego (com exceção das medidas ocupacionais). Atendendo aos resultados obtidos, o estudo recomenda o reforço da aposta nas medidas de emprego, procurando, sempre que possível, reduzir a duração do período o estudo recomenda o reforço da aposta nas medidas de emprego, procurando, sempre que possível, reduzir a duração do período em que os participantes se mantêm afastados do mercado de trabalho. Programas com durações mais longas, além de terem maiores custos, resultam em transições tardias para o emprego e, por isso, menor eficácia relativa. em que os participantes se mantêm afastados do mercado de trabalho. Programas com durações mais longas, além de terem maiores custos, resultam em transições tardias para o emprego e, por isso, menor eficácia relativa. Salvaguarda-se, porém, a importância dos programas de formação, em especial num país em que são ainda reduzidos os níveis de qualificação da população ativa.

14 14 INTERNET Dar a conhecer aos jovens os Programas Operacionais da Região cofinanciados pela União Europeia é o objetivo desta ação Mural Digital Um projeto direcionado aos jovens Os Programas Operacionais da Região Autónoma da Madeira (Programa Intervir e Programa Rumos) desenvolveram em conjunto uma ação de comunicação destinada aos alunos do 9º ano de escolaridade (do 3º ciclo do ensino básico), secundário e do ensino técnico-profissional. Enquadrada num capítulo do Programa Rumos, cofinanciado pelo Fundo Social Europeu, esta ação consiste em dar a conhecer aos jovens, através da realização de sessões informativas, os Programas Operacionais da Região cofinanciados pela União Europeia (objetivos, tipo de ações que cofinanciam, montantes envolvidos e alguns projetos realizados), assim como o impacto dos fundos comunitários no desenvolvimento da Região Autónoma, desde a adesão de Portugal à CEE em Após as sessões informativas, os jovens são incentivados a explorar os conteúdos dos Programas através da internet na sala de aula e a escrever as suas mensagens na plataforma do Mural Digital, sobre o que de melhor encontram na Madeira a ser realizado com o apoio dos Programas Operacionais, construindo assim o mural da sua escola. Esta participação implica realizar um trabalho de pesquisa, individualmente ou em grupo, e de partilha de opiniões, testemunhos e ideias, com o apoio dos professores encarregues da orientação do projeto nos seus estabelecimentos de ensino. A ação arrancou a 15 de setembro de 2009, com uma sessão de apresentação direcionada aos representantes e docentes dos 42 estabelecimentos de ensino indicados pela Direção Regional de Educação. Até junho de 2012 já tinham sido abrangidas quase todas as escolas, num total de 48 sessões realizadas, envolvendo 151 professores e alunos. No mesmo período, foram inseridas cerca de 500 mensagens no Mural Digital, que denotam que os jovens possuem alguns conhecimentos sobre os Fundos em geral e sobre os projetos executados, cofinanciados pelos Programas Operacionais. Analisando o teor dos testemunhos e das opiniões expressas, constata-se que os jovens têm, em geral, uma boa perceção do impacto dos instrumentos financeiros comunitários na Região Autónoma da Madeira, revelando interesse e empatia não só relativamente à União Europeia mas também quanto aos organismos nacionais, regionais e intermediários, responsáveis pela gestão dos Programas. No final de cada ano letivo realizou-se um concurso em que se escolheu as três melhores mensagens inseridas no Mural, tendo os seus autores recebido como prémio uma visita ao Parlamento Europeu. Esta ação de comunicação dirigida especificamente aos jovens, o grupo tradicionalmente mais difícil de atingir, deve muito do seu sucesso ao facto de aliar o saber académico a uma componente lúdica relevante, permitindo fomentar a interatividade entre alunos e escolas, fazendo com que o Mural Digital tenha vindo a conquistar uma maior notoriedade, não só entre os seus destinatários diretos, mas na totalidade dos segmentos.

15 15 o futuro do FSE NOTÍCIAS O objetivo da Politica de Coesão da União Europeia é reduzir as disparidades entre os países e regiões da União Europeia em termos de desenvolvimento (PIB per capita), produtividade e emprego. A 6 de outubro de 2011, a Comissão Europeia apresentou formalmente uma proposta de pacote de medidas legislativas no domínio da política de coesão para o período compreendido entre 2014 e O futuro da política de coesão e do Fundo Social Europeu (FSE), em particular, tem estado em debate, com vista à obtenção de um acordo que facilite a introdução dos programas operacionais. Apesar das negociações ainda estarem a decorrer, as perspectivas indicam que os Regulamentos que irão regular a intervenção do Fundo Social Europeu no próximo período de programação (Regulamento Geral e Regulamento FSE) possam ser adotados no 1º semestre de De acordo com a nova regulamentação, que estabelece um quadro estratégico comum para os fundos de gestão partilhada FSE, FEDER, Fundo de Coesão, Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e o Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e da Pesca serão dois os documentos estratégicos nacionais: O acordo de parceria (equivalente ao atual QREN) e os Programas Operacionais. Pretende-se que estes documentos possam começar a ser executados em janeiro de As principais componentes das propostas são as seguintes: Alinhamento estratégico com a Europa 2020 e quadro regulamentar comum, Concentração temática reforçada, Eficácia e focalização nos resultados, Maior envolvimento dos parceiros sociais e Simplificação e harmonização de regras de elegibilidade. Alinhamento estratégico com a Europa 2020 e quadro regulamentar comum O Quadro Estratégico Comum (QEC) concretiza o alinhamento estratégico dos 5 fundos da União com os objetivos da Europa 2020, definindo regras comuns para estes fundos. No que diz respeito ao Fundo Social Europeu para o período , procura-se que este contribua para a implementação da Estratégia Europa 2020, garantindo uma coerência no plano do emprego, da educação e da luta contra a exclusão social. Concentração temática reforçada Para o FSE estão previstos 4 objetivos temáticos (i) promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral; (ii) investir na educação, competências e aprendizagem ao longo da vida; (iii) promover a inclusão social e luta contra a pobreza e (iv) promover a capacidade institucional e eficiência da administração pública) e 18 prioridades de investimento, sendo que o FSE deverá também contribuir para os outros objetivos temáticos. Além disso, as propostas instituem mecanismos de concentração temática que têm em vista reforçar a eficácia do FSE, sendo essencialmente dois os mecanismos previstos: Os Estados membros deverão concentrar o FSE num número limitado de prioridades de investimento por Programa Operacional; Os Estados membros deverão afetar, pelo menos, 20% da contribuição do FSE ao objetivo temático promoção da inclusão social e luta contra a pobreza. A acrescer a estes mecanismos de concentração, as propostas pretendem ainda reforçar a intervenção do FSE nas áreas da igualdade do género e da não discriminação, e da inovação social e cooperação transnacional. Eficácia e focalização nos resultados A focalização nos resultados é uma importante novidade do regime proposto pela Comissão. Deste modo, com o objetivo de reforçar o desempenho e eficácia dos fundos estruturais, introduzem-se as seguintes condicionalidades: 1. condicionalidades ex-ante, ou seja, requisitos mínimos que os EM devem preencher para poderem receber apoio dos fundos estruturais; 2. condicionalidades ex-post, ou seja, através da introdução um quadro de desempenho que medirá o desempenho dos PO no cumprimento dos objetivos e metas associadas às suas prioridades de investimento; 3. condicionalidades macroeconómicas, que associam o desempenho dos fundos estruturais ao cumprimento de medidas de governação económica. O cumprimento destas condicionalidades é avaliado pela Comissão, podendo culminar com a suspensão ou mesmo cancelamento dos fundos, no caso de se revelar o incumprimento de alguma condicionalidade. Já o cumprimento das condicionalidades ex-post (objetivos e metas do quadro de desempenho) será premiado com a atribuição de uma reserva de desempenho constituída para esse efeito (5% da dotação nacional de cada fundo). Maior envolvimento dos parceiros sociais Para incentivar a participação dos parceiros sociais e das organizações não-governamentais (ONG) nas ações cofinanciadas pelo FSE, será dado apoio às atividades de capacitação destes parceiros. Simplificação e harmonização de regras de elegibilidade Está proposto um conjunto de regras que têm por objetivo simplificar a gestão e o controlo financeiro e reduzir os encargos administrativos para os beneficiários e autoridades do sistema de gestão e controlo. Destaca-se a harmonização das regras de elegibilidade aplicáveis aos vários fundos estruturais e o incentivo à utilização de opções de custos simplificados, em especial para pequenos projetos (com financiamento público igual ou inferior a ), onde o recurso a estas opções passa a ser obrigatório. Ainda no que diz respeito às regras de elegibilidades destaca-se o facto dos custos com a aquisição de equipamentos passarem a ser elegíveis pelo FSE. Destaca-se ainda a criação do novo plano de ação conjunto, que vai permitir que um conjunto acordado de operações que contribuam para mais do que um programa operacional esteja sujeito a regras simplificadas de gestão e controlo. A principal caraterística é o controlo ser feito em exclusivo com base nos resultados, ou seja, as operações abrangidas pelo plano não estarão sujeitas a controlo financeiro.

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