INSTRUÇÃO NORMATIVA IN PÓS/001/2005 Versão: 1.4 Fl. 1/8
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- Teresa Benke Tuschinski
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1 Fl. 1/8 ESTABELECE NORMAS PARA APROVAÇÃO DE CURSOS DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU, APERFEIÇOAMENTO E CURSOS DE EXTENSÃO 1. OBJETIVO 1.1. Regulamentar o processo de aprovação para implantação de Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu, Aperfeiçoamento e Cursos de Extensão no âmbito da Universidade de Ribeirão Preto, Campus Ribeirão Preto e Campus Guarujá. 2. DEFINIÇÕES 2.1. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Os cursos de pós-graduação lato sensu são voltados às expectativas de aprimoramento acadêmico e profissional, mais direcionados a área profissional, de mercado e com caráter de educação continuada. Nesta categoria estão os cursos de especialização e os cursos designados como MBA (Master Business Administration) ou equivalentes. Têm usualmente um objetivo técnicoprofissional específico, não abrangendo o campo total do saber em que se insere a especialidade Cursos de Aperfeiçoamento A finalidade dos cursos de aperfeiçoamento é ampliar, aprofundar e desenvolver conhecimentos teórico-prático em determinada área do saber, tendo como carga horária mínima180 horas Cursos de Extensão Cursos de curta duração relacionados a algum Programa ou Curso de Graduação já implantado na Unaerp Estudo de Mercado de dados secundários Levantamento de dados secundários a partir de sites da Internet, Jornais, Revistas, Materiais de Divulgação, Consultas a Órgãos Regulamentadores, etc. de entidades públicas e privadas relacionadas ao mercado de educação. 3. ABRANGÊNCIA Todos os Campi da Universidade de Ribeirão Preto UNAERP. 4. DISPOSIÇÕES GERAIS 4.1. O encaminhamento de propostas de implantação de cursos, no âmbito desta IN, poderá ser realizado por qualquer pessoa, membro da comunidade ou do corpo 1 Fonte: Site do Ministério da Educação ( consultado em: 26/07/2005
2 Fl. 2/8 docente/administrativo da UNAERP, devendo ser endereçada à Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Se, por qualquer razão, a proposta não for enviada a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, a unidade organizacional da Universidade que recebê-la deverá efetuar o encaminhamento correto, nos termos desta IN; 4.3. Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Aperfeiçoamento serão propostos por meio do desenvolvimento do Projeto Pedagógico e apresentado em formulário próprio, anexo a esta IN, sendo desconsideradas as propostas que não obedecerem ao padrão. Anexo ao projeto pedagógico do curso deve obrigatoriamente, constar às planilhas orçamentárias referentes ao mesmo, devidamente preenchida Cursos lançados no mercado e não implantados terão suas propostas válidas por 6 meses, podendo ser relançados no semestre subseqüente. Após este prazo a proposta deverá passar por uma nova análise seguindo os mesmos critérios de uma nova proposta Cursos com turmas em andamento poderão ter novas turmas a qualquer momento, devendo o Coordenador encaminhar, a Coordenação de Pós- Graduação Lato Sensu, o formulário de proposta de abertura de nova turma, de acordo com o modelo anexo. Semestralmente os cursos deverão ser revistos, pelo Coordenador do Curso, em relação aos seguintes itens: Preço e ponto de equilíbrio de alunos: revendo as planilhas orçamentárias e encaminhando-as a Coordenação dos Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu Projeto pedagógico do curso: sempre que necessário, encaminhado-o a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Os curso de Pós-Graduação Lato Sensu só poderão ser oferecidos aos portadores de diploma de curso superior ( 3º do Art.1º Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007) Os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de especialização, têm duração mínima de 360 (trezentas e sessenta) horas, nestas não computando o tempo de estudo individual ou em grupo, sem assistência docente, e o reservado, obrigatoriamente, para elaboração individual de monografia ou trabalho de conclusão de curso (Art.5º Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007) A titulação para o Coordenador do Curso, desta modalidade de ensino é de Doutor, exceto os casos deferidos pela Comissão Central de Pós- Graduação (CCPG) na qual não há o docente com a titulação necessária.
3 Fl. 3/8 Necessariamente o Proponente do curso não precisa exercer a função de Coordenador O corpo docente de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de especialização, deverá ser constituído por professores especialistas ou de reconhecida capacidade técnicoprofissional, sendo que 50% (cinqüenta por cento) destes, pelo menos, deverão apresentar titulação de mestre ou de doutor obtido em programa de Pós-Graduação Stricto Sensu reconhecido pelo Ministério da Educação (Art. 4º Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de 2007) Um curso, no âmbito desta IN, poderá ser divulgado para o mercado somente depois de analisado, com parecer favorável Esta IN revoga todas as normas anteriores do assunto em questão. 5. PROCEDIMENTOS PROPONENTE: 5.1. Endereçar a proposta à Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu Receber resultados das avaliações de viabilidade do curso encaminhada pela Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu No caso de parecer favorável, e se necessário, desenvolver projeto para manifestação dos conselhos, ordens ou sociedades nacionais profissionais respectivos, encaminhando-o a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, e posteriormente prosseguir com o processo de lançamento e implantação do curso No caso de parecer desfavorável, o Proponente poderá apresentar contra-razões a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu para avaliação. COORDENAÇÃO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 5.3. Encaminhar cópia da proposta do curso para a área de Sistemas de Informação de Marketing (SIM) para desenvolvimento de estudo de mercado de educação relacionado ao curso;
4 Fl. 4/ Encaminhar o processo do curso para a Comissão Central de Pós-Graduação (CCPG) para parecer sobre a Proposta Pedagógica do Curso; 5.5. Receber relatório de estudo de mercado do SIM e anexá-lo ao processo; Caso haja apontamentos no estudo de mercado que indiquem sugestões para mudanças na proposta do curso, relacionadas ao segmento de mercado, informar a CCPG e agendar reunião com o Proponente e com um membro da área de Sistemas de Informação de Marketing; 5.6. Receber processo com parecer da CCPG; No caso de parecer desfavorável, da CCPG, o Proponente será informado para que possa apresentar as contra-razões a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu; No caso de parecer favorável, da CCPG, ou contra-razões aceita, encaminhar processo do curso para a Divisão de Programas e Orçamento (DPO) para parecer sobre a viabilidade financeira do Curso; 5.7. Receber parecer da DPO; No caso de parecer desfavorável, da DPO, informar o Proponente para que possa apresentar as contra-razões a Coordenação dos Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu; 5.8. Analisar pareceres das áreas e contra-razões; No caso de parecer favorável de todas as áreas ou contra-razões aceitas: Encaminhar o processo a Divisão de Acompanhamento e Registros Acadêmicos (DARA) para providências; Encaminhar informações necessárias a Divisão de Marketing e Comunicação (DMKC) para planejamento de estratégias de divulgação e produção de peças Encaminhar informações necessárias ao Atendimento da PÓS para divulgação do curso; Após fechamento de turma encaminhar informações necessárias para a Divisão de Recursos Humanos (RH) proceder com a aplicação da Política de Educação Permanente Funcional.
5 Fl. 5/ No caso de contra-razões não aceitas, comunicar CCPG e DPO, e arquivar o processo Informar o Proponente quanto às decisões ou próximos passos. COMISSÃO CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO (CCPG) Receber o processo e realizar a análise da Proposta Pedagógica; Emitir, parecer quanto a Proposta Pedagógica do Curso, no prazo máximo estabelecido nesta IN e em formulário próprio No caso de restrições, a CCPG deverá contatar a Coordenação dos Cursos de Pós-graduação Lato Sensu e expor as modificações necessárias na proposta. Após recebimento da nova versão da proposta do curso analisá-la e anexá-la ao processo, emitindo parecer Anexar o parecer ao processo e encaminhá-lo a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, juntamente com as modificações solicitadas. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DE MARKETING (SIM) Receber cópia da proposta; Desenvolver estudo de mercado com dados secundários sobre o curso, em formulário próprio e no prazo máximo estabelecido nesta IN; Encaminhar estudo à Coordenação de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. DIVISÃO DE PROGRAMAS E ORÇAMENTO (DPO) Receber o processo e realizar a análise de viabilidade financeira; Emitir, parecer quanto à viabilidade financeira, no prazo máximo estabelecido nesta IN e em formulário próprio; No caso de restrições, a DPO deverá contatar o Proponente e expor as modificações necessárias nas planilhas financeiras, informando o tempo máximo para que ele reencaminhe a nova versão, das planilhas, a DPO.
6 Fl. 6/8 Após recebimento da nova versão das planilhas financeiras do curso analisá-la e anexá-las ao processo, emitindo parecer Anexar o parecer ao processo e encaminhá-lo a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, juntamente com as modificações solicitadas ao Proponente. 6. PRAZOS 6.1. A Comissão Central de Pós-Graduação (CCPG) terá prazo máximo de 15(quinze) dias úteis para emitir o parecer quanto a Proposta Pedagógica do Curso, contando para tanto da data de recebimento do processo, e encaminhá-lo a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu A área de Sistemas de Informação de Marketing (SIM) terá prazo máximo de 10(dez) dias úteis para desenvolver o estudo de mercado, contando para tanto da data de recebimento da cópia da proposta, e encaminhá-lo a Coordenação dos Cursos de pós-graduação Lato Sensu A Divisão de Programas e Orçamento (DPO) terá prazo máximo de 10(dez) dias úteis para emitir parecer quanto à viabilidade financeira do curso, contando para tanto da data de recebimento do processo, e encaminhá-lo a Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu A Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu terá o máximo de 3 (três) dias úteis para realizar a consolidação dos pareceres e estudo de mercado, a partir do recebimento do processo e estudo de mercado O prazo total máximo, considerando o tempo máximo de cada área, é de 28 (vinte e oito) dias úteis. 7. LEGISLAÇÃO FEDERAL ESPECÍFICA Resolução Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu. Pareceres Parecer CNE/CES nº 908/98 Especialização em área profissional Parecer CNE/CES nº 617/99 Aprecia projeto de Resolução que fixa condições de validade do certificados de cursos de especialização.
7 Fl. 7/8 Portarias Portaria MEC nº 1.180, de 06 de maior de 2004 Institui Comissão Especial de Acompanhamento e Verificação do cumprimento das disposições estabelecidas na Resolução CNE/CES nº 1/2001, dos cursos de pós-graduação lato sensu. Portaria MEC nº 328, de 1 de fevereiro de 2005 Dispõe sobre o cadastro de cursos de pós-graduação lato sensu e define as disposições para sua operacionalização. 8. REGULAMENTAÇÃO COMPLEMENTAR UNAERP Regimento da Pós-Graduação, de 12 de dezembro de 2002 Portaria DEPE nº 003/2005, de 7 de abril de 2005 Estabelece normas de funcionamento para a Divisão de Pós-Graduação da Universidade de Ribeirão Preto UNAERP. 9. GESTOR DA INSTRUÇÃO NORMATIVA A Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. 10. ANEXO A proposta de implantação de Curso de Pós-Graduação Lato Sensu e Extensão é composta pelos seguintes documentos: Modelo Projeto Pedagógico, elaborado pela DEPE. Modelo de Planilhas Orçamentárias (Orçamento e Professores), elaborado pela DPO. Modelo de Parecer da CCPG. Modelo de Parecer da DPO. Modelo de Encaminhamento do Estudo de Mercado Modelo de Proposta de Abertura de Nova Turma. 11. VIGÊNCIA A partir de Outubro de 2005, para cursos com lançamento a partir do ano de APROVAÇÃO Aprovada pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão em Outubro de 2005.
8 Fl. 8/8 13. DISTRIBUIÇÃO Conselho Universitário Conselho de Administração Chancelaria Reitoria Diretorias Coordenadores de Curso Coordenadores de Área 14. PUBLICAÇÃO Impressa Eletrônica (INTRANET e disquete). 15. ELABORAÇÃO Sonia Maria Camargo dos Santos Luciana Paula Ferreira Fernandes
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