CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA E HIGIENE OCUPACIONAL

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1 CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA E HIGIENE OCUPACIONAL

2 1ª edição ª edição ª edição ª edição ª edição 2013

3 TUFFI MESSIAS SALIBA Engenheiro Mecânico; Engenheiro de Segurança do Trabalho; Advogado; Ex-professor dos cursos de Pós-Graduação de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho; Diretor Técnico da ASTEC Assessoria e Consultoria em Segurança e Higiene do Trabalho Ltda. CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA E HIGIENE OCUPACIONAL 5ª edição

4 R EDITORA LTDA. Todos os direitos reservados Rua Jaguaribe, 571 CEP São Paulo, SP Brasil Fone (11) Projeto de capa: FÁBIO GIGLIO Impressão: GRAPHIUM Outubro, 2013 Versão impressa - LTr ISBN Versão digital - LTr ISBN Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Curso básico de segurança e higiene ocupacional / LTr, Higiene do trabalho Brasil 2. Medicina do trabalho Brasil 3. Segurança do trabalho Brasil I. Título CDU-34:331.82(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Higiene e segurança do trabalho : Direito do trabalho 34:331.82(81) 2. Brasil : Segurança e higiene do trabalho: Direito do trabalho 34:331.82(81)

5 SUMÁRIO CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DOS TRABALHADORES I Breve histórico II Segurança do trabalho III Higiene ocupacional IV Ergonomia V Medicina do trabalho VI Ventilação industrial VII Equipamentos de proteção individual VIII Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) IX Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) X Programas de segurança, saúde e gestão de riscos CAPÍTULO II ACIDENTE DO TRABALHO I Considerações gerais II Acidente do trabalho Lei n / Conceito legal Comunicação do acidente do trabalho Benefícios a) Auxílio-doença b) Auxílio-acidente c) Aposentadoria por invalidez d) Pensão por morte e) Habilitação e reabilitação profissional... 31

6 6 Tuffi Messias Saliba 2.4. Consequências do acidente do trabalho Responsabilidade civil pelo acidente do trabalho a) Nexo de causalidade b) Dano c) Culpa Responsabilidade penal pelo acidente do trabalho III Acidente do trabalho Conceito prevencionista Estudo de Heinrich Estudo de Bird Estudos Insurance Company of North American (ICNA) IV Estatísticas dos acidentes do trabalho Horas-homem de exposição ao risco (horas-homem) Dias Perdidos (DP) Dias Debitados (DD) Taxa de frequência Taxa de gravidade V Análise e investigação de acidentes Método da árvore de causas Método de causa-efeito Relatório de análise de acidentes CAPÍTULO III SEGURANÇA DO TRABALHO I Segurança em eletricidade Riscos em eletricidade a) Conceito de choque elétrico b) Efeitos no organismo intensidade da corrente elétrica c) Percurso da corrente elétrica no corpo d) Resistência do corpo humano (R) e) Tempo de duração da passagem da corrente Principais definições da NR Medidas de controle a) Medidas gerais b) Medidas de proteção coletiva... 56

7 Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional 7 c) Segurança em projetos d) Segurança em construção, montagem, operação e manutenção e) Segurança em instalações elétricas desenergizadas f) Segurança em instalações elétricas energizadas g) Trabalhos envolvendo Alta Tensão (AT) h) Proteção contra incêndio e explosão i) Sinalização de segurança II Proteção e combate a incêndio Fogo Conceito Características físicas e químicas dos materiais a) Ponto de fulgor b) Ponto de combustão c) Ponto de ignição Transmissão de calor a) Condução b) Convecção c) Radiação Extinção do fogo a) Retirada do material b) Extinção por resfriamento c) Abafamento d) Extinção química Combate a incêndio Extintores de incêndio a) Extintores de espuma b) Extintores de água pressurizada c) Extintores de CO 2 (dióxido de carbono) d) Pó químico Inspeções de extintores Quantidade de extintores Localização dos extintores O chuveiro automático (sprinklers) Hidrantes Pessoal para combate ao incêndio... 69

8 8 Tuffi Messias Saliba Prevenção de incêndios a) Eletricidade b) Solda e corte c) Cigarro e fósforo d) Armazenamento de combustível e inflamável e) Eletricidade estática f) Outras medidas preventivas g) Explosões III Máquinas e equipamentos Instalações e área de trabalho (arranjo físico) Medidas de proteção de máquinas e equipamentos a) Proteção por meio de barreira física b) Dispositivos de segurança c) Transmissão de força d) Proteção do ponto de operação e) Instalações elétricas das máquinas e equipamentos f) Dispositivos de partida, acionamento e parada g) Operação e manutenção h) Agentes ambientais e ergonômicos Dispositivos de parada de emergência Procedimentos de trabalho e segurança Sinalização Capacitação Meios de acesso permanentes transportadores de materiais Componentes pressurizados Máquinas e equipamentos especiais Prensas e similares IV Caldeiras e vasos sob pressão Caldeiras a vapor a) Conceito b) Tipos de caldeira Fatores de risco na utilização da caldeira Prevenção de acidentes na utilização de caldeiras Normas gerais Instalação... 89

9 Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional Segurança na operação de caldeiras Segurança na manutenção de caldeiras Inspeção de segurança de caldeiras a) Inspeção de segurança inicial b) Inspeção de segurança periódica c) Inspeções em caldeiras especiais d) Inspeções de válvula de segurança e) Inspeção de segurança extraordinária f) Relatório de inspeção Vasos sob pressão Classificação dos vasos sob pressão Fatores de risco na utilização de vasos sob pressão Instalação do vaso sob pressão Segurança na operação de vasos sob pressão Segurança na manutenção dos vasos sob pressão Inspeção de segurança de vasos sob pressão a) Inspeção inicial b) Inspeções periódicas c) Inspeções extraordinárias d) Relatório de inspeção V Transporte, armazenamento e manuseio de materiais Carros motorizados Transporte de sacos Empilhamento Armazenamento de materiais a) Armazenamento de inflamáveis e combustível b) Líquidos inflamáveis c) Líquidos instáveis d) Armazenamento de líquido inflamável em tambores e) Armazenamento de Gases Liquefeitos de Petróleo (GLP) e outros gases inflamáveis f) Armazenamento de explosivos VI Cor e sinalização Conceito de cor Cores fundamentais Rotulagem preventiva

10 10 Tuffi Messias Saliba VII Segurança na construção civil Áreas de vivência Demolição VIII Segurança na mineração Processo de mineração a) Furação b) Desmonte c) Carregamento e transporte d) Britagem/peneiramento e) Beneficiamento f) Estocagem/expedição Organização dos locais de trabalho Circulação e transporte de pessoas e materiais Transporte em mina a céu aberto Transporte no subsolo Transportadores contínuos por meio de correia Superfícies de trabalho Escadas Máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações Máquinas e equipamentos Ferramentas Equipamentos de guindar Estabilidade dos maciços Abertura subterrânea Proteção contra poeira mineral Sistema de comunicação Sinalização de áreas de trabalho ou circulação Instalações elétricas Operações com explosivos e acessórios Ventilação em minas de subsolo Beneficiamento Deposição de estéril, rejeitos e produtos Iluminação Proteção contra incêndios e explosões acidentais

11 Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional Prevenção de explosão de poeiras inflamáveis em minas subterrâneas de carvão Proteção contra inundações Equipamentos radioativos Operações de emergência Paralisação e retomada de atividades nas minas Informação, qualificação e treinamento Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (CIPAMIN) CAPÍTULO IV HIGIENE OCUPACIONAL I Ruído Conceitos e parâmetros básicos a) Som b) Ruído c) Nível de pressão sonora (decibel) d) Frequência do som e) Nível de intensidade sonora e nível de potência sonora f) Nível de decibel compensado ou ponderado g) Fator de duplicação da dose h) Dose equivalente de ruído ou efeitos combinados i) Nível equivalente de ruído j) Nível de Exposição Normalizado NEN k) Ruído de impacto ou impulsivo l) Espectro sonoro Efeitos do ruído no organismo Efeitos auditivos Efeitos extra-auditivos Instrumentos de medição a) Medidor de nível de pressão sonora b) Calibrador acústico c) Analisador de frequência d) Audiodosímetro (medidor integrado de uso pessoal) Limite de tolerância Adição e subtração de níveis de ruído

12 12 Tuffi Messias Saliba 1.6. Avaliação do ruído a) Avaliação ocupacional b) Avaliação do ruído para caracterização da insalubridade c) Avaliação para fins de aposentadoria especial d) Avaliação para fins de conforto e) Avaliação da perturbação do sossego público Medidas de controle Controle na fonte Controle no meio Controle no homem II Vibração Conceitos básicos/classificação a) Unidades b) Classificação das vibrações c) Aceleração ponderada Critério legal Vibração de corpo inteiro a) Direção da vibração b) Efeitos sobre a saúde c) Ponderação nas frequências-critério ISO 2631: d) Ponderação nas frequências-critério ISO 2631: e) Limite de tolerância f) Vetor soma dos três eixos g) Avaliação ocupacional da vibração de corpo inteiro h) Medidas de controle Vibração localizada ou mão e braço a) Direção da vibração b) Efeitos sobre a saúde c) Ponderação nas frequências-critério ISO 5349: d) Ponderação nas frequências-critério ISO : e) Limite de tolerância f) Avaliação ocupacional da vibração de mãos e braços g) Medidas de controle

13 Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional 13 III Calor Conceitos básicos a) Condução b) Convecção c) Radiação d) Evaporação Equilíbrio homeotérmico Fatores que influem nas trocas térmicas entre o ambiente e o organismo a) Temperatura do ar b) Umidade relativa do ar c) Velocidade do ar d) Calor radiante e) Tipo de atividade Efeitos do calor no organismo Limite de tolerância Instrumentos de medição Medidas de controle IV Frio Equilíbrio homeotérmico Efeitos do frio no organismo Limite de tolerância Medidas de controle V Radiações Radiação ionizante a) Efeitos sobre a saúde b) Limite de exposição c) Avaliação quantitativa d) Medidas de controle Radiação não-ionizante a) Radiação ultravioleta b) Radiação visível e infravermelha próxima c) Micro-ondas e radiofrequências d) Laser

14 14 Tuffi Messias Saliba e) Campos magnéticos estáticos f) Campos magnéticos de subfrequência g) Subfrequência (30 KHz e abaixo) e campos eletrostáticos VI Agentes químicos Conceitos, definições e classificação a) Gás b) Vapor c) Particulado d) Poeiras e) Fumos f) Névoas e neblinas g) Fibras Parâmetros utilizados nas avaliações de particulados e gases e vapores a) Tamanho das partículas b) Partícula respirável c) Partícula inalável d) Particulado torácico e) Particulado total f) Contagem de partícula g) Análise gravimétrica h) Estratégia de amostragem i) Grupo homogêneo de exposição j) Tipos de amostragem k) Unidades de medida l) Brief & Scala Efeito no organismo Gases e vapores a) Gases e vapores irritantes b) Gases e vapores anestésicos Particulados Instrumentos de medição Bomba gravimétrica de poeira Elutriador vertical para poeira de algodão Detector de gases/tubos reagentes ou colorimétricos

15 Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional Medidor com sensor eletroquímico Dosímetro passivo Sistemas filtrantes (filtros, porta-filtros e suportes) Calibradores do tipo bolha de sabão Calibrador eletrônico Limite de tolerância Limites da legislação brasileira (Portaria n do MTE) Limites de tolerância para gases e vapores Limites de tolerância recomendados pela ACGIH Avaliação de agentes químicos Medidas de controle Medidas relativas ao ambiente Medidas relativas ao homem VII Agentes biológicos CAPÍTULO V VENTILAÇÃO INDUSTRIAL I Classificação dos sistemas de ventilação Ventilação geral Ventilação local exaustora II Ventilação geral Ventilação natural Ventilação mecânica ou forçada III Ventilação local exaustora Captor Sistema de dutos Ventiladores Equipamentos de controle IV Ventilação Normas regulamentadoras Norma Regulamentadora NR Norma Regulamentadora NR Norma Regulamentadora NR Norma Regulamentadora NR Norma Regulamentadora NR

16 16 Tuffi Messias Saliba CAPÍTULO VI SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (SESMT) E COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) I Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) Considerações Dimensionamento Qualificação dos profissionais Atribuições dos profissionais Comentário sobre a NR a) Quanto ao dimensionamento b) Quanto à garantia de emprego c) Quanto à formação d) Modalidades de SESMT II Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) Constituição Organização Garantias dos cipistas Atribuições da CIPA Funcionamento da CIPA a) Reuniões ordinárias b) Reuniões extraordinárias c) Decisões da CIPA d) Perda do mandato Treinamento Processo eleitoral Das contratantes e contratadas CAPÍTULO VII EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) I Conceito II Obrigações quanto ao EPI Obrigações do empregador

17 Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional Obrigações dos empregados Obrigações do fabricante ou importador III Certificado de aprovação IV Competência do Ministério do Trabalho V Seleção dos EPIs VI Gerenciamento do uso do EPI CAPÍTULO VIII ERGONOMIA I Conceito II Levantamento, transporte e descarga industrial de peso III Mobiliário dos postos de trabalho Postura em pé Posição sentada IV Equipamentos dos postos de trabalho V Organização do trabalho VI Condições ambientais de trabalho Ruído Temperatura efetiva/umidade relativa/velocidade do ar Temperatura efetiva Velocidade e umidade do ar Iluminação Conceitos básicos Características físicas da luz Unidades de medidas Tipos de iluminação Avaliação dos níveis de iluminamento Medidas corretivas Qualidade do ar em ambientes climatizados Trabalho em teleatendimento/telemarketing Trabalho dos operadores de checkout

18 18 Tuffi Messias Saliba CAPÍTULO IX INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE/ APOSENTADORIA ESPECIAL I Insalubridade Conceito Agentes insalubres Valor do adicional de insalubridade Eliminação ou neutralização da insalubridade II Periculosidade Explosivos e inflamáveis Inflamáveis Energia elétrica Radiação ionizante Bombeiro civil adicional de periculosidade Segurança patrimonial Valor do adicional de periculosidade Exposição eventual, intermitente e permanente III Perícia de insalubridade e periculosidade Perícia extrajudicial Perícia judicial IV Aposentadoria especial Conceito Caracterização Laudos Técnicos de Condições Ambientais e de Trabalho (LTCAT) Eliminação e neutralização do agente Descaracterização Contribuição adicional Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) CAPÍTULO X PROGRAMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO I Considerações gerais II Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) Estrutura do PPRA Desenvolvimento do PPRA

19 Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional Registro dos dados Responsabilidades III Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) Responsabilidades relativos ao PCMSO a) Do empregador b) Médico coordenador Desenvolvimento do PCMSO Tipos de exames Atestado de Saúde Ocupacional Planejamento anual do PCMSO Procedimentos de avaliação médica IV Relação entre LTCAT, PPRA e PPP V Programa de Conservação Auditiva (PCA) Reconhecimento Avaliação ocupacional do ruído Dose > 0,5 < 1, Dose > 1, VI Programa de Proteção Respiratória (PPR) VII Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) Desenvolvimento do PGR Nível de ação VIII Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT) IX Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacionais Definições Elementos do sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional Bibliografia

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21 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE DOS TRABALHADORES I BREVE HISTÓRICO Até o início da Revolução Industrial existem poucos relatos sobre acidentes e doenças provenientes do trabalho, pois, nesse período, predominava o trabalho escravo e manual. Com o advento da máquina a vapor, a produtividade aumentou e o trabalhador passou a viver em um ambiente de trabalho agressivo, ocasionado por diversos fatores, entre eles, a força motriz, a divisão de tarefas e a concentração de várias pessoas em um mesmo estabelecimento. Nesse contexto, os riscos de acidentes e doenças originadas do trabalho começaram a surgir com rapidez. A Revolução Industrial veio alterar o cenário e gerar novos e graves problemas. O incremento da produção em série deixou à mostra a fragilidade do homem na competição desleal com a máquina. Ao lado dos lucros crescentes e da expansão capitalista aumentavam paradoxalmente a miséria, o número de doentes e mutilados, de órfãos e viúvas, nos sombrios ambientes de trabalho. (1) As condições de trabalho precárias somadas às jornadas de trabalho excessivas (15 a 16 horas diárias) provocaram reações por parte do proletariado, desencadeando vários movimentos sociais que influenciaram os políticos e legisladores a introduzir medidas legais. Assim, em 1833, o parlamento inglês decretou a lei das fábricas, que proibia o trabalho noturno aos menores de 18 anos e limitava a jornada de trabalho em 12 horas por dia e 69 semanais. As primeiras leis de acidente do trabalho surgiram na Alemanha, em 1884, estendendo-se logo a vários países da Europa, até chegar ao Brasil por meio do Decreto Legislativo n , de Com a criação da OIT (Organização Internacional do Trabalho) pelo Tratado de Versailles, as normas sobre proteção à saúde e integridade física do trabalhador ganharam força, contribuindo bastante na prevenção de (1) OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: LTr, p. 60 e 61.

22 22 Tuffi Messias Saliba acidentes e doenças do trabalho. As convenções da OIT ratificadas pelo Brasil incorporam-se à legislação interna do país; essas convenções são as seguintes: Convenção n. 103 amparo à maternidade. Convenção n. 115 proteção contra as radiações ionizantes. Convenção n. 127 peso máximo das cargas. Convenção n. 134 prevenção de acidentes de trabalho dos marítimos. Convenção n. 136 proteção contra os riscos de intoxicação provocados pelo benzeno. Convenção n. 139 prevenção e controle de riscos profissionais causados por substâncias ou agentes cancerígenos. Convenção n. 148 proteção dos trabalhadores contra os riscos devidos à contaminação do ar, ao ruído e às vibrações no local de trabalho. Convenção n. 152 segurança e higiene nos trabalhos portuários. Convenção n. 155 segurança e saúde dos trabalhadores e do meio ambiente de trabalho. Convenção n. 159 reabilitação profissional e emprego de pessoas deficientes. Convenção n. 161 os serviços de saúde no trabalho. Convenção n. 162 utilização do asbesto com segurança. Convenção n. 163 proteção da saúde e assistência médica aos trabalhadores marítimos. Convenção n. 167 segurança e saúde na construção. Convenção n. 170 segurança na utilização de produtos químicos no trabalho. Convenção n. 182 proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação. No Brasil, a higiene e a segurança do trabalho foram elevadas à hierarquia constitucional em 1946 (art. 154, VIII). Em 1977, a Lei n , regulamentada pela Portaria n /78, deu nova redação ao capítulo V, da CLT, avançando nas exigências prevecionistas. A Constituição Federal, promulgada em 1988, também ampliou os dispositivos relativos à matéria, entre os quais, destacamos: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

23 Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional 23 XXII redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXVIII seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. II SEGURANÇA DO TRABALHO A segurança do trabalho é a ciência que atua na prevenção dos acidentes do trabalho decorrentes dos fatores de risco operacionais. Sob o ponto de vista legal, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (art. 19 da Lei n /91). Esse é um conceito em sentido restrito, pois a Lei n /91 estabeleceu outras hipóteses que se equiparam ao acidente do trabalho, como, por exemplo, ato de sabotagem, acidente de trajeto, entre outros. Do ponto de vista prevencionista, o acidente do trabalho é o mais abrangente, pois engloba também os quase-acidentes e os acidentes que não provocam lesões, mas perda de tempo ou danos materiais. Nos locais de trabalho existem inúmeras situações de risco passíveis de provocar acidentes do trabalho. Logo, a análise de fatores de risco em todas as tarefas e nas operações do processo é fundamental para a prevenção. Entre os fatores de risco que provocam acidentes do trabalho, destacam-se: Eletricidade, máquinas e equipamentos, incêndios, armazenamento e transporte de materiais, manuseio de produtos perigosos, ferramentas manuais etc. Esses fatores serão estudados em capítulos específicos que compõem esta obra. III HIGIENE OCUPACIONAL A definição do estudo do ambiente de trabalho e a prevenção das doenças dele originadas são objetos da higiene ocupacional, da higiene industrial e da higiene do trabalho. O termo Higiene Ocupacional foi proferido internacionalmente para definir o campo de atuação dessa ciência, após conclusões extraídas durante a Conferência Internacional de Luxemburgo, ocorrida de 16 a 21 de junho de O evento contou com a participação de representantes da Comuni-

24 24 Tuffi Messias Saliba dade Econômica Europeia (CEC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Comissão Internacional de Saúde Ocupacional (ICOH) e da American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH). (2) Entre as definições conhecidas e mais amplamente difundidas, podemos citar: A definição dada pela American Industrial Hygiene Association (AIHA), segundo a qual a Higiene Industrial é ciência que trata da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do controle dos riscos originados nos locais de trabalho e que podem prejudicar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, tendo em vista também o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente. O conceito preconizado por Olishifski: a Higiene Ocupacional é definida como aquela ciência e arte devotada à antecipação, ao reconhecimento, à avaliação e ao controle dos fatores de risco ou estresses ambientais originados no ou a partir do local de trabalho, os quais podem causar doenças, prejudicar a saúde e o bem-estar, ou causar significante desconforto sobre os trabalhadores ou entre os cidadãos de uma comunidade. A definição da American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH): ciência e arte do reconhecimento, avaliação e controle de fatores ou tensões ambientais originados do ou no local de trabalho e que podem causar doenças, prejuízos para a saúde e bem- -estar, desconforto e ineficiência significativos entre os trabalhadores ou entre os cidadãos da comunidade. O termo higiene ocupacional, que abrange a modalidade industrial, é considerado o mais amplo pelos órgãos especializados, incluindo a FUNDA- CENTRO, razão pela qual sua utilização tem sido preferida. No entanto, a nosso ver, o termo higiene do trabalho poderá ser igualmente aplicado, pois contempla além do trabalho subordinado (empregos) os trabalhos autônomo, avulso, estatutário etc. A higiene ocupacional é a ciência que atua no campo da saúde ocupacional, por meio da antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do controle dos riscos físicos, químicos e biológicos originados nos locais de trabalho e passíveis de produzir danos à saúde dos trabalhadores, observando-se também seu impacto no meio ambiente. Os riscos físicos são: ruído, calor, vibração, radiação ionizante, radiação não ionizante, frio. Os agentes químicos são: gases, vapores, poeira, fumo, névoas, neblinas. Os agentes biológicos são: bactérias, fungos etc. No capítulo específico sobre conceitos de higiene ocupacional, esses riscos serão analisados detalhadamente. (2) Introdução à higiene ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2001.

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