TRANSIÇÃO BRASIL-CHINA EM. 4ª Conferência Internacional do Conselho Empresarial Brasil-China

Transcrição

1 BRASIL-CHINA EM TRANSIÇÃO 4ª Conferência Internacional do Conselho Empresarial Brasil-China São Paulo, 21 de novembro de 2012 Hotel Renaissance Como as mudanças políticas e econômicas na China podem impactar o Brasil? Como essas mudanças influenciam o planejamento estratégico da sua empresa?

2 O Conselho Empresarial Brasil-China reúne renomados especialistas e executivos das maiores empresas chinesas e brasileiras para discutir as relações sinobrasileiras.

3 INFORMAÇÕES ÚTEIS CUSTOS Inscrições até o dia 31/10 Associados R$ 500,00 Não associados R$ 800,00 Estudantes - R$ 250,00 LOCAL Hotel Renaissance Alameda Santos, 2233 São Paulo. Inscrições após dia 01/11 Associados R$ 800,00 Não associados R$ 1200,00 Estudantes - R$ 250,00 HORÁRIO Das 9h às 18h30 CONTATO CEBC conferencia@cebc.org.br (21)

4 PALESTRANTES CONFIRMADOS Frederico Curado Presidente e CEO da Embraer SÃO PAULO, BRASIL José Antonio do Prado Fay Presidente da BRF Brasil Foods SÃO PAULO, BRASIL Mauricio Mesquita Economista chefe do setor de Comércio e Integração do Banco Interamericano de desenvolvimento WASHINGTON, EUA Murilo Ferreira Presidente da Vale RIO DE JANEIRO, BRASIL Veni Shone Presidente da Huawei do Brasil SÃO PAULO, BRASIL

5 PROGRAMA PRELIMINAR PAINEL 1: TRANSIÇÃO NA CHINA: ECONOMIA E POLÍTICA ECONOMIA: A economia chinesa mostrou sinais de desaceleração em China está passando de uma era de taxas muito altas de crescimento para um crescimentp mais lento, ainda que contínuo. O Plano Quinquenal 12 fornece uma perspectiva de mudança: o crescimento do consumo orientado para o doméstico ao invés de um predomínio do crescimento das exportações; transição de uma China rural para uma China essencialmente urbana, com impacto considerável no consumo e nas tendências do mercado. O Plano Quinquenal também salienta o objetivo de expandir a fronteira tecnológica, por meio de uma evolução tecnológica de Made in China para Designed in China. Quais são os desafios do desenvolvimento de uma economia de consumo doméstica e como a China irá superá-los? Qual é o impacto da migração e da transição de uma China rural para uma urbana, especialmente para o agronegócio? Quais são as oportunidade para os parceiros dos chineses, especialmente o Brasil? POLÍTICA: China enfrenta uma transição política decenal. No final de 2012, a China irá enfrentar uma transição política que ocorrerá no 18 º Congresso do Partido. Na ocasião, uma nova geração de políticos irá ocupar posições centrais no Politburo, enquanto o ex-políticos chaves irão se aposentar. O que se pode esperar da nova geração de políticos chineses em termos de reformas econômicas? Como a nova liderança irá lidar com a aspiração da sociedade para participar e para manifestar? A comunicação social na China parece ser uma realidade nova. Os meios de comunicação social e uma imprensa mais competitiva parecem desempenhar um papel crescente. Quais são os seus limites e até que ponto eles vão influenciar o sistema político?

6 PROGRAMA PRELIMINAR PAINEL 2: INTEGRAÇÃO DO ESPAÇO ECONÔMICO DA ÁSIA PELO COMÉRCIO E INVESTIMENTO Durante a última década, a China consolidou seu papel como potência regional econômica e política da Ásia Oriental. Por um lado, tal ascensão espetacular pode ser percebida como uma ameaça por parte de alguns países vizinhos. Por outro lado, no entanto, o dinamismo da sua economia e do seu modelo de produção aprofundaram a integração regional asiático a um nível sem precedentes, no qual os Tratados de Livre Comércio (TLC) e de Parceria Trans-Pacífico (TPP) têm um papel importante na tentativa de criar uma nova plataforma para uma maior abertura para o exterior, para integração da economia global e reforço da cooperação econômica com outras economias. Economias do Leste Asiático têm se tornado cada vez mais ligadas umas as outras através de densas redes da cadeia produtiva com base no comércio intra-regional em partes e componentes. A China desempenha um papel central como plataforma de exportação da região. China representa uma ameaça e/ou uma oportunidade para os países do Leste Asiático? Qual é o impacto da emergência da China sobre o desempenho das exportações de outros países da região? Quais são as implicações da integração do espaço econômico da Ásia para economias fora da região, especicialmente o Brasil? PAINEL 3: EXPERIÊNCIAS DE INVESTIMENTOS BILATERAIS Nos últimos anos, o estoque de investimentos chineses no Brasil atingiu cerca de 20 bilhões de dólares, enquanto os investimentos brasileiros na China permaneceram estacionados em 500 milhões de dólares. Empresas chinesas no Brasil estão distribuídas por vários setores. Primeiramente, os investimentos foram feitos predominantemente em commodities e energia. Depois, em infra-estrutura e, agora, cada vez mais em indústrias voltadas para o mercado interno, tais como automóveis. Sua crescente presença na economia brasileira trouxe uma contribuição importante, assim como levantou alguns desafios. O número de empresas brasileiras na China (57) tem crescido significativamente. Essas empresas estão concentradas nos setores de serviços e de recursos naturais e são bastante diversificados. Há exemplos de empresas de sucesso no setor industrial que se concentram no mercado interno. Enquanto algumas das empresas devem seu sucesso a parcerias com empresas locais chineses ou governos, outros tem sucesso graças às suas próprias vantagens tecnológicas. Em alguns casos, a formação de uma força de trabalho local foi o elemento crucial. Quais são os desafios de copiar e competir com as empresas chinesas no Brasil? Em relação ao acesso ao mercado chinês, como as empresas brasileiras superam os desafios? E como os seus investimentos promovem o desenvolvimento do comércio bilateral? Como os investimentos mútuos podem trazer vantagens em desenvolvimento tecnológico?

7 PROGRAMA PRELIMINAR PAINEL 4: CHINA E A RELAÇÃO LATINO- AMERICANA COM O PACÍFICO China e América Latina: parceiro ou competidor? A emergência da China como um importante player no comércio global de bens e serviços tem trazido benefícios para a América Latina, principalmente por aumentar o valor de suas exportações de recursos naturais e produtos relacionados. Mas a China como um parceiro comercial muito importante para diversos países na região afeta as perspectivas de alguns setores industriais, bem como o futuro de um processo de integração já frágil da região. Além disso, as empresas chinesas estão a reforçar a sua posição através de uma séria de importantes contratos nas áreas de mineração e de infra-estrutura em detrimento das poucas empresas regionais. Por outro lado, a cooperação da China e da América Latina pode levantar avanços no desenvolvimento tecnológico e oportunidades de parcerias em projetos de infra-estrutura, o que pode trazer benefícios para o Brasil, especialmente aqueles que ligariam através de infra-estrutura brasileira o país com o Oceano Pacífico. Como setores industriais afetados podem reforçar sua posição e competitividade vis a vis as importações da China? Como proteger a integração regional de uma irresistível atração do mercado chinês e da competição? O aprofundamento da integração regional e dos acordos de comércio com outras regiões é uma alternativa? Quão importante é o conjunto de investimentos chineses e contratos na região e em que medida ele podem desmanchar companhias Latino Americanas? PAINEL 5: COMÉRCIO EM MOEDA LOCAL O governo chinês tem progressivamente promovido a internacionalização do Renminbi. Desde 2009, a China assinou acordos bilaterais com 14 países para promover acordos de swap, a fim de facilitar o comércio em moedas locais. Em 2010, o governo autorizou títulos em moeda chinesa. Hoje, 84 empresas e instituições estrangeiras, incluindo grandes empresas americanas, tem emitido títulos em RMB, para mais de 14 bilhões de dólares. Em 2011, o fluxo de comércio de RMB subiu para 12% do comércio chinês. De fato, os acordos comerciais em RMB entre Brasil e China só estão começando a ser formalizados agora. Na recente visita do primeiro-ministro Wen Jiabao ao Brasil, os dois países assinaram um acordo para estabelecer um mecanismo de swap bilateral entre os dois bancos centrais, com o valor máximo de US$ 60 bilhões / CNY 190 bilhões. Embora não existam acordos específicos para o comércio em moeda local, pode-se notar a entrada de grandes bancos chineses para promover o comércio entre os dois países, como o Banco da China, Banco de Desenvolvimento da China e o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC). Por outro lado, os bancos brasileiros, desde 2004, operam na China, como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú. Quais são as perspectivas para a internacionalização do RMB? Qual é a perspectiva para o comércio Brasil-China em moeda local? Algo similar com o CCR faz sentido na América Latina?

8 HIGHLIGHTS FEEDBACK DAS CONFERÊNCIAS ANTERIORES A qualidade dos palestrantes e os temas selecionados foram, sem dúvida, um fator de sucesso Ernesto Heinzelmann, Ex-Presidente da Embraco. A terceira conferência do CEBC foi uma das mais úteis e informativas conferências que participei nos últimos anos. David Shambaugh, George Washington University. Sem dúvida o evento mais importante sobre China no Brasil. Daniel Covre, Diretor do Itaú BBA.

9 PRINCIPAIS PALESTRANTES DAS EDIÇÕES ANTERIORES Antoni Estevadeordal, Consultor no BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento; Arthur Kroeber, Diretor da Dragonomics; Daniel Lederman, Economista Sênior do Banco Mundial; David Shambaugh, Professor da Universidade George Washington; Elisabeth C. Economy, Diretor de Estudos Asiáticos no Conselho de Relações Exteriores; Ernesto Heinzelmann, Ex-Presidente da Embraco; Henrique Rzezinski, Vice-Presidente de Relações Externas da Embraer e Consultor do Banco Mundial; Huang Yasheng, Professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT); Ilan Goldfajn, Economista Chefe do Itaú e Diretor da Casa das Garças; Jean Pierre Lehmann, Professor do IMB - Internacional Institute for Management Development; Jiang Shixue, Professor e Diretor da Instituição Latino-Americana da Academia Chinesa de Ciências Sociais; José Martins, Vice-presidente do Conselho de Administração da Marcopolo; Leo Abruzzese, Editor Chefe da Unidade de Inteligência da Economist; Lois Dougan Tretiak, Diretor da Beijing Corporate Network da Unidade de Inteligência da Economist; Nicholas R. Lardy, Membro Sênior do Institute for International Economics; Octavio de Barros, Diretor de Pesquisa Econômica do Banco Bradesco; Qiu Xiaoqi, Ex-Embaixador da China no Brasil; Rhys Jenkins, Professor da Universidade de East Anglia; Richard Locke, Professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT); Roger Agnelli, Ex-Presidente da Vale; Stoyan Tenev, Economista Chefe do Departamento do Leste Asiático da IFC - International Finance Corporation; Wenran Jiang, Diretor e Professor do Instituto Chinês da Universidade de Alberta.

10 SOBRE Fundado em 2004, o Conselho Empresarial Brasil-China é uma instituição bilateral sem fins lucrativos formada por duas seções independentes, no Brasil e na China, e dedicada à promoção do diálogo entre empresas dos dois países. O CEBC concentra sua atuação nos temas estruturais do relacionamento bilateral sino-brasileiro, com o objetivo de aperfeiçoar o ambiente de comércio e investimento entre os países. DIRETORIA PRESIDENTE Embaixador Sérgio Amaral Ex-Ministro do MDIC Sócio do Felsberg & Associados VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO Rafael Benke Diretor de Relações Corporativas da Vale DIRETORES Alfredo de Goeye Presidente da Sertrading Alexandre Yambanis Diretor Executivo da Suzano Fernando Alves Presidente da PwC Jackson Schneider Vice-Presidente Executivo de Relações Corporativas da Embraer Mauri Seiji Ono Diretor Corporativo de Estratégia da Algar S.A. Wilson Mello Vice-Presidente da BRF Brasil Foods Roberto Milani Vice-Presidente da Comexport Pedro Freitas Sócio do Veirano Advogados MEMBROS DA SEÇÃO BRASILEIRA Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) / Algar / Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) / Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) / Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (ABDIB) / Banco do Brasil / Banco Itaú BBA / BNDES / Bank of Montreal / Bradesco / Brazil Energy S.A. / BRF - Brasil Foods / Bunge / CEBRI / China Invest / Columbia Trading / Comexport / Construtora Odebrecht / Deloitte / Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados / Embraer / Ernst & Young / Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT) / Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) / Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) / Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) / Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) / Felsberg e Associados / Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) / GDK / Huawei Brazil / Instituto Aço Brasil- IABr / Mattel do Brasil Ltda / McLarty Associates / Petrobras / PwC / Sertrading / Suzano Papel e Celulose / TozziniFreire Advogados / Vale / Veirano Advogados / Êxito - XCMG / Weg / WDS - Woodbrook Drive Systems Acion PARA MAIS INFORMAÇÕES: Julia Dias Leite Secretária Executiva (21) julia.diasleite@cebc.org.br Luciana Gama Muniz Coordenadora Institucional (21) luciana.muniz@cebc.org.br PATROCINADORES DA CONFERÊNCIA: SUPPORT: