Título do trabalho: Paradigma Interpretativista e Etnografia nos Estudos Organizacionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Título do trabalho: Paradigma Interpretativista e Etnografia nos Estudos Organizacionais"

Transcrição

1 Área Temática: Ensino e pesquisa em Administração Título do trabalho: Paradigma Interpretativista e Etnografia nos Estudos Organizacionais THAÍS ROBERTA CORREA VIEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO thais_admufes@yahoo.com.br LUANA PAULA PEIXOTO AGLIO DOS PASSOS Universidade Federal do Espírito Santo luanappassos@gmail.com Resumo O objetivo deste estudo, que apenas se inicia neste ensaio, é inventariar a produção brasileira na área de estudos organizacionais que se inserem dentro do paradigma interpretativista, verificando quais utilizam o método etnográfico e de que forma tal método é abordado e ou utilizado. Como forma de iniciar uma pesquisa que se pretende mais ampla, foram analisados artigos encontrados em periódicos com classificação B1 na Qualis-CAPES, entre os anos de 2000 a 2010, que trouxessem como pressuposto teórico os estudos interpretativistas e abordasse de alguma forma o método etnográfico. Na pesquisa, constatou-se que todos os artigos analisados tiveram como pretensão plausível, incentivar ou disseminar os estudos orientados pelo paradigma interpretativista e sua metodologia peculiar: a etnografia. A metade se apresentou na forma de ensaio teórico, o que pode indicar que o método tem sido pouco aplicado no campo, ou sua aplicação não tem sido bem aceita no administração, ou os pesquisadores não a empregam de forma correta e, por isso, não são publicados. Ainda verificou-se a utilização do paradigma interpretativista e do método etnográfico em pesquisas que visam gerar conhecimento útil em gestão, isto é, a pesquisa é delineada de acordo com a etnografia e alguns pressupostos interpretativistas, mas seus objetivos estão compatíveis com o paradigma funcionalista. Esse cenário apresenta um paradoxo e ainda pode levar ao questionamento da incomensurabilidade paradigmática, uma vez que há a conjugação de metodologia inspirada em um paradigma, mas com finalidades de paradigma alocado em eixo oposto.

2 Abstract This study, which only begins this essay is to identify the Brazilian production in the area of organizational studies that fall within the interpretive paradigm, checking which use the ethnographic method and how such a method is discussed and or used. As a way to start a search which aims to wide, we analyzed articles found in journals classified in the B1-Qualis CAPES, between the years 2000 to 2010, as a condition to bring the theoretical and interpretive studies in any way approached the ethnographic method. In the survey, it was found that all items were analyzed as a plausible claim, encourage or disseminate studies guided by the interpretive paradigm and its unique methodology: ethnography. Half are presented in the form of theoretical essay, which may indicate that the method has been rarely applied in the field, or its application has not been well accepted in the administration, or the researchers did not employ it correctly and therefore not are published. Still there was the use of the interpretive paradigm and method in ethnographic research aimed at generating useful knowledge in management, that is, the research is outlined according to the interpretive ethnography and some assumptions, but their goals are compatible with the functionalist paradigm. This scenario presents a paradox and can still lead to questioning the paradigm incommensurability, since there is a combination of methods inspired by a paradigm, but for purposes of paradigm placed in the opposite axis. Palavras-chave: etnografia, interpretativismo, paradigmas organizacionais

3 Paradigma Interpretativista e Etnografia nos Estudos Organizacionais Introdução O conceito de paradigmas de Burrell e Morgan (1979) foi disseminado na década de 80. Segundo os autores, podemos dividir os pressupostos sobre a natureza da ciência e sobre a natureza da sociedade em duas dimensões: subjetiva-objetiva e mudança radical-regulação, respectivamente. Considerando tais dimensões, sugerem a categorização das teorias em quatro paradigmas que fundamentariam a análise organizacional: Humanista Radical, Estruturalista Radical, Interpretativista e Funcionalista. Alguns estudos como os de Caldas (2005) e Vieira e Caldas (2006) têm apontado como teoria hegemônica nos estudos organizacionais, o paradigma funcionalista. Contudo, um dos paradigmas que se opõem a essa perspectiva é o interpretativista, pois, apesar de também compartilhar de uma visão da sociedade dentro do eixo chamado de regulação é contrário ao objetivismo do funcionalismo. Em vista das semelhanças e diferenças entre os dois paradigmas, interpretativista e funcionalista, é importante perceber que a metodologia empregada pelos teóricos destes será distinta, sendo o paradigma interpretativista mais compatível com as análises tidas como qualitativas, ou melhor, de cunho subjetivista. Uma das técnicas que se insere dentro deste tipo de estudo é o método etnográfico. O objetivo deste estudo, que apenas se inicia neste ensaio, é inventariar a produção brasileira na área de estudos organizacionais que se inserem dentro do paradigma interpretativista, verificando quais utilizam o método etnográfico e de que forma tal método é abordado e ou utilizado. Como forma de iniciar uma pesquisa que se pretende mais ampla, as autoras fazem uma análise de artigos encontrados em periódicos com classificação B1 na Qualis-CAPES, entre os anos de 2000 a 2010, que trouxessem como pressuposto teórico os estudos interpretativistas e abordasse de alguma forma o método etnográfico. Paradigma, Ciência Normal e Ciência Revolucionária O surgimento de novas teorias geralmente desperta nos cientistas o sentimento de que sua área de competência foi violada, visto que inevitavelmente elas repercutem nos trabalhos anteriores ora considerados bem sucedidos (KUHN, 2006). Para esses pesquisadores, a nova teoria implica em mudanças nas regras e práticas que regiam a ciência antecedente. Assim, uma nova teoria, por mais delimitado que seja seu campo de aplicação, raramente exerce um papel apenas incremental, antes, porém, sua absorção exige a reconstrução e reavaliação da teoria precedente, ou melhor, que era dominante (KUHN, 2006). A teoria dominante configura-se como a ciência normal, que tem sua pretensão de linearidade interrompida pela ciência revolucionária. (KUHN, 2006: BURRELL, 1999). Isso ocorre quando os pesquisadores não conseguem explicar determinados fenômenos através da ciência normal. Então, alguns cientistas se obrigam a buscar novas diretrizes para orientação de suas pesquisas, diretrizes essas que também são chamadas de paradigmas. Dessa forma a

4 história da ciência é marcada por momentos de interrupção da ciência normal, provocada pela mudança revolucionária. Apesar de o próprio Thomas Kuhn (2006) reconhecer em posfácio, a partir da observação de uma leitora, que o uso da palavra paradigma ocorre em mais de vinte diferentes significados em sua obra, segue uma aplicação do autor que norteará o significado empregado do termo ao longo dessa pesquisa: [paradigma é o] conjunto de ilustrações recorrentes e quase padronizadas de diferentes teorias nas suas aplicações conceituais, instrumentais e na observação (KUHN, 2006, p. 67). Ou ainda como conclui Burrell (1999, p. 447), os paradigmas definem: [...] uma forma de ver o mundo e como este deveria ser estudado, e que este ponto de vista é compartilhado por um grupo de cientistas que vivem em uma comunidade marcada por uma linguagem conceitual comum, que buscam fundar um edifício conceitual comum, e que são possuídos por uma postura política muito defensiva em relação aos de fora. Um paradigma não implica necessariamente em um acordo comum em relação a um conjunto de regras, interpretação ou racionalização deste, mas em um consenso em relação a sua identificação (KUHN, 2006). Paradigmas nos Estudos em Administração Ao imprimir as idéias de Kuhn nos estudos organizacionais, Burrell e Morgan (1979) em sua obra Sociological Paradigms and Organisational Analysis, sugerem a categorização das teorias em quatro paradigmas que fundamentariam a análise organizacional, a saber: Humanista Radical, Estruturalista Radical, Interpretativista e Funcionalista. Dois eixos suportam os paradigmas sociológicos: um eixo acerca da natureza da ciência que traz a oposição subjetivo versus objetivo, enquanto o segundo eixo trata dos pressupostos sobre a natureza da sociedade considerada pela sociologia da mudança radical ou sociologia da regulagem. Sob o ponto de vista dos autores citados, o paradigma Humanista Radical e o Interpretativista possuem uma orientação subjetiva, contudo, o primeiro se apóia na sociologia da mudança radical e o segundo por sua vez ancora-se na sociologia da regulagem, isto é, não possui uma proposta de intervenção em seus estudos. Já na dimensão objetiva se localizam os paradigmas Funcionalista e o Estruturalismo Radical, sendo que a sociologia da regulagem permeia os estudos orientados pelo primeiro enquanto o Estruturalismo Radical se compromete com o projeto de mudança Radical. Em suma, os paradigmas sempre compartilharam de um determinado eixo, mas também estarão de lados antagônicos em relação ao outro eixo. Existem limites demarcadores não somente entre os paradigmas sociológicos, mas também entre as ciências desenvolvidas em outras áreas do conhecimento. A diferenciação entre os campos científicos ou entre os paradigmas não é marcada pelo sucesso ou falha do método, mas pelo que Kuhn (2006, p. 23) denomina de incomensurabilidade de suas maneiras de ver o mundo e nele praticar a ciência ou, incomensurabilidade paradigmática.

5 Apesar de o paradigma delinear limites metodológicos e compartilhar uma linguagem conceitual, os autores alertam que este não impõe uma unidade completa de pensamento. Burrell e Morgan (1979, p. 24) esclarecem: Ela [definição de paradigma] permite o fato de que, no contexto de qualquer dado paradigma, haverá muito debate entre teóricos que adotam pontos de vista diferentes. O paradigma, no entanto, tem uma unidade básica em termos de sua base e muitas vezes suposições tidas como certas" que separam um grupo de teóricos de uma maneira muito fundamental dos teóricos localizados em outros paradigmas (tradução nossa). Para ilustrar a colocação de Burrell e Morgan, existe um pluralismo teórico imerso dentro do próprio paradigma funcionalista, dominante no campo da administração. Dentro desse paradigma, há outros níveis de análise nas quais repousam as teorias funcionalistas como as visões: sistêmico-estrutural, escolha estratégica, seleção natural e ação coletiva (ASTLEY; VAN DE VEN, 2007). Outro exemplo de divergências dentro de um mesmo paradigma é a existência de teorias opostas no contexto da teoria crítica, situada no paradigma humanista radical (VIEIRA; CALDAS, 2006). O conceito de paradigmas de Burrell e Morgan (1979) foi disseminado na década de 80 e desde então, diversos autores os tem utilizado para analisar a produção acadêmica apontando para a hegemonia funcionalista e incentivando a diversidade paradigmática (CALDAS, 2005: VIEIRA: CALDAS, 2006). Em estudo recente, Dalmoro et.al. (2007) buscou identificar a dominância epistemológica nos estudos em administração a partir de uma amostra de 835 artigos, todos publicados no Encontro Nacional dos Programas de Pós-graduação em Administração (EnANPAD) do ano de Os autores identificaram a dominância epistemológica do positivismo e da abordagem quantitativa. Entretanto, em cinco das dez divisões acadêmicas do evento, notou-se a preponderância do paradigma Interpretativista, apesar de o positivismo ainda ser o paradigma dominante em relação ao total de artigos publicados. Outros estudos (CALDAS; FACHIN, 2005: VERGARA; CALDAS, 2005) também sinalizam o paradigma funcionalista como dominante no campo da administração. Segundo Morgan (2005, p. 16) o paradigma funcionalista se baseia na pressuposição de que a sociedade tem existência concreta e real e um caráter sistêmico orientado para produzir um estado de coisas ordenado e regulado. As pesquisas orientadas pelo funcionalismo são reguladoras e práticas, visam a produção de conhecimento empírico útil (MORGAN, 2005). Um dos paradigmas presentes no campo da administração, embora com menor representatividade, que se coloca de alguma forma em oposição ao paradigma funcionalista é o Interpretativista que será discutido no próximo tópico. O Paradigma Interpretativista Os teóricos localizados dentro do contexto do paradigma interpretativista, segundo Burrell e Morgan (1979), preocupam-se em compreender o mundo como ele é, compreender a natureza fundamental do mundo social ao nível da experiência subjetiva, ou seja, uma explicação na esfera da consciência individual e da subjetividade. Em termos do esquema analítico apresentado pelos autores, tal paradigma é subscrito por um envolvimento com as

6 questões relativas à natureza do status quo, ordem social, consenso, integração e coesão social, solidariedade e verdade (BURREL; MORGAN, 1979, p.31, tradução nossa). Dessa forma, os estudiosos desse paradigma adotam uma abordagem em consonância com os princípios da sociologia da regulação assim como a abordagem funcionalista, contudo, diferenciam-se por terem visões distintas da realidade: o interpretativo adota uma visão subjetiva e o funcionalista uma visão objetiva. Apesar de não estar em total discordância com o paradigma funcionalista, de acordo com Vergara e Caldas (2005) a análise interpretativa mostrou-se como uma das alternativas ao funcionalismo, ao lado dos estudos críticos ou pós-modernos. Segundo os autores: O que marca a diferença entre o funcionalismo e essas duas vertentes principais que a ele se opuseram nas últimas décadas é nítido, e, mais uma vez, pode-se entendê-la pelo marco de Burrell e Morgan (1979), como discutido no primeiro número desta série e que é o seguinte: fundamentalmente, o interpretacionismo questiona o objetivismo arraigado na doutrina funcionalista, enquanto a vertente crítica combate sua inclinação à regulação e à manutenção da ordem social, ou seja, a sua falta de engajamento em prol da mudança social. (VERGARA; CALDAS, 2005, p. 66) No que se refere às diferenças entre essas duas vertentes opostas ao funcionalismo, a Teoria Crítica e a Teoria Interpretativista, podemos citar o fato da vertente interpretativa não combater a manutenção da ordem: em seu arcabouço teórico não analisa as questões como poder, conflito, etc. Conforme Burrel e Morgan (1979, p.31, tradução nossa): Os problemas de conflito, a dominação, a contradição potencialidade e mudança não desempenham qualquer papel em seu arcabouço teórico. Eles são muito mais orientados para a obtenção e compreensão do mundo social subjetivamente criado como ele é em termos de um processo contínuo. Em suma, a teoria interpretativa concorda com o funcionalismo na questão da manutenção da ordem e discorda por questionar o objetivismo. Logo, tendo em vista as semelhanças e diferenças entre os dois paradigmas, é importante perceber que a metodologia empregada pelos teóricos destes será distinta. Conforme explica Vergara e Caldas (2005, p.68) as pesquisas que utilizam um cunho objetivista buscam identificar relações entre variáveis, estabelecem hipóteses, testam-nas, utilizam critérios probabilísticos para a definição de amostras, usam instrumentos estruturados para a coleta de dados e técnicas estatísticas para o seu tratamento. Buscam a generalização. Já as pesquisas de cunho subjetivista, por compreenderem a sociedade partindo-se do ponto de vista dos atores envolvidos no processo definem amostras intencionais, selecionadas por tipicidade ou por acessibilidade, obtêm os dados por meio de técnicas pouco estruturadas e os tratam por meio de análise de cunho interpretativo. Os resultados obtidos não são generalizáveis. Um dos métodos que se insere dentro dessa perspectiva subjetiva é a etnografia, que será discutida a seguir.

7 O uso do método etnográfico nos estudos organizacionais Haja vista as características das pesquisas de cunho subjetivista, descritas no tópico anterior, é possível afirmar que no campo do paradigma interpretativo as pesquisas qualitativas são bastante adequadas, até mesmo pelas teorias que segundo Burrell (1999, p. 449) se inserem dentro dessa perspectiva: Fenomenologia, Hermenêutica e Sociologia Fenomenológica. De acordo com Rocha (2005): Quando se fala de pesquisa qualitativa em administração, faz-se referência a ampla variedade de métodos e técnicas de pesquisa provenientes das Ciências Humanas e Sociais, em particular a Sociologia, a Antropologia e a Psicologia, a maior parte dos quais não se enquadra no paradigma positivista, mas no fenomenológico. Ainda segundo a autora, são três as principais formas que a pesquisa qualitativa é empregada nos estudos organizacionais: a) nas pesquisas sobre processos, já que se distinguem pelas relações complexas e desconhecidas entre um vasto número de fatores intervenientes; b) Na elaboração de tipologias; 3) nas pesquisas sobre cultura nas organizações ou no consumo. Nesta última aplicação, Rocha diz que a etnografia é o método privilegiado por permitir que o pesquisador conviva no grupo a ser estudado. Segundo Vergara e Caldas (2005) a etnografia é cada vez mais recorrente nas pesquisas nacionais, mesmo em áreas como o marketing e finanças cuja tradição objetivista ainda predomina. Os autores constatam que alguns dos princípios do interpretacionismo estão presentes em diversas pesquisas do campo organizacional no país, embora configuradas em distintas abordagens, a saber: pensamento e método fenomenológico, interacionismo simbólico e etnometodologia na perspectiva antropológica. De acordo com alguns estudos (BARROS; ROCHA, 2006: BARBOSA, 2003: ROCHA; ROCHA, 2007: JAIME, 2001: SANTOS; PINTO, 2008) tem crescido o número de pesquisas que utilizam o método etnográfico nas áreas de marketing e comportamento do consumidor, principalmente porque a etnografia abre espaço para a explicação de diferentes e mutáveis papéis, funções e significados a que são submetidos os produtos e serviços no momento em que eles saem das lojas na mão do consumidor e penetram em seu mundo cotidiano (BARBOSA, 2003, p.100). Segundo Cavedon (2003, p.143): O método etnográfico consiste no levantamento de todos os dados possíveis sobre uma determinada comunidade com a finalidade de melhor conhecer o estilo de vida ou a cultura específica da mesma. Tal método tem como lócus privilegiado a Antropologia Social, exatamente porque nesta disciplina encontra-se a origem do mesmo, sendo que, hodiernamente, quando se fala em estudos de cultura, nesta área de conhecimento, fala-se em método etnográfico, fazendo com que as discussões mais aprofundadas aí se concentrem. Entretanto, conforme alerta Barbosa (2003), é importante perceber que embora a etnografia esteja se tornando cada vez mais utilizada, muitas vezes seu uso não segue as definições metodológicas da antropologia, principalmente pela falta de conhecimento de alguns pressupostos teóricos deste método pelos pesquisadores. Sendo assim, inicia-se neste ensaio o mapeamento da forma como este método está sendo usado nos estudos organizacionais (a fim de complementar alguns mapeamentos já existentes)

8 para que em estudos futuros seja possível a utilização do método de forma correta e até mesmo sugerir formas para que a etnografia possa auxiliar outras pesquisas no campo da Administração. Metodologia O método que delineou a análise dos artigos que utilizam ou discorrem sobre a etnografia, é o da pesquisa descritiva e bibliográfica. Configura-se como descritiva porque visa descrever as características dos artigos inventariados e a partir disso levantar suposições sobre o uso da abordagem do paradigma interpretativista, especificamente no que se refere à etnometodologia. As suposições levantadas não pretendem ser generalizáveis, pois, trata-se de um estudo preliminar tendo em vista o alcance da pesquisa, não sendo significativo de todo o universo das publicações em administração. A pesquisa foi exclusivamente bibliográfica, utilizada para a construção do referencial teórico no qual se apoia este artigo, e no levantamento das fontes a serem analisadas. Para cumprir a finalidade proposta, houve um levantamento bibliográfico de artigos publicados, a partir do ano de 2000, em periódicos de Administração com circulação nacional de classificação B1 de acordo com a QUALIS-CAPES. Os periódicos com essa classificação são: Revista de Administração de Empresas (RAE) e RAE Eletrônica, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Revista de Administração Contemporânea (RAC) e RAC Eletrônica, da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Administração (ANPAD). Foram selecionados, por meio de busca eletrônica nos sites dessas revistas, todos os artigos com ao menos uma das palavras-chave que fizesse menção ao paradigma interpretativista ou método etnográfio: interpretativista, interpretativo, interpretativa, antropologia, etnografia, etnográfico, etnográfica, etnometodologia, observação participante, observação participativa. Com esse método, foram encontrados vinte e três artigos. É válido ressaltar que a utilização da busca eletrônica pode estar suscetível a erros do sistema e que a pesquisa contemplou os artigos publicados entre 2000 e 2010, não contemplando, portanto, os artigos publicados antes ou após esse período. A partir de uma leitura prévia, cada artigo foi classificado de acordo com título, autores, tipo de pesquisa (teórica ou teórica-empírica), objetivo, resumo, forma como aborda ou utiliza a etnografia e assunto de interface com a administração. Com esse panorama, eliminaram-se os artigos que não fizeram menção ao método etnográfico ou a qualquer outro método de inspiração etnográfica, como a observação participante. Assim, o panorama de análise se restringiu a doze artigos dos periódicos da FGV e três dos periódicos da ANPAD, totalizando quinze artigos, que serão expostos no tópico seguinte. Paradigma Interpretativista e Etnografia: suposições e reflexões Os artigos foram analisados tendo em vista duas principais questões: como a etnografia é utilizada na área dos estudos organizacionais e qual o assunto é estudado a partir da perspectiva interpretativa e do uso da etnografia. Pelo alcance da pesquisa e por se tratar de um estudo preliminar é importante salientar que tal análise está longe de ter se esgotado.

9 Dos artigos analisados, de um total de quinze, foi possível perceber que o uso do método etnográfico ainda necessita de maior aprofundamento por parte dos pesquisadores, o que se evidencia pelo fato de oito artigos, o que representa mais da metade, apresentarem discussões teóricas do método, a fim de mostrar a importância e utilidade dessa metodologia. Nesse sentido, oito artigos discutem teoricamente o uso do método, apresentando o mesmo e incentivando a sua utilização nos estudos organizacionais, sendo que um destes apresenta um estudo empírico para ilustrar a discussão, contudo, tal estudo não foi realizado pelo autor do artigo. Os outros sete artigos trazem o método etnográfico como suporte metodológico da pesquisa de campo, utilizando principalmente as seguintes técnicas: entrevista, observação (algum tipo de observação, quase sempre especificando como observação participante ) e análise de narrativas (discursos, história de vida, ou depoimentos). Dentre esses, dois mencionam o uso de observação participante e entrevista, mas não mencionam a palavra etnografia, sendo que a descrição do que foi realizado em campo sugere um viés que pode ser considerado de inspiração antropológica ou etnográfica. Nota-se que a maioria dos artigos teórico-empíricos preocupa-se mais em definir a metodologia adotada do que explicar como foi utilizada no campo. Quanto aos assuntos abordados, percebe-se a predominância de dois principais temas: Consumo e Cultura Organizacional, conforme apresenta a Tabela 1: Tabela 1 - Temas abordados Assunto abordado Frequência Marketing, consumo, consumidor 6 Cultura organizacional 4 Estratégia 2 Política de diversidades nas empresas 1 Estudos organizacionais 1 Economia Solidária 1 Total 15 Fonte: Artigos pesquisados Apesar da seleção de artigos tratar apenas de uma parcela da produção acadêmica nacional, a questão do Consumo e da Cultura Organizacional é evidenciada como um lócus privilegiado para a utilização de uma perspectiva interpretativista com uso do método etnográfico por alguns autores, conforme atesta alguns dos trechos extraídos das pesquisas: A adoção de uma perspectiva interpretativa nos estudos de marketing é um fenômeno recente, tanto no Brasil quanto em outros países. No entanto, trata-se de um movimento que já conquistou fóruns respeitáveis na disciplina de Marketing, sendo acolhido nos principais congressos internacionais da área e dispondo de espaços acadêmicos próprios. (ROCHA; ROCHA, 2007, p.71) O propósito final do artigo é, portanto, fazer avançar o debate sobre cultura organizacional, apresentando as contribuições dessa perspectiva [crítica ou sócioantropológica] como uma possibilidade de superação dos limites deixados pela corrente funcionalista, até então dominante nesse subcampo de estudos (JAIME, 2002, p.73)

10 Partindo da identificação das diferenças entre as abordagens típicas da administração e da antropologia em relação ao conceito de cultura, o artigo distancia-se da primeira e trata de mostrar como o método etnográfico pode ser útil para uma interpretação minuciosa da dinâmica sociocultural em uma organização ou em parte dela, proporcionando um conhecimento mais aprofundado da atuação humana nesse contexto e um quadro mais realista dos desafios com os quais os administradores defrontam-se diariamente. (MASCARENHAS, 2002, p.88) A etnografia abre espaço para a explicação de diferentes e mutáveis papéis, funções e significados a que são submetidos os produtos e serviços no momento em que eles saem das lojas na mão do consumidor e penetram em seu mundo cotidiano. (BARBOSA, 2003, p.100) Percebe-se na maioria dos artigos teóricos, uma preocupação não somente em explicar a metodologia e origens epistemológicas da etnografia, mas também de situar a abordagem interpretativa da cultura como uma alternativa ao funcionalismo. Por outro lado, um paradoxo cercou a maioria dos artigos teórico-empíricos. Alguns dos autores propõem o uso do paradigma interpretativista e do seu método etnográfico com fins funcionalistas, ou seja, com o propósito não apenas de compreender, mas de produzir conhecimento útil gerencial. Tal fato pode ser detectado a partir da leitura das sínteses dos artigos, na tabela 2. Foram encontrados alguns trabalhos que, semelhante ao aqui proposto, também tiveram como objetivo o levantamento do uso da etnografia nos estudos em administração, no entanto, com métodos diferentes do presente estudo. Dos artigos analisados foram encontrados três exemplos voltados para o uso da etnografia nos estudos de marketing e consumo, ou seja, mais específicos no que se refere ao alcance do levantamento. São os artigos de Angela Rocha e Everardo Rocha (2007) e Carla Barros e Everardo Rocha (2006) e um texto de Lívia Barbosa (2003). Este último foi publicado na RAE, mas por um texto da coluna Pensata e não artigo acadêmico, ele foi excluído da seleção a ser analisada. Destaca-se, também, o artigo de Vergara e Caldas (2005) que reflete sobre a tentativa de alguns acadêmicos em superar o objetivismo funcionalista que irriga os estudos organizacionais.

11 Tabela 2 - Artigos com viés Etnográfico Publicados em Periódicos de Administração com Classificação B1 Título Autores Paradigma Interpretativo nos estudos de consumo: retrospectiva, reflexões e uma agenda de pesquisas para o Brasil ROCHA, A. ROCHA, E. Tipo de estudo Teórico Síntese Colocar em discussão o uso do paradigma interpretativo nos estudos de consumo, delineando suas origens, apontando sua inserção e discutindo dificuldades e potencialidades de sua difusão no marketing brasileiro. Um texto, múltiplas interpretações: antropologia hermenêutica e cultura organizacional JAIME JUNIOR, Pedro. Teórico O objetivo do artigo é contribuir para a compreensão do papel exercido pela dimensão simbólica na construção da realidade organizacional. Parte-se da apresentação de dados etnográficos que descrevem um caso ilustrativo de conflitos culturais no universo empresarial. Em seguida, são realizadas algumas reflexões teóricas a partir do caso apresentado. O propósito final do artigo é fazer avançar o debate sobre cultura organizacional, apresentando as contribuições dessa perspectiva antropológica como uma possibilidade de superação dos limites deixados pela corrente funcionalista. Etnografia e cultura organizacional: uma contribuição da antropologia à administração de empresas MASCARENHAS, André Ofenhejm Teórico O artigo discute as contribuições da antropologia à administração de empresas a partir da análise do conhecimento produzido por seu método clássico, a etnografia, em uma abordagem interpretativa. Mostra como o método etnográfico pode ser útil para uma interpretação minuciosa da dinâmica sociocultural em uma organização. Dimensões culturais do marketing: teoria antropológica, etnografia e comportamento do consumidor ROCHA, E. BARROS, C. Teórico Discute a utilização da abordagem antropológica sobre o consumo e, em especial, do método etnográfico na área acadêmica de Marketing. Inicialmente serão comentados alguns textos clássicos no campo da antropologia do consumo, em seguida, são analisados os modos de utilização da etnografia nos estudos publicados em revistas acadêmicas de Marketing e na produção acadêmica da COPPEAD/ UFRJ. A reflexão antropológica encontrada nos estudos aqui comentados serve, em seu conjunto, para abrir novas perspectivas intelectuais, promovendo um debate crítico em relação ao viés positivista e reducionista.

12 Título Autores Tipo de estudo Síntese (Continua) Pesquisa em redes estratégicas: descobertas e reflexões etnográficas FARIA, A. Teóricoempírico O autor deste artigo desenvolve um tipo de abordagem particular da etnografia para pesquisa em redes internacionais. Dessa forma, é descrita uma pesquisa internacional em decisão estratégica. Em seguida, são descritas as principais descobertas de pesquisa e a importância da abordagem desenvolvida para a construção de teorias realistas e relevantes na área. Finalmente, o autor desenvolve reflexões críticas sobre pesquisa internacional e sobre como a aproximação entre antropologia e management pode ser explorada por pesquisadores culturais no Brasil. Etnomarketing: antropologia, cultura e consumo JAIME JUNIOR, Pedro. Teórico Este artigo ressalta a presença de dimensões culturais e simbólicas no universo do consumo e evidencia o recurso ao aporte antropológico na gestão de marketing, mediante a apresentação de alguns casos extraídos da literatura de difusão sobre o universo empresarial. Também descreve as trajetórias profissionais de dois antropólogos que têm empreendido trabalhos práticos situados no campo da Administração Mercadológica. O propósito final é contribuir para a discussão sobre a fronteira interdisciplinar que envolve a Antropologia do Consumo e a Mercadologia. Em busca de uma trilha interpretativista para a pesquisa do consumidor: uma proposta baseada na fenomenologia, na etnografia e na grounded theory PINTO, M. R. SANTOS, L. L. S. Teórico O objetivo é apresentar e discutir uma proposta para uma pesquisa interpretativa do consumidor baseada em três movimentos fenomenologia, etnografia e grounded theory, que podem ser conciliados de forma a permitir um estilo de pesquisa mais abrangente. Desta forma, o trabalho pretende contribuir para o debate sobre a utilização de metodologias complementares que permitam lidar com as ambigüidades, fluidez e contradições da vida real vivenciada pelos consumidores.

13 Da estratégia individual à ação coletiva: grupos de suporte e gênero no contexto da gestão da diversidade BRUNSTEIN, J. JAIME, P. Teóricoempírico Este artigo trata da formação de grupo de suporte no marco das políticas de diversidade empresarial. O trabalho analisa um Comitê de Mulheres, a fim de compreender de que forma ele é influenciado pela política de diversidade formatada pela direção da organização e a influencia. Foi realizado um estudo de caso etnográfico em uma corporação transnacional cuja sede no Brasil está localizada em São Paulo. Os resultados apontam que Comitê representa um processo de emancipação, porém, notou-se a presença de mecanismos de controle. Título Autores Representações sociais e estratégia em pequenos comércios CAVEDON, N. R. FERRAZ, D. L C. Tipo de estudo Teóricoempírico Síntese (Continua) O artigo enfoca a relevância das representações sociais como mediação entre o saber institucionalizado sobre estratégias e as re-significações atribuídas a esse Conhecimento no cotidiano organizacional. A pesquisa realizada com pequenos comerciantes, mediante a utilização do método etnográfico e das técnicas da observação sistemática e participante e das histórias de vida, revelou que a estratégia, como conceito que pressupõe cursos de ação visando prioritariamente à manutenção e posterior expansão do negócio, é re-significada pela mediação da violência que atravessa o contexto investigado. Paradoxos culturais na gestão de pessoas: cultura e contexto em uma cooperativa agro-industrial VASCONCELOS, I. MASCARENHAS, A. O. PROTIL, R. M. Teóricoempírico A partir das premissas do interacionismo simbólico, este artigo conceitua e discute um paradoxo cultural na gestão de pessoas por meio de um estudo etnográfico em uma cooperativa agro- industrial. Foram analisados os conflitos gerados por interpretações divergentes de práticas sociais, resultado de repertórios culturais distintos, que causaram percepções contraditórias do sistema social. Estes conflitos foram discutidos em termos de sua influência na evolução do sistema organizacional.

14 Cultura, poder e decisão na organização familiar brasileira MACEDO, K. B. Teóricoempírico O artigo visa apresentar o impacto da psicodinâmica do poder e da cultura organizacional no processo decisório, em uma empresa familiar brasileira. O estudo de caso utiliza a observação participante e a entrevista na coleta de dados. Como resultados, tem-se: a super valorização das relações afetivas, da confiança mútua, da antigüidade, dedicação e fidelidade. Relações chefias subordinados autoritárias e paternalistas, preferência pela comunicação verbal e pelos contatos pessoais. O processo decisório tende ao improviso, busca consenso e é influenciado pelas relações de poder e por aspectos emocionais, ligados a fatores culturais das empresas familiares. Paradigma interpretacionista: a busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos de 1980 e 1990 VERGARA, S. C. CALDAS, M. P. Teórico O artigo discorre sobre a inserção do paradigma interpretativista nos estudos organizacionais nos anos 80 e 90 e a tentativa por parte de uma parcela da comunidade acadêmica para superar o objetivismo funcionalista. Título Autores A gestão no campo da economia solidária: particularidades e desafios ANDION, C. Tipo de estudo Teóricoempírico Síntese (Conclusão) O trabalho visa identificar princípios e práticas de gestão particulares às organizações de Economia Solidária. Para tanto, concebeu -se um modelo de análise interdisciplinar baseado nas ciências sociais, o qual foi aplicado, por meio do método de observação participante, em duas organizações comunitárias, localizadas na cidade de Montreal. As conclusões desta pesquisa abrem perspectivas para a compreensão deste campo, trazendo contribuições teóricas e práticas para estudiosos e profissionais interessados no tema. Atividades marcárias na vida cotidiana dos consumidores: descoberta de uma nova forma de se pensar as marcas? LEÃO, A. L. M. S. MELLO, S. C. B. Teóricoempírico Estudo exploratório, com o objetivo de identificar o que os consumidores dizem sobre as marcas quando interagem entre si. O método de pesquisa utilizado foi etnografia da comunicação, realizada por meio da observação participante da interação cotidiana de pessoas de diferentes grupos sociais. Tal procedimento levou à identificação de 38 aspectos das marcas, nomeados de atividades marcárias, com base na noção de atividades de fala. Uma abordagem reflexiva direcionada pela teoria social de Weber propiciou a uma nova forma de se pensar as marcas.

15 Sobre convergência e a prática metodológica do interacionismo interpretativo na pesquisa acadêmica de marketing SAUERBRONN, J. R. F. AYROSA, E. A. T. Teórico Muitos fenômenos de marketing e do comportamento do consumidor não são observáveis dentro de uma perspectiva hipotético-dedutiva, e permanecem sem investigação, seja por falta de interesse da comunidade acadêmica, seja devido às carências metodológicas. Neste artigo realizamos uma discussão metodológica, na qual apresentamos nossa experiência com a utilização do Interacionismo Interpretativo em pesquisa acadêmica de marketing e suas consequências metodológicas práticas. Ao retratar essa experiência na condução de uma pesquisa de marketing de caráter interpretativo, esperamos oferecer maior compreensão a respeito desta orientação e incentivar mais pesquisadores a adotarem opções semelhantes.

16 Considerações Finais e Diretrizes para Estudos Futuros O presente ensaio buscou compreender e inventariar parte da produção acadêmica brasileira nos estudos em administração que abordam o paradigma interpretativista com o uso do método etnográfico. O estudo foi delimitado pelos artigos publicados a partir do ano 2000, nos periódicos de Administração; RAE, RAE Eletrônica, RAC e RAC Eletrônica por serem classificados como B1 na QUALIS-CAPES. Todos os artigos analisados tiveram como pretensão plausível, incentivar ou disseminar os estudos orientados pelo paradigma interpretativista e sua metodologia peculiar: a etnografia. O fato de a metade se apresentar na forma de ensaio teórico, pode indicar que o método tem sido pouco aplicado no campo, ou sua aplicação não tem sido bem aceita no administração, ou os pesquisadores não a empregam de forma correta e, por isso, não são publicados. Outra ocorrência digna de atenção foi que no processo de busca, o artigo mais antigo encontrado datava de 1995, o que aponta para recente preocupação em torno do tema, ou ao menos, a recente preocupação em divulgar a problemática, visto que esses artigos dependem de aprovação para serem publicados. Ainda destaca-se a utilização do paradigma interpretativista e do método etnográfico em pesquisas que visam gerar conhecimento útil em gestão, isto é, a pesquisa é delineada de acordo com a etnografia e alguns pressupostos interpretativistas, mas seus objetivos estão compatíveis com o paradigma funcionalista. Esse cenário apresenta um paradoxo e ainda pode levar ao questionamento da incomensurabilidade paradigmática, uma vez que há a conjugação de metodologia inspirada em um paradigma, mas com finalidades de paradigma alocado em eixo oposto. Enfim, ressalta-se que essa pesquisa não teve a pretensão de generalizar suposições inferidas à luz dos artigos analisados, mas compreender esta parcela da produção acadêmica para posteriormente ampliar este estudo a partir das considerações de outros artigos. Assim em estudos futuros, pretende-se igualmente analisar artigos de periódicos com classificações B2 e B3, que são periódicos também de circulação nacional, contudo com nível considerado inferior aos de classificação B1, bem como aumentar o escopo temporal para seleção de artigos. Adicionalmente, serão agregadas pesquisas publicadas nos eventos promovidos pela ANPAD.

17 Referências ANDION, C. A gestão no campo da economia solidária: particularidades e desafios. RAC, v. 9, n. 1, p , Jan./Mar ASTLEY, W. Graham; VAN DE VEN, Andrew H. Debates e perspectivas centrais na teoria das organizações IN: CALDAS, M.P.; BERTERO, C.O. (Ed.). Teoria das Organizações. São Paulo: Atlas, BARBOSA, Lívia. Marketing etnográfico: Colocando a etnografia em seu devido lugar. RAE Revista de Administração de Empresas, v. 43, n. 3, p , jul/set BARROS, Carla; ROCHA, Everardo. Dimensões Culturais do Marketing: Teoria Antropológica, Etnografia e Comportamento do Consumidor. RAE Revista de Administração de Empresas. v.46, n.4, p.36-47, Dez BURRELL, Gibson. Ciência normal, paradigmas, metáforas discursos e genealogia da análise in : CLEGG, Stewart R.; HARDY, Cynthia; NORD, Walter R. Handbook de estudos organizacionais. V.1. São Paulo: Atlas, ; MORGAN, Gareth. Sociological paradigms and organisational analysis: elements of the sociology of corporate life. Aldershot: Ashgate, BRUNSTEIN, Janette; JAIME, Pedro. Da estratégia individual à ação coletiva: grupos de suporte e gênero no contexto da gestão da diversidade. RAE-eletrônica, São Paulo, v. 8, n. 2, Dez CALDAS, M. P. Paradigmas em estudos organizacionais: uma introdução à série. RAE revista de administração de empresas, v. 46, n. 1, p , jan./mar ; FACHIN, Roberto. Paradigma funcionalista: desenvolvimento de teorias e institucionalismo nos anos 1980 e RAE Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 2, p , abr./jun CAVEDON, Neusa Rolita. Antropologia para administradores. Porto Alegre: Editora da UFRGS, ; FERRAZ, D. L. da S. Representações sociais e estratégia em pequenos comércios. RAE-eletrônica, v. 4, n. 1, jan./jul DALMORO, M. et al. Dominância epistemológica em estudos de campo: são ainda os administradores positivistas? In: ENCONTRO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 31, Anais eletrônicos. Disponível em: < Acesso em: 15 mar FARIA, Alexandre. Pesquisa em redes estratégicas: descobertas e reflexões etnográficas. RAE Revista de Administração de Empresas, v. 43, n. 1, p , jan./mar. 2003

18 JAIME, Pedro. Etnomarketing: antropologia, cultura e consumo. RAE Revista de Administração de empresas, v. 41, ano 4, pág , out./dez. de KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, LEÃO, A. L. M. S. Mello. Atividades marcárias na vida cotidiana dos consumidores: descoberta de uma nova forma de se pensar as marcas? RAC, Curitiba, v. 13, n. 1, art. 6,p , Jan./Mar MACÊDO, Kátia B. Cultura, poder e decisão na organização familiar brasileira. RAEeletrônica, Volume 1, Número 1, jan-jun/2002. MASCARENHAS, André O. Etnografia e Cultura Organizacional: Uma Contribuição da Antropologia à Administração de Empresas. RAE Revista de Administração de Empresas. v.42, n.2, p.88-94, Abr./Jun MORGAN, Gareth. Paradigmas, metáforas e resolução de quebra-cabeças na teoria das organizações. In: Revista de Administração de Empresas São Paulo: R A E, vol. 45, n 1, jan./mar. 2005, pp ROCHA, Angela da. Métodos Qualitativos em Administração: Usos e Abusos. In: Editorial. Informativo ANPAD. Nº 6/Jan - Fev/Mar ; ROCHA, Everardo. Paradigma Interpretativo nos Estudos de Consumo: Retrospectiva, Reflexões e uma Agenda de Pesquisas para o Brasil. RAE revista de administração de empresas. v.47, n.1, p.71-80, Jan./Mar SANTOS, L. L. da Silveira; PINTO, M. de Rezende. Em busca de uma trilha interpretativista para a pesquisa do consumidor: uma proposta baseada na fenomenologia, na etnografia e na grounded theory. RAE eletrônica. v.7, n.2, Jul./Dez VASCONCELOS, Isabella F. G. de; MASCARENHAS, André O.; PROTIL, Roberto M. Paradoxos culturais na gestão de pessoas: cultura e contexto em uma cooperativa agroindustrial. RAE eletrônica. v.3, n.1, Jan./Jun VERGARA, S. C.; CALDAS, M. P. Paradigma interpretacionista: a busca da superação do objetivismo funcionalista nos anos 1980 e RAE Revista de Administração e Empresas, vol. 45, n 4, p , Out./Dez VIEIRA, M. M. F.; CALDAS, M. P. Teoria Crítica e pós-modernismo: principais alternativas à hegemonia funcionalista. RAE Revista de Administração de empresas, v. 46, n. 1, p , Jan./Mar

Carga Horária: Total: 60 horas/aula Semanal: Créditos: 04 Modalidade: Teórica Classificação do Conteúdo pelas DCN:

Carga Horária: Total: 60 horas/aula Semanal: Créditos: 04 Modalidade: Teórica Classificação do Conteúdo pelas DCN: DISCIPLINA: Tópicos Especiais em Recursos Humanos Evolução das Teorias das Organizações CÓDIGO: VALIDADE: a partir do 1º semestre de 2007 TÉRMINO: Carga Horária: Total: 60 horas/aula Semanal: Créditos:

Leia mais

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016 Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde Obrigatórias Ementas 2016 Disciplina: Divulgação científica: história, conceitos e modelos O objetivo da disciplina é fazer uma introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Administração (Noturno) Departamento Responsável: Departamento de Administração (DADM) Data de Aprovação (Art. nº 91): UNIVERSIDADE

Leia mais

CARACTERISTICAS DOS MÉTODOS DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA EM PERIÓDICOS DA ÁREA

CARACTERISTICAS DOS MÉTODOS DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA EM PERIÓDICOS DA ÁREA CARACTERISTICAS DOS MÉTODOS DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO: REVISÃO SISTEMÁTICA EM PERIÓDICOS DA ÁREA Antonio Sergio Gallo Junior 1, Maria Imaculada de Lima Montebello 2 Universidade Metodista de Piracicaba

Leia mais

IFRN UERN - UFERSA ESTADO DA ARTE

IFRN UERN - UFERSA ESTADO DA ARTE IFRN UERN - UFERSA ESTADO DA ARTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO Profs. Francisco das Chagas S. Souza e Albino Oliveira Nunes Por quê um estado da arte? É cada vez

Leia mais

1 Natureza da Ciência Social, 1

1 Natureza da Ciência Social, 1 SUMÁRIO 1 Natureza da Ciência Social, 1 1.1 O conhecimento do mundo, 1 1.2 Natureza da ciência, 2 1.3 Classificação das ciências, 3 1.4 Peculiaridades das ciências sociais, 3 1.4.1 O problema da objetividade,

Leia mais

PESQUISA QUALITATIVA HISTÓRIA DA PESQUISA QUALITATIVA

PESQUISA QUALITATIVA HISTÓRIA DA PESQUISA QUALITATIVA PESQUISA QUALITATIVA HISTÓRIA DA PESQUISA QUALITATIVA Podemos considerada a pesquisa qualitativa uma tentativa de aproximação dos métodos de pesquisa nas quais pesquisa as ciências sociais. Sendo assim,

Leia mais

36ª Reunião Nacional da ANPEd 29 de setembro a 02 de outubro de 2013, Goiânia-GO

36ª Reunião Nacional da ANPEd 29 de setembro a 02 de outubro de 2013, Goiânia-GO A PRIMEIRA INFÂNCIA NA CRECHE: DO QUE TRATAM AS TESES E DISSERTAÇÕES EM EDUCAÇÃO NO PERÍODO DE 1997 A 2011? Angélica Aparecida Ferreira da Silva UnB Introdução O interesse por pesquisas sobre a infância,

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa 3.1. Procedimentos metodológicos

3 Metodologia de pesquisa 3.1. Procedimentos metodológicos 3 Metodologia de pesquisa 3.1. Procedimentos metodológicos Esta pesquisa é qualitativa. As pesquisas qualitativas interessam-se mais pelos processos do que pelos produtos (BOGDAN e BIKLEN, 1994; LUDKE

Leia mais

TRAJETÓRIA DA ABORDAGEM DE ESTRATÉGIA COMO PRÁTICA: Uma análise das obras de Paula Jarzabkowski e de Richard Whittington

TRAJETÓRIA DA ABORDAGEM DE ESTRATÉGIA COMO PRÁTICA: Uma análise das obras de Paula Jarzabkowski e de Richard Whittington TRAJETÓRIA DA ABORDAGEM DE ESTRATÉGIA COMO PRÁTICA: Uma análise das obras de Paula Jarzabkowski e de Richard Whittington Cláudio Luiz Melo da Luz 1 ; Silvana Anita Walter 2 INTRODUÇÃO A estratégia das

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I. Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Administração Noturno Departamento Responsável: Administração Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: Prof.

Leia mais

AULA Nº 7 METODOLOGIA CIENTÍFICA ALGUNS TIPOS DE PESQUISAS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS. Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior

AULA Nº 7 METODOLOGIA CIENTÍFICA ALGUNS TIPOS DE PESQUISAS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS. Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior AULA Nº 7 METODOLOGIA CIENTÍFICA ALGUNS TIPOS DE PESQUISAS E SUAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior 1 AGENDA DA AULA O que é uma pesquisa?; Pesquisa quanto à abordagem;

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS EMPRESAS DE VESTUÁRIO: MÉTODOS/TÉCNICAS E FERRAMENTAS

GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS EMPRESAS DE VESTUÁRIO: MÉTODOS/TÉCNICAS E FERRAMENTAS GESTÃO DO CONHECIMENTO NAS EMPRESAS DE VESTUÁRIO: MÉTODOS/TÉCNICAS E FERRAMENTAS Knowledge Management in Clothing Company: Methods / Techniques and Tools Resumo Angleri, Sabrina; UDESC, 1 Silveira, Icléia;

Leia mais

Projeto de Pesquisa Algumas considerações sobre os elementos que o constitui, de acordo com a NBR 15287:2006.

Projeto de Pesquisa Algumas considerações sobre os elementos que o constitui, de acordo com a NBR 15287:2006. 1 Projeto de Pesquisa Algumas considerações sobre os elementos que o constitui, de acordo com a NBR 15287:2006. É relevante salientar que a ordem de apresentação dos elementos textuais e pós-textuais obrigatórios

Leia mais

Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA 19/10/2015

Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA 19/10/2015 Metodologia Científica: METODOLOGIA EM PESQUISA Juliana Berg Pesquisa em Administração É um conjunto de abordagens, técnicas e processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição

Leia mais

Método fenomenológico de investigação psicológica

Método fenomenológico de investigação psicológica Método fenomenológico de investigação psicológica Método de investigação filosófico versus psicológico Teoria F Descrição Reduções Essência Intencionalidade P Descrição de outros sujeitos Redução fenomenológica

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO 1 MESTRADO: EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO A) DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DAS LINHAS 1 e 2: Estudos Organizacionais e Sociedade e Marketing e Cadeias

Leia mais

ENSAIO-RESENHA. Robert E.Verhine*

ENSAIO-RESENHA. Robert E.Verhine* ENSAIO-RESENHA Robert E.Verhine* Kirk, J. & Miller, M. Reliability and Validity in Qualitative Research. Newberry Park: Sage. 1986. (Qualitative Research Methods Series, 1) Agar, M. H. Speakinq of Ethnographv.

Leia mais

Atividade externa Resenha. MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, p.

Atividade externa Resenha. MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, p. 1 Universidade de São Paulo ECA Depto. de Biblioteconomia e Documentação Disciplina: CBD0100 - Orientação à Pesquisa Bibliográfica Matutino Responsável: Profa. Dra. Brasilina Passarelli Aluna: Rita de

Leia mais

INTRODUÇÃO À PESQUISA EM ARTE 4

INTRODUÇÃO À PESQUISA EM ARTE 4 INTRODUÇÃO À PESQUISA EM ARTE 4 Professor Isaac Antonio Camargo Licenciado em Desenho e Plástica UNAERP/SP Mestre em Educação UEL/PR Doutor em Comunicação e Semiótica PUC/SP Relações entre Considerando

Leia mais

G. Chaebo, T. A. Guimarães ZONA DE TRANSIÇÃO DOS PARADIGMAS FUNCIONALISTA E INTERPRETATIVISTA

G. Chaebo, T. A. Guimarães ZONA DE TRANSIÇÃO DOS PARADIGMAS FUNCIONALISTA E INTERPRETATIVISTA Disponível em http://www.desafioonline.com.br/publicações Desafio Online, Campo Grande, v. 2, n. 2, Mai./Ago. 2014 ZONA DE TRANSIÇÃO DOS PARADIGMAS FUNCIONALISTA E INTERPRETATIVISTA Transition Zone of

Leia mais

Estudos Organizacionais

Estudos Organizacionais 1 FORMULÁRIO DE CRIAÇÃO DE DISCIPLINA CD-01 1 NOME DO PROGRAMA: Programa de Pós-Graduação em Administração Curso de Mestrado Acadêmico em Administração 2 DISCIPLINA Estudos Organizacionais Departamento

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Nome da Evolução do Pensamento Administrativo I Semestre 1º Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua

Leia mais

3 Metodologia de Pesquisa

3 Metodologia de Pesquisa 3 Metodologia de Pesquisa Neste capítulo serão apresentados os procedimentos metodológicos desta pesquisa, como o tipo de pesquisa, a seleção da empresa e sujeitos, a coleta e tratamento de dados e as

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS E PRÁTICAS DE INCLUSÃO EM UM INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS E PRÁTICAS DE INCLUSÃO EM UM INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 957 CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS E PRÁTICAS DE INCLUSÃO EM UM INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Amanda Carlou Andrade Santos Cristina Angélica Aquino de Carvalho Mascaro Carla Fernanda

Leia mais

GT: 7 - DESENVOLVIMENTO E CIDADANIA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA SOBRE GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CIDADÃO: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO

GT: 7 - DESENVOLVIMENTO E CIDADANIA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA SOBRE GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CIDADÃO: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO GT: 7 - DESENVOLVIMENTO E CIDADANIA PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA SOBRE GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CIDADÃO: UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO Adalberto Dias de Souza, (Unespar/PR); ad.unespar@gmail.com Juliano

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Evolução de Pensamento Administrativo I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação; a evolução

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa Leitura e Produção de Texto I 30h Ementa: Ocupa-se das estratégias de leitura e produção de textos orais e escritos considerando os aspectos formal e estilístico e sua relação

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso Prof a Joana Siqueira de Souza

Trabalho de Conclusão de Curso Prof a Joana Siqueira de Souza REFERENCIAL TEÓRICO METODOLGIA DE PESQUISA Referencial Teórico (CAPITULO 2) O referencial teórico contempla uma revisão da literatura referente aos assuntos abordados no desenvolvimento do trabalho. Deve

Leia mais

METODOLOGIA A proposta pedagógica inclui: o Discussão de textos o Aulas expositivas o Atividades práticas o Palestras

METODOLOGIA A proposta pedagógica inclui: o Discussão de textos o Aulas expositivas o Atividades práticas o Palestras DEPARTAMENTO : ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS CURSO : DBA DISCIPLINA : MÉTODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA PROFESSORA : MARIA JOSÉ TONELLI PERÍODO :... SEMESTRE / ANO:... PROGRAMA OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Leia mais

RESENHA. Evanilton Gonçalves Gois da Crus 1

RESENHA. Evanilton Gonçalves Gois da Crus 1 RESENHA STREET, V. Brian. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação. São Paulo: Parábola, 2014, p. 240. Evanilton Gonçalves Gois da Crus 1 Os

Leia mais

SETEMBRO. Apresentação do programa Os limites da ciência e ética em pesquisa Pesquisa em Administração no Brasil Questões práticas

SETEMBRO. Apresentação do programa Os limites da ciência e ética em pesquisa Pesquisa em Administração no Brasil Questões práticas DEPARTAMENTO : ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS CURSO : DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/DBA DISCIPLINA : MÉTODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA PROFESSORA : Maria José Tonelli PERÍODO : 21, 22 e

Leia mais

Data Módulo Professor responsável Temática da aula Módulo I Reflexões 05/05 individuais sobre a Eloisa Cabral pesquisa. Eloisa Cabral- José Roberto

Data Módulo Professor responsável Temática da aula Módulo I Reflexões 05/05 individuais sobre a Eloisa Cabral pesquisa. Eloisa Cabral- José Roberto Programa de Pós-Graduação em Administração Pública Disciplina: Metodologia de Pesquisa Turma 2017.1 Professores Responsáveis: Eloisa Helena de Souza Cabral, José de Arimatéia D. Valadão e José Roberto

Leia mais

XXI REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. Anais da XXI Reunião da ABA, 1998, p.45 POR FALAR EM CULTURA EMPRESARIAL:

XXI REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. Anais da XXI Reunião da ABA, 1998, p.45 POR FALAR EM CULTURA EMPRESARIAL: XXI REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA Anais da XXI Reunião da ABA, 1998, p.45 POR FALAR EM CULTURA EMPRESARIAL: NOTAS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE ANTROPOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO Francisco Giovanni

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 31 DE JANEIRO DE 2018.

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 31 DE JANEIRO DE 2018. RESOLUÇÃO Nº 4, DE 31 DE JANEIRO DE 2018. O COLEGIADO DE CURSO DO CURSO DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO da Escola de Administração e Negócios, no uso de suas atribuições legais, resolve: Aprovar

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio, xv

SUMÁRIO. Prefácio, xv SUMÁRIO Prefácio, xv 1 Natureza da ciência social, 1 1.1 Conhecimento do mundo, 1 1.2 Natureza da ciência, 2 1.3 Classificação das ciências, 3 1.4 Peculiariedades das ciências sociais, 3 1.4.1 O problema

Leia mais

CURSO: ADMINISTRÇÃO EMENTAS PERÍODO

CURSO: ADMINISTRÇÃO EMENTAS PERÍODO CURSO: ADMINISTRÇÃO EMENTAS 2019.1 1 PERÍODO DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO Equações do primeiro e segundo graus com problemas. Problemas aplicando sistemas; sistemas com três incógnitas;

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍRICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍRICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I. Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Administração Departamento Responsável: Departamento de Administração Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável:

Leia mais

3 Metodologia da Pesquisa

3 Metodologia da Pesquisa 50 3 Metodologia da Pesquisa 3.1 Tipo da Pesquisa O Tipo de pesquisa utilizada foi a pesquisa qualitativa. Segundo Wolcott (2001 apud CRESWELL, 2007) a pesquisa qualitativa é interpretativa, ou seja, o

Leia mais

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador DISCIPLINA Requisitos do pesquisador PAPEL DA UNIVERSIDADE Extensão Serviço à comunidade local Ensino Transmissão do conhecimento científico UNIVERSIDADE Pesquisa Revisão e produção do conhecimento dito

Leia mais

ROTEIRO DE TCC* 1. INTRODUÇÃO (QUAL O TEMA? E PROBLEMA?)

ROTEIRO DE TCC* 1. INTRODUÇÃO (QUAL O TEMA? E PROBLEMA?) ROTEIRO DE TCC* TÍTULO: Deve ser claro e expressar a ideia central do TCC. 1. INTRODUÇÃO (QUAL O TEMA? E PROBLEMA?) Na introdução o pesquisador deverá explicar o assunto que deseja desenvolver. Na introdução

Leia mais

1.1. Formulação do Problema

1.1. Formulação do Problema 1. Introdução O atual ambiente de negócios altamente competitivo, exigente e globalizado tem requisitado às empresas atitudes mais eficazes para promover a satisfação e o sucesso dos seus clientes. Uma

Leia mais

TEORIA INSTITUCIONAL: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM ANAIS DE CONGRESSOS E PERIÓDICOS CIENTÍFICOS

TEORIA INSTITUCIONAL: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM ANAIS DE CONGRESSOS E PERIÓDICOS CIENTÍFICOS TEORIA INSTITUCIONAL: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM ANAIS DE CONGRESSOS E PERIÓDICOS CIENTÍFICOS INSTITUTIONAL THEORY: A BIBLIOMETRIC STUDY IN ANNALS OF CONGRESS AND SCIENTIFIC JOURNALS JOÃO ESTEVÃO BARBOSA

Leia mais

ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA DO BRASIL - AELBRA Credenciado pela Portaria Ministerial nº 1.198, de 13/06/2001 DOU de 15/06/2001 Recredenciado pela Portaria Ministerial n 1.381, de 23/11/2012 DOU de

Leia mais

I CONSIDERAÇÕES SOBRE CIÊNCIA E PESQUISA CIENTÍFICA,

I CONSIDERAÇÕES SOBRE CIÊNCIA E PESQUISA CIENTÍFICA, SUMÁRIO Prefácio, xv Parte I CONSIDERAÇÕES SOBRE CIÊNCIA E PESQUISA CIENTÍFICA, 1 1 PROCESSO DE PESQUISA, 3 1.1 O processo de pesquisa: características e exigências, 4 1.2 Para que pesquisar?, 5 1.2.1

Leia mais

Assim, a presente dissertação partiu das seguintes indagações:

Assim, a presente dissertação partiu das seguintes indagações: 1 Introdução Numa economia globalizada, as organizações são chamadas a responder a um mercado disputado, onde a concorrência que impera traz consigo a necessidade de se adequar o negócio à cultura da qualidade.

Leia mais

Modulo 5. Técnicas de análise e interpretação dos dados.

Modulo 5. Técnicas de análise e interpretação dos dados. Metodologia de Estudo e de Pesquisa em Administração Modulo 5 Técnicas de análise e interpretação dos dados. Estatística descritiva Estatística inferencial Análise de conteúdo Análise de discurso Analogias

Leia mais

O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Mayara Carvalho Martins Universidade Federal de Ouro Preto UFOP/Grupo de Pesquisa Formação e Profissão docente-

Leia mais

CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Alice Frantz Schneider, alice.afs@gmail.com Mestranda em Engenharia de Produção na Escola Politécnica da USP Marco Aurélio de Mesquita,

Leia mais

NOME(S) DO(S) PESQUISADOR(ES) (PESQUISADOR 1) NOME(S) DO(S) PESQUISADOR(ES) (PESQUISADOR 2)

NOME(S) DO(S) PESQUISADOR(ES) (PESQUISADOR 1) NOME(S) DO(S) PESQUISADOR(ES) (PESQUISADOR 2) NOME(S) DO(S) PESQUISADOR(ES) (PESQUISADOR 1) NOME(S) DO(S) PESQUISADOR(ES) (PESQUISADOR 2) TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA: SUBTÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA, SE HOUVER RIO DO SUL ANO NOME(S) DO(S) PESQUISADOR(ES)

Leia mais

Teoria e prática da pesquisa científica em Planejamento e gestão do território

Teoria e prática da pesquisa científica em Planejamento e gestão do território Teoria e prática da pesquisa científica em Planejamento e gestão do território Versão 2019 Prof. Arilson Favareto Email: arilson.favareto@ufabc.edu.br Objetivos A disciplina tem como principal objetivo

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Linha epistemológica e tipo de pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Linha epistemológica e tipo de pesquisa 72 3 Metodologia Este capítulo tem como objetivo apresentar os procedimentos metodológicos usados nesta pesquisa. A seguir serão explicados a linha epistemológica e o tipo de pesquisa, as etapas seguidas,

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1º Semestre Significação e Contexto LE0002/ 60h Ementa: Estuda os processos semânticos e analisa a relação do significado com o contexto, considerando as abordagens da semântica,

Leia mais

IV SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 12, 13 e 14 de Novembro de 2014

IV SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA ISSN: Universidade Estadual de Maringá 12, 13 e 14 de Novembro de 2014 A FORMAÇÃO ACADÊMICA E O SEU PAPEL NA ATUAÇÃO ECLÉTICA DO PSICÓLOGO Núbia Voss Reis (Departamento de Psicologia,, Maringá-PR, Brasil); Carolina Laurenti (Laboratório de Filosofia e Metodologia da Psicologia,

Leia mais

Metodologia do Trabalho Científico

Metodologia do Trabalho Científico Metodologia do Trabalho Científico Teoria e Prática Científica Antônio Joaquim Severino Grupo de pesquisa: Educação e saúde /enfermagem: políticas, práticas, formação profissional e formação de professores

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Neste capítulo serão abordados os procedimentos metodológicos desta pesquisa como o tipo de pesquisa, a seleção dos sujeitos, a coleta, o tratamento de dados e as limitações do

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1 ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1 Luís Fernando Irgang Dos Santos 2, Claudio Rodrigo Machado Fraga 3. 1 Pesquisa realizada na disciplina

Leia mais

A construção do conhecimento científico

A construção do conhecimento científico A construção do conhecimento científico Concepções Metodológicas Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior guanis@gmail.com www.cpaqv.org Concepções metodológicas São sistemas teóricos que pretendem compreender

Leia mais

Plano de aula PESQUISA QUALITATIVA 23/05/2018 A EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM ENFERMAGEM. Críticas aos dados quantitativos

Plano de aula PESQUISA QUALITATIVA 23/05/2018 A EVOLUÇÃO DA PESQUISA EM ENFERMAGEM. Críticas aos dados quantitativos Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto PESQUISA QUALITATIVA Profª Drª Maria Helena Pinto 2018 Plano de aula Objetivo geral - o aluno deverá conhecer em linhas gerais os pressupostos da pesquisa

Leia mais

Aula 6. A pesquisa e suas classificações. METODOLOGIA

Aula 6. A pesquisa e suas classificações. METODOLOGIA Aula 6 A pesquisa e suas classificações. METODOLOGIA Nosso Blog... 1 Nome do Projeto 7 Objetivos 2 3 Título Nome do Orientador Introdução 8 9 Metodologia Cronograma 4 Problema de Pesquisa 10 Referências

Leia mais

Aula5 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE EM GEOGRAFIA HUMANA E FÍSICA. Rosana de Oliveira Santos Batista

Aula5 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE EM GEOGRAFIA HUMANA E FÍSICA. Rosana de Oliveira Santos Batista Aula5 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE EM GEOGRAFIA HUMANA E FÍSICA META Conhecer os métodos de investigação e análise da Geografia humana e física OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Compreender

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE E MULTICULTURALISMO EM PESQUISAS BRASILEIRAS: REFLEXÕES INICIAIS André Luiz Sena Mariano UFSCar Agência Financiadora: CNPq

FORMAÇÃO DOCENTE E MULTICULTURALISMO EM PESQUISAS BRASILEIRAS: REFLEXÕES INICIAIS André Luiz Sena Mariano UFSCar Agência Financiadora: CNPq FORMAÇÃO DOCENTE E MULTICULTURALISMO EM PESQUISAS BRASILEIRAS: REFLEXÕES INICIAIS André Luiz Sena Mariano UFSCar Agência Financiadora: CNPq O multiculturalismo tem sido apontado pela literatura como um

Leia mais

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE INTEGRAÇÃO DOCENTE: PERSPECTIVAS CONCEITUAIS INOVADORAS RESUMO

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE INTEGRAÇÃO DOCENTE: PERSPECTIVAS CONCEITUAIS INOVADORAS RESUMO 1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE INTEGRAÇÃO DOCENTE: PERSPECTIVAS CONCEITUAIS INOVADORAS Roselene Ferreira Sousa Universidade Federal do Ceará UFC Professora de Educação Básica Francisco Marcôncio

Leia mais

4. Metodologia da Pesquisa

4. Metodologia da Pesquisa 4. Metodologia da Pesquisa 4.1. Tipo de Pesquisa Entre as diversas estratégias que a pesquisa qualitativa abarca, o presente trabalho ficou restrito a uma determinada empresa - a Empresa Júnior da PUC-Rio

Leia mais

EMENTAS BIBLIOTECONOMIA INGRESSANTES 2016/1 E 2016/2

EMENTAS BIBLIOTECONOMIA INGRESSANTES 2016/1 E 2016/2 EMENTAS BIBLIOTECONOMIA INGRESSANTES 2016/1 E 2016/2 EMENTAS COMUNS ÀS MATRIZES LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Produção de textos (orais e escritos), leitura e análise linguística de textos em diferentes

Leia mais

CURSO: ADMINITRAÇÃO EMENTAS º PERÍODO

CURSO: ADMINITRAÇÃO EMENTAS º PERÍODO CURSO: ADMINITRAÇÃO EMENTAS - 2017.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: MATEMATICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO Equações do primeiro e segundo graus com problemas. Problemas aplicando sistemas; sistemas com três incógnitas

Leia mais

Unidade II: Métodos Científicos

Unidade II: Métodos Científicos Unidade II: Métodos Científicos Importância do Método Científico Obtenção de uma verdade assegurada por procedimentos que possibilitam a compreensão dos fenômenos e de suas relações. Definições do método

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ESTUDOS DE LINGUAGENS ARTIGO ACADÊMICO 1

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ESTUDOS DE LINGUAGENS ARTIGO ACADÊMICO 1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ESTUDOS DE LINGUAGENS ARTIGO ACADÊMICO 1 Função social: relatar resultados de uma pesquisa, avaliando-os em relação à literatura da área e fornecendo uma conclusão

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOME. TÍTULO: subtítulo (se houver)

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NOME. TÍTULO: subtítulo (se houver) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - PUC GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social O JOVEM E SUA INSERÇÃO NO TRABALHO: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social O JOVEM E SUA INSERÇÃO NO TRABALHO: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS O JOVEM E SUA INSERÇÃO NO TRABALHO: PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS Priscila Rhanny Bulla* (Programa de Iniciação Científica, Departamento de Psicologia, Universidade Estadual de Maringá, Maringá PR, Brasil.);

Leia mais

Helaine Maria de Souza Pontes * Gabriela Teixeira Kluppel **

Helaine Maria de Souza Pontes * Gabriela Teixeira Kluppel ** DUVAL, Raymond. Ver e ensinar a matemática de outra forma: entrar no modo matemático de pensar: os registros de representações semióticas. Organização de Tânia M. M. Campos. Tradução de Marlene Alves Dias.

Leia mais

Análise da Produção Científica em Clima, Cultura e Remuneração e Salários entre

Análise da Produção Científica em Clima, Cultura e Remuneração e Salários entre Recursos Humanos Análise da Produção Científica em Clima, Cultura e Remuneração e Salários entre 1990-2004 AUTORES ANTONIO CARLOS GOLA VIEIRA Universidade de São Paulo almanake_fea@yahoo.com.br ANDRE LUIZ

Leia mais

História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual*

História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual* História e História da Educação O debate teórico-metodológico atual* Nadia Gaiofatto** Como o próprio título bem define, o livro em questão reúne importantes contribuições para a reflexão sobre a relação

Leia mais

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia Presidente Prudente - SP PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA ALBERTO ALBUQUERQUE GOMES FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA PROGRAMA

Leia mais

PROJETOS DE PESQUISA E CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE PESQUISAS

PROJETOS DE PESQUISA E CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE PESQUISAS METODOLOGIA CIENTÍFICA PROJETOS DE PESQUISA E CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE PESQUISAS 1 PROJETO DE PESQUISA CONCEITO PRODUTO MATERIAL DA ETAPA QUE ANTECEDE A PESQUISA PROPRIAMENTE DITA. ESTABELECE OS TERMOS

Leia mais

Tipos de Pesquisa Científica

Tipos de Pesquisa Científica Tipos de Científica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Prof. Edwar Saliba Júnior Fevereiro de 2015 Unidade 03 Tipos de Científica 1 Tipos de Quanto a Abordagem Qualitativa

Leia mais

SUMÁRIO 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA?, 1 2 COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA?, 7. Prefácio, XVII

SUMÁRIO 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA?, 1 2 COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA?, 7. Prefácio, XVII SUMÁRIO Prefácio, XVII 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA?, 1 1.1 Que é pesquisa?, 1 1.2 Por que se faz pesquisa?, 1 1.3 Que é necessário para fazer uma pesquisa?, 2 1.3.1 Qualidades pessoais do pesquisador,

Leia mais

Metodologia Científica e Tecnológica

Metodologia Científica e Tecnológica Metodologia Científica e Tecnológica Classificação e Métodos Científicos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 2014 Gustavo S. C. Meireles 1 Tipologias de pesquisa científica 2014 Gustavo S. C. Meireles 2 Quanto

Leia mais

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA : METODOLOGIA DA PESQUISA ASSUNTO: PESQUISA PROFESSOR : Romilson Lopes Sampaio PESQUISA Pesquisa é o conjunto de investigações,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I. Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Administração Departamento Responsável: Departamento de Administração Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável:

Leia mais

REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS MESTRADO PROFISSIONAL EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS

REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS MESTRADO PROFISSIONAL EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS MESTRADO PROFISSIONAL EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS Disciplinas obrigatórias Memória Social 45 Cultura 45

Leia mais

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS: DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA ANÁLISE AMBIENTAL EM ÁGUAS DO SEMIÁRIDO

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS: DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA ANÁLISE AMBIENTAL EM ÁGUAS DO SEMIÁRIDO PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS: DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA ANÁLISE AMBIENTAL EM ÁGUAS DO SEMIÁRIDO (1) Henrique Clementino de Souza (1) FACULDADE ESTÁCIO DE NATAL, hcsrn@yahoo.com.br

Leia mais

A produção social do conhecimento e as lições de Bourdieu para a Ciência da Informação

A produção social do conhecimento e as lições de Bourdieu para a Ciência da Informação 220 A produção social do conhecimento e as lições de Bourdieu para a Ciência da Informação Knowledge Social production and Bourdieau's lessons to Information Science Marco Antônio de Almeida Doutor em

Leia mais

ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS

ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS Re s e n h a ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS por Sandra Márcia Campos Pereira 1 CRUSOÉ, N. M. de C.; NUNES, C. P; SANTOS, J. J. dos (Org.). Itinerários de Pesquisa:

Leia mais

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA.

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. PARADIGMAS DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO Pesquisar: Para quem? (sentido social) Por quê? (histórico) De qual lados

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Este trabalho procurou investigar como aconteceu o processo de internacionalização de uma empresa brasileira de comércio eletrônico motivações para internacionalização, processo

Leia mais

Letramentos sociais: abordagens. críticas do letramento no. desenvolvimento, na etnografia e na. educação. BARROS, Raquel de Maria Queiroz.

Letramentos sociais: abordagens. críticas do letramento no. desenvolvimento, na etnografia e na. educação. BARROS, Raquel de Maria Queiroz. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento, na etnografia e na educação BARROS, Raquel de Maria Queiroz. Letramentos sociais: abordagens críticas do letramento no desenvolvimento,

Leia mais

Formulação De Estratégias Para A Inovação Sustentável: Contribuindo À Competitividade Nas Organizações Prestadoras De Serviços

Formulação De Estratégias Para A Inovação Sustentável: Contribuindo À Competitividade Nas Organizações Prestadoras De Serviços Formulação De Estratégias Para A Inovação Sustentável: Contribuindo À Competitividade Nas Organizações Prestadoras De Serviços Taís Pentiado Godoy (taispentiado@yahoo.com.br) Clandia Maffini Gomes (clandia@smail.ufsm.br)

Leia mais

1.1 Os temas e as questões de pesquisa. Introdução

1.1 Os temas e as questões de pesquisa. Introdução 1 Introdução Um estudo de doutorado é, a meu ver, um caso de amor, e em minha vida sempre houve duas grandes paixões imagens e palavras. Escolhi iniciar minha tese com o poema apresentado na epígrafe porque

Leia mais

UMA REFLEXÃO SOBRE AS TEORIAS ORGANIZACIONAIS PELAS PERSPECTIVAS DA CIÊNCIA REVOLUCIONÁRIA E A CIÊNCIA NORMAL 1

UMA REFLEXÃO SOBRE AS TEORIAS ORGANIZACIONAIS PELAS PERSPECTIVAS DA CIÊNCIA REVOLUCIONÁRIA E A CIÊNCIA NORMAL 1 UMA REFLEXÃO SOBRE AS TEORIAS ORGANIZACIONAIS PELAS PERSPECTIVAS DA CIÊNCIA REVOLUCIONÁRIA E A CIÊNCIA NORMAL 1 Maicon Rafael Hammes 2, Patrícia Eismann 3. 1 Projeto de pesquisa realizado no curso de Mestrado

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Departamento de Administração Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus Universitário - Goiabeiras CEP. 29075.910 -ES Brasil- Tel.

Leia mais

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios Conceitos de método e seus princípios Caminho pelo qual se chega a determinado resultado... É fator de segurança. Seleção de técnicas para uma ação científica... Forma de proceder ao longo de um caminho

Leia mais

PROGRAMA. Código: Teoria das Organizações II Professora: Dirce Nazaré de Andrade Ferreira. Ano

PROGRAMA. Código: Teoria das Organizações II Professora: Dirce Nazaré de Andrade Ferreira. Ano UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Departamento de Administração Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus Universitário - Goiabeiras CEP. 29075.910 -ES Brasil- Tel.

Leia mais

CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY

CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY CAPACIDADES DINÂMICAS E INTELIGÊNCIA DE MERCADO UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO 1 DYNAMIC CAPACITIES AND MARKET INTELLIGENCE A BIBLIOMETRIC STUDY Marjory Aparecida Miolo 2, Gabriela Cappellari 3, Jorge Oneide

Leia mais

Letras Língua Portuguesa

Letras Língua Portuguesa Letras Língua Portuguesa 1 SEMESTRE TEMÁTICA: LINGUAGEM E SIGNIFICAÇÃO SIGNIFICAÇÃO E CONTEXTO LE0002, 60h Ementa: Estuda os processos semânticos e analisa a relação do significado com o contexto, considerando

Leia mais

Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência

Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência Universidade Estadual de Roraima Mestrado Profissionalizante em Ensino de Ciência Métodos Qualitativos da Pesquisa em Educação Classificação das pesquisas segundo o problema, objetivos e procedimentos.

Leia mais