O que é Ecologia? É a parte da Biologia que estuda a interação entre os organismos e a sua relação com o meio.

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1 O que é Ecologia? É a parte da Biologia que estuda a interação entre os organismos e a sua relação com o meio. As características dos biomas da Terra atual e os principais problemas que agridem nosso planeta

2 Hipótese de Gaia A Hipótese de Gaia, também denominada como Teoria de Gaia (James E. Lovelock 1969). A vida na Terra teria capacidade de controlar e manter constantes certas condições físicas e químicas do ambiente por meio de feedback. Os fatores bióticos controlariam certos fatores abióticos e manteriam a Terra em relativo equilíbrio, em condições propícias para sustentar a vida. Com o fenômeno do aquecimento global e a crise climática no mundo, a hipótese de Gaia tem ganhado credibilidade entre cientistas.

3 Conceitos Básicos

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5 Espécie Conceito: Indivíduos morfologicamente semelhantes que são capazes de cruzar e gerar descendentes férteis.

6 População Conjunto de indivíduos da mesma espécie presentes em uma mesma área e intervalo de tempo.

7 Comunidade Biológica Conjunto de indivíduos de diferentes espécies presentes em uma mesma área e intervalo de tempo. É a parte biótica do meio. Ex.: animais presentes em um jardim Biocenose Biota

8 Ecossistema Relação que ocorre entre a comunidade (Bióticos) e os fatores abióticos. Podem ser pequenos (cavidade bucal) ou enormes (floresta amazônica). ECOSSISTEMA = BIOCENOSE + BIÓTOPO

9 Ecótono Região de transição entre dois ou mais ecossistemas distintos. Apresenta alta biodiversidade.

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11 A BIOSFERA é subdividida em biociclos, nos quais são considerados apenas o tipo de ambiente físico. Assim ela é subdividida em biociclo terrestre (EPINOCICLO), biociclo de água doce (LIMNOCICLO ou DULCÍCOLA) e biociclo marinho (TALASSOCÍCLO). Os biociclos, por sua vez, são, também, subdivididos em BIÓCORAS. Estas se caracterizam pela homogeneidade da paisagem. As biócoras são divididas em BIOMAS. São grandes ecossistemas caracterizados pelo clima, flora e fauna.

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18 Biosfera O maior ecossistema da Terra, parte vida do planeta.

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20 Nicho Ecológico Papel que o indivíduo desempenha na natureza.

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22 Cadeias e Teias Alimentares

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24 Tipos de consumidores Consumidores primários: Terrestre: minhocas, insetos, caracóis, sapos, cobras, pássaros e roedores. Aquático: seres que se nutrem diretamente do fitoplâncton zooplâncton (pequenos crustáceos, vermes, moluscos e larvas). Consumidores secundários e terciários: floresta: insetos predadores, anfíbios e aves insetívoras, cobras, aves de rapina, mamíferos carnívoros. Aquático: principalmente por peixes.

25 Nível trófico: È o lugar que cada ser vivo ocupa nas cadeias e teias alimentares.

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27 Cadeia Alimentar

28 Conjunto de cadeias alimentares forma uma teia alimentar. Ela expressa a transferência de energia e matéria de maneira que cada ser pode apresentar mais de uma opção de alimento.

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32 Magnificação trófica

33 Fluxo de energia no ecossistema

34 Fluxo de Matéria e Energia A energia do Sol é fixada pelos produtores; no entanto, essa energia diminui à medida que passa pelos níveis tróficos (perdida em forma de calor). Não há como reaproveitar toda a energia liberada pelos seres vivos fluxo unidirecional. A matéria, por sua vez, é continuamente reciclada, razão pela qual apresenta fluxo cíclico.

35 Fluxo de Energia

36 Produtividade Primária Líquida Produtividade Primária Bruta (PPB) = Taxa fotossintética total Produtividade Primária Líquida (PPL) = PPB - Respiração dos autótrofos

37 Produtividade Secundária Líquida

38 Pirâmides Ecológicas Pirâmide de números Pirâmide de biomassa Pirâmide de energia

39 Pirâmide de Número

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41 Pirâmide de Biomassa

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43 Pirâmide de Energia Estima-se que apenas cerca de 10% da energia disponível em um nível trófico seja utilizada pelo nível trófico seguinte.

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48 EFEITO ESTUFA

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50 Ciclo do Nitrogênio

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52 Em que consiste a adubação verde É a prática de se plantar uma ou mais espécies vegetais em rotação, deixando-as em superfície ou incorporando-as ao solo, visando melhorar a fertilidade do solo e diminuindo a incidência de plantas daninhas.

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62 Alimentação

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67 Relações Ecológicas Intra-específicas Interespecíficas Harmônicas Desarmônicas Harmônicas Desarmônicas Colônias Sociedades Competição Canibalismo Protocooperação Mutualismo Comensalismo Inquilinismo ou Epibiose Epifitismo Parasitismo Predatismo Competição Herbivoria Amensalismo ou Antibiose Sinfilia ou Esclavagismo

68 Simbiose O termo simbiose, designa toda e qualquer associação permanente entre indivíduos de espécies diferentes que, normalmente, exerce influência recíproca no metabolismo. Assim, podemos considerar que o parasitismo, o comensalismo e o mutualismo são tipos de simbiose. Atualmente o termo simbiose tem sido utilizado para qualquer tipo de relação interespecífica.

69 Simbiose, em biologia, é uma associação de dois seres vivos, duas plantas ou uma planta e um animal, na qual ambos os organismos recebem benefícios, mesmo que em proporções desiguais. Alguns biólogos consideram que, qualquer relação, entre dois seres vivos envolvidos em contato direto representa uma simbiose, não importando a qual organismo ela beneficie ou prejudique, é o caso dos parasitas, que fazem morada no corpo de outro ser, ou mesmo dentro dele. Por extensão, simbiose significa a vida em comum. É uma associação, entre dois seres vivos, que levam uma vida juntos.

70 Colônia (+,+) Associações entre indivíduos da mesma espécie que formam um conjunto funcional integrado, onde todos os indivíduos estão unidos anatomicamente. Colônias Homotípicas (Isomorfas) Ex.: Bactérias, corais. Colônias Heterotípicas (Heteromorfas) Ex: Caravelas.

71 Bactérias Coral

72 Colônia heteromorfa Flutuador Alimentadores Protetores Colônia de Physalia

73 Sociedade (+,+) Grupos de organismos de mesma espécie onde pode ser observado uma nítida divisão de trabalho (Castas). Os indivíduos não são unidos anatomicamente e apresentam diferenças morfológicas nítidas. Ex.: formigas, abelhas, cupins

74 Abelhas Rainha (Fértil) Castas Zangão (Fecundação) Operárias (Estéreis)

75 Cupins Reprodutor alado (aleluia ou siriri) Operário Soldado Cupinzeiro

76 Formigas Içá ou tanajura (fêmea de uma saúva) Bitus Castas Cortadeira Jardineiras Soldados

77 RELAÇÕES ECOLÓGICAS INTRA-ESPECÍFICAS DESARMÔNICAS CANIBALISMO (+/-) Canibal é o indivíduo que mata e come outro da mesma espécie. Ex.: ocorre com escorpiões, aranhas, peixes, planárias, roedores, etc. COMPETIÇÃO (-/-) Prejuízo para os seres envolvidos.

78 Protocooperação (+/+) ou Mutualismo não obrigatório associação entre indivíduos de espécies diferentes onde há benefício para ambas as partes. Não existe um comprometimento anatômico entre os indivíduos podendo a qualquer momento separá-los e garantir-se à sobrevivência de ambos. Sua coexistência não é obrigatória. Paguro e Anêmona Boi e Anu

79 Mutualismo (+,+) Traz benefícios para ambas as espécies. É uma relação obrigatória, caso os indivíduos sejam separados, ambos morrem. Ex.: liquens, rhizobium, micorrizas, ruminantes e bactérias que degradam celulose.

80 Rhizobium

81 Liquens

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84 Comensalismo (+/0) Associação entre indivíduos de espécies diferentes na qual um deles aproveita os restos alimentares ou metabólicos do outro sem causar a este qualquer tipo de prejuízo. Exemplo: Rêmora e o tubarão.

85 Inquilinismo (+/0) Quando uma espécie usa outra para se proteger. Ex.: Peixe agulha (Fierasfer) e holotúria.

86 Epifitismo (+/0) Quanto uma espécie (orquídeas) usa a outra apenas como substrato e nada retiram do corpo da planta

87 Forésia (+/0) Quando uma espécie usa a outra como meio de transporte. Mosca Carrapicho Ácaro

88 Competição Interespecífica Indivíduos de espécies diferentes precisam dos mesmos recursos (água, alimento, território) do meio. Isso gera uma competição interespecífica. Ex.: duas espécies de pássaros que usem o mesmo tipo de local para fazer seus ninhos competem no aspecto reprodutivo.

89 Predatismo (+,-) Quando um indivíduo de uma espécie mata e se alimenta de um individuo de outra espécie. Predador quem mata para se alimentar Presa quem morre Ex.: leão e zebra.

90 Os predadores têm estratégias para Capturar suas presas Caça social

91 As presas apresentam adaptações como forma de escapar de seus predadores Esconder ou diminuir a probabilidade de um ataque Escapar ou dificultar a captura Defender

92 Camuflagem Camuflagem é uma forma de adaptação morfológica pela qual uma espécie procura confundir suas vítimas ou seus agressores revelando cor(es) e/ou forma(s) semelhante(s) a coisas do ambiente. O camaleão que varia da cor verde das folhas à cor marrom do substrato onde ficam, os animais polares costumam ser brancos, confundindo-se com o gelo e o louva-a-deus que é um poderoso predador, se assemelha a folhas ou galhos.

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94 Mimetismo Mimetismo duas espécies diferentes compartilham alguma semelhança que é reconhecida por outras espécies, de modo que a semelhança compartilhada confere vantagens para uma ou para ambas. Coral verdadeira Falsa coral

95 MIMETISMO BATESIANO - Semelhança que acontece por meio de um processo evolutivo, em que um animal inofensivo, que por mutação, passa a assemelhar-se a outro que provoca danos ao predador (animal modelo), ganha vantagem seletiva e aumenta o número da população. MIMETISMO MÜLLERIANO Quando várias espécies, todas protegidas contra predadores por alguma defesa, como veneno ou gosto ruim, evoluem e passam a apresentar a mesma aparência. Com isso, uma espécie é beneficiada pela experiência desagradável que o predador teve com outra espécie.

96 Aposematismo (Coloração de advertência) Aposematismo é o mesmo que coloração de advertência. Trata-se de uma forma de adaptação pela qual uma espécie revela cores vivas e marcantes para advertir seus possíveis predadores, que já a reconhecem pelo gosto desagradável ou pelos venenos que possui. Muitas borboletas exibem os chamados anéis miméticos, com cores de alerta, que desestimulam o ataque dos predadores.

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98 Parasitismo (+,-) Quando um indivíduo de uma espécie se alimenta de um individuo de outra espécie sem mata-lo (pelo menos essa não é sua intenção, uma vez que se o hospedeiro morre o parasita geralmente morre também. Parasita quem se alimenta Hospedeiro quem serve de alimento

99 Ectoparasitas vivem na superfície externa do corpo do hospedeiro. Ex.: piolhos, carrapatos. Endoparasitas vivem no interior do hospedeiro. Ex.: lombriga, solitária

100 HOLOPARASITAS (Cipó-chumbo) HEMIPARASITAS (Erva-de-passarinho)

101 AMENSALISMO Um dos indivíduos é capaz de produzir substâncias que podem inibir o desenvolvimento do outro ou mesmo causar sua morte. Exemplo: Fungos e bactérias produzem substâncias os antibióticos que interrompem o crescimento de populações de outros microrganismos. Penicilium notatum é o responsável pela produção do mais antigo antibiótico: a penicilina.

102 algas protistas (pirrófitas) de cor avermelhada e produtoras de substâncias altamente tóxicas apresentam intensa proliferação, formando enormes manchas vermelhas no oceano. Com isso, a concentração dessas substâncias tóxicas aumenta, provocando maré vermelha.

103 Herbivoria (+/-)

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105 Esclavagismo ou sinfilia (+/-) A sinfilia é a interação desarmônica na qual uma espécie captura e faz uso do trabalho, das atividades e até dos alimentos de outra espécie. Um exemplo é a relação entre formigas e os pulgões. Os pulgões são parasitas de certos vegetais, e se alimentam da seiva elaborada que retiram dos vasos liberianos das plantas. A seiva elabora é rica em açúcares. Por absorverem muito açúcar, os pulgões eliminam o seu excesso pelo ânus. Esse açúcar eliminado é aproveitado pelas formigas, que chegam a acariciar com suas antenas o abdômen dos pulgões, fazendo-os eliminar mais açúcar. As formigas transportam os pulgões para os seus formigueiros e os colocam sobre raízes delicadas, para que delas retirem a seiva elaborada. Muitas vezes as formigas cuidam da prole dos pulgões para que no futuro, escravizando-os, obtenham açúcar.

106 O chupim - bota ovos muito parecidos com os do tico-tico, e dentro do ninho do tico-tico; a fêmea do tico-tico - vai chocando os ovos de chupim junto com os dela própria; não bastasse essa situação "desleal", os filhotes de chupim nascem em prazo menor do que os de tico-tico, e vão logo tomando conta do pedaço; chegam a jogar fora os ovos de tico-tico, matando-os - ou, então, bem mais fortes, jogam para baixo os próprios ticotiquinhos que tenham nascido; e a mãe adotiva ainda os alimenta com todo carinho.

107 Sucessão Ecológica É a substituição seqüencial de espécies em uma comunidade; compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax.

108 Sucessão Ecológica Para cada ambiente há um tipo de comunidade clímax possível. O clímax de uma sucessão que leva ao aparecimento de um deserto é diferente do clímax que origina uma floresta. Mas é considerado clímax porque é o desenvolvimento máximo que as condições físicas daquela região permitem.

109 Fases de uma sucessão ecológica INÍCIO TRANSIÇÃO ESTABILIDADE ECESE SERE CLÍMAX CHEGADA DE SERES PIONEIROS (COLONIZADORES) APARECIMENTOS, EXTINÇÕES E ALTERAÇÕES NA ABUNDÂNCIA DE POPULAÇÕES ESTABILIDADE NA COMPOSIÇÃO DAS COMUNIDADES.

110 Principais tendências no decorrer das sucessões ECESE CLÍMAX AUMENTO DA BIOMASSA AUMENTO DA BIODIVERSIDADE AUMENTO DA COMPLEXIDADE DAS TEIAS ALIMENTARES

111 ECESE P > R PL > 0 P > 1 R SERE P > R PL > 0 P > 1 R PRODUTIVIDADE (P): FOTOSSÍNTESE RESPIRAÇÃO (R) PRODUTIVIDADE LÍQUIDA (PL) PL = P - R

112 CLÍMAX PL = P R P = R Local Desabitado Desenvolvimento Comunidade clímax PL = 0 P = 1 R

113 Alterações nas condições ambientais Substrato aberto Organismos se estabelecem Novos organismos se estabelecem Estabilização da Comunidade e das Condições do meio Pioneira Sere (s) Clímax

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115 EROSÃO

116 QUEIMADAS

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