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1 DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA PROTEÇÃO INTERNACIONAL E SEUS EIXOS; GERAÇÕES OU DIMENSÕES DE DIREITOS: direitos de 1a, 2a, 3a e 4a dimensões, suas tutelas e elementos característicos Noemi Lemos França SUMÁRIO: 1. Introdução 2. Desenvolvimento histórico da proteção internacional e seus eixos 3. Gerações ou dimensões de direitos: direitos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dimensões, suas tutelas e elementos característicos 4. Conclusões 5. Referências 1. Introdução Nesse artigo apresentaremos conhecimentos teóricos básicos sobre o desenvolvimento histórico da proteção internacional e seus eixos, assim como das gerações ou dimensões de direitos: direitos de 1ª, 2ª, 3ª e 4ª dimensões, suas tutelas e elementos característicos. 2. Desenvolvimento histórico da proteção internacional e seus eixos Ferreira Filho (2011, p. 110 a 118) escreveu sobre a A proteção internacional dos direitos humanos, dentro de A nova perspectiva do direito internacional : Após a Segunda guerra mundial, o direito internacional acrescentou à disciplina das relações entre os Estados (o indivíduo era estranho), a afirmação e proteção dos direitos fundamentais. A motivação foi o vilipêndio aos direitos fundamentais pelos regimes totalitários (nazismo e União Soviética). Também houve o desenvolvimento de sistemas de proteção internacional dos direitos fundamentais por atuação política ou por meio jurisdicional. No capítulo sobre A proteção internacional dos direitos humanos, Ferreira Filho (2011, p. 110 a 118) escreveu sobre A afirmação internacional dos direitos fundamentais : A ONU foi criada após a Segunda guerra mundial para assegurar a paz, promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.

2 Isso levou à edição da Declaração universal. Na elaboração do texto colaborou Austregésilo de Athayde. O texto da Declaração universal resultou de um compromisso sobre o conteúdo e alcance do documento. Preponderou o pensamento dominante nos países liderados pelos EUA, em guerra fria com a URSS, tanto que na votação em assembleia houve 8 abstenções, inclusive URSS e África do Sul, à época governada pelos racistas. Houve clara dissintonia entre países comunistas e democracias ocidentais (a China votou a favor porque à época era aliada dos ocidentais). A Declaração universal não edita uma norma positiva ou conjunto de regras cogentes. No seu preâmbulo consta "A Assembleia geral proclama a presente Declaração [...] como o ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações [...]". Alguns juristas alegam que é cogente porque há a supremacia absoluta do direito internacional. Isso não é aceito nem praticado pela generalidade das nações. 3. Gerações ou dimensões de direitos: direitos de 1a, 2a, 3a e 4a dimensões, suas tutelas e elementos característicos Marco (2017, p. 52) coloca que o estudo das gerações dos direitos humanos é importante para que [...] se perceba que são frutos dos diferentes momentos históricos em que referidos direitos foram concretizados, representando as grandes conquistas da humanidade. Ferreira Filho (2011, p. 24), discorreu sobre As três gerações dos direitos humanos : Primeiramente, afirmou que gerações são momentos de conscientização, em que se reconhecem "famílias" de direitos, com características jurídicas comuns e peculiares. No final do século XVII, aparece a primeira geração dos direitos fundamentais, qual seja, as liberdades públicas. A segunda geração surge após a Primeira guerra para completar a primeira, são os direitos sociais. A terceira geração é a dos direitos de solidariedade. A quarta geração dos direitos fundamentais (BRASIL, STF, 2017) são o direito à democracia, à informação e ao pluralismo. Resultam da globalização política na esfera da normatividade jurídica, que introduz esses direitos. É para [...] proteger o futuro, o desenvolvimento científico e tecnológico, as células tronco, o DNA e a nanotecnologia. (OLIVEIRA, 2017, 38:28). Marco (2017. ps. 47, 49 e 52) explica melhor ainda a quarta geração de direitos:

3 Os avanços tecnológicos e as descobertas científicas colocam o mundo em perplexidade com os valores sociais e éticos das três gerações de direito até aqui delineadas. Desta forma, a Quarta Geração dos Direitos humanos surge da necessidade de análise e discussão dos novos direitos para que estes possam ser efetivamente amparados pelo Estado. Os novos direitos são conceituados de diversas formas pelos estudos do universo jurídico, assim, poder-se-á visualizar as várias linhas de pensamento. [...] Essa nova geração despontou devido aos problemas criados em razão das inovações tecnológicas para a humanidade; problemas de ordem tal que o Direito, sentiria a necessidade de apresentar soluções, propor limites e regulamentos às pesquisas e tutelar à preservação do patrimônio genético da espécie humana. [...] Ante o exposto, verifica-se que a Quarta Geração de Direitos é uma nova espécie de direitos, onde estes ainda são núcleos de constantes discussões. O despontar da engenharia genética nos últimos anos foi o marco para que os pensamentos acerca da necessidade de unir as questões referentes às evoluções tecnológicas e o direitos fossem realmente postos em prática. Veja-se o que Ferreira Filho (2011, ps. 46 a 48) aborda sobre as três primeiras gerações dos direitos fundamentais: As liberdades públicas : Ou direitos individuais constituem o núcleo dos direitos fundamentais, são completados pelas segunda e terceira gerações. A natureza jurídica são direitos subjetivos, são poderes de agir reconhecidos e protegidos pela ordem jurídica a todos os seres humanos. São oponíveis ao Estado, o que ficou positivado após O titular do direito é todo e cada um dos seres humanos. No século XVIII, a justificativa era a igual natureza dos seres humanos; hoje prefere-se enfatizar a sua igual dignidade (desvincula esses direitos de sua conotação jusnaturalista). A Constituição brasileira de 1988 inadequadamente prevê que são reconhecidos os direitos fundamentais "aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País". O texto não pode ser interpretado literalmente, pois esses direitos são reconhecidos a todos. A ação popular é reconhecida apenas a brasileiros. O titular pode ser pessoa jurídica, como uma instituição (expressão do pensamento). O sujeito passivo são todos os indivíduos que não o seu titular, todos os entes públicos ou privados, inclusive o Estado, que era visto em 1789 como inimigo das liberdades, e ainda o é seguramente 12. O Estado pode prender, censurar, confiscar a 1 [...] a Fundação Perseu Abramo, [...], realizou uma pesquisa com moradores de bairros periféricos e favelas de São Paulo [...] E aqui surge uma das constatações mais interessantes da pesquisa: a verdadeira batalha, para os moradores das áreas pobres, não se dá entre

4 propriedade etc. O sujeito passivo deve uma abstenção ou um não fazer. O Estado deve abster-se de perturbar o exercício desses direitos e, preventivamente, evitar sejam eles desrespeitados; e também restaurá-los se violados, inclusive punindo violadores. O objeto é uma conduta, agir ou não agir, fazer ou não fazer, usar ou não usar. Ir, vir ou ficar. Ferreira Filho (2011, p. 59) discorre sobre os direitos econômicos e sociais: Após a Segunda guerra mundial, foram reconhecidos os direitos econômicos e sociais, como a Constituição alemã de 1919 (de Weimar). Caracteres dos direitos sociais (FERREIRA FILHO, 2011, p. 67): Natureza dos direitos sociais: são direitos subjetivos. Não são meros poderes de agir, são poderes de exigir. O direito ao lazer (vide arts. 6º; 7º, IV; e 217, 3º, da CF/1988) e ao turismo (vide art. 180, da CF/1988) são poderes de agir, a Constituição de 1988 coloca como poder de exigir prestação concreta do Estado. O sujeito passivo é o Estado o responsável pelo atendimento aos direitos sociais. Na Constituição de 1988 é claro quando afirma que é dever do Estado propiciar proteção à saúde, educação, cultura, ao esporte, trabalho (socorro da previdência social ao desempregado). O Estado é o representante da sociedade; a seguridade social é apontada na Constituição de 1988 como responsabilidade da sociedade inteira. Há direitos que são partilhados com outro grupo social como o elite e povo, direita e esquerda, patrão e empregado, mas entre Estado e indivíduo. Reconhece-se a necessidade de o poder público prover serviços como saúde, educação e segurança, mas ao mesmo tempo há a consciência de que o Estado sufoca a sociedade com burocracia e tributação em excesso entraves que, se já complicam demais a vida do empresário médio, são fatais para o empreendedor de baixa renda ou menor escolaridade, empurrado para a informalidade (com todos os riscos legais que ela representa, como o de ter sua mercadoria apreendida) ou o fracasso. (GAZETA DO POVO, 2017) (grifos nossos). 2 Mas não era apenas de ninharias que d. Pedro se preocupava. Sua visão, amparado pela experiência do conde dos Arcos, presidente do ministério, ia do micro ao macro. Antecedendo os direitos constitucionais que viriam com a Constituição a ser preparada em Lisboa, ele soltou diversos decretos que, por exemplo, delimitavam as regras de desapropriação de bens particulares visando ao sagrado direito de propriedade. Em 23 de maio de 1821, o príncipe emitiu um decreto em que fundamentava as bases da liberdade individual das pessoas livres. Proibia-se a prisão sem ordem de juiz ou magistrado, a não ser em caso de flagrante; além disso, nenhuma prisão poderia ser determinada se não houvesse culpa formada. O processo teria que ser resolvido em 48 horas, confrontando-se réus e testemunhas e garantindo amplos meios de defesa ao acusado. Proibia-se a prisão de pessoas em segredo e o uso de correntes, algemas, grilhões e outros ferros inventados para martirizar homens ainda não julgados. (REZZUTTI, 2017, p. 197).

5 direito à educação partilhado com a família (vide arts. 6º; 7º; 196; 201; 205; 208; 227, da CF/1988). O objeto do direito é uma contraprestação sob a forma de prestação de serviço, como o médico-sanitário quanto ao direito à saúde. Na impossibilidade de satisfazer o direito, pode haver uma contrapartida em dinheiro, como o seguro-desemprego. Os novos direitos fundamentais de solidariedade 3, segundo Ferreira Filho (2011, ps. 75 a 76) (2011, ps ) são os direitos de fraternidade. São a consciência de desafios à qualidade de vida e à solidariedade entre todos os seres humanos, de todas as raças. A titularidade dos direitos de solidariedade são direitos de titularidade coletiva, ou direitos difusos. Seu titular pode ser pessoa física. Baseiam-se numa identidade de circunstâncias de fato e não num impulso associativo. O direito ao desenvolvimento e ao meio ambiente são vistos como direitos de todos, do povo - que não tem personalidade, são direitos sem titular jurídico. O direito à paz, à autodeterminação, ao patrimônio comum da humanidade tem como titular o povo, que é a dimensão pessoal do Estado, então esses direitos indiretamente são direitos do Estado. O sujeito passivo dos direitos de solidariedade são Estados, que hão de respeitar o direito à paz, ao patrimônio comum, à autodeterminação próprios, outros Estados, ou povos. Os objetos dos direitos de solidariedade são extremamente heterogêneos e complexos. De modo geral, pode-se dizer que são condutas com várias facetas. Por exemplo, do direito à paz essa conduta é o exigir uma situação, ou estado, que redunda em reclamar um não fazer a paz, ou não romper a paz. Do direito ao meio ambiente (ecologicamente equilibrado ou sadio) é o objeto o exigir uma situação, que importa em não fazer, em alguns casos, e um fazer em outros (a recuperação do ambiente, poluído, por exemplo). 4. Conclusões Diante do exposto é possível concluir que: a) identificar as múltiplas dimensões dos direitos humanos - para buscar, continuamente, a concretização das garantias perseguidas é o apontamento de características, como exposto na tabela a seguir: 3 Expressão de Karel Vasak, em 1979, em abertura de curso no Instituto internacional dos direitos do homem. (FERREIRA FILHO, 2011, p. 46 a 48).

6 Tabela 01 - Caracteres das gerações dos diretos fundamentais Caracteres das gerações dos diretos fundamentais ordem conteúdo natureza titular sujeito passivo primeira geração liberdades públicas direitos subjetivos todos os seres humanos pode ser pessoa jurídica todos os entes públicos ou privados, inclusive o Estado ordem conteúdo natureza titular sujeito passivo segunda direitos direitos todos os seres Estado geração econômicos subjetivos humanos e sociais objeto Conduta: agir ou não agir, fazer ou não fazer, usar ou não usar. Ir, vir ou ficar. objeto contraprestação sob a forma de prestação de serviço, como o médicosanitário ordem conteúdo natureza titular sujeito passivo terceira geração direitos de solidariedade ou de fraternidade consciência de desafios à qualidade de vida e à solidariedade entre todos os seres humanos, de todas as raças titularidade coletiva, ou direitos difusos; pode ser pessoa física ou o Estado Estados, outros Estados objeto Fonte: elaborado pela autora a partir de FERREIRA FILHO (2011) e OLIVEIRA (2017) extremamente heterogêneo e complexo; são condutas com várias facetas b) caracterizar e diferenciar as diversas ordens de proteção humanitária é tomar conhecimento do desenvolvimento histórico da proteção internacional, inclusive saber que quando da elaboração da Declaração universal dos direitos humanos, preponderou o pensamento dominante nos países liderados pelos EUA, em guerra fria com a URSS; e que houve clara dissintonia entre países comunistas e democracias ocidentais; c) relacionar diversas ordens de proteção humanitária com a realidade brasileira, para defender interesses da sociedade é: c.1) conhecer que, por exemplo, a Constituição brasileira inadequadamente prevê que são reconhecidos os direitos fundamentais "aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País"; e que o texto não pode ser interpretado literalmente, pois esses direitos são reconhecidos a todos; c.2) saber que a Constituição de 1988 é clara quando afirma que é dever do Estado propiciar proteção à saúde, educação, cultura, ao esporte, trabalho (socorro da

7 previdência social ao desempregado); sendo certo que a seguridade social é apontada na Constituição de 1988 como responsabilidade da sociedade inteira e há direitos que são partilhados com outro grupo social como o direito à educação partilhado com a família. REFERÊNCIAS BRASIL. STF Supremo Tribunal Federal. VIEGAS, João Alexandre. Direitos e Garantias Fundamentais. Disponível em: o/direitosegarantiasfundamentaisjoaoalexandreviegas.doc. Acesso em: abr FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais ed. - São Paulo: Saraiva, GAZETA DO POVO. Editorial - A descoberta dos petistas - A verdadeira batalha, para os moradores das áreas pobres, não se dá entre elite e povo, direita e esquerda, patrão e empregado, mas entre Estado e indivíduo. Edição de 30/3/2017. Acessível em: 8atjhb59gbynia29a2i004mxw. Acesso: em abr.2017 MARCO, Marina de. Direitos humanos com ênfase na quarta geração. Disponível em: Acesso em: abr OLIVEIRA, Erival. SABER DIREITO - Características e Gerações dos Direitos Fundamentais. Disponível em: TMyzoEnDn4 (51:53) Acesso em: abr REZZUTTI, Paulo. D. Leopoldina: a história não contada: a mulher que arquitetou a Independência do Brasil. Rio de Janeiro: LeYa, 2017.

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