GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO

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1 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO

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3 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO

4 Advertência A presente publicação é produzida pelo Secretariado Geral do Conselho a título meramente informativo. Não implica a responsabilidade das instituições da UE nem dos Estados Membros. Para mais informações sobre o Conselho Europeu e o Conselho, consulte o seguinte sítio web: ou entre em contacto com o Serviço de Informação ao Público do Secretariado Geral do Conselho, no seguinte endereço: Rue de la Loi/Wetstraat Bruxelles/Brussel BELGIQUE/BELGIË Tel. +32 (0) Fax +32 (0) public.info@consilium.europa.eu Visite o nosso sítio Web: Estão disponíveis mais informações sobre a União Europeia no sitio Web Luxemburgo: Serviço das Publicações da União Europeia, 2016 Edições anteriores: 2010, 2011 Print ISBN doi: /79271 QC PT-C PDF ISBN doi: /01680 QC PT-N União Europeia, 2016 Reutilização autorizada mediante indicação da fonte. Fotografia da capa: Fotolia_Onypix A autorização para qualquer reutilização do presente material terá de ser pedida diretamente ao titular dos direitos de autor.

5 ÍNDICE GLOSSÁRIO DAS ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS... 5 CAPÍTULO I TRÂMITE PROCESSUAL... 7 Primeira leitura do Parlamento Europeu e do Conselho (sem prazo)...7 Segunda leitura do Parlamento Europeu [3 (+1) meses]...13 Segunda leitura do Conselho [3 (+1) meses]...14 Reuniões do Comité de Conciliação [6 (+2) semanas]...16 Terceira leitura do Parlamento Europeu e do Conselho [6 (+2) semanas]...18 CAPÍTULO II AS NEGOCIAÇÕES Programação dos trabalhos As diferentes fases das negociações no processo legislativo ordinário...21 Primeira leitura...21 Segunda leitura do Parlamento Europeu...23 Segunda leitura do Conselho...24 Conciliação...25 ANEXOS I Artigo 294.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia...27 II Declaração relativa à observância dos prazos no âmbito do processo de codecisão...30 III Declaração comum...31 IV Bases jurídicas do processo legislativo ordinário...36 V Processo legislativo ordinário Quadro recapitulativo...45 Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 3

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7 GLOSSÁRIO DAS ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS CEA Coreper (1.ª e 2.ª partes) Documento PE CONS Documento PE CONS LEX JO MPE Ponto «A» Ponto «I/A» SGC TFUE Comité Especial da Agricultura A preparação dos trabalhos do Conselho é da responsabilidade de um Comité de Representantes Permanentes dos governos dos Estados Membros Documento que contém o texto do ato legislativo na redação acordada entre os colegisladores Documento PE-CONS submetido à assinatura do presidente do Conselho e do presidente do Parlamento Europeu Jornal Oficial da União Europeia Membro do Parlamento Europeu (deputado) Ponto da ordem do dia do Conselho apresentado para adoção sem debate Ponto da ordem do dia do Coreper apresentado para adoção (sem debate) Secretariado Geral do Conselho Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 5

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9 CAPÍTULO I TRÂMITE PROCESSUAL PRIMEIRA LEITURA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO (SEM PRAZO) O artigo 289.º do TFUE estabelece que o processo legislativo ordinário (anteriormente designado por «codecisão»), tal como descrito no artigo 294.º do TFUE, consiste na adoção de um regulamento, de uma diretiva ou de uma decisão conjuntamente pelo Parlamento Europeu (PE) e pelo Conselho. Estas duas instituições são os colegisladores e, por conseguinte, os principais interlocutores durante as negociações. A Comissão tem não só o papel de facilitar uma aproximação das posições do Parlamento Europeu e do Conselho, mas também o poder, enquanto o Conselho não tiver deliberado, de alterar a sua proposta, ou mesmo, se for caso disso, de a retirar. Todavia, este poder de retirar a sua proposta não confere à Comissão um direito de veto na condução do processo legislativo, o qual seria contrário aos princípios da atribuição de competências e do equilíbrio institucional. A Comissão deve também indicar ao PE e ao Conselho os fundamentos dessa retirada, que, em caso de contestação, devem ser justificados por elementos ou argumentos convincentes ( 1 ). Além disso, a Comissão está disponível para aconselhar os dois colegisladores sobre questões políticas, técnicas e outras. As três instituições acordaram, numa declaração comum, «coopera[r] lealmente ao longo do processo, no sentido de aproximar ao máximo as suas posições, permitindo que o ato em causa seja aprovado numa fase inicial do processo» ( 2 ). A Comissão tem um direito de iniciativa e apresenta as suas propostas legislativas simultaneamente ao PE e ao Conselho. No entanto, em certas circunstâncias, um quarto dos Estados Membros ( 3 ), o Banco Central Europeu e o Tribunal de Justiça ( 4 ) têm também um direito de iniciativa. Esses casos específicos estão enumerados no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. ( 1 ) Ver acórdão de 14 de abril de 2015 no processo C 409/13, Conselho da União Europeia contra Comissão Europeia (pontos 70 a 77). ( 2 ) Declaração comum sobre as regras práticas do processo de codecisão, JO C 145/5 de , pontos 4, 13, 17, 22 e 27 (ver anexo III do presente Guia). ( 3 ) Artigo 76.º, alínea b), do TFUE: Cooperação judiciária em matéria penal e cooperação policial. ( 4 ) Artigos 129.º, 257.º e 281.º do TFUE (ver anexo IV ao presente Guia). Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 7

10 Uma vez apresentada a proposta da Comissão, qualquer dos colegisladores pode propor ao outro que entabulem negociações com vista a alcançar um acordo em primeira leitura. A Presidência do Conselho pode contactar o relator do PE responsável pelo dossiê para determinar se está disposto a participar nessas negociações. Os dois colegisladores necessitam de trabalhar em paralelo para poderem negociar um com o outro e tentarem adotar o ato antes do termo da primeira leitura. Um «acordo em primeira leitura» consiste no facto de os dois colegisladores alcançarem um acordo sobre um texto que o PE adotará como a sua posição em primeira leitura e que o Conselho aprovará em seguida: o ato será adotado na redação que corresponde à posição do PE ( 5 ), e tem, pois, que ser submetido a uma revisão jurídico linguística antes de o PE adotar a sua posição em primeira leitura. Tal implica uma intensa troca de informações e a disponibilidade do Conselho para contactos e negociações exploratórios com o PE, que normalmente revestem a forma de trílogos ( 6 ). Se o Conselho, deliberando por maioria qualificada (ou por unanimidade, nos casos em que a Comissão objete às alterações feitas à sua proposta) ( 7 ), aprovar a posição do PE em primeira leitura, o ato legislativo é adotado. O ato legislativo o texto da proposta da Comissão se o PE não tiver feito quaisquer alterações, ou o texto da proposta alterada da Comissão é adotado com a formulação correspondente à posição do PE (documento PE-CONS). É seguidamente submetido à assinatura dos presidentes e secretários gerais do PE e do Conselho (documento LEX PE-CONS) e publicado no Jornal Oficial da União Europeia. O Tratado não estabelece um prazo para o Parlamento adotar a sua posição em primeira leitura nem para o Conselho aprovar a posição do PE. Se, pelo contrário, o Conselho não aprovar a posição do PE em primeira leitura, adota a sua própria posição em primeira leitura. No entanto, em certos casos, podem ser lançadas negociações com o PE depois de este ter adotado a sua posição em primeira leitura. O objetivo dessas negociações é obter um acordo antes da adoção da posição do Conselho em primeira leitura e que o PE aprove esse acordo sem alterações durante a sua segunda leitura («acordo em segunda leitura antecipada») ( 8 ). Em todo o caso, o texto sobre o qual foi alcançado um acordo entre as delegações do Conselho, e que constituirá a posição do Conselho em primeira leitura, é objeto de revisão jurídico linguística. Tal deve se ao facto de que, em segunda leitura, se o PE aprovar a posição do Conselho em primeira leitura, ou se não tomar uma ( 5 ) Artigo 294.º, n. os 3 e 4, do TFUE. ( 6 ) Ver capítulo III, ponto 2, do presente Guia. ( 7 ) Artigo 293.º, n.º 1, do TFUE. ( 8 ) Artigo 294.º, n.º 7, alínea a), do TFUE. 8 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

11 decisão no prazo de 3 +1 meses, se considera que o ato em questão foi adotado com a formulação correspondente à posição do Conselho em primeira leitura ( 9 ). O texto da posição do Conselho em primeira leitura é seguidamente enviado ao PE, acompanhado da nota justificativa e de eventuais declarações do Conselho e/ou da Comissão exaradas na ata do Conselho. A Comissão informa plenamente o PE da sua posição. ( 9 ) Artigo 294.º, n.º 7, do TFUE. Ver página 12 do presente Guia. Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 9

12 Mecanismo da primeira leitura do Parlamento Europeu Depois de ter recebido a proposta da Comissão, o presidente do PE remete a à comissão parlamentar competente, para apreciação quanto à matéria de fundo e, se for caso disso, a outras comissões que possam dar o seu parecer sobre a matéria (artigo 53. ) ( 10 ). Uma vez tomada a decisão sobre o procedimento a seguir na análise da proposta, a comissão designa de entre os seus membros titulares ou suplentes permanentes um relator para a proposta da Comissão, se ainda não o tiver feito com base no programa legislativo anual da Comissão (artigo 49.º). A abertura de negociações de um processo legislativo específico precisa de ser autorizada pela maioria dos membros da comissão competente. Essa autorização inclui também o relatório aprovado na comissão como mandato de negociação (artigo 73.º, n.º 2), e determina a composição da equipa negocial do PE, que tem de ser chefiada pelo relator e presidida pelo presidente da comissão ou por um vice presidente designado pelo presidente, integrando ainda, no mínimo, os relatores sombra de cada grupo político (artigo 73.º, n.º 3). A título excecional, caso a comissão considere devidamente justificado encetar negociações antes de ter sido adotado um relatório, o mandato pode consistir «num conjunto de alterações ou num conjunto de objetivos, prioridades ou orientações claramente definidos» (artigo 73.º, n.º 2). Nesse caso, a decisão de uma comissão sobre a abertura de negociações é distribuída a todos os deputados ao Parlamento, submetida à Conferência dos Presidentes e, por último, submetida à apreciação do plenário (artigo 74.º, n. os 1 e 2). O relator é encarregado de apresentar um projeto de relatório à comissão parlamentar. Nesse projeto, o relator resume a proposta da Comissão e os pontos de vista das diversas partes interessadas. No decurso do debate na comissão parlamentar, a Comissão pode defender a sua proposta e responder às perguntas dos deputados membros da comissão. A comissão parlamentar analisa em primeiro lugar a base jurídica da proposta (artigo 39.º). Durante a apreciação de uma proposta, a comissão parlamentar competente solicita à Comissão e ao Conselho que a mantenham informada sobre os progressos feitos na apreciação da mesma no Conselho e nos seus grupos de trabalho (artigo 43.º, n.º2). ( 10 ) Regimento do Parlamento Europeu para a 8.ª legislatura (setembro de 2015). 10 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

13 O plenário analisa a proposta legislativa com base no relatório elaborado pela comissão competente (artigo 59.º, n.º 1) que inclui eventuais propostas de alteração da proposta, um projeto de resolução legislativa e, se for caso disso, uma exposição de motivos. O plenário pode igualmente analisar a proposta legislativa sem relatório ou de acordo com um processo simplificado (artigo 50.º). No projeto de resolução, a comissão propõe que o plenário aprove ou rejeite a proposta da Comissão ou adote alterações à mesma (artigo 59.º, n.º 2). Após a adoção do relatório pela comissão, é ainda possível apresentar alterações durante os debates em sessão plenária, o que pode ser feito por um deputado ou grupo de deputados, ou pelo próprio relator, muitas vezes em nome de um grupo político. Em princípio, os grupos políticos coordenam as suas posições respetivas nos debates e votações em comissão e no plenário. Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 11

14 PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PRIMEIRA LEITURA PRIMEIRA LEITURA DO PE Sem prazo PRIMEIRA LEITURA DO CONSELHO Sem prazo PE Posição do PE em primeira leitura Proposta da Comissão Ato adotado com a formulação correspondente à posição do PE em primeira leitura Posição do PE em primeira leitura aprovada Posição do Conselho em primeira leitura Conselho 12 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

15 SEGUNDA LEITURA DO PARLAMENTO EUROPEU [3 (+1) MESES] A data em que a receção da posição do Conselho em primeira leitura é anunciada em plenário (em princípio, a quinta feira da semana do período de sessão do PE imediatamente após a sua transmissão) assinala o início do período de três meses para a segunda leitura do PE. Por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho, este período pode ser prorrogado por um mês. A votação em plenário deve ocorrer dentro deste prazo, e o mais tardar no fim do quarto mês (artigo 294.º, n.º 14, do TFUE). O prazo é aplicável à votação em plenário e não à transmissão do resultado dessa votação ao Conselho. A comissão parlamentar analisa a posição do Conselho em primeira leitura e elabora uma recomendação. O plenário delibera com base nessa recomendação e procede a uma votação. Se a comissão parlamentar recomendar ao PE que aprove a posição do Conselho em primeira leitura, a regra de votação do PE é a maioria simples. O ato é considerado adotado nos termos da posição do Conselho em primeira leitura. Por conseguinte, o ato legislativo (ou seja, a posição do Conselho em primeira leitura, sob a forma de documento LEX PE-CONS) é submetido diretamente à assinatura dos presidentes e secretários gerais do PE e do Conselho. Em seguida é publicado no JO. Se o PE não tomar uma decisão no prazo de 3+1 meses, considera se que o ato em questão foi adotado com a formulação correspondente à posição do Conselho em primeira leitura, sendo aplicável o mesmo procedimento. A rejeição da posição do Conselho em primeira leitura por uma maioria dos membros que compõem o PE (distinta de uma maioria dos votos expressos) põe termo ao procedimento e considera se que o ato proposto não foi adotado. A análise do dossiê só pode ser reatada com base numa nova proposta da Comissão. A mesma regra de votação é aplicável às alterações apresentadas por deputados ao Parlamento à posição do Conselho em primeira leitura. O resultado da votação é transmitido ao Conselho e à Comissão. A Comissão deve emitir um parecer sobre as alterações adotadas pelo PE em segunda leitura. No entanto, no decurso da segunda leitura do PE, podem ter lugar contactos e negociações entre as instituições, frequentemente sob a forma de trílogos, a fim de tentar alcançar um acordo em segunda leitura que permita ao PE adotar alterações que tenham sido objeto de um acordo prévio com o Conselho, evitando assim o processo de conciliação. Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 13

16 SEGUNDA LEITURA DO CONSELHO [3 (+1) MESES] O prazo para a segunda leitura do Conselho começa a partir da receção oficial das alterações da segunda leitura do PE. O Conselho pode aprovar ou rejeitar essas alterações ( 11 ). Se o Conselho aprovar todas as alterações (o Conselho delibera por maioria qualificada, mas tem que votar por unanimidade para aprovar alterações que tenham sido objeto de um parecer negativo da Comissão) ( 12 ), considera se que o ato foi adotado sob a forma de posição do Conselho em primeira leitura assim alterada. Em seguida, o texto legislativo (documento LEX PE-CONS) é submetido diretamente à assinatura dos presidentes e secretários gerais do PE e do Conselho e publicado no Jornal Oficial. Se o Conselho não estiver em condições de aprovar todas as alterações do PE em segunda leitura num prazo de 6 semanas ( 13 ) a contar da não aprovação pelo Conselho das alterações do PE, o presidente do Conselho, de comum acordo com o presidente do PE, convoca o Comité de Conciliação. Antes dessa data, é indispensável efetuar trabalhos preparatórios ( 14 ). ( 11 ) Antes de o Conselho poder decidir se aceita ou não as alterações do PE, deve ser dado à Comissão um lapso de tempo suficiente para comunicar o seu parecer ao Conselho. ( 12 ) Artigo 294.º, n.º 9, do TFUE. ( 13 ) Que pode ser prorrogado por duas semanas, no máximo, por iniciativa do PE ou do Conselho e de comum acordo entre ambos (artigo 294.º, n.º 14, do TFUE). ( 14 ) Ver capítulo II do presente Guia. 14 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

17 PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO SEGUNDA LEITURA SEGUNDA LEITURA DO PE 3 (+1) meses SEGUNDA LEITURA DO CONSELHO 3 (+1) meses PE Posição do Conselho em primeira leitura rejeitada Ato considerado não adotado Posição do Conselho em primeira leitura aprovada ou impossibilidade de o PE deliberar dentro do prazo Ato adotado com a formulação correspondente à posição do Conselho em primeira leitura Alterações Ato adotado Alterações aprovadas Alterações não aprovadas Conselho Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 15

18 REUNIÕES DO COMITÉ DE CONCILIAÇÃO [6 (+2) SEMANAS] O Comité de Conciliação reúne as delegações do PE e do Conselho, cada uma delas composta por 28 membros. A Presidência do Comité é exercida conjuntamente por um vice presidente do PE e por um membro do governo do Estado Membro da Presidência em exercício. A delegação do Conselho reúne os membros do Conselho ou os seus representantes. Regra geral, é constituída pelos representantes dos Estados Membros no Coreper/ /CEA (Comité Especial da Agricultura). A delegação do PE é composta por 28 membros e 28 suplentes (estes não têm direito a voto, salvo no caso de ausência de um membro do seu grupo político). Três vice presidentes do PE são membros permanentes do Comité de Conciliação e exercem rotativamente a copresidência deste. Os restantes 25 deputados membros da delegação são designados pelos grupos políticos. Pertencem na grande maioria à comissão parlamentar competente para o dossiê. Na maior parte dos casos, a delegação do PE delibera por consenso. Em caso de votação, que pode ocorrer durante toda a fase do processo de conciliação, inclusive para questões processuais, a delegação do PE toma decisões por quinze votos a favor, pelo menos. A convocação do Comité de Conciliação dá início a um segundo período de 6 (+2) semanas, durante o qual o Comité de Conciliação tem por missão chegar a acordo sobre um texto comum ( 15 ). As reuniões de negociação ( 16 ) anteriores ao Comité de Conciliação são conduzidas, por parte do Conselho, pelo presidente do Coreper/CEA, quer com base num mandato do Coreper/CEA, quer em nome da Presidência do Conselho, que apresenta propostas que tenham um apoio suficiente no Conselho. Os resultados destas reuniões e trílogos são submetidos à apreciação do Coreper/ /CEA. Podem ser necessárias várias reuniões do Comité de Conciliação para chegar a acordo sobre um projeto comum. Cada uma dessas reuniões pode ser precedida de trílogos e de reuniões técnicas. Imediatamente antes da reunião do Comité de Conciliação, os dois copresidentes e o comissário reúnem se em trílogo para apreciar as questões mais importantes da conciliação e decidir da melhor maneira de as abordar na reunião. Este trílogo é normalmente precedido de uma reunião preparatória de cada delegação. ( 15 ) No que respeita ao mandato e às competências do Comité de Conciliação, ver processo C 344/04, de 10 de janeiro de 2006, International Air Transport Association contra Department for Transport (2006), Coletânea p. I 403 (números 49 63). ( 16 ) Trílogos com a participação das delegações do PE e do Conselho, bem como da Comissão, que toma as iniciativas necessárias para promover a aproximação das posições das duas delegações. 16 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

19 O Comité de Conciliação reúne se alternadamente nas instalações do Conselho e do PE. Esta regra de alternância aplica se tanto entre dossiês como dentro de cada um deles. O regime linguístico destas reuniões é o das reuniões do Conselho (todas as línguas oficiais). Um dos colegisladores tem a responsabilidade principal (mas partilhada com o outro colegislador) ( 17 ) de preparar o projeto comum e a carta de acompanhamento (ver infra). Logo que a existência de um acordo sobre um projeto comum tenha sido confirmada pelo Comité de Conciliação (ou ulteriormente, através de uma troca de cartas entre os copresidentes do Comité de Conciliação), o colegislador prepara o projeto de texto legislativo, em princípio na língua utilizada nas negociações, que é seguidamente disponibilizado, após revisão jurídico linguística, nas línguas da União. Seguidamente, este documento é disponibilizado, após revisão jurídico linguística, nas línguas da União. O projeto comum é transmitido aos presidentes do PE e do Conselho acompanhado por uma carta assinada pelos dois copresidentes do Comité de Conciliação (regra geral, o presidente do Coreper/CEA assina em nome do Conselho). Esta carta de acompanhamento do projeto comum, que faz as vezes de ata do Comité de Conciliação e menciona as eventuais declarações, é igualmente enviada, para informação, ao membro da Comissão que participou nos trabalhos do Comité de Conciliação. É preciso dar todos estes passos antes do final do prazo de 6 (+2) semanas. No caso de o Comité de Conciliação não conseguir chegar a acordo sobre um projeto comum no prazo que lhe é imposto pelo Tratado, considera se que o ato proposto não foi adotado. ( 17 ) Ponto 38 da Declaração Comum (ver anexo III do presente Guia). Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 17

20 TERCEIRA LEITURA DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO [6 (+2) SEMANAS] Para cada um dos colegisladores, o objetivo da terceira leitura consiste em adotar o ato em consonância com o projeto comum aprovado pelo Comité de Conciliação. O PE delibera por maioria dos votos expressos e o Conselho por maioria qualificada. No entanto, na terceira leitura qualquer um dos colegisladores pode deliberar em primeiro lugar. Se alguma destas duas instituições não aprovar o ato proposto dentro do prazo estipulado para a terceira leitura, considera se que o ato não foi adotado. A terceira leitura decorre num prazo de seis semanas ( 18 ), que começa a contar na data de aprovação do projeto comum. Esta não é necessariamente a data da última reunião do Comité de Conciliação, mas antes a data na qual os dois copresidentes do Comité de Conciliação assinaram a carta de envio do projeto comum aos presidentes do PE e do Conselho. Depois de o ato legislativo em apreço ter sido adotado pelo PE e pelo Conselho, o colegislador responsável deve providenciar a assinatura do ato pelos presidentes do PE e do Conselho. O Conselho é responsável pela publicação do ato no JO. ( 18 ) Ver artigo 294.º, n.º 14, do TFUE. 18 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

21 PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO TERCEIRA LEITURA 6 (+2) semanas CONCILIAÇÃO 6 (+2) semanas TERCEIRA LEITURA 6 (+2) semanas Ato considerado não adotado PE Não aprovação de um projeto comum Não adoção de um projeto comum Ato considerado não adotado Projeto comum adotado Convocação do Comité de Conciliação Comité de Conciliação Ato adotado Projeto comum aprovado Projeto comum adotado Não adoção de um projeto comum Ato considerado não adotado Conselho Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 19

22 CAPÍTULO II AS NEGOCIAÇÕES Devido ao seu papel tradicional de detentor da «memória institucional» do Conselho, o SGC promove e facilita a partilha de boas práticas entre as presidências sucessivas. No domínio da atividade legislativa no âmbito do processo legislativo ordinário, as presidências sucessivas dispõem, para cada dossiê, do apoio da direção geral «política» encarregada do mesmo (também conhecida como «service traitant» ou serviço competente), do Serviço Jurídico e da Unidade da Legislação, integrada na Direção das Relações Interinstitucionais). Os serviços competentes do SGC desempenham um papel essencial nos trílogos em primeira e em segunda leitura pela assistência que prestam às presidências. Mais concretamente: redigem documentos de trabalho internos do Conselho; estabelecem e atualizam os calendários dos trílogos; redigem e distribuem os convites para os trílogos e as suas ordens do dia (em articulação com o Secretariado do PE); podem fornecer notas informativas escritas para os trílogos e prestar aconselhamento oral antes e durante os trílogos e outras reuniões. O Serviço Jurídico do Conselho está disponível em todas as fases para aconselhar a Presidência do Conselho sobre aspetos jurídicos e processuais do processo legislativo e sobre a redação do ato legislativo. A Unidade da Legislação do SGC está disponível para aconselhar as presidências sobre o processo de codecisão (condução das negociações, bem como trâmites processuais e boas práticas). Contribui para assegurar que as negociações de codecisão sejam conduzidas e concluídas de forma eficaz e em tempo útil, e de forma coerente em todos os domínios de ação. É também responsável pelas fases seguintes de adoção, assinatura e publicação do ato legislativo. A Unidade da Legislação assume também uma responsabilidade direta pelas propostas de codecisão à medida e no momento em que entram na fase de conciliação. 1. PROGRAMAÇÃO DOS TRABALHOS Ao elaborar o seu calendário de trabalho, cada presidência do Conselho reserva um certo número de datas para as reuniões dos Comités de Conciliação ( 19 ). Esta reserva ( 19 ) Na prática, várias dessas datas são regularmente utilizadas para trílogos. Ao longo de cada semestre são fixadas outras datas para as reuniões do Comité de Conciliação, conforme as necessidades. 20 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

23 é feita, em princípio, com um ano de antecedência, entre o Secretariado do PE e o do Conselho, de comum acordo com as autoridades respetivas. A fixação dessas datas pressupõe a disponibilidade dos membros das delegações do PE e do Conselho e, em especial, de um membro do governo do Estado Membro que exerce a presidência, que assumirá a copresidência do Comité de Conciliação. Em princípio, no início de cada semestre ou até um pouco antes, o presidente do Coreper/CEA efetua um contacto preliminar com os três vice presidentes do PE encarregados da conciliação, bem como com os presidentes das comissões parlamentares e os relatores ligados aos dossiês submetidos ao processo legislativo ordinário, para discutir a situação desses diferentes dossiês. Essa discussão pode incidir sobre: a) os dossiês para os quais uma conciliação se afigure necessária após a segunda leitura do PE, ou provável em função dos resultados previsíveis de uma próxima segunda leitura do PE; b) os dossiês em segunda leitura no PE em relação aos quais trocas de informação e negociações informais entre o PE e o Conselho se poderiam revelar úteis para evitar a conciliação; c) os dossiês em primeira leitura suscetíveis de serem concluídos como acordos em primeira leitura. Este primeiro contacto estabelecido pelo presidente do Coreper/CEA pode ser acompanhado por contactos entre os presidentes dos grupos de trabalho do Conselho e os relatores. Os secretariados do Conselho e do PE organizam esses encontros e, de acordo com as instruções das autoridades respetivas, elaboram os documentos preparatórios. 2. AS DIFERENTES FASES DAS NEGOCIAÇÕES NO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO Primeira leitura Fase preparatória As negociações em primeira leitura consistem numa análise paralela do dossiê por ambos os colegisladores e em contactos entre as três instituições. Num primeiro momento, o Conselho deve analisar a proposta da Comissão a nível do grupo, com as passagens necessárias pelo Coreper/CEA. A análise dos dossiês deve ser programada de modo a permitir que, na medida do possível, seja efetuada paralelamente pela comissão parlamentar competente. Ao analisar a proposta da Comissão, o grupo do Conselho acompanha o andamento dos trabalhos na comissão parlamentar competente. Os serviços da Comissão, que assistem às reuniões do PE e do Conselho, podem desempenhar papel importante Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 21

24 como veículo de informação, respeitando no entanto as regras de trabalho de cada instituição. A partir do momento em que a análise do dossiê atinge um certo grau de maturidade no sentido de serem conhecidas as posições das delegações sobre as principais questões em debate, a Presidência do Conselho pode estabelecer contactos com os representantes da comissão parlamentar competente (relator/presidente da Comissão Parlamentar). As negociações entre as instituições no quadro da codecisão assumem frequentemente a forma de reuniões trilaterais conhecidas como trílogos, que envolvem os dois colegisladores e a Comissão. Os trílogos podem realizar se nas instalações de qualquer dos colegisladores. A Presidência do Conselho (presidente do grupo/presidente do Coreper/CEA) é coadjuvada pelo serviço competente encarregado do dossiê, pelo Serviço Jurídico e pela Unidade da Legislação. Trílogos Um trílogo é qualquer reunião trilateral realizada entre as três instituições no decurso do processo legislativo. No contexto da codecisão, os trílogos são por vezes referidos como «políticos» ou «técnicos» (e também conhecidos como «reuniões técnicas»). Um trílogo político é um trílogo em que participam deputados (isto é, o presidente da comissão parlamentar, o relator e os relatores sombra) e que se destina a abordar questões políticas importantes. Num trílogo técnico tendem a participar unicamente, por parte do PE, o Secretariado do PE e assistentes de deputados e/ou representantes dos grupos políticos, uma vez que se destina a abordar unicamente questões secundárias de natureza técnica e não contenciosa e/ou questões que são tão complexas, tecnicamente, que exigem um debate exaustivo para assegurar que os colegisladores partilham um entendimento comum. Nos dossiês da codecisão em relação aos quais as presidências do Conselho tenham decidido que o presidente do Coreper/CEA deve chefiar a equipa negocial da Presidência do Conselho, o presidente do Coreper/CEA participa unicamente nos trílogos políticos, enquanto o presidente do grupo de trabalho participa nos trílogos técnicos. A questão de saber se uma temática é «política» ou «técnica» deve ser decidida de comum acordo pela Presidência do Conselho e pelo PE na fase inicial das negociações. Esses contactos iniciais servem para clarificar os respetivos pontos de vista, identificar os pontos essenciais em que as opiniões divergem e fazer, assim, uma avaliação inicial das possibilidades de concluir o dossiê em primeira leitura. A Presidência do Conselho notifica o Coreper/CEA do resultado (o PE procede da mesma maneira, com uma análise na comissão parlamentar). No seguimento de uma análise no grupo de trabalho, se necessário, o Coreper/CEA avalia as possibilidades de um acordo em primeira leitura e elabora, se for caso disso, propostas de compromisso. 22 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

25 Nos trílogos, a Presidência do Conselho tem, em geral, um mandato do Coreper/ /CEA. O representante do Conselho e o(s) representante(s) do PE tentam aproximar as posições das duas instituições, com o intuito de obter um resultado da primeira leitura do PE (alterações à proposta da Comissão ou ausência de alterações) aceitável pelo Conselho. Mesmo quando seja manifesto que não se chegará a acordo em primeira leitura, o prosseguimento dos contactos com o PE pode justificar se a fim de delimitar melhor os pontos de desacordo. Isso pode abrir caminho a um acordo em segunda leitura antecipada ou reduzir o número de eventuais alterações do PE em segunda leitura. A primeira leitura é por conseguinte caracterizada por contínuos contactos/ /negociações entre o Conselho e o PE, na sequência dos quais tanto o PE como o Conselho avaliam os resultados desses contactos e estabelecem as respetivas posições negociais. A fase de preparação da conciliação tem características semelhantes. Sala dos trílogos no Conselho União Europeia Segunda leitura do Parlamento Europeu Durante esta fase do processo, o Conselho deve acompanhar de perto os trabalhos do PE. Para alguns dossiês, a Presidência do Conselho pode ter que estabelecer contactos com os representantes do PE, a fim de facilitar a aceitação da posição do Conselho em primeira leitura, evitar a sua rejeição ou convencer o PE a limitar as suas alterações à posição do Conselho em primeira leitura às que sejam aceitáveis para este. Neste caso, podem ser organizados trílogos análogos aos da primeira leitura. Em contrapartida, se o PE aceita a posição do Conselho em primeira leitura, considera se que o ato foi adotado e não há motivos para o Conselho efetuar segunda leitura. Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 23

26 Segunda leitura do Conselho O SGC distribui uma nota informativa sobre os resultados da segunda leitura do PE, à qual são anexadas a resolução do PE e as alterações propostas. A Presidência do Conselho incumbe de seguida o grupo de trabalho de analisar as alterações do PE o mais rapidamente possível. Essa análise deve ser feita em profundidade. Não basta identificar simplesmente as alterações que o Conselho aprovará e as que não pode aceitar (ou sugerir a não aprovação em bloco da totalidade das alterações). Se algumas das alterações não forem aprovadas, o grupo de trabalho deve encetar a análise dos eventuais textos de compromisso e propô los ao Coreper/CEA no seu primeiro relatório. Se o resultado dos trabalhos do grupo, confirmado pelo Coreper/CEA, conduzir à aprovação de todas as alterações do PE, o SGC elabora uma nota «I/A» com vista à adoção do ato pelo Conselho (posição do Conselho em primeira leitura modificada pelas alterações). Uma vez o ato assinado pelos presidentes e secretários gerais do PE e do Conselho, o SGC procede à sua publicação no JO. Se o conjunto das alterações não for aprovado, o Conselho informa o PE desse facto e o presidente do Conselho convoca o Comité de Conciliação de comum acordo com o presidente do PE. O prazo de 6 (+2) semanas para a convocação do Comité de Conciliação começa a contar na data em que o Conselho decide não aprovar as alterações. A Presidência do Conselho pode, no caso de certos dossiês complexos, optar por que o Conselho prescinda de decidir que não pode aprovar as alterações logo após a análise das mesmas pelo grupo de trabalho/coreper/cea, para que uma parte do tempo concedido para a segunda leitura do Conselho (3+ (1) meses) possa ser utilizada para reuniões informais com o PE a fim de preparar a conciliação. Num primeiro momento, podem realizar se contactos informais entre o presidente do grupo de trabalho, assistido pelo SGC (serviço competente + Unidade da Legislação) e o relator, na presença de funcionários da Comissão. Assim que as posições negociais de partida das duas instituições estejam bem definidas ( 20 ), podem ter início as negociações sob a forma de trílogos. Nessas reuniões participam, por parte do Conselho, o presidente do Coreper/CEA (com a presença da Presidência seguinte na qualidade de observador) e, por parte do PE, o relator e por vezes o presidente da ( 20 ) Sob a forma de quadros sinópticos em quatro colunas posição do Conselho em primeira leitura, alterações do PE, posição do PE (ou do relator), posição do Conselho (ou sugestões da Presidência) que, desde a negociação dos dossiês «Saúde» em dezembro de 1995, constituem o instrumento habitual de negociação no decorrer da conciliação. 24 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

27 comissão parlamentar competente. A Comissão é normalmente representada pelo diretor geral competente. Conciliação Fase preparatória Todo o período de 6 (+2) semanas previsto como prazo para a convocação do Comité de Conciliação pode ser aproveitado para contactos, trílogos e reuniões técnicas tendentes a aproximar posições antes da primeira reunião do Comité de Conciliação. Na prática, este trabalho preparatório informal tem início logo que se torna adquirido que é politicamente impossível para o Conselho aceitar as alterações em segunda leitura do PE. Isso permite frequentemente concluir a conciliação durante a primeira reunião do Comité de Conciliação, por vezes mesmo sob a forma de uma simples declaração do acordo preestabelecido (espécie de ponto «A», se adotarmos a terminologia das reuniões do Conselho). Caso contrário, serão necessárias várias reuniões do Comité de Conciliação para chegar a acordo sobre um projeto comum, cada uma delas precedida de trílogos e de reuniões técnicas. Por conseguinte, durante o período que antecede a primeira reunião do Comité de Conciliação, a Presidência do Conselho deve estar disponível para reuniões técnicas entre os secretariados das três instituições (nas quais o presidente do grupo de trabalho também participa normalmente) e para trílogos (com a participação do presidente do Coreper/CEA). As posições negociais do Conselho que constituem o mandato da Presidência do Conselho são em geral previamente estabelecidas pelo Coreper/CEA, que é mantido informado pelo seu presidente do resultado das negociações com o PE. Em certos casos, o presidente do Coreper/CEA toma iniciativas de negociação sob a sua própria responsabilidade, que vinculam unicamente a Presidência do Conselho. Esta técnica negocial é cada vez mais frequente. A primeira oferta do Conselho é frequentemente feita sob a forma de compromisso da Presidência do Conselho. O PE responde frequentemente com a posição do relator. Estas duas ofertas provisórias são subsequentemente apresentadas às delegações do Conselho (Coreper/CEA) e do PE, para aprovação. A Comissão, representada em princípio pelo comissário responsável pelo dossiê, participa nos trabalhos do Comité de Conciliação e toma todas as iniciativas necessárias para promover a aproximação das posições do PE e do Conselho, na observância do papel que o Tratado atribui à Comissão. A posição da Comissão, porém, não tem influência nas regras de maioria para a adoção do projeto comum pelo Comité de Conciliação: maioria qualificada na delegação do Conselho e maioria Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 25

28 simples na delegação do PE. O direito de iniciativa da Comissão não desempenha, por conseguinte, qualquer papel na fase de conciliação ( 21 ). O Comité tem ao seu dispor a proposta da Comissão, a posição do Conselho em primeira leitura, as alterações em segunda leitura propostas pelo PE, o parecer da Comissão sobre as mesmas e um documento de trabalho comum das delegações do PE e do Conselho. Esse documento de trabalho é normalmente composto por duas partes: na parte A figuram os elementos de compromisso já acordados durante os trabalhos preparatórios, e na parte B os pontos pendentes com as posições negociais respetivas (apresentados sob a forma de um quadro sinóptico em quatro colunas). Reunião do Comité de Conciliação A Presidência do Conselho deve assegurar que um membro do governo (em princípio, o ministro responsável pelo dossiê) esteja presente para copresidir as reuniões do Comité de Conciliação. A Presidência do Conselho organiza geralmente uma sessão informativa com o SGC antes das reuniões. Certos dossiês exigem várias reuniões do Comité de Conciliação. Muitas vezes, entre essas reuniões, o ministro que exerce a copresidência do Comité de Conciliação precisa de procurar compromissos políticos no Conselho e de negociar nessa base com o seu homólogo do PE. ( 21 ) Ver artigo 293.º, n.º 1, do TFUE. 26 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

29 ANEXO I ARTIGO 294.º DO TRATADO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA 1. Sempre que nos tratados se remeta para o processo legislativo ordinário para a adoção de um ato, aplicar se á o processo a seguir enunciado. 2. A Comissão apresenta uma proposta ao Parlamento Europeu e ao Conselho. Primeira leitura 3. O Parlamento Europeu estabelece a sua posição em primeira leitura e transmite a ao Conselho. 4. Se o Conselho aprovar a posição do Parlamento Europeu, o ato em questão é adotado com a formulação correspondente à posição do Parlamento Europeu. 5. Se o Conselho não aprovar a posição do Parlamento Europeu, adota a sua posição em primeira leitura e transmite a ao Parlamento Europeu. 6. O Conselho informa plenamente o Parlamento Europeu das razões que o conduziram a adotar a sua posição em primeira leitura. A Comissão informa plenamente o Parlamento Europeu da sua posição. Segunda leitura 7. Se, no prazo de três meses após essa comunicação, o Parlamento Europeu: a) aprovar a posição do Conselho em primeira leitura ou não se tiver pronunciado, considera se que o ato em questão foi adotado com a formulação correspondente à posição do Conselho; b) rejeitar a posição do Conselho em primeira leitura, por maioria dos membros que o compõem, considera se que o ato proposto não foi adotado; c) propuser emendas à posição do Conselho em primeira leitura, por maioria dos membros que o compõem, o texto assim alterado é transmitido ao Conselho e à Comissão, que emite parecer sobre essas emendas. Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 27

30 8. Se, no prazo de três meses após a receção das emendas do Parlamento Europeu, o Conselho, deliberando por maioria qualificada: a) aprovar todas essas emendas, considera se que o ato em questão foi adotado; b) não aprovar todas as emendas, o presidente do Conselho, de acordo com o presidente do Parlamento Europeu, convoca o Comité de Conciliação no prazo de seis semanas. 9. O Conselho delibera por unanimidade sobre as emendas em relação às quais a Comissão tenha dado parecer negativo. Conciliação 10. O Comité de Conciliação, que reúne os membros do Conselho ou os seus representantes e igual número de membros representando o Parlamento Europeu, tem por missão chegar a acordo sobre um projeto comum, por maioria qualificada dos membros do Conselho ou dos seus representantes e por maioria dos membros que representam o Parlamento Europeu, no prazo de seis semanas a contar da sua convocação, com base nas posições do Parlamento Europeu e do Conselho em segunda leitura. 11. A Comissão participa nos trabalhos do Comité de Conciliação e toma todas as iniciativas necessárias para promover uma aproximação das posições do Parlamento Europeu e do Conselho. 12. Se, no prazo de seis semanas após ter sido convocado, o Comité de Conciliação não aprovar um projeto comum, considera se que o ato proposto não foi adotado. Terceira leitura 13. Se, no mesmo prazo, o Comité de Conciliação aprovar um projeto comum, o Parlamento Europeu e o Conselho disporão cada um de um prazo de seis semanas a contar dessa aprovação, para adotar o ato em causa de acordo com o projeto comum. O Parlamento Europeu delibera por maioria dos votos expressos e o Conselho por maioria qualificada. Caso contrário considera se que o ato proposto não foi adotado. 14. Os prazos de três meses e de seis semanas a que se refere o presente artigo são prorrogados, respetivamente, por um mês e por duas semanas, no máximo, por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho. 28 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

31 Disposições específicas 15. Sempre que, nos casos previstos nos tratados, um ato legislativo seja submetido ao processo legislativo ordinário por iniciativa de um grupo de Estados Membros, por recomendação do Banco Central Europeu ou a pedido do Tribunal de Justiça, não são aplicáveis o n.º 2, o segundo período do n.º 6 e o n.º 9. Nesses casos, o Parlamento Europeu e o Conselho transmitem à Comissão o projeto de ato, bem como as respetivas posições em primeira e em segunda leituras. O Parlamento Europeu ou o Conselho podem, em qualquer fase do processo, solicitar o parecer da Comissão, podendo esta igualmente emitir parecer por iniciativa própria. Pode ainda, se o considerar necessário, participar no Comité de Conciliação, nos termos do n.º 11. Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 29

32 ANEXO II DECLARAÇÃO RELATIVA À OBSERVÂNCIA DOS PRAZOS NO ÂMBITO DO PROCESSO DE CODECISÃO ( 22 ) A Conferência convida o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão a envidarem todos os esforços para garantir que o processo de codecisão se desenrole tão rapidamente quanto possível. A Conferência recorda a importância de que se reveste a rigorosa observância dos prazos estabelecidos no artigo 189.º B do Tratado que institui a Comunidade Europeia e confirma que a possibilidade de prorrogação desses prazos, prevista no n.º 7 desse artigo, apenas deverá ser encarada quando for estritamente necessária. O prazo efetivo que medeia entre a segunda leitura do Parlamento Europeu e o resultado dos trabalhos do Comité de Conciliação não deverá, em caso algum, exceder nove meses. ( 22 ) Declaração n.º 34 anexada à Ata Final da CIG que adotou o Tratado de Amesterdão. Declaração em vigor. 30 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

33 ANEXO III PT Jornal Oficial da União Europeia C 145/5 II (Comunicações) DECLARAÇÕES COMUNS PARLAMENTO EUROPEU CONSELHO COMISSÃO DECLARAÇÃO COMUM SOBRE AS REGRAS PRÁTICAS DO PROCESSO DE CO-DECISÃO (ARTIGO 251. o DO TRATADO CE) (2007/C 145/02) PRINCÍPIOS GERAIS 1. O Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão, a seguir designados conjuntamente por «instituições», verificam que a prática actual dos contactos entre a Presidência do Conselho, a Comissão e os presidentes das comissões competentes e/ou relatores do Parlamento Europeu, bem como entre os co-presidentes do Comité de Conciliação, deu provas de eficácia. 2. As instituições confirmam que esta prática, que se desenvolveu ao longo de todas as fases do processo de co-decisão, deve continuar a ser incentivada. As instituições comprometem-se a examinar os seus métodos de trabalho no sentido de utilizar com maior eficácia todas as possibilidades oferecidas pelo processo de co-decisão, tal como estabelecido no Tratado CE. 3. A presente Declaração Comum esclarece esses métodos de trabalho e as regras práticas para a sua prossecução. Complementa o Acordo Interinstitucional «Legislar Melhor» ( 1 ) e, principalmente, as respectivas disposições relativas ao processo de co-decisão. As instituições comprometem-se a respeitar cabalmente tais compromissos em consonância com os princípios da transparência, da responsabilidade e da eficiência. A este respeito, as instituições deverão prestar uma atenção particular à realização de progressos em matéria de propostas de simplificação respeitando, concomitantemente, o acervo comunitário. 4. As instituições cooperam lealmente ao longo do processo, no sentido de aproximar ao máximo as suas posições, permitindo que o acto em causa seja aprovado numa fase inicial do processo. 5. Com este escopo em mira, cooperam através dos contactos interinstitucionais adequados para acompanhar o progresso do trabalho e analisar o grau de convergência em todas as fases do processo de co- -decisão. 6. As instituições, nos termos dos respectivos regulamentos internos, comprometem-se a proceder regularmente a um intercâmbio de informação sobre os progressos nos dossiers de co-decisão. Asseguram que os respectivos calendários de trabalho sejam, na medida do possível, coordenados para facilitar o desenrolar dos trabalhos de forma coerente e convergente. Procurarão, pois, estabelecer um calendário indicativo para as várias fases conducentes à aprovação final das várias propostas legislativas, no pleno respeito da natureza política do processo de tomada de decisão. ( 1 ) JO C 321 de , p. 1. Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 31

34 C 145/6 PT Jornal Oficial da União Europeia A cooperação entre as instituições no contexto da co-decisão reveste, frequentemente, a forma de reuniões tripartidas («trílogos»). Este sistema de trílogos demonstrou a sua vitalidade e flexibilidade, aumentando significativamente as possibilidades de acordo na fase de primeira ou segunda leitura e contribuindo para a preparação do Comité de Conciliação. 8. Esses trílogos são usualmente conduzidos num contexto informal. Podem ser realizados em todas as fases do processo e a vários níveis de representação, em função da natureza da discussão esperada. Cada instituição, nos termos do respectivo regulamento interno, designará os seus participantes em cada reunião, definirá o respectivo mandato de negociação e informará atempadamente as outras instituições sobre os preparativos para a reunião. 9. Na medida do possível, quaisquer projectos de texto de compromisso submetidos a discussão numa reunião a realizar devem circular antecipadamente por todos os participantes. A fim de incrementar a transparência, os trílogos realizados no Parlamento Europeu e no Conselho devem ser anunciados, sempre que exequível. 10. A Presidência do Conselho procurará assistir às reuniões das comissões parlamentares. Considerará cuidadosamente quaisquer pedidos que receber no sentido de prestação de informação relacionada com a posição do Conselho, sempre que adequado. PRIMEIRA LEITURA 11. As instituições cooperam lealmente no sentido de aproximar ao máximo as suas posições de modo a que, sempre que possível, o acto possa ser aprovado em primeira leitura. Acordo na fase de primeira leitura no Parlamento Europeu 12. São estabelecidos contactos adequados destinados a facilitar a condução do processo em primeira leitura. 13. A Comissão facilita os contactos e exerce o seu direito de iniciativa de um modo construtivo, por forma a aproximar as posições do Parlamento Europeu e do Conselho, no respeito do equilíbrio institucional e do papel que o Tratado lhe confere. 14. Caso seja alcançado um acordo através de negociações informais em trílogos, o Presidente do Coreper envia, numa carta dirigida ao Presidente da comissão parlamentar competente, os detalhes substanciais do acordo, sob a forma de alterações à proposta da Comissão. A referida carta indica a disponibilidade do Conselho para aceitar este resultado, sujeito a revisão jurídico-linguística, no caso de o mesmo ser confirmado pela votação do plenário. É enviada à Comissão cópia desta carta. 15. Neste contexto, e na iminência da conclusão de um dossier em primeira leitura, a informação sobre a intenção de obter um acordo deverá ser disponibilizada prontamente, com a maior brevidade possível. Acordo na fase da posição comum do Conselho 16. Caso não seja alcançado um acordo na primeira leitura do Parlamento Europeu, os contactos podem prosseguir tendo em vista obter o acordo na fase da posição comum. 17. A Comissão facilita os contactos e exerce o seu direito de iniciativa de um modo construtivo, por forma a aproximar as posições do Parlamento Europeu e do Conselho, no respeito do equilíbrio institucional e do papel que o Tratado lhe confere. 18. Caso seja alcançado um acordo nesta fase, o Presidente da comissão parlamentar competente, indica, numa carta dirigida ao Presidente do Coreper, a sua recomendação ao plenário no sentido de aceitar a posição comum sem alterações, sujeita a confirmação da posição comum pelo Conselho e a revisão jurídico-linguística. É enviada à Comissão cópia desta carta. SEGUNDA LEITURA 19. Na sua nota justificativa, o Conselho expõe, da forma mais clara possível, as razões que o levaram a aprovar a posição comum. Aquando da segunda leitura, o Parlamento Europeu tem em máxima conta essa nota e a posição da Comissão. 20. Previamente à transmissão da posição comum, o Conselho procura ponderar, em consulta com o Parlamento Europeu e com a Comissão, a data para a sua transmissão a fim de assegurar o máximo de eficiência no processo legislativo em segunda leitura. 32 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

35 C 145/7 Jornal Oficial da União Europeia PT Acordo na fase de segunda leitura no Parlamento Europeu 21. Assim que a posição comum for transmitida ao Parlamento Europeu, prosseguirão os contactos pertinentes, tendo em vista uma melhor compreensão das respectivas posições e permitir, assim, uma conclusão tão rápida quanto possível do processo legislativo. 22. A Comissão facilita os contactos e emite o seu parecer de forma a aproximar as posições do Parlamento Europeu e do Conselho, no respeito do equilíbrio institucional e do papel que o Tratado lhe confere. 23. Caso seja alcançado um acordo através de negociações informais em trílogos, o Presidente do Coreper envia, numa carta dirigida ao Presidente da comissão parlamentar competente, os detalhes substanciais do acordo, sob a forma de alterações à proposta da Comissão. A referida carta indica a disponibilidade do Conselho para aceitar este resultado, sujeito a revisão jurídico-linguística, no caso de o mesmo ser confirmado pela votação do plenário. É enviada à Comissão cópia desta carta. CONCILIAÇÃO 24. Tornando-se evidente que o Conselho não estará em posição de aceitar todas as alterações do Parlamento Europeu em segunda leitura e quando o Conselho estiver pronto para apresentar a sua posição, é organizado o primeiro trílogo. Cada instituição, nos termos do respectivo regulamento interno, designará os seus participantes em cada reunião e definirá o respectivo mandato de negociação. A Comissão indicará a ambas as delegações, o mais cedo possível, as suas intenções a respeito do seu parecer sobre as alterações do Parlamento Europeu em segunda leitura. 25. Os trílogos realizam-se ao longo de todo o procedimento de conciliação tendo por objectivo a resolução das questões pendentes e a preparação do terreno para a obtenção de um acordo no Comité de Conciliação. Os resultados dos trílogos são discutidos e eventualmente aprovados em reuniões das respectivas instituições. 26. O Comité de Conciliação é convocado pelo Presidente do Conselho, com o acordo do Presidente do Parlamento Europeu e no respeito das disposições do Tratado. 27. A Comissão participa no procedimento de conciliação e toma todas as iniciativas necessárias para aproximar as posições do Parlamento Europeu e do Conselho. Essas iniciativas podem incluir projectos de textos de compromisso que tenham em conta as posições do Parlamento Europeu e do Conselho e que respeitem o papel que o Tratado lhe confere. 28. A presidência do Comité de Conciliação é exercida conjuntamente pelo Presidente do Parlamento Europeu e pelo Presidente do Conselho. As reuniões do Comité são presididas alternadamente por cada um dos co-presidentes. 29. As datas em que o Comité de Conciliação reúne, bem como as respectivas ordens do dia, são fixadas de comum acordo pelos co-presidentes tendo em vista o funcionamento eficaz do Comité de Conciliação ao longo do procedimento de conciliação. A Comissão é consultada sobre as datas previstas. O Parlamento Europeu e o Conselho reservam, a título indicativo, datas apropriadas para os procedimentos de Conciliação, informando a Comissão desse facto. 30. Os co-presidentes podem incluir vários dossiers na ordem do dia de qualquer reunião do Comité de Conciliação. Para além do assunto principal («ponto B»), relativamente ao qual não tenha sido alcançado acordo, podem ser abertas e/ou encerradas sem debate diligências de conciliação sobre outros temas («ponto A»). 31. O Parlamento Europeu e o Conselho, respeitando as disposições do Tratado relativas aos prazos, tomam em consideração, na medida do possível, os imperativos de calendário, nomeadamente os decorrentes dos períodos de interrupção da actividade das instituições, bem como das eleições para o Parlamento Europeu. Em qualquer caso, a interrupção da actividade deve ser tão curta quanto possível. 32. O Comité de Conciliação reúne alternadamente nas instalações do Parlamento Europeu e do Conselho, tendo em vista uma partilha equitativa das instalações, incluindo as instalações para a interpretação. 33. O Comité de Conciliação dispõe da proposta da Comissão, da posição comum do Conselho e do parecer da Comissão sobre esta, das alterações propostas pelo Parlamento Europeu e do parecer da Comissão sobre estas e de um documento de trabalho conjunto das delegações do Parlamento Europeu e do Conselho. Este documento de trabalho deverá permitir aos utilizadores identificar facilmente as questões controversas e abordá-las com eficácia. A Comissão apresenta, regra geral, o seu parecer no prazo de três semanas a contar da recepção oficial dos resultados da votação do Parlamento Europeu e, em todo o caso, até ao início do procedimento de conciliação. Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 33

36 C 145/8 PT Jornal Oficial da União Europeia Os co-presidentes podem submeter textos à aprovação do Comité de Conciliação. 35. O acordo sobre o projecto comum firma-se durante uma reunião do Comité de Conciliação ou, posteriormente, através de troca de cartas entre os co-presidentes. É transmitida à Comissão cópia dessas cartas. 36. Se o Comité de Conciliação conferir o seu acordo a um projecto comum, o mesmo é submetido, após finalização jurídico-linguística, aos co-presidentes para aprovação formal. Todavia, em casos excepcionais e a fim de respeitar os prazos, pode ser submetido aos co-presidentes um ante-projecto comum para aprovação. 37. Os co-presidentes transmitem o projecto comum aprovado aos Presidentes do Parlamento Europeu e do Conselho, por carta assinada por ambos. Se o Comité de Conciliação não chegar a acordo sobre um projecto comum, os co-presidentes informam do facto os Presidentes do Parlamento Europeu e do Conselho, por carta assinada por ambos. Essas cartas são consideradas actas. É transmitida cópia dessas cartas à Comissão, a título informativo. Os documentos de trabalho utilizados durante o procedimento de conciliação serão disponibilizados no Registo de cada instituição uma vez concluído o procedimento. 38. O Secretariado-Geral do Parlamento Europeu e o Secretariado-Geral do Conselho asseguram conjuntamente o secretariado do Comité de Conciliação, em associação com o Secretariado-Geral da Comissão. DISPOSIÇÕES GERAIS 39. Se o Parlamento Europeu ou o Conselho entenderem ser essencial prorrogar os prazos previstos no artigo 251. o do Tratado, informam do facto o Presidente da outra instituição, bem como a Comissão. 40. Quando as instituições alcançarem um acordo em primeira ou segunda leitura ou durante a conciliação, o texto acordado é finalizado pelos serviços de revisão jurídico-linguística do Parlamento Europeu e do Conselho, agindo em cooperação estreita e por mútuo acordo. 41. Sem acordo expresso a nível adequado quer do Parlamento Europeu quer do Conselho, não são introduzidas alterações em quaisquer textos acordados. 42. A finalização é efectuada tendo em devida conta os diferentes procedimentos no Parlamento Europeu e no Conselho, em particular no respeito dos prazos para a conclusão das formalidades internas. As instituições comprometem-se a não utilizar os prazos estabelecidos para a finalização jurídico-linguística dos actos para reabrir a discussão sobre questões de fundo. 43. O Parlamento Europeu e o Conselho acordam numa apresentação comum dos textos preparados conjuntamente por ambas as instituições. 44. Na medida do possível, as instituições comprometem-se a utilizar disposições padrão reciprocamente aceitáveis a incorporar nos actos aprovados em co-decisão, em particular, no que diz respeito às disposições relativas ao exercício das competências de execução [de acordo com a decisão sobre a «comitologia» ( 1 )], à entrada em vigor, à transposição e à aplicação de actos e ao respeito pelo direito de iniciativa da Comissão. 45. As instituições procurarão realizar uma conferência de imprensa conjunta destinada a anunciar a conclusão bem sucedida do processo legislativo em primeira ou segunda leitura ou durante a conciliação. Procurarão igualmente emitir conjuntamente notas de imprensa. 46. Após a aprovação de cada acto legislativo, em co-decisão, pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, o texto é submetido, para assinatura, ao Presidente do Parlamento Europeu e ao Presidente do Conselho, bem como aos Secretários-Gerais dessas instituições. 47. Os Presidentes do Parlamento Europeu e do Conselho recebem o texto para assinatura nas respectivas línguas e, na medida do possível, assinam os textos conjuntamente numa cerimónia conjunta a ser realizada mensalmente tendo em vista a assinatura de actos importantes na presença dos meios de comunicação social. ( 1 ) Decisão 1999/468/CE do Conselho, de 28 de Junho de 1999, que fixa as regras de exercício das competências de execução atribuídas à Comissão (JO L 184 de , p. 23; rectificação no JO L 269 de , p. 45). Decisão com a redacção que lhe foi dada pela Decisão 2006/512/CE (JO L 200 de , p. 11). 34 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

37 C 145/9 Jornal Oficial da União Europeia PT 48. O texto assinado conjuntamente é enviado para publicação no Jornal Oficial da União Europeia. A publicação efectua-se, por norma, no prazo de dois meses após a aprovação do acto legislativo pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. 49. Se uma das instituições detectar um erro material ou manifesto num texto (ou numa das versões linguísticas do mesmo), informa imediatamente do facto as outras instituições. Se o erro disser respeito a um acto ainda não aprovado pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho, os serviços de revisão jurídico-linguística do Parlamento Europeu e do preparam, em estreita cooperação, a corrigenda necessária. No caso de o erro dizer respeito a um acto já aprovado por uma ou por ambas as referidas instituições, independentemente de ter sido publicado ou não, o Parlamento Europeu e o Conselho aprovam, de comum acordo, uma rectificação elaborada de acordo com os respectivos processos. Feito em Bruxelas, em treze de Junho de dois mil e sete. Pelo Parlamento Europeu O Presidente Pelo Conselho da União Europeia O Presidente Pelo Comissão das Comunidades Europeias O Presidente Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 35

38 ANEXO IV BASES JURÍDICAS DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO Base jurídica Descrição Elementos processuais ( 23 ) Artigo 14.º Artigo 15.º, n.º 3 Artigo 16.º, n.º 2 Artigo 18.º Artigo 19.º, n.º 2 Artigo 21.º, n.º 2 Artigo 24.º Artigo 33.º Serviços de interesse económico geral Acesso aos documentos das instituições Autoridades de controlo independentes para a proteção dos dados pessoais Proibição da discriminação em razão da nacionalidade Princípios de base para combater as discriminações Facilitação da livre circulação e permanência dos cidadãos da União Iniciativa de cidadania Cooperação aduaneira ( 23 ) Ao abrigo do processo legislativo ordinário, a regra de votação do Conselho é a maioria qualificada. A maioria qualificada aplicável a partir de 1 de novembro de 2014 está definida no artigo 16.º, n.º 4, do TUE e no artigo 238.º, n.º 2, do TFUE. Nos casos em que nem todos os membros do Conselho participem na votação, é aplicável o artigo 238.º, n.º 3, do TFUE. A título de medida transitória, entre 1 de novembro de 2014 e 31 de março de 2017, qualquer dos membros do Conselho pode pedir que a maioria qualificada seja calculada pelo sistema de votação ponderada definido no artigo 3.º, n. os 2 a 4 do Protocolo n.º 36 relativo às disposições transitórias. 36 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

39 Artigo 42.º, primeiro parágrafo Artigo 43.º, n.º 2 Aplicação de regras de concorrência à produção e ao comércio de produtos agrícolas Organização comum dos mercados agrícolas Europeu Europeu Artigo 46.º Livre Circulação de Trabalhadores Europeu Artigo 48.º Regras relativas à segurança social dos trabalhadores migrantes Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 48.º, segundo parágrafo Artigo 50.º, n.º 1 Liberdade de estabelecimento Europeu Artigo 51.º, segundo parágrafo Artigo 52.º, n.º 2 Artigo 53.º, n.º 1 Artigo 56.º, segundo parágrafo Exclusão de determinadas atividades da aplicação das disposições relativas à liberdade de estabelecimento Coordenação das disposições que preveem um regime especial de estabelecimento para os estrangeiros Reconhecimento mútuo de qualificações tendo em vista a liberdade de estabelecimento Liberdade de prestação de serviços extensiva a nacionais de um Estado terceiro Artigo 59.º, n.º 1 Liberalização de serviços Europeu Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 37

40 Artigo 62.º Exclusão de determinadas atividades da aplicação das disposições relativas à liberdade de prestação de serviços Coordenação das disposições que preveem um regime especial de liberdade de prestação de serviços para os estrangeiros Reconhecimento mútuo de qualificações tendo em vista a liberdade de prestação de serviços Artigo 64.º, n.º 2 Artigo 75.º, primeiro parágrafo Artigo 77.º, n.º 2 Artigo 78.º, n.º 2 Artigo 79.º, n.º 2 Artigo 79.º, n.º 4 Artigo 81.º, n.º 2 Circulação de capitais provenientes ou com destino a países terceiros que envolva investimento direto Medidas administrativas em matéria de prevenção do terrorismo aplicáveis aos movimentos de capitais e aos pagamentos Medidas relativas aos controlos nas fronteiras, ao asilo e à imigração Medidas relativas a um sistema europeu comum de asilo Política comum de imigração Medidas para incentivar e apoiar a integração de nacionais de países terceiros Cooperação judiciária em matéria civil Artigo 82.º, n.º 1 Cooperação judiciária em matéria penal Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 76.º, alínea b) Artigo 82.º, n.º 2 Regras mínimas relativas ao reconhecimento mútuo das sentenças e decisões judiciais e à cooperação policial e judiciária em matéria penal Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 76.º, alínea b) e no artigo 82.º, n.º 3 38 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

41 Artigo 83.º, n.º 1 Artigo 83.º, n.º 2 Artigo 84.º Artigo 85.º, n.º 1 Regras mínimas relativas à definição das infrações penais e das sanções em domínios de criminalidade particularmente grave com dimensão transfronteiras Aproximação de legislações (regras mínimas relativas à definição de infrações penais e sanções) Medidas para incentivar e apoiar a ação dos Estados Membros no domínio da prevenção da criminalidade Estrutura, funcionamento, domínio de ação e funções da Eurojust Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 76.º, alínea b) e no artigo 83.º, n.º 3 Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 76.º, alínea b) e no artigo 83.º, n.º 3 artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 76.º, alínea b) Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 76.º, alínea b) Artigo 87.º, n.º 2 Medidas relativas à cooperação policial Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 76.º, alínea b) Artigo 88.º, n.º 2 Artigo 91.º, n.º 1 Artigo 100.º, n.º 2 Artigo 114.º, n.º 1 Artigo 116.º, segundo parágrafo Estrutura, funcionamento, domínio de ação e funções da Europol Política comum de transportes (por caminho de ferro, por estrada e por via navegável) Política comum de transportes (marítimos e aéreos) Medidas relativas à aproximação das legislações no mercado interno Eliminação de distorções da concorrência Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 76.º, alínea b) e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 39

42 Artigo 118.º, primeiro parágrafo Artigo 121.º, n.º 6 Artigo 129.º, n.º 3 Artigo 133.º Artigo 136.º, n.º 1 Artigo 149.º, primeiro parágrafo Artigo 153.º, n.º 2, primeiro e segundo parágrafos Artigo 157.º, n.º 3 Medidas relativas à proteção uniforme dos direitos de propriedade intelectual na União Regras do procedimento de supervisão multilateral das políticas económicas Alteração de alguns artigos dos Estatutos do SEBC Medidas necessárias para a utilização do euro Certas medidas relativas ao euro Ações de incentivo no domínio do emprego Certas medidas relativas à política social Aplicação do princípio da igualdade de oportunidades e da igualdade de tratamento entre homens e mulheres em matéria de emprego e de trabalho Iniciativa legislativa sob recomendação do BCE (e consulta da Comissão) ou sob proposta da Comissão (e consulta do BCE) Consulta ao BCE Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 136.º, n.º 2 e no artigo 238.º, n.º 3 Europeu e ao Comité das Regiões Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 153.º, n.º 2, terceiro parágrafo Europeu e ao Comité das Regiões Europeu 40 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

43 Artigo 164.º Artigo 165.º, n.º 4, primeiro travessão Artigo 166.º, n.º 4 Artigo 167.º, n.º 5, primeiro travessão Artigo 168.º, n.º 4 Artigo 168.º, n.º 5 Artigo 169.º, n.º 3 Artigo 172.º, primeiro parágrafo Regulamentos de execução relativos ao Fundo Social Europeu Ações de incentivo em matéria de educação Medidas relativas à política de formação profissional Ações de incentivo em matéria de cultura Certas medidas de saúde pública Certas medidas relativas à saúde humana Medidas de apoio e de complemento em matéria de proteção dos consumidores Orientações, ação e apoio aos projetos de interesse comum em matéria de redes transeuropeias Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu Artigo 294.º, sob reserva do disposto no artigo 172.º, segundo parágrafo. Europeu e ao Comité das Regiões Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 41

44 Artigo 173.º, n.º 3 Artigo 175.º, terceiro parágrafo Artigo 177.º, primeiro parágrafo Artigo 177.º, primeiro parágrafo Artigo 177.º, segundo parágrafo Artigo 178.º Artigo 182.º, n.º 1 Artigo 182.º, n.º 5 Artigo 188.º, segundo parágrafo Artigo 189.º, n.º 2 Medidas específicas de apoio no que respeita à indústria Ações específicas (não inseridas no âmbito dos fundos com finalidade estrutural) em matéria de coesão económica, social e territorial Missões, objetivos prioritários e organização dos fundos com finalidade estrutural Regras gerais e outras disposições aplicáveis aos fundos com finalidade estrutural Criação de um fundo de coesão nos domínios do ambiente e das redes transeuropeias em matéria de infraestruturas de transportes Regulamentos de execução relativos ao FEDER Programa quadro plurianual em matéria de investigação e desenvolvimento tecnológico Medidas necessárias à realização do espaço europeu de investigação Certas medidas de execução do programa quadro plurianual em matéria de investigação e desenvolvimento tecnológico Medidas em matéria de política espacial europeia Europeu Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu Europeu Europeu 42 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

45 Artigo 192.º, n.º 1 Artigo 192.º, n.º 3 Artigo 194.º, n.º 2 Artigo 195.º, n.º 2 Artigo 196.º, n.º 2 Artigo 197.º, n.º 2 Artigo 207.º, n.º 2 Artigo 209.º, n.º 1 Artigo 212.º, n.º 2 Artigo 214.º, n.º 3 Artigo 214.º, n.º 5 Artigo 224.º Certos aspetos da política ambiental Adoção dos programas gerais de ação que fixam os objetivos prioritários da política ambiental Política no domínio da energia, à exceção das medidas fiscais Ação no setor do turismo Ação em matéria de proteção civil Medidas necessárias em matéria de cooperação administrativa na execução do direito da União Quadro de execução da política comercial comum Medidas necessárias à execução da política de cooperação para o desenvolvimento Medidas necessárias à execução da cooperação económica, financeira e técnica Definição do quadro de execução da ajuda humanitária Estatuto e regras de funcionamento do Corpo Europeu de Voluntários para a Ajuda Humanitária Estatuto dos partidos políticos ao nível europeu Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Europeu e ao Comité das Regiões Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 43

46 Artigo 257.º, primeiro parágrafo Artigo 281.º, segundo parágrafo Artigo 291.º, n.º 3 Artigo 298.º, n.º 2 Artigo 322.º, n.º 1, alínea a) Artigo 322.º, n.º 1, alínea b) Artigo 325.º, n.º 4 Artigo 336.º Artigo 338.º, n.º 1 Criação de tribunais especializados adstritos ao Tribunal Geral Alteração de certas disposições do Estatuto do Tribunal de Justiça da União Europeia Regras e princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo que os Estados Membros podem aplicar ao exercício das competências de execução pela Comissão Disposições relativas à administração europeia Certas regras financeiras (nomeadamente modalidades relativas à elaboração e execução do orçamento e à prestação e fiscalização das contas) Regras de organização do controlo da responsabilidade dos intervenientes financeiros Medidas de prevenção e combate das fraudes lesivas dos interesses financeiros da União Estatuto dos funcionários e regime aplicável aos outros agentes da União Medidas relativas à elaboração de estatísticas Iniciativa legislativa a pedido do Tribunal de Justiça (e após consulta à Comissão) ou sob proposta da Comissão (e após consulta ao Tribunal de Justiça) Iniciativa legislativa a pedido do Tribunal de Justiça (e após consulta à Comissão) ou sob proposta da Comissão (e após consulta ao Tribunal de Justiça) Consulta ao Tribunal de Contas Consulta ao Tribunal de Contas Consulta ao Tribunal de Contas Consulta às outras instituições interessadas 44 GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO PT Março de 2016

47 PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO QUADRO RECAPITULATIVO ANEXO V PRIMEIRA LEITURA DO PE Sem prazo PRIMEIRA LEITURA DO CONSELHO Sem prazo SEGUNDA LEITURA DO PE 3 (+1) meses SEGUNDA LEITURA DO CONSELHO 3 (+1) meses 6 (+2) semanas CONCILIAÇÃO 6 (+2) semanas TERCEIRA LEITURA 6 (+2) semanas PE PE Ato considerado não adotado PE Proposta da Comissão Posição do PE em primeira leitura Ato adotado com a formulação correspondente à posição do PE em primeira leitura Posição do Conselho em primeira leitura rejeitada Posição do Conselho em primeira leitura aprovada ou impossibilidade de o PE deliberar dentro do prazo Alterações Ato considerado não adotado Ato adotado com a formulação correspondente à posição do Conselho em primeira leitura Convocação do Comité de Conciliação Não aprovação de um projeto comum Comité de Conciliação Não adoção de um projeto comum Projeto comum adotado Ato considerado não adotado Ato adotado Ato adotado Posição do PE em primeira leitura aprovada Alterações aprovadas Projeto comum aprovado Projeto comum adotado Posição do Conselho em primeira leitura Alterações não aprovadas Não adoção de um projeto comum Ato considerado não adotado Conselho Conselho Conselho Março de 2016 PT GUIA DO PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO 45

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