FACHADAS REBOCADAS: ANOMALIAS E ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACHADAS REBOCADAS: ANOMALIAS E ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO"

Transcrição

1 Seminário Reabilitação de Fachadas, Vasconcelos&Lourenço (eds.), FACHADAS REBOCADAS: ANOMALIAS E ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO Maria do Rosário VEIGA Investigadora Principal Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Departamento de Edifícios SUMÁRIO As fachadas rebocadas são características de muitas cidades europeias, principalmente do Sul da Europa. As cidades portuguesas não fogem a esta regra e os acabamentos de fachadas em reboco, em geral pintado, são predominantes e fortemente identificadores ao longo dos tempos. Os revestimentos de fachada têm grande impacto na imagem do edifício e, como tal, das cidades em que estes se inserem. Têm também funções importantes na proteção das alvenarias e dos próprios espaços interiores, influenciando decisivamente a durabilidade dos edifícios e o conforto dos utentes. Assim, as anomalias nestes elementos devem ser reparadas de modo a repor a sua funcionalidade e aspeto. Para esse efeito é preciso conhecê-las e identificar as suas causas. No presente artigo descrevem-se as principais anomalias observáveis em fachadas rebocadas, que se agrupam em classificações estabelecidas de acordo com as consequências previsíveis, as causas prováveis e a maior ou menor facilidade de reparação. Referem-se também as principais estratégias de resolução e exemplifica-se com dois casos de estudo. 1. INTRODUÇÃO As fachadas rebocadas são características de muitas cidades europeias, principalmente do Sul da Europa. As cidades portuguesas não fogem a esta regra e os acabamentos de fachadas em reboco, em geral pintado, são predominantes e fortemente identificadores ao longo dos tempos (figura 1). Trata-se de revestimentos de custo reduzido, muito versáteis em termos de forma, textura e cor, eficazes no desempenho das suas funções, seguros e potencialmente muito duráveis. Durante séculos, os rebocos de cal e areia, pintados com caiações brancas ou coloridas, exigiam dos aplicadores (mestres e artesãos), particular perícia e treino e pressupunham uma manutenção constante. A partir de meados do século XX, a prática de utilização de novos

2 Fachadas rebocadas: Anomalias e estratégias de resolução 100 materiais, como os rebocos de cimento e as tintas sintéticas, permitiram usar mão-de-obra menos experiente e distanciar as acções de manutenção até ao quase abandono da sua prática. Assim, os novos rebocos pintados, que deveriam ter desempenho e durabilidade mais elevados que os antigos, tornaram-se, aos poucos, mais sujeitos a degradação precoce. c) d) Figura 1: Revestimentos constituídos por rebocos pintados em Lisboa em várias épocas; (a) Rua Augusta (séc. XVIII) (b) Av. De Roma (década de 50 do séc. XX) (c) Expo (final do séc. XX (d) Expo 1ª década do século XXI 2. CONSTITUIÇÃO E FUNÇÕES DOS REBOCOS EM FACHADAS Tradicionalmente, os rebocos são revestimentos aderentes obtidos por aplicação de argamassas, diretamente sobre paredes de alvenaria, compostos por várias camadas, com diferentes funções. Estas camadas tiveram composições diferentes e designações também diferentes ao longo dos tempos. Nos revestimentos antigos, em que eram necessárias espessuras elevadas para regularizar os suportes e composições diversificadas para funções específicas e aperfeiçoadas para obter a resistência, capacidade protetora e durabilidades necessárias, eram designadas por: emboço, reboco, eventualmente esboço e camadas de acabamento, podendo estas últimas tomar várias formas (barramento ou guarnecimento e caiação ou pintura com cal, elementos decorativos, etc.) [1]. Nos revestimentos recentes, constituídos por argamassas correntes de cimento, em que as espessuras são menores e as funções são diferentes, as principais camadas podem ser designadas do seguinte modo: chapisco (camada de aderência); camada de base ou reboco (camada de regularização e de impermeabilização); camada de acabamento (camada destinada

3 M.R. Veiga 101 a conferir planeza e textura adequadas a um acabamento esteticamente agradável e a complementar as funções de proteção). Sobre a camada de acabamento, é usual aplicar uma pintura, que atualmente é, em geral, baseada em resinas poliméricas. As funções destes revestimentos de fachada (do conjunto das várias camadas) são, essencialmente, as seguintes: regularização do paramento; proteção e impermeabilização da parede (mas não estanquidade); assegurar o aspeto estético da fachada. Mais recentemente têm vindo a aplicar-se, em substituição dos rebocos correntes multicamada, sistemas mais elaborados, tais como: i) rebocos industriais monocamada podendo ou não ser coloridos na massa (figura 2a); ii) rebocos isolantes constituídos por argamassas com capacidade melhorada de isolamento térmico ( argamassas térmicas ); iii) revestimentos do tipo ETICS, constituídos por uma argamassa de baixa espessura, em geral de cimento e resina, aplicada sobre um isolante térmico, e acabada com um produto sintético, do tipo tinta ou barramento fino (figura 2b). No caso i), as funções a cumprir são as mesmas dos rebocos correntes; é importante ter em conta que estes revestimentos têm que conseguir desempenhar com uma única camada todas as funções que são habitualmente desempenhadas pelas três camadas do reboco tradicional, o que exige uma formulação bem estudada e não apenas a incorporação de hidrófugo e de pigmento; por outro lado, nos casos ii) e iii) é adicionada uma quarta função: isolamento térmico da parede. Figura 2: Revestimentos de argamassa; (a) reboco monocamada (b) revestimento ETICS 3. ANOMALIAS E CAUSAS Os revestimentos de fachada têm grande impacto na imagem dos edifícios e das cidades em que estes se inserem. Têm também funções importantes na proteção das alvenarias e dos próprios espaços interiores, influenciando decisivamente a durabilidade dos edifícios e o conforto dos utentes. Assim, as anomalias nestes elementos devem ser reparadas de modo a repor a sua funcionalidade e aspeto. Para tal é preciso conhecê-las e identificar as suas causas. As principais anomalias em fachadas rebocadas são dos seguintes tipos [2]: Perda de aderência: Empolamentos e Destacamentos de uma das camadas do reboco ou da pintura (figura 3a.) Fendas e fissuras (figura 3b.) Escorrimentos e cristalização de sais Humidade (figura 3c) Manchas (de sujidade, colonização biológica, termoforese) (figura 3d) e heterogeneidades (de planeza ou rugosidade) Há várias formas possíveis de classificar as anomalias. Num contexto de prevenção / reparação / manutenção, consideram-se úteis os seguintes tipos de classificações:

4 Fachadas rebocadas: Anomalias e estratégias de resolução 102 Segundo as consequências, nomeadamente em termos do modo como afetam as exigências fundamentais dos edifícios. Segundo as causas. Segundo a maior ou menor facilidade de reparação. c) d) Figura 3: Anomalias em fachadas rebocadas a) destacamento; b) fissuração; c) humidade; d) manchas (sujidade e colonização biológica A urgência da reparação depende das consequências, por isso esse tipo de classificação é essencial para o planeamento da intervenção. Considera-se, assim, a classificação seguinte, segundo as consequências, num sentido decrescente de urgência de reparação: Afeta a segurança (segurança no uso ou segurança ao fogo) I Afeta a capacidade funcional em geral (proteção contra a água, contribuição para o ambiente interior) II Afeta a durabilidade III Afeta a estética IV Para a definição da reparação é necessário conhecer as causas, porque um passo importante é sempre eliminar ou, pelo menos, controlar as causas, que podem ser muito variadas e frequentemente sobrepõem-se. Considera-se, para esse efeito, a seguinte classificação, num sentido decrescente de gravidade:

5 M.R. Veiga 103 Causas estruturais (CE): Ex. deformações de lajes ou vigas; assentamentos diferenciais) Deficiências de projeto ou de execução (DPE): o disposições construtivas inadequadas Ex. falta de protecção em relação aos escorrimentos de água, ou mesmo encaminhamento da água da chuva para determinados caminhos preferenciais não protegidos (figura 4a); falta de juntas de dilatação ou má execução destas; falta de reforço de zonas particularmente sujeitas a fissuração (figura4b); uso de cores muito escuras sem cuidados especiais; o materiais inadequados Ex. aplicação de hidrófugo em superfície que recebe outra camada; aplicação de tela betuminosa em paredes exteriores); aplicação no exterior de produtos para o interior (suscetíveis à água, por exemplo de gesso). o aplicação incorreta Ex. aplicação de um reboco numa única camada; espessura excessiva de uma camada; aplicação com temperaturas muito altas, com muito vento ou com chuva; aplicação sobre superfícies muito lisas e pouco permeáveis sem criação de aderência por métodos específicos. Uso inapropriado (U): Ex. rega junto à parede, sem proteção (figura 3c); ações de choque ou perfuração em revestimentos com reduzida resistência mecânica. Ações externas naturais (AE) neste caso estão muitas vezes associadas deficiências de projecto ou execução porque se são acções naturais deviam ter sido previstas: o Clima: chuva, vento, gelo, sol direto; o Ambiente: poluição, ambiente salino; o Colonização biológica. Ações humanas (AH): o Negligência; o Vandalismo. Figura 4: Anomalias em fachadas rebocadas com causas DPE a) fissuração na ligação entre dois materiais de suporte diferentes; b) manchas devidas a escorrimentos de água

6 Fachadas rebocadas: Anomalias e estratégias de resolução 104 Finalmente, para a definição da estratégia de reparação é também importante conhecer a viabilidade de reparação, ou Reparabilidade da anomalia: Reparação difícil, exigindo em geral remoção e nova execução R Reparação realizável com técnicas conhecidas mas exigindo alguma especialização - RR Reparação fácil - RRR Tabela 1 Anomalias Causas e consequências. Anomalias Causas Consequências Gravidade Perda de aderência Perda de coesão Fendas e fissuras Escorrimentos e cristalização de sais Humidade Manchas CE; DPE; AE; AH I, II, III, IV Muito grave Reparabilidade DPE; AE III, IV - R CE; DPE; AE DPE; U; AE DPE; AE; U; AH DPE; AE; AH II, III, IV Grave R / RR III, IV - RR / RRR II, III Grave RR IV - RRR R Necessidade de reparação Imediata Seguir plano de manutenção A curto prazo Seguir plano de manutenção A curto prazo Seguir plano de manutenção A rapidez de intervenção deve ser prioritariamente comandada pela gravidade da anomalia. Sempre que a segurança no uso do edifício é afetada, a reparação deve ser imediata, ou seja, deve ser programada com caráter de emergência. Ou, em alternativa, devem ser tomadas medidas que garantam a segurança (por ex.: restringir o acesso à proximidade das fachadas). Esse é o caso das perdas de aderência de reboco, quer sob a forma de destacamento, em que a queda de fragmentos, por vezes de alturas elevadas e de massa significativa, pode pôr em risco a segurança de pessoas que circulem junto ao edifício, quer sob a forma de empolamentos, em que, embora não tenha ainda ocorrido destacamento, existe já o risco de queda. Sempre que qualquer das capacidades funcionais do revestimento é afetada (por ex. capacidade de impermeabilização, que é posta em causa pela existência de fissuração ou de outros tipos de degradação mecãnica) a reparação deve ser executada a curto prazo. Nos casos em que não são afetadas as funções principais, mas existe redução da durabilidade ou é afetada a capacidade estética (por ex. a cristalização de sais ou manchas e heterogeneidades), deve, ainda assim, programar-se a reparação seguindo um Plano de Manutenção periódica que deve estar preparado. Da análise do quadro constata-se que as anomalias de maior gravidade, por poderem afetar a segurança, são também as de reparação mais difícil, o que ajuda a explicar por que razão essas anomalias, que deviam ser reparadas com carácter de urgência, são por vezes relegadas para segundo plano. Verifica-se também que a maioria das anomalias pode ter origem e frequentemente tem na execução deficiente, quer por má escolha de materiais, quer por disposições construtivas inadequadas, quer por aplicação incorreta. Por isso, um investimento nas especificações de execução e na fiscalização da aplicação são cruciais. 4. ESTRATÉGIAS DE RESOLUÇÃO A resolução das anomalias em fachadas rebocadas deve ser integrada num Plano de Manutenção, que deve prever: Inspeções periódicas normais (previstas) e intervenções programadas em função do

7 M.R. Veiga 105 resultado dessas inspeções; Inspeções imprevistas, na sequência de ocorrências graves ou muito graves e intervenções imediatas ou a curto prazo, para resolução rápida dessas anomalias. As estratégias de resolução devem envolver os seguintes aspetos: Eliminação ou controlo das causas; Prevenção de repatologia (ocorrência a curto prazo da mesma anomalia ou de outras anomalias desencadeadas por efeito secundário da reparação); Evitar a redução de funcionalidade ou de durabilidade; Evitar alterações significativas de aspeto. Para além das questões técnicas e tecnológicas diretas, têm que ser ponderados outros aspetos na definição das estratégias de resolução das anomalias a adotar, como os impactos na saúde e bem-estar dos utentes dos edifícios e na imagem e identidade das cidades. Com efeito, as fachadas são elementos com grande impacto no funcionamento físico do edifício e fortemente definidores da imagem dos locais onde se encontram, portanto com grande influência nos aspetos referidos. As estratégias a usar podem ser de vários tipos: a) Reparação das anomalias usando soluções idênticas renovadas e melhorando as características que originaram a anomalia (por ex: reparação de fendas; reaplicação de zonas destacadas; limpeza e aplicação de biocidas) [3]; b) Reparação das anomalias usando outras soluções, funcionalmente semelhantes ou superiores às existentes, mas de diferente natureza, considerada mais adequada (por ex. argamassa com diferente composição, com menor rigidez ou menor absorção de água); c) Utilização de soluções capazes de repor a funcionalidade sem reparação individualizada das anomalias (Ex. ETICS; argamassas térmicas); d) Ocultação das anomalias com reposição (e, se possível, incremento) da funcionalidade (Ex.: bardages, vêtures) Pela sua natureza as estratégias dos tipos c) e d) são tendencialmente mais alteradoras, quer do funcionamento físico, quer das características de imagem e de identidade das fachadas. Por isso, não podem ser usadas nos edifícios mais sensíveis desses pontos de vista. Ou seja, os edifícios mais antigos, que têm características de funcionamento físico (e químico) mais diferenciadas em relação aos materiais atuais e cuja imagem e identidade têm maior valor cultural, histórico ou simbólico, devem ser tratados preferencialmente usando uma estratégia do tipo a), devendo sempre evitar-se as estratégias do tipo c) ou d). Por outro lado, nos edifícios recentes sem particular sensibilidade a variações significativas de materiais e soluções, se o diagnóstico mostrar que as anomalias estão ligadas a diversos tipos de causas má seleção de materiais, deficiente aplicação, disposições construtivas inexistentes pode ser preferível adotar uma solução do tipo c) ou d), aproveitando para melhorar o desempenho global do edifício e tendo sempre o cuidado de evitar alterações significativas de aspeto (a não ser que tal seja assumido do ponto de vista do projeto de arquitetura). 5. CASOS DE ESTUDO (EXEMPLOS) Como exemplos de estratégias de resolução apresentam-se dois estudos de caso: a) Fachada do edifício Arantes e Oliveira do LNEC intervenção realizada em 2006 (figura 5) [4] Trata-se de um edifício de 1950, de estilo modernista tardio, projetado pelos Arquitetos Porfírio Pardal Monteiro e António Pardal Monteiro, integrado no campus do LNEC, que em 2012 foi classificado como Monumento de interesse público.

8 Fachadas rebocadas: Anomalias e estratégias de resolução 106 Figura 5: Fachada do LNEC a) antes da intervenção (2006); b) três anos após a intervenção (2009) O edifício tem estrutura de betão armado mas o revestimento exterior é uma marmorite de cal aérea e agregado de calcário e mármore. Principais anomalias detetadas (figura 6): Fissuração e fendilhação; Perda de aderência (descolamento, abaulamento, destacamento); Perda de coesão e erosão; Sujidade e crosta negra ; Colonização biológica. c) d) Figura 6: Anomalias na fachada do LNEC antes da intervenção de 2006: a) fissuração, sujidade e crosta negra; b) crosta negra e colonização biológica; c) fissuração; d) destacamento

9 M.R. Veiga 107 A perda de aderência e as fissuras mais expressivas tiveram como principal causa alguma corrosão das armaduras do betão armado da estrutura. As restantes anomalias deveram-se ao envelhecimento natural potenciado por concentração de escorrimentos de água e poluição. Optou-se por uma estratégia de conservação, em que se procurou manter o revestimento existente com um mínimo de remoção e de alteração, de modo a preservar os valores culturais do edifício. Realizaram-se os seguintes tipos de tratamento (figura 7): Pré consolidação para estabilização de zonas de marmorite com aderência deficiente, através de injeções de pasta consolidante com base em cal (grout não-estrutural). Tratamento de juntas de dilatação. Tratamento das armaduras do betão armado: o Localização das zonas com corrosão de armaduras, remoção do revestimento e do recobrimento nessas zonas, limpeza do betão e tratamento da armadura, aplicação de argamassa de reparação, reposição da secção de betão. Identificação dos elementos biológicos e tratamento com biocidas específicos das zonas com manchas de origem biológica. Limpeza (sujidade generalizada, crosta negra e colonização biológica): o Em grau suficiente para reduzir o impacte visual das manchas a um nível considerado aceitável, mas sem atingir o revestimento original, respeitando pátinas antigas, evitando remoção de partículas de agregados ou argamassa e evitando a saturação com água da camada de marmorite. o Técnicas de limpeza: por via húmida (jatos de água a baixa pressão com ponteira de lâminas bar); por via mecânica (escovas de pêlo macio); por métodos abrasivos (micro jatos a baixa pressão usando abrasivos suaves de pequenas dimensões). Consolidação: o Recolagem das zonas descoladas ou abauladas através da injeções de pasta consolidante com base em cal (grout não-estrutural). o Restituição da coesão das zonas com pulverulência e desintegração através da aplicação de consolidantes com base em água de cal. Colmatação de fissuras e fendas com argamassa de cal aérea compatível com o revestimento original. Colmatação de lacunas com argamassa semelhante à marmorite original (ligante e agregado idênticos e procura de cor e textura semelhantes). Substituição de áreas de marmorite muito degradada nas zonas onde foi considerado inviável o restauro do revestimento original: o Extração de painéis com degradação elevada; o Execução de novos painéis com materiais e técnicas semelhantes aos originais e de acordo com especificações rigorosamente elaboradas; o Homogeneização cromática final usando uma velatura aplicada em zonas com lacunas, ou em zonas de marmorite antiga com diferenciação cromática. Foi realizada com água de cal com pigmentos minerais, aplicada por aspersão ou com pincéis.

10 Fachadas rebocadas: Anomalias e estratégias de resolução 108 c) d) Figura 7: Reparação e tratamento da fachada do edifício principal do LNEC b) Edifício da primeira década do século XXI com interesse arquitetónico Edifício com estrutura de betão armado, paredes de enchimento de alvenaria de tijolo em pano duplo e revestimentos exteriores de reboco pintado. Principais anomalias detetadas (figura 8): Fissuração mapeada de malha larga (aproximadamente 20 cm x 20 cm a 30 cm x 30 cm) generalizada em todas as fachadas. Fissuração com orientação definida vertical ou horizontal nas zonas de ligação entre suportes de natureza diferente, principalmente betão / alvenaria, em algumas fachadas. Perda de aderência (empolamentos e destacamentos). Escorrimentos brancos e acastanhados, de carbonato de cálcio, generalizados nas zonas de fissuras mas com maior incidência nas fachadas com maior insolação. Manchas marcando o desenho dos tijolos e juntas devido a efeitos de termoforese e difusoforese. Degradação quase generalizada da pintura com tinta de cor preta, tomando diferentes formas: empolamentos; entumecimentos; manchas esbranquiçadas no interior da malha da fissuração; variações pronunciadas de cor (cinza médio cinza antracite preto) em várias zonas da mesma fachada e entre fachadas diferentes. As principais causas das anomalias foram a retração dos revestimentos hidráulicos, as elevadas variações térmicas, as variações dimensionais diferenciais potenciadas por essas variações

11 M.R. Veiga 109 térmicas e a incapacidade dos revestimentos usados para resistirem a essas temperaturas e a essas variações dimensionais. Na definição das estratégias de reparação foram considerados os seguintes aspetos: O edifício tem interesse arquitetónico, pelo que o seu aspeto visual não deve ser significativamente alterado, mas não tem valor histórico portanto não é necessário preservar as técnicas e os materiais aplicados. Devem ser utilizados materiais com bom comportamento a temperaturas elevadas e a grandes variações de temperatura, quer do ponto de vista da deformabilidade (baixo módulo de elasticidade) quer do ponto de vista do comportamento físico (elevado ponto de fusão e reduzido coeficiente de dilatação térmica) quer ainda do ponto de vista químico (nomeadamente pigmentos resistentes a temperaturas elevadas e a radiação ultravioleta); Deve procurar-se uma redução das temperaturas superficiais dos paramentos através da utilização de cores com menor coeficiente de absorção de calor e com maior refletância. c) d) Figura 8: Anomalias num edifício recente com interesse arquitetónico: a) fissuração mapeada generalizada e escorrimentos de carbonato de cálcio; b) fissuração de origem estrutural; c) manchas esbranquiçadas; d) anomalias na pintura Consideraram-se as seguintes alternativas de metodologias de reparação: i) Aplicação de um revestimento de isolamento térmico pelo exterior (ETICS):

12 Fachadas rebocadas: Anomalias e estratégias de resolução 110 Pode ser aplicado um sistema do tipo ETICS (External Thermal Insulation Composite System) nas fachadas, permitindo assim recuperar a funcionalidade das fachadas sem reparar individualmente todas as anomalias. Dadas as temperaturas elevadas nas fachadas, deve ser usado um sistema com isolante de lã mineral (MW) ou outro com boa resistência a temperaturas elevadas. Em relação ao acabamento final, deve ser escolhido um revestimento por pintura com boa resistência a temperaturas elevadas e, em particular, com pigmentos estáveis a essas temperaturas. Embora respeitando as condicionantes arquitetónicas, seria desejável que a cor da tinta fosse mais clara que a atual cor negra de modo a reduzir o coeficiente de absorção térmica e, consequentemente, o aumento de temperatura nos materiais. Faz-se notar que a substituição da cor negra por uma cor cinza média já conduz a uma redução significativa do coeficiente de absorção. Antes da aplicação do sistema ETICS os paramentos devem ser limpos, deve ser retirado todo o material solto ou pulverulento e devem ser corrigidas deficiências de planeza significativas e reparadas as fissuras com desnivelamento dos bordos ou com largura superior a cerca de 1 mm (no caso dos sistemas colados) ou a cerca de 2 mm (no caso dos sistemas fixados mecanicamente). ii) Revestimentos constituindo fachada ventilada: Pode ser aplicado um revestimento afastado do suporte constituído por placas de pedra, natural ou artificial, que cumpra os requisitos arquitetónicos, técnicos e de estabilidade, fixadas ao suporte através de uma estrutura intermédia, definindo uma caixa-de-ar. As placas usadas devem ser resistentes a temperaturas elevadas e ter estabilidade de cor. Na medida do possível, e respeitando as opções arquitetónicas, devem ser usados elementos com cor mais clara que a atual, por exemplo um tom de cinza, de modo a reduzir a absorção de radiação e consequentemente reduzir o aumento de temperatura nos paramentos das paredes. No entanto, a utilização de elementos descontínuos, com juntas abertas, e a existência de uma caixa-de-ar ventilada, reduz já os riscos da absorção térmica. iii) Reparação do reboco e substituição do barramento e da pintura: Pode optar-se por manter a solução existente, reparando as anomalias e substituindo os revestimentos degradados por outros mais adequados e com disposições construtivas mais apropriadas. Nesse caso será necessário realizar a seguinte sequência de operações: Remoção da pintura e do barramento fissurado; Limpeza do reboco subjacente, removendo todo o material solto ou pulverulento; Preenchimento das zonas que ficaram reentrantes após as remoções referidas com uma massa de reboco compatível com o previamente existente, cuidando a ligação com o material pré-existente; Tratamento das fendas do reboco através do preenchimento com uma massa compatível com o reboco mas mais fina e flexível; Tratamento das zonas mais sujeitas a fendilhação (zonas de ligação da alvenaria ao betão e de grandes fissuras do reboco (> 2 mm de abertura), através da aplicação de uma banda de rede de fibra de vidro com tratamento anti álcalis sobre a ligação ou a fissura, antes da aplicação do barramento armado descrito a seguir; aplicação de um barramento de ligante mineral (cimento ou cal hidráulica) aditivado com resina, armado com uma rede de fibra de vidro, com dimensão de malha da ordem de 4 mm x 4 mm e tratamento anti álcalis; aplicação de pintura com tinta apropriada, nomeadamente resistente a variações térmicas e a temperaturas elevadas; na medida do possível e respeitando as opções arquitetónicas, deve optar-se por uma cor mais clara que a usada anteriormente, de modo a reduzir os ganhos térmicos e o impacto das variações térmicas; caso a opção por cores mais claras não seja possível, uma alternativa é o uso de uma tinta refletante que, mesmo com cores escuras, tem um coeficiente de absorção térmica menor que uma tinta de outro tipo, permitindo, de acordo com estudos efetuados, que a temperatura superficial de um paramento de cor negra seja inferior em cerca de 10º

13 M.R. Veiga 111 C [5] em relação a uma tinta da mesma cor sem características refletantes; em qualquer caso a tinta a usar deve ser comprovadamente estável a temperaturas elevadas e ter um coeficiente de absorção térmica tão baixo quanto possível. 6. CONCLUSÕES As fachadas são elementos do edifício com grande influência no seu comportamento físico e no seu impacto visual. Em Portugal o revestimento mais comum das fachadas é o reboco, em geral pintado. Este acabamento funciona em ligação com a fachada e as anomalias que nele ocorrem reflectem-se na capacidade funcional das fachadas e do edifício como um todo, portanto devem ser reparadas atempada e eficazmente. As anomalias dos rebocos de fachadas podem ser classificadas de várias formas. No sentido de contribuir para a definição de uma estratégia de resolução é importante classificá-las de acordo com as consequências esta classificação deverá comandar o planeamento da intervenção, de acordo com as causas porque identificar e eliminar ou controlar as causas é essencial para a eficácia da solução e de acordo com a facilidade de reparação já que o grau de reparabilidade é importante para a definição prática da estratégia de resolução. As estratégias de resolução podem ser de vários tipos e devem ser definidas, não só com base em critérios tecnológicos, mas também tendo em conta o comportamento físico nomeadamente as eventuais alterações no comportamento termo-higrométrico e, no caso de edifícios com valor cultural (histórico, arquitetónico, simbólico...) a alteração dos elementos identitários e dos elementos caracterizadores. Assim, no caso dos edifícios mais sensíveis a alterações, deve proceder-se à reparação das anomalias usando uma estratégia conservativa, de tratamento e adoção de soluções idênticas com características melhoradas. Por outro lado, no caso de edifícios que permitam maior latitude de alteração física e de imagem, podem considerar-se outras alternativas, nomeadamente a adoção de soluções capazes de repor ou incrementar a funcionalidade sem reparação individualizada das anomalias. Em qualquer caso, deve sempre existir um programa de manutenção, com inspeções periódicas e não periódicas e medidas bem definidas para as situações anómalas previsíveis. 7. AGRADECIMENTOS Este trabalho foi realizado no âmbito do projeto P2I do LNEC REuSE Revestimentos para Reabilitação: Segurança e Sustentabilidade, REFERÊNCIAS [1] Veiga, M. Rosário Os revestimentos antigos e a identidade dos edifícios em Arquitectura Ibérica. Reabilitação. nº 12, 2006, pp. 36 a 45. [2] Veiga, M. Rosário Patologia e reparação de revestimentos de paredes, em Cadernos Edifícios n.º 4. Lisboa, LNEC, [3] Veiga, M. Rosário Comportamento à fendilhação de rebocos: avaliação e melhoria. Em Cadernos de Edifícios n.º 3, p Lisboa, LNEC, setembro de [4] Veiga, M. R.; Tavares, M. T.; Magalhães, A. C. Restauro da fachada em marmorite de cal do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa. Materiais, métodos e resultados, Atas do VII SBTA VII Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Argamassas, Recife, Brasil, Maio de [5] Gonçalves, L.; Matias, L.; Faria, P. (2014). Thermal performance of cool façades. Evaluation by infrared thermography, Proceedings of the 40 th IAHS World Congress on Housing, Sustainable Housing Construction, Funchal: de dezembro de 2014.

14 Fachadas rebocadas: Anomalias e estratégias de resolução 112

REVESTIMENTOS DE EDIFÍCIOS HISTÓRICOS: RENOVAÇÃO VERSUS CONSOLIDAÇÃO JIL JUNHO M. Rosário Veiga. M.

REVESTIMENTOS DE EDIFÍCIOS HISTÓRICOS: RENOVAÇÃO VERSUS CONSOLIDAÇÃO JIL JUNHO M. Rosário Veiga. M. JIL JUNHO 2012 REVESTIMENTOS DE EDIFÍCIOS HISTÓRICOS: RENOVAÇÃO VERSUS CONSOLIDAÇÃO M. Rosário Veiga (rveiga@lnec.pt) M. Rosário Veiga INTRODUÇÃO Os revestimentos de edifícios históricos são importantes

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho Ficha Técnica Título Coordenação J. Raimundo Mendes da Silva António Bettencourt Equipa Técnica Carlos Sá Catarina

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior. nº 17. Nº Pág.s: Fevereiro 2007

FICHA TÉCNICA. Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior. nº 17. Nº Pág.s: Fevereiro 2007 nº 17 FICHA TÉCNICA Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior Nº Pág.s: 07 17 12 Fevereiro 2007 Isolamento Térmico de fachadas pelo exterior 01 Para responder às crescentes exigências de conforto higrotérmico,

Leia mais

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS Vasco Peixoto de Freitas Andreia Mota Miranda Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE DO PORTO Vasco Peixoto de Freitas e Andreia

Leia mais

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX

O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX O sistema ETICS como técnica de excelência na reabilitação de edifícios da segunda metade do século XX Objectivos do trabalho Caracterização da solução ETICS para o revestimento de fachadas, do ponto de

Leia mais

Alvenarias de edifícios históricos: intervenções sustentáveis com materiais compatíveis

Alvenarias de edifícios históricos: intervenções sustentáveis com materiais compatíveis Alvenarias de edifícios históricos: intervenções sustentáveis com materiais compatíveis MARIA DO ROSÁRIO VEIGA VI Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Civil ABRIL 2010 Organização da apresentação

Leia mais

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE 37 CAPÍTULO 5 ÍNDICE 5. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

Requisitos aplicados aos componentes dos Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS)

Requisitos aplicados aos componentes dos Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) Descrevem-se as diferenças nos métodos de conceção de fixações mecânicas para efeitos de sucção do vento, orientações de implementação da fixação mecânica e que aspetos devem ser ponderados durante a supervisão

Leia mais

Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água

Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água Seminário APCMC REABILITAÇÃO SUSTENTÁVEL Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água Jorge M. Grandão Lopes (Investigador do LNEC) glopes@lnec.pt 11 de outubro de 2012 Algumas

Leia mais

Revestimentos de isolamento térmico de fachadas com base em argamassa: comportamento e avaliação da qualidade

Revestimentos de isolamento térmico de fachadas com base em argamassa: comportamento e avaliação da qualidade Revestimentos de isolamento térmico de fachadas com base em argamassa: comportamento e avaliação da qualidade MARIA DO ROSÁRIO VEIGA TEKTÓNICA 2010 Contribuição das Argamassas e dos ETICS para a Eficiência

Leia mais

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva Departamento de Engenharia Civil Bibliografia referência para esta aula ISAIA, G. C. (editor) Materiais de Construção Civil e Princípios de ciência

Leia mais

Soluções de reabilitação de paredes/fachadas com desempenho térmico melhorado. Luís Silva Coimbra, 31 de Julho 2014

Soluções de reabilitação de paredes/fachadas com desempenho térmico melhorado. Luís Silva Coimbra, 31 de Julho 2014 Soluções de reabilitação de paredes/fachadas com desempenho térmico melhorado Luís Silva Coimbra, 31 de Julho 2014 Introdução As exigências da reabilitação na relação com o existente A compatibilidade

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@topeca.pt www.topeca.pt rebetop color Pág. 2 utilização Revestimento

Leia mais

Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos de manutenção de fachadas de edifícios

Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos de manutenção de fachadas de edifícios 6ª CONFERÊNCIA SOBRE PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS - PATORREB 2018 Rio de Janeiro - Brasil 4 a 6 de Abril, 2018 Influência do nível de exigência dos utentes na previsão da vida útil e nos custos

Leia mais

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS Vasco Peixoto de Freitas Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-1 www.patorreb.com Estrutura do Site Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-2

Leia mais

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS João Garcia maxit / Mestrando IST Jorge de Brito Prof. Associado IST 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção

Leia mais

Fichas das Patologias

Fichas das Patologias Fichas das Patologias 1. Fendilhação Exterior Nº: 1.1 Patologia: Fendilhação da Fachadas Localização: Paredes exteriores Causa/Origem: Deve-se à retracção do reboco, provavelmente causada pela má execução

Leia mais

Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores

Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores Sistema de Isolamento Térmico pelo Exterior- ETICS A Solução para Impermeabilização e Isolamento Térmico de Paredes Exteriores A ISOMARCA possui uma vasta experiência na aplicação de Sistema de Isolamento

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA

CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA AS FISSURAS NOS REVESTIMENTOS RESPONDEM EM MÉDIA POR 15% DOS CHAMADOS PARA ATENDIMENTO PÓS-OBRA DENTRO DO PRAZO DE GARANTIA ORIGEM E INCIDÊNCIA DAS MANIFESTAÇÕES

Leia mais

Os consumos de energia no sector dos edifícios aumentaram a um ritmo médio de 7%/ano desde 1990 até ao presente

Os consumos de energia no sector dos edifícios aumentaram a um ritmo médio de 7%/ano desde 1990 até ao presente SM 1 1. Enquadramento 2. O que é o sistema ISODUR 3. Características do sistema ISODUR 4. Aplicação 5. Tratamento de pormenores construtivos 6. Elementos Técnicos Seminário APFAC Tektónica 2010 2 André

Leia mais

Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho. M. Rosário Veiga LNEC

Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho. M. Rosário Veiga LNEC 1º Congresso de Argamassas de Construção Lisboa, Novembro de 2005 Comportamento de revestimentos de fachadas com base em ligante mineral. Exigências funcionais e avaliação do desempenho 1 M. Rosário Veiga

Leia mais

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática

Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação da Escola Secundária de Rio Tinto, Gondomar Vasco Pereira, Saint-Gobain Weber Portugal 1. Introdução 2. Reabilitação

Leia mais

REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2

REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2 200888 Técnicas das Construções I REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2 Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 12 200888-Técnicas das Construções

Leia mais

A CONSOLIDAÇÃO DA FALTA DE ADERÊNCIA DE REBOCOS ANTIGOS um estudo com diferentes argamassas para grouting

A CONSOLIDAÇÃO DA FALTA DE ADERÊNCIA DE REBOCOS ANTIGOS um estudo com diferentes argamassas para grouting A CONSOLIDAÇÃO DA FALTA DE ADERÊNCIA DE REBOCOS ANTIGOS um estudo com diferentes argamassas para grouting Martha Tavares Ana Fragata Rosário Veiga Investigação inserida na tese de Doutoramento A conservação

Leia mais

Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS

Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS Avaliação da compatibilidade de fixação de elementos cerâmicos com o sistema ETICS 3º Congresso Português de Argamassas de Construção Março 2010 Luís Silva, Vasco Pereira, Pedro Sequeira, António Sousa

Leia mais

Unidade R tronco comum

Unidade R tronco comum ECVET Construção com Terra Reparação e conservação Rebocos e paredes Unidade R tronco comum Resultados de aprendizagem Nível 3 CONHECIMENTOS - Técnicas e materiais tradicionais; aspetos de conservação

Leia mais

Em vigor desde 29/12/2017 Máquinas e Ferramentas - 1 / 6 TABELA DE PREÇOS

Em vigor desde 29/12/2017 Máquinas e Ferramentas - 1 / 6 TABELA DE PREÇOS Em vigor desde 29/12/2017 Máquinas e Ferramentas - 1 / 6 1625202 LENA1BASIC CIMENTO COLA BR(S25K)$ UN 7,40 Ligantes hidráulicos, inertes calcáricos e silicioso e aditivos Peças de pequenas dimensões (15x15cm),

Leia mais

ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana

ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana ARGAMASSAS Prof. Amison de Santana Argamassas - conceito - São materiais de construção constituídos por uma mistura íntima de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água; - São utilizadas no assentamento

Leia mais

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS

CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS 1 TÓPICOS ESPECIAIS ECIVIL II Alvenaria estrutural CAPÍTULO I SISTEMAS ESTRUTURAIS SISTEMAS ESTRUTURAIS TOTALMENTE ESTRUTURADO ESTRUTURA MISTA 2 TOTALMENTE ESTRUTURADO Quando os elementos estruturais de

Leia mais

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS

FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS FICHAS DE PATOLOGIAS DOS SISTEMAS ETICS www.patorreb.com Vasco Peixoto de Freitas Andreia Mota Miranda Sandro Miguel Martins Alves Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE

Leia mais

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO Inês Flores-Colen (I.S.T) Jorge de Brito (I.S.T) Fernando A. Branco (I.S.T.) Introdução Índice e objectivo Ensaio de arrancamento pull-off Estudo

Leia mais

A Nova Cal Hidráulica Natural na Reabilitação

A Nova Cal Hidráulica Natural na Reabilitação A Nova Cal Hidráulica Natural na Reabilitação Lisboa, 24 05 2016 Agenda A SECIL Argamassas Cal Hidráulica - NHL Enquadramento Normativo Características Argamassas Tradicionais Argamassas Industriais Conclusões

Leia mais

ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO

ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO ADAPTAÇÃO DO ENSAIO DE ADERÊNCIA PARA ANÁLISE DE ETICS COM ACABAMENTO CERÂMICO Tema da tese Sofia Malanho smalanho@lnec.pt Maria do Rosário Veiga rveiga@lnec.pt Ana Luísa Velosa avelosa@ua.pt VANTAGENS

Leia mais

DESEMPENHO À ÁGUA DE ETICS COM MATERIAIS SUSTENTÁVEIS: INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA

DESEMPENHO À ÁGUA DE ETICS COM MATERIAIS SUSTENTÁVEIS: INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA DESEMPENHO À ÁGUA DE ETICS COM MATERIAIS SUSTENTÁVEIS: INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA Fotografia Autor 1 30 mm x 40 mm S. MALANHO M. R. VEIGA Eng.ª Civil Eng.ª Civil LNEC LNEC Lisboa; Portugal

Leia mais

RENOVA BR 575 Sistema reabilitação de betão

RENOVA BR 575 Sistema reabilitação de betão Microbetão fibroreforçado, tixotrópico, de presa rápida, retração controlada, de altas prestações para reparação e acabamento Interior/exterior Saco Aplicação manual Espátula de plástico Esponja Composição

Leia mais

Colagem de Cerâmicos em Fachadas'

Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Coimbra 13. Novembro. 2013 Agenda Causas das patologias mas antigamente...? Como resolver... Exemplos Reabilitação Conclusões Reboco SUPORTE: Alvenaria de tijolo cerâmico

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@topeca.pt www.topeca.pt Pág. 2 rebetop decor raiada areada utilização

Leia mais

GEOACTIVE RAPID B 548 Sistema reabilitação de betão

GEOACTIVE RAPID B 548 Sistema reabilitação de betão Microbetão fibroreforçado tixotrópico, de presa rápida, de retração compensada para recuperação de betão e reforço estrutural Interior/exterior Saco Aplicação manual Espátula de plástico Composição é um

Leia mais

Argamassa TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016

Argamassa TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 Definições Pastas Resulta das reações químicas do cimento com a água. Quando há água em excesso, denomina-se nata. Argamassa São misturas

Leia mais

CARACTERÍSTICAS PROCESSOS DE APLICAÇÃO. o Durabilidade o Beleza o Cuidados especiais na aplicação o Alto peso

CARACTERÍSTICAS PROCESSOS DE APLICAÇÃO. o Durabilidade o Beleza o Cuidados especiais na aplicação o Alto peso REVESTIMENTO VERTICAL DE PEDRA NATURAL Fonte: Revista Téchne no.10 1 o Durabilidade o Beleza o Cuidados especiais na aplicação o Alto peso CARACTERÍSTICAS PROCESSOS DE APLICAÇÃO o Sistema ADERENTE: Assentamento

Leia mais

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA Teresa de Deus Ferreira, Arq.ª, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Jorge de Brito, Eng.º Civil, Professor Associado no

Leia mais

II Semina rio Nacional de Peri cias de Engenharia PERI CIAS EM FACHADAS CASES. Eng. Clémenceau Chiabi Saliba Jr.

II Semina rio Nacional de Peri cias de Engenharia PERI CIAS EM FACHADAS CASES. Eng. Clémenceau Chiabi Saliba Jr. II Semina rio Nacional de Peri cias de Engenharia PERI CIAS EM FACHADAS CASES Eng. Clémenceau Chiabi Saliba Jr. clemenceau@chiabi.com A causa de aparecimento de uma patologia em fachada, pode ser interpretada

Leia mais

MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes

MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes MACO II PUC GO Professora Mayara Moraes Argamassas NBR13281 Histórico 1º. registro de emprego na construção: Pré-História Piso polido de 180 m² feito com pedras e argamassa cal e areia: ~ 7000 a 9000

Leia mais

REVESTIMENTOS VERTICAIS. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I

REVESTIMENTOS VERTICAIS. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I REVESTIMENTOS VERTICAIS Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I O CONCEITO FUNCIONAL É um elemento funcional do edifício com funções bem

Leia mais

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS

PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Fundação Carmelitana Mário Palmério Materiais de Construção Civil PROJETO E EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS Professor: Yuri Cardoso Mendes Revestimentos cerâmicos Para realizar um bom projeto de revestimento

Leia mais

também de acordo com o Sistema Métrico Internacional e conforme exigência da norma ABNT

também de acordo com o Sistema Métrico Internacional e conforme exigência da norma ABNT STEEL FRAME O Steel Frame é uma alternativa já consolidada e amplamente usada há dezenas de anos em países desenvolvidos. Ao contrário das estruturas convencionais de construção, são usados perfis de aço

Leia mais

CONTRIBUTO DAS ARGAMASSAS NA SUSTENTABILIDADE. Roca Lisboa Gallery LISBOA

CONTRIBUTO DAS ARGAMASSAS NA SUSTENTABILIDADE. Roca Lisboa Gallery LISBOA CONTRIBUTO DAS ARGAMASSAS NA SUSTENTABILIDADE Roca Lisboa Gallery LISBOA 01.04.2016 ÍNDICE Sobre a Secil Argamassas Perspectiva de melhoramento do conforto O contributo das Argamassas Térmicas na Sustentabilidade

Leia mais

Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais

Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais Pedro Sequeira Dina Frade José Severo Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas e ETICS Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais TEKtónica, Lisboa, 2014.05.09

Leia mais

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa 2. Deficiência x Excelência Elaboração Estruturas de Concreto e Revestimentos de Argamassa 7 Estruturas de Concreto e Revestimentos de Argamassa

Leia mais

Smart Cities: Como construir?

Smart Cities: Como construir? REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS Válter Lúcio 9 de Outubro de 2014 1 ÍNDICE 1. ANOMALIAS ESTRUTURAIS EM EDIFÍCIOS 2. CAUSAS DAS ANOMALIAS ESTRUTURAIS 3. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO e INVESTIGAÇÃO NA

Leia mais

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS 1/72 Adaptado dos textos originais: Autores: Arq.ª Sofia Ruivo, Arq.ª Teresa Ferreira, Eng.º João Garcia Coordenação: Prof. F.A. Branco,

Leia mais

REDUR BRANCO EXTERIOR

REDUR BRANCO EXTERIOR 1. DESCRIÇÃO O é uma argamassa seca produzida em fábrica e formulada a partir de ligantes hidráulicos, inertes selecionados, adjuvantes e hidrófugos. É um reboco branco hidrófugo vocacionado para aplicação

Leia mais

DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM REVESTIMENTOS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM REVESTIMENTOS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM REVESTIMENTOS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS Maria do Rosário Veiga * Correio electrónico: rveiga@lnec.pt José Aguiar Correio electrónico: jaguiar@lnec.pt Resumo Os revestimentos

Leia mais

Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios

Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios Empreitada de Reabilitação da Cobertura e Fachada do centro de saúde de sete Rios Projeto de Execução Memória Descritiva e Justificativa ARSLVT Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo,

Leia mais

ANEXO VIII ESTIMATIVA ORÇAMENTAL. Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos

ANEXO VIII ESTIMATIVA ORÇAMENTAL. Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos ANEXO VIII ESTIMATIVA ORÇAMENTAL Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos dezembro de 2016 CENTRO HOSPITALAR PSIQUIÁTRICO DE LISBOA - PÓLO JÚLIO DE

Leia mais

BLOC Tipos de Cobertura, Paredes e Revestimentos

BLOC Tipos de Cobertura, Paredes e Revestimentos PAREDE tipo I Chapa de Aço Galvanizada e Pintada Chapa de Aço Galvanizada e Pintada Poliuretano espandido PAREDE tipo II Massa de Regularização Argamassa adesiva Placa de Gesso Laminado PLADUR 15 PAREDE

Leia mais

CATÁLOGO E NORMAS DE UTILIZAÇÃO

CATÁLOGO E NORMAS DE UTILIZAÇÃO CATÁLOGO E NORMAS DE UTILIZAÇÃO SIVAL A SIVAL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DA VÁRZEA, LDA foi fundada em Fevereiro de 1944. Em 1946, o Sr. Emídio Oliveira Faria entra na sociedade e em 1948, com a aquisição

Leia mais

Argamassas industriais com incorporação de granulado de cortiça

Argamassas industriais com incorporação de granulado de cortiça Argamassas industriais com incorporação de granulado de cortiça Coimbra, 29 e 30 de Março 2012 Índice Enquadramento Objectivo Como chegar? Como verificar? Caracterização mecânica e higrotérmica Argamassa

Leia mais

FAUL Materiais e Técnicas Construtivas Tradicionais REVESTIMENTOS DE PAREDES ANTIGAS: ARGAMASSAS, REBOCOS, ESTUQUES E PINTURAS

FAUL Materiais e Técnicas Construtivas Tradicionais REVESTIMENTOS DE PAREDES ANTIGAS: ARGAMASSAS, REBOCOS, ESTUQUES E PINTURAS FAUL 2007 Materiais e Técnicas Construtivas Tradicionais REVESTIMENTOS DE PAREDES ANTIGAS: ARGAMASSAS, REBOCOS, ESTUQUES E PINTURAS Maria do Rosário Veiga Laboratório Nacional de Engenharia Civil - LNEC

Leia mais

Especificação Técnica de materiais: Impercia Atacadista Ltda. Situação: Ascensão capilar típica em alvenarias de tijolos maciços

Especificação Técnica de materiais: Impercia Atacadista Ltda. Situação: Ascensão capilar típica em alvenarias de tijolos maciços Obra: Museu Pedro Ludovico Teixeira Execução: Padrão Construtora Especificação Técnica de materiais: Impercia Atacadista Ltda Data: Março \ 2010 Situação: Ascensão capilar típica em alvenarias de tijolos

Leia mais

ssa m a R1 B

ssa m a R1 B Argamassas NBR13281 Histórico [ 1º. registro de emprego na construção: Pré-História " Piso polido de 180 m² feito com pedras e argamassa cal e areia: ~ 7000 a 9000 a.c. (descoberto em 1985, em Israel,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Mestrado Acadêmico Aderência à base Deficiência de Aderência Características do Substrato Dosagem da Argamassa Técnica de Execução Argamassa 2 Ok Ok Ok Ok 2 Subidas

Leia mais

GEOACTIVE TOP B 525 Sistema reabilitação de betão

GEOACTIVE TOP B 525 Sistema reabilitação de betão Microbetão fibroreforçado tixotrópico de retração compensada para recuperação de betão e reforço estrutural Interior/exterior Projetado à máquina Aplicação manual Saco Espátula de plástico Composição é

Leia mais

PATOLOGIA DE ARGAMASSAS

PATOLOGIA DE ARGAMASSAS PATOLOGIA DE ARGAMASSAS Vasco Peixoto de Freitas Sandro Alves Vasco Peixoto de Freitas / Sandro Alves APFAC Tektónica, Maio de 2008-1 ESTRUTURAÇÃO I. INTRODUÇÃO II. TIPIFICAÇÃO DE PATOLOGIAS DE ARGAMASSAS

Leia mais

Cimpor Argamassas. Reabilitar com AE + ACHF. Reabilitar Graciete Sardinha com AE + ACHF Graciete Sardinha Slide 1 de13

Cimpor Argamassas. Reabilitar com AE + ACHF. Reabilitar Graciete Sardinha com AE + ACHF Graciete Sardinha Slide 1 de13 Cimpor Argamassas Reabilitar Graciete Sardinha com AE + ACHF 19-07-2011 Graciete Sardinha 19-07-2011 Slide 1 de13 Encasque AE Argamassa bastarda cujo ligante predominante é a cal hidráulica Enchimento

Leia mais

WE SEE FURTHER. Aula Aberta - Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior Portal da Construção Sustentável Nov17

WE SEE FURTHER. Aula Aberta - Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior Portal da Construção Sustentável Nov17 WE SEE FURTHER Aula Aberta - Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior Portal da Construção Sustentável Nov17 WE SEE FURTHER Acreditamos que um telhado pode oferecer muito mais do que:

Leia mais

Prof. Msc. Jerônimo Cabral. Dra. Kay Loh Msc. Gilberto R. Cavani

Prof. Msc. Jerônimo Cabral. Dra. Kay Loh Msc. Gilberto R. Cavani Promoção Realização 21 a 25 de setembro de 2009 Hotel Maksoud Plaza São Paulo Anomalias em Fachadas de Edificações Dra. Kay Loh Msc. Gilberto R. Cavani Msc. Jerônimo Cabral P. Fagundes Neto Comunicados

Leia mais

GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES. FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de

GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES. FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de GUIÃO TÉCNICO CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS PAREDES SIMPLES FICHA TÉCNICA DOW Nº 14 Nº de pág.: 5 16 de Setembro de 2005 www.construlink.com CORRECÇÃO DE PONTES TÉRMICAS - PAREDES SIMPLES A necessidade

Leia mais

CONSERVAR REBOCOS E ESTUQUES DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO: preservar os valores e o carácter multifuncional

CONSERVAR REBOCOS E ESTUQUES DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO: preservar os valores e o carácter multifuncional CONSERVAR REBOCOS E ESTUQUES DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO: preservar os valores e o carácter multifuncional MARIA DO ROSÁRIO VEIGA rveiga@lnec.pt MARIA TERESA FREIRE mtfreire@gmail.com Revestimentos LNEC 2

Leia mais

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT &

Leia mais

Seminário: Fachadas Energeticamente Eficientes: ETICS, Argamassas Térmicas e Janelas. O que se deve exigir? 15 Novembro 2011

Seminário: Fachadas Energeticamente Eficientes: ETICS, Argamassas Térmicas e Janelas. O que se deve exigir? 15 Novembro 2011 Seminário: Fachadas Energeticamente Eficientes: ETICS, Argamassas Térmicas e Janelas. O que se deve exigir? 15 Novembro 2011 ETICS E ARGAMASSAS TÉRMICAS: EXIGÊNCIAS DE CONFORMIDADE MARIA DO ROSÁRIO VEIGA

Leia mais

ARSLVT. Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha

ARSLVT. Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha Empreitada de reparação da cobertura, fachadas e pequena intervenção no interior do Centro de Saúde das Caldas da Rainha Projeto de Execução Memória Descritiva e Justificativa Maio de 2014 ARSLVT Administração

Leia mais

EMPREITADA DO EDIFÍCIO VASCO DA GAMA, SÃO MARTINHO DO PORTO

EMPREITADA DO EDIFÍCIO VASCO DA GAMA, SÃO MARTINHO DO PORTO EMPREITADA DO EDIFÍCIO VASCO DA GAMA, SÃO MARTINHO DO PORTO PROJETO DE EXECUÇÃO MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA JANEIRO DE 2017 A presente memória descritiva e justificativa pretende caracterizar sumariamente

Leia mais

REDUR MÉDIO EXTERIOR FICHA TÉCNICA REBOCO PROJETADO EM CAMADA SIMPLES 1. DESCRIÇÃO

REDUR MÉDIO EXTERIOR FICHA TÉCNICA REBOCO PROJETADO EM CAMADA SIMPLES 1. DESCRIÇÃO 1. DESCRIÇÃO O é uma argamassa seca, formulada a partir de ligantes hidráulicos, agregados calcários e siliciosos e adjuvantes, destinada à execução de rebocos em exteriores e interiores. É um produto

Leia mais

Isolamento Térmico pelo Exterior em Fachadas e o novo RCCTE

Isolamento Térmico pelo Exterior em Fachadas e o novo RCCTE Isolamento Térmico pelo Exterior em Fachadas e o novo RCCTE Sistema weber.therm Vasco Pereira Terça Técnica, OA-SRN Porto, 14 de Novembro de 2008 Resumo 1. O consumo de energia dos edifícios 2. O que é

Leia mais

INTERVENÇÕES EM FACHADAS: NOVAS SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS ANTIGOS

INTERVENÇÕES EM FACHADAS: NOVAS SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS ANTIGOS Seminário Reabilitação de Fachadas, Vasconcelos&Lourenço (eds.), 2016 73 INTERVENÇÕES EM FACHADAS: NOVAS SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS ANTIGOS João GRAÇA Diretor de Obra STB Reabilitação do Património Edificado,

Leia mais

O que são os revestimentos verticais??? REVESTIMENTO: Cartão de visitas da empresa!!! que cobre uma superfície

O que são os revestimentos verticais??? REVESTIMENTO: Cartão de visitas da empresa!!! que cobre uma superfície Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Construção Civil PCC-2436 Tecnologia da Construção de Edifícios II Aula 05: Revestimentos Verticais Conceituação e Classificação

Leia mais

Técnicas de construção. Vedações Verticais. Profa. Keila Bento

Técnicas de construção. Vedações Verticais. Profa. Keila Bento Técnicas de construção Vedações Verticais Profa. Keila Bento Vedações verticais Definição UM SUBSISTEMA DOS EDIFÍCIOS CONSTITUÍDO PELOS ELEMENTOS QUE: DEFINEM E LIMITAM VERTICALMENTE O EDIFÍCIO E SEUS

Leia mais

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe

Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Reabilitação de edifícios de alvenaria e adobe Universidade do Minho Departamento de Engenharia Civil Guimarães, Portugal pbl@civil.uminho.pt www.civil.uminho.pt/masonry 2 Sumário Reabilitação de fundações

Leia mais

Materiais de Construção Argamassa. Profª MSc. Dayane Cristina

Materiais de Construção Argamassa. Profª MSc. Dayane Cristina Materiais de Construção Argamassa Profª MSc. Dayane Cristina Material fonte: Profº. Márcio Varela, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Marcio Varela Definições Na

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017 0 Ficha Técnica Título Visão integrada dos edifícios: estado de conservação

Leia mais

GEOACTIVE FINE B 543 Sistema reabilitação de betão

GEOACTIVE FINE B 543 Sistema reabilitação de betão Regularizador cimentício para arear fibroreforçado, de presa rápida e de retração compensada, branco ou cinza Interior/exterior Saco Aplicação manual Espátula de plástico Composição é um material de retração

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS Prof. Júlio Appleton SUMÁRIO 1. Introdução Tipos de Estruturas (Slides) Objectivos (Segurança, Bom Comportamento, Durabilidade, Economia,

Leia mais

Pedra Natural em Fachadas

Pedra Natural em Fachadas Pedra Natural em Fachadas SELEÇÃO, APLICAÇÃO, PATOLOGIAS E MANUTENÇÃO Real Granito, S.A. Índice Características típicas dos diferentes tipos de Rochas Ensaios para a caracterização de produtos em Pedra

Leia mais

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco DISCIPLINA. Construção Civil II

Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco DISCIPLINA. Construção Civil II Curso: Engenharia Civil Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco DISCIPLINA Construção Civil II Aula 07 Pinturas Prof. Dr. Alberto Casado Lordsleem Jr. Sumário Aula 07 Pinturas Funções

Leia mais

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018 Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018 Introdução Conceitos básicos Apresentação de um conjunto de obras para ilustrar Anomalias Técnicas de reparação Evolução do estado das obras após reabilitação

Leia mais

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA

LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA LICENCIATURA EM ENGENHARIA CIVIL FEUP TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 3º Ano, 2º Semestre 2h Teóricas + 3h Teórico/Práticas / semana PROGRAMA CAPÍTULO 1.ÂMBITO E OBJECTIVO DA DISCIPLINA 1.1. Descrição e justificação

Leia mais

A cal. na conservação e restauro de revestimentos antigos - estudos de casos com diferentes técnicas. Martha Lins Tavares

A cal. na conservação e restauro de revestimentos antigos - estudos de casos com diferentes técnicas. Martha Lins Tavares A cal na conservação e restauro de revestimentos antigos - estudos de casos com diferentes técnicas Martha Lins Tavares V jornadas FICAl Fórum Ibérico da cal INTRODUÇÃO A cal é um dos materiais mais nobres

Leia mais

Ana Cristina Sequeira. Dina Filipe Frade. Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo

Ana Cristina Sequeira. Dina Filipe Frade. Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo Ana Cristina Sequeira Dina Filipe Frade Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo Lisboa 18 e 19. Março. 2010 Índice Enquadramento Soluções térmicas em Portugal Reboco com características térmicas

Leia mais

PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR DO TIPO ETICS

PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR DO TIPO ETICS PATOLOGIAS DOS SISTEMAS DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE FACHADAS PELO EXTERIOR DO TIPO ETICS Vasco Peixoto de Freitas (Prof Catedrático FEUP) Laboratório de Física das Construções FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE

Leia mais

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa 6. Procedimento de Execução Elaboração Estruturas de Concreto e Revestimentos de Argamassa 92 Instruções para a contratação de mão-de-obra

Leia mais

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios

Ponto de Encontro de Novembro de Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Ponto de Encontro 2011 3 de Novembro de 2011 Reabilitação e Reforço de Estruturas de Edifícios Professor Catedrático do IST (aposentado em 2011) a2p Consult, Lda Reabilitação e Reforço de Estruturas de

Leia mais

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO

COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO ACÚSTICO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/7 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do cidadão

Leia mais

Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes. M. Rosário Veiga Sofia Malanho

Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes. M. Rosário Veiga Sofia Malanho Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior (ETICS) - Comportamento global e influência dos componentes M. Rosário Veiga Sofia Malanho Constituição dos ETICS 1 5 6 7 3 3 2 Constituintes dos

Leia mais

REFORMA PISCINA IFAL CAMPUS MACEIÓ

REFORMA PISCINA IFAL CAMPUS MACEIÓ REFORMA PISCINA IFAL CAMPUS MACEIÓ MEMORIAL DESCRITIVO DE MATERIAIS, CAMADAS E PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO IMPERMEABILIZAÇÃO JANEIRO/2017 Piscina do Campus Maceió do IFAL. 1. APRESENTAÇÃO Este documento tem

Leia mais

Argamassas Térmicas, uma solução

Argamassas Térmicas, uma solução Argamassas Térmicas, uma solução na melhoria do Desempenho Térmico dos Edifícios André Correia Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas e ETICS Fachadas Energeticamente Eficientes TEKtónica,

Leia mais

FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS

FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS FISSURAS, TRINCAS, RACHADURAS E FENDAS 1 INTRODUÇÃO As estruturas, mesmo com a sua aparente rigidez, caracterizam sempre sistemas com certo grau de movimentação (deformabilidade). As forças induzidas pela

Leia mais

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção.

1º RELATÓRIO Março/2003. a) identificação de patologias e suas causas; b) definição de acções de reabilitação; c) definição de plano de manutenção. Reabilitação Estrutural e Funcional do Pavilhão de Civil do Instituto Superior Técnico 1º RELATÓRIO Março/2003 1. Objectivo Desde a ocupação do Pavilhão de Engenharia Civil do Instituto Superior Técnico,

Leia mais