CARBONATAÇÃO PREVISÃO DA VIDA ÚTIL DAS OBRAS DE ARTES ESPECIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARBONATAÇÃO PREVISÃO DA VIDA ÚTIL DAS OBRAS DE ARTES ESPECIAIS"

Transcrição

1 CARBONATAÇÃO PREVISÃO DA VIDA ÚTIL DAS OBRAS DE ARTES ESPECIAIS RAISDORFER, J. W. 1 ; SOUZA, D. J. 2 ; KRUCHELSKI, N. 3 ; NIKKEL, S. 4 ; TORRE, E. M. 5 ; LENCZUK, B.T. 6 ; MEDEIROS, M. H. F. 7 1 Engenheiro Civil, mestrando, Universidade Federal do Paraná. (janderwr@gmail.com) 2 Engenheiro Civil, mestrando, Universidade Federal do Paraná. (diegojesusdesouza@hotmail.com) 3 Graduando em engenharia civil, Universidade Federal do Paraná. (k.nilo@live.com) 4 Graduando em engenharia civil, Universidade Federal do Paraná. (silas.nikkel@gmail.com) 5 Graduando em engenharia civil, Universidade Federal do Paraná. (eduardo.mdelatorre@gmail.com) 6 Graduando em engenharia civil, Universidade Federal do Paraná. (brunatibes@hotmail.com) 7 Doutor em engenharia civil, Universidade Federal do Paraná. (medeiros.ufpr@gmail.com)

2 RESUMO Neste trabalho será apresentado um método de previsão de vida útil de Obras de Arte Especiais, baseado nos estudos de carbonatação. Este é um fenômeno natural nas estruturas de concreto, o qual ocorre quando o CO2 se propaga através da interconectividade dos poros do material reagindo com os minerais do cimento hidratado diminuindo o ph do concreto, causando a despassivação das armaduras. Como consequência, o aço carbono pode iniciar a corrosão antecipadamente. O método foi aplicado em 2 pontes sob concessão do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), sob as condições do projeto de pesquisa entre o DNIT e a UFPR, Desenvolvimento e aplicação de metodologia de avaliação objetiva das condições funcionais e estruturais de obras de arte especiais. Ao término do projeto, o método será validado após a análise de, aproximadamente, 370 pontes. Este estudo consiste em avaliar a profundidade do concreto já carbonatado, mediante a aplicação de indicadores químicos a base de fenolftaleína e a comparação com a idade da ponte, a qual será obtida através da análise de seus projetos. Ao calcular a velocidade de carbonatação e sendo conhecido o cobrimento de concreto que ainda protege o aço, foi previsto o tempo em que frente de carbonatação alcançará o nível da armadura. Depois, somado ao tempo de corrosão do aço despassivado, a vida útil das pontes e viadutos foi estimada, a fim de se obter uma estimativa da previsão do fim da vida útil da ponte. Palavras-chave: carbonatação, previsão de vida útil, fenolftaleína, esclerometria. ABSTRACT This work will present a method of service life prediction of bridges, based on carbonation studies. Carbonation is a natural phenomenon in concrete structures, which occurs when CO2 propagates through the material reacting with hydrated cement, decreasing the ph of the concrete and causing depassivation. As a result, the corrosion of carbon steel starts before it should. The method was applied to two bridges under concession of DNIT (National Department of Transport Infrastructure), under the conditions of a research project between DNIT and UFPR, which aims to study bridges and develop a ranking method. At the end of the project, the presented method will be validated after analyzing approximately 370 bridges. This study analyses the depth of the concrete already carbonated by applying chemical indicators based on phenolphthalein, and compares with the bridges age, which will be obtained reviewing their projects. After the carbonation speed is calculated and the size of concrete cover that still protects the steel is known, the remaining time before the carbonation reaches the steel can be foreseen. Then, by adding the steel corrosion time, the end of the bridges service life can be estimated. Keywords: service life model, carbonation, corrosion, bridges.

3 IMPORTANCIA DE INSPEÇÕES PREVENTIVAS No projeto Desenvolvimento e aplicação de metodologia de avaliação objetiva das condições funcionais e estruturais de obras de arte especiais do qual este trabalho é uma pequena parte, aproximadamente 370 pontes do estado do Paraná já foram catalogadas e a sua grande maioria, cerca de 80%, já tem mais de 40 anos de utilização, e com boa parte da sua vida útil de projeto já atingida, a utilização dessas estruturas são de grande importância para sociedade. O colapso desses elementos pode causar prejuízos incalculáveis a uma região, desde perdas econômicas, pela ausência de transporte de mercadorias, até a falta de suprimentos básicos causados pelo isolamento, ou até mesmo morte de usuários que possam estar aos arredores no momento do seu colapso. Logo, as inspeções periódicas devem ser consideradas rotineiramente. Em toda intervenção realizada em uma estrutura, sempre haverá incluso o aspecto econômico como parâmetro principal e determinante para tomada de decisão. E quando se pensa no reparo de uma estrutura, o momento de intervenção é algo determinante no impacto econômico. Segundo Sitter apud Helene (1993) os custos de intervenção para cada fase da estrutura, têm uma relação conforme a equação (1), onde t é a fase da estrutura conforme a Figura 1. Custo = 5 t (1) Figura 1. Representação da evolução dos custos de reparo em função da fase da intervenção de Sitter. Quando a intervenção é especificada na fase de projeto, o custo associado é mais baixo. As intervenções nesta fase podem estar relacionadas a reduzir o fator água cimento, à utilização de concretos com resistência mais alta ou aumento do cobrimento.

4 Já na fase de execução, esse custo de intervenção seria 5 vezes superior. Um exemplo é a redução da relação a/c e aumento do fck, se essas decisões tivessem sido realizadas na fase de projeto implicaria em menores seções, realizando uma estrutura muito mais leve, reduzindo as cargas e por consequência a estrutura da fundação. Na fase de manutenção preventiva esses custos sobem mais 5 vezes, se tornando 25 vezes mais caras do que na fase de projetos. Mas, sem a manutenção preventiva, as manutenções corretivas ficam muito mais caras subindo mais 5 vezes e ficando 125 vezes mais caras. Embora a visão de durabilidade das estruturas tenha ganho força nas duas últimas décadas, assim como as alterações realizadas na NBR6118/2014 (Procedimentos de estruturas de concreto) ou versões anteriores e a NBR15575/2013 (Desempenho em edificações), a grande maioria das obras de artes na infraestrutura brasileira tem mais de 40 anos, e é provável que os procedimentos e normas utilizadas no momento da sua construção não fossem tão criteriosos, logo uma grande parte dessas estruturas pode estar necessitando ou necessitará de intervenções em breve. Por este princípio, haverá a possibilidade de se reparar 5 vezes mais pontes e viadutos se as mesmas tiverem uma manutenção preventiva realizada. De maneira geral, para se estimar a vida útil de uma estrutura que não sofreu danos como impactos ou entrou em contato com agentes agressivos como cloretos e sulfatos, devemos avaliar o tempo estimado da frente de carbonatação e somar ao tempo de iniciação da corrosão. CARBONATAÇÃO O problema da carbonatação está relacionado à sua ocorrência em peças de concreto armado. Avaliando que a maioria das estruturas executadas hoje em dia no Brasil é feita com este sistema estrutural, pode-se dizer que os efeitos da carbonatação tem impacto sobre grande parte das obras da sociedade, sejam pontes, prédios, barragens ou outra estrutura qualquer. As reações químicas da carbonatação são iniciadas a partir do momento em que os compostos hidratados do cimento entram em contado com CO2 e água, basicamente as reações se iniciam na face externa e a partir do transporte de dióxido de carbono para dentro da peça, por difusão, esse fenômeno vai migrando para o interior do concreto. (HOPPE FILHO, 2008; CASCUDO, 1997; HELENE, 1993)

5 Figura 2. Representação esquemática do mecanismo de carbonatação (HOPPE FILHO, 2008). A carbonatação dos compostos cimentícios gera uma redução do ph da argamassa do concreto, reduzindo a resistência à corrosão. O efeito da carbonatação gera mudanças químicas nos compósitos de cimento hidratado que por consequência reduz o ph da pasta cimentícia, provocando a despassivação das armaduras, que reduz a resistência à corrosão. Após a despassivação, o aço carbono embutido no concreto fica suscetível à corrosão desde que haja um eletrólito, oxigênio e uma diferença de potencial atuando (HELENE, 1993). Segundo Cascudo (1997), em situações em que a frente de carbonatação ainda não chegou nas armaduras, a corrosão não é totalmente nula chegando a 0,001mm/ano, no entanto esse número é considerado desprezível perto da vida útil de projeto de uma estrutura. Esta situação será válida se somente se o concreto não estiver em contato com algum agente agressivo assim como os íons cloreto. Após a despassivação, a velocidade de corrosão devido à carbonatação pode ser multiplicada em 50 vezes, podendo chegar a 0,05 mm/ano. (BASHEER et al., 2001; MALHEIRO et al., 2014). Basicamente as reações químicas da carbonatação, são baseadas na transformação de alguns minerais constituintes da pasta de cimento hidratado em sais carbonatados, mas a principal reação da carbonatação é da transformação do hidróxido de cálcio em carbonato de cálcio apresentado na equação (2). Ca(OH) 2 + Ca(HCO 3 ) 2 2CaCO 3 + 2H 2 O (2)

6 Existem várias características do concreto que estão diretamente ligadas a facilidade no avanço da frente de carbonatação, a permeabilidade está associada a facilidade de entrada do CO2 para o interior, se o dióxido de carbono não entrar não ocorrem as reações de carbonatação. A umidade do ambiente, se os poros estiverem saturados o dióxido de carbono tem muita dificuldade de entrar visto que a difusão do dióxido de carbono dissolvido em agua é muito pequena quando comparada à sua difusão no ar, se o concreto estiver totalmente seco as reações também não acontecem, pois o CO2 precisa estar diluído em água para que as reações se iniciem. Segundo Rosemberg et al.(1989) Apud Helene (1993) a carbonatação fica na sua intensidade máxima à 60% de umidade relativa, situação que é facilmente encontrada no meio ambiente brasileiro. O consumo de cimento por metro cubico também importante, pois segundo Hoppe Filho (2008) o cimento é a origem do hidróxido de cálcio (portlandita), que é o maior responsável pelo alto ph do concreto, logo um concreto dosado de forma econômica com menos cimento, tenderá a carbonatar mais rápido do que o concreto com alto consumo de cimento. ENSAIO DE LEITURA DE PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO A carbonatação é um fenômeno no qual o ph do concreto é alterado, diminuindo de 13 para um nível em torno de 9. Por esse motivo, utiliza-se para se destacar a frente carbonatada, a fenolftaleína. A fenolftaleína, ao entrar em contato com ph abaixo de 8,3, permanece incolor, porém se o meio for maior que 8,3, a solução de fenolftaleína se torna vermelho carmim, assim como visto na Figura 04. A solução é composta de 1g de fenolftaleína, 49g de álcool e 50g de água. Para os testes nas OAEs, utilizou-se esta substância previamente preparada em laboratório. Indicador de ph Intervalo de mudança de cor Preparo de Solução Fenolftaleína Incolor/vermelho carmim Faixa de ph 8,3 10,0 Dissolver 10 g de reagente em 700ml de etanol e depois diluir em 300 destilada ml de água Figura 3. Diagrama de identificação de ph da Fenolftaleína (adaptado de CASTRO, 2003). Nos ensaios, para se determinar os pontos onde seriam realizadas as medições, foram levadas em consideração: o posicionamento das armaduras, as regiões com possível exposição a agentes agressivos, os locais em contato direto com a água e as zonas de transpasse, com elevadas taxas de armadura. Posteriormente foi realizada uma limpeza superficial utilizando um pincel, para que os resíduos de pó não interfiram no ensaio. Com um borrifador aplicou-se a solução de fenolftaleína, medindo-se ao final do ensaio a profundidade carbonatada com um paquímetro, assim como visto na Figura 4.

7 Figura 4. Visualização da frente de carbonatação. MODELO DE PREVISÃO DE PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO Para se estipular a carbonatação em concreto existem vários modelos que simulam ensaios de carbonatação baseados nos princípios físicos e químicos, quem transpõem resultados de carbonatação acelerada para a carbonatação natural. Na grande maioria desses modelos, as configurações de trabalho são muito especificas como temperatura, quantidade molar de hidróxido de cálcio, teor de argamassa do concreto, umidade relativa, características que quando utilizadas em laboratório podem ser perfeitamente utilizadas dando uma confiabilidade muito maior a pesquisa. Mas todo profissional que atua em campo terá grande dificuldades na utilização desses modelos, logo a forma escolhida pelo grupo para este trabalho é a utilização do modelo simplificado da difusão de Tuutti (1982) aplicado a carbonatação, mostrado na equação (3), que embora não seja tão preciso quanto os modelos mais novos, a grande maioria dos modelos mais modernos são variações em função deste modelo simplificado. C C = K t t = ( C C K ) 2 t: tempo de exposição k: coeficiente de difusão C C : profundidade carbonatada (mm) (3) O modelo de Tutti avalia basicamente o tempo de difusão do CO2 para o interior da peça PERÍODO DE PROPAGAÇÃO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO

8 ELETROQUÍMICO DE CORROSÃO A corrosão das armaduras é um mecanismo de degradação muito frequente em estruturas de concreto armado, em condições normais sem a presença de íons agressivos pode se dizer que a corrosão acontece depois que a carbonatação passou pelas armaduras de concreto, tornando a propagação corrosão o segundo estágio do modelo apresentado, neste trabalho. Helene (1992) cita as manifestações patológicas típicas em pontes e viadutos, dentre elas a corrosão se mostra um problema típico nesse tipo de estrutura. A elevada alcalinidade é um fator de proteção das armaduras, que são envoltas em uma película passivadora que as protege. Quando a alcalinidade do concreto é reduzida, esta película pode ser quebrada e a corrosão tem seu início. Segundo Metha e Monteiro(2008), quando o ph do concreto passa a ser menor que 11,5, a película passivadora é destruída, o que propicia o início da corrosão. A corrosão eletroquímica ocorre quando há diferença na concentração de íons dissolvidos no interior do concreto, criando células de potenciais eletroquímicos. A água age como condutor elétrico entre o cátodo e o ânodo, pois contém íons que transportam a corrente elétrica. O cátodo e o ânodo são regiões diferentes da mesma armadura, onde a região com perda de seção é a região anódica, pois os elétrons migram do ânodo para o cátodo. E um fator que pode influenciar na inercia da corrosão é a resistividade elétrica do concreto, quanto mais resistivo o for o concreto, menor será a intensidade da corrosão quando ela estiver acontecendo. A resistividade elétrica é a dificuldade em que a eletricidade tem em passar por um material, o que pode ser considerado o inverso da condutibilidade. Quando relacionada ao concreto armado o aumento da resistividade tende a proteger o concreto, mas se o concreto for pouco resistivo as armaduras estarão menos protegidas, desta maneira a intensidade da corrosão do aço será mais intensa quando ela acontecer, e a durabilidade pode ser reduzida. (CASCUDO, 1997; RIBEIRO et al, 2012). A determinação da resistividade elétrica do concreto pode ser encontrada pelos procedimentos da norma NBR 9204 (Determinação da resistividade elétrica, 1985). No entanto o método mais utilizado é o método dos quatro eletrodos de Werner, simplificadamente, esse método consiste de 4 eletrodos alinhados e uma corrente elétrica é aplicada pelos eletrodos externos enquanto os dois eletrodos internos fazem uma leitura da diferença de potencial para o cálculo da resistividade elétrica superficial.

9 Figura 5. Esquema de funcionamento do eletrodo de Werner (manual Proceq). O ideal é que o concreto ensaiado esteja saturado para evitar variações nas leituras devido a quantidades diferentes de agua na estrutura porosa do material. O ideal é que sejam avaliadas áreas sem a presença de armaduras, mas como em obras de artes especiais isso é praticamente impossível, o detector de metais pode ser utilizado para identificar áreas com menos armaduras, realizando leituras entre as armaduras. Posteriormente o aparelho é encostado no concreto realizando a leitura da resistividade superficial (RAISDORFER, 2014) Com a resistividade é possível realizar a determinação do período de propagação da corrosão das estruturas estudas, utilizou-se o modelo proposto por Andrade (2004), conforme equação (4) até o ponto de perda de 10% da seção da armadura. Onde: T P = x lim. ρ C T P : período de propagação (anos) x lim : valor limite da perda de seção (cm) ρ: resistividade elétrica do concreto (kωcm) C: constante (µa/cm². kω. cm) (4) APRESENTAÇÃO DAS OBRAS DE ARTE ESPECIAIS ESTUDADAS As obras objeto deste estudo são dois viadutos da rodovia BR-277, localizadas em Curitiba, compondo o chamado Contorno Sul do município, onde há um intenso tráfego de cargas pesada. Nomeadas nos arquivos de projetos de engenharia do DNIT como Viadutos da Estaca 640, a natureza da transposição é a passagem sobre a Rua Ciro Pereira. De acordo com registros encontrados foram

10 construídas no ano de 1977, possuindo 38 anos de existência. Durante sua vida útil passaram por obras de manutenção. Possuem comprimento de 50,0 metros de comprimento e largura total de 12,5 metros, duas pistas com sentido único de tráfego, acostamento e barreiras de concreto. O sistema estrutural característico de ambas é a viga caixão de concreto protendido moldadas no local. A classe de agressividade ambiental foi classificada como nível II, de acordo com a NBR- 6118/2014, meio urbano. De acordo com memorial de cálculo encontrado, a classe é 36, de acordo com a norma ABNT NB 6/1960, vigente na época do projeto, ou seja, veículo tipo de projeto foi de 360 kn. Já a norma atual ABNT NBR 7188/2013 estabeleceria para uma obra com essa configuração a classe 45, ou seja, veículo tipo de projeto de 450 kn. A identificação utilizada pelo DNIT e também no presente trabalho para identificar cada um dos viadutos é 83.a e 83.b, de acordo com a Figura 6. Cidade Industrial de Curitiba (C.I.C.) 83.b 83.a Região Metropolitana de Curitiba Figura 6. Imagem de satélite com identificação das obras (Google Earth, 2012). RESULTADOS Para calcular o tempo restante até a carbonatação ao nível das armaduras foi realizado a leitura do cobrimento das armaduras e profundidade carbonatada com aspersão de fenolftaleína. A partir destes dois dados e da idade da estrutura foram calculadas estimativas da despassivação em relação a idade da ponte, posteriormente descontada a idade da estrutura a fim de estimar o tempo remanescente até a carbonatação ao nível das armaduras. Nas estimativas mostradas na Tabela 01 e 02 para a vida útil de projeto, foram encontrados valores de 74,95 anos para se despassivar a armadura. Esse valor pode ser alto para uma edificação, mas para obras de arte esse valor deve ser superior a 100 anos segundo Helene (1993) e CEN/EM 206, 1994 apud Helene (1993), e para normas como a britânica BS7543 apud Helene (1993), deveriam ser maiores que 120 anos.

11 Elemento Tabela 1. Período para a despassivação das armaduras para o viaduto 83a. Leitura carbonatada (mm) K (mm/ano 0,5 ) Cobrimento encontrado (mm) Estimativa para despassivação das armaduras (anos) Tempo remanescente (anos) P2 17,8 2, ,95 36,95 P3 15,6 2, ,60 44,60 Elemento Tabela 2. Período para a despassivação das armaduras para o viaduto 83b. Leitura carbonatada (mm) K (mm/ano 0,5 ) Cobrimento encontrado (mm) Estimativa para despassivação das armaduras (anos) Tempo remanescente (anos) P2 19,3 3, ,09 73,09 P3 16,2 3, ,40 45,40 Nos casos citados, ainda há o fator agravante que os valores para os cobrimentos não foram respeitados, logo em alguns pontos da estrutura podem haver situações mais críticas em que os cobrimentos são mínimos, e a frente de carbonatação já pode ter passado pelas armaduras. E, por consequência, o processo de corrosão pode já ter se instalado. O período de propagação da corrosão foi calculado considerando 10% de perda de seção, e considerando a resistividade elétrica checada em campo, chegaram-se aos valores das Tabelas 03 e 04. Tabela 3. Período de propagação da corrosão para o viaduto 83a. Elemento Resistividade Período de média (kωcm) propagação (anos) P2 67,0 28,65 P3 52,0 22,24 Tabela 4. Período de propagação da corrosão para o viaduto 83b. Elemento Resistividade Período de média (kωcm) propagação (anos) P2 59,0 25,23 P3 16,3 6,97 Com os resultados obtidos, observa-se um valor crítico quanto à durabilidade do pilar P3 do viaduto 83.b, pois o concreto apresenta baixa resistividade elétrica e, consequentemente, alta probabilidade de corrosão. Logo, a manutenção deste elemento torna-se crucial para o desempenho satisfatório da estrutura como um todo. Cabe ressaltar ainda que, este pilar, apresentava fissuração mapeada devido a um ponto de incêndio (Figura 7), o que facilita o avanço da frente de carbonatação e a permeação de umidade, a qual é

12 crucial para a propagação da corrosão, pois esta funciona como eletrólito para os pontos que atuam como agente redutor e oxidante. Figura 7. Região do Pilar P3 do viaduto 83b com fissuração mapeada. Os demais pilares estudados apresentaram tempo de propagação da corrosão quanto à perda de seção de aproximadamente 25 anos, o qual pode ser considerado um valor satisfatório. Todavia, torna-se essencial a manutenção de forma preventiva a este elemento, o que, em condições gerais, maximizará a sua vida útil, e, de forma preventiva, o custo desta interação, o qual torna-se menor. Porém, devese destacar que esta é uma Obra de Arte Especial de uso comum, de modo que estender a vida de serviço deste tipo de obra é uma tomada de decisão racional em termos de beneficiamento da sociedade. A partir das estimativas de propagação da carbonatação que representa a via útil de projeto somado ao período de propagação representado a vida útil residual, podemos calcular a vida útil última ou total que são expressas nas tabelas 05 e 06. Tabela 5. Vida útil de projeto somada à vida útil residual 83a. Elemento Estimativa de Período de Tempo total da despassivação (anos) propagação (anos) estrutura (anos) P2 74,95 28,65 103,6 P3 82,60 22,24 104,84 Tabela 6. Vida útil de projeto somada à vida útil residual 83b. Elemento Estimativa de Período de Tempo total da despassivação (anos) propagação (anos) estrutura (anos) P2 111,06 25,23 136,29 P3 83,40 6,97 90,37

13 CONCLUSÃO Este trabalho foi focado em apresentar um método simplificado da previsão de vida útil de pontes a fim de facilitar os critérios para tomadas de decisões para equipes de inspeção de pontes. Embora tenham sido analisadas apenas duas estruturas, pode-se criar a ideia de como prever a vida útil total de pontes de maneira simplificada e rápida. Assim, torna-se possível uma estimativa de quando a ponte estará chegando ao final de sua vida útil de projeto e, por consequência, precisará de inspeções mais frequentes objetivando sua preservação. Outro ponto forte do modelo é verificar se estrutura ou obra de arte está carbonatando mais do que o previsto. A aceleração da frente de carbonatação pode se dar por diversas formas, no entanto, também existem diversas maneiras de conte-la, dentre elas a aplicação de produtos para a proteção de superfície, os quais podem ser vernizes, materiais hidrofugantes ou até mesmo pinturas a base de água. Deste modo, a entrada do CO2 é dificultada e o processo de carbonatação é retardado. Em casos mais graves, como os que o processo corrosivo já se instalou ou está prestes a se instalar, devem ser tomadas medidas corretivas com o objetivo de retardar ou interromper o processo, assim como a proteção catódica das armaduras ou até mesmo a realcalinização de toda a estrutura. Há diversas soluções para os problemas encontrados, porém a tomada de decisão para a escolha adequada da solução dependerá da experiência do profissional da das condições atuais da estrutura. Portanto, este modelo objetiva auxiliar na tomada de decisão, evidenciando de forma mais direta o estado atual da estrutura. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS NBR resistividade elétrica, volumétrica, Determinação da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS NBR Projetos de estruturas de concreto, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS NBR edificações Habitacionais, Desempenho de BASHEER, L.; KROPP, J.; CLELAND, D. Assessment of the durability of concrete from its permeation properties: a review Construction and Building Materials v. 15, CASCUDO, O. O controle da corrosão de armaduras em concreto, inspeção e técnicas eletroquímicas Editora Pini, CASTRO, A. Influência das adições Minerais na Durabilidade do Concreto Sujeito à Carbonatação Dissertação de Mestrado Universidade Federal de Goiás Goiânia, HELENE, P. R. L.; Contribuição ao estudo da corrosão em armaduras de concreto armado.

14 (Tese de Livre Docência) Universidade de São Paulo, São Paulo, HOPPE FILHO, J.; Sistemas cimento, cinza volante e cal hidratada: mecanismos de hidratação, microestrutura e carbonatação do concreto (Tese de doutorado) Escola politécnica da universidade de São Paulo, São Paulo, MALHEIRO, R.; CAMÕES, A.; FERREIRA, A.; MEIRA, G. AMORIM, T.; REIS, R. Evolução da frente de carbonatação em argamassas contendo cinzas volantes tendo em conta a presença de íons cloreto Congresso Luso-Brasileiro de Materiais de Construção Sustentáveis, Guimarães, Portugal, RAISDORFER, J. W.; MEDEIROS, M. H. F. Monitoramento contínuo das estruturas a partir da resistividade elétrica Ibracon, 56º Congresso Brasileiro de Concreto, Natal, Rio Grande do Norte, RIBEIRO, D. V.; LABRINCHA, J.A.; MORELLI, M.R. Efeito da adição de lama vermelha na corrosibilidade do concreto armado avaliado por meio de técnicas eletroquímicas Revista Ibracon de Estruturas e Materiais v. 5, nº 4, TUUTTI, K. Corrosion of steel in concrete Swedish Cement and Concrete Research, institute, Stockholm, 1982.

Carbonatação do concreto (despassiva a armadura porque reduz o ph do concreto)

Carbonatação do concreto (despassiva a armadura porque reduz o ph do concreto) CAUSAS DA CORROSÃO, FATORES DESENCADEADORES E FATORES ACELERANTES Profa. Eliana Barreto Monteiro CAUSAS DA CORROSÃO, FATORES DESENCADEADORES E FATORES ACELERANTES CAUSAS DA CORROSÃO A perda da passivação

Leia mais

ANÁLISE DO EFEITO DA CARBONATAÇÃO NO PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO DA CIDADE DE PELOTAS/RS

ANÁLISE DO EFEITO DA CARBONATAÇÃO NO PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO DA CIDADE DE PELOTAS/RS ANÁLISE DO EFEITO DA CARBONATAÇÃO NO PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO DA CIDADE DE PELOTAS/RS NICOLINI,N.G.¹; FERREIRA,C.F.²;PALIGA,C.M.³;TORRES,A.S. 4 1 Universidade Federal de Pelotas

Leia mais

Corrosão das Armaduras das Estruturas de Concreto

Corrosão das Armaduras das Estruturas de Concreto Corrosão das Armaduras das Estruturas de Concreto FELIPE KOBUS, FRANCINE FERNANDES, GIOVANNI GUIDELLI, JAQUELINE F. SOARES, JULYANA ROCHA E MARINA D. TRENTIN Passivação da Armadura no Concreto Passivação

Leia mais

Universidade Federal do Paraná / 2. Universidade Federal do Paraná /

Universidade Federal do Paraná / 2. Universidade Federal do Paraná / Aplicação de Metodologia Objetiva Para Avaliação de Obras de Arte Especiais em Rodovias no Estado do Paraná Gean Marcos Baldessar Warmling 1, Mauro Lacerda Santos Filho 2 1 Universidade Federal do Paraná

Leia mais

CORROSÃO PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES. Prof. Mazer AULA 05

CORROSÃO PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES. Prof. Mazer AULA 05 AULA 05 Prof. Mazer PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES 2 FUNDAMENTOS GERAIS: O concreto protege a armadura de duas formas: - Confere uma barreira física separando o aço do meio-ambiente - A água no

Leia mais

56º CBC IBRACON SEMINÁRIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Natal, Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo Universidade Federal de Goiás

56º CBC IBRACON SEMINÁRIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Natal, Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo Universidade Federal de Goiás 56º CBC IBRACON SEMINÁRIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Natal, 2014 Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo Universidade Federal de Goiás Vigas jacarés e degraus pré-moldados do Maracanã INTRODUÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS

Leia mais

CORROSÃO DE ARMADURAS. Causas, Mecanismo, Recuperação

CORROSÃO DE ARMADURAS. Causas, Mecanismo, Recuperação CORROSÃO DE ARMADURAS Causas, Mecanismo, Recuperação GENERALIDADES Corrosão: interação destrutiva de um material com o ambiente, entendida como o inverso do processo metalúrgico (transformação de um metal

Leia mais

1. Introdução. 2. Objetivos. 2.1 Objetivos gerais. 2.2 Objetivos específicos

1. Introdução. 2. Objetivos. 2.1 Objetivos gerais. 2.2 Objetivos específicos Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2016/17 Tema: Influência das condições de cura no desempenho do betão.

Leia mais

DURABILIDADE E VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

DURABILIDADE E VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO DURABILIDADE E VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO Acadêmicos: Guilherme Schroeder Gustavo Aurélio Karol Bot Disciplina: Materiais de Construção Civil II Professora: Carmeane Effting, Dra. Importância

Leia mais

4. RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO 78 4 - RESULTADOS OBTIDOS E DISCUSSÃO A metodologia utilizada neste trabalho, possibilitou a quantificação do grau do dano de cada um dos edifícios estudados, possibilitando

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º.

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Concreto Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º Instrutor Abril / 2006 1 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais

FISSURAÇÃO DO CONCRETO

FISSURAÇÃO DO CONCRETO FISSURAÇÃO DO CONCRETO FISSURAS DEVIDO AO CISALHAMENTO FISSURAS DEVIDO À COMPRESSÃO FISSURAS DEVIDO À TORÇÃO FISSURAS DEVIDO À PUNÇÃO FISSURAS DEVIDO À CORROSÃO DE ARMADURAS FISSURAS NO CONCRETO DEVIDO

Leia mais

VIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO

VIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO ISSN 189-86 VIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO Valdirene Maria Silva 1 & Jefferson Benedicto Libardi Liborio 2 Resumo Este trabalho apresenta uma análise do comportamento da

Leia mais

APLICAÇÃO DE SOLUÇÃO COMERCIAL ALCALINA PARA REALCALINIZAÇÃO QUÍMICA DE CONCRETOS CARBONATADOS

APLICAÇÃO DE SOLUÇÃO COMERCIAL ALCALINA PARA REALCALINIZAÇÃO QUÍMICA DE CONCRETOS CARBONATADOS APLICAÇÃO DE SOLUÇÃO COMERCIAL ALCALINA PARA REALCALINIZAÇÃO QUÍMICA DE CONCRETOS CARBONATADOS Giovana Costa Réus (Msc. Eng. Civil< UFPR); gio_reus@yahoo.com.br. Ariel Ribeiro de Jesus (Graduanda, UFPR).

Leia mais

ANÁLISE DO COBRIMENTO E CARBONATAÇÃO EM OBRAS DE ARTE ESPECIAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

ANÁLISE DO COBRIMENTO E CARBONATAÇÃO EM OBRAS DE ARTE ESPECIAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO GISELLE CHRISTINE DA GRAÇA BAZZAN ANÁLISE DO COBRIMENTO E CARBONATAÇÃO EM OBRAS DE ARTE ESPECIAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO Monografia apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo como requisito

Leia mais

PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS

PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS Consideráveis investimentos em obras de infraestrutura e habitacionais Crescimento populacional em centros urbanos Complexas estruturas industriais e de grande porte

Leia mais

Avaliação da profundidade de carbonatação em estruturas de concreto armado de uma refinaria de petroleo com vida útil maior de 40 anos

Avaliação da profundidade de carbonatação em estruturas de concreto armado de uma refinaria de petroleo com vida útil maior de 40 anos ISSN 2526-7248 artigo 2SPPC1022, pp. 266-274, 2017 Avaliação da profundidade de carbonatação em estruturas de concreto armado de uma refinaria de petroleo com vida útil maior de 40 anos Renata Araujo 1

Leia mais

Grupo de Materiais de Construção Departamento de Construção Civil Universidade Federal do Paraná. DCC Departamento de Construção Civil

Grupo de Materiais de Construção Departamento de Construção Civil Universidade Federal do Paraná. DCC Departamento de Construção Civil Prof. Dr. Marcelo Medeiros 1 DISTRITO FEDERAL (Nince, 1996) 30% RIO GRANDE DO SUL (Dal Molin, 1988) 11% Incidência da corrosão de armaduras (Carmona e Marega, 1988) 27% PERNAMBUCO (Andrade, 1997) 64% REGIÃO

Leia mais

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Materiais de Construção Civil III

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Materiais de Construção Civil III SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL MATERIAIS E TÉCNICAS PARA REPARO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2 PLANEJAMENTO 1. Durabilidade

Leia mais

Análise da Eficácia de Materiais de Proteção Superficial para Estruturas de Concreto Ambientes contaminados por Íons Cloreto

Análise da Eficácia de Materiais de Proteção Superficial para Estruturas de Concreto Ambientes contaminados por Íons Cloreto Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Análise da Eficácia de Materiais de Proteção Superficial para Estruturas de Concreto Ambientes contaminados por Íons Cloreto Albuquerque,

Leia mais

Fonte:TUTIKIAN, Bernardo. Prova comentada: Diagnosticar e recuperar. Revista Téchne. São Paulo; edição 203; p. 45, fev

Fonte:TUTIKIAN, Bernardo. Prova comentada: Diagnosticar e recuperar. Revista Téchne. São Paulo; edição 203; p. 45, fev Fonte:TUTIKIAN, Bernardo. Prova comentada: Diagnosticar e recuperar. Revista Téchne. São Paulo; edição 203; p. 45, fev. 2014. Fonte: ARAÚJO, Adriana; PANOSSIAN, Zehbour. Resistividade elétrica do concreto

Leia mais

Durabilidade do concreto versus Agressividade do meio

Durabilidade do concreto versus Agressividade do meio Durabilidade do concreto versus Agressividade do meio CONCEITUAÇÃO Vida útil É o período de tempo após a instalação de um material ou componente da edificação, durante o qual todas as propriedades excedem

Leia mais

ENCONTRO REGIONAL ABECE NOVIDADES SOBRE OS EFEITOS DA CORROSÃO NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

ENCONTRO REGIONAL ABECE NOVIDADES SOBRE OS EFEITOS DA CORROSÃO NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ENCONTRO REGIONAL ABECE NOVIDADES SOBRE OS EFEITOS DA CORROSÃO NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ESCOPO DA APRESENTAÇÃO POR QUE O PROJETO POR DURABILIDADE? NORMAS BRASILEIRAS x NORMAS ESTRANGEIRAS ESTADO

Leia mais

Previsão de vida útil das estruturas de concreto com base nos parâmetros da NBR 6118:2014 utilizando softwares

Previsão de vida útil das estruturas de concreto com base nos parâmetros da NBR 6118:2014 utilizando softwares Previsão de vida útil das estruturas de concreto com base nos parâmetros da NBR 6118:2014 utilizando softwares Durability prediction of concrete structures based on NBR 6118:2014 parameters bysoftwares

Leia mais

EFEITO DO METACAULIM NA CARBONATAÇÃO NATURAL: AVALIAÇÃO COM MODELOS DE PREVISÃO DE VIDA ÚTIL

EFEITO DO METACAULIM NA CARBONATAÇÃO NATURAL: AVALIAÇÃO COM MODELOS DE PREVISÃO DE VIDA ÚTIL EFEITO DO METACAULIM NA CARBONATAÇÃO NATURAL: AVALIAÇÃO COM MODELOS DE PREVISÃO DE VIDA ÚTIL Réus, Giovana Costa (1); Ditzel, Luiz Felipe S. (2); Medeiros, Marcelo H. F. (3) UFPR, gio_reus@yahoo.com.br;

Leia mais

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PLANEJAMENTO 2 PARTE 01 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL III MATERIAIS E TÉCNICAS PARA REPARO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO PARTE 1 Profª.: MSc.:

Leia mais

Grupo de Materiais de Construção Departamento de Construção Civil Universidade Federal do Paraná DCC. Departamento de Construção Civil DCC

Grupo de Materiais de Construção Departamento de Construção Civil Universidade Federal do Paraná DCC. Departamento de Construção Civil DCC TC083 PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS TC083 PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS 1 - INTRODUÇÃO À PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS Prof. Dr. Marcelo Medeiros Prof. Dr. Marcelo Medeiros ÁGUA COMO AGENTE

Leia mais

ESTUDO DE CASO DE PREVISÃO DE VIDA ÚTIL DE PONTES E VIADUTOS NA REGIÃO DE CURITIBA PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA E DO POTENCIAL DE CORROSÃO

ESTUDO DE CASO DE PREVISÃO DE VIDA ÚTIL DE PONTES E VIADUTOS NA REGIÃO DE CURITIBA PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA E DO POTENCIAL DE CORROSÃO 44ªRAPv REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO E 18ºENACOR ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA ISSN 1807-5568 RAPv Foz do Iguaçu, PR de 18 a 21 de Agosto de 2015 ESTUDO DE CASO DE PREVISÃO DE VIDA ÚTIL

Leia mais

Influence of the covering thickness and chloride contamination in the readings of corrosion potential of steel reinforcement

Influence of the covering thickness and chloride contamination in the readings of corrosion potential of steel reinforcement 43 INFLUÊNCIA DA ESPESSURA DE COBRIMENTO E DA CONTAMINAÇÃO POR CLORETOS NAS LEITURAS DE POTENCIAL DE CORROSÃO DE ARMADURAS Influence of the covering thickness and chloride contamination in the readings

Leia mais

JORGE ANTONIO DA CUNHA OLIVEIRA RAÍSSA SOARES DO NASCIMENTO BÁRBARA CICUTO GONÇALVES PEREIRA AMANDA ROSA TEIXEIRA ÉRICA SILVA DA NÓBREGA

JORGE ANTONIO DA CUNHA OLIVEIRA RAÍSSA SOARES DO NASCIMENTO BÁRBARA CICUTO GONÇALVES PEREIRA AMANDA ROSA TEIXEIRA ÉRICA SILVA DA NÓBREGA INSPEÇÃO PREDIAL E AVALIAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DO SUBSOLO EM EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL LOCALIZADA NO DISTRITO FEDERAL ESTUDO DE CASO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL 116 NORTE JORGE ANTONIO DA CUNHA OLIVEIRA

Leia mais

ANÁLISE DE CARBONATAÇÃO E CORROSÃO POR ÍONS CLORETO EM UMA PASSARELA DA ZONA OESTE DO RECIFE

ANÁLISE DE CARBONATAÇÃO E CORROSÃO POR ÍONS CLORETO EM UMA PASSARELA DA ZONA OESTE DO RECIFE ANÁLISE DE CARBONATAÇÃO E CORROSÃO POR ÍONS CLORETO EM UMA PASSARELA DA ZONA OESTE DO RECIFE SIQUEIRA, M.V (1); SANTOS, A.M (2); AQUINO, J.T (3); MOTA, J.M.F (4) Instituto Federal de Pernambuco, mateusengh@gmail.com;

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DA DETERIORAÇÃO

MONITORIZAÇÃO DA DETERIORAÇÃO MONITORIZAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico Monitorização do Mecanismo de Corrosão de Armaduras Consiste na instalação de sensores no interior do betão com o objectivo de fornecerem

Leia mais

PENETRAÇÃO DE ÍONS CLORETO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

PENETRAÇÃO DE ÍONS CLORETO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO PENETRAÇÃO DE ÍONS CLORETO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO W. MAZER 1, G. MACIOSKI 1 e N. SOTO 2 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Departamento de Construção Civil 2 Universidade Tecnológica

Leia mais

Autor. Acadêmico do 10º semestre de Engenharia Civil da Unijuí, 3

Autor. Acadêmico do 10º semestre de Engenharia Civil da Unijuí, 3 CONSTRUÇÃO DE CÂMARA DE CARBONATAÇÃO PARA AVALIAÇÃO DA AGRESSÃO DO GÁS CARBÔNICO NA VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO 1 CONSTRUCTION OF CARBONATING CHAMBER FOR ASSESSMENT OF AGGRESSION OF CARBON GAS

Leia mais

Modelagem e Previsão da Vida Útil de Concretos de Cimento Portland Através de Técnicas Estatísticas

Modelagem e Previsão da Vida Útil de Concretos de Cimento Portland Através de Técnicas Estatísticas Modelagem e Previsão da Vida Útil de Concretos de Cimento Portland Através de Técnicas Estatísticas Guilherme Weber Godziuk, Bruno Gazzola Antonini Ribeiro, Jairo José de Oliveira Andrade (orientador)

Leia mais

Atualmente, tem se discutido que o concreto. Potencial de captura de CO 2. por carbonatação do concreto: UHE de Itaipu PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Atualmente, tem se discutido que o concreto. Potencial de captura de CO 2. por carbonatação do concreto: UHE de Itaipu PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Potencial de captura de por carbonatação do concreto: UHE de Itaipu EDNA POSSAN PROFESSORA, DOUTORA E PESQUISADORA, ILATTI - UNILA MAYARA HOBOLD HEINEN ESTUDANTE DE ENGENHARIA, UTFPR, BOLSISTA ANALÚ DONDÉ

Leia mais

Segundo Andrade (1992) a vida útil das estrutura todas as características mínimas de funcionalida Segundo o CEB, em seu boletim BI 213/214 (1993), dur

Segundo Andrade (1992) a vida útil das estrutura todas as características mínimas de funcionalida Segundo o CEB, em seu boletim BI 213/214 (1993), dur Aplica-se às versões: EBv5, EBv5Gold, EBv6, EBv6 Assunto "A durabilidade é uma qualidade da estrutura e a frase apresenta a temática do artigo intitulado professores Sílvia Santos e André Sagave. Este

Leia mais

Módulo 1: Conceitos e fundamentos para conservação de estruturas Aula 4 Fundamentos da tecnologia do concreto aplicados à conservação das estruturas

Módulo 1: Conceitos e fundamentos para conservação de estruturas Aula 4 Fundamentos da tecnologia do concreto aplicados à conservação das estruturas Módulo 1: Conceitos e fundamentos para conservação de estruturas Aula 4 Fundamentos da tecnologia do concreto aplicados à conservação das estruturas Coordenação Prof. Dr. Bernardo Tutikian btutikian@terra.com.br

Leia mais

DCC DCC DCC ESTUDOS DE CASO. Caso real. Caso real. Caso real. Caso real. Departamento de Construção Civil

DCC DCC DCC ESTUDOS DE CASO. Caso real. Caso real. Caso real. Caso real. Departamento de Construção Civil Prof. Dr. Marcelo Medeiros medeiros.ufpr@gmail.com ESTUDOS DE CASO Prof. Dr. Marcelo Medeiros medeiros.ufpr@gmail.com PRÉDIO DE LOJAS 1 2 4 5 6 1 7 8 9 10 Original Viga cortada 11 12 2 13 14 Viga cortada

Leia mais

Ensaio de Intrusão de Mercúrio: Análise dos Resultados para Concretos com Cimentos Pozolânico e ARI-RS

Ensaio de Intrusão de Mercúrio: Análise dos Resultados para Concretos com Cimentos Pozolânico e ARI-RS Ensaio de Intrusão de Mercúrio: Análise dos Resultados para Concretos com Cimentos Pozolânico e -RS Felipe Trez Rodrigues 1, André. T. C. Guimarães 2, 1 Mestrando do Curso de Engenharia Oceânica FURG,

Leia mais

Corrosão e degradação em estruturas de concreto - 2ª ed

Corrosão e degradação em estruturas de concreto - 2ª ed Corrosão e degradação em estruturas de concreto - 2ª ed Capítulo 1 Introdução..................................... 1 1.1. Corrosão das armaduras................................. 1 1.2. Visão sistêmica

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS ADIÇÕES MINERAIS NA CORROSÃO DE ARMADURAS INDUZIDA POR CLORETOS

INFLUÊNCIA DAS ADIÇÕES MINERAIS NA CORROSÃO DE ARMADURAS INDUZIDA POR CLORETOS INFLUÊNCIA DAS ADIÇÕES MINERAIS NA CORROSÃO DE ARMADURAS INDUZIDA POR CLORETOS Tatiana Renata Pereira Jucá; Fernando Alves Teixeira; Claudio Henrique de Almeida Feitosa Pereira; Leonardo Eustáquio Guimarães

Leia mais

ESTIMATIVA DA CAPTURA DE CO 2 DEVIDO À CARBONATAÇÃO DE CONCRETO E ARGAMASSAS

ESTIMATIVA DA CAPTURA DE CO 2 DEVIDO À CARBONATAÇÃO DE CONCRETO E ARGAMASSAS ENGENHARIAS ESTIMATIVA DA CAPTURA DE CO 2 DEVIDO À CARBONATAÇÃO DE CONCRETO E ARGAMASSAS ANTONIO, Isabela de O. Engenharia Civil de Infraestrutura - ILATIT E-mail: isabela.antonio@aluno.unila.edu.br POSSAN,

Leia mais

Material Específico Engenharia Civil Consolidado - 2º semestre de 2016 e 1º semestre de CQA/UNIP

Material Específico Engenharia Civil Consolidado - 2º semestre de 2016 e 1º semestre de CQA/UNIP Questão 1 Questão 1. 1 De acordo com a ABNT NBR 6118 (2003), nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo com o apresentado no Quadro I e pode ser avaliada,

Leia mais

Análise da influência da espessura de cobrimento da armadura nas medidas de resistividade elétrica do concreto I. Primeiros resultados

Análise da influência da espessura de cobrimento da armadura nas medidas de resistividade elétrica do concreto I. Primeiros resultados BE2008 Encontro Nacional de Betão Estrutural 2008 Guimarães 5, 6, 7 de Novembro de 2008 Análise da influência da espessura de cobrimento da armadura nas medidas de resistividade elétrica do concreto I.

Leia mais

DESCRIÇÃO QUALITATIVA DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DA PONTE PRESIDENTE DUTRA

DESCRIÇÃO QUALITATIVA DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DA PONTE PRESIDENTE DUTRA DESCRIÇÃO QUALITATIVA DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DA PONTE PRESIDENTE DUTRA MAIA, David Alan S. (1); BARBOSA, Anderson Henrique (2) Engenheiro Civil, Graduado na UNIVASF, david.maia30@hotmail.com; Professor

Leia mais

Corrosão de armadura em estruturas de concreto armado devido a

Corrosão de armadura em estruturas de concreto armado devido a Corrosão de armadura em estruturas de concreto armado devido a carbonatação Aleílson Vilas-Bôas dos Santos aleilson.santos@bonfim.ifbaiano.edu.br MBA Projeto, execução e controle de estruturas e Fundações

Leia mais

05/08/2014. Ensaios para Avaliação das Estruturas. Ensaios para Avaliação das Estruturas ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

05/08/2014. Ensaios para Avaliação das Estruturas. Ensaios para Avaliação das Estruturas ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO Profa. Eliana Barreto Monteiro Ensaios para Avaliação das Estruturas Inspeção visual Ensaios não destrutivos Ensaios destrutivos Ensaios para Avaliação das

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE CIMENTO NA CORROSÃO DE ARMADURAS EM ARGAMASSAS DE CIMENTO SUJEITAS À CARBONATAÇÃO

INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE CIMENTO NA CORROSÃO DE ARMADURAS EM ARGAMASSAS DE CIMENTO SUJEITAS À CARBONATAÇÃO INFLUÊNCIA DO CONSUMO DE CIMENTO NA CORROSÃO DE ARMADURAS EM ARGAMASSAS DE CIMENTO SUJEITAS À CARBONATAÇÃO Patrícia Oliveira Américo Pessôa MESTRE EM ESTRUTURAS E CONSTRUÇÃO CIVIL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

Leia mais

Análise Comparativa do desempenho de concretos com adições minerais quanto à corrosão de armaduras por íons cloretos

Análise Comparativa do desempenho de concretos com adições minerais quanto à corrosão de armaduras por íons cloretos Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Análise Comparativa do desempenho de concretos com adições minerais quanto à corrosão de armaduras por íons cloretos Pinheiro, H. F.

Leia mais

Mestrando em Estruturas e Construção Civil, PECC/ Universidade de Brasília / Departamento de Engenharia Civil e Ambiental /

Mestrando em Estruturas e Construção Civil, PECC/ Universidade de Brasília / Departamento de Engenharia Civil e Ambiental / Análise Patológica em uma Ponte de Concreto Armado: Identificação das Causas e Possíveis Soluções Thiarly Feitosa Afonso de Lavôr 1, Luiz Ricardo da Silva Linhares 2, Robson Arruda dos Santos 3 1 Mestrando

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES I ÁGUA, ADITIVOS E ADIÇÕES

MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES I ÁGUA, ADITIVOS E ADIÇÕES MATERIAIS DE CONSTRUÇÕES I, ADITIVOS E ADIÇÕES UNIDADE 04 [2018/2] PROFESSORA: MOEMA CASTRO DISCIPLINA: MACO I IFBA FEIRA DE SANTANA PLANO DE ENSINO HABILIDADES: Ampliação dos conhecimentos sobre materiais

Leia mais

Inspeção em prédios no Rio de Janeiro: corrosão em pilares

Inspeção em prédios no Rio de Janeiro: corrosão em pilares pesquisa e desenvolvimento método de avaliação do potencial de corrosão Inspeção em prédios no Rio de Janeiro: corrosão em pilares M. H. F. MEDEIROS PROFESSOR DOUTOR G. B. BALBINOT ALUNO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Leia mais

Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação. M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC

Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação. M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC Argamassas cimentícias modificadas com polímeros como material de reparação M. Sofia Ribeiro DM /NB - LNEC Enquadramento (atividade LNEC) >estudo de investigação programado do NB do DM sobre Sistemas de

Leia mais

ESTUDO DE CASO PONTE SOBRE O RIO MOJU

ESTUDO DE CASO PONTE SOBRE O RIO MOJU ESTUDO DE CASO PONTE SOBRE O RIO MOJU VÍDEO ANTES DO ACIDENTE ANTES DO ACIDENTE DEPOIS DO ACIDENTE PRINCIPAIS CAUSAS HORÁRIO DE CHEIA DO RIO; SINALIZAÇÃO PRECÁRIA; FALTA DE DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO DOS

Leia mais

ACÇÕES AGRESSIVAS. TEMPERATURA GELO / DEGELO FOGO CRISTALIZAÇÃO DE SAIS ACÇÕES DIRECTAS (desgaste)

ACÇÕES AGRESSIVAS. TEMPERATURA GELO / DEGELO FOGO CRISTALIZAÇÃO DE SAIS ACÇÕES DIRECTAS (desgaste) ACÇÕES AGRESSIVAS FÍSICAS TEMPERATURA GELO / DEGELO FOGO CRISTALIZAÇÃO DE SAIS ACÇÕES DIRECTAS (desgaste) QUÍMICAS CO 2 - corrosão das armaduras CLORETOS - corrosão das armaduras O 2 corrosão das armaduras

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

ELABORAÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL PARA CONSTRUÇÃO CIVIL ELABORAÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL PARA CONSTRUÇÃO CIVIL Alexandre Camargo Pansera 1 Henrique Sesana Pimenta 1 Lucas Temponi Andrade 1 INTRODUÇÃO O concreto permeável ou poroso é a última etapa de um sistema

Leia mais

Estruturas de Concreto Armado

Estruturas de Concreto Armado Estruturas de Concreto Armado Pré-dimensionamento de lajes Concepção de modelo de cálculo das lajes Cálculo de carregamentos sobre lajes Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc UFAM Definições LAJE Placas de concreto

Leia mais

Projetar Pontes com Durabilidade PROJETAR PONTES COM DURABILIDADE F. BRANCO IABSE 1/89

Projetar Pontes com Durabilidade PROJETAR PONTES COM DURABILIDADE F. BRANCO IABSE 1/89 PROJETAR PONTES COM DURABILIDADE F. BRANCO 1/89 O CONCEITO DE PROJETAR PONTES COM DURABILIDADE EXISTE DESDE A ANTIGUIDADE... 2/89 AS PONTES ERAM FEITAS EM PEDRA (MATERIAL MAIS DURÁVEL) PARA REDUZIR A SUA

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS AGREGADOS RECICLADOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO NO CONCRETO SUBMETIDO AO ENSAIO DE CARBONATAÇÃO ACELERADA RESUMO

DETERMINAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS AGREGADOS RECICLADOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO NO CONCRETO SUBMETIDO AO ENSAIO DE CARBONATAÇÃO ACELERADA RESUMO DETERMINAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS AGREGADOS RECICLADOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO NO CONCRETO SUBMETIDO AO ENSAIO DE CARBONATAÇÃO ACELERADA B. B. Gindri ( ¹ ), M. P. Neivock (2), R. R. Fleming (1), G. F. da

Leia mais

Inspeção de Estruturas de Concreto Com Uso de Câmera Termográfica Primeiras Impressões

Inspeção de Estruturas de Concreto Com Uso de Câmera Termográfica Primeiras Impressões Resumo Inspeção de Estruturas de Concreto Com Uso de Câmera Termográfica Primeiras Impressões Gabriel Willian Braga 1, Luiz Araujo 2, Robson Gaiofatto 2, Victor Reis 3 1 GW Soluções de Engenharia / Departamento

Leia mais

INTRODUÇÃO AO CONCRETO ARMADO

INTRODUÇÃO AO CONCRETO ARMADO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ESTRUTURAS E GEOTÉCNICA INTRODUÇÃO AO CONCRETO ARMADO Prof. Dr. Claudius Barbosa DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO I CÓDIGO: PEF 3303 São Paulo,

Leia mais

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva Departamento de Engenharia Civil Bibliografia referência para esta aula ISAIA, G. C. (editor) Materiais de Construção Civil e Princípios de ciência

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO Desenvolvimento da deterioração no tempo Nível de deterioração 3 4 1 despassivação

Leia mais

DURABILIDADE EM AMBIENTE MARÍTIMO DE BETÕES PROTEGIDOS COM PINTURAS ACRÍLICAS

DURABILIDADE EM AMBIENTE MARÍTIMO DE BETÕES PROTEGIDOS COM PINTURAS ACRÍLICAS DURABILIDADE EM AMBIENTE MARÍTIMO DE BETÕES PROTEGIDOS COM PINTURAS ACRÍLICAS B. Aguiar Prof. Associado Dep. de Engª Civil, UM Guimarães, Portugal B. Sousa Eng. Civil I E P Braga, Portugal SUMÁRIO O contacto

Leia mais

IMPLICAÇÕES DA NORMA DE DESEMPENHO: COMO PROJETAR VIDA ÚTIL DE 75 ANOS

IMPLICAÇÕES DA NORMA DE DESEMPENHO: COMO PROJETAR VIDA ÚTIL DE 75 ANOS IMPLICAÇÕES DA NORMA DE DESEMPENHO: COMO PROJETAR VIDA ÚTIL DE 75 ANOS Prof. Dr. Bernardo Tutikian btutikian@terra.com.br / bftutikian@unisinos.br Head of Itt Performance / Unisinos Presidente Alconpat

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 7.1: Corrosão do aço e deterioração do betão.

Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 7.1: Corrosão do aço e deterioração do betão. Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 7.1: Corrosão do aço e deterioração do betão. António Costa 1/53 ACÇÕES AGRESSIVAS FÍSICAS TEMPERATURA GELO / DEGELO FOGO

Leia mais

Inspeção técnica do píer de atracação de Tambaú

Inspeção técnica do píer de atracação de Tambaú lições aprendidas com inspeção de píer Inspeção técnica do píer de atracação de Tambaú ANTONIO NEREU CAVALCANTI ENGENHEIRO CIVIL GUILHERME AUGUSTO D ARAÚJO CAVALCANTI ENGENHEIRO CIVIL TECNCON TECNOLOGIA

Leia mais

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT &

Leia mais

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido Como se pôde ver até agora, a tecnologia do concreto protendido é essencialmente a mesma do concreto armado, com a

Leia mais

Inovação e P&D SEFE 8

Inovação e P&D SEFE 8 Inovação e P&D SEFE 8 Nossos Valores Votorantim Cimentos Nossos Valores Nossa cultura sempre foi baseada na ética e nossos Valores e Crenças refletem o compromisso de todos que fazem parte da Votorantim,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CARBONATAÇÃO DO CONCRETO EM OBRAS INTERROMPIDAS NA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

AVALIAÇÃO DA CARBONATAÇÃO DO CONCRETO EM OBRAS INTERROMPIDAS NA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 2004, São Paulo. ISBN 8-89478-08-4. AVALIAÇÃO DA CARBONATAÇÃO DO CONCRETO EM

Leia mais

DCC DCC FLUXOGRAMA GERAL. Departamento de Construção Civil. Material de aula do Prof. Marcelo Medeiros Direitos reservados

DCC DCC FLUXOGRAMA GERAL. Departamento de Construção Civil. Material de aula do Prof. Marcelo Medeiros Direitos reservados Prof. Dr. Marcelo Medeiros medeiros.ufpr@gmail.com E RECONHECIMENTO ESTRUTURAL 1 Resultado do exame médico Laudo de Vistoria e Reconhecimento Estrutural Profissional e/ou empresa responsável Cliente: localização

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DO CONCRETO CARBONATADO RESUMO

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DO CONCRETO CARBONATADO RESUMO ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DO CONCRETO CARBONATADO R. O.G.MARTINS [UFV]; G.E. S. de LIMA [UFV]; L. G.PEDROTI* [UFV]; R. de C. S. S.ALVARENGA[UFV]; W. E. H.FERNANDES[UFV]; J.M.F.de

Leia mais

Controle de fissuração: exemplos práticos

Controle de fissuração: exemplos práticos Controle de fissuração: exemplos práticos Introdução Qual a origem das fissuras em elementos de concreto armado? Como controlar este surgimento? Quais são as práticas mais recomendadas para tal situação?

Leia mais

Sílica Ativa e Cinza Volante. Matheus Hornung de Souza Pedro Mozzer

Sílica Ativa e Cinza Volante. Matheus Hornung de Souza Pedro Mozzer Sílica Ativa e Cinza Volante Matheus Hornung de Souza Pedro Mozzer Materiais Pozolânicos Material Pozolânico: São materiais silicosos ou silico-aluminosos, finamente divididos que, na presença de água,

Leia mais

1. Introdução teórica. Materiais de construção. Concreto. Pega. Cura. Resistência final.

1. Introdução teórica. Materiais de construção. Concreto. Pega. Cura. Resistência final. Questão 19 Questão 19. 19 O concreto deve ser protegido durante o processo de endurecimento (ganho de resistência) contra secagem rápida, mudanças bruscas de temperatura, excesso de água, incidência de

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA CORRELAÇÃO ENTRE A PROFUNDIDADE DA FRENTE DE CARBONATAÇÃO E A RESISTÊNCIA SUPERFICIAL DO CONCRETO

DETERMINAÇÃO DA CORRELAÇÃO ENTRE A PROFUNDIDADE DA FRENTE DE CARBONATAÇÃO E A RESISTÊNCIA SUPERFICIAL DO CONCRETO DETERMINAÇÃO DA CORRELAÇÃO ENTRE A PROFUNDIDADE DA FRENTE DE CARBONATAÇÃO E A RESISTÊNCIA SUPERFICIAL DO CONCRETO G. E. S. de Lima**; R. O. G. Martins**; L. G. Pedroti* **; W. E. H. Fernandes**; J. L.

Leia mais

Artigo Inspeção rotineira de estruturas de concreto armado expostas a atmosferas agressivas

Artigo Inspeção rotineira de estruturas de concreto armado expostas a atmosferas agressivas Artigo Inspeção rotineira de estruturas de concreto armado expostas a atmosferas agressivas Edição 177 - Dezembro/2011 A inspeção rotineira é uma atividade que tem como objetivo avaliar o estado de conservação

Leia mais

Influência Dos Iões Coreto Sobre O Desenvolvimento Da Frente De Carbonatação Em Argamassas Com Cinzas Volante

Influência Dos Iões Coreto Sobre O Desenvolvimento Da Frente De Carbonatação Em Argamassas Com Cinzas Volante Materiais inovadores e materiais sustentáveis Influência Dos Iões Coreto Sobre O Desenvolvimento Da Frente De Carbonatação Em Argamassas Com Cinzas Volante Raphaele MALHEIRO (1); Aires CAMÕES (2);Gibson

Leia mais

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio...

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio... Índice Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio... VII IX XI CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO... 1 1.1 Definição da Corrosão... 1 1.2 Importância Econômica da Corrosão... 3 1.3 Análise Econômica

Leia mais

ANÁLISE DE CARBONATAÇÃO E CORROSÃO DE AÇO EM CONCRETO AUTOADENSÁVEL

ANÁLISE DE CARBONATAÇÃO E CORROSÃO DE AÇO EM CONCRETO AUTOADENSÁVEL ANÁLISE DE CARBONATAÇÃO E CORROSÃO DE AÇO EM CONCRETO AUTOADENSÁVEL CARBONATION AND STEEL CORROSION ANALYSIS IN SELF- COMPACTING CONCRETE BARROS, Pedro G. dos S.; GOMES, Paulo C. C.; UCHOA, Silvia B. B.

Leia mais

Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado

Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado Considerações sobre o Projeto de Estruturas de Edificações de Concreto Armado Prof. Henrique Innecco Longo longohenrique@gmail.com Departamento de Estruturas Escola Politécnica da Universidade Federal

Leia mais

Especificação LNEC E465

Especificação LNEC E465 Especificação LNEC E465 Metodologia para estimar as propriedades de desempenho que permitem satisfazer a vida útil de projecto de estruturas de betão armado ou préesforçado sob as exposições ambientais

Leia mais

A especificação do betão segundo a NP EN Paulo Cachim Universidade de Aveiro

A especificação do betão segundo a NP EN Paulo Cachim Universidade de Aveiro A especificação do betão segundo a NP EN 206-1 Paulo Cachim Universidade de Aveiro pcachim@ua.pt Enquadramento Estruturas de betão DL 301-2007 Projeto EN 1992 CONSTITUINTES EN 197 Cimento EN 450 Cinzas

Leia mais

AJUSTE DE CURVA DA VARIAÇÃO DA MASSA DO AGREGADO GRAÚDO (PEDRA BRITA) SUBMERSO NA ÁGUA EM FUNÇÃO DO TEMPO 1. Fernanda Maria Jaskulski 2.

AJUSTE DE CURVA DA VARIAÇÃO DA MASSA DO AGREGADO GRAÚDO (PEDRA BRITA) SUBMERSO NA ÁGUA EM FUNÇÃO DO TEMPO 1. Fernanda Maria Jaskulski 2. AJUSTE DE CURVA DA VARIAÇÃO DA MASSA DO AGREGADO GRAÚDO (PEDRA BRITA) SUBMERSO NA ÁGUA EM FUNÇÃO DO TEMPO 1 Fernanda Maria Jaskulski 2. 1 Projeto de pesquisa realizado no curso de engenharia civil da Unijuí

Leia mais

ESTUDO DA CORROSÃO DE ARMADURAS EM CONCRETO ARMADO ATRAVÉS DO MÉTODO ACELERADO CAIM

ESTUDO DA CORROSÃO DE ARMADURAS EM CONCRETO ARMADO ATRAVÉS DO MÉTODO ACELERADO CAIM ESTUDO DA CORROSÃO DE ARMADURAS EM CONCRETO ARMADO ATRAVÉS DO MÉTODO ACELERADO CAIM A. Freiberger ¹; S.G.M. dos Santos ²; N. Seidler ³ Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões¹²³ alenarafreiberger2@gmail.com

Leia mais

Análise estrutural de cortina atirantada em iminência de colapso devido à corrosão de armaduras

Análise estrutural de cortina atirantada em iminência de colapso devido à corrosão de armaduras Figura 1 - Corrosão dos tirantes da cortina apresentando perda de seção Figura 2 - Parede da cortina com perda de seção das armaduras com indicação de presença de cloretos (cor marrom, após aspersão de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE PROTEÇÃO DE ADIÇÕES MINERAIS EM RELAÇÃO À CORROSÃO DE ARMADURAS DEVIDO À

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE PROTEÇÃO DE ADIÇÕES MINERAIS EM RELAÇÃO À CORROSÃO DE ARMADURAS DEVIDO À AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE PROTEÇÃO DE ADIÇÕES MINERAIS EM RELAÇÃO À CORROSÃO DE ARMADURAS DEVIDO À CARBONATAÇÃO Victor Correia de Oliveira Pereira Eng. Civil, Mestrando do Programa de Pós-Gradação em

Leia mais

24/11/2016 RESISTÊNCIA DOS CONCRETOS DE ALTO DESEMPENHO INTRODUÇÃO

24/11/2016 RESISTÊNCIA DOS CONCRETOS DE ALTO DESEMPENHO INTRODUÇÃO RESISTÊNCIA DOS CONCRETOS DE ALTO DESEMPENHO INTRODUÇÃO Engenheiros sempre buscaram tornar suas estruturas mais eficientes, deixando-as mais leves, resistentes e duráveis. Um produto que está trazendo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÍONS SULFATO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÍONS SULFATO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÍONS SULFATO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO W. MAZER 1, G. MACIOSKI 1, N. SOTO 2 e E. BAETTKER 1 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Departamento de Construção Civil 2 Universidade

Leia mais

ESTUDO DE CASO EM PILARES DE UMA EDIFICAÇÃO COM PRESENÇA DE FISSURAS E INDÍCIOS DE CORROSÃO

ESTUDO DE CASO EM PILARES DE UMA EDIFICAÇÃO COM PRESENÇA DE FISSURAS E INDÍCIOS DE CORROSÃO ESTUDO DE CASO EM PILARES DE UMA EDIFICAÇÃO COM PRESENÇA DE FISSURAS E INDÍCIOS DE CORROSÃO Victor Hugo Dalosto de Oliveira 1 victordalosto@gmail.com José Elde Fernandes De Borba Júnior 3 jose.elde@hotmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA MESTRADO EM ENGENHARIAL AMBIENTAL URBANA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA MESTRADO EM ENGENHARIAL AMBIENTAL URBANA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA MESTRADO EM ENGENHARIAL AMBIENTAL URBANA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE MATERIAIS POZOLÂNICOS NA CORROSIBILIDADE DO CONCRETO ARMADO POR MEIO DE TÉCNICAS

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CINZA DE CASCA DE ARROZ AMORFA E CRISTALINA E DA SILICA ATIVA NA REAÇÃO ÁLCALI AGREGADO.

INFLUÊNCIA DA CINZA DE CASCA DE ARROZ AMORFA E CRISTALINA E DA SILICA ATIVA NA REAÇÃO ÁLCALI AGREGADO. SILVA, O. I.; FIGUEIREDO, E. J. P. Influência da Cinza de Casca de Arroz Amorfa e Cristalina e da Silica Ativa na Reação Álcali Agregado. In: CONGRESSO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO DA UFG CONPEEX, 3,

Leia mais

XVIII COBREAP CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS IBAPE/MG NATUREZA DO TRABALHO: PERÍCIA

XVIII COBREAP CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS IBAPE/MG NATUREZA DO TRABALHO: PERÍCIA XVIII COBREAP CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS IBAPE/MG NATUREZA DO TRABALHO: PERÍCIA INSPEÇÃO EM ESTRUTURA DE CONCRETO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO RESUMO: O presente estudo de caso

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS ESTUDO DE CASO

RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS ESTUDO DE CASO RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS ESTUDO DE CASO CASO 1 Recuperação de casa de corrida de alto forno de siderurgia Características das Estruturas Localização: Cubatão/SP. Área Industrial: Siderurgia. Data dos

Leia mais

Principais fatores intervenientes nas medidas de resistividade elétrica superficial do concreto Estado-da-Arte

Principais fatores intervenientes nas medidas de resistividade elétrica superficial do concreto Estado-da-Arte TEMA 4 - Procedimientos Principais fatores intervenientes nas medidas de resistividade elétrica superficial do concreto Estado-da-Arte Julia Wippich Lencioni 1,a, Maryangela Geimba de Lima 2,b 1,2 Instituto

Leia mais

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO António Costa Instituto Superior Técnico MODELAÇÃO DA DETERIORAÇÃO Desenvolvimento da deterioração no tempo Nível de deterioração 3 4 1 despassivação

Leia mais

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS CAUSADAS POR CORROSÃO NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DO SETOR III DA UFRN

ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS CAUSADAS POR CORROSÃO NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DO SETOR III DA UFRN ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS CAUSADAS POR CORROSÃO NAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DO SETOR III DA UFRN GURGEL, Bruna (1); NASCIMENTO, João (2); SILVA, Rosângella (3); SILVA, Everlânia (4);

Leia mais