APOSTILHAS de TEOLOGIA FUNDAMENTAL (Tradução de Resumo do livro Teología Fundamental de César Izquierdo Urbina. Ed. EUNSA.

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1 APOSTILHAS de TEOLOGIA FUNDAMENTAL (Tradução de Resumo do livro Teología Fundamental de César Izquierdo Urbina. Ed. EUNSA. Pamplona 1998) Professor Pe. José Josivan Bezerra de Sales Recife, 2005

2 2 TEOLOGIA FUNDAMENTAL - ÍNDICE I.ORIGEM REAL E HISTÓRICA I.1. História I.2. Panorama das concepções mais importantes de Teologia Fundamental. I.2b. Duas formas essenciais de Teologia Fundamental I.3. O objeto da Teologia Fundamental I.3.1. A revelação, objeto primário. I.3.2. A credibilidade como objeto da Teologia Fundamental. I.3.3. Pressupostos dogmáticos. I.3.4. Conseqüências metodológicas. II. CONCEITO GERAL DE REVELAÇÃO...10 II.1. Os elementos básicos sobre a revelação II.2. Vocabulário bíblico sobre a revelação II.3. Padres da Igreja II.4. A revelação na Idade Média II.5. Concílio de Trento II.6. Vaticano I II.7. Vaticano II: Dei Verbum III. A REVELAÇÃO NA HISTÓRIA...13 III.1. Revelação primitiva III.2. A revelação em Israel. III.2.2. Moisés III.2.3. O profetismo e a Monarquia III.2.4. A revelação do Antigo Testamento. III.3. Cristo, plenitude da revelação III.3.1. Cristo revelador e plenitude da revelação III Cristo mediador III Cristo, revelação plena de Deus III.3.2. Revelação e encarnação. III.3.3. A revelação na Cruz e ressurreição III.3. A ação do Espírito Santo IV. A TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO...17 IV.1. Os apóstolos na transmissão da revelação IV.1.1. Os Doze, os apóstolos IV.1.2. Os Apóstolos, testemunhas da Revelação de Cristo IV.1.3. Os Apóstolos ensinados pelo Espírito Santo IV.1.4. A missão apostólica

3 3 IV.1.5. A Transmissão apostólica da Revelação IV.1.6. Encerramento da RevelaçãO IV.1.7. O depósito da fé IV.2. A revelação entregue à Igreja IV.2.1. A fé apostólica na Igreja IV.2.2. A revelação confiada à Igreja IV.2.3. Modo divino-humano da transmissão da revelação IV.2.4. A inteligência da fé da Igreja: sensus fidei e magistério IV O sentido da fé como intérprete da revelação crida. IV O magistério da Igreja, intérprete autêntico da revelação IV.2.5. A indefectibilidade da Igreja V. NATUREZA DA REVELAÇÃO...21 V.1. Revelação e salvação V.2. O chamado do homem à comunhão com Deus, pressuposto e fim da revelação. V.3. Revelação natural, histórica e escatológica. V.3.1. Revelação natural V.3.2. Revelação histórica V.3.3. Revelação escatológica V.3.4. Luz do conhecimento da revelação VI. A REVELAÇÃO, ATO COMUNICATIVO...23 VI.1. A revelação como palavra e como encontro VI.1.1. Palavra VI.1.2. Encontro VI.2. A experiência da revelação VI.3. O plano da revelação VI.4. Complementaridade de ações e palavras VII.TRANSCENDÊNCIA E SOBRENATURALIDADE DA REVELAÇÃO...24 VII.1. A verdade da revelação VII.4. Noção teológica de mistério VIII. A FÉ...26 VIII.1. A fé na Sagrada Escritura. VIII.1.1. A fé no Antigo Testamento. VIII.2.2. A Fé no Novo Testamento VIII.3. Tradição e magistério sobre a fé VIII.3.1. Até o século VI. VIII.3.2 Idade Média VIII.3.3 Séculos XVI ao XIX.

4 4 IX. FÉ HUMANA E FÉ DIVINA...29 IX.1. A fé humana. IX.2. Estrutura epistemológica da fé IX.3. Entendimento e vontade IX.4. A fé quanto conhecimento. IX.5. A fé em Deus: caráter teologal da fé. IX.5. Credere Deum (que Deus), Credere Deo ([a] Deus), Credere in Deum (em Deus). IX.6. Caráter eclesial da fé. X. A FÉ, DOM DE DEUS E COMPROMISSO DO HOMEM...32 X.1. Propriedades do ato de fé. X.2. Motivo e motivos da fé. X.3. Graça e liberdade no ato de fé. XI. REVELAÇÃO E RELIGIÃO...33 XI.1. História da questão XI.1.1. Novo Testamento XI.1.2. Os Padres XI.1.3. Idade Média XI.1.4. A Ilustração XI.2. A polêmica sobre a religião no protestantismo. XI.3. A teologia católica XI.4. O magistério da Igreja XI.5. Vaticano II XI.7. Reflexão Teológica XII. A FALTA DE FÉ...37 XII.1. Delimitação de conceitos XII.2. Origens da falta de fé XII.2.1. Ateísmo no período pré-cristão e não cristão XII.2.2. A crítica da revelação: Idade moderna XII.3. Crítica da religião e revelação: O ateísmo moderno XII.3.1. Os Hegelianos XII.3.2. O ateísmo em nome dos valores e da liberdade. XII.3.3. O ateísmo em nome da ciência XII.4. Raízes antropológicas da falta de fé XII.5. Fenomenologia da falta de fé contemporânea XII.5.1. Secularização XII.5.2. Indiferença XII.5.3. Agnosticismo e Deísmo XII.6. Magistério da Igreja

5 5 XII.7. A teologia diante da falta de fé XII. 8. Vias de acesso ao conhecimento de Deus. XII.9. A possibilidade da revelação: pressupostos teológicos e antropológicos XIII. A CREDIBILIDADE DA REVELAÇÃO (Nível Objetivo)...43 XIII.1.1. A credibilidade pelos sinais na Sagrada Escritura XIII.1.2. As apologias patrísticas XIII.1.3. A credibilidade no Magistério XIII.2. Noção teológica de credibilidade XIII.3. Os sinais de credibilidade XIV. A RACIONALIDADE DA FÉ (Nível subjetivo)...45 XIV.1. Raízes da fé na psicologia humana XIV.2. Racionalidade e Liberdade XIV.3. Os signos de credibilidade XV. O MILAGRE...46 XV.1.1.Sagrada Escritura XV.1.2. Nos Padres XV.1.3. A crítica ilustrada XV.1.4. Magistério XV. 2. Essência do milagre: XV.3. Teologia do milagre XVI.1. A PROFECIA...48 XVI.2. O sentido bíblico de profecia XVII. CRISTO, SINAL PRIMORDIAL DE CREDIBILIDADE. O ACESSO HISTORICO A JESUS...48 XVII.1. Fontes do conhecimento histórico sobre Jesus XVII.1.1. Testemunhos extra-bíblicos XVII Fontes romanas XVII Fontes judias XVII Os evangelhos apócrifos XVII.1.2. Testemunhos do Novo Testamento XVII.2. O conhecimento histórico de Jesus através dos evangelhos XVII.2.1. Sim a Jesus, não a Cristo XVII.2.2. Não a Jesus, sim a Cristo XVII.2.3. Sim a Jesus o Cristo XVII.3. Historicidade dos evangelhos XVII.3.1. O conhecimento histórico XVII.3.2. Princípios de interpretação XVII O princípio dogmático

6 6 XVII O princípio literário XVII O princípio histórico XVII.4. Critérios de autenticidade histórica XVII.4.1. Critérios fundamentais XVII.4.2. Critério secundário ou derivado XVII.4.3. Critérios mistos XVII Inteligibilidade interna do relato XVII Interpretação diversa e acordo de fundo XVIII. CRISTO, SINAL PRIMORDIAL DE CREDIBILIDADE (II) A CONSCIÊNCIA DE JESUS: MESIAS E SENHOR...53 XVIII.1. Os títulos cristológicos XVIII.1.1. Messias XVIII.1.2. Filho do Homem XVIII.1.3. Filho de Deus XVIII.2. A autoridade de Jesus XVIII.2.2. Jesus e o reino XVIII.2.3. A Autoridade de Jesus XVIII.3. Os milagres de Jesus XVIII.3.1. Os milagres nos evangelhos XVIII.3.2. Historicidade dos milagres XVIII.4 Jesus diante da morte XVIII.4.1. Historicidade da morte em cruz de Jesus XVIII.4.2. Por que foi Jesus condenado XVIII.4.3. A previsão de Jesus sobre sua própria morte XVIII.4.4. O sentido que Jesus deu a sua própria morte XIX. A RESSURREIÇÃO DE JESUS...58 XIX.2. O testemunho apostólico XIX.3. O sepulcro vazio e as aparições XIX.3.1. As aparições XIX.4. Em que sentido é histórica a ressurreição? XX. A IGREJA DE CRISTO, SINAL DE CREDIBILIDADE...60 XX.1. A Eclesiologia Fundamental : História da questão XX.2. A fundação da Igreja XX Teologia contemporânea XX.2.2. Magistério da Igreja XX.2.3. A fundação da Igreja por Jesus XX Jesus e a Igreja XX O Reino de Deus XX O novo Povo de Deus XX Os Doze XX Pedro XX A Ceia

7 7 XX.2.4. Cristo, fundamento da igreja XX.3. A Igreja, sinal XX.3.1. Via notarum XX.3.2. Via empírica XX.3.3. Igreja como sinal unido a Cristo XX.3.4. Os sinais da Igreja XX.3.5. A santidade da Igreja NATUREZA DA TEOLOGIA FUNDAMENTAL I. Origem real e histórica. Origem real. É o resultado da pergunta do crente por seu próprio ser e situação de fiel. Teologia fundamental. Uma reflexão sistemática e científica a partir da atitude espontânea que surge em todo fiel: a fé que procura entender (fides quaerens intellectum). Origem histórica. Nasce a partir da apologética. Este nome substituiu o de apologética, como uma nova orientação de sua tarefa, motivada pela evolução da ciência, a cultura e o pensamento filosófico e teológico. I.1. História Novo Testamento: Mostra claramente a intenção de dar razão da fé já que tendem a demonstrar a judeus e pagãos que Cristo é Messias. Juan (10, 37): Jesus apela a suas obras como provas de sua origem no pai. Os quatro evangelhos apresentam a história de Jesus como o desígnio claro de levar à fé nele como Messias At 2,32 acentua o valor demonstrativo das aparições depois da ressurreição. Pablo em At 17, estabelece uma relação entre a religião dos atenienses e seu pregação. A carta magna da apologética é 1 Pd 3,15: Sempre dispostos a dar razão da esperança a quem vos peça contas dela. No NT o anúncio de Jesus é um anúncio situado que tem em conta os ouvintes concretos, a cuja racionalidade apela como caminho para chegar à fé. a) Os Santos Padres

8 8 Século II. Três destinatários: (1) os imperadores e autoridades civis, em defesa das acusações contra os cristãos, (2) os judeus e pagãos para convencê-los de seus erros, (3) os mesmos cristãos para confirmá-los na fé no meio das provas. Século V. Santo Agostinho: De Vera Religione, De Utilitate Credendi e De Civitate Dei. É o iniciador de uma linha apologética que procura no interior do homem, no coração inquieto, o ponto de conexão para levar o outro à fé. b) Idade Média. Na sociedade medieval todos são cristãos. O impulso apologético decai. Santo Tomás de Aquino: Summa contra gentis, Summa Theologiae. Na Summa contra gentis distingue as verdades sobre Deus que são acessíveis à razão e as reveladas por Deus que excedem o alcance do entendimento humano. Há que mostrar que as verdades de fé não são opostas à razão natural c) O humanismo e a Reforma Há novas descobertas geográficas (s. XIV e XV), uma nova valoração de épocas pré-cristãs como as civilizações romana e grega. Isto propõe a elaboração de tratados De Vera Religione: Marsilio Ficino ( ) A razão vai sendo um princípio que atua independentemente da fé. Influências da Reforma protestante: (1) a pergunta pela verdadeira religião se prolonga agora na pergunta pela verdadeira Igreja de Cristo, (2) diferente importância dada à relação da razão com a fé. Princípio sola Scriptura : só a Escritura é fonte de conhecimento teológico, não o Magistério nem a Tradição. A razão se desenvolve autonomamente, e acaba entregada ao juízo e opinião pessoais e ao subjetivismo: (a) interpretação pessoal, (b) fundamentalismo: toma-se literalmente e não há nada que interpretar. Princípio sola fides : somente a fé salva, uma fé sem apoios ou fundamentos racionais, puro abandono e confiança, a fé não é algo razoável; não se podem ter razões para crer. Estrutura-se então um Esquema Apologético: Três argumentos para demonstrar três verdades. (1) argumentação religiosa para demonstrar que Deus existe (De Religione ), contra os céticos (2) argumentação cristã para demonstrar que Deus falou através de Cristo (De Vera Religione), contra judeus e mulçumanos e (3) argumentação católica para demonstrar que Deus fundou a Igreja Católica por meio de Cristo (De Vera Ecclesia Christi), contra os protestantes e *acatólicos. Este esquema está vigente mais ou menos assim até hoje. A obra de Pierre Cahrron ( ) Dês Trois Verites é um primeiro delinear-se das três demonstrações: a religiosa, a cristã e a católica. Fontes. Necessidade de responder aos protestantes sobre a Tradição e Magistério como lugares (fontes) dos que a Teologia podia extrair seu conhecimento da revelação. Melchor Cano: De locis theologicis d) Séculos XVII-XVIII. A apologética agora será a união dos dois tratados: o das três demonstrações e o de locis. A mudança de ponto de partida na filosofia (separação fé-razão) acabou afetando diretamente à

9 9 teologia. A filosofia vai considerando progressivamente injustificável racionalmente a teologia. A Ilustração (só o que se apóia na razão vale) polarizou a apologética fazendo que se orientasse a demonstrar o caráter veritativo da fé, isto é, que a revelação é verdade. Depois de Kant, o racionalismo da Ilustração começa a ser idealismo, isto é, uma filosofia do sujeito e do espírito. A fé numa revelação não pode ser já resposta a algo objetivo que vem de fora do sujeito. As possibilidades são: (1) agnosticismo: não se pode afirmar nem que Deus existe nem que não existe; (2) panteísmo; (3) a redução da revelação a filosofia, da fé a conhecimento racional. e) Século XIX Século da apologética, atravessado pelo problema da relação fé-razão. Vaticano I. Constituição dogmática sobre a fé Dei Filius: ocupou-se da revelação, da fé e das relações entre fé e razão. f) Século XX M. Blondel: método de imanência : o verdadeiramente importante não é uma demonstração intelectual da origem divina do cristianismo, sobre a base de argumentos extrínsecos, mas dar atenção ao conjunto de disposições interiores do sujeito. Cultiva-se a apologética clássica: Gardeil, Garrigou-Lagrange, Bainvel, Tanqueray, Nicolau. I. 2. Panorama das concepções mais importantes de Teologia Fundamental. Objeto: não é tudo o relacionado com a fé, sim são as realidades de caráter fundamental: A REVELAÇÃO, A FÉ e a Credibilidade, que faz possível que a revelação chegue ao mesmo homem. Método: (1) apologético: racional mas sem prescindir da fé (2) dogmático: a partir da fé, tomando a Escritura, a Revelação e os documentos da Igreja. Credibilidade. A partir do aspecto apologético, adquire relevo esta propriedade da revelação. Cinco pontos de referência. (1) revelação, (2) fé, (3) credibilidade, (4) método dogmático, (5) método apologético. I. 2b. Duas formas essenciais de Teologia Fundamental *Teologal. Considera como elemento fundamental o fato da revelação divina entendida como mistério e dom de Deus. A fé como resposta é necessária. Atende primeiramente à Sagrada Escritura e à Tradição. A mediação eclesial tem lugar através do Magistério e do sensus fidei. Estuda também a credibilidade, considerando o espírito humano em sua dimensão cognoscitiva. Na linha de Dei Verbum. Teologia Fundamental desde acima, da ação de Deus à recepção humana. *Antropocêntrica. Enfrenta a análise do espírito humano chamado a acreditar na revelação de Deus. Reflete sobre as formas e categorias que determinam a atividade-receptividade do sujeito. Com isto se consideram as condições de possibilidade de toda revelação. Teologia Fundamental desde abaixo.

10 10 I.3. O objeto da Teologia Fundamental I A revelação, objeto primário. Objeto primário: A REVELAÇÃO em quanto tal. Constituída pela revelação da pessoa, as obras e palavras de Jesus Cristo. Não é só um conceito que se determina formalmente, senão que é a autocomunicação pessoal e livre de Deus aos homens; é Deus que vai ao encontro do homem para salvar-lhe e introduzir-lhe em sua vida divina. A revelação não supõe o desaparecimento do mistério de Deus, senão que representa ao mesmo tempo a máxima aproximação a Deus e a máxima transcendência. A revelação é sobrenatural, dom gratuito de Deus, realidade divina. I.3.2. A credibilidade como objeto da Teologia Fundamental. É necessário que entre a revelação e o espírito humano se dê uma descontinuidade (porque se não pertenceria ao mundo do naturalmente conhecível) e uma continuidade (caso contrário não poderia ser conhecida). A revelação apela ao homem histórico com vocação sobrenatural, diante do qual se apresenta como uma oferta e uma resposta perfeitamente adequada ao que ele precisa. Interroga ao nível de sua razão, de sua existência pessoal e de sua vida em sociedade. Apresenta-se como credível (digna de fé porque responde à busca da verdade plena). A revelação exige o homem saia de si mesmo e responda com a entrega da fé, entrega orientada não só ao futuro, mas também ao presente. I Pressupostos dogmáticos. Deus. O Deus que se revela é o Deus absconditus a quem ninguém viu jamais, Deus misterioso que se manifesta como Pai através de seu Filho encarnado por meio do Espírito Santo. Esta revelação de Deus só tem lugar pelo amor e a misericórdia. Homem. O homem, caído e necessitado, está chamado com uma vocação sobrenatural à vida divina. Criação e revelação. A revelação não está no mesmo plano que a criação. A revelação não se situa na ordem do devido e sim do gratuito, não vem limitar a natureza ou corrigi-la, mas dar a conhecer o amor de Deus a suas criaturas e o âmbito divino ao que foram elevadas. I.3.4. Conseqüências metodológicas. Método fundamentalmente dogmático: aquele proceder que considera como fontes do conhecimento teológico da revelação a Sagrada Escritura e a Tradição recebidas e interpretadas na fé da Igreja. Na prática se utilizará também o método apologético, sobretudo ao tratar da credibilidade. O método apologético se caracteriza por procurar um discurso da fé, que seja válido ao ser dirigido a quem não têm fé. Também se adiciona uma verdadeira análise fenomenológica do espírito humano. II. CONCEITO GERAL DE REVELAÇÃO II.1. Os elementos básicos sobre a revelação A revelação é a autocomunicação de Deus ao homem, que implica a vontade amorosa de Deus de entregar o mistério de sua vida aos homens.

11 11 II.2. Vocabulário bíblico sobre a revelação Antigo Testamento: não existe propriamente o conceito de revelação divina (se consideram as palavras e ações de Deus como um todo). A revelação de Deus se descreve como uma presença e uma palavra de Deus através de: teofanias (Ex 24,16ss: o Sinai; Ex 40,34), de manifestação de Deus em forma humana (Abraão: Gen 18), em acontecimentos históricos (saída de Egito Sl 77,15-21). A revelação de Deus no Antigo Testamento tem lugar através de sua palavra, a revelação é fundamentalmente ouvida. O Dabar Yahwé se designa como palavra de Deus Não só signo lingüístico da realidade mediante o conhecimento, mas uma realidade expressiva e cheia de energia. Implica a idéia de projeção para adiante do que está detrás, no coração (Gn 12,17) e de dizer (Sl 45,2; Gn 11,1). É o que sai da boca ou dos lábios, mas tem sua origem no coração. O conteúdo da palavra não é só a expressão de uma idéia, mas uma verdadeira comunicação pessoal pelo que o sujeito se introduz de alguma maneira em sua palavra, dando-lhe assim uma força e eficácia que se convertem em fidelidade. Debar Yahwé: 242 vezes no Antigo Testamento. Modo de comunicar algo (sentido noético) e primeiro momento do desígnio salvador de Deus, quando Deus se dá a conhecer (sentido dinâmico). amar *Yahwé: 90 vezes. Originalmente ser claro, depois passou a significar dizer. A palavra dita, a manifestação visível do interior da coisa (Sl 19, 3 ss; Job 22,28). Novo Testamento: também não aparece um termo que englobe a revelação de Deus. Ainda que, o desvelar-se de Deus (1 Tm 6,16) segue-se dando pela palavra. Sinópticos: o que Cristo faz é pregar (khruvssein) ou evangelizar (eujaggelivzeqai), ensinar (didavskein), revelar (ajpokaluvptein). Prevalecem: pregar (khruvssein) e ensinar (didavskein). São Paulo: Esquema fundamental: mistério e evangelho. O mistério revelado de Deus constitui a boa nova da salvação. Distingue entre a ação de Deus e dos Apóstolos. São João: não aparece revelar, pregar nem evangelizar, senão testemunho (marturiva) 13 vezes II.3. Padres da Igreja Sua reflexão nos três primeiros séculos se caracteriza por: (1) caráter não sistemático (2) a revelação era uma novidade de vida trazida por Cristo (3) Jesus Cristo ocupa o centro do que os Padres afirmam sobre a revelação As constantes na apresentação patrística da revelação são as seguintes: 1) Deus saiu de seu mistério e manifestou-se aos homens. 2) A revelação de Deus significa que o Pai deu a conhecer seu mistério por Cristo. 3) O plano da revelação, responde a uma ação pedagógica de Deus (Santo Ireneu, Clemente, etc.) é uma condescendência (sugkata) de Deus. 4) A revelação de Deus tem caráter histórico, 5) A revelação de Deus é diferente das novitates dos hereges, revelação que se transmite, parádosis. O critério indicador da interpretação autêntica é o da apostolicidade. II. 4. A revelação na Idade Média A revelação equivale à Sagrada Escritura. Identificam revelação com a Bíblia. Não há distinção entre revelação e inspiração. Conceito formal de revelação: a revelação de Deus se caracteriza porque supera a capacidade da razão humana.

12 12 Há uma aceitação da filosofia aristotélica. A filosofia e teologia são platônica, pela influência de Santo Agostinho: o homem está feito para a verdade e toda verdade lhe aperfeiçoa. Não há diferença entre iluminação de um conhecimento ou de outro, o que deu lugar a uma mútua assimilação entre cultura e revelação, o cristianismo se considerava como a verdadeira sabedoria. A revelação se dá como um ensinamento divino: Deus é o mestre que ensina aos homens o fim que atribuiu à vida humana e como quer conduzir essa vida a seu fim. O homem aceita, crê essa instrução divina. A revelação: o revelado é aquilo cuja verdade se afirma além e independentemente do alcance da razão. II. 5. Concílio de Trento Os postulados teológicos do protestantismo acabaram afetando a noção de revelação, pelo qual interveio o Concílio de Trento. Aspectos particulares da interpretação protestante: (1) a redução de fato e explícita, do papel da razão no conhecimento de Deus; o único conhecimento de Deus que interessa é o que nos vem pela revelação de Jesus Cristo (2) a fé fiducial: A única fé que justifica é a fé-confiança. Crer é entregar-se a um Deus externo ao homem, um Deus juiz que por graça olha ao homem com benevolência e perdão. Princípio da Sola Scriptura: a Sagrada Escritura é a única regra de fé, e sua interpretação a realiza o indivíduo com a assistência do Espírito Santo. A fé não conta já com a mediação da Igreja. Abre-se um caminho para o subjetivismo e o racionalismo. Concílio de Trento: Sobre a doutrina da Sagrada Escritura e a Tradição, e a natureza da fé. 1) Decretum de libris sacris et traditionibus recipiendis: sessão IV (8 de abril de 1546). O Concílio utiliza o termo Evangelho para designar a revelação. A Igreja ensina: (1) recebeu a boa nova anunciada pelos profetas, promulgada por Jesus Cristo e pregada pelos Apóstolos a toda criatura. O Evangelho é a fonte única de toda verdade saudável e de toda disciplina de costumes. (2) a verdade salvífica e a lei do atuar moral, cuja fonte única é o Evangelho, contém-se nos livros sagrados e na tradições não escritas. (3) recebe com igual piedade e reverência os livros do Antigo Testamento e do Novo Testamento e as tradições não escritas que procedem da boca de Cristo ou do ditado do Espírito Santo e se conservam na Igreja Católica mediante a sucessão apostólica. 2) Decretum de iustificatione (sessão VI, 13 de janeiro de 1547) Cap 5: necessidade da graça e da livre cooperação do homem com a ação divina. Cap 6: atuação da fé para a justificativa : II. 6. Vaticano I Dei Filius: Antes de tratar do conhecimento natural de Deus e da revelação desenvolve, no capítulo I o ensino sobre a criação. Afirma a distinção de Deus respeito ao mundo, e que Deus o criou livremente e não para atingir maior perfeição. Frente ao deísmo afirma que Deus cuida e governa o mundo com sua providência.

13 13 Capítulo 2 (De revelatione) Afirma a cognoscibilidade natural de Deus. A revelação é afirmada como ação que manifesta o se de Deus. A revelação é um ato de amor (bondade) e de ensino (sabedoria); é um ato de transmissão do conhecimento que Deus tem de si mesmo e de seu desígnio salvador sobre os homens. São verdades que podem ser conhecidas pela razão, e que graças a que foram reveladas podem ser conhecidas por todos, facilmente, com firme certeza e sem mistura de erro. A revelação é absolutamente necessária para participar dos bens divinos aos que o homem está chamado, e que superam absolutamente à inteligência humana (D.3005/1786). Capítulo 3 (De fide) A revelação em relação com a razão: Pela fé cremos que são verdadeiras as coisas reveladas por Deus não pela intrínseca verdade das coisas conhecidas com a luz natural da razão, senão pela autoridade do mesmo Deus que se revela, que não pode nem enganar-se nem enganar-nos (D.3008/1789). A revelação é uma comunicação realizada por Deus que é aceita pela autoridade do mesmo Deus que se revela e não pela evidência da manifestação. II. 7. Vaticano II: Dei Verbum Constituição Dogmática Dei Verbum: promulgada oficialmente o 18 de novembro de 1965, recolhe o termo revelação divina, tema central da Teologia. II. 7.a. Perspectiva de Dei Verbum Situa-se no rastro dos concílios de Trento e Vaticano I. Quis oferecer uma apresentação completa sobre a revelação. Dei Verbum consta de cinco capítulos, dos quais a Teologia Fundamental se interessa pelo capítulo I (De ipsa revelatione) e II (De divinae revelationis transmissione), e mais em concreto pelos números 2-7. Descreve sumariamente a natureza da revelação (nº 2), a revelação no povo de Israel (nº 3), em Cristo (nº 4). Só depois de tratar da fé (nº 5) refere-se ao conhecimento de Deus pela criação (nº 6). No nº 7, já dentro do capítulo II, sobre a transmissão, trata-se do papel dos Apóstolos, o qual serve de introdução ao ensino sobre a Tradição e as relações entre Sagrada Escritura, Tradição e Magistério (nº 8-10). II. 7. b. Natureza e objeto da revelação (Dei Verbum 2) A revelação não é uma mera comunicação de uma mensagem, mas um encontro no que Deus fala como um amigo e convida a entrar em sua companhia: auto-comunicação de Deus ao homem. Há uma centralidade teologal da revelação divina: não se trata já de uma realidade que se define por sua relação negativa com outra, mas pelo mesmo mistério de Deus que se apresenta e fundamenta desde si mesmo, e cuja ação entre os homens não tem outra razão de ser que sua liberdade. O mistério de Deus é sua vida íntima, trinitária, manifestada por Cristo, e à qual os homens têm acesso pelo mesmo Cristo no Espírito. A autocomunicação de Deus não implica somente a abertura e manifestação de alguns atributos de Deus, mas também do desígnio salvador de Deus. A revelação de Deus é apresentada desde o princípio numa essencial união com a salvação. A revelação responde a um plano, a uma economia, que se administra pelas palavras e fatos (gesta, verba), intrinsecamente conexos entre si. Os fatos e as palavras evocam a bondade e sabedoria de Deus que se manifestam na revelação inseparavelmente unidas. A revelação tem lugar na história, como história de salvação, e ao mesmo tempo é uma comunicação de verdade. Os fatos manifestam e confirmam a doutrina. Inseparabilidade entre gesta e verba: característica sacramental da revelação. Através das palavras e dos fatos, é o mistério de Deus o que se entrega. Autocomunicação que tem sua plenitude em Cristo mediador e plenitude de toda revelação, palavra feita carne.

14 14 III. A REVELAÇÃO NA HISTÓRIA A característica fundamental da autocomunicação divina é a liberdade. Deus interveio na história, em lugares e tempos determinados. O concílio se refere em primeiro lugar ao testemunho perene de si mesmo nas coisas criadas que Deus dá na criação e conservação (DV 3). Deus se manifestou pessoalmente desde o princípio aos primeiros pais. Depois da queda, alentou neles a esperança da salvação. A ação de Deus é dupla: com respeito ao gênero humano: um cuidado incessante para dar a vida eterna a todos os que procuram a salvação com a perseverança nas boas obras (cfr. Rm 2,6-7) (DV 3); quando à promessa de redenção, começa a se realizar por meio do povo de Israel, ao que Deus elege e mediante o qual atua na história e dá a conhecer seu plano de salvação. III.1. Revelação primitiva O magistério da Igreja não se pronunciou nunca sobre a revelação primitiva como tal. A revelação histórica começa propriamente com a vocação de Abraão (Gn 12). Os relatos anteriores (Gn 1-11) formam a revelação das origens, uma protología. III.2. A revelação em Israel. Começa com Abraão. A partir dele, todo o Antigo Testamento recolhe as relações de Deus com o povo que se origina no patriarca. A revelação a Abraão começa como uma vocação acompanhada de uma promessa. Abraão responde com fé: marcha de sua terra (Gn 12,4), e crê a promessa recebida de Deus (Gn 15,6). Revela-se uma promessa cujo correlato é a obediência da fé. Da revelação a Abraão nasce o Povo de Israel, o Povo de Deus. Deus sela a constituição do Povo com uma Aliança cujo conteúdo é uma relação de fidelidade: Deus será sempre fiel a sua promessa, e a mudança exige que o Povo lhe reconheça como único Deus (Gn 17,3-8). A revelação de Deus se mostra inseparavelmente unida à salvação: o Deus que se revela é um Deus salvador (Gn 15,14-16). Por ti serão abençoadas todas as linhagens da terra (Gn 12,3). A eleição de Israel é, desta maneira, o começo de um cuidado mais intenso de todas as nações. Destino universal da bênção de Deus. III Moisés Deus se manifesta a Moisés para cumprir a Aliança feita com o Povo. A ocasião é a escravidão e o aniquilamento a que estão sendo submetidos os israelitas no Egito. Na teofania da sarça ardendo (Ex 3), Deus se revela a Moisés como o Deus vivo da história: o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob (Ex 3,6; 6,3), o Deus da Aliança que vai cumpri-la; e ao mesmo tempo se revela pela primeira vez como Yahwé, como O que é, ( Eu sou o que sou ; Eu sou me enviou a vocês»: Ex 3,14, cfr. Ex 6,3). À revelação de Deus lhe acompanha o chamado a Moisés, o envio para cumprir uma missão: Eu te envio a Faraó para que tire o meu povo (Ex 3,10). A ação salvadora e reveladora de Deus se mostra com as palavras e as ações. Estes fatos são, por um lado, realização da promessa inicial, mas por outro, não são a realização definitiva, mas somente sua figura.

15 15 No Sinai, Deus confirma solenemente a Aliança com Israel e determina os conteúdos nos que a fidelidade do Povo se deve expressar: as dez palavras, a Torah (Ex 20-24). A partir desse momento, Deus quer habitar no meio de seu Povo (a Arca da Aliança). A resposta do Povo à Aliança não está isenta de traições (Ex 32). III O profetismo e a Monarquia: Yahwé segue sendo o único Deus e Senhor de Israel, mas seu governo se realiza através de um mediador. É o rei que tem uma particular relação com Deus. Tem lugar a construção do Templo, fenômeno histórico do que se serve Yahwé para conduzir o Povo para um sentido mais pleno de sua presença e do culto que lhe deve. As tentações dos reis de Israel são o esquecimento, a apostasia e a infidelidade à Aliança. Deus decide pôr fim a Israel como povo. Por volta do ano 600 a.c. Israel é deportado a Babilônia. É neste momento quando o profetismo adquire toda sua importância. A revelação de Deus pelos profetas começa com o chamado dos mesmos profetas por parte de Yahvé: Ele chama para que transmita sua palavra e a interprete ante os homens. Experimentam a ação da palavra de Deus, que tem eficácia exterior. É a boca de Yahvé (Jer 15,19), através da qual Deus proclama sua mensagem aos homens. Interpretam a história reclamando ao povo a fidelidade à Aliança. Época do desterro: a voz dos profetas se faz clamor, desvelam o sentido dos acontecimentos (sua infidelidade). O povo deve preparar-se para a vinda do Messias, Yahvé fará uma nova aliança no interior do homem que atingirá todos os povos. (Is 19,19 ss; 55,3; sobretudo Jer 31,31-34). III.2.4. A revelação do Antigo Testamento. Características: a) A revelação do Antigo Testamento é a revelação da promessa. A revelação-promessa faz que o passado seja signo do que vai vir, do que chegará com o Novo Testamento. b) Verdadeira revelação de Deus. Deus se dá a conhecer como Senhor (El Sadday), único Deus, ser vivo que escuta, Criador de céu e terra. Deus se dá a conhecer como Deus glorioso. c) A revelação é histórica. Deus intervém na história através dos fatos. Cumprimento e ao mesmo tempo expectação são os elementos da experiência reveladora e salvadora de Israel. d) A revelação de Deus no Antigo Testamento chega ao Povo através de mediadores (profetas), que falam as palavras de Deus aos homens e) O Antigo Testamento conhece uma revelação de Deus que se dá a conhecer a todo homem através da criação e do sentido moral. III.3. Cristo, plenitude da revelação Cristo completa a revelação e confirma a salvação do pecado e da morte. Dei Verbum fala de uma centralização teologal da revelação (é trinitária). A revelação é o encontro com o mistério de Deus vivo que se entrega e se dá a conhecer aos homens. É o Pai que no Espírito se revela pelo Filho: Por Cristo, a Palavra feita carne, no Espírito Santo, se tem acesso ao Pai e se fazem partícipes da natureza divina (Dei Verbum 2). A auto-comunicação de Deus acaba abrindo o mistério íntimo de Deus (intima Dei: DV 4).

16 16 III.3.1. Cristo revelador e plenitude da revelação Concílio: Cristo é ao mesmo tempo mediador e plenitude de toda a revelação (Dei Verbum 2), isto é, revelador e revelação de Deus ao mesmo tempo e necessariamente. Partindo de que Jesus Cristo pertence a Deus e aos homens, é possível abordar a revelação de Deus que ele é tomando em conta tanto seu caráter de mediador (forma da revelação) como de plenitude da revelação (conteúdo da revelação). III Cristo mediador Afirmação fundamental: Cristo é o revelador de Deus, mediador perfeito da revelação já que como Verbo de Deus que se encarnou é Deus eterno e homem perfeito; realiza as obras de Deus; fala do que viu; conhece a Deus e sabe o que há no homem. Revelação veterotestamentária: parece excluir em princípio uma revelação do Deus Trino já que afirma que Yahvé é único e um. A resposta a dá o Novo Testamento: Cristo, o Filho de Deus, é o Tu eterno do Pai, os homens são em Cristo tu de Deus. A revelação cujo Mediador é Jesus Cristo apresenta uma forma trinitária, tem lugar como revelação de tal modo que aparece claro que a Trindade, além de conteúdo, é princípio formal da mesma revelação. Desde fora de Deus não há acesso à profundidade de seu mistério, só se abrem desde dentro, por seu Filho. Por Cristo a invisibilidade do Pai se faz visível. III Cristo, revelação plena de Deus A revelação é revelação do mistério, autocomunicação que o Pai faz do mistério do próprio ser. O mistério que Deus dá a conhecer: mistério de sua vontade (Ef 1,9), desígnio salvador de Deus que nos *predestina a ser seus filhos por Jesus Cristo (Cfr. Ef 1,14). Não é outro que o mistério de Cristo (Ef 3,4). Em Cristo, Deus se dá a conhecer como Pai e salvador. A revelação do amor de Deus em Cristo é já salvadora, sua verdade é verdade salvadora. A resposta a essa revelação é a aceitação de Cristo, não só de uma doutrina, senão do mistério de Deus que chama a participar em sua própria vida divina. Cristo revela ao Pai quanto que é o Filho e o Verbo eterno. É autêntica revelação de Deus: quanto Filho, Cristo é a glória de Deus; quanto Verbo, sua verdade. Cristo-Filho: Em S. Juan se expõe o modo como o Filho é a revelação do Pai: Se me conhecêsseis, conheceríeis também a meu Pai (Jo 8,25); ou o Pai e eu somos um ( Jo 10,30); ou finalmente, quem me vê a mim vê ao Pai (Jo 14,9). O texto mais claro é Jo 17: Jesus deu a conhecer a seus discípulos o Nome do Pai (Jo 17,6), e o deu a conhecer através de Si mesmo. A manifestação do Nome do Pai é a mesma pessoa de Cristo que equivale a glorificar ao Pai. A revelação de Cristo como Filho consiste em fazer visível ao Pai, dar a conhecer seu Nome e comunicar a salvação. Cristo-Verbo:O termo Logos aparece somente três vezes no Novo Testamento (Jo 1,1; 1Jn1,1-2; Apoc 19,13). No seio de Deus há já um falar eterno. Desde a eternidade o Pai diz sua Palavra, que é seu Filho; fala de uma forma única, estabelecendo ao mesmo tempo unidade e distinção eternas, comunicação mútua absoluta no espírito Santo. O Logos é a verdade, o que nos dá a conhecer a mesma verdade porque é a Palavra do Pai, o Filho único que vive no seio do Pai e, ao mesmo tempo, a síntese da revelação Verbo vivente da verdade divina Quanto Verbo aponta à

17 17 interioridade do Pai, a seu mistério e à liberdade de sua manifestação. Por isso, a verdade que o Verbo comunica é sempre a verdade do amor de Deus. III.3.2. Revelação e encarnação. O Verbo se fez carne significa que o Verbo eterno entrou na história, fez-se palavra histórica, próxima aos homens. Em Cristo, a revelação de Deus que tem lugar pela palavra e fatos intrinsecamente unidos (Dei Verbum 2), é Palavra feita carne, é mais do que mensagem, é um fato, carregado de significação. A autocomunicação de Deus culmina na encarnação do Filho-Logos. É a suprema comunicação de Deus à criatura intelectual, por isso, a função reveladora está necessariamente incluída na mesma constituição de Cristo, e se compreende à luz de alguns dados fundamentais: *realismo do ser humano de Cristo *caráter pessoal de Cristo como Filho de Deus, imagem de seu ser divino, palavra eterna do Pai *a encarnação como apropriação de nosso ser humano pelo Filho de Deus *experiência religiosa própria do homem Jesus como Filho de Deus: nela vive o mistério de sua filiação divina. *o testemunho de Cristo como auto-revelação pessoal de Deus aos homens. A encarnação é o ponto crucial onde o divino e o humano se articulam de acordo com uma estrutura sacramental que regula não só a comunicação da graça, senão a mesma revelação de Cristo. A revelação de Cristo tem lugar pela tensão criadora a que dá lugar a inseparabilidade entre a humanidade e a Pessoa do Verbo. Em Jesus Cristo, Deus se fez maximamente próximo e compreensível para o homem a quem revela não só o mistério de Deus, senão o mistério do próprio homem. A revelação em Cristo se apresenta não só *somo a resposta esperada mas também como a iluminação do que no homem ficaria sem ela ignorado. Este homem que Cristo revela ao mesmo homem é o destinatário da revelação, o que permite que se possa falar de caráter antropológico, e inclusive antropocêntrico, da revelação oferecida aos homens em Cristo. III.3.3. A revelação na Cruz e ressurreição O modo como Cristo leva a cabo a revelação o explica Dei Verbum 4: Evoca o gestis verbisque do n. 2 que se repete por três vezes: (1) o Filho-Verbo foi enviado para manifestar a profundidade de Deus e para habitar entre os homens; (2) Jesus Cristo fala palavras de Deus e leva a cabo a obra da salvação que o Pai lhe confiou; (3) depois de expor o modo da revelação, afirma-se que Deus vive entre nós para liberar-nos do pecado e da morte. A revelação salvadora de Deus tem seu momento culminante na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Lutero destaca a tal ponto a revelação da Cruz a theologia crucis que pensa que aí se encerra o autêntico conhecimento de Deus: o ser de Deus se faz visível e presente no mundo como representado no sofrimento e a cruz. A Cruz é, segundo Lutero, a origem do verdadeiro conhecimento de Deus. A teologia católica: não admite a proposta dualista luterana da theologia crucis oposta ao

18 18 conhecimento natural de Deus (theologia gloriae). A revelação na Cruz se constitui junto com a ressurreição como o momento cume da revelação divina. Deus já se manifestou abundantemente antes da Cruz. Mas a morte de Jesus na Cruz é a síntese e o núcleo de sua mensagem. Na Cruz, Deus revela que assume o destino do homem até as últimas conseqüências: Deus é amor, amor mais forte do que o pecado e do que a morte, amor que ante o mau se converte em misericórdia. A Cruz é o extremo ao que pode chegar Deus em seu amor. A Cruz revela, junto com o amor do Pai aos homens, a atuação plena da filiação divina de Jesus. A resposta do Pai à entrega de Cristo é a ressurreição na que recebe a glorificação como Senhor. Quanto Senhor, Cristo envia ao Espírito Santo aos homens. O Espírito Santo é o perpétuo doador de sentido, da verdade do mistério de Cristo para sua Igreja. III.3. A ação do Espírito Santo: A partir do envio do Espírito Santo, a economia cristã é definitiva: completou-se a revelação e salvação, as quais, desde agora, anunciam-se e realizam na história com a atualidade que lhe dá o mesmo Espírito Santo que preside o hoje da graça e no entendimento. Não se deve esperar nenhuma revelação pública que complete ou aperfeiçoe à recebida de Cristo no Espírito Santo. As tentativas de superar ao Espírito Santo de Cristo, com a conseguinte apelação a uma nova economia reveladora, respondem a propostas defeituosas desde o ponto de vista da teologia trinitária e da eclesiologia, e estabelecem um dualismo destruidor da unidade da história. IV. A TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO IV.1. Os apóstolos na transmissão da revelação Os Apóstolos são o elo essencial entre Cristo e a Igreja de todos os tempos, e sua pregação constitui a norma da fé para os crentes. IV.1.1. Os Doze, os apóstolos Mc 3, 13 e Lucas narra: Quando chegou o dia chamou a si os discípulos e escolheu a doze deles a quem deu o nome de Apóstolos (Lc 6, 13). Os Doze. Ao eleger doze discípulos Cristo estabelece uma ruptura e uma continuidade, ao mesmo tempo, com o povo de Israel. Doze tinham sido os patriarcas e doze as tribos descendentes deles, que formavam o povo. Por isso, o número doze era signo de plenitude. Os Doze simbolizam, e ao mesmo tempo são o começo e fundamento do novo Povo de Deus que descansa sobre eles como sobre seus alicerces. Apóstolos. O termo apóstolo ( apostolos ) já existia no âmbito extrabíblico. No entanto o significado que tem no Novo Testamento é completamente original. Pode significar o fato do envio de uma frota ou a frota mesma; mais tarde significou um grupo de colonizadores e a mesma colonização. O enviado não é apostolos mas aggellos ou khrux. O uso que os cristãos fizeram da palavra apóstolo inclui a idéia de autorização. Se a instituição do apostolado não pode ser deduzida da cultura extrabíblica, tem estreita relação com a instituição judia do schaliach : é o mandatário de uma ou várias pessoas a quem representa e defende. Está obrigado a cumprir exatamente a missão para a que está autorizado.

19 19 IV.1.2. Os Apóstolos, testemunhas da Revelação de Cristo Para anunciar aos homens que foram salvos, por fatos que tiveram lugar uma só vez, num momento e lugar determinados, requerem-se testemunhas: A Igreja, por isso, está fundada sobre a obra de Cristo e sobre o testemunho dos apóstolos. Testemunhas: em sentido estrito são somente os Doze. Eles são conscientes da especificidade de seu depoimento (2Pe 1, 16; At 2, 32). A eleição de Matias (At 1, 15-26) supõe, por um lado completar o número dos Doze depois da traição de Judas; e por outro conferir, a quem já era testemunha, a missão do depoimento. Os apóstolos são as testemunhas privilegiadas, eleitos de antemão (At 10, 41) e separados (Rom 1,1) para ser ministros da palavra (Lc 1, 2) e fundamento da Igreja (Ef 2, 20-21). Cristo os chamou, convocou-os, para que estivessem com ele, para que fossem seus colegas de viagem, os ouvintes de sua palavra, as testemunhas de suas ações. Sua missão é uma participação na missão que Cristo recebeu do Pai. Rasgos característicos pelos que os apóstolos são as testemunhas de Cristo num sentido único: 1) ter sido eleitos por Deus; 2) ter convivido com Cristo sendo testemunhas de sua vida pública e depois da ressurreição; 3) ter recebido a missão. IV.1.3. Os Apóstolos ensinados pelo Espírito Santo Dei Verbum: tinham aprendido por inspiração do Espírito Santo Há por tanto aqui um ensino sobre a fonte pneumatológica da revelação originária. A missão reveladora de Cristo inclui a ação do Espírito Santo, que é o Amor revelador presente já na origem da Encarnação (Lc 1, 35) e que como dom para a Igreja foi ganhado por Cristo na Cruz: a revelação do Espírito Santo faz parte da mesma revelação de Cristo. Concílio Vaticano II: com o envio do Espírito completa a revelação (Dei Verbum 4). IV.1.4. A missão apostólica Pregar a Boa Nova, o Evangelho (Mc 3, 13-14; Mt 28, 19). A missão de pregar que eles recebem é única entre os demais, porque deriva de sua eleição particular como testemunhas de Cristo e ensinados pelo Espírito Santo. Eles são as testemunhas autenticamente diretas de Cristo, os únicos que têm o conhecimento imediato e pleno do mistério revelador do Verbo encarnado. O envio dos Apóstolos por Cristo é um momento ulterior do envio de Cristo pelo Pai. A missão apostólica responde a uma disposição eterna do Pai. A pregação apostólica do que Cristo fez e disse, bem como sua inteligência do mistério (Ef 3,4) tem valor de Revelação. IV.1.5. A Transmissão apostólica da Revelação Os Apóstolos realizam a encomenda de transmitir o Evangelho de um duplo modo: pela pregação oral e por meio de seus escritos (cfr. DV 7). Da mesma forma que Jesus ensinou de palavra, a pregação apostólica é desde o princípio oral, e essa pregação era a que dava testemunho de Cristo e convertia à fé (cfr. At 2 e 3). A transmissão da fé é por tanto inicialmente pela pregação oral e, como adiciona o Concílio Vaticano II in exemplis et institutionibus, isto é através da própria vida dos Apóstolos e das instituições (ritos sacramentais e formas de organização, etc.) que neles têm sua origem.

20 20 Os Apóstolos puseram por escrito, num segundo momento, a mensagem da salvação. Neles, sob a inspiração do Espírito Santo se fixa por escrito a mesma pregação apostólica, a memória Christi dos Doze que eles tinham entregado, e continuavam fazendo-o, à Igreja. Ao pôr por escrito a pregação oral, os Apóstolos atuavam em linha de continuidade com o Antigo Testamento. Os Apóstolos primeiro pregaram e depois deixaram a pregação por escrito. IV.1.6. Encerramento da Revelação Enquanto eles viviam neste mundo, o tempo da Revelação permanecia aberto porque podiam seguir dando sua palavra e mostrando a vida de testemunhas únicas, no sentido já assinalado, de Cristo. Esta missão fundante da revelação e da Igreja tem seu final quando o último Apóstolo desaparece da história. Por isso a revelação pública ficou encerrada com a morte do último Apóstolo (D. 3421). Se a Revelação acabou com o desaparecimento dos Apóstolos isto quer dizer que a partir desse momento, a fé em Cristo passa essencialmente pela mediação apostólica. Pôde-se falar por isso de uma transmissão vertical da revelação (de Cristo e do Espírito Santo aos Apóstolos) e de uma transmissão horizontal (dos Apóstolos a seus sucessores, ou à Igreja). A traditio apostolica é a norma de qualquer outra tradição eclesiástica e o critério de qualquer ulterior desenvolvimento da fé. IV.1.7. O depósito da fé Depósito: (1Tim 6, 20) Contido da pregação apostólica que foi recebido de uma vez para sempre e tem de ser transmitido fielmente, sendo assim medida da fé ortodoxa. Uma vez terminada a pregação apostólica, esta adquire o caráter de um depósito, o depositum fidei: A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito sagrado da palavra de Deus confiado à Igreja (DV 10). O depósito da fé implica exclusividade, contém tudo e só aquilo que os Doze receberam e transmitiram. Neste sentido a alteração do depósito, as novitates de que falam os Santos Padres, supõe uma falta de fidelidade que situa a quem o pretenda fora da communio fidelium. A custódia e a fidelidade ao depósito da fé não exclui um autêntico progresso, não na extensão do conteúdo, mas na inteligência do inesgotável mistério de Cristo. IV.2. A revelação entregue à Igreja IV.2.1. A fé apostólica na Igreja Com a morte do último apóstolo, o testemunho apostólico se acha completo e concluído. Ide e ensinai a todas as gentes (... ) Eu estarei convosco até a consumação do mundo (Mt. 28, 29). Deus dispôs que o que tinha revelado para a salvação de todas as gentes, conservasse-se íntegro e fora transmitido a todas as gerações (DV. 7). O serviço de conservar e transmitir a revelação cristã que compete à Igreja não é o resultado de uma pura determinação histórica. Tem que evitar o perigo de corrupção, dissolução e encapsulamento. IV.2.2. A revelação confiada à Igreja

21 21 A revelação foi confiada à Igreja, com a missão de ser-lhe fiel (conservá-la) e anunciá-la (transmitir). Por isso, a Igreja se acha na mesma linha da mediação de Cristo participada pelos Apóstolos. Ela continua essa mediação que faz acessível aos homens a mensagem da Salvação, e os introduz no mistério de Deus revelado em Cristo. A relação entre revelação e Igreja não se deve entender como uma relação extrínseca, mas como uma dependência mútua, de forma que a Igreja implica a revelação, e a revelação implica a existência da Igreja. Conclusão: é necessário ter fé na Igreja, num duplo sentido: como âmbito e lugar da revelação: ter fé na Igreja é chegar a Jesus Cristo e encontrar-lhe na Igreja. O sentido de lugar da fé que corresponde à fé na Igreja, deve ir além, até confessar à Igreja como objeto mesmo de fé. Ter fé em lhe Igreja significa também reconhecer sua relação essencial com a revelação e seu caráter divino, quanto realidade querida por Deus, e que tem sua origem na Santíssima Trindade. IV.2.3. Modo divino-humano da transmissão da revelação O depósito não é propriedade da Igreja; ela está a seu serviço. O sentido da Igreja depositária é essencialmente dinâmico, porque o depósito é a revelação vivente e atuante que só se conserva realmente na medida em que é vivido e transmitido. A Igreja transmite quanto lhe foi entregado pelos Apóstolos através de sua palavra, de sua vida e de seu culto (DV 8). A Igreja não transmite um objeto, mas seu próprio ser, sua essencial relação com Cristo e o Espírito Santo que são os que a fazem existir; transmite sua fé e sua entrega à Santíssima Trindade. A doutrina e a vida como meios de transmissão prolongam as palavras e os fatos por meio dos quais tem lugar a revelação (DV2). Culto, da liturgia, a qual contribui um sumo grau a que os fiéis expressem em sua vida, e manifestem aos demais, o mistério de Cristo e a natureza autêntica da verdadeira Igreja (SC 2) O culto está constituído por uma palavra-ação, e por sua natureza sacramental, é a representação mais clara do caráter divino-humano da transmissão da revelação. A conservação e transmissão da revelação foi confiada à Igreja em sua totalidade: toda a Igreja está chamada a presencializar a revelação de Deus. O serviço à revelação de Deus se realiza na Igreja de acordo com a igualdade radical que provem do batismo, e a diferença ministerial. A Igreja não é uma mera comunidade de crentes, senão uma realidade animada pelo Espírito Santo. IV.2.4. A inteligência da fé da Igreja: sensus fidei e magistério A inteligência da revelação se realiza na Igreja através do sentido sobrenatural da fé ( ou simplesmente sensus fidei ) e do magistério da Igreja. IV O sentido da fé como intérprete da revelação Concilio Vaticano II: Os fiéis, quando unanimemente crêem uma verdade como pertencente ao depósito da fé, não podem equivocar-se, senão que neles atua o Espírito Santo, e por isso são infalíveis em sua fé (infalibilidade in credendo). Pode-se falar de uma função ativa na ordem da vida de fé e caridade, que encontra sua expressão no consentimento universal de todo o Povo de Deus numa verdade revelada. Para que esse consentimento seja infalível é preciso que tenha unanimidade, ao menos moral, na verdade crida.

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