EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE APARECIDA DE GOIÂNIA GO

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1 EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE APARECIDA DE GOIÂNIA GO O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS, através de sua representante legal, no uso de suas atribuições legais e com base nas peças de informações anexas, bem como nos artigos 127, 129, inciso III, e 227, caput e 1º, inciso II, da Constituição Federal; artigos 2º, 7º, inciso II e 18, incisos I e X da Lei nº 8.080/90 (Proteção e Recuperação da Saúde); artigos 201 e 213 do Estatuto da Criança e do Adolescente; artigo 84 do Código do Consumidor e artigo 5º da Lei nº 7.347/85 (LACP), e demais dispositivos legais pertinentes, vem à digna presença de Vossa Excelência propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA NA MODALIDADE DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INTERNAÇÃO PROVISÓRIA COM PEDIDO DE LIMINAR em desfavor do Município de Aparecida de Goiânia, representado pelo Prefeito Municipal Sr. --, com endereço funcional no Paço Municipal, para a defesa dos interesses do adolescente -- visando a CONDENAÇÃO EM OBRIGAÇÃO DE FAZER, para a garantia de seus direitos fundamentais, em razão dos fatos e fundamentos adiante expendidos: I- DOS FATOS: O adolescente --, brasileiro, solteiro, natural de Goiânia-GO, nascido em 17/03/1995, com 17 anos de idade, filho de -- e de --, residente na --, fone: (62) XXXX-XXXX é dependente químico e segundo declarações de sua genitora (anexa),consome substância entorpecente há aproximadamente 3 (três) anos e permanece até a presente data seriamente comprometido com o consumo de substâncias psicotrópicas. Segundo noticiado pela genitora do citado adolescente, seu filho mora com seu genitor nesta cidade de Aparecida de Goiânia, Sr. --, o qual manifesta concordância com eventual internação 1

2 compulsória do filho -- para desintoxicação, informando que o adolescente parou de estudar no 9º ano, sendo que o mesmo todo o ano inicia a vida escolar, contudo, não consegue concluir o ciclo letivo em razão de seu envolvimento com drogas. Assevera a mãe do referido adolescente que seu filho é dependente químico, sendo que quando possuía 12 (doze) anos de idade iniciou o consumo de drogas lícitas como cigarros e álcool, sendo que aos 13 (treze) anos de idade, começou a usar maconha e aos 14 (catorze) anos passou a consumir crack, sendo que atualmente consome todo tipo de substâncias entorpecentes de forma diária e compulsiva. Acrescenta a genitora do adolescente que seu filho -- compartilha as drogas adquiridas pelo irmão cujo nome é --, acrescentando que reveza a guarda do filho com o pai visando mantê-lo separado do irmão citado, a fim de evitar a influência maléfica que -- exerce sobre --. Diz a genitora do referido adolescente que este já fez acompanhamento no CAPS quando possuía 14 (catorze) anos de idade, durante alguns meses, tendo conseguido ficar abstinente por um período de 2 (dois) meses. Assevera a mãe do adolescente que seu filho cometeu um ato infracional equiparado a roubo na Comarca de Goiânia com o intuito de reverter o produto do crime para a aquisição de droga, salientando que -- já foi internado na Casa de Eurípedes para tratamento de sua dependência química no ano de 2012, tendo ali permanecido pelo período de 28 (vinte e oito) dias, sendo que após tal internação, -- conseguiu ficar 3 (três) meses (fevereiro/abril de 2012) sem consumir substância entorpecente. Assegura-se que o jovem citado, em razão da dependência química, não consegue estudar e trabalhar, sendo que atualmente possui total desinteresse e apatia pelo estudo e pela vida social, embora apresente comportamento harmonioso no ambiente familiar. Conforme documentado por meio de Ofício (anexo), a genitora de -- e este, estiveram no Centro Clínico Francisco de Assis (Especializado em Dependência Química), no dia 30/07/2012, tendo sido atendidos pelo Dra. Dagmar da Silva Ramos, a qual constatou, por meio de teste toxicológico, que o jovem encontra-se gravemente comprometido com o uso e dependência química de cocaína e maconha, com duas internações prévias para desintoxicação e com recaídas, em razão da abstinência e da ausência de acompanhamento ambulatorial. Acrescenta a profissional de saúde que há histórico de dependência química na família, sendo que os pais do adolescente em questão estão em processo de franca recuperação, indicando para -- o tratamento de internação integral por 60 (sessenta) dias e posterior acompanhamento ambulatorial individual e familiar por 24 (vinte e quatro) meses. Assinale-se que os genitores do adolescente autorizam seu tratamento compulsório buscando livrar o filho da dependência de substâncias entorpecentes, entretanto, não reúnem 2

3 condições de zelar pela saúde e integridade física e mental do filho vez não disporem de meios financeiros para arcar com os custos da internação ou de outro tratamento de reabilitação. Por sua vez, o Município de Aparecida de Goiânia não oferece os serviços públicos necessários para garantir ao adolescente referido seu pleno desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, tendo pois, seus direitos fundamentais violados, nos termos do artigo 98, incisos I e III, do ECA. Necessária, pois, a reversão desta realidade cerceadora de direito básico, sendo escorreito que -- precisa da tutela jurisdicional do Estado para que lhe seja oportunizado o atendimento adequado às suas necessidades, como o tratamento especializado para a drogadição, acompanhamento psicoterápico, orientação e acompanhamento temporário, matrícula em instituição educacional, sua inserção e de familiares em programa oficial de auxílio à família e a adolescente e outras medidas protetivas pertinentes, dentre as elencadas nos artigos 121 e 129 do ECA. II- DA LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO: 1. A legitimidade do Ministério Público para a propositura da presente Ação Civil Pública advém de diversos textos legais. O Ministério Público, nos termos do artigo 201 do ECA, possui legitimidade para a propositura de medidas judiciais visando a proteção dos direitos individuais e indisponíveis das crianças e dos adolescentes, os quais foram ameaçados ou violados. No mesmo diapasão, dispõe o artigo 129, inciso III, da Constituição Federal ao conferir ao órgão ministerial a função de promoção de ação civil pública para a proteção dos interesses difusos e coletivos, estando inclusos os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes. O artigo 1º, inciso IV, da Lei nº 7.347/85 repete o dispositivo constitucional aqui registrado, sendo que o artigo 5º da mesma Lei confere ao Ministério Público legitimidade para a propositura da Ação Civil Pública. A Lei nº 8.625/93 (LOMP) também legitima o Ministério Público para a propositura da Ação Civil Pública visando a proteção, prevenção e reparação dos danos causados a interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveis e homogêneos. III- DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA: 3

4 No caso em exame, evidencia-se que o direito fundamental à saúde do adolescente foi violado vez que a dependência química que vivencia encontra comprometendo infalivelmente sua saúde, de sorte que o arcabouço legal lhe garante o direito ao tratamento de saúde pertinente e eficaz, antes que seu estado se agrave, de forma que o adolescente tenha primazia de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, com precedência de atendimento nos serviços públicos. O poder público municipal, por força constitucional, tem o dever de prestar atendimento à saúde das crianças e dos adolescentes, sendo que as ações para a garantia desta, são de relevância pública e prioritárias, em relação às demais áreas. Anote-se que a Carta Magna e o Sistema Único de Saúde traçam como diretriz de atendimento na área de saúde, a municipalização das ações, de sorte que o Município possui obrigação de disponibilizar serviços protetivos da saúde da população infanto-juvenil, dentre os quais, o serviço de tratamento a nível ambulatorial e/ou de internação, no caso de adolescentes drogaditos, em instituição hospitalar ou terapêutica. Assim exposto, é evidente competir a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia responsabilizar-se pela proteção e tratamento dos adolescentes dependentes químicos. A Carta Magna e a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/90) prescrevem que a saúde é um direito fundamental do seu humano, incumbindo ao Estado, a provisão das condições indispensáveis para o seu pleno exercício (artigos 6º e 196 da CF e artigo 2º da Lei nº 8.080/90). A Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/90), em seu art. 7 dispõe que as ações e serviços de saúde e os serviços privados e contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde deverão prestar assistência integral. O artigo 227 da CF determina que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, uma série de direitos, dentre eles, a saúde, preconizando em seu 3º, inciso VII, que a proteção especial inclui programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas afins. Cumpre aqui destacar que a palavra Estado deve ser entendida como Município, por força do disposto no artigo 88, inciso I, do ECA. Ademais, o artigo 30, inciso VII, da CF preconiza que compete aos Municípios, a prestação de serviços de atendimento à saúde da população. De igual sorte, estatui o artigo 18, incisos I e X, da Lei nº 8.080/90, que compete à direção municipal do SUS, tal prestação de serviços. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece em seu artigo 7º que a criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas, tudo de forma prioritária (art. 4º). Seu artigo 11 dispõe que é assegurado atendimento médico à criança e ao 4

5 adolescente, através do Sistema Único de Saúde, incumbindo ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação ( 2º). Por seu turno, a Constituição do Estado de Goiás estatui em seu artigo 153, inciso IX, que compete ao sistema unificado e descentralizado de saúde prestar assistência integral nas áreas médica, odontológica, fonoaudiológica, farmacêutica, de enfermagem e psicológica aos usuários do sistema, garantindo que sejam realizadas por profissionais habilitados. Compete, portanto, à Secretaria Municipal de Saúde disponibilizar e prestar à população local, o serviço de saúde para quimiodependentes, visando a recuperação da saúde neuropsíquica. Nossos Tribunais perfilham entendimento pacífico no que tange à obrigatoriedade do Município assegurar atendimento integral à saúde de crianças e adolescentes, o que compreende o tratamento para drogadição, ainda que entidade particular, conforme se depreende dos seguintes julgados: TJRS- APELAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. SAÚDE. INTERNAÇÃO POR DROGADIÇÃO. ECA. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO, CARÊNCIA DE AÇÃO E DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, AFASTADAS. TEORIA DA RESERVA DO POSSÍVEL. PREVALÊNCIA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS À VIDA E À SAÚDE.O Ministério Público é parte legítima para figurar no polo ativo de ações civis públicas que busquem a proteção do direito individual da criança e do adolescente à vida e à saúde. Aplicação do art. 127, da CF/88; arts. 201, V, 208, VII, e 212 do ECA. Em se tratando de pedido de internação compulsória de adolescente para tratamento de drogadição severa, existe solidariedade passiva entre a União, os Estados e os Municípios, cabendo ao necessitado escolher quem deverá lhe fornecer o tratamento pleiteado. O fornecimento de tratamento médico ao menor, cuja família não dispõe de recursos econômicos, independe de previsão orçamentária, tendo em vista que a Constituição Federal, ao assentar, de forma cogente, que os direitos das crianças e adolescentes devem ser tratados com prioridade, afasta a alegação de carência de recursos financeiros como justificativa para a omissão do Poder Público. ( ) (TJRS, 8ª C. Cível. Aparecida de Goiânia. Cív. nº Rel. Des. Claudir Fidelis Faccenda. J. Em 25/09/2008) (grifo nosso) TJMG-APELAÇÃO CÍVEL- PEDIDO DE PROVIDÊNCIA EM FAVOR DE MENOR FORMULADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO- INTERNAÇÃO EM CLÍNICA DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA- LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO- ARTIGOS 98, INCISO II, 101 E 201, INCISO VIII, TODOS DO ECA- ARTIGO 129, INCISO IX, DA CF/88- COMPETÊNCIA CONCORRENTE DOS ENTES FEDERADOS- FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO PRESCINDÍVEL- PRELIMINARES REJEITADAS-MÉRITO- INTELIGÊNCIA DOS ARTIGOS 196 E 227,C APUT, DA CF/88 E ARTIGOS 4º, 7º, 11 E 88, INCISO III DO ECA-NECESSIDADE DE TRATAMENTO COMPROVADA-AUSÊNCIA DE OPOSIÇÃO ESPECÍFICA QUANTO A MEDIDA PLEITEADA-ALEGAÇÕES GENÉRICAS QUANTO AOS LIMITES ORÇAMENTÁRIOS- 5

6 COMINAÇÃO DE MULTA-POSSIBILIDADE. Nos termos do artigo 201, inciso VIII, do Estatuto da Criança e do Adolescente, compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças e aos adolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis. - O sistema de compartilhamento de competências, tal como estabelecido no art. 23, II, da CRFB/88, reserva competência concorrente ao município para avaliar as ações e a forma de execução dos serviços públicos relativos à saúde, a ele competindo fornecer os meios para realização de internação de dependência química, ainda que sua atividade deva obediência às regras gerais previamente estabelecidas pelo Ministério da Saúde.- Comprovada a necessidade de o adolescente, hipossuficiente financeiramente, ser submetido a tratamento toxicológico adequado, deve-se confirmar a condenação do Município de Ubá a interná-lo em clínica de recuperação química, cumprindo-se, assim, o disposto no artigo 196 da CF e nos arts. 7º, 11, e 88, III, do ECA, que asseguram o direito social à saúde digna. (TJMG_AC /001, 01/09/2009, Rel. Des. Armando Freire) (grifo nosso) STJ- Para o acesso à proteção jurisdicional, não é impositivo o exaurimento da instância administrativa ou outra, eis que o direito à saúde e à vida são fundamentais e prioritários para a tutela pública. Assim, compete ao ente municipal assegurar tratamento a adolescente usuário de drogas ( ). O Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA- é claro quanto à municipalização do atendimento, cumprindo à Comuna, em primeira mão, dar cumprimento a medidas de proteção aplicadas a crianças e adolescentes. O art. 7º, c/c os arts. 98, I e 101, IV, do ECA, dão plena eficácia ao direito consagrado na Constituição Federal (arts. 196 e 227), à inibir a omissão do ente público (União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios) em garantir o efetivo tratamento médico a menor necessitado, inclusive com o fornecimento, se necessário, de medicamentos de forma gratuita para o tratamento, cuja medida verificada no caso dos autos se impõe de maneira imediata, em vista da urgência e consequências que possam acarretar sua não realização. Pela peculiaridade do caso e em face da sua urgência, há que se afastar delimitações na efetivação da medida sócio-protetiva pleiteada, não padecendo de qualquer ilegalidade a decisão que ordena à Administração Pública a realização/continuidade de tratamento do menor. Se acaso a medida for outorgada somente ao final do julgamento dos autos, poderá não mais ter sentido a sua outorga, haja vista a possibilidade de danos irreparáveis e irreversíveis ao menor amparado pelo provimento. O conflito dá-se entre a oneração financeira do Município e o pronto atendimento do adolescente, em que há de resolver-se, evidentemente, em favor do menor, até mesmo pela forma prioritária como a Carta Magna caracteriza as prestações em favor da infância e da juventude (art. 227,caput). (STJ. Medida Cautelar 6.515/RS.Rel. Ministro José Delgado, julgado em 16/09/2003). (grifo nosso) Assim sendo, é direito inconteste do adolescente dantes identificado ter acesso ao tratamento médico adequado, posto que o Poder Público, na figura da Secretaria de Saúde do Município de Aparecida de Goiânia, tem a obrigação de recuperar sua saúde integral, custeando a terapêutica necessária, quer seja ambulatorial ou em regime de internação. 6

7 A dependência química está comprometendo a saúde física e mental do adolescente, sendo preciso que lhe seja assegurado tratamento adequado, de forma urgente, antes do agravamento de seu quadro. IV- DA NECESSIDADE DE INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA: Consoante exposto, o adolescente -- é dependente químico em estágio avançado e já possui comprometida a sua capacidade de discernimento. Referido adolescente se recusa submeterse de forma espontânea ao tratamento para desintoxicação ante a sua falta de consciência de que o uso de drogas coloca sua vida em risco de forma permanente. A dependência do adolescente está interferindo de forma significativa na sua saúde física e mental, no seu desenvolvimento psicológico, nas suas relações familiares, no seu desempenho escolar e em sua vida social. Assinale-se que a dignidade da pessoa humana (art. 1º, inciso III, CF) é princípio- mor do ordenamento jurídico pátrio, de maneira que a tutela do direito à saúde deve ser interpretada sob a ótica de referido princípio. Citado direito vem erigido na própria Declaração Universal da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1948, a qual declara expressamente que a saúde e o bem estar da humanidade são direitos fundamentais do ser humano. Assinale-se que os tratados e convenções internacionais, reconhecidos e ratificados pelo Brasil, também reconhecem que o direito à saúde constitui direito social fundamental. Na mesma seara, verificamos que a ONU, em 17/11/1991, foi signatária do documento intitulado de Princípios para a Proteção de Pessoas Acometidas de Transtorno Mental e para a Melhoria de Assistência à Saúde Mental, os quais consagram a necessidade do consentimento esclarecido (consentimento obtido livremente, sem ameaças ou persuasão indevida após esclarecimento apropriado com as informações adequadas e inteligíveis) para a administração de qualquer tratamento, admitindo, porém, entre poucas exceções, no caso de recusa irracional do paciente em submeter-se a tratamento, que o consentimento seja suprido por um representante legal ou por uma autoridade independente, desde que haja a posse das seguintes informações: avaliação diagnóstica; o propósito, método, duração estimada e benefício esperado do tratamento proposto; os modos alternativos de tratamento, inclusive aqueles menos invasivos e as possíveis dores ou desconfortos, riscos e efeitos colaterais do tratamento proposto. Destaque-se, por oportuno, que a Lei nº10.216/2001 assegura ampla proteção ao doente mental, especialmente no tocante ao seu tratamento médico. Nesse sentido, transcreveremos, in verbis, suas principais diretrizes relativas à questão em foco: 7

8 Art. 2º. Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão formalmente certificados dos direitos enumerados no parágrafo único deste artigo: Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental: I- ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; II- ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; (...) IV- ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária. Art. 3º È responsabilidade do Estado o desenvolvimento da política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida participação da sociedade e da família, a qual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de transtornos mentais. Art. 4º A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. 1º O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio. 2º O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros. Art. 5º O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será objeto de política específica planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário. Art. 6º A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos. Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I- internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; 8

9 II- internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III- internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. ( ) Art. 9 A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários. (grifos nossos) Nesse sentido é o aresto que ora colaciono: EMENTA: Internação Compulsória. Drogadito. Cabimento. É cabível pedido de internação de alcoolista que se revela violento, devidamente atestado por médico, quando a família seja impotente para fazê-lo. Apelo provido (Apel. Cível nº ª Câm. Cível. TJ do RS- Relator José Carlos Teixeira Giorgis- Julgado em 01/12/1999- Comarca de Origem: Sapucaia do Sul) Frise-se que a genitora do adolescente aquiesce com o presente pleito. Em razão da família do adolescente citado ser pobre financeiramente, e assim sendo, não poder arcar com os custos do tratamento de desintoxicação, sem o comprometimento de sua subsistência, compete ao Município de Aparecida de Goiânia adotar as providências necessárias para disponibilizá-lo. TJRS- AGRAVO DE INSTRUMENTO. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA. TRATAMENTO PARA DROGADIÇÃO. CUSTEIO DA INTERNAÇÃO EM ENTIDADE PRIVADA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES PÚBLICOS. DIREITO Á SAÚDE ASSEGURADO CONSTITUCIONALMENTE. DESNECESSIDADE DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS PODERES. 1-O custeio de tratamento em entidade privada para menor dependente químico constitui-se em dever e, portanto, responsabilidade do Estado in abstrato (CF, art. 23, II), considerando-se a importância dos interesses protegidos, quais sejam, a vida e a saúde (art. 196, CF). Desta forma, tem-se a competência comum dos entes federativos, seja o Estado ou o Município, para assegurar tal direito. 2-Comprovada, cabalmente a necessidade de recebimento de assistência médico-hospitalar a portador de dependência química, e que seus responsáveis não apresentam condições financeiras de seu custeio, é devido o fornecimento pelo Município de Novo Hamburgo, visto que a assistência à saúde é responsabilidade decorrente do art. 196 da Constituição Federal. 3- Não há falar em violação ao princípio da separação dos poderes, porquanto o Judiciário compete fazer cumprir as leis. 4-Tratando-se, a saúde, de um Justiça do RS, Relator: José Ataídes Siqueira Trindade, julgado em 29/11/2007) (grifo nosso) 9

10 No caso em apreço, pede-se a medida protetiva pertinente ou autorização judicial para internação involuntária do adolescente -- em razão de sua atual incapacidade de discernimento para atuar com autonomia de vontade pois se nega a submeterse ao tratamento médico necessário para o restabelecimento de sua saúde mental. Frise-se que faz-se necessária a intervenção do Poder Judiciário para assegurar ao adolescente o direito à saúde, devendo-se determinar, por conseguinte, de um lado, a internação compulsória da citada adolescente e sua submissão ao tratamento de desintoxicação e recuperação, e, de outro, que o Município de Aparecida de Goiânia adote as providências que se fizerem necessárias para disponibilização de um tratamento adequado e eficaz. V- DA NECESSIDADE DA CONCESSÃO DA LIMINAR: O artigo 213 do ECA consagra a tutela específica para cumprimento da obrigação de fazer, além de estabelecer as demais medidas específicas capazes de operacionalizar o cumprimento das obrigações por parte do Poder Público Municipal, consoante se observa: Art Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao adimplemento. 1º Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citando o réu. 2º O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito. (grifo nosso) Para assegurar processualmente os direitos indisponíveis das crianças e dos adolescentes, dispomos da Lei de Ação Civil Pública, do Código de Defesa do Consumidor e do Estatuto da Criança e do Adolescente, dentre outros instrumentos. A tutela de urgência tem o sentido de dar resposta rápida as situações ou demandas, com fundamento na urgência, como ocorre com as ações onde se busca a tutela do direito à saúde. Os requisitos para a antecipação repousam na relevância do fundamento da demanda e no receio de ineficácia do provimento jurisdicional final. A ação mandamental prevista no art. 213 do ECA, permite que o Juiz determine que o Município cumpra com o seu dever legal de assegurar a vida do adolescente em pauta, pois este tem o direito de receber o tratamento digno e adequado à sua peculiar condição de pessoa em desenvolvimento. 1

11 A irregular prestação do serviço público de tratamento a adolescentes dependentes de substâncias químicas pode resultar em consequências drásticas para suas vidas, fato que per si, consubstancia o periculum in mora decorrente da situação em pauta. A gravidade de saúde do adolescente --, somado a sua recusa em se submeter a tratamento médico necessário exige providências imediatas. Caso a medida liminar não seja concedida, o adolescente permanecerá sofrendo os males causados pelas drogas. dantes explicitados, especialmente na Constituição Federal e no ECA. A ' fumaça do bom direito' encontra-se estampada nos dispositivos legais para a imediata interrupção da destruição da saúde do adolescente. Diante do exposto, o deferimento da liminar ora pleitada é medida necessária VI_ DOS PEDIDOS: Desta forma, visando resguardar a integridade física e psicológica do adolescente -- e com base na fundamentação fática e legal supra colacionada, requer-se: 1- a determinação para que o Município de Aparecida de Goiânia providencie, ás suas expensas, a INTERNAÇÃO PROVISÓRIA do adolescente citado, em clínica especializada em tratamento adequado de desintoxicação e recuperação de toxicômanos, seja na rede pública de saúde, seja em clínica particular, SOB PENA DE BLOQUEIO DO VALOR NECESSÁRIO AO CUSTEIO DE DITO TRATAMENTO, MANTENDO- SE O ADOLESCENTE EM TRATAMENTO DE INTERNAÇÃO OU AMBULATORIAL PELO PERÍODO QUE FOR NECESSÁRIO Á SUA DESINTOXICAÇÃO E RECUPERAÇÃO; 2. a ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA JURISDICIONAL a fim de que seja determinada, no período de 5 (cinco) dias, a INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA do adolescente -- em clínica especializada no tratamento de dependentes químicos, a ser disponibilizada pelo Município de Aparecida de Goiânia-GO, em estabelecimento da rede pública, ou em clínica particular, sob pena de multa diária no valor de R$1.500,00 (um mil e quinhentos reais), sendo que tal medida deve ser precedida da busca e apreensão da adolescente, a ser efetivada com o concurso do Conselho Tutelar e/ou Agentes de Proteção do Juizado da Infância e da Juventude de Aparecida de Goiânia, tudo obviamente com a ciência dos genitores do adolescente, bem como da elaboração de laudo médico circunstanciado sobre o tratamento adequado, tudo nos exatos termos do art. 6 da Lei n /2001; 3. a citação do Município de Aparecida de Goiânia na figura do Prefeito Municipal. Sr. Maguito Vilela, para, se o desejar, responder, no prazo legal a presente ação, sob pena de revelia, com aplicação do disposto no art. 172, 2º, do CPC; 1

12 4. a imposição de multa diária em desfavor do MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA, no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), caso proceda ao descumprimento da obrigação de fazer determinada em condenação final, nos moldes do art. 11 da Lei nº 7.347/85, a ser depositada no Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; 5. que, após a efetivação da internação (a qual deve ser formalmente comunicada a este Juízo), que seja oficiado à entidade de internação para o fornecimento de laudos preliminar e mensais sobre o estágio clínico do adolescente, o tempo aproximado de duração do tratamento e a possibilidade de retorno ao convívio social; 6. o deferimento da produção de todas as provas em direito admitidas, notadamente a testemunhal, depoimento pessoal dos pais e do próprio adolescente e, em sendo necessário, a juntada de novos documentos e tudo mais que se fizer indispensável à completa elucidação e cabal demonstração dos fatos ora articulados. efeitos legais. Atribui-se à causa o valor de R$ 622,00 (seiscentos e vinte e dois reais), para Seguem anexos Termos de Declaração da Senhora --, genitora do adolescente --, atestando sua aquiescência com o presente pleito, cópia de seus documentos pessoais, Ofício da lavra da Dra. Dagmar da Silva Ramos e cópia do História Progressiva da Moléstia Atual do citado adolescente. Neste termos, Pede deferimento. Aparecida de Goiânia, 7 de agosto de Angela Cristina dos Santos, Promotora de Justiça. 1

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