Patrimônio Sacro na América Latina

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1 Alma Lourdes Montero Alarcón Antonio Carlos dos Santos Aracy Amaral Beatriz Vicente de Azevedo Benedito Lima de Toledo Carlos Alberto Cerqueira Lemos Danielle Manoel dos Santos Pereira Delphim Rezende Porto Edgar R. Guerra Zumarraga D. Carlos Eduardo Uchôa Fagundes Jr., OSB Eduardo Tsutomu Murayama Gabriel dos Santos Frade Graciela María Viñuales Julio Eduardo Corrêa Dias de Moraes Maria Helena Ochi Flexor Maria José Spiteri Tavolaro Passos Maria Lucia Bigueti Fioravanti Mário Henrique Simão D Agostino Mozart Alberto Bonazzi da Costa Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira Myriam Salomão Nancy Moran Proaño Percival Tirapeli Rafael Azevedo Fontenelle Gomes Rafael Schunk Frei Róger Brunorio, OFM Rosângela Aparecida da Conceição Suzanna do Amaral Cruz Sampaio Victor Hugo Mori Arquitetura, ornamentação, mobiliário, pintura e escultura são objetos de estudos que traz esta publicação, cujos textos foram aprovado pelo Conselho Editorial da Editora da UNESP - Universidade Estadual Paulista, e por especialistas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Os especialistas em arte sacra do Brasil e América Latina estão aqui representados nesta publicação com suas recentes pesquisas deste início de século xxi. A referência foi o simpósio ocorrido em 2013 no Mosteiro de São Bento em São Paulo, norteado pelo olhar de consagrados pesquisadores do México, Equador e Argentina. Abrangendo todo o Brasil, os autores são de universidades federais e universidades estaduais de São Paulo,todos acolhidos na Faculdade de Teologia de São Bento. O Grupo de Pesquisa Barroco Memória Viva, do Instituto de Artes da UNESP, uniu-se neste esforço a consagrados estudiosos da FAU/USP, apresentando textos dos mestres junto aos novos pesquisadores. Junto às pesquisas acadêmicas, empresas e ateliês de restauro mostram suas realizações para a conservação do importante acervo de arte sacra brasileiro do período colonial. Apoio Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Artes da UNESP Arquitetura Arte Cultura Percival Tirapeli org Patrimônio Sacro na América Latina Patrimônio Sacro na América Latina Arquitetura Arte Cultura Percival Tirapeli org

2 Aspectos pictóricos da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte em São Paulo Myriam Salomão O período colonial paulista caracteriza-se por uma distinção em relação às demais regiões brasileiras, determinada por diversos fatores, entre os quais podemos destacar o relativo isolamento geográfico da região até o início do século xix, gerando uma sociedade com poucos recursos econômicos, em sua maioria, e que nem sempre teve como arcar com as despesas da manutenção de uma atividade artística constante na capitania. Com isso, temos a sensação de que em São Paulo pouco existiu das consagradas expressões artísticas do período colonial arquitetura, imaginária, música, talha e pintura já que muitas das igrejas (principal espaço de manifestação artística nesse período) ruíram ou foram substituídas por outras, no final do século xix e início do século xx, época do desenvolvimento urbano e industrial da cidade de São Paulo. Se já encontramos dificuldades em discorrer sobre a atenção dada à preservação das construções religiosas da região, quanto à pintura essas dificuldades são ainda redobradas, acentuadas pelo fato de que a pintura paulista produzida entre o final do século xvii e metade do xix carece de estudos gerais quanto à autoria, cronologia, iconografia, inventário das obras e dos modelos que circularam e influenciaram essa produção x23 Arte Sacra.indd 451

3 Se no ano de 1937, Mário de Andrade nos lembra de que no período que deixou no Brasil as nossas mais belas grandezas coloniais, os séculos xvii e xix até fins do Primeiro Império, São Paulo estava abatido, ou ainda desensarado dos reveses que sofrera (1984, p.73), atentando para o fato de que, no caso de São Paulo, o critério de julgamento tem de ser outro. Etzel nos fala de verdadeiras joias de família (1974, p.132) que, por suas particularidades tão próprias, devem ser entendidas e analisadas em seu contexto, pois constituem um núcleo característico, do Brasil-colônia: fechado, independente, agressivo e cioso de sua liberdade total (ETZEL, 1974, p.133). Mas, atualmente surgem novos aspectos das pinturas paulistas revelados por restauros recentes ou em andamento, pois apesar de não ser uma fonte direta, constituem fontes documentais semintencionais, sendo raras as obras que chegaram inalteradas aos nossos dias (LEVY, 1997). Exemplo dessa nova visualidade que se revela são os casos da Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte e da Capela de São Miguel Arcanjo, todas na cidade de São Paulo. A análise dos restauros realizados ou em andamento, permitem um novo entendimento da pintura paulista, posto que ao se realizar tal empreitada, questões diversas são colocadas, desde o entendimento técnico da feitura daquela pintura, tudo que o tempo colocou ou retirou na obra, até o que se espera ver ou mostrar para o apreciador atual, ou seja, é uma nova pintura que se revela. Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte As primeiras notícias da existência da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte em São Paulo estão relacionadas com as devassas ordenadas em 1768 contra os jesuítas em São Paulo pelo governo da província que provocou o comparecimento de diversas pessoas perante a secretaria de governo declarando-se membros da irmandade (ARROYO, 1954, p ). Há uma outra informação que indica a sua fundação em 16 de janeiro de 1728 na igreja do Convento do Carmo, mas não parece ser correta essa informação justamente por não constar de documentos oficiais como os colhidos por Leonardo Arroyo e referenciados em seu livro como existentes no Arquivo Pesquisas de Grupo Barroco Memória Viva x23 Arte Sacra.indd 452

4 do Estado de São Paulo (ARROYO, 1954, p ) e não se sabe ao certo quando iniciou a construção de seu templo, apenas que em 24 de julho de 1802 efetuou-se a compra do terreno na Rua do Carmo, onde seria edificada, e a data de sua inauguração em 25 de agosto de 1810 com a trasladação das imagens do Convento do Carmo para a nova igreja (MAGALDI et al, 2009, p.29). Por longo tempo a igreja e seus sinos teve a função de avisar sobre a chegada de ilustres visitantes que entravam na cidade pelo caminho de Santos ou do Rio de Janeiro por sua localização privilegiada. Isso lhe rendeu o apelido de igreja das boas notícias (ARROYO, 1954, p.262). Entre as poucas informações localizadas sobre a decoração interna da igreja, consta um inventário realizado pela professora e museóloga do Museu de Arte Sacra de São Paulo e integrante do Conselho Estadual de Cultura, Serafina Traub Borges do Amaral em 1980, que por iniciativa própria, realizou um inventário de bens móveis da igreja. Sua proposta inicial era de inventariar todas as igrejas de São Paulo mais antigas que, por isso mesmo, ainda possuem e conservam alfaias, paramentos, imagens e outros objetos que representem documentos para o estudo da vida, usos e costumes de nossa cidade. Seu trabalho inicial foi o inventário da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte e pretendia com esse trabalho, apresentá-lo ao Departamento da Cúria Metropolitana de São Paulo, dando-lhe contas do existente que, eventualmente junto com o Museu de Arte Sacra de São Paulo, verificarão a validade do trabalho executado e a possível continuação do mesmo quanto às demais igrejas de São Paulo (INVENTÁ- RIO DE BENS MÓVEIS, 1980, p.3-4). Na execução da pesquisa, a professora teve acesso à documentação que ainda encontrava-se sob a guarda da irmandade, portanto, as informações aqui apresentadas são a partir de suas observações e anotações. Entre estas observações, ela faz referência à data de 1826 e 1827, como um período de intensas obras na decoração interna, com a contratação de carpinteiros, entalhadores, douradores e pintores. Isso poderá ser a indicação da data aproximada da realização da pintura do forro da capela mor. Mas, estas informações são preliminares e resultado das anotações da profa. Serafina e estão em fase de aprofundamento da pesquisa, tratando-se no momento, apenas de indicações. Aspectos pictóricos da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte em São Paulo x23 Arte Sacra.indd 453

5 O inventário executado pela profa. Serafina e equipe foi em um período em que a igreja ainda estava aberta, mas já apontando para a necessidade de restauro dos bens móveis e arquitetônico, tanto que logo a seguir o CONDEPHAAT é chamado para vistoria-la e depois, em 1985 é fechada por apresentar risco de desabamento do teto. Durante o trabalho de restauro iniciado em 2006, após permanecer fechada por mais de vinte anos devido a deterioração interna, foi descoberta uma pintura com a cena da Coroação da Virgem no forro da capela-mor, escondida debaixo de grossas camadas de tinta e com partes perdidas. Retirado na década de 1970, as pranchas que compunham o forro estavam desmontadas e depositadas no coro, algumas apodrecidas e outras rachadas no meio (MAGALDI et al, 2009, p.73). À medida que se removeu as camadas de tinta, surgiram traços de uma representação que despertou o interesse por seus aspectos pictóricos e formais, acentuados pela boa qualidade técnica e integridade das cores. Mas, tanto a existência de uma pintura e a sua qualidade pictórica já haviam sido identificadas e comentadas pelos técnicos do IPHAN e CON- DEPHAAT desde Apesar de não ser um bem artístico e arquitetônico tombado a nível federal, em fevereiro de 1981, o órgão estadual enviou um pedido de colaboração e de indicação de um técnico especialista em pinturas ao diretor técnico regional do então SPHAN/ Pró-memória, arquiteto João das Neves. No encaminhamento interno do órgão federal repassando a tarefa a Augusto Froehlich, consta a informação que entre os trabalhos previstos está a conservação dos tabuados dos forros da nave e da capela mor do edifício e que os trabalhos solicitados consistem em prospecção nas camadas de tinta que recobrem os mencionados forros, com o intuito de verificar a existência de pinturas decorativas antigas (Comunicado interno SPHAN/ Pró-memória 23 fev.1981). Por motivos que não foram possíveis de serem identificados, o assunto só voltou a ser comentado na documentação disponível para consulta no arquivo do IPHAN em 1985, quando Froehlich encaminhou um relatório ao diretor técnico discorrendo sobre as condições da igreja e das tábuas dos forros da nave, que viu durante visita nos dias 29 e 30 de janeiro daquele ano, e é nesse trecho que exaltou as qualidades da pintura: Pesquisas de Grupo Barroco Memória Viva x23 Arte Sacra.indd 454

6 O forro da capela mor foi inicialmente prospectado, revelando-se na primeira camada, pintura a têmpera de excepcional qualidade, a julgar pela delicadeza dos traços e pelos nuances das cores. A tábua prospectada estava marcada, pela equipe que executou a remoção, com o número 26. Mede, assim como as outras (cerca de 80, antes dispostas no forro em duas fileiras) 20cm de largura, 480 de comprimento e entre 2/2,5 de espessura. A madeira está em bom estado de conservação e aparenta ser cedro. Não há nenhum indicativo nesse relatório de qual era o tema representado na pintura. Apenas alerta sobre a necessidade urgente de acondicionamento adequado das tábuas que estavam empilhadas umas sobre as outras, sem espaçamento entre elas, cravos não retirados riscando a pintura e provocando perda de fragmentos pictóricos. Depois desse último documento encontrado e que fala sobre a pintura, não há mais nenhuma notícia. A igreja permanecerá fechada por quase vinte anos e só se falará da pintura novamente quando o trabalho de restauro arquitetônico é iniciado. Se em 1985 já havia indicação dos danos nas tábuas do forro, em 2006 a situação se agravou e as tábuas mais danificadas eram as que representavam partes do rosto de Jesus, a totalidade do rosto de Nossa Senhora e parte do rosto de Deus Pai. Uma equipe de 12 restauradores realizou estudos para a recomposição a partir de dezenas de versões de artistas para o tema da Coroação da Virgem e iniciou-se o trabalho de reintegração da pintura que, a pedido dos integrantes da irmandade, voltou ao local para onde foi concebida originalmente, ou seja, na capela-mor. A iconografia da pintura Na pintura de tarja central de igreja de N. Sra. da Boa Morte após o restauro, revelou-se uma representação da coroação de Nossa Senhora após a sua assunção aos céus. A tarja é cercada por nuvens repletas de duplas e trios de cabecinhas de querubins e um pouco abaixo da composição, próximo do coroamento do retábulo da capela, um conjunto de nuvens que se desprende do círculo central e sustenta um globo azul. Ao centro, rodeados pelas nuvens e querubins, estão as figuras principais: a Santíssima Trinda- Aspectos pictóricos da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte em São Paulo x23 Arte Sacra.indd 455

7 de coroando Maria: no lado esquerdo da composição está Jesus sentado ao lado direito do Pai Eterno, que também está sentado; entre os dois, um pouco mais abaixo, a virgem sentada com os braços cruzados sobre o peito com olhos para baixo. A coroação de Maria é a consequência culminante de sua assunção aos céus, onde ocupará, a partir desse momento, um lugar de destaque junto Jesus e de onde exercerá seu papel como mediadora universal. Na Idade Média a cena responde a um esquema simples: a Virgem, sentada a direita de Jesus, recebe humildemente a coroa que este lhe impõe, como nas duas versões pintadas por Fra Angelico ( ): uma por volta de 1432 que encontra-se na Galleria degli Uffizi em Florença, e outra que executou provavelmente entre , que hoje está exposta no Museu do Louvre em Paris. Esse mesmo esquema ainda é encontrado no século xvi unificado com a cena dos apóstolos reunidos diante do sepulcro de Maria vazio, como por exemplo, na pintura feita cerca de por Rafael Sanzio ( ) para o retábulo encomendado por Leandra Oddi para a capela de sua família na Igreja de San Francesco al Monte, em Perugia (atualmente na Pinacoteca do Vaticano). Na parte superior da pintura temos Jesus sentado à direita coroando a Virgem, também sentada à esquerda da composição, rodeados por anjos-músicos tocando instrumentos musicais e no alto das figuras, cabecinhas de querubins parecem entoar as canções celestiais. A parte inferior da pintura mostra os apóstolos reunidos ao redor do túmulo vazio de Maria, com todos os olhares dirigidos ao céu. São Tomé, vestindo um manto branco ao centro da composição, segura em suas mãos o cinto de Maria que caiu para ele como uma prova de sua assunção aos céus. Um pouco antes, a partir do século xv, vemos também a Santíssima Trindade coroando a Virgem: Jesus está sentado à direita do Pai Eterno e a Pomba, representando o Espírito Santo, ocupa a posição central, como concebido por Diego Velásquez ( ), pintado provavelmente entre , para o oratório da rainha em Alcázar, de cujo incêndio em 1734 se salvou e hoje está no Museu do Prado, em Madri. O quadro possui composição geométrica baseada em dois losangos sobrepostos. O menor, que encaixa a figura da Virgem, sobrepõe-se ao maior, que inclui as três figuras da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Pesquisas de Grupo Barroco Memória Viva x23 Arte Sacra.indd 456

8 Com as figuras sentadas, ganham um aspecto mais próximo à humanidade dos personagens, como em outros trabalhos religiosos do pintor. Até a calvície do Pai reforça seu modo de interpretar o tema, original para sua época. O Pai e o Filho sustentam sobre a cabeça de Maria uma coroa de minúsculas flores iluminada pela luz do Espírito Santo, representado por uma pomba. A Virgem ascende ao céu, conduzida pelos anjos e os dois pares de querubins. Esse último, portanto, é o esquema mais próximo ao da igreja de N. Sra. da Boa Morte da cidade de São Paulo. Aspectos pictóricos da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte em São Paulo x23 Arte Sacra.indd 457

9 Referências bibliográficas ANDRADE, Mário de. Padre Jesuíno de Monte Carmelo. Rio de Janeiro: SPHAN/ Ministério da Educação e Saúde, (Publicação n. 14). Aspectos das artes plásticas no Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, ARROYO, Leonardo. Igrejas de São Paulo. Rio de Janeiro: José Olympio, DANON, Diana Dorothéa, ARROYO, Leonardo. Memória e tempo das igrejas de São Paulo. São Paulo: Edusp/Cia Editora Nacional, ETZEL, Eduardo. O Barroco no Brasil: psicologia remanescentes em São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. São Paulo: Melhoramentos/ Edusp, INVENTÁRIO DE BENS MÓVEIS da Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. Organizado pela equipe da prof.ª Serafina Traub Borges do Amaral, entre os meses de janeiro e fevereiro de Arquivado na Biblioteca do Museu de Arte Sacra de São Paulo. LEVY, Hannah. A pintura colonial no Rio de Janeiro: notas sobre suas fontes e alguns de seus aspectos. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 26, p , Publicado originalmente in: Revista do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 6, p. 7-79, MAGALDI, Cassia Regina Carvalho de et al. Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. São Paulo: FormArte, MARTINS, Antônio Egídio. São Paulo antigo 1554 a São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, [19--]. SALOMÃO, Myriam; TIRAPELI, Percival. Pintura colonial paulista. In: TIRAPELI, Percival (Org.). Arte Sacra Colonial: Barroco Memória Viva. São Paulo: Edunesp/ Imprensa Oficial do Estado, p Pesquisas de Grupo Barroco Memória Viva x23 Arte Sacra.indd 458

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