MATRIZ BOLETIM INFORMATIVO

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1 Março 2015 Numero 13 MATRIZ BOLETIM INFORMATIVO

2 EDITORIAL O Executivo da Junta de Freguesia da Matriz iniciou funções no dia 18 de Outubro de 2013, após o ato eleitoral de 29 de setembro. Dirigimos, por isso, em primeiro lugar, uma saudação especial e fraterna a todos aqueles que vivem e trabalham na Matriz, centro histórico, comercial e empresarial, da cidade da Horta e da Ilha do Faial. Gostaríamos também de deixar uma palavra à Senhora Presidente da Assembleia de Freguesia, e a todos os membros eleitos, desejando a continuação de um excelente mandato ao serviço da nossa freguesia e dos nossos fregueses. Simultaneamente, não podemos deixar de registar a capacidade de entrega dos eleitos locais e o facto de disporem das suas vidas privadas em proveito da nossa comunidade, o que, mais do que um dever político, social e coletivo, inerente aos cargos que se ocupa, é um serviço que se presta ao nosso semelhante. Este é sem dúvida um período de desafios, para todos. Cabe-nos honrar os compromissos e a confiança depositada em nós pelos cidadãos que livremente, exerceram o seu direito de voto, ato democrático, próprio de um estado de Direito. Neste contexto, a nossa atitude, a nossa forma de estar e de proceder, será sempre com base na humildade, de quem está sempre a aprender e que privilegia sempre o diálogo na preparação das decisões. Só assim conseguiremos pôr de parte quaisquer interesses que não sejam os da Matriz. Foi por ela que nos candidatamos e é por ela que aqui estamos. 2 BOLETIM INFORMATIVO

3 A Constituição do novo executivo sob a minha presidência, conta com Paula Decq Mota como Tesoureira e Rúben Simas como Secretário. Tenho procurado ser uma Presidente de Todos, trabalhando em conjunto com os dois elementos que comigo compõem este executivo autárquico. Este elenco tem cariz tripartido, facto que não invalida e muito engrandece tudo aquilo em que nos envolvemos, testemunhando que a dedicação e o trabalho aplicado a uma comunidade vai muito para além da política e constitui um especial desígnio da democracia. Reafirmamos que é tempo de unir esforços e não de os dispersar. Tenho contado com a nossa determinação, empenho e dedicação à Matriz, porque é a ela que devemos respeitar. Honraremos os compromissos assumidos, pois foi para isso que todos nós nos candidatamos, por um projeto comum, com um único interesse que se formaliza na causa pública, na Matriz e nos Matricenses. Embora envoltos em inúmeros desafios, é também através de um exercício de democracia (que se quer exemplar) que os vamos ultrapassando. Após uma leitura e análise atenta dos manifestos eleitorais pelas listas candidatas, facilmente se concluiu que são mais os pontos que nos unem, do que os que nos separam. E é neste âmbito que trilhamos o nosso trabalho, partindo sempre de um pressuposto comum, a procura constante de condições que fortaleçam a melhoria da qualidade de vida da comunidade, e do desenvolvimento continuado da Matriz. Recebam um abraço fraterno Com a Matriz, pelos Matricenses! A Presidente da Junta de Freguesia da Matriz Alice Menezes Rosa MATRIZ 3

4 CENTRO DE CONVÍVIO DE IDOSOS SALÃO BOM PASTOR Funcionamento: 3ª feira e 5ª feira 14h00 às 16:30 Venha conviver connosco, contamos consigo!!! ELEITOS DA JUNTA DE FREGUESIA DA MATRIZ PARA O MANDATO A junta de freguesia é o órgão executivo colegial, constituída por um presidente, um secretário e um tesoureiro, que à semelhança dos outros órgãos autárquicos são eleitos para um mandato de quatro anos. O presidente da junta de freguesia tem por inerência do cargo tem assento na Assembleia Municipal. Presidente Alice Rosa Secretário Rubén Simas Tesoureiro Paula Decq Mota 4 BOLETIM INFORMATIVO

5 ELEITOS DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DA MATRIZ PARA O MANDATO A Assembleia de Freguesia é o órgão deliberativo, composta por nove vogais, sendo a mesa da assembleia constituída por um presidente e dois secretários. A assembleia de freguesia tem, anualmente, quatro sessões ordinárias, em Abril, Junho, Setembro e Novembro ou Dezembro. A primeira e a quarta sessão destinam-se, respectivamente, à apreciação do inventário, de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação e ainda à apreciação e votação dos documentos de prestação de contas do ano anterior e à apreciação e votação das opções do plano de atividades e orçamento para o ano seguinte. A Assembleia de Freguesia pode reunir em sessão extraordinária em conformidade com o estipulado na lei. Presidente Aida São João - PSD 1º Secretário Daniel Rafael - PSD 2º Secretário Luisa Paula Vogal Gui Menezes - PS Vogal Carlos Castro - PS Vogal Helena Reis - PS Vogal Hélder Silva - PS Vogal João Roldão - CDU Vogal Sérgio Silva - PSD MATRIZ 5

6 BEM VINDO HORÁRIO DE EXPEDIENTE DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA SEGUNDAS, TERÇAS, QUINTAS E SEXTAS: Abertura: 09:00 Encerramento 17:30 QUARTAS-FEIRAS: Abertura: 10:30 Encerramento 19:00 ENCERRADO PARA ALMOÇO DAS ÀS 14:00 H HORÁRIO DE ATENDIMENTO Com a presença dos membros da Junta QUARTAS-FEIRAS das 18:00 às 19:00 CONTATOS Telefone: Fax: junta@freguesiamatriz.pt Página: 6 BOLETIM INFORMATIVO

7 SERVIÇOS DA JUNTA Os serviços administrativos prestados pela junta de freguesia TABELA DE TAXAS ANEXO I Serviços Administrativos Atestados, certidões, declarações com termo lavrado 2.00 Atestados, certidões, declarações e outros documentos em impresso próprio 2.00 Termos de Responsabilidade e de Justificação Administrativa 2.00 Documentos Destinados a Fins Militares ISENTO Certificação de Fotocópias (até 4 págs.) Certificação de fotocópias (5ª folha e seguintes) 2.00 (Aos documentos requeridos com urgência, a taxa será acrescida de 50 %) ANEXO II Canídeos Registo ( por cada animal ) 5.00 LICENÇAS ANUAIS Categoria A - Cães de companhia 4.00 Categoria B - Cães com fins económicos 5.00 C - Cães com fins militares D - Cães para investigação científica ISENTO ISENTO E - Cães de caça 5.00 F - Cão guia ISENTO G - Cães potencialmente perigosos H - Cão perigoso ANEXO III Gatídeos Registo (por cada animal) 5.00 LICENÇAS ANUAIS Categoria I- Gatos 4.00 Mudança de proprietário 1.50 MATRIZ 7

8 - Emissão de atestados - Declarações - Termos de identidade e justificação - Certificação de fotocópias - Registo e licenciamento de canídeos e gatídeos - Algumas operações do recenseamento eleitoral - Adesão ao cartão azul da Hortaludus A junta de freguesia dispõe de um Centro de Convívio de Idosos que funciona no Salão Bom Pastor, às terças e quintas-feiras das 14h00 às 17h00. A junta de freguesia procede à entrega e distribuição gratuita de isco para roedores. SESSÕES ORDINÁRIAS PÚBLICAS SESSÃO DE 30/12/2013 1º- Apreciar a Informação sobre as Atividades da Junta de Freguesia, desenvolvidas no período de 16 de Outubro a 15 de Dezembro de 2013; 2º - Apreciação e votação das Opções do Plano de Atividades e da Proposta de Orçamento para 2014; 3º - Ratificação do Protocolo de Delegação de Competências do Município para SESSÃO DE 24/04/2014 1º- Apreciar a Informação sobre as Atividades da Junta de Freguesia, desenvolvidas no período de 16 de Dezembro a 15 de Abril de 2014; 2º - Apreciação e votação do Relatório de Gestão e da Prestação de Contas de º- Apreciação do Inventário dos Bens Patrimoniais da Junta 4º- 1.ª Revisão Orçamental de º- Acordo de Execução e de Contrato Interadministrativo do Município da Horta para 2014 SESSÃO DE 30/06/2014 1º- Apreciar a Informação sobre as Atividades da Junta de Freguesia, desenvolvidas no período de 16 de Abril a 15 de Junho de SESSÃO DE 29/09/2014 1º- Apreciar a Informação sobre as Atividades da Junta de Freguesia, desenvolvidas no período de 16 de Junho a 15 de Setembro de SESSÃO DE 17/12/2014 1º - Apreciar a Informação sobre as Atividades da Junta de Freguesia, desenvolvidas no período de 16 de Setembro a 15 de Dezembro de 2014; 2º - Apreciação e votação das Opções do Plano de Atividades e da Proposta de Orçamento para 2015; 3º - 2ª Revisão Orçamental de 2014; 4º - Ratificação do Acordo de Execução e Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências para o ano º - Proposta de alteração dos limites de Freguesia, entre as Freguesias das Angustias e Matriz. 8 BOLETIM INFORMATIVO

9 ATRIBUIÇÃO DE BOLSA DE ESTUDO A UM JOVEM DA FREGUESIA O desenvolvimento de medidas de carácter social com o intuito de melhorar as condições socioeconômicas e culturais das populações é um dos objectivo do Poder Autárquico, tendo sempre por base o interesse público. Neste contexto a aposta na educação assume um carácter basilar para que ocorra a par com muitos outros factores, um desenvolvimento sustentado de uma comunidade. No entanto, o acesso ao ensino superior nem sempre fica facilitado para todos aqueles que pretendem prosseguir estudos. Visando reduzir as desigualdades sociais que impedem, ou reduzem, a possibilidade dos jovens com carências sócio econômicas terem acesso ao ensino superior, esta Junta de Freguesia, em reunião de executivo de 4 de Dezembro de 2014, nos termos das competências atribuídas pelo disposto na Lei nº75/2013, de 12 de Setembro, propôs-se a conceder, anualmente, uma bolsa de estudo a jovens que pretendam prosseguir estudos ao nível do ensino superior, mediante um regulamento próprio para o efeito. ESTÁGIOS E PROGRAMAS DE EMPREGO REALIZADOS NA NOSSA JUNTA DE FREGUESIA Desde o início do mandato, foi entendimento deste executivo ajudar na promoção de emprego, formação e ocupação de tempos livres, quer de cidadãos da freguesia, quer de estudantes em formação. Nesta medida, decorreram ou estão a decorrer os seguintes programas e/ou estágios na nossa junta de freguesia: MATRIZ PROGRAMA Prosa (de 14/01/2013 a 13/08/2014) CTTS (de 02/12/2013 a 05/05/2015) OTL/J (julho 2014) OTL/j (agosto 2014) Profij Nível II Informática (julho 2014) 9

10 PUBLICAÇÕES Em 2005, a Junta e Assembleia de Freguesia da Matriz, deliberaram por unanimidade, escolher o dia 8 de Março (dia do nascimento de António José d Ávila, o Duque d Ávila e Bolama) para a comemoração do Dia da Freguesia, mais do que homenagear um dos mais ilustres filhos da freguesia, criaram um espaço próprio para a reflexão, conhecimento, aprofundamento e afirmação da identidade própria desta Matriz da cidade da Horta. É esse espaço privilegiado de conhecimento e de celebração da Matriz que, na ocorrência dos 500 anos da sua existência, queremos continuar a honrar e, adaptando-o às especificidades de cada tempo, dando-lhe continuidade e conferindo a sua dignidade. Neste âmbito, é com muita honra que a Junta de Freguesia da Matriz editou o presente opúsculo, da autoria do Dr. Jorge Costa Pereira e que fixa o texto da Conferência que no ano de 2013 foi apresentada no Dia da Freguesia e que constitui mais um importante contributo para o conhecimento do nosso passado como comunidade urbana e central da Horta. Cabe ainda, declarar um especial agradecimento aos herdeiros do fotógrafo José Goulart, pela excelência das imagens que integram esta publicação, que em paralelo com a leitura nos conduz a sentir e a observar a dinâmica e o modus vivendi que encerra uma época, conferindo um realismo de referência e de inestimável valor histórico e social. Um Retrato da Horta em 1913 Autoria: Dr. Jorge Costa Pereira 2015 RELAÇÃO DE INSTITUIÇÕES A APOIAR A junta de freguesia da Matriz acredita que é seu dever, dentro das suas possibilidades e limitações, apoiar as instituições e coletividades de cariz social, cultural e desportivo da freguesia. As instituições apoiadas através da assinatura de protocolos de cooperação são as seguintes: Grêmio Literário Artista Faialense, Grupo de Cantares Ilha Azul, Grupo Coral da Horta, ADC Bombeiros, Sporting Clube da Horta, Sociedade Amor da Pátria, Paróquia da Matriz, Império de Sant Ana, Império de Sto. António e Casa de Infância de Santo António. 10 BOLETIM INFORMATIVO

11 MATRIZ DA HORTA O NÚCLEO CENTRAL DO MEIO URBANO Por: José Decq Mota Estou convicto de que, nos Açores, o maior meio urbano a oeste da Terceira, que é a Horta, nasceu no Faial porque lá existia uma baia, definida a norte por uma ponta que veio a ter o nome de Espalamaca e a sul por um monte que ganhou o nome de Monte da Guia. Acresce que essa baia, tem o Pico a 5 milhas a leste e tem, a nordeste e mais longe, S. Jorge. Todo esse conjunto formado por uma baía, e por dois canais, permitiram concluir que ali estava um porto natural com apreciáveis qualidades. Se pensarmos que em geral, nos Açores, as baías naturais eram abertas, não nos podemos admirar da valorização dada, pelos povoadores, à baía que depois se chamou baia da Horta, que, além do mais, tinha ao pé e aberta a sul a enseada que ganhou o nome de Porto Pim. O aproveitamento, como porto, da baía natural melhor protegida do Faial, determinou que junto a ela se fosse criando, ao longo dos séculos, um meio urbano com características e economia portuária. À medida que o trafego marítimo foi crescendo, especialmente entre as Américas e a Europa, os portos intermédios foram sendo mais procurados, muito especialmente nas épocas em que a navegação precisava muito de ter portos intermédios em longas viagens. Foi por essa razão principal que a Horta depressa chegou a Vila e foi o porto da Horta do século XIX, com as suas muitas escalas, com a frota baleeira americana a frequentálo, com empresas aptas a reparar navios e a promover exportações e importações, que esteve na base do verdadeiro fundamento que deu suporte objectivo às circunstâncias políticas que levaram à elevação da Horta a Cidade em 4 de Julho de No final dos anos de Quatrocentos é criado, por D. Manuel II, o Concelho da Horta, que tem como primeiro povoado a Matriz do Santíssimo Salvador, o que nos mostra de facto que a origem do muito que veio ao longo do tempo, teve como núcleo inicial a Matriz, que agora é o Centro inquestionável desta nossa Cidade, uma das três cidades históricas dos Açores. Ao longo dos anos de Quinhentos apareceram as Freguesias das Angústias e da Conceição, ambas com áreas urbanas e zonas rurais, mas que configuraram cedo este pequeno centro urbano açoriano que é a Horta. A Matriz foi pois a origem desta cidade portuária com três Freguesias, que por o ser, esteve sempre muito aberta a estrangeiros, acolheu comerciantes europeus e americanos, viu passar, abasteceu e reparou navios de muitas bandeiras, acolheu, por setenta anos, um verdadeiro e muito importante centro internacional de comunicações por cabo submarino, teve um papel militar com importância nas guerras mundiais do Séc. XX. Falar hoje, desta Matriz onde nasci, é falar do magnífico conjunto arquitetônico do chamado Colégio dos Jesuítas, é falar da bonita e antiga Rua Direita e de muitos outros edifícios e espaços com grande valor. É, também, falar da imponente e ainda não completamente recuperada Igreja do Carmo e é falar de uma atividade comercial hoje menor, por força, quer da crise que vivemos, quer das novas regras e metodologias adotadas na atividade comercial e que relegaram o comércio tradicional para um patamar menos importante. Registo aqui um voto muito sincero de que, as Autoridades a todos os níveis e os Cidadãos, queiram e saibam, com racionalidade e oportunidade, valorizar esta antiga Cidade e o seu Centro e que essa valorização nunca perca de vista, nem a preservação dos muitos valores patrimoniais que a ilustram, nem a resolução de problemas sociais e desequilíbrios económicos que a afligem. 11

12 POSTAIS DE NATAL A junta de freguesia pediu a colaboração das escolas e instituições sediadas na nossa freguesia para a elaboração dos tradicionais postais de Boas Festas da freguesia. Trata-se de uma forma original e personalizada de desejar a todos a população umas boas festas. Pretendemos dar continuidade a este projeto nos próximos anos, convidando outras escolas ou instituições Postais elaborados por utentes da APADIF 2014 Postais elaborados por alunos da Casa de Infância de Santo António 12 BOLETIM INFORMATIVO

13 A MULHER DO CAPOTE Em junho de 2014 foi instalada na nossa freguesia A Mulher de Capote, objectivando com este elemento, a promoção e a divulgação da nossa identidade, de uma forma lúdica, dirigida aos de cá e aos de outras paragens que nos visitam em elevado número. Constituiu também premissa desta instalação urbana, a dinamização das ruas do centro histórico da cidade da Horta, proporcionando motivo de atração de componente decorativa. A imagem permite fazer-nos chegar através de uma fotografia aos quatro cantos do mundo, levando ao mesmo tempo algumas ambiências que tão bem nos caracterizam como: as quatro estações do ano, apenas num momento, as hortênsias, os cetáceos e a vaca. O desenho esteve a cargo da Artista Plástica Ana Correia, e a construção foi da responsabilidade de Derek Neves. MATRIZ 13

14 500 ANOS DA FREGUESIA DA MATRIZ A Matriz da Horta é uma das mais antigas freguesias. A Freguesia do Santíssimo Salvador da Matriz foi fundada em 1514, com cerca de 2500 habitantes. Nesse tempo já se constituía como o verdadeiro centro administrativo, político e comercial de toda a Vila e da própria Ilha. No ano de 2014 a Freguesia da Matriz comemorou os seus 500 anos, data sobejamente importante e a relevar. A fundação da Horta deu-se em torno de dois polos, localizados nas duas extremidades da sua baía; a sul, onde se fixaram os primeiros povoadores, e do lado norte, no sítio da Alagoa. E foi no centro destes dois aglomerados que se edificou a Matriz, situada na zona central da Vila. A Instituição do dia 8 de Março como dia da freguesia deu-se em 2005, e hoje desejamos dar continuidade dignificando esta data, como contributo e reforço das características identitárias desta mui nobre freguesia. Neste contexto, o dia 8 de Março constitui um inolvidável contributo para manter viva a memória de António José de Ávila o Duque d Avila e Bolama, um dos mais ilustres filhos da freguesia, figura indelével, de grande destaque da vida política e social portuguesa do séc. XIX e daí a escolha do dia do seu nascimento para comemorar o dia da Freguesia. As Comemorações dos 500 anos da Freguesia da Matriz contaram com três dias de diversas atividades, objectivando um programa com uma interessante transversalidade etária. No dia 6 de março, no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, teve lugar uma noite de debate e reflexão sobre o Passado, o Presente e o Futuro da Freguesia da Matriz e do Concelho, sob moderação do Jornalista Souto Gonçalves e contou com a presença do Doutor Carlos Lobão, Doutor Hélder Silva, Arquitecto Paulo Oliveira e Disidério Machado., momento de debate muito profícuo e com uma elevada participação e intervenção por parte da assistência. No dia 7 de março a noite foi dirigida às colectividades e instituições da Freguesia, uma noite de cariz sócio cultural e recreativa, no Teatro Faialense, onde se teve oportunidade de assistir à dinâmica da freguesia, através de diversas atuações que enriqueceram e abrilhantaram sobremaneira a noite, dando desta forma a noção de conjunto de todas as atividades que decorrem na freguesia, mas a partilhar um mesmo palco social, num mesmo momento. De seguida, e no Bar do Teatro teve lugar uma noite dedicada à Juventude onde se debateram questões ligadas às expectativas e interesses daquela faixa etária, no âmbito do Fórum Municipal da Juventude- Freguesia da Matriz, terminando com a atuação do Grupo Perdidos e Achados. No dia 8, foi depositada uma grinalda de flores junto à estátua do Duque d Avila e Bolama, realizou-se a primeira edição do Urbain Trail da Matriz com a participação de mais de duas dezenas de atletas. À noite na Sociedade Amor da Pátria sob a presidência de Sua Excelência a Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autônoma dos Açores, decorreu a Sessão Solene evocativa do dia da Freguesia, com a presença ainda do Senhor Presidente da Câmara Municipal da Horta e teve como orador convidado o Senhor Professor Doutor Avelino de Meneses. A noite culminou com um momento musical de excelência levado a cabo pelo Grupo Cordis, Piano e Guitarra Portuguesa que fez ecoar, o som harmonioso destes instrumentos, no coração dos presentes e da freguesia. Foram ainda lançados um opúsculo da autoria do Dr. Jorge Costa Pereira, uma medalha Comemorativa dos 500 anos e distribuídas flores, realizadas pelos utentes do 14

15 Centro de Convívio da Freguesia, a simbolizar o Dia Internacional da Mulher. A concretização destas comemorações não seria possível sem as parcerias estabelecidas e a cooperação dos organismos existentes. O executivo desta junta deixa uma palavra de apreço à CMH, Urbhorta, ao Diretor da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, ao Conservatório Regional da Horta, ao Movimento Juventude em Ação, ao Clube Independente de Atletismo Ilha Azul, à paróquia da Matriz do SS na figura do seu pároco, à Sociedade Amor da Pátria e a outros tantos que, de forma individual ou coletiva se disponibilizaram para connosco celebrar esta efeméride tão distinta e digna para todos os Matricenses. MUNICÍPIO ATRIBUI MEDALHA DE HONRA À FREGUESIA DA MATRIZ No dia 4 de julho de 2014 comemorouse o 181.º aniversário da elevação da Horta de Vila a Cidade. A Sessão Solene do Dia da Cidade, decorreu no nobre e distinto Jardim Florêncio Terra, tendo sido a freguesia da Matriz um dos homenageados, pelos seus 500 anos de existência. A Medalha de Honra do Município foi entregue pelo Senhor Presidente da Câmara, José Leonardo Silva. 15

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18 OS GRANDES ACONTECIMENTOS DEVEM SER SELADOS Um selo dos correios de Portugal S.A., é feito para comemorar um acontecimento ou uma data importante, e desta forma, ficar registado para a posteridade a efeméride em selo, 500 anos da freguesia da matriz, é uma data sobejamente importante que se traduz em 5 séculos de existência, de história e de vivências. A junta de freguesia produziu, igualmente, um sobrescrito comemorativo que com o selo, serve para circular em todo o território nacional e ilhas durante um ano, bem como ficar como elemento de recordação, por constituir uma peça filatélica de grande valor. Tanto o selo como o sobrescrito estarão á venda para as pessoas interessadas na junta de freguesia depois do lançamento. MEDALHA 500 ANOS MEDALHA COMEMORATIVA DOS 500 ANOS No âmbito das comemorações dos 500 anos da freguesia da Matriz foi lançada uma Medalha comemorativa. Quem desejar adquirir um exemplar, pode fazê-lo nos serviços da junta. 18 BOLETIM INFORMATIVO

19 HAJA SAÚDE HAJA SAÚDE A Semana da Saúde é realizada, anualmente, sob a égide da parceria entre a Junta de Freguesia da Matriz, a APADIF- Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes da Ilha do Faial, a Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa e conta ainda com a participação da Associação Amiga do doente Crônico. Neste sentido, reforçamos amplamente a união de esforços, a formalização de parcerias na cooperação em acções deste âmbito, por se impor como uma mais-valia quer na diversificação do desempenho das entidades, quer no reforço da ação de cada um no seu campo de atuação. Vivemos hoje dias de maiores dificuldades sócio econômicas pelo que a conjugação de esforços e o trabalho em rede deve ser implementado e melhorado, por forma a dar resposta ao mais vasto número de pessoas que necessitam de ajuda ou que possam beneficiar de iniciativas como a que hoje se torna pública. Cabe ao Poder Local, e neste âmbito, às Juntas de Freguesia, órgão de maior proximidade aos cidadãos, encetar diligências, tornando possíveis eventos desta natureza. É, igualmente, neste contexto que entendemos que estar ao lado das mais diversas instituições e coletividades na conjugação de esforços que visem servir a comunidade, torna-se a melhor das opções. Proporcionando à comunidade informação e conhecimentos que as ajudem a superar problemas de várias índoles, neste caso concreto, na vertente da saúde, como um bem precioso, para todo e qualquer ser Humano. Em início de mandato e na prossecução do anterior elenco autárquico, sentimonos honrados em dar o nosso contributo para a viabilização desta parceria, ato que nos permite realizar um evento como a MATRIZ 19

20 Semana da Saúde, transversal a toda a comunidade, numa elevada abrangência da população e de todas as faixas etárias, e que neste caso particular, tem por objetivo principal despertar a comunidade à qual pertencemos e nos encontramos ao serviço, para a necessidade da prevenção na área da saúde e do seu bem-estar, contribuindo desta forma, para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Tudo o que se possa fazer na esfera da Saúde, do Bem-estar e da valorização da Qualidade de Vida de todos, nunca é demais, não só por constituir um bem comum, mas também, por se fundar na causa pública, de todos para todos. As entidades e associações públicas, privadas ou autárquicas têm o dever e a missão de fazer tudo o que está ao seu alcance ou na sua área de intervenção para melhorar a qualidade vida dos cidadãos. Porque uma população saudável, dá origem a uma sociedade melhor, mais ativa, mais participativa, e mais feliz. 20 BOLETIM INFORMATIVO

21 CONCURSO ECO-FREGUESIA FREGUESIA LIMPA 2014 C oncurso ECO Freguesia, freguesia limpa é organizado pelo Governo dos Açores através da Secretaria Regional dos Recursos Naturais (SRRN), envolvendo as Direções Regionais do Ambiente (DRA) e dos Assuntos do Mar (DRAM) e tem como principal objetivo reconhecer e distinguir os esforços das freguesias e a colaboração das populações na limpeza, remoção e encaminhamento para destino final adequado dos resíduos abandonados em espaços públicos, incluindo as linhas de água e a orla costeira, bem como o desenvolvimento e participação em programas e ações de sensibilização e educação ambiental. Esta iniciativa pretende premiar o bom desempenho ambiental dos cidadãos e entidades intervenientes e a sua realização justifica-se pela crescente importância para o bem-estar das suas populações. Esta Junta de Freguesia desenvolveu algumas ações no âmbito do Concurso Eco Freguesia Freguesia Limpa 2014, tendo por objetivo a sensibilização para as boas práticas ambientais, nomeadamente: - Elaboração e distribuição de um folheto com horário de recolha dos resíduos na MATRIZ Freguesia e as boas práticas de separação e gestão de resíduos; - Elaboração e distribuição de um desdobrável destinado às Escolas, com diversa informação para preservação do meio ambiente; - Elaboração e distribuição de cartaz alusivo ao Projeto Eco freguesia Freguesia Limpa 2014, com referência à limpeza da Freguesia - Adesão à Campanha SOS Cagarro, sendo parceiros da SRAM, sensibilizando a população da Freguesia para os procedimentos a efetuar na recolha das referidas aves. - Em parceria com a Junta de Freguesia da Conceição, procedemos à limpeza de infestantes nas margens da ribeira. 21

22 PROJETO FAIAL ILHA DE TRADUÇÕES Decorreu de 17 a 22 de fevereiro de 2014, as finais de freguesia, no âmbito do Projeto Municipal, Faial: Ilha de Tradições, depois de se terem apurado nas semanas que se precederam, os finalistas das várias modalidades envolvidas. Realizaram-se torneios nas modalidades de: bilro, matraquilhos, cartas (sueca), dominó, tiro de carabina de pressão de ar e setas. Os vencedores participaram ainda no mês de maio, no torneio inter freguesias que contou com a presença de todas as freguesias da ilha do Faial. No encerramento, foram entregues prêmios aos participantes nas diferentes modalidades desportivas, seguido de um convívio, na sede do Sporting Clube da Horta. Relativamente à vertente cultural, na noite do dia 22 de fevereiro, no Auditório da Biblioteca Pública e Arquivo da Horta, João José da Graça, teve lugar uma noite musical, que contou com a presença de várias jovens que cantaram e alegraram, todos os que naquela noite participaram. A Junta de Freguesia reconhecidamente agradece a todos os que contribuíram para o êxito desta iniciativa, saudando em particular os participantes nos diversos torneios e nas diferentes modalidades, para que se mantenham vivas na memória colectiva, as nossas tradições. FIT CLASSIFICAÇÃO FINAL POR MODALIDADE SUECA DOMINÓ BILRO MATRAQUILHOS DAMAS 1º Grêmio Literário Artista Faialense Francisco Medina/Paulo Pire 2º Sporting Clube da Horta Carlos Medeiros/Bruno Rosa 1º Sporting Clube da Horta Carlos Medeiros/Bruno Rosa 2º Grêmio Literário Artista Faialense Carlos Vilela/Isaac Silva 1º Sporting Clube da Horta Carlos Medeiros/Rui Goulart/Bruno Rosa 2º Grêmio Literário Artista Faialense 1º Sporting Clube da Horta João Medeiros/Rui Goulart 2º Grêmio Literário Artista Faialense 1º Grêmio Literário Artista Faialense Fernando Silva 22 BOLETIM INFORMATIVO

23 FESTAS POPULARES SÃO PEDRO A s festas populares merecem por parte do executivo desta junta de freguesia uma especial atenção e as Festas de São Pedro no Bairro da Boavista são um exemplo de excelência. A Junta de Freguesia em cooperação com a comissão de festas, coloca em prática, anualmente, um programa festivo, bastante vasto e atrativo, criando-se desta feita, dinâmicas em todas as formas de expressão, com atividades de carácter transversal a toda a comunidade. Os dias da Festa são inteiramente dedicados a todos e a todas as idades, a animação infantil, o torneio de bilro inter freguesias, os jogos tradicionais, a famosa sardinhada, o MATRIZ folclore, a chamarrita e os bailes, constituem todos eles momentos de coesão social, acompanhados de muita música. Destaca-se ainda a vertente religiosa, onde se impõe a veneração ao nicho de São Pedro que por estes dias ganha ainda mais luz. Dedicar um olhar a estas festividades é reconhecer, reviver e apreender vivências e tradições. É valorizar a memória colectiva associada à lembrança do arraial, à confraternização, ao verdadeiro sentimento de pertença a uma comunidade que desde 2002, se une e vive, entre gerações, o momento dedicado à Festa de São Pedro. 23

24 ALGUNS NOTÁVEIS DA MATRIZ DO SANTÍSSIMO SALVADOR DA HORTA Por: Dr. Fernando Faria Na falta de uma data inquestionável, os historiadores admitem que o povoamento do Faial tenha começado na década de sessenta do século XV, uma vez que possivelmente já cá vivessem os primeiros colonos trazidos pelo flamengo Josse Van Hurtere (Jos Dutra), dois anos antes de ter obtido, por Carta de 21 de Fevereiro de 1468, o título de capitão do donatário. O gradual crescimento da comunidade faialense, cuja população se foi disseminando ao longo de toda a zona litorânea exceptuado o caso singular da freguesia dos Flamengos provocou um avanço na organização administrativa de que é principal marco a criação do concelho da Horta nos últimos anos de Quatrocentos, por mercê de D. Manuel I. Teve ele como primeiro povoado a Matriz do Santíssimo Salvador, o qual desde a sua criação até hoje se afirma como principal centro administrativo, comercial, religioso e político de toda a ilha. Daí ser perfeitamente natural que tenha sido berço de homens e de mulheres que, ao longo de seus cinco séculos, se distinguiram nas mais diversas áreas de atividade. Dois deles atingiram mesmo as culminâncias do poder político de Portugal, motivo por que ainda hoje estão presentes na memória colectiva e são diariamente recordados na estatuária e na toponímia da ilha que lhes foi berço. Referimo-nos obviamente ao Dr. António José de Ávila ( ), Primeiro- Ministro de Portugal por três ocasiões, e ao Dr. Manuel José de Arriaga Brum da Silveira, ( ) o primeiro Presidente da República Portuguesa. Um e outro foram já dignamente homenageados pela Junta de Freguesia da sua Matriz natal. Mas, muitos outros vultos tiveram como berço esta comunidade cinco vezes secular. Na compreensível impossibilidade de os enunciarmos, permitimo-nos escolher apenas três: - António Maria Barbosa. O que diz este nome à maioria dos faialenses? Certamente que pouco ou nada. E, afinal, ele é um ilustre matricense ( ), que de trabalhador-estudante na terra natal chegou a catedrático da Escola Médico- Cirúrgica de Lisboa, onde se licenciou em Cirurgião e Director do Hospital de São José, foi nomeado médico da Casa Real por D. Pedro V, foi pioneiro em operações cirúrgicas de extirpação de tumores hemorrágicos, realizando em si próprio a primeira experiência de eterização que se fez em Portugal. A ele se ficou a dever a introdução de modernos progressos científicos, sendo autor de vastíssima bibliografia especializada que publicou em consagradas revistas internacionais. Foi membro de várias instituições científicas portuguesas e estrangeiras, granjeando a consideração dos governos de Portugal e da Europa que o distinguiram com importantes condecorações. Apesar de ser assim o dizia o semanário Atlântico em 7 de Agosto de 1892 um dos principais homens das ciências médicas neste país e o seu mais abalizado operador, jamais esqueceu a sua terra natal, promovendo, com outros faialenses ilustres residentes em Lisboa, a angariação de donativos para as vítimas do sismo de 1882 e para a reedificação ou construção do Hospital da Horta, para obras na igreja do Colégio ou diligenciando, conjuntamente com o Conde de Ávila, que o edifício dos Paços do Concelho passasse definitivamente para a posse da Câmara Municipal. Estes e outros benefícios foram devidamente reconhecidos pelos seus conterrâneos, de que são exemplos a colocação de uma lápide na sacristia da paroquial da Matriz, o descerramento da sua fotografia no salão nobre da Câmara e a designação de Largo do Conselheiro Barbosa ao antigo [e atual!] largo do Carmo. - João José da Graça Jr. era presidente da Câmara Municipal quando esta homenageou na toponímia da Horta aquele ilustre filho da Matriz. Também o Advogado Graça que, desde 28 de Janeiro de 1897 dá nome a uma artéria desta cidade nasceu na primeira freguesia do Faial e nela viveu e trabalhou. Personalidade notável e fascinante, a ele se fica devendo a introdução da imprensa no Faial a 10 de Janeiro de 1857 com o semanário O Incentivo - e na Graciosa com O Futuro, a 4 de Agosto de 1866, além dos outros jornais que fundou na ilha Terceira: O Eco Açoriano (1863), O Eco Agrícola (1864) e O Futuro (1864), e na sua terra natal: A Torcida (1858), Quadros Fantásticos de Brocha Grossa (1858), O Atlântico (1862), A Palavra (1868), O Correio da Horta (1869), O Tribuno (1871), O Observador (1874), A Verdade (1874), Porto Franco (1877), A Regeneração (1880) e Vida Nova (1892). Notável autodidata, possuidor de grande inteligência e dotado de enorme competência pedagógica, Graça Jr. foi, a partir dos 17 anos, explicador de Inglês e de Francês, de Economia Política, de Literatura Clássica, 24 BOLETIM INFORMATIVO

25 Oratória e História. Professor do Liceu da Horta desde 1870, seria nomeado reitor do mesmo em 9 de Junho de 1892 e, na falta de manuais escolares, ele próprio supria essa lacuna, escrevendo e editando os seguintes: Método de Ollendorf para aprender inglês (1858), Novo Método para aprender inglês pelo sistema de Ollendorf adaptado aos portugueses (1863), As primeiras letras (1866), Compêndio de Gramática Francesa (1869), Aritmética oral e escrita (1870) e Compêndio de Gramática Inglesa (1870). Cidadão empenhado, João José da Graça Jr., exerceu diversos cargos públicos membro do Conselho do Distrito, presidente da Junta Geral e em especial presidente da Câmara Municipal. Nesta função e numa época de grandes dificuldades, ele saneou as finanças, remodelou os serviços, criou a biblioteca municipal, incrementou a instrução elementar diurna e noturna, ampliou o mercado municipal, atualizou o código de posturas, promoveu o embelezamento de espaços de lazer com destaque para o Jardim Público e conseguiu que o Governo cedesse definitivamente a parte norte do Colégio dos Jesuítas, que ainda hoje são as instalações da Câmara Municipal. Advogado de provisão marcou lugar de destaque nos julgamentos na comarca da Horta, sobretudo no período de 1868 a 1886, impondo-se, pela sua eloquência e conhecimentos jurídicos, à consideração dos magistrados judiciais. Revelando uma atividade prodigiosa, a par de um notável talento, Graça Jr. ainda teve tempo e apetência para se dedicar às mais variadas manifestações culturais e de solidariedade social. Porque o espaço impede que desenvolvemos esta área, apenas registamos que ele foi fundador e diretor da Sociedade Humanitária de Literatura e Agricultura (1879) e da Sociedade de Regeneração da Infância (1884). Esteve igualmente à frente de outras instituições como o Grêmio Literário Faialense e a Caixa Econômica Luz e Caridade. Ligado, desde muito novo, à maçonaria, representou o Grande Oriente Lusitano, estando ligado a diversas lojas: em Angra, na década de sessenta, pertenceu e fundou a Loja União Terceirense, Loja Democracia, Loja Democracia e Tolerância, Loja Independência Nacional, Loja Liberal e Loja Liberdade e na Horta, de fins da década de sessenta a fins da de oitenta às Lojas Lealdade, Futuro Social, Luz e Caridade e Regeneração. Tendo falecido da Horta a 14 de Setembro de 1893, com apenas 57 anos de idade, este matricense que, segundo o Dr. Machado de Serpa, foi tudo quanto quis ser, seria homenageado em 1897 pela Câmara Municipal que deliberou que à Ladeira de São João fosse dado o nome de Rua do Advogado Graça e que nos anos oitenta do século XX fez colocar na Praça da República uma sua efígie que o evoca como o introdutor da imprensa e do jornalismo no Faial. - D. Silvina Furtado de Sousa, bem mais nova que o Conselheiro Barbosa e o Advogado Graça, pois nasceu a 19 de Janeiro de 1877, é outra natural da Matriz da Horta que muito se distinguiu nas letras, no ensino, no teatro, na pintura e na música. Ainda conhecemos essa senhora gentil, insinuante e simpática que, na superior opinião do Dr. Ruy Galvão de Carvalho, conseguiu pela sua cultura e inteligente desenvolvimento, ocupar um dos lugares mais elevados adentro da Arte e da Literatura açoriana. Fundadora do Colégio Insulano nas primeiras décadas do século XX, nele se ministrou educação intelectual e da sensibilidade, através do ensino das seguintes disciplinas: Português, Francês, Inglês, Música Piano, Canto, Harmônio Pintura (arte aplicada), Lavores de todos os gêneros, e ainda o 1.º e 2.º graus de instrução primária. A fundação daquele colégio num período conturbado da vida mundial pois decorria a Grande Guerra foi, possivelmente, o ponto alto do magistério de D. Silvina Furtado de Sousa, e que se manteria pelos anos fora na Horta e na Madalena do Pico até cerca de No prédio onde funcionou o Colégio Insulano ela fundou em 25 de Novembro de 1915, sempre coadjuvada pela sua prima D. Lídia Furtado, o Salão Teatro Eden que durou até cerca de Aí se encenaram peças teatrais, se exibiram filmes, e se realizaram notáveis saraus músico-literários. Em tudo sobressaía a animação, a inteligência, a força e a arte de D. Silvina Furtado. Exímia pianista, ensinou música a várias gerações, fundou um quinteto musical e, na esteira de seu avô João José Furtado e de seu tio Henrique de Sousa Furtado, foi maestrina da Capela da Matriz da Horta. É, contudo, no campo das letras, sempre sob o pseudônimo de Iracema, que ainda hoje podemos apreciar a beleza e a arte da sua escrita que foi publicando nos mais diversos órgãos da imprensa açoriana, nomeadamente nos jornais faialenses O Telégrafo, Correio da Horta, Horta Desportiva e Vigília, nos picoenses Sinos da Aldeia, A Ordem, O Dever e Bom Combate e nos micaelenses Diário dos Açores e Correio dos Açores. Deixou-nos Contos, Crônicas sob o título genérico de Aguarelas e uma vasta obra poética, em parte reunida no livro Saudade. Distinguida pelo Presidente da República com o grau de Cavaleiro da Instrução Pública em 1965, faleceu aos 96 anos, em 6 de Setembro de 1973, no Lar da Santa Casa da Misericórdia da Horta. Recentemente, a Câmara Municipal deliberou perpetuá-la na toponímia da cidade natal dando o seu nome à antiga Rampa de São Francisco que dá acesso àquele instituição de benemerência. MATRIZ 25

26 FREGUESIA DO SANTISSIMO SALVADOR DA MATRIZ Por: Dr. Carlos Lobão 1864 E 2011 EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO 1864 E 2011 A ilha do Faial, uma das nove formosas ilhas do arquipélago dos Açores, é constituída por treze freguesias que formam um único concelho o da Horta, nome da cidade homônima que engloba as freguesias da Conceição, Matriz e Angústias, situada a sudeste numa ampla baía que a envolve em quase toda a sua extensão. As três freguesias citadinas são as mais pequenas da ilha e cobrem apenas uma área aproximada de 9 km2. Ao olharmos a aprazível freguesia da Matriz a partir da baía da Horta, cujos naturais foram apelidados de negociantes, verificamos que se apresenta vantajosamente situada à beira-mar, disposta num anfiteatro em que o casario como que se precipita sobre as suas águas calmas, como se erguesse para saudar os visitantes que chegam pelo Atlântico à capital do ex-distrito ocidental dos Açores. Da análise imediata dessa paisagem sobressai a profusão de igrejas e ermidas que se podem apreciar, cada uma com uma beleza única e intemporal, cada uma com a sua história, sinal de que as suas gentes procuravam ou buscaram a proteção divina. Por outro lado, para lá da sua frente de mar, toda envolta pelas águas da baía de Santa Cruz, registamos em frente o Pico formidável, o que levaria Brandão a escrever: Se eu vivesse aqui, queria uma casa e uma cama onde só visse o Pico. Ele enchia-me a vida. De facto, a freguesia é uma das montras vivas do passado da ilha do Faial. Percorrendo-a acabamos por descobrir a sua história e a faialense, que em muitos casos se confundem. É percorrer um museu ao ar livre e que assume uma dimensão global. A freguesia da Matriz é a mais pequena das três freguesias citadinas ocupa uma superfície total de 1,62 km². Todavia, é nela que se situa o centro da cidade da Horta, uma vez que, devido às circunstâncias históricas, afirmou-se como a mais importante da cidade Horta em efetivo demográfico, centro político sede do governo civil e da câmara municipal, centro cultural e recreativo sede das mais importantes sociedades e instituições faialenses Amor da Pátria, Grêmio Literário Faialense, entre outras e Liceu da Horta e Escola Normal, centro religioso sede da ouvidoria do Faial, centro económico sede das principais agências bancárias Caixa Econômica Faialense, Banco do Faial, Caixa Econômica Distrital, etc., e das principais casas de comércio e centro social nela se localizavam os principais solares e palacetes das famílias terratenentes e burguesas. 26 BOLETIM INFORMATIVO

27 POPULAÇÃO DA MATRIZ ENTRE 1864 E 2011 Não temos o propósito de fazer um estudo quantitativo exaustivo da população da freguesia da Matriz entre os censos de 1864 e Apenas iremos considerar o tamanho da população e a sua evolução no tempo, identificando o principal fator relacionado com as mudanças verificadas. Desde o século XV que a população da ilha não deixou de crescer. Contudo, é notório que a população da ilha do Faial começou, a partir de 1864, a decrescer, como se pode constatar pela leitura do Quadro 1: QUADRO 1 - A população da cidade da Horta e da ilha do Faial entre 1864 e 2011 Censo/ano Total Ilha Total cidade Total Matriz Freguesia mais populosa da ilha do Faial Cedros Cedros Cedros Cedros Cedros Cedros Matriz Matriz Matriz Angústias Matriz Matriz Angústias Angústias Matriz Fontes: PORTUGAL, Censos de 1864 a 2011; DREPA, Aspetos Demográficos dos Açores - 78, Angra do Heroísmo, DREPA, 1981, p.76. Apesar das margens de erro que possam existir, decorrentes do entrave que possam constituir a quantidade e a qualidade dos dados, a população da ilha do Faial passou de habitantes para , respetivamente em 1864 e 2011, o que significa que neste lapso de tempo houve um decréscimo na população de habitantes (42,7%). Igual fenômeno também se verificou em relação à cidade que perdeu no mesmo período (29,1%). Por seu turno, a freguesia da Matriz perdeu em igual período de tempo 667 habitantes (20,6%). Devemos acrescentar que esta situação de decréscimo também se estendeu às freguesias rurais da ilha. Registe-se, no entanto, que a partir do censo de 1930 a população do concelho da Horta volta a crescer o que se confirma nos censos seguintes, para voltar a descer a partir do censo de 1960, situação que se mantém até ao censo de O fator determinante deste decréscimo reside nos números da emigração, porque se tivermos em atenção os dados do Quadro 2, concluímos que o total de perdas (óbitos) é inferior ao de entradas (nascimentos). Mas se àquele associarmos as saídas perpétuas, primeiro, para o Brasil, depois, para os EUA, verificamos que as perdas são superiores às entradas, exceção para o ano de MATRIZ 27

28 QUADRO 2 - Movimento de nascimentos, óbitos e emigrados no concelho da Horta nos anos de 1882, 1886, 1890, 1900, 1904 e 1910 Nascimentos Óbitos Emigração Ano Angústias Matriz Total Faial Angústias Matriz Total Faial Angústias Conceição Conceição Conceição Matriz Total Faial Fontes: PORTUGAL, Censos de População 1890 e 1900; BPARJJG, Mapas estatísticos do movimento da população no Concelho da Horta de 1882,1886,1904 e Apurou-se, na nossa dissertação de doutoramento, que compreendia o período de , que do concelho da Horta saíram no mesmo lapso de tempo em direção a vários países de destino naturais e/ou residentes das 13 freguesias da ilha, cabendo à freguesia da Matriz indivíduos (8%). Como já se referiu, registamos que, e de acordo com os censos de 1930, 1940 e 1950, a população da ilha do Faial volta a crescer, ultrapassando até os números dos censos de 1900, 1911 e de Esta situação deveu-se ao facto de os EUA, na década de 1920, terem dado início a uma política de restrições à emigração, ao estabelecerem um sistema de quotas por nacionalidade (Quota Act ou Emergency Restriction Act of 1921, o Johnson Read Act of 1924 e o The Immigration and Nationality Act of 1952 ou Mcarran-Walter Act of Finalmente, na decorrência do Vulcão dos Capelinhos o decréscimo da população faialense viria a acentuar-se. Primeiro, na sequência da concessão de facilidades de acolhimento de sinistrados por parte do governo dos Estados Unidos fora do âmbito restritivo do sistema de quotas (a Public Law , de 2 de Setembro de 1958 e a Public Law , de 14 de Julho de 1960, vulgarmente conhecidas por Azorean Refugee Act of 1958 e Azorean Refugee Act of 1960); depois, na sequência do Hart Cellar Act of 1965, assinado pelo presidente Johnson a 13 de outubro, que tinha, entre outros, os objetivos de eliminar o sistema de quotas com base na nacionalidade e de contribuir para a união das famílias, fomentando a sua reunião em território americano. De acordo com as leis de 2 de setembro e de 14 de julho, seriam atribuídos respetivamente 1500 e 500 vistos. No termo da concessão, 30 de junho de 1962, seriam abrangidos sinistrados do vulcão dos Capelinhos, sendo 543 residentes na freguesia da Matriz (11,1%), como se pode ver no Quadro 3. QUADRO 3 - Sinistrados dos Capelinhos - Freguesia ou concelho de residência Freguesia/concelho Total Freguesia/concelho Total Angústias 743 Praia do Almoxarife 136 Capelo 571 Praia do Norte 115 Castelo Branco 363 Ribeirinha 224 Cedros 686 Salão 174 Conceição 356 Horta 35 Feteira 241 Lajes do Pico 37 Flamengos 232 Madalena 34 Matriz 543 São Roque 77 Pedro Miguel 308 Total Fonte: Carlos Lobão, A Geração do Vulcão, Horta, Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta, BOLETIM INFORMATIVO

29 MAQUINA DO TEMPO A Freguesia da Matriz integrou o Corso da Semana do Mar 2014 com a Máquina do Tempo. Comandada por um fabuloso cientista local, astucioso, aventureiro e que vivia numa constante e incessante busca do passado. O seu maior desejo era viajar através do tempo, em busca das histórias da nossa História que fizeram com que fossemos o que somos hoje. Movia-o um profundo interesse pela descoberta das pessoas, das sensações, dos cheiros, da animação e da cultura que se vivia no princípio do século XX na cidade da Horta. O imenso mar, a ilha como centro estratégico quer nas acessibilidades marítimas, quer nas aéreas, quer nas comunicações, constituíam um mistério por desvendar, para viver e recordar. A Máquina do Tempo foi inventada por ele na cave da sua casa da Matriz, mesmo ao lado dos Correios. Após 5 anos de árduo trabalho e de estudos avançados de Física, o nosso cientista conseguiu construir um aparelho que lhe permitia viajar no tempo e e no dia 3 de agosto realizou a sua primeira viagem e o destino escolhido foi o ano 1893.

30 C ontinua a requalificação do Miradouro do Monte Carneiro A Junta de Freguesia da Matriz instalou, há dias, no Miradouro do Monte Carneiro, uma placa com uma grande fotografia da nossa cidade e com a legenda dos aspectos visíveis a destacar. Trata-se de um projeto realizado em parceria com a CMH, ao abrigo do contrato interadministrativo e que visa sobretudo a continuação da requalificação daquele bonito miradouro. O Miradouro do Monte Carneiro fica localizado no cimo do Monte Carneiro e oferece uma magnifica vista sobre parte importante do interior da ilha do Faial. Num ângulo 360º em redor do monte avistam-se uma miríade de pequenos povoados que se perdem por entre o verde da paisagem. Do alto dos seus 267 metros de altitude pode-se observar todo o burgo da Horta, incluindo a marina e a zona do Porto Pim, o vale de Flamengos e a Ilha do Pico. Uma paisagem de rara beleza que faz as delícias 30 MIRADOURO DO MONTE CARNEIRO de qualquer fotógrafo profissional ou amador. Sobranceiro à cidade da Horta, o Monte Carneiro é um cone vulcânico e um miradouro natural por excelência. A primeira fase da Requalificação do Miradouro do Monte Carneiro aconteceu em junho de 2013 e teve como propósito valorizar, com qualidade e modernidade, o anfiteatro natural que esta zona proporciona, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida da população e para o enriquecimento da oferta turística da freguesia, da cidade e do concelho. O projeto de requalificação daquela zona é da autoria do arquiteto Paulo Oliveira. O Miradouro do Monte Carneiro, juntamente com o Miradouro do Monte da Guia e do Miradouro da Espalamaca constituem a rede de Miradouros da cidade da Horta. É uma imagem bastante apelativa e esclarecedora para todos aqueles que nos visitam. Não deixe de dar uma vista de olhos, pois vale a pena! BOLETIM INFORMATIVO

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