VERSÃO PRELIMINAR CARTA AFRICANA DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

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1 VERSÃO PRELIMINAR CARTA AFRICANA DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA

2 CARTA AFRICANA DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA PREÂMBULO Nós, os Estados-Membros da União Africana (UA); Considerando o Ato Constitutivo da União Africana, adotado em 11 de Julho de 2000 em Lomé, Togo, em particular os Artigos 14 (e) e 15, os quais conferem à Comissão da União Africana a missão de coordenação nos sectores dos Transportes, Comunicação e Turismo; Considerando o Tratado que Estabelece a Comunidade Económica Africana adotado em Abuja, Nigéria, em Junho de 1991, em particular o Artigo 61, que define os passos que os Estados Membros deverão empreender para alcançar o desenvolvimento harmonioso e integrado da rede continental de transportes e comunicações em África; Considerando a Decisão da Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo adotada em Julho de 2001 em Lusaca, Zâmbia, instituindo a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) como o quadro para o desenvolvimento de África; Considerando os desafios decorrentes da globalização económica e a necessidade de África executar, de forma completa e eficaz, o Programa de Acão Almaty de 2003, que reforça o programa das Nações Unidas de cooperação no transporte em trânsito para os países em desenvolvimento encravados; Considerando a Decisão da Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, reunidos em Julho de 2005 em Sirte, Líbia, no sentido de incluir nos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) as metas e os indicadores dos transportes adotados em Abril de 2005 em Adis Abeba, Etiópia, pelos Ministros Africanos responsáveis pelos transportes e infraestruturas, no âmbito do quadro de redução da pobreza; Considerando a Declaração Doc.Assembeia/Au/9(XII) adotada na XIIª Assembleia dos Chefes de Estado e do Governo da União Africana realizada em Adis Abeba, Etiópia, em Fevereiro de 2009 sobre o desenvolvimento da infraestrutura de transporte e energia em África; Considerando a Resolução 64/255 adotada pela Assembleia Geral da ONU em 2 de Março de 2010, proclamando uma Década de Acão para a Segurança Rodoviária bem como o Plano de Acão associado; Considerando a Declaração Doc.Assembleia/AU/Decl.2(XVIII) adotada na XVIII ª Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana realizada em Adis Abeba, Etiópia, em Janeiro de 2012 relativa ao Programa para o Desenvolvimento de Infraestruturas em África (PIDA) e despectivo Plano de Acão Prioritário (PAP) e a Arquitetura Institucional para o Desenvolvimento de Infraestruturas em África (IAIDA); Considerando a Decisão EX.CL/Dec.682(XX) adotada pela Vigésima Sessão Ordinária

3 1 do Conselho Executivo sobre o Relatório da Segunda Sessão Ordinária da Conferência dos Ministros Africanos responsáveis pelos Transportes, endossando a Declaração de Luanda e os Planos de Acão; Considerando a Declaração de Luanda AU/TPT/MIN/Decl.(II) e o Plano de Acão de África para a Década da Segurança Rodoviária adotada pela Segunda Sessão Ordinária da Conferência de Ministros Africanos responsáveis pelos Transportes, em Novembro de 2011; Considerando as convenções internacionais pertinentes em matéria de transportes, especialmente nas áreas de prevenção e segurança, proteção do ambiente bem como facilitação do transporte; Reconhecendo a dimensão multissetorial da segurança rodoviária e a necessidade de uma colaboração mais estreita entre os principais intervenientes (transportes, infraestruturas, educação, polícia, saúde, responsáveis pela aplicação da lei ) para melhorar a segurança rodoviária no Continente; Comprometidos em melhorar a infraestrutura de transportes e os serviços de saúde em África por forma a prevenir os acidentes e fatalidades na estrada; Reconhecendo a necessidade de acelerar o desenvolvimento das infraestruturas e serviços associados em África e de providenciar estradas mais seguras para o desenvolvimento de África; Seriamente preocupados pela altíssima taxa de acidentes rodoviários em África, em que a maior parte das vítimas são peões, ciclistas e motociclistas, geralmente jovens, e o custo dos acidentes rodoviários representa quase 2% do PIB, na realidade um preço muito alto com um impacto socioeconómico significativamente adverso no continente; Nós, os Estados Membros Africanos acordámos as disposições seguintes: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1 Definições Para efeitos desta Carta, as definições seguintes terão o significado que se segue: Assembleia : a Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana; UA significa a União Africana; Carta significa a Carta Africana da Segurança Rodoviária; Comissão significa a Comissão da União Africana;

4 2 Cato Constitutivo significa o Ato Constitutivo da União Africana; Estado-Membro significa Estado Membro da União Africana; Utilizadores não motorizados das estradas refere-se a qualquer transporte que não precise de um motor para gerar energia. Incluídos neste termo estão os peões, ciclistas e o uso de carros de tração animal ou humana. Infraestrutura rodoviária significa as facilidades e equipamentos rodoviários, incluindo a rede de estradas, espaços de estacionamento, locais de paragem, sistema de drenagem, ciclovias, pontes e vias pedonais. Década da Segurança Rodoviária significa o período entre , proclamado Década de Acão para a Segurança Rodoviária pela Assembleia Geral da ONU (Resolução 64/255) e pela 20ª Sessão Ordinária do Conselho Executivo da UA (Dec Ex.CL/Dec.682(XX)) Avaliação do Impacto na Segurança Rodoviária significa o processo de avaliação, relativo à Segurança Rodoviária a ser realizado em todas as fases do traçado, construção e operação da infraestrutura rodoviária. Agência Líder para a Segurança Rodoviária significa a agência nacional responsável pela questão da Segurança Rodoviária com o encargo da coordenação intersetorial. Acidente de viação significa uma colisão ou incidente que tenha ou não resultado em lesões, que ocorre numa estrada pública, envolvendo, pelo menos, um veículo em movimento. Morte por acidente de viação significa uma morte que ocorre no prazo de 30 dias a contar da data do acidente de viação. Utente da Estrada significa uma pessoa que usa qualquer parte do sistema rodoviário na qualidade de utilizador de transportes motorizados ou não motorizados. Inspeção dos Veículos significa o processo técnico de verificar todos os parâmetros técnicos de segurança para garantir a utilização segura dos veículos. Auditorias de Segurança significa os controlos realizados em várias fases de qualquer projeto de estradas destinados a assegurar que o seu traçado e execução estão conformes aos princípios de segurança e a determinar se há necessidade de alterações adicionais no traçado para evitar acidentes. Cinto de segurança: significa um sistema de retenção dos ocupantes, usado para proteger um ocupante de lesão, ejeção ou projeção para a frente em caso de embate ou de desaceleração repentina. Estados Parte significa os Estados Membros que ratificaram ou aderiram a esta Carta.

5 3 UNECA significa a Comissão Económica das Nações Unidas para África. Utilizadores vulneráveis da estrada refere-se aos utentes das estradas mais expostos aos riscos de trânsito, tais como peões, ciclistas, motociclistas e passageiros dos transportes públicos. As crianças, pessoas de idade e deficientes também podem ser incluídos nesta categoria. CAPÍTULO II OBJETIVOS Artigo 2 Objetivos Os principais objetivos da Carta Africana de Segurança Rodoviária são: 1. Funcionar como enquadramento de políticas para o aumento da Segurança Rodoviária em África. 2. Servir de ferramenta e instrumento de sensibilização para melhorar a Segurança Rodoviária no Continente com vista a facilitar a criação de ambiente propício à redução drástica dos acidentes na estrada. Os objetivos específicos são: a) Facilitar a formulação de políticas abrangentes de Segurança Rodoviária, a nível de país; b) Acelerar a execução nacional, regional e continental dos programas de Segurança Rodoviária; c) Contribuir para a coordenação da Segurança Rodoviária no Continente; d) Promover a melhor coordenação dos Parceiros de Desenvolvimento na área da Segurança Rodoviária; e) Reforçar a participação do sector privado, Organizações da Sociedade Civil e das Organizações Não Governamentais em assuntos de Segurança Rodoviária; f) Promover a harmonização da recolha, tratamento e disseminação dos dados sobre Segurança Rodoviária. CAPÍTULO III PRINCÍPIOS Artigo 3 Princípios Os Estados Parte atuarão de acordo com os princípios seguintes, no que toca à execução das disposições desta Carta:

6 4 1. Autossuficiência e sentido de responsabilidade adotando uma visão sólida e própria sobre melhoria da Segurança Rodoviária. 2. Solidariedade e partilha de conhecimento em matéria de Segurança Rodoviária. 3. Subsidiariedade entre os Estados Parte Africanos, Comissão da União Africana e outras instituições regionais e continentais que trabalham para o desenvolvimento e integração do Continente. 4. Parceria de desenvolvimento entre os Intervenientes Africanos, as Agências das Nações Unidas e outras Instituições Internacionais empenhadas num desenvolvimento humano justo em todo o mundo. ÂMBITO, FUNÇÕES E OBRIGAÇÕES DO ESTADO CAPÍTULO IV GESTÃO DA SEGURANÇA RODOVIÁRIA Artigo 4 Criação de Agências Líder para a Segurança Rodoviária 1. Os Estados Parte constituirão Agências Líder para a Segurança Rodoviária legalmente mandatadas e com responsabilidades de coordenação intersetorial a partir de três (3) anos após a assinatura desta Carta. 2. As responsabilidades das Agências Líder incluirão, entre outras, as que se seguem: a) Aconselhar o Governo sobre políticas a seguir em matéria de Segurança Rodoviária em todos os setores; b) Formulação e coordenação da execução de estratégias de segurança rodoviária. Artigo 5 Reforço Institucional da Agência Líder de Segurança Rodoviária Os Estados Parte prestarão apoio institucional à Agência Líder mediante recursos financeiros e humanos, apoio e reconhecimento político para lhes dar o poder de que necessitam para desempenhar as suas funções de coordenação. Artigo 6 Estratégias de Segurança Rodoviária Os Estados Parte irão preparar, através de um processo inclusivo, colaborativo e consultivo, estratégias de segurança rodoviária com prioridades e responsabilidades claras e metas ambiciosas e exequíveis.

7 5 Artigo 7 Sistema de Gestão dos Dados da Segurança Rodoviária 1. Os Estados Parte deverão criar capacidades nas Agências Líder, habilitando-as a criar e a dominar um sistema credível de gestão de dados de segurança rodoviária que compreende a recolha, armazenamento, comparação, análise de dados de qualidade e módulos de transmissão de informação. 2. O sistema de gestão dos dados de segurança rodoviária incluirá bases de dados nacionais de veículos e motoristas, acidentes, lesões e mortes, resultados intermédios como taxas de utilização de cintos de segurança e de capacetes e impactos económicos das lesões relacionadas com a segurança rodoviária. 3. Os dados deverão ser sólidos, fiáveis, harmonizados a nível de continente e disponíveis para fins de planeamento, investigação e desenvolvimento, monitorização e avaliação do progresso realizado. Artigo 8 Colaboração Na Área da Segurança Rodoviária 1. Os Estados Parte promoverão esforços colaborativos ao nível nacional, regional e continental, destinados a aumentar a eficácia das iniciativas, partilha de conhecimento e monitorização e avaliação da Segurança Rodoviária. 2. Os Estados Parte também participarão ativamente em parcerias internacionais para a Segurança Rodoviária. 3. Os Estados Parte deverão criar o ambiente propício para a participação do Setor Privado, Sociedade Civil, Organizações Não Governamentais, Instituições Académicas e de Investigação em atividades de Segurança Rodoviária. 4. Os Estados Parte comemorarão anualmente o Dia Africano da Segurança Rodoviária no terceiro Domingo de Novembro. CAPÍTULO V ESTRADA E MOBILIDADE MAIS SEGURAS Artigo 9 Classificações Funcionais 1. Os Estados Parte classificarão legalmente as estradas de acordo com as funções que servem. Os Traçados das Estradas têm de refletir as normas e padrões de desenho da classificação respetiva e das funções pretendidas. 2. Os Estados Parte assegurarão que as infraestruturas para o Trânsito Não Motorizado estejam incorporadas, como um requisito prioritário no traçado de todas as classes de estradas, sobretudo no contexto das estradas urbanas e rurais.

8 6 Artigo 10 Gestão do Tráfego durante Obras de Construção Os Estados Parte desenvolverão Políticas e Princípios de Gestão da Segurança Rodoviária, que orientarão os consultores e empreiteiros. Artigo 11 Inspeção de Segurança Rodoviária 1. Os Estados Parte assegurarão que as Inspeções de Segurança Rodoviária sejam realizadas como parte de todos os processos de manutenção. 2. As inspeções serão sob a forma de uma Análise de Segurança e compreenderão, no mínimo, todos os ativos rodoviários incluindo, mas não só, estradas, pavimentos, passadeiras, ciclovias, mobiliário rodoviário, semáforos, sinais ou controlos de trânsito, marcação de estradas, barreiras anti colisão, iluminação da via pública 3. A Análise de Segurança também prestará uma atenção especial a áreas que são consideradas pontos negros. Artigo 12 Auditoria de Segurança Rodoviária 1. Os Estados Parte introduzirão legislação e políticas robustas impondo a realização de Auditorias de Segurança Rodoviária em todas as fases da conceção, construção e operação da infraestrutura rodoviária. 2. Os Estados Parte definirão normas formais para a Auditoria de Segurança Rodoviária para, inter alia, endereçar a credibilidade e independência do processo de Auditoria. Artigo 13 Manual de Traçado das Estradas Nacionais 1. Os Estados Parte velarão para que o manual de Traçado de Estradas e Pontes seja desenvolvido, revisto e atualizado para garantir que está adequado à finalidade que se propõe, oferece um traçado seguro e reflete as melhores práticas internacionais. 2. Os traçados das estradas consagrarão o planeamento adequado e incorporação de áreas de repouso nos sistemas de estradas nacionais do país. Artigo 14 Utentes Vulneráveis da Estrada Os Estados Parte assegurarão que as necessidades dos utilizadores vulneráveis da estrada estão devidamente consignadas no planeamento, conceção e fornecimento de infraestruturas rodoviárias.

9 7 Artigo 15 Veículos Mais Seguros 1. Os Estados Parte adotarão e aplicarão padrões mínimos aos veículos no sentido de assegurar a sua aptidão técnica para circulação. 2. Os Estados Parte formularão e aplicarão regulamentação sobre a idade limite de veículos importados. 3. Os Estados Parte velarão pelo reforço e aplicação da inspeção periódica obrigatória de veículos. 4. Os Estados Parte fornecerão incentivos para a aquisição de novos veículos que sejam seguros em termos ambientais e operacionais. Estes incentivos devem também aplicar-se aos veículos de transportes públicos e mercadorias. 5. Os Estados Parte adotarão legislação, regulamentando o transporte de mercadorias perigosas. Artigo 16 Utilizadores de Estradas Mais Seguras 1. Os Estados Parte reforçarão as regras e regulamentos respeitantes à formação de condutores e emissão de cartas de condução. 2. Os Estados Parte introduzirão uma ação de comunicação para educar e sensibilizar a população sobre os principais riscos dos acidentes de viação. 3. Os Estados Parte introduzirão a Segurança Rodoviária nos currículos escolares. 4. Os Estados Parte emitirão e aplicarão legislação sobre segurança rodoviária, em especial no que se refere a controlo de velocidade, controlo de condução sob a influência de álcool e drogas, uso de cinto de segurança, uso de capacetes e aumento da visibilidade e o uso de telemóveis durante a condução. 5. Os Estados Parte formularão e aplicarão legislação em matéria de condução e horas de descanso para motoristas profissionais e afins, e introduzirão mecanismos apropriados para a respetiva monitorização e aplicação. Artigo 17 Cuidados Pós Acidente 1. Os Estados Parte reforçarão os serviços de cuidados pós acidente e pré hospitalares, com vista a prestar cuidados oportunos e adequados aos pacientes feridos em desastres rodoviários no sentido de minimizar os seus efeitos e as deficiências de longo prazo.

10 8 2. Os Estados Parte criarão centros de coordenação dos Serviços de Emergência Médica (SEM) em localizações estratégicas. 3. Os Estados Parte adotarão uma lei sobre seguro automóvel contra terceiros destinada a segurar os SEM e a reabilitação das vítimas de acidentes. 4. Os Estados Parte facilitarão a Formação Profissional (criação de capacidade) no domínio dos serviços de resposta de emergência aos feridos. CAPÍTULO VI FINANCIAMENTO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO Artigo 18 Modalidades de Financiamento 1. Os Estados Parte reconhecerão a implicação socioeconómica dos desastres rodoviários como um princípio orientador na afetação de recursos financeiros para a segurança rodoviária. As despesas com a segurança rodoviária não deverão ser consideradas como um custo, mas sim como um investimento. 2. Os Estados Parte estabelecerão a proporção de recursos financeiros a ser atribuída às intervenções de segurança rodoviária, como parte do desenvolvimento e manutenção da infraestrutura rodoviária. 3. Os Estados Parte identificarão fontes de financiamento sustentáveis, sobretudo internamente, para a Segurança Rodoviária. Artigo 19 Conferência dos Estados Parte 1. É instituída uma Conferência dos Estados Parte, composta dos Ministros responsáveis pela Segurança Rodoviária. A Comissão da União Africana convocará a primeira reunião da Conferência dos Estado Parte, o mais tardar, no prazo de cinco (5) anos após a entrada em vigor desta Carta. 2. As reuniões ordinárias da Conferência dos Estados Parte realizar-se-ão a intervalos regulares, a serem determinados pela Conferência na sua primeira reunião. 3. A Conferência dos Estados Parte desta Carta adotará as suas próprias regras de procedimento e dos órgãos subsidiários que possa vir a constituir, bem como regras financeiras para determinar, em particular, a participação financeira das Partes desta Carta. 4. Os Estados Parte desta Carta, na sua primeira reunião, considerarão quaisquer medidas adicionais necessárias para os auxiliar a cumprir as suas responsabilidades em matéria de segurança rodoviária;

11 9 5. A Conferência dos Estados Parte manterá em contínua análise e avaliação a implementação efetiva desta Carta e, adicionalmente, deverá: a) Promover a harmonização de políticas, estratégias e medidas adequadas destinadas a aumentar a segurança rodoviária em África; b) Considerar e adotar alterações a esta Carta; c) Considerar e realizar qualquer ação adicional que possa ser exigida para a consecução do objetivo desta Carta. Artigo 20 A Nível Nacional 1. Os Estados Parte desenvolverão e implementarão bases de dados nacionais, sustentáveis e exatas, sobre acidentes rodoviários e imporão a respetiva comunicação obrigatória. 2. Os Estados Parte criarão capacidade nacional na área de gestão de dados sobre segurança rodoviária. 3. Os Estados Parte estabelecerão dados de base sobre segurança rodoviária. 4. Os Estados Parte prepararão anualmente relatórios de progresso sobre Segurança Rodoviária. 5. A Agência Líder de Segurança Rodoviária em cada um dos Estados Membros irá coordenar a recolha de dados sobre segurança rodoviária e ser a guardiã dos sistemas de gestão da segurança rodoviária. 6. Os Estados Parte estabelecerão um processo de avaliação destinado a analisar o progresso e tirar lições da execução dos seus programas de Segurança Rodoviária. Artigo 21 A Nível Continental 1. Será criado um Comité de Acompanhamento compreendendo representantes das Comunidades Económicas Regionais, Agência de Planeamento e Coordenação da NEPAD e da Comissão da UA. O Comité, em colaboração com todos os membros das Agências Líder de Segurança Rodoviária, instituirá um mecanismo adequado com vista a: a) Promover e desenvolver a monitorização, avaliação e execução desta Carta; b) Preparar, submeter e publicar, através da Comissão, o relatório a ser apresentado à Conferência de Ministros Africanos responsáveis pelos Transportes; c) Recomendar medidas destinadas a acelerar a execução dos programas de Segurança Rodoviária pelos Estados Membros

12 10 2. O Comité pode, para a execução das suas missões, solicitar o apoio da UNECA e de outras Instituições Internacionais. 3. A Conferência dos Ministros Africanos dos Estados Parte, responsáveis pelos Transportes, adotará o Regulamento Interno deste Comité. CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 22 Resolução de litígios 1. Qualquer litígio ou divergência que possa surgir entre os Estados Parte com relação à interpretação ou aplicação desta Carta será resolvido por mútuo consentimento entre os Estados Parte interessados, designadamente através de negociações, mediação, conciliação, resolução judicial ou outro meio pacífico. 2. No caso de não ser possível resolver o litígio ou divergência por mútuo consentimento, qualquer um dos Estados pode apresentar o litígio ao Tribunal Africano de Justiça e Direitos Humanos. 3. Enquanto o Tribunal não estiver constituído, o litígio ou divergência será submetido à Conferência dos Estados Parte, que irá decidir por consenso ou, no caso de este falhar, por uma maioria de dois terços (2/3) dos Estados Parte presentes e votantes. Artigo 23 Popularização da Carta Os Estados Parte tomarão todas as medidas adequadas para assegurar a mais vasta disseminação possível desta Carta, de acordo com as disposições e procedimentos relevantes das suas respetivas constituições. Artigo 24 Cláusula de Salvaguarda 1. Nenhuma disposição desta Carta será interpretada como medidas que violam os princípios e valores contidos noutros instrumentos relevantes para a promoção do desenvolvimento da Segurança Rodoviária em África. 2. Nenhuma das disposições desta Carta será interpretada como um impedimento a que uma Parte tome tal medida, compatível com as disposições da Carta das Nações Unidas ou com qualquer outro instrumento internacional e limitada às exigências da situação, que considere necessária para a sua segurança externa ou interna. Artigo 25 Assinatura

13 11 Esta Carta estará aberta para assinatura dos Estados Membros da União Africana em e em Adis Abeba, Etiópia, durante um período de seis meses a contar de. de Janeiro de Artigo 26 Ratificação, Aceitação e Aprovação 1. Esta Carta ficará sujeita à ratificação, aceitação ou aprovação dos Estados Membros, em consonância com os procedimentos constitucionais próprios. Os instrumentos de ratificação, aceitação ou aprovação ficarão entregues ao Depositário. 2. As Partes ficam vinculadas a todas as obrigações desta Carta. Artigo 27 Entrada em vigor 1. Esta Carta entrará em vigor trinta (30) dias após a data do depósito de quinze (15) instrumentos de ratificação pelos Estados Membros. 2. Para cada Estado Membro, que ratifique ou adira a esta Carta depois da data do depósito dos quinze instrumentos de ratificação, a Carta entrará em vigor no trigésimo (30º) dia após a data do depósito, por esse Estado, do seu instrumento de adesão ou de ratificação. Artigo 28 Adesão Esta Carta estará aberta para adesão dos Estados-Membros da União Africana a partir da data que se segue ao dia em que a Carta ficar fechada para ratificação. O instrumento de adesão será depositado com o Depositário. Artigo 29 Reservas Não serão feitas reservas jurídicas relativamente a qualquer uma das disposições desta Carta, salvo conforme indicado no Artigo 21(2). Artigo 30 Depositário Esta Carta será depositada com o Presidente da Comissão da União Africana que enviará ao Governo de cada estado signatário uma cópia completa certificada da Carta com a notificação das datas de depósito dos instrumentos de ratificação ou adesão.

14 12 Artigo 31 Registo O Presidente da Comissão da União Africana, após a entrada em vigor desta Carta, registará esta Carta com o Secretário-geral das Nações Unidas, de acordo com o Artigo 102 da Carta das Nações Unidas. Artigo 32 Renúncia 1. Decorridos três anos a partir da data em que esta Carta tenha entrado em vigor, uma Estado Parte pode, a qualquer momento, renunciar à Carta, mediante notificação escrita ao Depositário. 2. A renúncia produzirá efeitos um ano após a receção de notificação pelo Depositário, ou qualquer outra data posterior que tenha sido especificada na notificação. 3. A renúncia não isentará o Estado Parte, que pretende retirar-se, de cumprir quaisquer obrigações que possa ter incorrido ao abrigo desta Carta. Artigo 33 Alterações e Revisão 1. Qualquer Estado Parte pode propor alterações ou a revisão desta Carta. Tais alterações serão adotadas numa reunião da Conferência dos Estados Parte. O texto de qualquer alteração proposta a esta Carta será comunicado aos Estados Parte pelo Depositário, com uma antecedência mínima de seis meses antes da reunião em que é proposto para adoção. 2. A título informativo, o depositário comunicará também as alterações propostas aos Signatários desta Carta. 3. Os Estados Parte farão todos os esforços para alcançar acordo por consenso em relação a qualquer proposta de alteração a esta Carta. Uma vez esgotados todos os esforços de consenso e não tendo sido alcançado acordo, a alteração será, como um último recurso, adotada por uma maioria de dois terços dos Estados Parte presentes e votantes na reunião. Será em seguida submetida pelo Depositário a todos os Estados Parte para ratificação ou adesão. Artigo 34 Textos Autênticos Esta Carta está redigida em quatro (4) textos originais, nas línguas Árabe, Inglês, Francês e Português, fazendo igualmente fé todos os quatro (4) textos EM FÉ DO QUE o abaixo-assinado, estando devidamente autorizado para o efeito, assinou esta Carta.

15 13 ADOTADA PELA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA DA UNIÃO, REALIZADA EM..,,..,..

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